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Livro Eletrônico

Aula 02

Arquitetura para Concursos - Curso Regular 2018

Moema Machado
1 – Introdução – NBR 9050:2015 – parte 3 .........................................................................3
2 – Mobiliário Urbano .......................................................................................................3
2.1 - Condições Gerais ...................................................................................................................... 3
2.2 - Condições Específicas .............................................................................................................. 4
2.3 - Telefones Públicos .................................................................................................................... 4
2.4 - Cabinas Telefônicas ................................................................................................................. 5
2.5 - Bebedouros .............................................................................................................................. 6
2.6 - Lixeiras e Contentores para Reciclados ....................................................................................6
2.7 - Cabinas de Sanitários Públicos .................................................................................................7
2.8 - Ornamentação da Paisagem de Ambien10ta51ç1ã6o1Urbana -Vegetação ........................................7
2.9 - Assentos Públicos ..................................................................................................................... 8
3 – Mobiliário ....................................................................................................................8
3.1 - Balcão, bilheterias e balcões de informação ............................................................................9
3.2 - Mesas ou superfícies de trabalho .......................................................................................... 12
3.3 - Equipamentos de controle de acesso e máquinas de autoatendimento ...............................14
4 – Equipamentos Urbanos.............................................................................................. 16
4.1 - Geral 16
4.2 - Bens Tombados ...................................................................................................................... 16
4.3 - Cinemas, Teatros, Auditórios e Similares .............................................................................. 16
4.4 - Pateia, Palco e Bastidores - Circulação.................................................................................. 27
4.5 - Sistemas Auxiliares de Comunicação..................................................................................... 27
4.6 - Camarins ................................................................................................................................ 28
4.7 - Locais de Exposição................................................................................................................ 28
4.8 - Restaurantes, Refeitórios, Bares e Similares ..........................................................................28
4.9 - Locais de Hospedagem .......................................................................................................... 29
4.10 - Serviços de Saúde ................................................................................................................ 30
4.11 - Locais de Esporte, Lazer e Turismo ...................................................................................... 31
4.12 - Piscinas 31
4.13 - Parques, Praças e Locais Turísticos ..................................................................................... 34
4.14 - Praias 35
4.15 - Escolas 36

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4.16 - Bibliotecas e Centros de Leitura .......................................................................................... 37
4.17 - Locais de Comércio .............................................................................................................. 38
4.18 - Estabelecimento Bancário ................................................................................................... 38
4.19 - Atendimento ao Público ...................................................................................................... 38
4.20 - Delegacias e Penitenciárias ................................................................................................. 39
5 – NBR 9050:2015 – Anexo A .......................................................................................... 39
6. Resolução de Questões................................................................................................ 41
6 – Lista de Questões ..................................................................................................... 103
7 – Gabarito .................................................................................................................. 120
8 – Decreto nº 9.296 de 1º de março de 2018 ................................................................ 121
9 - Bibliografia ............................................................................................................... 125

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1 – INTRODUÇÃO – NBR 9050:2015 – PARTE 3
Olá! Que bom estarmos aqui de volta!
Nesta aula terminaremos de estudar a NBR 9050:2015 e, ao final, faremos mais exercícios!
Sei que a Norma é muito grande e que essas três primeiras aulas estão imensas. Sugiro que estude
3 matérias por dia e faça um ciclo de revisão de 24 horas depois, 7 dias e 30 dias. Não faça como eu
fiz no começo de querer acabar cada aula inteira antes de começar outra matéria. Fica cansativo,
não rende e é desestimulante, além de contraproducente. A ideia é “descansar carregando pedra”,
ou seja, você descansa o cérebro de determinado assunto, estudando outro.
Preparados (as)?
Vamos lá!

Qualquer dúvida, fale comigo pelo Fórum ou por e-mail:


moema@moemamachado.com.br

Nessa parte de mobiliário urbano, mobiliário e equipamentos urbanos, os tópicos que mais caem
são sobre piscinas, cinemas, teatros, auditórios e similares. Mas, temos que estudar tudo! Falta
pouco agora!

2 – MOBILIÁRIO URBANO
conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos ou adicionados aos
elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado não
provoque alterações substanciais nesses elementos, como semáforos, postes de sinalização e similares,
terminais e pontos de acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises,
bancos, quiosques e quaisquer outros de natureza análoga. (ABNT, 2015)

2.1 - CONDIÇÕES GERAIS

Recomenda-se que todo o mobiliário urbano atenda aos princípios do desenho universal.
Quando da impossibilidade de o mobiliário ser instalado fora da rota acessível, ele deve ser
projetado com diferença mínima de LRV de 30 pontos, e ser detectável com bengala longa ou ter
sinalização tátil e visual de alerta.

Para ser considerado acessível, o mobiliário urbano deve:

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a) proporcionar ao usuário segurança e autonomia de uso;
b) assegurar dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance, manipulação e
uso, postura e mobilidade do usuário, conforme Seção 4;
c) ser projetado de modo a não se constituir em obstáculo suspenso;
d) ser projetado de modo a não possuir cantos vivos, arestas ou quaisquer outras
saliências cortantes ou perfurantes;
e) estar localizado junto a uma rota acessível;
f) estar localizado fora da faixa livre para circulação de pedestre;
g) ser sinalizado conforme 5.4.6.3.

2.2 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

2.2.1 - Pontos de embarque e desembarque de transporte público

• Nenhum de seus elementos pode interferir na faixa livre de circulação de pedestres.


• Quando houver assento fixo e/ou apoio isquiáticos, deve ser garantido um espaço para P.C.R.
• As informações sobre as linhas disponibilizadas no ponto de ônibus devem atender aos
parâmetros das Seções 4 e 5 da Norma. (parâmetros antropométricos e informação e
sinalização)
Isquiático – adjetivo relativo ou pertencente ao ísquio ou quadril.

2.2.2 Semáforo de pedestre

• Os dispositivos de acionamento manual para travessia de pedestres devem situar-se


entre 0,80 m e 1,20 m de altura do piso acabado.
• O tempo de travessia de pedestres deve estar adequado à marcha de pessoas com
mobilidade reduzida de 0,4 m/s.
• Devem ser equipados com mecanismos e dispositivos sincronizados que contenham
sinais visuais e sonoros. (Conforme item 5.2 da Norma que diz respeito à sinalização)

2.3 - TELEFONES PÚBLICOS


Pelo menos um telefone de cada conjunto deve ser acessível.
O telefone acessível deve atender à ABNT NBR 15250.

8.3.2 Em edificações de grande porte e equipamentos urbanos, como centros comerciais,


aeroportos, rodoviárias, estádios, centros de convenções, entre outros, deve ser instalado
pelo menos um telefone, que transmita mensagens de texto (TDD) ou tecnologia similar,
instalado a uma altura entre 0,75 m e 0,80 m do piso acabado e serem sinalizados.

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Conforme já chamei atenção antes, é importante fazer “links” com o que já estudamos
anteriormente. Vão livre de 80 cm, sentido da abertura da porta para fora, altura livre inferior de
73 cm e piso nivelado não são novidades para nós!

2.4 - CABINAS TELEFÔNICAS

8.4.1 Em locais com cabinas telefônicas, deve haver no mínimo uma que permita o uso
por todas as pessoas, inclusive as P.C.R.
8.4.2 A cabina telefônica acessível deve atender ao seguinte:
a) deve ser garantido um M.R., posicionado para a aproximação frontal ao telefone. O
telefone deve ser instalado suspenso, na parede oposta à entrada, conforme Figura 132;
b) a entrada deve estar localizada no lado de menor dimensão em relação ao M.R e deve
possuir um vão livre de no mínimo 0,80 m. Quando houver porta de eixo vertical, seu
sentido de abertura deve ser para fora;
c) o piso da cabina deve estar em nível com o piso externo ou, se houver desnível, deve
atender ao descrito em 6.3.4;
d) quando existir superfície para apoio de objetos, esta deve ser instalada a uma altura
entre 0,75 m e 0,85 m, com altura livre inferior de no mínimo 0,73 m do piso e com
profundidade mínima de 0,30 m;
e) a cabina deve possuir internamente no mínimo uma fonte de luz;
f) o espaço em frente à cabina deve permitir rotação de 180° da cadeira de rodas.

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2.5 - BEBEDOUROS

8.5.1 Bebedouros de bica


8.5.1.1 A bica deve ser do tipo de jato inclinado, estar localizada no lado frontal do
bebedouro, permitir a utilização por meio de copos e ser de fácil higienização.
8.5.1.2 Deve-se instalar bebedouros com no mínimo duas alturas diferentes de bica,
sendo uma de 0,90 m e outra entre 1,00 m e 1,10 m em relação ao piso acabado.
8.5.1.3 O bebedouro de altura de bica de 0,90 m deve ter altura livre inferior de no mínimo
0,73 m do piso acabado, e deve ser garantido um M.R. para a aproximação frontal.
8.5.2 Bebedouros de garrafão e outros modelos
O acionamento de bebedouros do tipo garrafão, filtros com célula fotoelétrica ou outros
modelos, assim como a posição de manuseio dos copos, devem situar-se entre 0,80 m e
1,20 m de altura do piso acabado, e localizados de modo a permitir aproximação lateral
da P.C.R.

8.5.2 Bebedouros de garrafão e outros modelos


O acionamento de bebedouros do tipo garrafão, filtros com célula fotoelétrica ou outros
modelos, assim como a posição de manuseio dos copos, devem situar-se entre 0,80 m e
1,20 m de altura do piso acabado, e localizados de modo a permitir aproximação lateral
da P.C.R.

2.6 - LIXEIRAS E CONTENTORES PARA RECICLADOS

8.6.1 Quando instalados em áreas públicas, devem ser localizados fora das faixas livres
de circulação.

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8.6.2 Deve ser garantido espaço para aproximação de P.C.R. e altura que permita o
alcance manual do maior número de pessoas, conforme Seção 4.

2.7 - CABINAS DE SANITÁRIOS PÚBLICOS

As cabinas de sanitários públicos acessíveis devem atender à Seção 7.

2.8 - ORNAMENTAÇÃO DA PAISAGEM DE AMBIENTAÇÃO URBANA -VEGETAÇÃO

8.8.1 O plantio e manejo da vegetação devem garantir que os elementos (ramos, raízes,
plantas entouceiradas, galhos de arbustos e de árvores) e suas proteções (muretas,
grades ou desníveis) não interfiram nas rotas acessíveis e áreas de circulação de
pedestres.
8.8.2 Nas áreas adjacentes às rotas acessíveis e áreas de circulação de pedestres, a
vegetação não pode apresentar as seguintes características:
a) espinhos ou outras características que possam causar ferimentos;
b) raízes que prejudiquem o pavimento;
c) princípios tóxicos perigosos.
8.8.3 Quando as áreas drenantes de árvores estiverem invadindo as faixas livres do
passeio, devem ser instaladas grelhas de proteção, niveladas em relação ao piso
adjacente.
8.8.4 As dimensões e os espaços entre os vãos das grelhas de proteção não podem
exceder 15 mm de largura e devem garantir as especificações mínimas de 6.3.5.

Esse item foi um dos estudos de casos da


prova do TRF 2ª Região aplicada em 2017!
Além do que está escrito na Norma, pediram
que citássemos 2 espécies recomendadas para
plantio em calçadas, como Ipê, Flamboyant...
Vamos estudar melhor esse assunto na aula de
paisagismo.

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2.9 - ASSENTOS PÚBLICOS

8.9.1 Os assentos devem apresentar:


a) altura entre 0,40 m e 0,45 m, medida na parte mais alta e frontal do assento;
b) largura do módulo individual entre 0,45 m e 0,50 m;
c) profundidade entre 0,40 m e 0,45 m, medida entre a parte frontal do assento e a
projeção vertical do ponto mais frontal do encosto;
d) ângulo do encosto em relação ao assento entre 100° a 110°.
8.9.2 Os assentos devem estar implantados sobre uma superfície nivelada com o piso
adjacente.
8.9.3 Deve ser garantido um M.R. ao lado dos assentos fixos, sem interferir com a faixa
livre de circulação, conforme Figura 133.

3 – MOBILIÁRIO
Qual é o nome da nossa Norma? Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos.
Sim! Tudo que é relativo à mobília, é importante para a acessibilidade.
Recomenda-se que todo o mobiliário atenda aos princípios do desenho universal.
Quando instalado em rota acessível, deve ser projetado com diferença mínima de LRV de 30 pontos,
e ser detectável com bengala longa ou ter sinalização tátil e visual de alerta.

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3.1 - BALCÃO, BILHETERIAS E BALCÕES DE INFORMAÇÃO

9.2 Balcão, bilheterias e balcões de informação


9.2.1 Balcão de atendimento e de caixa bancário
9.2.1.1 Balcões de atendimento acessíveis devem ser facilmente identificados e
localizados em rotas acessíveis.
9.2.1.2 Balcões de atendimento acessíveis devem garantir um M.R. posicionado para a
aproximação frontal. Devem garantir ainda circulação adjacente que permita giro de 180°
à P.C.R.
9.2.1.3 O projeto de iluminação deve assegurar que a face do atendente seja
uniformemente iluminada.
9.2.1.4 Balcões de atendimento acessíveis devem possuir superfície com largura mínima
de 0,90 m e altura entre 0,75 m a 0,85 m do piso acabado, assegurando-se largura livre
mínima sob a superfície de 0,80 m.
9.2.1.5 Devem ser asseguradas altura livre sob o tampo de no mínimo 0,73 m e
profundidade livre mínima de 0,30 m, de modo que a P.C.R. tenha a possibilidade de
avançar sob o balcão.
9.2.1.6 Quando houver um conjunto com número superior a seis postos de atendimento,
deve ser previsto um posto acessível para atendente em cadeira de rodas (P.C.R.), que
apresente áreas para
aproximação frontal e circulação adjacente, que permita giro de 180°.
9.2.1.7 Em balcões de atendimento e de caixa bancário localizados em ambientes
ruidosos, em locais de grande fluxo de pessoas (rodoviárias, aeroportos) ou nos casos de
separação do atendente com o usuário por uma divisória de segurança, deve ser previsto
sistema de amplificação de voz.

Nota: Para facilitar a leitura labial e gestual, deve-se iluminar de forma correta o atendente.
Achei um pouco complicadinho entender todas essas medidas acima e consegui algumas imagens
no site do Instituto Federal Catarinense bastante elucidativas:

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Os balcões de atendimento devem ser identificados e localizados em rotas acessíveis, devem
permitir a aproximação frontal e circulação adjacente que permita giro de 180º.

Devem possuir superfície com largura mínima de 0,90 e altura entre 0,75 m a 0,85 m do piso
acabado.

Sob o balcão, deve ter altura mínima de 0,73 m, com largura de 0,80 e profundidade mínima de 0,30
m para possibilitar o avanço da cadeira.

9.2.2 Caixas de pagamento


9.2.2.1 Caixas de pagamento devem ser facilmente identificadas e localizadas em rotas
acessíveis.
9.2.2.2 Caixas de pagamento acessíveis e dispositivos de pagamento devem possuir
superfície de manuseio e alcance visual com altura entre 0,80 m a 0,90 m do piso acabado
e devem ter espaço para a aproximação lateral ou frontal para a P.C.R., conforme a seguir:
a) para aproximação frontal, deve ser assegurada altura livre sob a superfície de no
mínimo 0,73 m, com profundidade livre mínima de 0,30 m. Deve ser garantida ainda
circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.;

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b) para aproximação lateral, deve ser assegurada passagem livre de 0,90 m de largura.
9.2.3 Bilheterias, balcões de informação e similares
9.2.3.1 As bilheterias e os balcões de informação devem estar próximos às entradas,
exceto em locais de grande ruído. Devem ser facilmente identificados e localizados em
rotas acessíveis.
9.2.3.2 Para facilitar a leitura labial e gestual, o projeto de iluminação deve assegurar que
a face do atendente seja uniformemente iluminada.
9.2.3.3 Telas e grades podem dificultar a comunicação e devem ser utilizadas somente em
casos essenciais, por questões de segurança.
9.2.3.4 As bilheterias e balcões de informação acessíveis devem possuir superfície com
extensão mínima de 0,90 m e altura entre 0,90 m a 1,05 m do piso acabado, assegurando-
se largura livre mínima sob a superfície de 0,80 m. Deve ser garantida aproximação lateral
à P.C.R. e circulação adjacente que permita giro de 180°.
9.2.3.5 Deve ser assegurada altura livre sob a superfície de no mínimo 0,73 m, com
profundidade livre mínima de 0,30 m para permitir a aproximação frontal ou lateral.
9.2.3.6 Próximo às bilheterias devem ser disponibilizados dispositivos organizadores de
fila, para que as filas de espera não interfiram no acesso de pessoas com mobilidade
reduzida e P.C.R.
9.2.3.7 Em bilheterias e balcões de informações localizados em ambientes ruidosos, em
locais de grande fluxo de pessoas (rodoviárias, aeroportos) ou nos casos de separação do
atendente com o usuário por uma divisória de segurança, deve ser previsto sistema de
amplificação de voz.
9.2.4 Acessibilidade ao atendente
Devem ser garantidas condições de circulação, manobra, aproximação e alcance para
pessoas com deficiência na função de atendente, e o mobiliário deve estar de acordo com
o disposto em 9.3.1.

Vamos tentar organizar as informações do item 9.2?


Pontos em comum:
• Devem ser facilmente identificados e localizados em rotas acessíveis.
• Altura mínima livre sob a superfície = 0,73 m. (aproximação frontal)
• Profundidade mínima livre sob a superfície = 0,30 m. (aproximação frontal)
• Deve ser garantida circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R. (aproximação
frontal)
Diferenças:

Bilheterias,
Balcão de
Caixas de balcões de
atendimento e de
pagamento informação e
caixa bancário
similares

Altura 75 a 85 cm 80 a 90 cm 90 a 105 cm

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Aproximação frontal frontal ou lateral lateral

Giro de 180°
(aproximação
Circulação frontal)
Giro de 180° Giro de 180°
adjacente 90 cm
(aproximação
lateral)

3.2 - MESAS OU SUPERFÍCIES DE TRABALHO

9.3.1 Mesas ou superfícies de trabalho


9.3.1.1 As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem ser facilmente identificadas
e localizadas dentro de uma rota acessível.
9.3.1.2 As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem garantir um M.R.
posicionado para a aproximação frontal. Deve ser garantida ainda circulação adjacente
que permita giro de 180° à P.C.R.
9.3.1.3 As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem possuir tampo com largura
mínima de 0,90 m e altura entre 0,75 m e 0,85 m do piso acabado, assegurando-se largura
livre mínima
sob a superfície de 0,80 m.
9.3.1.4 Deve ser assegurada altura livre sob o tampo de no mínimo 0,73 m, com
profundidade livre mínima de 0,50 m, de modo que a P.C.R. tenha a possibilidade de
avançar sob a mesa ou superfície.
9.3.1.5 Sempre que a mesa ou superfície de trabalho acessível for utilizada por uma única
pessoa, esta pode ser adequada conforme necessidades específicas do usuário,
objetivando a melhoria das condições de conforto e autonomia.

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9.3.2 Mesas ou superfícies de refeição
9.3.2.1 As mesas ou superfícies de refeição acessíveis devem ser facilmente identificadas
e localizadas dentro de uma rota acessível e estar distribuídas por todo o espaço.
9.3.2.2 As mesas ou superfícies de refeição acessíveis devem garantir um M.R.
posicionado para a aproximação frontal. Deve ser garantida ainda circulação adjacente
que permita giro de 180° à P.C.R.
9.3.2.3 As mesas ou superfícies de refeição devem ter altura de tampo entre 0,75 m a 0,85
m do piso acabado.
9.3.2.4 Devem ser asseguradas sob o tampo a largura livre mínima de 0,80 m, altura livre
mínima de 0,73 m e profundidade livre mínima de 0,50 m para possibilitar que as P.C.R.
avancem sob a mesa ou superfície.
9.3.3 Superfícies de apoio para bandeja ou similares
9.3.3.1 As bandejas, talheres, pratos, copos, temperos, alimentos e bebidas devem estar
dispostos dentro da faixa de alcance manual, conforme 4.6.
9.3.3.2 Os alimentos e bebidas devem estar dispostos de forma a permitir seu alcance
visual, conforme 4.8. Recomenda-se a instalação de espelho antiembaçante.
9.3.3.3 As superfícies de apoio para bandeja ou similares devem possuir altura entre 0,75
m e 0,85 m do piso, conforme Figura 135. Deve ser garantida circulação adjacente com
largura de no mínimo 0,90 m.

As exigências para as mesas e superfícies são, praticamente, as mesmas para balcão, bilheterias e
balcões de informação.

Superfícies de
Mesas e Mesas ou
apoio para
superfícies de superfícies de
bandeja ou
trabalho refeição
similares

facilmente
facilmente identificadas e
identificadas e localizadas dentro
Localização localizada dentro de uma rota -
de uma rota acessível e estar
acessível distribuídas por
todo o espaço

Aproximação frontal frontal lateral

Passagem livre
Giro de 180° Giro de 180° 90 cm
adjacente

Largura tampo 90 cm - -

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Largura livre sob
80 cm 80 cm -
tampo

Altura 75 a 85 cm 75 a 85 cm 75 a 85 cm

Altura livre sob


73 cm 73 cm -
tampo

Profundidade livre
50 cm 50 cm -
sob tampo

3.3 - EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE ACESSO E MÁQUINAS DE AUTOATENDIMENTO


Os equipamentos de controle de acesso e máquinas de autoatendimento devem permitir o uso, da
forma mais equitativa possível, a todas as pessoas, inclusive as que apresentam algum tipo de
deficiência.

