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Autores:
-Daniela Pascoal;
-Djeniffer Santos.
Data: 18/11/2022
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Resumo
No presente trabalho 4, o objetivo é determinar a quantidade de 1-propanol na
amostra de whisky por cromatografia gasosa (GC).
Para tal aplicou-se o método do padrão interno. Onde uma quantidade de uma
substância, padrão interno, é cuidadosamente medida e adicionada a cada solução
padrão e à amostra. Neste experimento tivemos 5 soluções padrão, todos contendo a
mesma quantidade da solução padrão interna – 1-Butanol – um solvente que contem
etanol e água, e diferendo apenas na concentração do nosso composto alvo – 1-
propanol.
Utilizamos a cromatografia gasosa por ser a técnica de separação de substâncias
voláteis, pois numa primeira fase (a da injeção) envolve a vaporização da amostra.
Dando continuidade ao trabalho, após injeção da solução de 1-propanol e de 1-
butanol, as soluções padrão e por fim a amostra de acordo com o tempo de retenção
de cada composto pertinente ao resultado final, lemos as áreas dos respetivos picos.
Devido a utilização do método do padrão interno os resultados principais são obtidos
por meio da curva de calibração, a qual dá-se a partir: da razão entre as áreas do
composto em estudo e a solução usada como padrão interno, ou seja, o 1-propanol e
1-butanol em função da razão entre as concentrações dos mesmos. Nesses termos
calculamos a concentração do propanol em mol por litros de solução.
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Índice
Resumo ..............................................................................................................................2
1.Introdução ......................................................................................................................4
2.Procedimento experimental ..........................................................................................5
2.1. Reagentes…………………….…………………...………………………………………………………………5
2.2. Equipamento Utilizado…….…………………………………………………………..……………..….…5
3.Resultados e discussão ..................................................................................................7
4.Conclusão .......................................................................................................................9
5.Bibliografia .......................................................................................................... ….……10
Índice de elementos
Fig.1 Aparelho GC .............................................................................................................5
Fig.2 Ilustração da separação de componentes ...............................................................6
Fig.3 Esquema de um sistema GC .....................................................................................6
Tabela.1 Apresentação de Tr para as 2 primeiras injeções ..............................................7
Tabela.2 Análise das soluções padrão contendo propanol e butanol ................... ….……7
Tabela.3 Análise da amostra ................................................................................... ….……7
Gráfico.1 Área em função da concentração .......................................................... ….……10
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Introdução
A cromatografia gasosa é uma técnica de análise que consiste na separação de
substâncias de uma mistura por vaporização de tais compostos sem provocar sua
decomposição. Dado a este aspeto as misturas a serem analisadas com fim na sua
separação são soluções voláteis e por ser um método gasoso ponto de ebulição é um
aspeto pertinente.
Deste processo participam duas fases, uma fase móvel e outra estacionária. A fase
móvel é gasosa, é o responsável por transportar as soluções introduzidas, através da
coluna onde encontra-se a fase estacionária. Por este motivo é inerte e denominado
de gás de arraste. Na coluna a interação pertinente será entre a mistura e a fase
estacionária, ali a mistura é decomposta. A fase estacionária provoca a separação dos
seus componentes. Sendo que cada componente porta suas características específicas,
elas reagem de forma diferente, este tempo de reação gera o que é denominada de
tempo de retenção onde é possível identificar e distinguir cada tipo de componente.
Com isso efetuamos a análise qualitativa da mistura.
Para quantificar o componente 1-propanol na solução de whisky, recorremos ao uso
do método do padrão interno na análise quantitativa, por ser o mais aplicável á estes
casos. Para a leitura de aspetos importantes, auxílios a aquisição de tal resultado,
contamos com um sistema que envolve componentes como: reservatório de gás de
arraste, injetor por onde os líquidos são vaporizados e introduzidos no aparelho, a
coluna o local de separação pela fase estacionária, detetor que enuncia a presença dos
compostos e computador/registador de dados onde apresenta o cromatograma. Desse
modo através das áreas dos picos de 1-propanol e 1-butanol determina-se parâmetros,
obtém-se a curva de calibração almejando o resultado requerido.
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Procedimento experimental
Recorremos a certos meios essências para a concretização do trabalho,
nomeadamente:
Reagentes:
▪ Solução padrão interno 1-butanol;
▪ Solução de 1-propanol;
▪ Amostra de whisky (contendo já uma concentração conhecida da solução
padrão interno (5x10-3 M));
▪ 5 Soluções padrão com as seguintes concentrações:
Padrão 1-Propanol (M) 1-Butanol (M)
1 1x10-3 5x10-3
2 2x10-3 5x10-3
3 3x10-3 5x10-3
4 4x10-3 5x10-3
5 5x10-3 5x10-3
Estas soluções têm por solvente: etanol e água. Todas as soluções preparadas tiveram
por base 40% de etanol e 60% de água (meio de dissolução).
