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JUN 1997 NBR 13878


Napropamide - Análise por
cromatografia gasosa por
ABNT-Associação
Brasileira de
padronização interna
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 10:103.02-041:1996


CB-10 - Comitê Brasileiro de Química, Petroquímica e Farmácia
CE-10:103.02 - Comissão de Estudo de Defensivos Agrícolas
NBR 13878 - Napropamide - Analysis by gas chromatography with internal
standard
Copyright © 1997,
ABNT–Associação Brasileira Descriptors: Agrochemicals. Agricultural defensive
de Normas Técnicas Válida a partir de 30.07.1997
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Palavras-chave: Agrotóxico. Defensivo agrícola 3 páginas

Prefácio usarem as edições mais recentes das normas citadas a


seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é em um dado momento.
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi-
leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês NBR 8510:1997 - Agrotóxicos e afins - Características
Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização físicas
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo
NBR 10436:1988 - Defensivos agrícolas - Termino-
(CE), formadas por representantes dos setores envol-
logia
vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e
neutros (universidades, laboratórios e outros). NBR 13073:1994 - Limpeza da vidraria para uso em
ensaios de produtos agrotóxicos - Procedimento
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os NBR 13075:1994 - Segurança na manipulação de
associados da ABNT e demais interessados. produtos agrotóxicos em laboratório - Procedimento

1 Objetivo 3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplica-se a seguinte defi-
1.1 Esta Norma especifica um método de determinação
nição.
de teor de napropamide, através de análise por croma-
tografia em fase gasosa por padronização interna. 3.1 napropamide: nome utilizado para designar
N,N-dietil-2-(1-naftaleniloxi)-propionamida, conforme a
1.2 Esta Norma se aplica ao produto técnico e suas formu- NBR 10436.
lações simples, devendo obedecer aos ensaios físicos
da NBR 8510. 4 Requisitos

2 Referências normativas 4.1 Classe: herbicida.

4.2 Fórmula molecular: C17H21NO2.


As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para 4.3 Massa molecular: 271,4.
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
momento desta publicação. Como toda norma está sujeita 4.4 Aspecto: sólido cristalino.
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
com base nesta que verifiquem a conveniência de se 4.5 Ponto de fusão: 75,0°C.
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2 NBR 13878:1997

5 Método de ensaio 5.4.3 Preparo da solução de amostra

5.1 Reagentes Pesar em duplicata, quantidade suficiente de material


para que contenha 100 mg de ingrediente ativo, em frasco
Os reagentes necessários ao ensaio são os seguintes: de 30 mL. Adicionar com pipeta volumétrica 20 mL de
padrão interno. Levar ao ultra-som por 5 min até completa
a) diclorometano p.a.; homogeneização/dispersão. Filtrar em filtro de 0,5 µm.

b) dibutilftalato com concentração conhecida; NOTAS

c) padrão analítico de napropamide com pureza co- 1 Usar a mesma pipeta para adicionar a solução-estoque de
nhecida. padrão interno, tanto na solução do padrão analítico quanto na
solução da amostra.
5.2 Aparelhagem
2 Toda vez que preparar nova solução-estoque do padrão
A aparelhagem necessária ao ensaio é a seguinte interno, preparar novas soluções do padrão analítico.

a) cromatógrafo gasoso equipado com detector de 5.4.4 Parâmetros de operação do cromatógrafo


ionização de chama (FID);
5.4.4.1 Temperatura:
b) integrador/registrador;
a) forno: 220°C;
c) microsseringa de 10 µL;
b) injetor: 250°C;
d) coluna de vidro com 1,2 m de comprimento, 2 mm
de diâmetro interno, empacotada com 3% de
c) detector: 280°C.
50:50 metilfenilsilicone em suporte de terra dia-
tomácea 80/100 mesh WHP;
5.4.4.2 Fluxo de gases:

e) banho ultra-sônico;
a) hidrogênio (FID): 40 mL/min;
f) balança analítica;
b) ar sintético (FID): 300 mL/min;
g) sistema de filtração de 0,5 µm;
c) nitrogênio (gás de arraste): 30 mL/min.
h) pipeta volumétrica de 20 mL;
5.4.4.3 Volume de injeção: 1,0 µL.
i) frasco de vidro de 30 mL.
5.4.5 Obtenção do cromatograma
5.3 Preparação da amostra
Injetar no cromatógrafo 1,0 µL da solução do padrão em
5.3.1 Na manipulação do padrão analítico, do produto duplicata, até que o fator de calibração FC (ver 5.5.1.2)
técnico e das formulações, devem ser tomados os cui- varie no máximo 1%, em três injeções consecutivas.
dados prescritos na NBR 13075. Posteriormente, injetar 1,0 µL de cada solução da amostra
preparada, seguindo o mesmo critério usado para as in-
5.3.2 Toda vidraria utilizada deve ser previamente limpa jeções das soluções do padrão.
conforme a NBR 13073.
5.4.6 Identificação
5.4 Procedimento
A identificação da napropamide e dibutilftalato é feita
5.4.1 Preparo de solução-estoque de padrão interno pela comparação dos tempos de retenção do padrão
analítico e da amostra, nas mesmas condições (ver ta-
Preparar uma solução contendo 6,0 mg/mL de dibu- bela 1).
tilftalato em diclorometano.
Tabela 1 - Tempos de retenção
5.4.2 Preparo da solução do padrão analítico de
napropamide Produto Tempo de retenção
min
Pesar em duplicata (100 ± 10) mg do padrão analítico de Dibutilftalato 2,00
napropamide em frasco de 30 mL. Adicionar com pipeta
volumétrica 20 mL de padrão interno. Levar ao ultra-som
Napropamide 4,00
por 5 min até completa homogeneização.
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5.5 Expressão dos resultados Pp é o fator de pureza em massa do padrão analítico


(concentração do padrão analítico/100);
5.5.1 Cálculos
Apa é a área do pico do princípio ativo na solução do
5.5.1.1 Determinação da área dos picos padrão, em centímetros quadrados.

Traçar a linha de base dos picos de ingrediente ativo e 5.5.1.3 Determinação da concentração da amostra
padrão interno, e medir a altura e largura dos picos na
metade da altura. Calcular a concentração de napropamide na amostra de
acordo com a seguinte equação:
Calcular a área de cada pico de acordo com a seguinte
equação: A’ pa x FC
C =
A’ pi x Ma
A=hxl

onde: onde:

A é a área do pico, em centímetros quadrados; C é a concentração do princípio ativo na amostra,


em porcentagem massa por massa;
h é a altura do pico, em centímetros;
A’ pa é a área do pico de princípio ativo na solução
l é a largura do pico na metade da altura, em cen- da amostra, em centímetros quadrados;
tímetros.
FC é o fator de calibração do padrão;
5.5.1.2 Determinação do fator de calibração da solução
padrão A’ pi é a área do pico do padrão interno na solução
de amostra, em centímetros quadrados;
Calcular o fator de acordo com a seguinte equação:
Ma é a massa da amostra, em miligramas.
Api x Mp x Pp
FC = NOTA - Para formulações expressas em massa por volume,
Apa
multiplicar o valor da concentração obtido pela densidade da
amostra corrigida para 20°C.
onde:
5.5.2 Precisão
FC é o fator de calibração do padrão;
5.5.2.1 Repetitividade
Api é a área do pico do padrão interno na solução do
padrão, em centímetros quadrados; As relações das áreas do princípio ativo e do padrão in-
terno obtidos para o padrão e para a amostra não devem
Mp é a massa de padrão analítico, em miligramas; diferir de no máximo 1%.

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