9.4.1 Equipamentos de controle de acesso


9.4.1.1 Quando houver equipamentos de controle de acesso através de catracas ou outras
formas semelhantes de bloqueio, devem ser previstos dispositivos, passagens, portas ou
portões com vão livre mínimo de 0,80 m de largura e atender 4.3.2.
9.4.1.2 Essas passagens, portas ou portões devem estar localizadas em rotas acessíveis e
apresentar circulação adjacente que permita giro de 180°.
9.4.1.3 Os dispositivos acessíveis devem ser sinalizados, assegurando a autonomia do
usuário.
9.4.2 Caixas de autoatendimento bancário
9.4.2.1 Os caixas de autoatendimento bancário devem atender ao alcance manual e
visual, conforme 4.6 e 4.8, e ser localizados em áreas adequadamente iluminadas, de

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125
modo a evitar reflexos, garantindo imagem nítida do equipamento e dos dispositivos de
operação.
9.4.2.2 Próximo às caixas de autoatendimento bancário acessíveis, devem ser previstos
aparelhos intercomunicadores que permitam que o usuário informe sobre problemas de
operação.
9.4.2.3 Os caixas de autoatendimento bancário acessíveis devem dispor de dispositivos
para acomodação de bengalas, muletas ou produtos de apoio similares, possibilitando às
pessoas com deficiência visual ou mobilidade reduzida a liberação das mãos.

9.4.3 Máquinas de autoatendimento para compra de produtos


9.4.3.1 Nos locais em que forem previstas máquinas de autoatendimento, pelo menos
uma para cada tipo de serviço deve ser acessível e estar localizada junto às rotas
acessíveis.
9.4.3.2 As máquinas de autoatendimento devem estar localizadas em áreas de piso
nivelado e livre de obstruções.
9.4.3.3 As máquinas de autoatendimento devem ser localizadas em áreas bem iluminadas
em todos os períodos do dia e da noite e cuidadosamente protegidas da luz ambiente,
incluindo a luz solar, para evitar reflexos, garantindo assim uma imagem nítida do
equipamento e dos dispositivos de operação.
9.4.3.4 Nos equipamentos acessíveis deve ser garantido um M.R. posicionado para a
aproximação frontal e alcance visual frontal ou lateral da P.C.R., conforme Figura 136.
9.4.3.5 Os controles devem estar localizados à altura entre 0,80 m e 1,20 m do piso, com
profundidade de no máximo 0,30 m em relação à face frontal externa do equipamento.
9.4.3.6 Os dispositivos para inserção de dinheiro e retirada de produtos devem estar
localizados à altura entre 0,40 m e 1,20 m do piso, com profundidade de no máximo 0,30
m em relação à face frontal externa do equipamento, e devem apresentar cor
contrastante com a superfície de fundo, para serem facilmente identificados.
9.4.3.7 As teclas numéricas devem atender à ABNT NBR 15250.
9.4.3.8 Todos os equipamentos acessíveis por tipo de serviço devem apresentar instruções
e informações visuais e auditivas ou táteis em posição visível, conforme Seção 5.

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9.4.3.9 Deve-se garantir privacidade para a troca de instruções e informações a todos os
indivíduos que utilizam o equipamento acessível, através da disponibilização de
equipamentos de tecnologia assistiva como, por exemplo, fones de ouvido.

Os equipamentos de controle de acesso e máquinas de autoatendimento devem possibilitar o uso,


com autonomia, para todas as pessoas.
Os locais precisam estar nivelados, livres de obstrução e em rota acessível, possibilitando a devida
aproximação frontal.
A iluminação é bem importante e deve-se evitar reflexos.
Necessitam ser sinalizados e garantir privacidade.
Lembre-se, sempre, da nossa seção 4, medidas antropométricas, e um dos itens mais cobrados é a
faixa de alcance manual. Logo, ressalto que os controles de máquinas de autoatendimento devem
ser localizados entre 0,80 m a 1,20 m de altura em relação ao piso. A inserção e retirada de produtos
ou dinheiro tem que estar a 0,40 m a 1,20 m do piso.

4 – EQUIPAMENTOS URBANOS

4.1 - GERAL

Recomenda-se que os equipamentos urbanos atendam aos princípios do desenho universal.

4.2 - BENS TOMBADOS

Os projetos de adaptação de bens tombados para a acessibilidade devem seguir a NBR 9050.

10.2.2 No caso de sítios, áreas ou elementos considerados inacessíveis ou com visitação


restrita, deve-se garantir o acesso por meio de informação visual, auditiva ou tátil das
áreas ou dos elementos cuja adaptação seja impraticável, com divulgação das condições
de acessibilidade do bem patrimonial informadas com antecedência ao visitante e
vinculadas a todo material publicitário.

4.3 - CINEMAS, TEATROS, AUDITÓRIOS E SIMILARES


Todos os locais de concentração de público, mesmo que temporários e em pé, devem possuir
espaços para pessoa com deficiência e mobilidade reduzida.

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Os cinemas, teatros, auditórios e similares, incluindo locais de eventos temporários,
mesmo que para público em pé, devem possuir, na área destinada ao público, espaços
reservados para pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, atendendo às
seguintes condições:
a) estar localizados em uma rota acessível vinculada a uma rota de fuga;
b) estar distribuídos pelo recinto, recomendando-se que seja nos diferentes setores e com
as mesmas condições de serviços, conforto, segurança, boa visibilidade e acústica;
c) ter garantido no mínimo um assento companheiro ao lado de cada espaço reservado
para pessoa com deficiência e dos assentos destinados às P.M.R. e P.O.;
d) estar instalados em local de piso plano horizontal;
e) ser identificados no mapa de assentos localizados junto à bilheteria e sites de
divulgação; nas cadeiras para P.D.V., P.M.R. e P.O. e no piso do espaço reservado para
P.C.R, nos padrões definidos em 5.3.1 e 5.5.2.2;
f) devem ser disponibilizados dispositivos de tecnologia assistiva para atender às pessoas
com deficiência visual e pessoas com deficiência auditiva;
g) devem ser garantidas disposições especiais para a presença física de intérprete de
Libras e de guias-intérpretes, com projeção em tela da imagem do interprete sempre que
a distância não permitir sua visualização direta;
h) atender à ABNT NBR 15599.

[A ABNT NBR 15599, citada no final do item, é a Norma que diz respeito à “Acessibilidade –
comunicação na prestação de serviços”.]
Chamo a atenção para a primeira exigência: a rota acessível deve estar vinculada a uma rota de fuga.
Rota acessível é diferente de rota de fuga, podendo a rota acessível coincidir com a rota de fuga.
Como esses conceitos são muito cobrados, vamos relembrá-los.
rota acessível: trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecte os ambientes externos ou
internos de espaços e edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as
pessoas, inclusive aquelas com deficiência e mobilidade reduzida. A rota acessível pode incorporar
estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, pisos, corredores, escadas e
rampas, entre outros. (ABNT, 2015)
rota de fuga: trajeto contínuo, devidamente protegido, constituído por portas, corredores,
antecâmaras, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída
ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de sinistro de qualquer ponto da
edificação, até atingir uma área segura. (ABNT, 2015)
A quantidade dos espaços para P.C.R (pessoa com cadeira de rodas) e assento para P.D.V (pessoa
com deficiência visual) e P.O (pessoa obesa) é determinada em legislação específica. A Norma
remete ao Decreto Federal nº 5.296/04:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm

Este decreto regulamenta as Leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, e nº 10.098, de 19 de


dezembro de 2000. Especifica quem está sujeito ao cumprimento deste decreto, define os vários
tipos de deficiência, quem se enquadra como de mobilidade reduzida, o que é o atendimento
prioritário, etc. Segue, abaixo, o art. 23, o qual foi alterado pelo decreto nº 9.404 de 2018:

17
125
Art. 23. Nos teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, locais de espetáculos e de conferências
e similares, serão reservados espaços livres para pessoas em cadeira de rodas e assentos para pessoas com
deficiência ou com mobilidade reduzida, de acordo com a capacidade de lotação da edificação, conforme o
disposto no art. 44 § 1º, da Lei 13.446, de 2015. (Redação dada pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
§ 1º Os espaços e os assentos a que se refere o caput, a serem instalados e sinalizados conforme os requisitos
estabelecidos nas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT,
devem: (Redação dada pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
I - ser disponibilizados, no caso de edificações com capacidade de lotação de até mil lugares, na proporção de:
(Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
a) dois por cento de espaços para pessoas em cadeira de rodas, com a garantia de, no mínimo, um espaço; e
(Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
b) dois por cento de assentos para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, com a garantia de, no
mínimo, um assento; ou (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
II - ser disponibilizados, no caso de edificações com capacidade de lotação acima de mil lugares, na proporção
de: (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
a) vinte espaços para pessoas em cadeira de rodas mais um por cento do que exceder mil lugares; e
(Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
b) vinte assentos para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida mais um por cento do que exceder
mil lugares. (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
§ 2º Cinquenta por cento dos assentos reservados para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida
devem ter características dimensionais e estruturais para o uso por pessoa obesa, conforme norma técnica de
acessibilidade da ABNT, com a garantia de, no mínimo, um assento. (Redação dada pelo Decreto nº
9.404, de 2018)
§ 3º Os espaços e os assentos a que se refere este artigo deverão situar-se em locais que garantam a
acomodação de um acompanhante ao lado da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, resguardado
o direito de se acomodar proximamente a grupo familiar e comunitário. (Redação dada pelo Decreto
nº 9.404, de 2018)
§ 4º Nos locais referidos no caput, haverá, obrigatoriamente, rotas de fuga e saídas de emergência acessíveis,
conforme padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT, a fim de permitir a saída segura de pessoas
com deficiência ou com mobilidade reduzida, em caso de emergência. (Redação dada pelo Decreto
nº 9.404, de 2018)
§ 5º As áreas de acesso aos artistas, tais como coxias e camarins, também devem ser acessíveis a pessoas com
deficiência ou com mobilidade reduzida. (Redação dada pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
§ 6º Para obtenção do financiamento de que trata o inciso III do caput do art. 2º, as salas de espetáculo deverão
dispor de meios eletrônicos que permitam a transmissão de subtitulação por meio de legenda oculta e de

18
125
audiodescrição, além de disposições especiais para a presença física de intérprete de Libras e de guias-
intérpretes, com a projeção em tela da imagem do intérprete sempre que a distância não permitir sua
visualização direta. (Redação dada pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
§ 7o O sistema de sonorização assistida a que se refere o § 6° será sinalizado por meio do pictograma aprovado
pela Lei no 8.160, de 8 de janeiro de 1991.
§ 8o As edificações de uso público e de uso coletivo referidas no caput, já existentes, têm, respectivamente,
prazo de trinta e quarenta e oito meses, a contar da data de publicação deste Decreto, para garantir a
acessibilidade de que trata o caput e os §§ 1° a 5°.
§ 9º Na hipótese de a aplicação do percentual previsto nos § 1º e § 2º resultar em número fracionado, será
utilizado o primeiro número inteiro superior. (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
§ 10. As adaptações necessárias à oferta de assentos com características dimensionais e estruturais para o uso
por pessoa obesa de que trata o § 2º serão implementadas no prazo de doze meses, contado da data de
publicação deste Decreto. (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
§ 11. O direito à meia entrada para pessoas com deficiência não está restrito aos espaços e aos assentos
reservados de que trata o caput e está sujeito ao limite estabelecido no § 10 do art. 1º da Lei nº 12.933, de 26
de dezembro de 2013. (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
§ 12. Os espaços e os assentos a que se refere o caput deverão garantir às pessoas com deficiência auditiva boa
visualização da interpretação em Libras e da legendagem descritiva, sempre que estas forem oferecidas.
(Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
Art. 23-A. Na hipótese de não haver procura comprovada pelos espaços livres para pessoas em cadeira de rodas
e assentos reservados para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, esses podem,
excepcionalmente, ser ocupados por pessoas sem deficiência ou que não tenham mobilidade reduzida.
(Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
§ 1º A reserva de assentos de que trata o caput será garantida a partir do início das vendas até vinte e quatro
horas antes de cada evento, com disponibilidade em todos os pontos de venda de ingresso, sejam eles físicos ou
virtuais. (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
§ 2º No caso de eventos realizados em estabelecimentos com capacidade superior a dez mil pessoas, a reserva
de assentos de que trata o caput será garantida a partir do início das vendas até setenta e duas horas antes de
cada evento, com disponibilidade em todos os pontos de venda de ingresso, sejam eles físicos ou virtuais.
(Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
§ 3º Os espaços e os assentos de que trata o caput, em cada setor, somente serão disponibilizados às pessoas
sem deficiência ou sem mobilidade reduzida depois de esgotados os demais assentos daquele setor e somente
quando os prazos estabelecidos nos § 1º e § 2º se encerrarem. (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de
2018)
§ 4º Nos cinemas, a reserva de assentos de que trata o caput será garantida a partir do início das vendas até
meia hora antes de cada sessão, com disponibilidade em todos os pontos de venda de ingresso, sejam eles físicos
ou virtuais. (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
Art. 23-B. Os espaços livres para pessoas em cadeira de rodas e assentos reservados para pessoas com
deficiência ou com mobilidade reduzida serão identificados no mapa de assentos localizados nos pontos de

19
125
venda de ingresso e de divulgação do evento, sejam eles físicos ou virtuais. (Incluído pelo Decreto
nº 9.404, de 2018)
Parágrafo único. Os pontos físicos e os sítios eletrônicos de venda de ingressos e de divulgação do evento
deverão: (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
I - ser acessíveis a pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida; e (Incluído pelo Decreto nº
9.404, de 2018)
II - conter informações sobre os recursos de acessibilidade disponíveis nos eventos. (Incluído pelo
Decreto nº 9.404, de 2018)

2% para P.C.R. (min. 1 espaço)

LOTAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
(até 1.000 lugares)
2% para P.C.D. ou P.M.R., incluindo
obesos (min. 1 assento)

Vinte espaços para P.C.R. + 1% do que


exceder a 1.000 lugares
LOTAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
(acima de 1.000 lugares)
Vinte assentos para P.C.D. ou P.M.R. +
1% do que exceder a 1.000 lugares

50% dos assentos para P.C.R. ou P.M.R. devem ter características dimensionais e estruturais para
o uso por pessoa obesa, conforme norma técnica de acessibilidade da ABNT (no mínimo, um
assento)

20
125
10.3.2 Localização dos espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O.
10.3.2.1 Em cinemas, a distância mínima para a localização dos espaços para P.C.R. e os
assentos para P.M.R. e obesos deve ser calculada traçando-se um ângulo visual de no
máximo 30° a partir do limite superior da tela até a linha do horizonte visual, com altura
de 1,15 m do piso, conforme Figura 137.
10.3.2.2 Em teatros, auditórios ou similares, a localização dos espaços para P.C.R. e dos
assentos para P.M.R. deve ser calculada de forma a garantir a visualização da atividade
desenvolvida no palco, conforme Figura 138.
10.3.2.3 A localização dos espaços deve ser calculada traçando-se um ângulo visual de
30° a partir do limite superior da boca de cena até a linha do horizonte visual (L.H.), com
a altura de 1,15 m do piso. A altura do piso do palco deve ser inferior à L.H. visual, com
altura de 1,15 m do piso da localização do espaço para P.C.R. e assentos para P.M.R.,
conforme Figura 139.
10.3.2.4 Quando existir anteparo em frente aos espaços para P.C.R., sua altura e distância
não podem bloquear o ângulo visual de 30°, medido a partir da linha visual padrão, com
altura de 1,15 m do piso até o limite inferior da tela ou local do palco onde a atividade é
desenvolvida, conforme Figura 139. Quando, por questões de segurança, o anteparo
obstruir o ângulo visual, este deve ser executado de forma a permitir a visualização.

21
125
Observem que, para calcular a distância mínima entre o P.C.R e a tela ou o palco, deve-se traçar um
ângulo de 30° entre o limite superior da tela ou da boca de cena, mas, também, temos que garantir,
no caso de o P.C.R. não estar na primeira fila, um ângulo visual de 30° desobstruído para baixo. Figura
24, ângulo visual, plano vertical, NBR 9050:

22
125
10.3.2.5 Os assentos para P.M.R. e P.O. devem estar localizados junto aos corredores e de
preferência nas fileiras contíguas às passagens transversais (Figura 140), sendo que os
apoios para braços no lado junto aos corredores devem ser do tipo basculantes ou
removíveis, conforme Figura 145.
10.3.2.6 Os espaços para P.C.R. ou assentos para P.M.R. e P.O. devem estar distribuídos
na plateia, de forma a possibilitar que a tela ou a boca de cena estejam dentro do cone
visual formado pelo ângulo de 30°, traçado em planta a partir do centro dos olhos do
observador, conforme Figuras 140 e 141, pois muitas vezes a P.C.R. não tem rotação do
pescoço. Deve ser preservada a passagem entre as fileiras, mesmo quando houver P.C.R.
posicionada conforme 10.3.4.1.

23
125
10.3.3 Posicionamento dos espaços e assentos em edifícios existentes
Espaços para P.C.R. e os assentos para P.M.R. podem ser agrupados, quando for
impraticável a sua distribuição por todo o recinto. Sempre que possível, os espaços devem
ser projetados de forma a permitir a acomodação de P.C.R. ou P.M.R. com no mínimo um
assento companheiro.
10.3.4 Dimensões dos espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O.
10.3.4.1 O espaço para P.C.R. deve possuir as dimensões mínimas de 0,80 m por 1,20 m e
estar deslocado 0,30 m em relação ao encosto da cadeira ao lado, para que a pessoa em
cadeira de rodas e seus acompanhantes fiquem na mesma direção. Deve ainda ser

24
125
garantida uma faixa livre de no mínimo 0,30 m entre o M.R. e a fileira posterior ou entre
o M.R. e a fileira frontal, conforme demonstrado respectivamente pelas Figuras 142 e 143.
Quando o espaço para P.C.R. estiver localizado em fileira intermediária, a faixa livre de
0,30 m deve ser garantida em relação às fileiras frontal e posterior ao módulo, conforme
Figura 144. O espaço para P.C.R. deve ser sinalizado conforme 5.5.2.2.

25
125
10.3.4.2 Os assentos para P.M.R. devem possuir um espaço livre frontal de no mínimo
0,60 m, conforme Figura 145.
10.3.4.3 Quando forem previstas superfícies para leitura ou escrita, associadas aos
assentos, devem ser disponibilizadas superfícies acessíveis, respeitando o quantitativo de
espaços reservados à P.C.R.
10.3.4.4 O assento para P.O. deve atender ao descrito em 4.7 e à Figura 145.

10.3.5 Espaço para o cão-guia


Deve ser previsto um espaço para cão-guia junto de um assento preferencial, com
dimensões de 0,70 m de comprimento, 0,40 m de profundidade e 0,30 m de altura.

26
125
4.4 - PATEIA, PALCO E BASTIDORES - CIRCULAÇÃO

10.4 Plateia, palco e bastidores – Circulação


10.4.1 Os corredores de circulação da plateia devem ser livres de obstáculos. Quando
apresentarem rampa ou degrau, deve ser instalado pelo menos um corrimão, conforme
4.6.5, na altura de 0,70 m, instalado de um só lado ou no meio da circulação. Admite-se
que os corredores de circulação que compõem as rotas acessíveis aos lugares da plateia
possuam inclinação máxima de rampa de até 12 %.
10.4.2 Uma rota acessível deve interligar os espaços para P.C.R. ao palco e aos bastidores.
10.4.2.1 A rota acessível deve incluir sinalização luminosa próxima ao piso ou no piso das
áreas de circulação da plateia e de bastidores.
10.4.2.2 Para localização do assento deve haver sinalização em Braille, letra ampliada e
relevo da fileira e do número.
10.4.3 Quando houver desnível entre o palco e a plateia, este pode ser vencido através de
rampa com as seguintes características:
a) largura de no mínimo 0,90 m;
b) inclinação máxima de 1:6 (16,66 %) para vencer uma altura máxima de 0,60 m;
c) inclinação máxima de 1:10 (10 %) para vencer alturas superiores a 0,60 m;
d) ter guia de balizamento, não sendo necessária a instalação de guarda-corpo e
corrimão.
10.4.4 Esta rampa pode ser substituída por um equipamento eletromecânico, conforme
6.10. Sempre que possível, rampa ou equipamento eletromecânico de acesso ao palco
devem se situar em local de acesso imediato, porém discreto e fora do campo visual da
plateia.
10.4.5 O local no palco destinado a intérprete de Libras deve atender ao descrito em
5.2.8.1.6.

Temos aqui 3 exceções de inclinação máxima de rampa:


• Circulação de acesso aos lugares da plateia= 12%.
• Desnível entre palco e plateia até 60 cm= 16,66%.
• Desnível entre palco e plateia acima de 60 cm= 10%.

4.5 - SISTEMAS AUXILIARES DE COMUNICAÇÃO

10.5.1 Deve ser assegurado sistema de comunicação para pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida, em especial as com perda visual e auditiva. Recomenda-se recurso
sem fio.
10.5.2 O sistema de comunicação deve ser composto por transmissores e receptores FM.
Cada transmissor FM deve atender a uma área mínima de 200 m2. Os receptores devem
possuir compatibilidade com os diferentes modelos de aparelhos auditivos e implantes
cocleares. Admitem-se outras tecnologias equivalentes ou superiores.

27
125
10.5.3 Deve-se dispor de sistema de comunicação ou serviços de apoio para pessoas com
deficiência auditiva. Pode ser por meio de recursos eletrônicos que permitam o
acompanhamento de legendas em tempo real ou intérprete de Libras com a projeção em
tela da imagem sempre que a distância não permitir sua visualização direta.

4.6 - CAMARINS

Pelo menos um camarim para cada sexo deve ser acessível. Quando existir somente um
camarim de uso unissex, este deve ser acessível e seu sanitário deve atender ao descrito
na Seção 7. Havendo instalações para banho, deve ser prevista também uma superfície
para troca de roupas na posição deitada, conforme a Figura 130.