Equipamento:
Trata-se de um Cromatógrafo gasoso Shimadzu equipado com detetor FID (Flame-
Ionization Detector) e coluna cromatográfica Optima Biodiesel F (30 m x 0.25 mm x
0.23 m de filme) a operar nas seguintes condições:
-Gás de arraste: Hélio a um caudal de 1 ml/min;
-Gases de queima: Hidrogénio e ar;
-Temperatura do injetor: 240 °C;
-Temperatura do detetor: 250 °C;
-Temperatura do forno: 𝑇 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 =70 °C (2 minutos), rampa de 10 °C/min até aos 110 °C
(1 minuto), tempo total de análise de 7 minutos.
Fig.1- Aparelho GC
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O procedimento ocorre da seguinte forma: inicia-se com a introdução dos frascos das
soluções necessárias no cromatógrafo, com o auxílio de uma seringa de 1 microlitro as
soluções são injetadas no sistema por um orifício denominado de injetor que tem por
função evaporar os analitos passando-os para fase gasosa e esta por sua vez é
transportada pelo gás de arraste (neste caso o hélio- fase móvel) em direção a coluna
cromatográfica que contém a fase estacionária - camada microscópica de líquido ou
polímero sobre um suporte sólido- e onde dá-se a decomposição das soluções/isola o
produto da reação. Logo ao saírem da coluna entram em contato com o detetor. O
detetor é responsável pela identificação dos sinais eletrónicos produzidos pelo sistema
de GC, é um software específico, utilizado para transformar estes sinais em picos
cromatográficos e consequentemente apresenta o tempo de saída (retenção) de cada
componente.
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Apresentação dos resultados e discussão
1.Resultados experimentais – injeção de 1-propanol e solução padrão 1-butanol
Identificação Tempo de
retenção(min)
1-propanol 2,753
1-butanol 4,232
Tabela 1- apresentação de Tr para as 2 primeiras injeções
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Tendo os parâmetros, calculamos concentração de propanol na amostra:
Cp = 5.445x10-3 mol/L
De acordo com a linha tendência exposta no gráfico abaixo, o valor para o P4 não
corresponde um valor confiável ou preciso uma vez que não segue a linha o que nos
faz pensar em algum erro no momento da análise, algum tipo de interferência, até na
visualização dos resultados é evidente a rutura na tendência ascendente.
Ap/Ab=f(Cp/Cb)
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
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Conclusão
A técnica de cromatografia gasosa (GC) mostrou ser eficiente no que tange a
separação dos componentes, pois apresentou cromatogramas claros e de rápida
análise. Velocidade, boas leituras e excelentes separações figuram como vantagens do
uso desta técnica para não só a separação como purificação de substâncias.
Constatamos que a técnica tem características indispensáveis para a boa desenvoltura
das separações: as amostras devem ser suficientemente voláteis e termicamente
estáveis. Dado que as soluções têm de estar no estado gasoso para que seja possível
que o gás de arraste transporte-o através da coluna e para que ali seja possível a
interação com a fase estacionária e resultar na separação. E para tal é submetida a
altas temperaturas (devido necessidade de fixá-la na coluna) e quando exposta a tais
sua estabilidade térmica deve impedir sua decomposição. O gás de arraste-fase móvel
por sua vez é indispensável ser um componente inerte pois não pode alterar em nada
a solução em estudo, ou seja, não deve reagir nem com esta, nem com a superfície do
instrumento ou a fase estacionária, por ser somente um “meio de transporte”. E tais
especificidades figuram como limitações em comparação com outros tipos de
cromatografia.
Com base na técnica e no método do padrão interno alcançamos o objetivo do
trabalho: a quantificação do propanol na amostra de whisky. O valor foi obtido com
base em análises de soluções padronizadas e curva de calibração. E dentro das
condições por hora apresentadas ter uma concentração de 5.445x10-3 mol/L para o
propanol é aceitável.
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Referências bibliográficas
[1] RIBEIRO, António, C5 Cromatografia em Fase Gasosa, IPB,2022;
[2] ABQ Rio Grande do Sul, “A Cromatografia Gasosa e suas aplicações”, A
Cromatografia Gasosa e suas aplicações – ABQ – Rio Grande do Sul (abqrs.com.br),
19/05/2022;
[3] Autores desconhecidos, “Cromatografia gasosa: como funciona, tipos, peças,
usos”, Cromatografia gasosa: como funciona, tipos, peças, usos - Maestrovirtuale.com,
2022;
[4] Autor desconhecido, “CROMATOGRAFÍA DE GASES”, Bioquímica:
CROMATOGRAFÍA DE GASES (bioquimicauca.blogspot.com), 29/09/2016.
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