4.7 - LOCAIS DE EXPOSIÇÃO

10.7.1 Todos os elementos expostos para visitação pública devem estar em locais
acessíveis.
10.7.2 Os elementos expostos, títulos e textos explicativos, documentos ou similares
devem atender ao descrito na Seção 5.
10.7.3 Os títulos, textos explicativos ou similares às informações citadas devem estar em
Braille ou ser transmitidos de forma sonora.

4.8 - RESTAURANTES, REFEITÓRIOS, BARES E SIMILARES

10.8.1 Os restaurantes, refeitórios e bares devem possuir pelo menos 5 % do total de


mesas, com no mínimo uma, acessíveis à P.C.R. Estas mesas devem ser interligadas a uma
rota acessível e atender ao descrito em 9.3.2. A rota acessível deve incluir o acesso ao
sanitário acessível.
10.8.2 As mesas devem ser distribuídas de forma a estar integradas às demais e em locais
onde sejam oferecidos todos os serviços e comodidades disponíveis no estabelecimento.
10.8.2.1 Nos locais em que as refeições sejam feitas em balcões, estes devem atender ao
descrito em 9.3.3.
10.8.2.2 Nos locais em que são previstos balcões de autosserviço, deve-se atender ao
descrito em 9.4.3.
10.8.2.3 Quando o local possuir cardápio, ao menos um exemplar deve estar em Braille e
em texto com caracteres ampliados.

28
125
Restaurantes, refeitórios e bares devem possuir pelo menos 5% do total de mesas, com no mínimo
uma, acessíveis à P.C.R.!

4.9 - LOCAIS DE HOSPEDAGEM

10.9.1 Em hotéis, motéis, pousadas e similares, os auditórios, salas de convenções, salas


de ginástica, piscinas, entre outros, devem ser acessíveis.
10.9.2 Os dormitórios acessíveis com banheiros (Figura 146) não podem estar isolados dos
demais, mas distribuídos em toda a edificação, por todos os níveis de serviços e localizados
em rota acessível. O percentual de dormitórios acessíveis é determinado em legislação
específica (ver [1] da Bibliografia).
10.9.3 As dimensões do mobiliário dos dormitórios acessíveis devem atender às condições
de alcance manual e visual previstos na Seção 4 e ser dispostos de forma a não obstruírem
uma faixa
livre mínima de circulação interna de 0,90 m de largura, prevendo área de manobras para
o acesso ao banheiro, camas e armários. Deve haver pelo menos uma área, com diâmetro
de no mínimo 1,50 m, que possibilite um giro de 360°, conforme Figura 146. A altura das
camas deve ser de 0,46 m.
10.9.4 Quando forem previstos telefones, interfones ou similares, estes devem ser
providos de sinal luminoso e controle de volume de som, conforme definido na Seção 5.
As informações sobre a utilização destes equipamentos referentes à comunicação do
hóspede com os demais serviços do local de hospedagem devem ser impressas em Braille,
texto com letra ampliada e cores contrastantes para pessoas com deficiência visual e
baixa visão, bem como devem estar disponíveis aos hóspedes.
10.9.5 Os dispositivos de sinalização e alarme de emergência devem alertar as pessoas
com deficiência visual e as pessoas com deficiência auditiva, conforme 5.6.

29
125
10.9.6 O sanitário deve possuir dispositivo de chamada para casos de emergências,
conforme 5.6.4.1.
10.9.7 Quando nas unidades acessíveis forem previstas cozinhas ou similares, deve ser
garantida a condição de circulação, aproximação e alcance dos utensílios, conforme Seção
4. As pias devem possuir altura de no máximo 0,85 m, com altura livre inferior de no
mínimo 0,73 m, conforme Figura 147.

A legislação específica citada no item 10.9.2 é a Lei Federal nº 13.146 de 2015, conhecida como o
Estatuto da Pessoa com Deficiência:
“Art. 45. Os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os
princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade,
conforme legislação em vigor. (Vigência)
§ 1o Os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por
cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade acessível.
§ 2o Os dormitórios mencionados no § 1o deste artigo deverão ser localizados em rotas
acessíveis.”
Ou seja, o percentual de dormitórios acessíveis é de 100%! Sendo que os estabelecimentos
existentes devem disponibilizar, pelo menos 10% de dormitórios acessíveis, sendo garantido, pelo
menos, 1 acessível.

4.10 - SERVIÇOS DE SAÚDE

10.10.1 Nos locais de serviços de saúde que comportem internações de pacientes, pelo
menos 10 %, com no mínimo um dos banheiros em apartamentos, devem ser acessíveis.
Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 10 % sejam adaptáveis.

30
125
10.10.2 Os ambulatórios, postos de saúde, prontos-socorros, laboratórios de análises
clínicas, centros de diagnósticos, entre outros, devem ter pelo menos 10 % de sanitários
acessíveis, conforme Seção 7. Nos pavimentos onde houver sanitários deve ser garantido
no mínimo um sanitário acessível. Pelo menos uma das salas, para cada tipo de serviço
prestado, deve ser acessível e estar em rota acessível.
10.10.3 Nos locais mencionados em 10.10.2, quando houver local para espera com
assentos fixos, estes devem atender ao descrito em 8.9 e garantir 5 %, com no mínimo
um, de assentos para P.O., conforme 4.7.

✓ Serviços de saúde com internação: 10% das suítes com banheiro acessível e recomenda-se
que mais 10% sejam adaptáveis.
✓ Serviços de saúde: 10% dos sanitários acessíveis. Nos pavimentos onde houver sanitários,
pelo menos, um deve ser acessível.
✓ Serviços de saúde: pelo menos 1 sala por cada serviço prestado deve ser acessível.
✓ Serviços de saúde: onde houver local de espera com assentos fixos, esses devem atender ao
descrito em 8.9, Assentos Públicos, garantir um espaço para P.C.R. e 5% de assentos para P.O.

4.11 - LOCAIS DE ESPORTE, LAZER E TURISMO

10.11.1 Todas as portas existentes na rota acessível, destinadas à circulação de


praticantes de esportes que utilizem cadeiras de rodas do tipo “cambadas”, devem possuir
vão livre de no mínimo 1,00 m, incluindo as portas dos sanitários e vestiários.
10.11.2 Nas arquibancadas deve ser atendido ao descrito em 4.8 e em normas específicas.
10.11.3 Uma rota acessível deve interligar os espaços para P.C.R. e os assentos para
P.M.R. e P.O. às áreas de apresentação, incluindo quadras, vestiários e sanitários.
10.11.4 As áreas para prática de esportes devem ser acessíveis, exceto os campos
gramados, arenosos ou similares.
10.11.5 Os sanitários e vestiários acessíveis devem estar localizados tanto nas áreas de
uso público quanto nas áreas para prática de esportes, conforme Seção 7.
10.11.6 As cabinas acessíveis dos vestiários para praticantes de esportes devem atender
à Seção 7.

✓ Nas arquibancadas, devem ser atendidos os parâmetros visuais.

4.12 - PISCINAS

10.12.1 O piso no entorno das piscinas não pode ter superfície escorregadia ou
excessivamente abrasiva. As bordas, degraus de acesso à água, corrimãos e barras de
apoio devem ter acabamento arredondado.
10.12.2 O acesso à água deve ser garantido através de uma das quatro seguintes formas:
a) bancos de transferências, conforme Figura 148;
b) degraus submersos, conforme Figuras 149 e 150;

31
125
c) rampas submersas, conforme 10.12.2.4;
d) equipamentos de transferência para piscinas com profundidade máxima de 1,20 m,
conforme Figura 151.
10.12.2.1 Quando o acesso à água for feito por banco de transferência, este deve atender
à Figura 148 e aos seguintes requisitos:
a) ter altura entre 0,40 e 0,48 m;
b) ter extensão de no mínimo 1,20 m e profundidade de 0,45 m;
c) ter barras para facilitar a transferência para piscina. Quando forem instaladas duas
barras, a distância entre elas deve ser de no mínimo 0,60 m;
d) garantir área para aproximação e manobra, sendo que a área para transferência junto
ao banco não pode interferir com a área de circulação;
e) o nível da água deve estar no máximo a 0,10 m abaixo do nível do assento do banco.

bancos de transferência

degraus submersos

Acesso à água através


de uma dessas 4 formas

rampas submersas

equipamentos de
transferência

✓ Acesso à água por bancos de transferência

32
125
Quando forem instaladas 2 barras, a distância mínima entre elas é de 0,60 m!

✓ Degraus submersos

10.12.2.2 Os degraus submersos devem ter o piso variando de 0,35 m a 0,43 m e espelho
de no máximo 0,20 m, além da instalação de corrimãos em cada degrau ou contínuo,
conforme Figuras 149 e 150.

33
125
✓ Rampas submersas

10.12.2.3 A inclinação das rampas de acesso à água pode ser de no máximo 8,33 % e o
piso deve atender às especificações desta Norma. A rampa deve ter corrimão nos dois
lados, a 0,70 m do piso.

✓ Equipamento de transferência

10.12.2.4 Quando for instalado equipamento de transferência, devem ser garantidas as


áreas de aproximação e transferência conforme Figura 151.

10.12.3 Nas piscinas, onde houver ducha, no mínimo uma deve garantir o acesso de
pessoa em cadeira de rodas.
10.12.4 Recomenda-se a instalação de barras de apoio nas bordas internas das piscinas,
na altura do nível da água, em locais que não interfiram com o acesso à água, conforme
4.6.5.
10.12.5 Estas condições não se aplicam às piscinas para competição.

4.13 - PARQUES, PRAÇAS E LOCAIS TURÍSTICOS

10.13.1 Parques, praças e locais turísticos que possuam pavimentação, mobiliário ou


equipamentos edificados ou montados devem ser dotados de rotas acessíveis.
10.13.2 Nos locais onde as características ambientais sejam legalmente preservadas,
deve-se buscar o máximo grau de acessibilidade com mínima intervenção no meio
ambiente.
10.13.3 O piso das rotas acessíveis deve atender às especificações contidas em 6.3.

34
125
10.13.4 Pelo menos 5 %, com no mínimo uma, do total das mesas destinadas a jogos ou
refeições devem atender ao descrito em 9.3. Recomenda-se, além disso, que pelo menos
outros 10 % sejam adaptáveis para acessibilidade.
10.13.5 Quando se tratar de áreas tombadas, deve-se atender ao descrito em 10.1 e 10.2.

4.14 - PRAIAS

10.14.1 Para vencer o desnível entre o passeio e a areia deve ser instalada rampa com
largura mínima de 0,90 m e declividade, corrimãos e demais parâmetros definidos na
Seção 6. Para proteção
contra quedas, deve ser observado o descrito em 4.3.7.
10.14.2 Para o trajeto até o mar, deve ser garantida uma faixa livre de obstáculos, com
no mínimo 0,90 m de largura.
10.14.3 Os trajetos à praia demarcados como acessíveis devem estar sinalizados com o
símbolo internacional de acesso, conforme 5.3.2, e devem relacionar os serviços de apoio
disponíveis.
10.14.4 Recomenda-se que, junto a cada área de acesso adaptado à praia, exista um
sanitário unissex acessível, atendendo às especificações constantes na Seção 7.

35
125
4.15 - ESCOLAS

10.15.1 A entrada de alunos deve estar, preferencialmente, localizada na via de menor


fluxo de tráfego de veículos.
10.15.2 Deve existir pelo menos uma rota acessível interligando o acesso de alunos às
áreas administrativas, de prática esportiva, de recreação, de alimentação, salas de aula,
laboratórios, bibliotecas, centros de leitura e demais ambientes pedagógicos. Todos estes
ambientes devem ser acessíveis.
10.15.3 Em complexos educacionais e campi universitários, quando existirem
equipamentos complementares, como piscinas, livrarias, centros acadêmicos, locais de
culto, locais de exposições, praças, locais de hospedagem, ambulatórios, bancos e outros,
estes devem ser acessíveis.
10.15.4 O número mínimo de sanitários acessíveis deve atender à Tabela 9.
10.15.5 Recomenda-se que elementos do mobiliário interno sejam acessíveis, garantindo-
se as áreas de aproximação e manobra e as faixas de alcance manual, visual e auditivo,
conforme especificações das Seções 4, 5, 8 e 9.
10.15.6 Quando forem utilizadas cadeiras do tipo universitário (com prancheta acoplada),
devem ser disponibilizadas mesas acessíveis à P.C.R na proporção de pelo menos 1 %, para
cada caso, do total de cadeiras, com no mínimo uma para cada duas salas, conforme
9.3.1.
10.15.7 As lousas devem ser acessíveis e instaladas a uma altura inferior máxima de 0,90
m do piso. Deve ser garantida a área de aproximação lateral e manobra da cadeira de
rodas, conforme Seção 4.
10.15.8 Todos os elementos do mobiliário da edificação, como bebedouros, guichês e
balcões de atendimento, bancos de alvenaria, entre outros, devem ser acessíveis e atender
ao disposto nas Seções 8 e 9.
10.15.9 Nas salas de aula das escolas, cursinhos, complexos educacionais e campi
universitários, recomenda-se atender ao descrito em 10.5.1 a 10.5.3.

Deve existir pelo menos uma rota acessível interligando o acesso de alunos a áreas administrativas,
esportivas, recreativas e todos os ambientes pedagógicos.

36
125
4.16 - BIBLIOTECAS E CENTROS DE LEITURA

10.16.1 Nas bibliotecas e centros de leitura, todo o mobiliário deve atender à Seção 9. A
Figura 152 apresenta um exemplo de terminal de consulta acessível.
10.16.2 Pelo menos 5 %, com no mínimo uma das mesas, devem ser acessíveis, conforme
Seção 9. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 10 % sejam adaptáveis para
acessibilidade.
10.16.3 A largura livre nos corredores entre estantes de livros deve ser de no mínimo 0,90
m de largura, conforme Figura 153. Nos corredores entre as estantes, a cada 15 m, deve
haver um espaço que permita a manobra da cadeira de rodas. Recomenda-se atender às
necessidades de espaço para circulação e manobra, conforme 4.3.

37
125
10.16.4 A altura dos fichários deve atender às faixas de alcance manual e parâmetros
visuais, conforme Seção 4.
10.16.5 As bibliotecas devem garantir recursos audiovisuais, publicações em texto digital
acessível e serviço de apoio, conforme definido em legislação específica (ver [3] e [7] da
Bibliografia).
Recomenda-se que possuam também publicações em Braille.
10.16.6 Pelo menos 5 % do total de terminais de consulta por meio de computadores e
acesso à internet devem ser acessíveis à P.C.R. e P.M.R. Recomenda-se, além disso, que
pelo menos outros 10 % sejam adaptáveis para acessibilidade.

4.17 - LOCAIS DE COMÉRCIO

Todo local de comércio deve garantir pelo menos uma entrada acessível, além de atender
às legislações específicas sobre acessibilidade (ver [3] e [7] da Bibliografia).
10.17.1 A largura livre nos corredores de compras deve ser de no mínimo 0,90 m de
largura e, a cada 10 m, deve haver um espaço para manobra da cadeira de rodas.
Recomenda-se a rotação de 180°, conforme Seção 4.
10.17.2 Quando existirem vestiários ou provadores para o uso do público, pelo menos um
deve ser acessível, prevendo uma entrada com vão livre de no mínimo 0,80 m de largura
e dimensões mínimas
internas de 1,20 m por 1,20 m, livre de obstáculo. Quando houver porta de eixo vertical,
deve atender ao descrito em 6.11.2.6 e 6.11.2.7, e, no caso de porta de correr, deve
atender ao descrito em 6.11.2.4 e 6.11.2.11.
10.17.3 Pelo menos 5 % das caixas de pagamento, com no mínimo uma do total de local
de caixas, devem atender às condições de 9.2.2.

4.18 - ESTABELECIMENTO BANCÁRIO

10.18.1 Quando da existência de áreas de bloqueio ou dispositivos de segurança para


acesso, deve ser prevista outra entrada vinculada a uma rota acessível.
10.18.2 Os balcões e os equipamentos de autoatendimento devem atender ao descrito
em 9.2.1 e 9.4.2.

Muita repetição nesses últimos itens!

4.19 - ATENDIMENTO AO PÚBLICO

10.19.1 Nos locais em que o atendimento ao público for realizado em balcões ou


bilheterias, estes devem ser acessíveis, conforme 9.2.

38
125
10.19.2 Nos locais em que o atendimento ao público for realizado em mesas, pelo menos
5 % do total de mesas, com no mínimo uma, devem ser acessíveis. Recomenda-se, além
disso, que pelo menos outros 10 % sejam adaptáveis.
10.19.3 Quando houver local para espera com assentos fixos, estes devem atender ao
descrito em 8.9 e garantir 5 %, com no mínimo um, de assentos para P.O., conforme 4.7.
10.19.4 Quando houver bilheterias, deve-se atender ao descrito em 9.2.3.

4.20 - DELEGACIAS E PENITENCIÁRIAS

10.20.1 O acesso, circulação e utilização dos elementos e espaços permitidos ao público


em geral nas delegacias, penitenciárias ou locais similares devem ser acessíveis, desde
que sem comprometer
a segurança.
10.20.2 Na área de atendimento ao público deve ser garantido o acesso a no mínimo um
sanitário acessível para cada sexo. No caso de reformas é admitido apenas um, com
acesso independente.
10.20.3 No mínimo uma cela dotada de instalações sanitárias deve ser acessível e estar
em rota acessível.
10.20.4 Quando houver refeitório, este deve ser acessível, conforme 10.8.
10.20.5 Pelo menos 5 % dos parlatórios, com no mínimo um, devem ser acessíveis tanto
para os detentos quanto para os visitantes, conforme 9.2. Recomenda-se, além disso, que
pelo menos outros 10 % sejam adaptáveis.

A seguir, vou transcrever o Anexo A da Norma que trata sobre desenho universal e seus princípios.

5 – NBR 9050:2015 – ANEXO A


Anexo A
(informativo)

Desenho universal e seus princípios

O conceito de desenho universal está definido conforme legislação vigente (ver [1] e [7] na Bibliografia) e pelas normas
técnicas. Este conceito propõe uma arquitetura e um design mais centrados no ser humano e na sua diversidade. Estabelece
critérios para que edificações, ambientes internos, urbanos e produtos atendam a um maior número de usuários,
independentemente de suas características físicas, habilidades e faixa etária, favorecendo a biodiversidade humana e
proporcionando uma melhor ergonomia para todos. Para tanto, foram definidos sete princípios do Desenho Universal,
apresentados a seguir, que passaram a ser mundialmente adotados em planejamentos e obras de acessibilidade:

39
125
1) uso equitativo: é a característica do ambiente ou elemento espacial que faz com que ele possa ser usado por diversas
pessoas, independentemente de idade ou habilidade. Para ter o uso equitativo deve-se: propiciar o mesmo significado de
uso para todos; eliminar uma possível segregação e estigmatização; promover o uso com privacidade, segurança e
conforto, sem deixar de ser um ambiente atraente ao usuário;

2) uso flexível: é a característica que faz com que o ambiente ou elemento espacial atenda a uma grande parte das
preferências e habilidades das pessoas. Para tal, devem-se oferecer diferentes maneiras de uso, possibilitar o uso para
destros e canhotos, facilitar a precisão e destreza do usuário e possibilitar o uso de pessoas com diferentes tempos de
reação a estímulos;

3) uso simples e intuitivo: é a característica do ambiente ou elemento espacial que possibilita que seu uso seja de fácil
compreensão, dispensando, para tal, experiência, conhecimento, habilidades linguísticas ou grande nível de concentração
por parte das pessoas;

4) informação de fácil percepção: essa característica do ambiente ou elemento espacial faz com que seja redundante e
legível quanto a apresentações de informações vitais. Essas informações devem se apresentar em diferentes modos (visuais,
verbais, táteis), fazendo com que a legibilidade da informação seja maximizada, sendo percebida por pessoas com
diferentes habilidades (cegos, surdos, analfabetos, entre outros);

5) tolerância ao erro: é uma característica que possibilita que se minimizem os riscos e consequências adversas de ações
acidentais ou não intencionais na utilização do ambiente ou elemento espacial. Para tal, devem-se agrupar os elementos
que apresentam risco, isolando-os ou eliminando-os, empregar avisos de risco ou erro, fornecer opções de minimizar as
falhas e evitar ações inconscientes em tarefas que requeiram vigilância;

6) baixo esforço físico: nesse princípio, o ambiente ou elemento espacial deve oferecer condições de ser usado de maneira
eficiente e confortável, com o mínimo de fadiga muscular do usuário. Para alcançar esse princípio deve-se: possibilitar que
os usuários mantenham o corpo em posição neutra, usar força de operação razoável, minimizar ações repetidas e minimizar
a sustentação do esforço físico;
7) dimensão e espaço para aproximação e uso: essa característica diz que o ambiente ou elemento espacial deve ter
dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance, manipulação e uso, independentemente de tamanho de corpo,
postura e mobilidade do usuário. Desta forma, deve-se: implantar sinalização em elementos importantes e tornar
confortavelmente alcançáveis todos os componentes para usuários sentados ou em pé, acomodar variações de mãos e
empunhadura e, por último, implantar espaços adequados para uso de tecnologias assistivas ou assistentes pessoais.

Acabou! Vamos aos nossos exercícios!

40
125
6. RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

(CESPE – MPE/PI – 2012)


Com referência aos padrões de textura, dimensionamento e contraste de cor de textos e
figuras que devem ser observados na comunicação visual expressa em edifícios, julgue os
próximos itens.

1.
Nas informações dirigidas às pessoas com baixa visão, deve-se utilizar texto impresso em fonte
de tamanho 16, com traços simples e uniformes e algarismos arábicos, em cor branca sobre
fundo preto.

Comentários
Esse texto foi tirado da Norma antiga trocando-se “em cor preta sobre fundo branco” por “em cor
branca sobre fundo preto”. Porém, a Norma atualizada não traz mais essas recomendações, e sim
que deve haver uma proporção das letras e números em relação à distância de leitura e que deve
haver contraste de cor entre a sinalização visual e a superfície sobre a qual está afixada.
Vamos à Norma
5.2.9.1.3 Letras e números visuais
A dimensão das letras e números deve ser proporcional à distância de leitura, obedecendo à relação 1/200.
Recomenda-se a utilização das seguintes fontes tipográficas: arial, verdana, helvética, univers e folio. Devem ser
utilizadas letras em caixas alta e baixa para sentenças, e letras em caixa alta para frases curtas, evitando a
utilização de textos na vertical.
5.2.9.1.2 Legibilidade
5.2.9.1.2.1 Deve haver contraste, conforme Tabela 2, entre a sinalização visual (texto ou símbolo e fundo) e a
superfície sobre a qual ela está afixada, cuidando para que a iluminação do entorno ‒ natural ou artificial – não
prejudique a compreensão da informação.
5.2.9.1.2.2 Os textos e símbolos, bem como o fundo das peças de sinalização, devem evitar o uso de materiais
brilhantes e de alta reflexão, reduzindo o ofuscamento, e devem manter o LRV conforme Tabela 2. A tipografia
em Braille não necessita de contraste visual.

41
125
Gabarito: alternativa E

2.
A legibilidade da informação visual depende da iluminação do ambiente, do contraste e da
pureza da cor. Dessa maneira, quando a sinalização for retroiluminada, o fundo deve ter cor
difusa, a figura e o texto devem ser opacos e a luz deve ser branca.

Comentários
Na Norma atualizada só se pede que se mantenha a relação de contraste quando a sinalização for
retroiluminada.
Na antiga, falava-se em fundo de cor contrastante, figura e texto translúcidos e luz branca.
Vamos à Norma
5.2.9.1.2.3 Quando a sinalização for retroiluminada, deve manter a relação de contraste.

Gabarito: alternativa E

(CESPE – Banco da Amazônia– 2012)


A respeito da acessibilidade e dos elementos de comunicação visual nos edifícios e na cidade,
julgue os itens que se seguem.

3.

42
125
Para garantir acessibilidade na área de entrada de um edifício que esteja passando por
reforma, se esgotadas todas as possibilidades de soluções que atendam integralmente as
inclinações normais de uma rampa, admitem-se, até certo limite, inclinações superiores a
8,33% (1:12).

Comentários
Sim! Para casos de reforma, a Norma admite algumas exceções e a inclinação pode chegar até 12,5%
dependendo de cada caso.
Vamos à Norma
6.3.4.2 Em reformas, pode-se considerar o desnível máximo de 75 mm, tratado com inclinação máxima de 12,5
%, conforme Tabela 7, sem avançar nas áreas de circulação transversal, e protegido lateralmente com elemento
construído ou vegetação.
6.6.2.2 Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de soluções que atendam integralmente à Tabela 6,
podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,33 % (1:12) até 12,5 % (1:8), conforme Tabela 7.

Gabarito: alternativa C

4.
A norma que trata de acessibilidade em edificações contempla os elementos de comunicação
visual dos edifícios — caso dos símbolos internacionais de acesso —, a qual descreve sua forma,
cor e tamanho.

Comentários
Na Norma antiga tinha-se ainda um desenho da proporção do símbolo, mas, na atualizada, não mais.
Logo, mudei o gabarito para errada.
Vamos à Norma
5.3.2 Símbolo internacional de acesso – SIA
A indicação de acessibilidade nas edificações, no mobiliário, nos espaços e nos equipamentos urbanos deve ser
feita por meio do símbolo internacional de acesso - SIA. A representação do símbolo internacional de acesso
consiste em um pictograma branco sobre fundo azul (referência Munsell 10B5/10 ou Pantone 2925 C). Este
símbolo pode, opcionalmente, ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou
pictograma preto sobre fundo branco), e deve estar sempre voltado para o lado direito, conforme Figuras 31 ou,

43
125
preferencialmente, Figura 32. Nenhuma modificação, estilização ou adição deve ser feita a estes símbolos. Este
símbolo é destinado a sinalizar os locais acessíveis.

Gabarito: alternativa E

(CESPE – Câmara dos Deputados – 2012)


Acerca de acessibilidade, edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, julgue os
itens a seguir.

5.
Se a adaptação da largura das rampas de uma edificação for impraticável, poderão ser
executadas rampas com largura mínima de 0,80 m com segmentos de no máximo 3,00 m,
medidos na sua projeção horizontal.
Comentários
2 erros: a largura mínima é 0,90 m e o segmento máximo é de 4,00 m.
Vamos à Norma
6.6.2.7 Em edificações existentes, quando a construção de rampas nas larguras indicadas ou a adaptação da
largura das rampas for impraticável, as rampas podem ser executadas com largura mínima de 0,90m e com
segmentos de no máximo 4,00 m de comprimento, medidos na sua projeção horizontal, desde que respeitadas
as Tabelas 6 e 7. No caso de mudança de direção, devem ser respeitados os parâmetros de área de circulação e
manobra previstos em 4.3.

Gabarito: alternativa E

44
125
6.
Ao menos uma das entradas de edificações e equipamentos urbanos deve ser acessível, a
exemplo das rotas de interligação às principais funções do edifício.
Comentários
Tive que mudar o gabarito para errada, pois, na Norma atualizada, todas as entradas têm que ser
acessíveis.
Vamos à Norma
6.2 Acessos – Condições gerais
6.2.1 Nas edificações e equipamentos urbanos, todas as entradas, bem como as rotas de interligação às funções
do edifício, devem ser acessíveis.

Gabarito: alternativa E

(CESPE – TRE 2ª Região – 2012)


Com relação à acessibilidade em edifícios públicos, julgue os itens seguintes.

7.
Para o dimensionamento de faixas livres que possam absorver, com conforto, um fluxo de
determinado número de pessoas, deve-se considerar o somatório dos valores adicionais
relativos aos fatores de impedância.
Comentários
Sim, na fórmula de dimensionamento de faixas livres devem ser acrescentados valores de
impedância, que são atribuídos a fatores capazes de aumentar o fluxo de pedestres, como a
existência de um mobiliário urbano na circulação.
Vamos à Norma
6.11 Circulação interna
6.11.1 Corredores
Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa livre de
barreiras ou obstáculos, conforme 6.12.6. As larguras mínimas para corredores em edificações e equipamentos
urbanos são:
a) 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m;
b) 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extensão
superior a 10,00 m;
c) 1,50 m para corredores de uso público;
d) maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicação da equação apresentada em 6.12.6.
6.12.6 Dimensionamento das faixas livres
Admite-se que a faixa livre possa absorver com conforto um fluxo de tráfego de 25 pedestres por minuto, em
ambos os sentidos, a cada metro de largura. Para determinação da largura da faixa livre em função do fluxo de
pedestres, utiliza-se a seguinte equação:

45
125
onde
L é a largura da faixa livre;
F é a largura necessária para absorver o fluxo de pedestres estimado ou medido nos horários de pico,
considerando o nível de conforto de 25 pedestres por minuto a cada metro de largura;
K = 25 pedestres por minuto;
Σi é o somatório dos valores adicionais relativos aos fatores de impedância.

Gabarito: alternativa C

8.
Em escadas acessíveis com espelhos vazados, deve haver uma transposição entre os pisos de
pelo menos 1,5 centímetro.

Comentários
Em primeiro lugar, não podemos ter espelhos vazados em escadas acessíveis, em segundo lugar, a
transposição entre os pisos é de, no máximo, 1,5 cm.
Vamos à Norma
6.7.1 Características dos pisos e espelhos

Nas rotas acessíveis não podem ser utilizados degraus e escadas fixas com espelhos vazados. Quando
houver bocel ou espelho inclinado, a projeção da aresta pode avançar no máximo 1,5 cm sobre o piso
abaixo, conforme Figura 74.

Gabarito: alternativa E

46
125
(CESPE – TRE 2ª Região – 2012)
Acerca da relação espaço-homem, julgue os itens que se seguem.

9.
O espaço adequado e necessário para que uma única pessoa circule e movimente as
articulações pela medida da largura dos ombros.

Comentários
Essa questão foi anulada pela banca. Mas, é bom se acostumar, pois as bancas também erram.
Vamos à Norma
4.1 Pessoas em pé
A Figura 1 apresenta dimensões referenciais para deslocamento de pessoas em pé.

Gabarito: alternativa Anulada

47
125
10.
No desenho universal, são estabelecidas normas restritas aos usuários com deficiência física e
aos idosos que residem nos grandes centros urbanos.

Comentários
Errada, no desenho universal são concebidos produtos, ambientes, programas e serviços para
atender a maior gama de usuários possível.
Vamos à Norma
3.1.16 desenho universal
concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as pessoas, sem
necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva
NOTA O conceito de desenho universal tem como pressupostos: equiparação das possibilidades de uso,
flexibilidade no uso, uso simples e intuitivo, captação da informação, tolerância ao erro, mínimo esforço físico,
dimensionamento de espaços para acesso, uso e interação de todos os usuários. É composto por sete princípios,
descritos no Anexo A.

Gabarito: alternativa E

11.
O sistema de comunicação visual de um edifício só pode ser realizado por meio de placas e
letreiros.

Comentários
A comunicação visual se dá através da linguagem visual que através de um conjunto de símbolos e
regras de aplicação e disposição se faz entender. Essa linguagem visual deve atender também a
pessoas com baixa visão, logo devem atender a parâmetros de contraste visual, legibilidade,
luminância e na crominância.
A NBR 9050:2015 não enumera nem restringe os meios usados para a comunicação visual, na
realidade, ela está em toda a edificação, nas paredes, nas portas, nos pisos, no contraste das cores,
nas faixas das portas e paredes envidraçadas, nos equipamentos, nos mobiliários, enfim, tudo ao
nosso redor está comunicando conosco o tempo todo.
Vamos à Norma
5.2.9 Linguagem
Define-se como um conjunto de símbolos e regras de aplicação e disposição, que torna possível um sistema de
comunicação, podendo ser visual, tátil ou sonoro. Fundamentalmente, tem a capacidade de proporcionar
inteligibilidade.
5.2.6.1 Sinalização visual
É composta por mensagens de textos, contrastes, símbolos e figuras.
5.2.9.1 Linguagem visual

48
125
Informações visuais devem seguir premissas de texto, dimensionamento e contraste dos textos e símbolos, para
que sejam perceptíveis inclusive por pessoas com baixa visão.

Gabarito: alternativa E

12.
Ergonomia é a ciência que relaciona as características físicas do corpo humano, a fisiologia e os
fatores psicológicos, com o objetivo de incrementar a relação entre meio ambiente e seus
usuários.

Comentários
O termo ergonomia é originário do grego ergon (trabalho) + nomos (regras), e foi utilizado pela
primeira vez pelo cientista e biólogo polonês Wojciech Jastrzebowski em 1857 em um artigo com o
título “Ensaio de ergonomia ou ciência do trabalho, baseada nas leis objetivas da ciência da
natureza”.
A questão está correta, e, abaixo, trago outros conceitos:
“Ergonomia é o estudo científico, da relação entre o homem, seus meios, métodos e espaços de
trabalho. Seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas científicas que a
compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve resultar em
uma melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos ambientes de trabalho e de vida”.
Conceito da International Ergonomics Association (IEA).

“Ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser


humano”. Definição de ergonomia da Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO).
Vamos à Norma
NR 17 – ERGONOMIA
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente.

Gabarito: alternativa C

13. (CESPE – TJ RO – 2012)


Com relação à instalação de mobiliário urbano, assinale a opção correta.
A) Se a utilização de mobiliário implicar em manuseio, ele deve estar visível e à altura média
de 1,50 m.
B) O local de instalação do mobiliário deve conter piso tátil de alerta, conforme necessário.
C) Recomenda-se que os objetos do mobiliário urbano compartilhem elementos de
sustentação de desenhos variados.

49
125
D) Nas esquinas de ruas, os mobiliários urbanos poderão ser instalados a 1,50 m dos pontos de
curva.
E) Para as pessoas com deficiência física, em especial aqueles em cadeira de rodas, basta
facilidade de aproximação e de alcance manual de mobiliários urbanos.

Comentários
Vamos comentar as alternativas:
A) A altura média da linha do horizonte visual da pessoa sentada em cadeira de rodas é 1,15 m,
1,50 m está claramente, muito alto.
B) Está correta, pois conforme esteja o mobiliário, ele pode apresentar riscos à pessoa com
deficiência visual. Para não ter a necessidade da sinalização tátil e visual de alerta, o mobiliário
deve ser projetado com diferença mínima de LRV de 30 pontos e ser detectável com bengala
longa.
C) Recomenda-se que todo mobiliário urbano atenda aos princípios do desenho universal, não
há essa recomendação citada.
D) Os mobiliários urbanos, tais quais bancas de jornal, orelhões, lixeiras, bancos, e outros, devem
respeitar distâncias mínimas em relação às esquinas, a fim de não prejudicarem o
deslocamento de pedestres, nem a visibilidade desses e dos motoristas. De acordo com a CPA
(Comissão Permanente de Acessibilidade de São Paulo) a distância mínima para elementos
de pequeno porte é de 3,00 m em relação à faixa de travessia de pedestres e de 15,00 m para
elementos de grande porte.
Apesar da NBR 9050:2015 não tratar dessa questão, dá para perceber que a distância de 1,50
m das esquinas está inviável.
E) Claro que não! Os mobiliários urbanos devem proporcionar segurança e autonomia de uso,
alcance manual e visual, postura e mobilidade e não podem constituir risco, só para enumerar
algumas exigências.
Vamos à Norma
A)

50
125
B)
4.3.3 Mobiliários na rota acessível
Mobiliários com altura entre 0,60 m até 2,10 m do piso podem representar riscos para pessoas com deficiências
visuais, caso tenham saliências com mais de 0,10 m de profundidade.
C)
8 Mobiliário urbano
8.1 Condições gerais
Recomenda-se que todo mobiliário urbano atenda aos princípios do desenho universal, conforme conceitos e
princípios abordados no Anexo A.
Quando instalado na rota acessível, deve atender ao disposto em 4.3.3.
D)
CPA – SP – Guia de Mobilidade Acessível em Vias Públicas

A) 8.1 Condições gerais


Para ser considerado acessível, o mobiliário urbano deve:
a) proporcionar ao usuário segurança e autonomia de uso;
b) assegurar dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance, manipulação e uso, postura e
mobilidade do usuário, conforme Seção 4;
c) ser projetado de modo a não se constituir em obstáculo suspenso;
d) ser projetado de modo a não possuir cantos vivos, arestas ou quaisquer outras saliências cortantes ou
perfurantes;
e) estar localizado junto a uma rota acessível;
f) estar localizado fora da faixa livre para circulação de pedestre;
g) ser sinalizado conforme 5.4.6.3.

Gabarito: alternativa B

51
125
14.(CESPE – TJ RO – 2012)
Na sinalização visual de edifícios, as informações devem ser dispostas com base em certas
premissas de escolha de texturas, dimensionamentos e contrastes de cor, a fim de que sejam
perceptíveis a todas as pessoas, inclusive àquelas com baixa visão. Considerando essas
informações e as recomendações constantes da NBR n.º 9.050/2004, assinale a opção correta
acerca de sinalização visual de edifícios.
A) Caso seja necessário que o observador adapte-se a pouca luz do ambiente, devem-se utilizar
texto ou figura claros sobre um fundo escuro, mantendo-se, dessa forma, o contraste.
B) Se a sinalização for retroiluminada, deve-se evitar utilizar fundo cuja cor seja contrastante
com os textos, caracteres e pictogramas.
C) Os textos e as figuras, assim como o fundo das peças de sinalização, devem ter acabamento
brilhante e de alta reflexão.
D) A visibilidade da combinação de cores pode ser classificada de forma crescente, em função
dos contrastes.
E) Em ambientes com pouca iluminação em que são dispostas placas com pictogramas na cor
vermelho escuro, deve-se utilizar fundo preto.

Comentários
A) Na Norma atualizada, não temos essa exigência, só na antiga. A Norma atualizada trouxe a
aplicação da diferença do LRV na sinalização (ΔLRV), e, na tabela 2, define os níveis mínimos
do ΔLRV, entre 2 superfícies adjacentes, para as diferentes situações. O LRV (valor da luz
refletida) é medido na escala de 0 a 100 (0, preto absoluto, 100, branco puro). O contraste
visual é obtido através dessa diferença.
B) Também não temos essa exigência na Norma atualizada, a qual só determina que a
sinalização retroiluminada deve manter a relação de contraste, simples assim.
C) Devem-se evitar materiais brilhantes e de alta reflexão, a fim de reduzir o ofuscamento.
D) Não há essa questão na Norma atualizada, na antiga, a visibilidade da combinação de cores
podia ser classificada de forma decrescente em função dos contrastes e havia tabela de
contraste de cor em função da iluminação do ambiente.
E) Como explicado anteriormente, na Norma atualizada, o que importa é o atendimento do
ΔLRV entre as superfícies adjacentes e há a exigência de níveis de iluminância. Uma boa
iluminação faz parte das exigências, a luz é essencial para a percepção da cor, inclusive o valor
do LRV é dependente da iluminância (ou nível de iluminação).
Vamos à Norma
A)

52
125
B)
5.2.9.1.2.3 Quando a sinalização for retroiluminada, deve manter a relação de contraste.
C)
5.2.9.1.2.2 Os textos e símbolos, bem como o fundo das peças de sinalização, devem evitar o uso de materiais
brilhantes e de alta reflexão, reduzindo o ofuscamento, e devem manter o LRV conforme Tabela 2. A tipografia
em Braille não necessita de contraste visual.
D)
5.2.9.1.2 Legibilidade
5.2.9.1.2.1 Deve haver contraste, conforme Tabela 2, entre a sinalização visual (texto ou símbolo e fundo) e a
superfície sobre a qual ela está afixada, cuidando para que a iluminação do entorno ‒ natural ou artificial – não
prejudique a compreensão da informação.
E) 6.1.2 Iluminação
Toda rota acessível deve ser provida de iluminação natural ou artificial com nível mínimo de iluminância de 150
lux medidos a 1,00 m do chão. São aceitos níveis inferiores de iluminância para ambientes específicos, como
cinemas, teatros ou outros, conforme normas técnicas específicas.

Gabarito: alternativa A

15.(CESPE – TJ RO – 2012)
De acordo com a NBR n.º 9.050/2004, recomenda-se que, nas placas de sinalização interna dos
ambientes,
A os textos, figuras e pictogramas voltados a pessoas com baixa visão, que ficaram cegas
recentemente ou que ainda estão sendo alfabetizadas em braille sejam postos em relevo.
B a altura máxima dos caracteres em relevo não exceda a 55 mm, assim como que a distância
entre os caracteres seja de 5 mm.
C a sinalização visual vertical suspensa das áreas de circulação seja instalada a uma altura livre
mínima de 2,00 m do piso.

53
125
D a dimensão de letras e números seja proporcional à distância de leitura, obedecendo à
relação 1:200, bem como que a largura da letra seja igual a 1:3 da sua altura.
E a altura da letra minúscula de um texto corresponda a 1/3 da altura da letra maiúscula.

Comentários
A) Correta, além da informação em Braille, temos que ter a sinalização tátil com os caracteres
ou símbolos em relevo.
B) A altura máxima dos caracteres em relevo é de 50 mm, já a distância entre eles é de 1/5 da
altura da letra.
C) A altura livre exigida é 2,10 m.
D) A Norma não fala sobre a largura da letra, a proporção de 1:200 entre as letras e números e
a distância de leitura está correta. (Na antiga, a largura era de 2/3 da altura)
E) A Norma atualizada não trata disso, na antiga, a altura da letra minúscula correspondia a 2/3
da altura da maiúscula.
Vamos à Norma
A) 5.2.9.2.4 Braille
5.2.9.2.4.1 As informações em Braille não dispensam a sinalização visual e tátil, com caracteres ou símbolos em
relevo. Estas informações devem estar posicionadas abaixo deles.

Alguns exemplos
5.4 Aplicações essenciais
5.4.1 Sinalização de portas e passagens
Portas e passagens devem possuir informação visual, associada a sinalização tátil ou sonora, conforme Tabela
1. Devem ser sinalizadas com números e/ou letras e/ou pictogramas e ter sinais com texto em relevo, incluindo
Braille.
5.4.3 Sinalização de pavimento
Os corrimãos de escadas fixas e rampas devem ter sinalização tátil (caracteres em relevo e em Braille),
identificando o pavimento.
5.4.5 Sinalização de elevadores e plataformas elevatórias
5.4.5.1 Painéis de chamada de elevadores e plataformas elevatórias devem ter informações em relevo e em
Braille de sua operação e estar compatíveis com a ABNT NM 313 e ABNT NBR ISO 9386-1.
5.4.5.2 O número do pavimento (tamanho 16) deve estar localizado nos batentes externos, indicando o andar,
em relevo e em Braille, conforme 5.2.8.4, 5.2.8.5 e 5.4.1.
10.4 Plateia, palco e bastidores – Circulação
10.4.2.2 Para localização do assento deve haver sinalização em Braille, letra ampliada e relevo da fileira e do
número.
B) Os caracteres em relevo devem atender às seguintes condições:
a) tipos de fonte, conforme 5.2.9.1.3;
b) altura do relevo: 0,8 mm a 1,2 mm;
c) altura dos caracteres: 15 mm a 50 mm;
d) distância mínima entre caracteres: 1/5 da altura da letra (H);
e) distância entre linhas: 8 mm.

54
125
C) 5.2.8.2 Altura
5.2.8.2.1 A sinalização deve estar instalada a uma altura que favoreça a legibilidade e clareza da informação,
atendendo às pessoas com deficiência sentadas, em pé ou caminhando, respeitando a Seção 4.
5.2.8.2.2 A sinalização deve incorporar sinalização tátil e ou sonora, conforme 5.4.
5.2.8.2.3 A sinalização suspensa deve ser instalada acima de 2,10 m do piso. Nas aplicações essenciais (ver 5.4),
esta deve ser complementada por uma sinalização tátil e ou sonora.
D) 5.2.9.1.3 Letras e números visuais
A dimensão das letras e números deve ser proporcional à distância de leitura, obedecendo à relação 1/200.
Recomenda-se a utilização das seguintes fontes tipográficas: arial, verdana, helvética, univers e folio. Devem ser
utilizadas letras em caixas alta e baixa para sentenças, e letras em caixa alta para frases curtas, evitando a
utilização de textos na vertical.
E) Idem D)

Gabarito: alternativa A

16.(CESPE – TJ RO – 2012)
Em atendimento à norma de acessibilidade — disposta na NBR n.º 9.050/2004 —, a entrada de
acesso a todas as edificações e equipamentos urbanos, assim como a todas as rotas de
interligação às principais funções de um edifício, deve ser acessível a todos.
Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.
A) Caso, na entrada de um edifício, haja catracas ou cancelas, pelo menos uma das passagens
desses equipamentos deve ter dimensão de 1,40 m, se a área destinada à manobra for de 360º.
B) Caso, na entrada de um edifício, haja uma porta giratória com dimensão superior a 1,80,
dispensa-se que seja instalada junto a essa porta outra entrada que garanta condições de
acessibilidade.
C) Tratando-se de adaptação de edificações e equipamentos urbanos previamente existentes,
a distância entre cada entrada acessível e as demais não pode ser superior a 25 m.
D) As edificações caracterizadas como de uso público devem constituir-se, obrigatoriamente,
de uma rota acessível no percurso entre o estacionamento de veículos e a entrada principal
acessível do edifício.
E) Não é obrigatório que os acessos à carga e descarga estejam em conformidade com as
condições de acessibilidade.

Comentários
A) Errada. Caso, na entrada de um edifício, haja catracas ou cancelas, pelo menos uma das
passagens deve ter vão livre de 0,80 m e circulação adjacente que permita área de giro de
180º.
B) Não há essa dispensa, ao lado de porta giratória, deve ser prevista, junto a esta, outra entrada
que garanta condições de acessibilidade.
C) A distância entre cada entrada acessível e as demais não pode ser superior a 50,00 m.
D) Há exceção, quando da impraticabilidade de se executar rota acessível entre o
estacionamento e acessos, devem ser previstas, em outro local, vagas de estacionamento

55
125
para pessoas com deficiência e idosas a uma distância máxima de 50,00 m até um acesso
acessível.
E) Correta! Não há essa obrigatoriedade!
Vamos à Norma

A) 6.2 Acessos – Condições gerais


6.2.5 Quando existirem dispositivos de segurança e para controle de acesso, do tipo catracas, cancelas, portas
ou outros, pelo menos um deles em cada conjunto deve ser acessível, garantindo ao usuário o acesso, manobra,
circulação e aproximação para o manuseio do equipamento com autonomia.
9.4.1 Equipamentos de controle de acesso
9.4.1.1 Quando houver equipamentos de controle de acesso através de catracas ou outras formas semelhantes
de bloqueio, devem ser previstos dispositivos, passagens, portas ou portões com vão livre mínimo de 0,80 m de
largura e atender 4.3.2.
9.4.1.2 Essas passagens, portas ou portões devem estar localizadas em rotas acessíveis e apresentar circulação
adjacente que permita giro de 180°.
B) 6.2.7 Quando existir porta giratória, deve ser prevista, junto a esta, outra entrada que garanta condições de
acessibilidade. Portas giratórias devem ser evitadas, mas quando forem instaladas, as dimensões entre as pás
devem ser compatíveis com as medidas necessárias para o deslocamento de uma pessoa em cadeira de rodas e
devem ainda ser dotadas de sistema de segurança para rebatimento das pás em caso de sinistro.
C) 6.2.2 Na adaptação de edificações e equipamentos urbanos existentes, todas as entradas devem ser acessíveis
e, caso não seja possível, desde que comprovado tecnicamente, deve ser adaptado o maior número de acessos.
Nestes casos a distância entre cada entrada acessível e as demais não pode ser superior a 50 m. A entrada
predial principal, ou a entrada de acesso do maior número de pessoas, tem a obrigatoriedade de atender a todas
as condições de acessibilidade. O acesso por entradas secundárias somente é aceito se esgotadas todas as
possibilidades de adequação da entrada principal e se justificado tecnicamente.
D) 6.2.4 O percurso entre o estacionamento de veículos e os acessos deve compor uma rota acessível. Quando da
impraticabilidade de se executar rota acessível entre o estacionamento e acessos, devem ser previstas, em outro
local, vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e para pessoas idosas, a uma distância máxima
de 50 m até um acesso acessível.
E) 6.1 Rota acessível
6.1.1 Geral
6.1.1.1 As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas de uma ou mais
rotas acessíveis. As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais necessitam
ser acessíveis em suas áreas de uso comum. As unidades autônomas acessíveis devem estar conectadas às rotas
acessíveis. Áreas de uso restrito, conforme definido em 3.1.38, como casas de máquinas, barriletes, passagem
de uso técnico e outros com funções similares, não necessitam atender às condições de acessibilidade desta
Norma.
Gabarito: alternativa E

17.(CESPE – TJ RO – 2012)
Com base na NBR n.º 9.050/2004, assinale a opção correta acerca de rampas de acesso.

56
125
A Em rampas com inclinação entre 6,25 % e 8,33 %, devem ser previstas áreas de descanso nos
patamares a cada 30 m de percurso.
B Em rampas cuja inclinação é maior que 5 % e menor que 6,25 %, o desnível máximo de cada
seguimento de rampa não pode ser superior a 1,50 m, não havendo limite para o número
máximo de seguimentos de rampa.
C A largura de uma rampa deve ser estabelecida de acordo com o provável fluxo de pessoas
que a utilizarão, respeitando-se a largura livre mínima admissível de 1,50 m.
D Caso o dimensionamento da largura de rampa de edificação previamente existente seja
impraticável, pode ser executada rampa com largura mínima de 0,90 m, com segmentos de,
no máximo, 4,00 m, medidos em projeção horizontal.
E A inclinação máxima admissível a rampas em curva é de 5 %, e o raio mínimo é de 3,00 m,
medido no perímetro interno à curva.

Comentários
A) Em rampas com inclinação entre 6,25 % e 8,33 %, devem ser previstas áreas de descanso nos
patamares a cada 50 m de percurso.
B) Inclinações maiores que 5% até 6,25% tem desníveis máximos de 1,00 m e não há limite para
número máximo de segmentos de rampa.
C) A largura mínima admissível para rampas é de 1,20 m.

D) De novo! Não dá para esquecer! Questão correta!


E) A inclinação máxima admissível a rampas em curva é de 8,33 %, e o raio mínimo é de 3,00 m,
medido no perímetro interno à curva.
Vamos à Norma

A) 6.6.2.1 As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na Tabela 6. Para inclinação
entre 6,25 % e 8,33 %, é recomendado criar áreas de descanso (6.5.) nos patamares, a cada 50 m de
percurso. Excetuam-se deste requisito as rampas citadas em 10.4 (plateia e palcos), 10.12 (piscinas) e 10.14
(praias).

B) Tabela 6 acima.
C) 6.6.2.5 A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. A
largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o
mínimo admissível de 1,20 m.

57
125
D) 6.6.2.7 Em edificações existentes, quando a construção de rampas nas larguras indicadas ou
a adaptação da largura das rampas for impraticável, as rampas podem ser executadas com
largura mínima de 0,90m e com segmentos de no máximo 4,00 m de comprimento, medidos
na sua projeção horizontal, desde que respeitadas as Tabelas 6 e 7. No caso de mudança de
direção, devem ser respeitados os parâmetros de área de circulação e manobra previstos em
4.3.
E) 6.6.2.3 Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível é de 8,33 % (1:12) e o raio
mínimo de 3,00 m, medido no perímetro interno à curva, conforme Figura 71.

Gabarito: alternativa D

18.(CESPE – TJ AL – 2012)
Para atender a todas as pessoas, inclusive as com dificuldade de locomoção, controles como
interruptores, campainhas, maçanetas, quadro de luz e registros devem ser dispostos a uma
altura média de
A 0,80 m.
B 1,00 m.
C 1,20 m.
D 0,40 m.
E 0,60 m.

Comentários
Não gostei muito dessa questão... Até acertei quando eu fiz, pois, normalmente, esses comandos
ficam a 1,00 m de altura e eu marquei a alternativa B. No intuito de achar uma resolução mais
objetiva, fiz a média de todos os comandos citados e achei 0,91 m de altura...
Daria para ficar na dúvida entre a alternativa A e B, mas, 1,00 m é uma medida mais usada para
maçanetas, interruptores, registros de gaveta (torneiras)...
Altura média maçaneta = 0,95 m

58
125
Altura média interruptor = 0,80 m
Altura média quadro de luz = 1,00 m
Altura média registros = 1,00 m
Altura média campainha = 0,80 m (0,40 m é para alarme)
Vamos à Norma

Gabarito: alternativa B

19.(CESPE – TJ AL – 2012)
A figura I ilustra uma armação de uma escada de concreto, em que foram colocadas em
destaque as posições N1, N2, N3 e N4, além de uma cota de 20 cm. A figura II, reproduzida da
INBR 9050, mostra um corrimão tubular em corte. Considerando essas informações, a respeito
de escadas e corrimãos e de leitura e interpretação de projetos de concreto, assinale a opção
correta.
A Na imagem do corrimão, a medida A dimensiona o distanciamento necessário para os dedos.
B No lance com degraus, mede-se a altura do corrimão traçando-se uma vertical da ponta do
degrau até o eixo do corrimão, distância que deve medir entre 1,00 m e 1,20 m.
C As posições N1 e N4 são armações principais, pois se situam na zona de compressão da
estrutura.

59
125
D A posição N3 reforça a escada longitudinalmente com 20 barras.
E A altura resistente (altura estática) da escada é maior que 20 cm, pois falta incluir a média da
altura dos degraus.

Figura I

Figura II

Comentários
Essa questão era só para assustar o candidato! Colocaram uma figura da armação de uma escada,
um pouco complicada, mas, bastava só saber que a distância A da figura II é a distância necessária
para a empunhadura, ou seja, para segurar o corrimão e deslizar os dedos pelo mesmo.
Vamos aproveitar e comentar a alternativa B):
A altura do corrimão é medida da face superior até o ponto central do piso. E deve ter 2 alturas, 0,70
m e 0,92 m.
Vamos à Norma

60
125
6.9.2.1 Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, em ambos os lados, a 0,92 m e a 0,70 m do
piso, medidos da face superior até o ponto central do piso do degrau (no caso de escadas) ou do patamar (no
caso de rampas), conforme Figura 76.

Gabarito: alternativa A

(CESPE – ECT – 2011)


Com referência às disposições da norma de acessibilidade NBR 9050, julgue os itens seguintes.

20.
Nos semáforos com acionamento manual para a travessia de pedestres, o dispositivo de
acionamento deve situar-se a uma altura entre 0,80 m e 1,20 m em relação ao piso.

Comentários
Correta!
Vamos à Norma
8.2.2 Semáforo de pedestre
8.2.2.1 Os dispositivos de acionamento manual para travessia de pedestres devem situar-se entre 0,80 m e 1,20
m de altura do piso acabado.

Gabarito: alternativa C

21.
Para rampas com inclinação entre 6,25% e 8,33%, devem ser previstas áreas de descanso nos
patamares, a cada 60 m de percurso.

Comentários

61
125
De novo! É a cada 50,00 m de percurso!
Vamos à Norma
6.6.2.1 As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na Tabela 6. Para inclinação
entre 6,25 % e 8,33 %, é recomendado criar áreas de descanso (6.5.) nos patamares, a cada 50 m de percurso.
Excetuam-se deste requisito as rampas citadas em 10.4 (plateia e palcos), 10.12 (piscinas) e 10.14 (praias).

Gabarito: alternativa E

(CESPE – MEC – 2015)


Os projetos para a construção de uma unidade educacional devem estar de acordo com as
disposições contidas na Lei n.º 10.257/2001 (Estatuto da Cidade) e na Norma Técnica ABNT
NBR 9050/2004 (Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos).
Com base nas referidas legislações, julgue os itens a seguir.

22.
Em escolas deve existir pelo menos uma rota acessível interligando o acesso de alunos a todos
os ambientes pedagógicos, tais como salas de aula, bibliotecas, laboratórios, áreas de práticas
desportivas, sendo dispensável a acessibilidade de alunos para áreas de serviço e
administrativas.

Comentários
Pegadinha! Não é dispensável a acessibilidade de alunos às áreas administrativas!
Vamos à Norma
10.15.2 Deve existir pelo menos uma rota acessível interligando o acesso de alunos às áreas administrativas, de
prática esportiva, de recreação, de alimentação, salas de aula, laboratórios, bibliotecas, centros de leitura e
demais ambientes pedagógicos. Todos estes ambientes devem ser acessíveis.

Gabarito: alternativa E

23.
Em auditórios, na área destinada ao público, devem ser reservados espaços para pessoas com
cadeira de rodas, assentos para pessoas com mobilidade reduzida e assentos para pessoas
obesas, localizados junto de assento destinado para acompanhante e em quantidade
proporcional à capacidade de assentos do ambiente.

Comentários
Certinha!
Vamos à Norma

62
125
10.3.1 Gerais
Os cinemas, teatros, auditórios e similares, incluindo locais de eventos temporários, mesmo que para público
em pé, devem possuir, na área destinada ao público, espaços reservados para pessoa com deficiência ou com
mobilidade reduzida, atendendo às seguintes condições:
c) ter garantido no mínimo um assento companheiro ao lado de cada espaço reservado para pessoa com
deficiência e dos assentos destinados às P.M.R. e P.O.;
NOTA A quantidade dos espaços para P.C.R e assento para P.D.V., P.M.R e P.O é determinada em legislação
específica (ver [3] da Bibliografia).

Decreto nº 5.296/2004:
Art. 23. Nos teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, locais de espetáculos e de conferências
e similares, serão reservados espaços livres para pessoas em cadeira de rodas e assentos para pessoas com
deficiência ou com mobilidade reduzida, de acordo com a capacidade de lotação da edificação, conforme o
disposto no art. 44 § 1º, da Lei 13.446, de 2015. (Redação dada pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
§ 1º Os espaços e os assentos a que se refere o caput, a serem instalados e sinalizados conforme os requisitos
estabelecidos nas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT,
devem: (Redação dada pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
I - ser disponibilizados, no caso de edificações com capacidade de lotação de até mil lugares, na proporção de:
(Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
a) dois por cento de espaços para pessoas em cadeira de rodas, com a garantia de, no mínimo, um espaço; e
(Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
b) dois por cento de assentos para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, com a garantia de, no
mínimo, um assento; ou (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
II - ser disponibilizados, no caso de edificações com capacidade de lotação acima de mil lugares, na proporção
de: (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
a) vinte espaços para pessoas em cadeira de rodas mais um por cento do que exceder mil lugares; e
(Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
b) vinte assentos para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida mais um por cento do que exceder
mil lugares. (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
§ 2º Cinquenta por cento dos assentos reservados para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida
devem ter características dimensionais e estruturais para o uso por pessoa obesa, conforme norma técnica de
acessibilidade da ABNT, com a garantia de, no mínimo, um assento. (Redação dada pelo Decreto nº
9.404, de 2018)
§ 3º Os espaços e os assentos a que se refere este artigo deverão situar-se em locais que garantam a
acomodação de um acompanhante ao lado da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, resguardado
o direito de se acomodar proximamente a grupo familiar e comunitário. (Redação dada pelo Decreto
nº 9.404, de 2018)

Gabarito: alternativa C

(CESPE – SESA ES – 2011)


Com base na NBR 9050, julgue os itens que se seguem.

63
125
24.
Elementos naturais estão excluídos da definição de barreira arquitetônica, urbanística ou
ambiental.

Comentários
Errada! As árvores, por exemplo, podem se tornar uma barreira se mal especificadas e localizadas.
As árvores não podem invadir a faixa livre de pedestres, devem ter altura de 2,10 m, não podem ter
espinhos, entre outras exigências.
Vamos ao Decreto nº 5.296
II - barreiras: qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento, a
circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação,
classificadas em:
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público;
b) barreiras nas edificações: as existentes no entorno e interior das edificações de uso público e coletivo e no
entorno e nas áreas internas de uso comum nas edificações de uso privado multifamiliar;
c) barreiras nos transportes: as existentes nos serviços de transportes; e
d) barreiras nas comunicações e informações: qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a
expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos dispositivos, meios ou sistemas de comunicação,
sejam ou não de massa, bem como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso à informação;

Gabarito: alternativa E

25.
Espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados,
construídos, montados ou implantados, excluindo-se as reformas e as ampliações de
edificações e equipamentos urbanos, devem atender ao disposto na NBR 9050 para serem
considerados acessíveis.

Comentários
Reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, também, devem atender ao
disposto na NBR 9050 para serem considerados acessíveis.
Vamos à Norma
1 Escopo
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção,
instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações às condições de acessibilidade.

Gabarito: alternativa E

(CESPE – ABIN – 2010)

64
125
De acordo com a NBR 9050, o acesso a piscinas deve ser garantido por meio de degraus, rampas
submersas, bancos de transferência ou equipamentos de transferência. Com base nessa
informação e nas figuras acima, julgue os itens que se seguem.

26.
Os degraus submersos com piso (p) mínimo de 0,46 m e espelho (e) de, no máximo, 0,20 m
atendem à norma de acessibilidade e à proporção obtida pela fórmula de Blondell, sendo 61
cm < 2e+1p < 64 cm.

Comentários
Errada! Os degraus submersos devem ter piso mínimo de 0,35 m e não tem que atender à fórmula
de Blondel, e, além disso, a fórmula de Blondel, também, está errada, “aff”! (Fórmula de Blondel=
0,63 m ≤ p + 2e ≤ 0,65 m)
Vamos à Norma
10.12.2.2 Os degraus submersos devem ter o piso variando de 0,35 m a 0,43 m e espelho de no máximo 0,20 m,
além da instalação de corrimãos em cada degrau ou contínuo, conforme Figuras 149 e 150.

65
125
Gabarito: alternativa E

27.
Sabendo-se que a figura B apresenta uma escada acessível de 5 pisos e 6 espelhos que mede
ao todo 0,72 m × 2,30 m e tem um corrimão de 0,92 m de altura, é correto afirmar que essa
escada está dentro dos parâmetros da NBR 9050.

Comentários
Vamos lá! Se a escada tem 5 pisos e 2,30 m de comprimento, cada piso tem 0,46 m, ou seja, já
extrapolou o máximo permitido que é de 0,43 m. Logo, a questão está errada, mas, vamos continuar
a analisar os dados fornecidos. O espelho de, no máximo, 0,20 m está OK, a largura de 0,72 m está
OK, o corrimão de 0,92 m de altura está incorreto, o corrimão deve ter 0,10 m a 0,15 m de altura.
Vamos à Norma

Gabarito: alternativa ERRADA

(CESPE – ABIN – 2010)

66
125
Considerando que a acessibilidade à água, em determinada piscina, é garantida por banco de
transferência, cujo projeto é apresentado na figura acima, julgue os itens que se seguem.

28.
O nível da água deve estar, no máximo, a 0,10 m abaixo do nível do assento do banco.

Comentários
Certa!
Vamos à Norma
10.12.2.1 Quando o acesso à água for feito por banco de transferência, este deve atender à Figura 148 e aos
seguintes requisitos:
a) ter altura entre 0,40 e 0,48 m;
b) ter extensão de no mínimo 1,20 m e profundidade de 0,45 m;
c) ter barras para facilitar a transferência para piscina. Quando forem instaladas duas barras, a distância entre
elas deve ser de no mínimo 0,60 m;
d) garantir área para aproximação e manobra, sendo que a área para transferência junto ao banco não pode
interferir com a área de circulação;
e) o nível da água deve estar no máximo a 0,10 m abaixo do nível do assento do banco.

Gabarito: alternativa CERTA

29.
Descontando-se o nível da água, o banco de transferência representado na figura tem as
seguintes medidas: 0,36 m × 1,20 m × 0,45 m.

Comentários

67
125
Essa questão, novamente, tenta confundir o candidato, o banco tem 0,46 m de altura,
independentemente do nível da água. Mas, confesso que me confundiu também, não gostei dela
não!
Vamos à Norma

Gabarito: alternativa E

30.
Deve-se garantir uma área para aproximação e manobra, e a área para transferência junto ao
banco não deve comprometer a área de circulação.
Comentários
Sim! Com certeza! A área para transferência não pode atrapalhar a área de circulação.
Vamos à Norma
d) garantir área para aproximação e manobra, sendo que a área para transferência junto ao banco não pode
interferir com a área de circulação;

Gabarito: alternativa C

(CESPE – ABIN – 2010)

68
125
Para atender a NBR 9050, em cinemas, teatros, auditórios e similares deve haver, na área
destinada ao público, espaços reservados para pessoas em cadeira de rodas. A respeito desse
assunto e com base nas figuras acima, julgue os itens que se seguem.

31.
Para garantir o espaço reservado a uma cadeira de rodas, o recuo deve ser de, no mínimo, 0,80
m, no sentido paralelo às fileiras, nas três situações apresentadas.

Comentários
Sim, deve-se garantir um módulo de referência, 0,80 x 1,20 m, para o espaço do P.C.R. Talvez, o que
pudesse confundir seria esse “sentido paralelo às fileiras”. Mas, podemos observar que é a cota que
está faltando nas figuras.
Vamos à Norma
10.3.4 Dimensões dos espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O.
10.3.4.1 O espaço para P.C.R. deve possuir as dimensões mínimas de 0,80 m por 1,20 m e estar deslocado 0,30
m em relação ao encosto da cadeira ao lado, para que a pessoa em cadeira de rodas e seus acompanhantes
fiquem na mesma direção. Deve ainda ser garantida uma faixa livre de no mínimo 0,30 m entre o M.R. e a fileira
posterior ou entre o M.R. e a fileira frontal, conforme demonstrado respectivamente pelas Figuras 142 e 143.
Quando o espaço para P.C.R. estiver localizado em fileira intermediária, a faixa livre de 0,30 m deve ser garantida
em relação às fileiras frontal e posterior ao módulo, conforme Figura 144. O espaço para P.C.R. deve ser
sinalizado conforme 5.5.2.2.

69
125
==1 00a 19 =
=

Gabarito: alternativa C

32.
A área do auditório diminui ao se reservar espaço para pessoas em cadeira de rodas nas filas
intermediárias. Entretanto, se esse espaço é reservado na primeira ou na última fileira, o
cálculo da área do auditório não sofre nenhuma alteração.

Comentários
Errada, em todas as situações o cálculo da área do auditório sofre alteração.
Gabarito: alternativa E

70
125
33.
Considerando-se a definição de módulo de referência da NBR 9050 e, ainda, o módulo das
cadeiras do auditório, que têm medidas de 0,50 m × 0,50 m, é correto afirmar que o espaço
entre cadeiras nos locais indicados será de 0,60 m, em qualquer das situações ilustradas nas
figuras.

Comentários
Errada, tanto na situação 1, quanto na situação 3, temos 0,70 m entre a fileira onde está o P.C.R. e
a da frente. Sabendo-se que o módulo de referência tem 0,80 m x 1,20 m, vamos pegar a medida de
1,20 m, subtrair os 0,30 m de recuo mais os 0,50 m da cadeira do auditório e vamos achar 0,40 m,
que somados a 0,30 m, dão 0,70 m.

Gabarito: alternativa ERRADA

(CESPE – ABIN – 2010)


Ainda com relação à acessibilidade, julgue o item abaixo, com base no disposto na NBR 9050.

34.
Em hospedagens com dormitórios acessíveis, deve-se prever uma área totalmente
desimpedida na forma de um círculo completo, com pelo menos 0,75 m de raio.

Comentários
Certa! Mais uma pegadinha, 0,75 m de raio é o mesmo que se falar 1,50 m de diâmetro, que é o
necessário para um giro, na cadeira de rodas, de 360°.
Vamos à Norma

71
125
10.9.3 As dimensões do mobiliário dos dormitórios acessíveis devem atender às condições de alcance manual e
visual previstos na Seção 4 e ser dispostos de forma a não obstruírem uma faixa livre mínima de circulação
interna de 0,90 m de largura, prevendo área de manobras para o acesso ao banheiro, camas e armários. Deve
haver pelo menos uma área, com diâmetro de no mínimo 1,50 m, que possibilite um giro de 360°, conforme
Figura 146. A altura das camas deve ser de 0,46 m.

Gabarito: alternativa CERTA

35.(CESPE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 2010)


Proporcionar conforto e acessibilidade das edificações para os portadores de necessidades
especiais é obrigatório e trata-se de um direito que qualquer cidadão deve usufruir. Quanto a
esse tema, assinale a opção correta.
A A acessibilidade em edifícios habitacionais de até cinco pavimentos prevê que a largura
mínima de um banheiro deve ser de 1,00 m, exceto no boxe.
B A norma de desempenho para edifícios habitacionais de até cinco pavimentos não contempla
os requisitos e critérios referentes à acessibilidade.
C Para a garantia da acessibilidade, alguns aspectos no projeto devem ser contemplados, tais
como acessos e instalações, substituição de escadas por rampas e limitação de declividade e
de espaços a percorrer.
D São consideradas barreiras arquitetônicas na edificação as existentes também nas vias
públicas e nos espaços de uso público.
E Nas condições gerais de circulação, admite-se inclinação transversal da superfície até 5% para
pisos internos e 10% para pisos externos.

Comentários

A) “Oiê”? Largura de banheiro acessível de 1,00 m? Surreal! A Norma de desempenho para


edifícios habitacionais de até cinco pavimentos, em sua primeira parte, prevê a
disponibilidade mínima de espaços para uso e operação da habitação, mas remete à NBR
9050 as condições de acessibilidade.

72
125
B) Como dito no comentário da alternativa acima, a NBR 15.575-1 (Norma de Desempenho),
contempla os requisitos e critérios referentes à acessibilidade remetendo à NBR 9050.
C) Correta! Realmente, todos esses aspectos devem ser contemplados em um projeto acessível.
D) Não, as barreiras existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público são as barreiras
urbanísticas.
E) Nas condições gerais de circulação, admite-se inclinação transversal da superfície até 2% para
pisos internos e 3% para pisos externos.
Vamos às Normas
NBR 15.575-1: (Só estudar se essa Norma estiver citada no Edital, mas, vale a pena ler, pois é uma das partes
mais interessantes para nós arquitetos)
16 Funcionalidade e acessibilidade
16.1 Requisito - Dimensões mínimas e organização funcional dos espaços
Apresentar adequada organização dos cômodos e dimensões compatíveis com as necessidades humanas.
16.1.1 Critério - Disponibilidade mínima de espaços para uso e operação da habitação
0s projetos de arquitetura de edifícios habitacionais devem prever no mínimo a disponibilidade de espaço nos cômodos do
edifício habitacional para colocação e utilização dos móveis e equipamentos-padrão listados na Tabela 5, cujas dimensões
são informadas na Tabela 6.

73
125
16.2 Requisito - Adequação para portadores de deficiências físicas ou pessoas com mobilidade reduzida
Prever adaptações necessárias às áreas privativas e de uso comum do edifício habitacional para portadores de
deficiência física ou pessoas com mobilidade reduzida.
16.2.1 Critério - Adaptações de áreas comuns e privativas
As áreas privativas devem receber as adaptações necessárias para portadores de deficiência física ou pessoas
com mobilidade reduzida, quando previsto, e as áreas de uso comum sempre devem obedecer ao que estabelece
a ABNT NBR 9050.
16.2.2 Método de avaliação
Análise de projeto.
16.2.3 Premissas de projeto
O projeto deve prever para as áreas comuns e, quando previsto, para as áreas privativas as adaptações que
normalmente referem-se a:
a) acessos e instalações;
b) substituição de escadas por rampas;
c) limitação de declividades e de espaços a percorrer;
d) largura de corredores e portas;
e) alturas de peças sanitárias;
f) disponibilidade de alças e barras de apoio.
Decreto 5296/2004:
Art. 8o Para os fins de acessibilidade, considera-se:
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público;
b) barreiras nas edificações: as existentes no entorno e interior das edificações de uso público e coletivo e no
entorno e nas áreas internas de uso comum nas edificações de uso privado multifamiliar;
NBR 9050:2015
6.3.3 Inclinação
A inclinação transversal da superfície deve ser de até 2 % para pisos internos e de até 3 % para pisos externos. A inclinação
longitudinal da superfície deve ser inferior a 5 %. Inclinações iguais ou superiores a 5 % são consideradas rampas e,
portanto, devem atender a 6.6.

Gabarito: alternativa C

74
125
36.(CESPE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 2010)
Segundo a NBR 9050,
A acessibilidade é a permissão e a condição de segurança para um indivíduo acessar com
autonomia as edificações, o espaço urbano, os equipamentos internos e o mobiliário.
B deficiência é a limitação das condições de percepção das possibilidades do espaço ou na
utilização de edificações, do equipamento móvel e dos elementos, em caráter efêmero.
C linha-guia é qualquer elemento que possa ser utilizado como guia de balizamento para
pessoas com perda auditiva que utilizem aparelho de rastreamento.
D pessoa com mobilidade reduzida é aquela que, temporária ou permanentemente, tem
limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. Entende-se por pessoa
com mobilidade reduzida a pessoa com deficiência, idosa, obesa, gestante entre outros.
E rota de fuga é o trajeto proporcionado por portas e antecâmeras, balcões, halls, escadas,
rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser acessado de todos pontos
da edificação pelo portador de necessidades especiais, em caso de um incêndio, até atingir um
espaço protegido, interno.

Comentários
A) Acessibilidade não é uma permissão, é um direito.
B) O erro aí está no final, não é em caráter efêmero (temporário).
C) A linha-guia é para orientação de todas as pessoas, especialmente as com deficiência visual.
Não tem nada a ver com deficiência auditiva.
D) Correta!
E) A rota de fuga é para todos os usuários, não só para portadores de necessidades especiais, e
vai até atingir uma área segura, não a um espaço protegido interno.
Vamos à Norma
3.1.1 acessibilidade
possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e autonomia, de
espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus
sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de
uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida
3.1.25 linha-guia
qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado como referência de orientação direcional por
todas as pessoas, especialmente as com deficiência visual
3.1.33 rota de fuga
trajeto contínuo, devidamente protegido, constituído por portas, corredores, antecâmaras, passagens externas,
balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido
pelo usuário, em caso de sinistro de qualquer ponto da edificação, até atingir uma área segura
Decreto 5.296/2004:
Art. 5o Os órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional, as empresas prestadoras de serviços
públicos e as instituições financeiras deverão dispensar atendimento prioritário às pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida.

75
125
II - pessoa com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa portadora de
deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente,
gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.
§ 2o O disposto no caput aplica-se, ainda, às pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos, gestantes,
lactantes e pessoas com criança de colo.
Lei 10.098/2000:
IV - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação,
permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora
ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso; (Redação dada pela
Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

Gabarito: alternativa D

37.(CESPE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 2010)

Tendo como referência o item 7 da NBR 9050, que trata dos sanitários e vestiários, e as imagens
e medidas mostradas nas figuras acima, assinale a opção correta.
A Os sanitários e vestiários de uso comum ou de uso público devem ter, no mínimo, 10% do
total de cada peça instalada acessível, respeitado um mínimo de uma de cada.

76
125
B Nas superfícies dos pisos dos sanitários e vestiários, admite-se uma inclinação transversal da
superfície de até 4% para pisos internos e de 2% para pisos externos, e inclinação longitudinal
máxima de 6%.
C O boxe comum deverá ter, mínimo, 0,80 m × 1,20 m em planta.
D O boxe acessível deverá medir A = 1,70 m e B = 1,50 m.
E O piso do boxe para chuveiro acessível deve ter desnível máximo de 1,5 cm do restante do
sanitário. Quando superiores a 1,5 cm, os desníveis devem ser tratados como rampas, com
inclinação máxima de 1:2 (50%).

Comentários
Essa questão está baseada na Norma antiga e tive que anulá-la, a resposta oficial era a alternativa
D.
A) Não são 10% e, sim 5% das peças instaladas.
B) Inclinação transversal máxima para pisos internos: 2%, inclinação longitudinal máxima:
inferior a 5%.
C) A Norma atualizada prevê 2 tipos de boxe comum: com a porta abrindo para fora e com a
porta abrindo para dentro, sendo recomendado que abra para fora para facilitar o socorro
caso seja necessário. A Norma não nos fornece as dimensões mínimas em planta, mas, os
espaços necessários para o acesso e a circulação, dependendo da especificação da bacia
sanitária, o tamanho do box irá variar. De qualquer forma, 0,80 m de largura não atenderia,
pois só o vão livre da porta tem que ter 0,80 m.
D) A Norma atualizada não estipula a medida do boxe acessível, só nos fornece os parâmetros
para projetá-lo.
E) O piso do boxe para chuveiro acessível não deve ter desnível.
Vamos à Norma
A) 7.4.5 Banheiros e vestiários devem ter no mínimo 5 % do total de cada peça instalada acessível, respeitada no
mínimo uma de cada. Quando houver divisão por sexo, as peças devem ser consideradas separadamente para
efeito de cálculo.
B) 6.3.3 Inclinação
A inclinação transversal da superfície deve ser de até 2 % para pisos internos e de até 3 % para pisos externos.
A inclinação longitudinal da superfície deve ser inferior a 5 %. Inclinações iguais ou superiores a 5 % são
consideradas rampas e, portanto, devem atender a 6.6
C)

77
125
D)

E) 7.12.4 Desnível do piso do boxe do chuveiro e vestiários


b) estar em nível com o piso adjacente, uma vez que cadeiras de banho se utilizarão destes, é recomendada uma
inclinação de até 2 % para escoamento das águas do chuveiro para o ralo;

78
125
Gabarito: alternativa Anulada

38.(CESPE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 2010)

Com base nas imagens acima, assinale a opção correta.


A De acordo com as vistas a, b e c, na figura I, a cadeira projeta, em planta, um retângulo de
contorno de 1,20 m × 0,80 m.
B Em um espaço de 35 cm × 120 cm em planta, pode-se acomodar uma cadeira de rodas.
C Considera-se módulo de referência a projeção de 0,70 m × 1,15 m no piso, ocupada por uma
pessoa utilizando cadeira de rodas.
D A largura mínima para a transposição de obstáculos isolados com extensão acima de 0,40 m
deve ser igual a 0,80 m.
E Em um projeto de banheiro acessível a cadeira de rodas, é necessária uma área para manobra
de cadeiras de rodas sem deslocamento, constituída de uma circunferência de Ø = 1,20 m.

Comentários
(A) Errada, as figuras em questão representam só as dimensões da cadeira de rodas, logo, em
planta .
(B) Correta! Pode acomodar uma cadeira de rodas fechada!
(C) Errada, o módulo de referência tem projeção de 0,80 m x 1,20 m no piso.
(D) A largura mínima para a transposição de obstáculos isolados com extensão até 0,40 m deve
ser igual a 0,80 m.
(E) Errada, é necessária uma área de manobra sem deslocamento constituída de uma
circunferência de diâmetro igual a 1,50 m.
Vamos à Norma

79
125
80
125
Gabarito: alternativa B

39.(CESPE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 2010) adaptada


Com relação ao item 8 da NBR 9050, que trata dos equipamentos urbanos, julgue os itens a
seguir.
I Em cinemas, as distâncias mínimas para a localização dos espaços para pessoa em cadeira de
rodas (PCR) e os assentos para pessoa com mobilidade reduzida (PMR) devem ser calculados
traçando-se um ângulo visual de, no máximo, 30° (tan 30° = 0,58 m), a partir do limite superior
da tela até a linha do horizonte visual com altura de 1,15 m do piso. Considerando essa regra,
se a primeira fila estiver localizada a 4,30 m da tela e a PMR sentar-se na primeira fileira, a tela
deverá ter, aproximadamente, 2,5 m de altura, e seu limite inferior deverá estar localizado a
1,15 m do piso.
II É admissível que o assento para pessoa obesa tenha a largura resultante de dois assentos
comuns, desde que seja superior a 0,75 m. Esses assentos devem possuir um espaço livre
frontal de, no mínimo, 0,60 m e devem suportar uma carga de, no mínimo, de 250 kg.
III Quando houver desnível entre o palco e a plateia, esse desnível poderá ser vencido por uma
rampa com inclinação máxima de 1:6 (16,66%) para vencer uma altura máxima de 0,60 m; essa
rampa poderá, ainda, ser substituída por um equipamento eletromecânico.
IV Nas cozinhas acessíveis, as pias devem possuir altura de, no mínimo, 0,85 m com altura livre
inferior de, no máximo, 0,73 m, além de um raio de giro de, no mínimo, 1,20 m em planta para
a cadeira de rodas, conforma ilustrado abaixo.

V Em auditórios com capacidade acima de 1.000 lugares, a distribuição dos assentos especiais
deve respeitar o disposto na tabela abaixo.

Estão certos apenas os itens

81
125
A I, II e III.
B I, II e V.
C I, III e IV.
D II, IV e V.
E III, IV e V.

Comentários
Vamos lá! Questão baseada na Norma antiga, mas vamos analisar todos os itens à luz da Norma
atualizada.
I. Para resolver essa questão precisamos usar a trigonometria, e lembrar da fórmula da
tangente:

A questão nos informa que a tangente de 30º é igual a 0,58 m, e que o cateto adjacente é 4,30 m,
resta descobrirmos o cateto oposto que é o tamanho da tela.

0,58= cateto oposto


4,30
cateto oposto= 0,58 x 4,30= 2,494 m
Logo, a afirmativa está correta! A tela deverá ter, aproximadamente, 2,50 m e seu limite
inferior deverá estar a 1,15 m do piso, pois é o horizonte visual de uma pessoa sentada.

82
125
II. Correta! Eu adaptei essa alternativa trazendo o texto da Norma atualizada.
III. Correta! São exceções à regra.
IV. Errada! A altura da pia é de no máximo 0,85 m, não mínimo. A altura livre inferior de 0,73 m
está correta e o raio de giro é 1,50 m, não 1,20 m.
V. Errada! A Norma atualizada remete ao Decreto 5.296/2004 o qual estipula 2% dos assentos
para P.C.R. e mais 2% para P.D.V e P.M.R., incluindo obesos. Sendo assim, calculando-se
2%, por exemplo, de 1.000 lugares, precisaríamos de 20 assentos para P.C.R. e 20 assentos
para P.D.V, P.M.R. (sendo que 50% devem ter características dimensionais e estruturais
para o uso por pessoa obesa)
Vamos à Norma
I. 10.3.2.1 Em cinemas, a distância mínima para a localização dos espaços para P.C.R. e os assentos para
P.M.R. e obesos deve ser calculada traçando-se um ângulo visual de no máximo 30° a partir do limite
superior da tela até a linha do horizonte visual, com altura de 1,15 m do piso, conforme Figura 137.

II. 10.3.4.4 O assento para P.O. deve atender ao descrito em 4.7 e à Figura 145.

83
125
4.7 Assentos para pessoas obesas
4.7.1 Os assentos para pessoas obesas (P.O.) devem ter (ver Figura 23):
a) profundidade do assento mínima de 0,47 m e máxima de 0,51 m, medida entre sua parte frontal e o
ponto mais frontal do encosto tomado no eixo de simetria;
b) largura do assento mínima de 0,75 m, medida entre as bordas laterais no terço mais próximo do encosto.
É admissível que o assento para pessoa obesa tenha a largura resultante de dois assentos comuns, desde
que seja superior a esta medida de 0,75 m;
c) altura do assento mínima de 0,41 m e máxima de 0,45 m, medida na sua parte mais alta e frontal;
d) ângulo de inclinação do assento em relação ao plano horizontal, de 2°a 5°;
e) ângulo entre assento e encosto de 100° a 105°.
Quando providos de apoios de braços, estes devem ter altura entre 0,23 m e 0,27 m em relação ao assento.
4.7.2 Os assentos devem suportar uma carga de 250 kg.

III. 10.4.3 Quando houver desnível entre o palco e a plateia, este pode ser vencido através de rampa com as
seguintes características:
a) largura de no mínimo 0,90 m;
b) inclinação máxima de 1:6 (16,66 %) para vencer uma altura máxima de 0,60 m;
c) inclinação máxima de 1:10 (10 %) para vencer alturas superiores a 0,60 m;
d) ter guia de balizamento, não sendo necessária a instalação de guarda-corpo e corrimão.
10.4.4 Esta rampa pode ser substituída por um equipamento eletromecânico, conforme 6.10. Sempre
que possível, rampa ou equipamento eletromecânico de acesso ao palco devem se situar em local de
acesso imediato, porém discreto e fora do campo visual da plateia.
IV. 10.9.7 Quando nas unidades acessíveis forem previstas cozinhas ou similares, deve ser garantida a
condição de circulação, aproximação e alcance dos utensílios, conforme Seção 4. As pias devem possuir
altura de no máximo 0,85 m, com altura livre inferior de no mínimo 0,73 m, conforme Figura 147.

84
125
V. 10.3 Cinemas, teatros, auditórios e similares
NOTA: A quantidade dos espaços para P.C.R e assento para P.D.V., P.M.R e P.O é determinada em
legislação específica (ver [3] da Bibliografia).
Decreto 5296/2004:
Art. 23. Nos teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, locais de espetáculos e de
conferências e similares, serão reservados espaços livres para pessoas em cadeira de rodas e assentos
para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, de acordo com a capacidade de lotação da
edificação, conforme o disposto no art. 44 § 1º, da Lei 13.446, de 2015. (Redação dada
pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
§ 1º Os espaços e os assentos a que se refere o caput, a serem instalados e sinalizados conforme os
requisitos estabelecidos nas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT, devem: (Redação dada pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
I - ser disponibilizados, no caso de edificações com capacidade de lotação de até mil lugares, na
proporção de: (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
a) dois por cento de espaços para pessoas em cadeira de rodas, com a garantia de, no mínimo, um
espaço; e (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
b) dois por cento de assentos para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, com a garantia
de, no mínimo, um assento; ou (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
II - ser disponibilizados, no caso de edificações com capacidade de lotação acima de mil lugares, na
proporção de: (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
a) vinte espaços para pessoas em cadeira de rodas mais um por cento do que exceder mil lugares; e
(Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
b) vinte assentos para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida mais um por cento do que
exceder mil lugares. (Incluído pelo Decreto nº 9.404, de 2018)
§ 2º Cinquenta por cento dos assentos reservados para pessoas com deficiência ou com mobilidade
reduzida devem ter características dimensionais e estruturais para o uso por pessoa obesa, conforme
norma técnica de acessibilidade da ABNT, com a garantia de, no mínimo, um assento. (Redação
dada pelo Decreto nº 9.404, de 2018)

Gabarito: alternativa A

85
125
40. (CESPE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 2010)
Ainda acerca das determinações da NBR 9050, assinale a opção correta no que se refere a
abrigos em pontos de embarque e desembarque de transporte coletivo.
A Quando houver desnível em relação ao passeio, este deve ser vencido por meio de uma
rampa de, no máximo, 1:8 de inclinação.
B Nos abrigos, devem ser previstos assentos fixos para descanso e espaço para PCR. Ao lado
dos assentos fixos em rotas acessíveis, deve ser garantido um módulo de referência, sem
interferir na faixa livre de circulação.
C Os semáforos ou focos para pedestres instalados em vias públicas com pequeno volume de
tráfego ou concentração de passagem de pessoas com deficiência visual devem estar
equipados com mecanismos que emitam sinal sonoro entre 60 e 70 decibéis, intermitente e
estridente.
D Nos locais em que forem previstos equipamentos de autoatendimento, pelo menos um, para
cada cinco equipamentos, deve ser acessível para PCR.
E Quando houver balcões de caixas para pagamento, pelo menos um do total deve ser acessível
para PCR. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 5% sejam adaptáveis para
acessibilidade.

Comentários
A) Apesar de que a Norma atualizada não cite sobre isso, com certeza uma inclinação 1:8, a qual
corresponde a 12,5% de inclinação, não atende à exigência sobre a inclinação máxima de rampas
que é de 8,33%.
B) Esse é o gabarito oficial da questão, porém eu tive que anulá-la, pois a Norma atualizada não exige
assentos fixos para descanso nos abrigos, ela só informa que, quando houver assentos fixos e/ou
isquiáticos, deve ser garantido um espaço para P.C.R. Nas condições gerais sobre mobiliário urbano,
há a exigência que o mobiliário urbano esteja fora da faixa livre para circulação de pedestres.
C) Apesar desse texto ser da Norma desatualizada, um sinal sonoro que seja estridente não faz
sentido, não é mesmo? Bom, agora as coisas estão mais modernas e a Norma atualizada não traz o
valor certo em decibéis que o sinal sonoro tem que emitir, mas, sim, que o equipamento irá medir
o ruído momentâneo do local e emitir um sinal sonoro 10 dBA acima desse.
D) A Norma cita que as máquinas de autoatendimento devem permitir o uso a todas as pessoas,
inclusive as que apresentem algum tipo de deficiência, da forma mais equitativa possível. Também
cita de maneira específica os caixas de autoatendimento bancário e máquinas de autoatendimento
para compra de produtos, só trazendo exigência de quantidade para essa última, dizendo que, onde
forem previstas máquinas de autoatendimento, pelo menos uma para cada tipo de serviço deve ser
acessível e estar localizada às rotas acessíveis.
E) A Norma atualizada nos traz que, nos locais de atendimento público, realizado em balcões e
bilheterias, estes devem ser acessíveis.
Vamos à Norma

86
125
A)

B) 8.2.1 Pontos de embarque e desembarque de transporte público


8.2.1.1 Na implantação de ponto de embarque e desembarque de transporte público, deve ser preservada
a faixa livre na calçada. Nenhum de seus elementos pode interferir na faixa livre de circulação de
pedestres.
8.2.1.2 Quando houver assentos fixos e/ou apoios isquiáticos, deve ser garantido um espaço para P.C.R.
8.2.1.3 As informações sobre as linhas disponibilizadas nos pontos de ônibus devem atender aos
parâmetros das Seções 4 e 5.
C) 5.6.4.3 Sinais sonoros ou vibratórios em semáforos
Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas devem ter equipamento que emitam sinais visuais
e sonoros ou visuais e vibratórios característicos, de localização, advertência e instrução, com 10 dBA,
acima do ruído momentâneo mensurado no local, que favoreça a autonomia de pessoas com deficiência
visual. Os alarmes dos semáforos devem estar associados e sincronizados aos visuais. Quando acionados
manualmente, seu comando deve estar entre 0,80 m e 1,20 m de altura do piso.
D) 9.4 Equipamentos de controle de acesso e máquinas de autoatendimento
Os equipamentos de controle de acesso e máquinas de autoatendimento devem permitir o uso, da forma
mais equitativa possível, a todas as pessoas, inclusive as que apresentam algum tipo de deficiência.
9.4.2 Caixas de autoatendimento bancário
9.4.2.1 Os caixas de autoatendimento bancário devem atender ao alcance manual e visual, conforme 4.6
e 4.8, e ser localizados em áreas adequadamente iluminadas, de modo a evitar reflexos, garantindo
imagem nítida do equipamento e dos dispositivos de operação.
9.4.2.2 Próximo às caixas de autoatendimento bancário acessíveis, devem ser previstos aparelhos
intercomunicadores que permitam que o usuário informe sobre problemas de operação.
9.4.2.3 Os caixas de autoatendimento bancário acessíveis devem dispor de dispositivos para acomodação
de bengalas, muletas ou produtos de apoio similares, possibilitando às pessoas com deficiência visual ou
mobilidade reduzida a liberação das mãos.
9.4.3 Máquinas de autoatendimento para compra de produtos
9.4.3.1 Nos locais em que forem previstas máquinas de autoatendimento, pelo menos uma para cada tipo
de serviço deve ser acessível e estar localizada junto às rotas acessíveis.

87
125
10.19 Atendimento ao público
10.19.1 Nos locais em que o atendimento ao público for realizado em balcões ou bilheterias, estes devem
ser acessíveis, conforme 9.2.
10.19.2 Nos locais em que o atendimento ao público for realizado em mesas, pelo menos 5 % do total de
mesas, com no mínimo uma, devem ser acessíveis. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 10
% sejam adaptáveis.
10.19.3 Quando houver local para espera com assentos fixos, estes devem atender ao descrito em 8.9 e
garantir 5 %, com no mínimo um, de assentos para P.O., conforme 4.7.
10.19.4 Quando houver bilheterias, deve-se atender ao descrito em 9.2.3.

Gabarito: alternativa Anulada

41.(CESPE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 2010)


Com base na NBR 9050, assinale a opção correta.
A Quando a distância entre rebaixamentos for superior a 1,20 m, deve ser feito o rebaixamento
total do canteiro divisor de pistas.
B As calçadas devem ser rebaixadas junto às travessias de pedestres sinalizadas, com ou sem
faixa e com ou sem semáforo, e, sempre que houver foco de pedestres, deve haver desnível
entre o término do rebaixamento da calçada e o leito carroçável.
C A utilização da faixa elevada é recomendada em travessias com fluxo de pedestres superior
a 200 pedestres/hora, e fluxo de veículos inferior a 100 veículos/hora; e em travessias em vias
com largura inferior a 6,00 m.
D As obras eventualmente existentes sobre o passeio devem ser convenientemente sinalizadas
e isoladas, assegurando-se a largura mínima de 1,20 m para circulação. Caso contrário, deve
ser feito desvio pelo leito carroçável da via, providenciando-se uma rampa provisória, com
largura mínima de 1,00 m e inclinação máxima de 10%.
E A figura abaixo mostra uma sinalização horizontal de vagas sem ângulo.

88
125
Comentários
Todas as alternativas estão incorretas, pois a Norma foi atualizada!
A) Rebaixamento de calçada é uma das formas de travessia de pedestres, temos, também,
redução de percurso e faixa elevada. Essas formas e regras para travessia de pedestres
servem tanto para vias públicas como para áreas internas de edificações e espaços de usos
públicos e privado. Quanto à exigência citada na alternativa A), era uma exigência da Norma
anterior para o caso de distância entre rebaixamentos inferior a 1,20 m.
B) A Norma não entra nesse mérito.
C) A faixa elevada para travessia deve atender à legislação específica.
D) A Norma atualizada mudou a largura da rampa provisória para 1,20 m.
E) A figura mostra uma sinalização horizontal de vagas em ângulo. Lembrando que a Norma
atualizada leva o assunto para as normas específicas que por sua vez nos remetem ao Manual
Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume IV, Sinalização Horizontal.
Vamos à Norma
A) 6.12.7.3 Rebaixamento de calçadas
Os rebaixamentos de calçadas devem ser construídos na direção do fluxo da travessia de pedestres. A
inclinação deve ser constante e não superior a 8,33 % (1:12) no sentido longitudinal da rampa central e na
rampa das abas laterais. A largura mínima do rebaixamento é de 1,50 m. O rebaixamento não pode diminuir
a faixa livre de circulação, de no mínimo 1,20 m, da calçada, conforme Figura 93.

89
125
B) 6.12.7.3.2 A largura da rampa central dos rebaixamentos deve ser de no mínimo 1,50 m. Recomenda-se,
sempre que possível, que a largura seja igual ao comprimento das faixas de travessia de pedestres. Os
rebaixamentos em ambos os lados devem ser alinhados entre si.
C) 6.12.7.2 Faixa elevada para travessia
A faixa elevada, exemplificada na Figura 92, quando instalada, deve atender à legislação específica (ver [17]
da Bibliografia).
D) 6.12.5 Obras sobre o passeio
As obras eventualmente existentes sobre o passeio devem ser convenientemente sinalizadas e isoladas,
assegurando-se a largura mínima de 1,20 m para circulação, garantindo-se as condições de acesso e segurança
de pedestres e pessoas com mobilidade reduzida, conforme Figura 90.

E) Vagas em ângulo (Manual Brasileiro de Sinalização Volume IV):

90
125
Gabarito: alternativa Anulada

42.(FCC – TRF 1ª REGIÃO – 2014) ADAPTADA


Textura, dimensionamento, contraste de cor dos textos e das figuras são premissas
importantes para que informações visuais sejam perceptíveis por pessoas com baixa visão. A
atenção da sinalização, nesses casos, deve recair sobre
(A) os textos e as figuras foscos, o fundo com acabamento brilhante com média reflexão,
mantendo-se o contraste.
(B) as características como a iluminação do ambiente, o contraste e a pureza da cor, únicos
parâmetros a influenciar na legibilidade da informação.
(C) a utilização de cor contrastante de 90% a 100% nas combinações claro sobre escuro ou
escuro sobre claro.
(D) a utilização de texto ou figura translúcida sobre fundo de cor contrastante de 60% a 100%,
quando for necessária a adaptação a pouca luz pelo observador.
(E) 5.2.9.1.2.3 Quando a sinalização for retroiluminada, deve manter a relação de contraste.

Comentários
Nada de acabamento brilhante! Ofusca!
Vários outros fatores podem influenciar a legibilidade, como a altura da sinalização, a altura das
letras e símbolos, o tipo de fonte...
Agora temos que seguir a tabela 2 da Norma! E a medição do contraste é feita através do LRV (valor
da luz refletida) das superfícies adjacentes.
A Norma atualizada não prevê essa hipótese de o observador ter que se adaptar a pouca luz.

91
125
A Norma atualizada só determina que deve se manter a relação de contraste da tabela 2.
Vamos à Norma
A) 5.2.9.1.2.2 Os textos e símbolos, bem como o fundo das peças de sinalização, devem evitar o uso de
materiais brilhantes e de alta reflexão, reduzindo o ofuscamento, e devem manter o LRV conforme
Tabela 2. A tipografia em Braille não necessita de contraste visual.
B) 5.2.8.2 Altura
A sinalização deve estar instalada a uma altura que favoreça a legibilidade e clareza da informação,
atendendo às pessoas com deficiência sentadas, em pé ou caminhando, respeitando a Seção 4.
5.2.9.1.2 Legibilidade
5.2.9.1.2.1 Deve haver contraste, conforme Tabela 2, entre a sinalização visual (texto ou símbolo e
fundo) e a superfície sobre a qual ela está afixada, cuidando para que a iluminação do entorno ‒ natural
ou artificial – não prejudique a compreensão da informação.
5.2.9.1.2.2 Os textos e símbolos, bem como o fundo das peças de sinalização, devem evitar o uso de
materiais brilhantes e de alta reflexão, reduzindo o ofuscamento, e devem manter o LRV conforme
Tabela 2. A tipografia em Braille não necessita de contraste visual.
C) 5.2.9.1.1 Contraste visual
O contraste visual tem como função destacar elementos entre si por meio da composição claroescuro
ou escuro-claro para chamar a atenção do observador. O contraste também deve ser usado na
informação visual e para alertar perigos. O contraste é a diferença de luminância entre uma figura e o
fundo. Para determinar a diferença relativa de luminância, o LRV da superfície deve ser conhecido.
A medição do contraste visual deve ser feita através do LRV (valor da luz refletida) na superfície. O LRV
é medido na escala de 0 a 100, sendo que 0 é o valor do preto puro e 100 é o valor do branco puro. A
Tabela 2 representa a diferença na escala do LRV recomendada entre duas superfícies adjacentes,
conforme ASTM C609-07.

D) Idem ao item de cima.


E) 5.2.9.1.2.3 Quando a sinalização for retroiluminada, deve manter a relação de contraste.
Gabarito: alternativa E

92
125
43.(FCC – TRF 1ª REGIÃO – 2014)
O plantio de vegetação em vias públicas além de colaborar para a amenização do clima
acrescenta valor estético ao lugar. Problemas gerados pela escolha da vegetação urbana, assim
como os benefícios dela advindos, são comuns às diversas cidades brasileiras, como as imagens
abaixo exemplificam.

É correto afirmar que


(A) o ponto de locação da árvore deve manter uma distância mínima da metade de sua copa
adulta, de quaisquer obstáculos, tais como postes, bancas de jornal, telefones públicos e
edificações, exceto quando forem implantadas em esquinas, situação em que devem estar
centralizadas.
(B) na escolha da vegetação, deve ser considerado o porte adequado e privilegiar mudas de
rápido crescimento, resistentes a pragas e doenças. A distância entre os pontos de locação das
mudas deve permitir a sobreposição das copas adultas, para maior área de sombreamento.
(C) nos passeios em vias públicas é necessário especificar espécies arbóreas nativas, com
sistema de raízes adventícias ou tabulares para evitar o comprometimento do piso da calçada,
adaptação às qualidades do solo, porte adequado às características de cada local e à paisagem
da região.
(D) a obstrução da sinalização de interesse público e a interferência com a infraestrutura
instalada, tanto aérea como subterrânea, podem ser evitadas por meio dos cuidados durante
a formação da copa para condução da mesma, e com as podas adequadas da árvore adulta.
(E) as árvores de médio porte poderão ser especificadas em calçadas mais largas, respeitando-
se o livre trânsito de pedestres, ou em canteiros centrais. Em calçadas estreitas e onde exista
fiação aérea deve-se implantar árvores de menor porte, para a prevenção de acidentes e
transtornos à mobilidade.

Comentários

93
125
Primeiro, gostaria de citar o artigo da Constituição Federal que é conhecido pela doutrina como o
princípio do meio ambiente ecologicamente equilibrado:
“Art. 225: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” (Presidência da República, 1988)

E, a Constituição Federal em seu artigo 23 diz que é competência comum da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas.
Em seu artigo 30, diz ainda:
“Art. 30. Compete aos Municípios:
I legislar sobre assuntos de interesse local;
II suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
VIII promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do
parcelamento e da ocupação do solo urbano;”

Por que estou falando isso tudo? Só para destacar a importância do tema e para dizer que o
planejamento da política de plantio, preservação, manejo e expansão da arborização da cidade é de
competência municipal e está muito ligada à acessibilidade também.
A arborização de ruas faz parte da arborização urbana, também chamada de Floresta Urbana, e é
onde acontece a maior parte da interação entre a vegetação e os outros elementos do espaço
urbano.
Para comentar as alternativas citadas, foram estudadas algumas cartilhas e manuais técnicos de
arborização urbana municipais e o livro “Vegetação Urbana” de Lucia e Juan Mascaró.
A) O erro dessa alternativa está em dizer que a locação de árvores em esquina é centralizada. A
esquina é o local de maior movimento da calçada, também é onde temos os semáforos e
onde os motoristas de carro necessitam de maior visibilidade, logo, dependendo do
município, é exigido um afastamento mínimo da esquina de 5,00 m a 10,00 m.

94
125
B) Não é interessante que haja sobreposição das copas. Segundo Mascaró, as árvores
necessitam de um entorno próprio mínimo para se desenvolverem saudavelmente. “Nos
grupamentos arbóreos, quando as copas se cruzam, geralmente a forma específica de cada
árvore perde sua expressão individual e pode criar barreiras para a ventilação e a insolação
tanto do espaço urbano como da edificação. Para que isso não ocorra, assim como para evitar
a poda desnecessária, a distância entre árvores, de forma genérica, deve ficar entre 7 e 12 m
(FAMURS, 1999), podendo variar dependendo das características das espécies a serem
utilizadas, da largura das ruas e seus passeios, das funções a elas atribuídas e da intenção do
projeto.” (Mascaró, 2010)
C) Primeiramente, não é necessário que sejam nativas, mas, sim, recomendado.
Manual de Aborização de Recife:
“I. Quanto às características das espécies
Serem preferencialmente nativas;
Apresentarem, preferencialmente, velocidade de crescimento regular;
Não apresentarem princípios tóxicos e ou alérgicos;
Terem copas compatíveis com o espaço disponível;
Apresentarem troncos únicos;
Apresentarem, para a arborização viária, raízes profundas e sistema de raízes adequado, evitando-se raízes
adventícias, raízes tabulares ou aquelas que não são tabulares, mas afloram;
Estarem adaptadas e mostrarem-se resistentes às condições adversas do ambiente urbano;
Não apresentarem frutos grandes, espinhos ou acúleos, principalmente na arborização viária.”
D) Deve-se tomar cuidado na localização e especificação das árvores para que as mesmas não se
tornem obstrução visual, nem barreiras físicas, tampouco estraguem a rede elétrica e as
calçadas e evitando-se a poda frequente. Logo, evitamos os inconvenientes citados com um
bom planejamento de arborização e, não com podas, as quais são importantes para a
manutenção da arborização. Além do que a questão cita, também, a interferência de árvores
com a infraestrutura subterrânea, a qual é complicada resolver com podas na árvore adulta,
como citado.
Manual de Arborização:
A raiz tem capacidade de regeneração bem mais limitada do que a copa de uma árvore e, por
isso, sua seção deve ser mais criteriosa:
• Quanto maior a dimensão da raiz cortada, mais difícil e demorada sua regeneração e
maiores os riscos para a estabilidade da árvore.
• A reposição de raízes grossas e fortes é obtida apenas a longo prazo e por isso deve-se evitar
seu corte, principalmente próximo ao tronco.
• As consequências diretas da seção de raízes grossas ou fortes são diminuição da
estabilidade da árvore, diminuição da absorção de água, diminuição da absorção de sais
minerais e criação de uma área de contaminação.
• Deve-se evitar a todo custo o corte de raízes através de valetas abertas sob apenas um lado
da copa das árvores, pois esta prática pode ocasionar a desestabilização da árvore.

95
125
E) Correta! Existem várias tabelas a respeito, vou trazer a do Manual de Arborização de São
Paulo:

Vamos à Norma
(só para vocês fixarem a parte da NBR 9050 que trata do assunto)
8.8 Ornamentação da paisagem e ambientação urbana – Vegetação
8.8.1 O plantio e manejo da vegetação devem garantir que os elementos (ramos, raízes, plantas entouceiradas,
galhos de arbustos e de árvores) e suas proteções (muretas, grades ou desníveis) não interfiram nas rotas
acessíveis e áreas de circulação de pedestres.
8.8.2 Nas áreas adjacentes às rotas acessíveis e áreas de circulação de pedestres, a vegetação não pode
apresentar as seguintes características:
a) espinhos ou outras características que possam causar ferimentos;
b) raízes que prejudiquem o pavimento;
c) princípios tóxicos perigosos.
8.8.3 Quando as áreas drenantes de árvores estiverem invadindo as faixas livres do passeio, devem ser
instaladas grelhas de proteção, niveladas em relação ao piso adjacente.
8.8.4 As dimensões e os espaços entre os vãos das grelhas de proteção não podem exceder 15 mm de largura e
devem garantir as especificações mínimas de 6.3.5.

Gabarito: alternativa E

44.(FCC – DEFENSORIA PÚBLICA SP – 2015)

96
125
Segundo a NBR 9050 de 11/09/2015, os semáforos para pedestres instalados em vias públicas
devem ter equipamento que emitam sinais visuais e sonoros ou visuais e vibratórios
característicos, de localização, advertência e instrução, que favoreça a autonomia de pessoas
com deficiência visual, com
(A) 10 dBA, acima do ruído momentâneo mensurado no local.
(B) 20 dBA, acima do ruído momentâneo mensurado no local.
(C) 30 dBA, acima do ruído momentâneo mensurado no local.
(D) 20 dBA abaixo do ruído momentâneo mensurado no local.
(E) 30 dBA abaixo do ruído momentâneo mensurado no local.

Comentários
Resposta alternativa A! Esse tipo de questão cai muito, logo já coloquei tudo que temos na Norma
com essa mesma exigência.

Vamos à Norma
5.2.9.3.2 Sinais sonoros
5.2.9.3.2.3 Os equipamentos e dispositivos sonoros devem ser capazes de medir automaticamente o ruído
momentâneo ao redor do local monitorado, em decibels (A), para referência, e emitir sons com valores de 10
dBA acima do valor referenciado, conforme ABNT NBR 10152.
5.6.4.2 Alarme de saída de garagem em passeio público
As saídas de garagens e estacionamentos nos passeios públicos devem possuir alarmes que atendam ao disposto
em 5.2.1, e ainda características sonoras que emitam um sinal, com 10 dBA, acima do ruído momentâneo
mensurado no local, que informe a manobra de saída de veículos. Os alarmes sonoros devem estar sincronizados
aos alarmes visuais intermitentes.
5.6.4.3 Sinais sonoros ou vibratórios em semáforos
Os semáforos para pedestres instalados em vias pública devem ter equipamento que emitam sinais visuais e
sonoros ou visuais e vibratórios característicos, de localização, advertência e instrução, com 10 dBA, acima do
ruído momentâneo mensurado no local, que favoreça a autonomia de pessoas com deficiência visual. Os
alarmes dos semáforos devem estar associados e sincronizados aos visuais. Quando acionados manualmente,
seu comando deve estar entre 0,80 m e 1,20 m de altura do piso.

Gabarito: alternativa A

45.(FCC – TRF 1ª REGIÃO – 2014)


Segundo a NBR-9050 − que trata da acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos − as medidas necessárias, em metros, da área para manobra de
cadeiras de rodas sem deslocamentos, considerando rotações de 90°, são:
(A) 0,80 × 1,20.
(B) 1,50 × 1,20.
(C) φ de 1,50.

97
125
(D) 1,20 × 1,20.
(E) 1,90 × 1,50.
Comentários
1,20 x 1,20 m. Só raciocinar 2 módulos de referência, um perpendicular ao outro, não é mesmo?
Vamos à Norma

Gabarito: alternativa D

46.(FCC – MINISTÉRIO PÚBLICO DO MARANHÃO – 2013) adaptada


A ABNT NBR 9050:2004 − Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos, determina que os balcões de vendas ou serviços devem ser acessíveis a P.C.R.,
devendo estar localizados em rotas acessíveis.
Área de aproximação: Uma parte da superfície do balcão, com extensão de, no mínimo, ....... m,
deve ter altura de, no máximo, ....... m do piso. Deve ser garantido um M.R. posicionado para a
aproximação ....... ao balcão.
Quando for prevista a aproximação ......, o balcão deve possuir altura livre inferior de, no
mínimo, ...... m do piso e profundidade livre inferior de, no mínimo, ....... m. Deve ser garantido
um M.R., posicionado para a aproximação ....... ao balcão.
Preenchem correta, e respectivamente, as lacunas:

98
125
(A) 0,90 − 0,85 − frontal − frontal − 0,73 − 0,30 − frontal
(B) 0,75 − 0,75 − lateral − lateral − 0,65 − 0,25 − lateral
(C) 0,80 − 0,80 − frontal − lateral − 0,50 − 0,30 − frontal
(D) 0,65 − 0,65 − lateral − frontal − 0,45 − 0,25 − lateral
(E) 0,68 − 0,68 − frontal − frontal − 0,35 − 0,35 – lateral

Comentários
Área de aproximação: Uma parte da superfície do balcão, com extensão de, no mínimo, 0,90 m, deve
ter altura de, no máximo, 0,85 m do piso. Deve ser garantido um M.R. posicionado para a
aproximação frontal ao balcão.
Quando for prevista a aproximação frontal, o balcão deve possuir altura livre inferior de, no mínimo,
0,73 m do piso e profundidade livre inferior de, no mínimo, 0,30 m. Deve ser garantido um M.R.,
posicionado para a aproximação frontal ao balcão.
Vamos à Norma
9.2 Balcão, bilheterias e balcões de informação
9.2.1 Balcão de atendimento e de caixa bancário
9.2.1.1 Balcões de atendimento acessíveis devem ser facilmente identificados e localizados em rotas acessíveis.
9.2.1.2 Balcões de atendimento acessíveis devem garantir um M.R. posicionado para a aproximação frontal.
Devem garantir ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.
9.2.1.3 O projeto de iluminação deve assegurar que a face do atendente seja uniformemente iluminada.
9.2.1.4 Balcões de atendimento acessíveis devem possuir superfície com largura mínima de 0,90 m e altura entre
0,75 m a 0,85 m do piso acabado, assegurando-se largura livre mínima sob a superfície de 0,80 m.
9.2.1.5 Devem ser asseguradas altura livre sob o tampo de no mínimo 0,73 m e profundidade livre mínima de
0,30 m, de modo que a P.C.R. tenha a possibilidade de avançar sob o balcão.
9.2.1.6 Quando houver um conjunto com número superior a seis postos de atendimento, deve ser previsto um
posto acessível para atendente em cadeira de rodas (P.C.R.), que apresente áreas para aproximação frontal e
circulação adjacente, que permita giro de 180°.
9.2.1.7 Em balcões de atendimento e de caixa bancário localizados em ambientes ruidosos, em locais de grande
fluxo de pessoas (rodoviárias, aeroportos) ou nos casos de separação do atendente com o usuário por uma
divisória de segurança, deve ser previsto sistema de amplificação de voz.

Gabarito: alternativa A

99
125
47.(FCC – MINISTÉRIO PÚBLICO DO MARANHÃO – 2013)
De acordo com ABNT NBR 9050:2004 − Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos, é correto afirmar que
(A) o percurso entre o estacionamento de veículos e a entrada principal deve compor uma rota
acessível. Quando da impraticabilidade, fica dispensado a previsão de vagas de
estacionamento exclusivas para pessoas com deficiência.
(B) as rotas de fuga e as saídas de emergência devem ser sinalizadas. Nas escadas que
interligam os diversos pavimentos, inclusive, nas de emergência, junto à escada, deve haver,
prioritariamente, sinalização visual.
(C) a largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo da população fixa do
edifício. A largura livre máxima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m,
sendo o mínimo admissível 1,20 m.
(D) em edificações e equipamentos urbanos existentes, onde a adequação dos corredores seja
impraticável, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões que permitam a
manobra completa de uma cadeira de rodas (180°).
(E) os corrimãos laterais não devem prolongar-se antes do início e após o término da rampa ou
escada, de modo a não interferir nas áreas de circulação ou prejudicar a vazão.

Comentários
A) Nem pensar, vai ter que dar um jeito! Rs. Quando da impraticabilidade, devem ser previstas
vagas para pessoas com deficiência e idosas, em outro local, a uma distância máxima de 50,00
m até um acesso acessível.
B) Nada disso! Tem que ter informações visuais, sonoras e táteis.
C) Trocaram a palavra “mínima” pela palavra “máxima”, logo está errada essa alternativa! A
largura mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m.
D) Correta!
E) Os corrimãos laterais devem prolongar-se antes do início e após o término da rampa ou
escada.
Vamos à Norma
A) 6.2.4 O percurso entre o estacionamento de veículos e os acessos deve compor uma rota acessível.
Quando da impraticabilidade de se executar rota acessível entre o estacionamento e acessos, devem ser
previstas, em outro local, vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e para pessoas idosas,
a uma distância máxima de 50 m até um acesso acessível.
B) 5.2.4.3 Emergência
Sinalização utilizada para indicar as rotas de fuga e saídas de emergência das edificações, dos espaços
e do ambiente urbano, ou ainda para alertar quando há um perigo, como especificado na ABNT NBR
13434 (todas as partes).
5.2.7 Informações essenciais
As informações essenciais aos espaços nas edificações, no mobiliário e nos equipamentos urbanos
devem ser utilizadas de forma visual, sonora ou tátil, de acordo com o princípio dos dois sentidos, e
conforme Tabela 1.

100
125
5.5 Sinalização de emergência
5.5.1 Condições gerais
5.5.1.1 A sinalização de emergência deve direcionar o usuário, por meio de sinais para a saída, saída de
emergência ou rota de fuga. Devem ser observadas as normas e instruções do corpo de bombeiros, para
compatibilização.
5.5.1.2 As rotas de fuga e as saídas de emergência devem ser sinalizadas, para localização, advertência
e instruções, com informações visuais, sonoras e táteis, de acordo com 5.2.
5.5.1.3 Nas escadas que interligam os diversos pavimentos, inclusive nas de emergência, junto às portas
corta-fogo, deve haver sinalização tátil, visual e/ou sonora, informando o número do pavimento. A
mesma informação deve ser sinalizada nos corrimãos, conforme 5.4.3. Internamente, locais confinados,
como quartos de locais de hospedagem, de hospitais e de instituições públicas e privadas de uso múltiplo
ou coletivo, devem conter mapa acessível de rota de fuga da edificação, conforme 5.4.2.
C) 6.6.2.5 A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. A largura livre
mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo admissível de
1,20 m.
D) 6.11.1.1 Em edificações e equipamentos urbanos existentes, onde a adequação dos corredores seja
impraticável, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões que permitam a manobra
completa de uma cadeira de rodas (180°), sendo no mínimo um bolsão a cada 15,00 m. Neste caso, a
largura mínima de corredor deve ser de 0,90 m.
6.9.2.2 Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas e
rampas, e devem prolongar-se paralelamente ao patamar, pelo menos por 0,30 m nas extremidades,
sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão, conforme Figura 76.
6.9.2.3 As extremidades dos corrimãos devem ter acabamento recurvado, ser fixadas ou justapostas à
parede ou piso, ou ainda ter desenho contínuo, sem protuberâncias, conforme Figura 76.

101
125
Gabarito: alternativa D

Abraço,

Profa. Moema Machado

102
125
6 – LISTA DE QUESTÕES
(CESPE – MPE/PI – 2012)
Com referência aos padrões de textura, dimensionamento e contraste de cor de textos e
figuras que devem ser observados na comunicação visual expressa em edifícios, julgue os
próximos itens.
1.
Nas informações dirigidas às pessoas com baixa visão, deve-se utilizar texto impresso em fonte
de tamanho 16, com traços simples e uniformes e algarismos arábicos, em cor branca sobre
fundo preto.
2.
A legibilidade da informação visual depende da iluminação do ambiente, do contraste e da
pureza da cor. Dessa maneira, quando a sinalização for retroiluminada, o fundo deve ter cor
difusa, a figura e o texto devem ser opacos e a luz deve ser branca.

(CESPE – Banco da Amazônia– 2012)


A respeito da acessibilidade e dos elementos de comunicação visual nos edifícios e na cidade,
julgue os itens que se seguem.
3.
Para garantir acessibilidade na área de entrada de um edifício que esteja passando por
reforma, se esgotadas todas as possibilidades de soluções que atendam integralmente as
inclinações normais de uma rampa, admitem-se, até certo limite, inclinações superiores a
8,33% (1:12).
4.
A norma que trata de acessibilidade em edificações contempla os elementos de comunicação
visual dos edifícios — caso dos símbolos internacionais de acesso —, a qual descreve sua forma,
cor e tamanho.

(CESPE – Câmara dos Deputados – 2012)


Acerca de acessibilidade, edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, julgue os
itens a seguir.
5.
Se a adaptação da largura das rampas de uma edificação for impraticável, poderão ser
executadas rampas com largura mínima de 0,80 m com segmentos de no máximo 3,00 m,
medidos na sua projeção horizontal.
6.

103
125
Ao menos uma das entradas de edificações e equipamentos urbanos deve ser acessível, a
exemplo das rotas de interligação às principais funções do edifício.

(CESPE – TRE 2ª Região – 2012)


Com relação à acessibilidade em edifícios públicos, julgue os itens seguintes.
7.
Para o dimensionamento de faixas livres que possam absorver, com conforto, um fluxo de
determinado número de pessoas, deve-se considerar o somatório dos valores adicionais
relativos aos fatores de impedância.
8.
Em escadas acessíveis com espelhos vazados, deve haver uma transposição entre os pisos de
pelo menos 1,5 centímetro.

(CESPE – TRE 2ª Região – 2012)


Acerca da relação espaço-homem, julgue os itens que se seguem.
9.
O espaço adequado e necessário para que uma única pessoa circule e movimente as
articulações pela medida da largura dos ombros.
10.
No desenho universal, são estabelecidas normas restritas aos usuários com deficiência física e
aos idosos que residem nos grandes centros urbanos.
11.
O sistema de comunicação visual de um edifício só pode ser realizado por meio de placas e
letreiros.
12.
Ergonomia é a ciência que relaciona as características físicas do corpo humano, a fisiologia e os
fatores psicológicos, com o objetivo de incrementar a relação entre meio ambiente e seus
usuários.

13. (CESPE – TJ RO – 2012)


Com relação à instalação de mobiliário urbano, assinale a opção correta.
A Se a utilização de mobiliário implicar em manuseio, ele deve estar visível e à altura média de
1,50 m.
B O local de instalação do mobiliário deve conter piso tátil de alerta, conforme necessário.

104
125
C Recomenda-se que os objetos do mobiliário urbano compartilhem elementos de sustentação
de desenhos variados.
D Nas esquinas de ruas, os mobiliários urbanos poderão ser instalados a 1,50 m dos pontos de
curva.
E Para as pessoas com deficiência física, em especial aqueles em cadeira de rodas, basta
facilidade de aproximação e de alcance manual de mobiliários urbanos.

14. (CESPE – TJ RO – 2012)


Na sinalização visual de edifícios, as informações devem ser dispostas com base em certas
premissas de escolha de texturas, dimensionamentos e contrastes de cor, a fim de que sejam
perceptíveis a todas as pessoas, inclusive àquelas com baixa visão. Considerando essas
informações e as recomendações constantes da NBR n.º 9.050/2004, assinale a opção correta
acerca de sinalização visual de edifícios.
A Caso seja necessário que o observador adapte-se a pouca luz do ambiente, devem-se utilizar
texto ou figura claros sobre um fundo escuro, mantendo-se, dessa forma, o contraste.
B Se a sinalização for retroiluminada, deve-se evitar utilizar fundo cuja cor seja contrastante
com os textos, caracteres e pictogramas.
C Os textos e as figuras, assim como o fundo das peças de sinalização, devem ter acabamento
brilhante e de alta reflexão.
D A visibilidade da combinação de cores pode ser classificada de forma crescente, em função
dos contrastes.
E Em ambientes com pouca iluminação em que são dispostas placas com pictogramas na cor
vermelho escuro, deve-se utilizar fundo preto.

15. (CESPE – TJ RO – 2012)


De acordo com a NBR n.º 9.050/2004, recomenda-se que, nas placas de sinalização interna dos
ambientes,
A os textos, figuras e pictogramas voltados a pessoas com baixa visão, que ficaram
cegas recentemente ou que ainda estão sendo alfabetizadas em braille sejam
postos em relevo.
B a altura máxima dos caracteres em relevo não exceda a 55 mm, assim como
que a distância entre os caracteres seja de 5 mm.
C a sinalização visual vertical suspensa das áreas de circulação seja instalada a
uma altura livre mínima de 2,00 m do piso.
D a dimensão de letras e números seja proporcional à distância de leitura,
obedecendo à relação 1:200, bem como que a largura da letra seja igual a 1:3 da
sua altura.

105
125
E a altura da letra minúscula de um texto corresponda a 1/3 da altura da letra
maiúscula.

16. (CESPE – TJ RO – 2012)


Em atendimento à norma de acessibilidade — disposta na NBR n.º 9.050/2004 —, a entrada de
acesso a todas as edificações e equipamentos urbanos, assim como a todas as rotas de
interligação às principais funções de um edifício, deve ser acessível a todos.
Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.
A Caso, na entrada de um edifício, haja catracas ou cancelas, pelo menos uma das passagens
desses equipamentos deve ter dimensão de 1,40 m, se a área destinada à manobra for de 360º.
B Caso, na entrada de um edifício, haja uma porta giratória com dimensão superior a 1,80,
dispensa-se que seja instalada junto a essa porta outra entrada que garanta condições de
acessibilidade.
C Tratando-se de adaptação de edificações e equipamentos urbanos previamente existentes,
a distância entre cada entrada acessível e as demais não pode ser superior a 25 m.
D As edificações caracterizadas como de uso público devem constituir-se, obrigatoriamente,
de uma rota acessível no percurso entre o estacionamento de veículos e a entrada principal
acessível do edifício.
E Não é obrigatório que os acessos à carga e descarga estejam em conformidade com as
condições de acessibilidade.

17.(CESPE – TJ RO – 2012)
Com base na NBR n.º 9.050/2004, assinale a opção correta acerca de rampas de acesso.
A Em rampas com inclinação entre 6,25 % e 8,33 %, devem ser previstas áreas de descanso nos
patamares a cada 30 m de percurso.
B Em rampas cuja inclinação é maior que 5 % e menor que 6,25 %, o desnível máximo de cada
seguimento de rampa não pode ser superior a 1,50 m, não havendo limite para o número
máximo de seguimentos de rampa.
C A largura de uma rampa deve ser estabelecida de acordo com o provável fluxo de pessoas
que a utilizarão, respeitando-se a largura livre mínima admissível de 1,50 m.
D Caso o dimensionamento da largura de rampa de edificação previamente existente seja
impraticável, pode ser executada rampa com largura mínima de 0,90 m, com segmentos de,
no máximo, 4,00 m, medidos em projeção horizontal.
E A inclinação máxima admissível a rampas em curva é de 5 %, e o raio mínimo é de 3,00 m,
medido no perímetro interno à curva.

18.(CESPE – TJ AL – 2012)

106
125
Para atender a todas as pessoas, inclusive as com dificuldade de locomoção, controles como
interruptores, campainhas, maçanetas, quadro de luz e registros devem ser dispostos a uma
altura média de
A 0,80 m.
B 1,00 m.
C 1,20 m.
D 0,40 m.
E 0,60 m.

19.(CESPE – TJ AL – 2012)
A figura I ilustra uma armação de uma escada de concreto, em que foram colocadas em
destaque as posições N1, N2, N3 e N4, além de um cota de 20 cm. A figura II, reproduzida da
INBR 9050, mostra um corrimão tubular em corte. Considerando essas informações, a respeito
de escadas e corrimãos e de leitura e interpretação de projetos de concreto, assinale a opção
correta.
A Na imagem do corrimão, a medida A dimensiona o distanciamento necessário para os dedos.
B No lance com degraus, mede-se a altura do corrimão traçando-se uma vertical da ponta do
degrau até o eixo do corrimão, distância que deve medir entre 1,00 m e 1,20 m.
C As posições N1 e N4 são armações principais, pois se situam na zona de compressão da
estrutura.
D A posição N3 reforça a escada longitudinalmente com 20 barras.
E A altura resistente (altura estática) da escada é maior que 20 cm, pois falta incluir a média da
altura dos degraus.

Figura I

Figura II

107
125
(CESPE – ECT – 2011)
Com referência às disposições da norma de acessibilidade NBR 9050, julgue os itens seguintes.
20.
Nos semáforos com acionamento manual para a travessia de pedestres, o dispositivo de
acionamento deve situar-se a uma altura entre 0,80 m e 1,20 m em relação ao piso.
21.
Para rampas com inclinação entre 6,25% e 8,33%, devem ser previstas áreas de descanso nos
patamares, a cada 60 m de percurso.

(CESPE – MEC – 2015)


Os projetos para a construção de uma unidade educacional devem estar de acordo com as
disposições contidas na Lei n.º 10.257/2001 (Estatuto da Cidade) e na Norma Técnica ABNT
NBR 9050/2004 (Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos).
Com base nas referidas legislações, julgue os itens a seguir.
22.
Em escolas deve existir pelo menos uma rota acessível interligando o acesso de alunos a todos
os ambientes pedagógicos, tais como salas de aula, bibliotecas, laboratórios, áreas de práticas
desportivas, sendo dispensável a acessibilidade de alunos para áreas de serviço e
administrativas.
23.
Em auditórios, na área destinada ao público, devem ser reservados espaços para pessoas com
cadeira de rodas, assentos para pessoas com mobilidade reduzida e assentos para pessoas
obesas, localizados junto de assento destinado para acompanhante e em quantidade
proporcional à capacidade de assentos do ambiente.

(CESPE – SESA ES – 2011)


Com base na NBR 9050, julgue os itens que se seguem.
24.
Elementos naturais estão excluídos da definição de barreira arquitetônica, urbanística ou
ambiental.
25.
Espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados,
construídos, montados ou implantados, excluindo-se as reformas e as ampliações de
edificações e equipamentos urbanos, devem atender ao disposto na NBR 9050 para serem
considerados acessíveis.

108
125
(CESPE – ABIN – 2010)

De acordo com a NBR 9050, o acesso a piscinas deve ser garantido por meio de degraus, rampas
submersas, bancos de transferência ou equipamentos de transferência. Com base nessa
informação e nas figuras acima, julgue os itens que se seguem.
26.
Os degraus submersos com piso (p) mínimo de 0,46 m e espelho (e) de, no máximo, 0,20 m
atendem à norma de acessibilidade e à proporção obtida pela fórmula de Blondell, sendo 61
cm < 2e+1p < 64 cm.
27.
Sabendo-se que a figura B apresenta uma escada acessível de 5 pisos e 6 espelhos que mede
ao todo 0,72 m × 2,30 m e tem um corrimão de 0,92 m de altura, é correto afirmar que essa
escada está dentro dos parâmetros da NBR 9050.

(CESPE – ABIN – 2010)

109
125
Considerando que a acessibilidade à água, em determinada piscina, é garantida por banco de
transferência, cujo projeto é apresentado na figura acima, julgue os itens que se seguem.
28.
O nível da água deve estar, no máximo, a 0,10 m abaixo do nível do assento do banco.
29.
Descontando-se o nível da água, o banco de transferência representado na figura tem as
seguintes medidas: 0,36 m × 1,20 m × 0,45 m.
30.
Deve-se garantir uma área para aproximação e manobra, e a área para transferência junto ao
banco não deve comprometer a área de circulação.

(CESPE – ABIN – 2010)

Para atender a NBR 9050, em cinemas, teatros, auditórios e similares deve haver, na área
destinada ao público, espaços reservados para pessoas em cadeira de rodas. A respeito desse
assunto e com base nas figuras acima, julgue os itens que se seguem.
31.
Para garantir o espaço reservado a uma cadeira de rodas, o recuo deve ser de, no mínimo, 0,80
m, no sentido paralelo às fileiras, nas três situações apresentadas.
32.
A área do auditório diminui ao se reservar espaço para pessoas em cadeira de rodas nas filas
intermediárias. Entretanto, se esse espaço é reservado na primeira ou na última fileira, o
cálculo da área do auditório não sofre nenhuma alteração.
33.

110
125
Considerando-se a definição de módulo de referência da NBR 9050 e, ainda, o módulo das
cadeiras do auditório, que têm medidas de 0,50 m × 0,50 m, é correto afirmar que o espaço
entre cadeiras nos locais indicados será de 0,60 m, em qualquer das situações ilustradas nas
figuras.
(CESPE – ABIN – 2010)
Ainda com relação à acessibilidade, julgue o item abaixo, com base no disposto na NBR 9050.
34.
Em hospedagens com dormitórios acessíveis, deve-se prever uma área totalmente
desimpedida na forma de um círculo completo, com pelo menos 0,75 m de raio.

35. (CESPE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 2010)


Proporcionar conforto e acessibilidade das edificações para os portadores de necessidades
especiais é obrigatório e trata-se de um direito que qualquer cidadão deve usufruir. Quanto a
esse tema, assinale a opção correta.
A A acessibilidade em edifícios habitacionais de até cinco pavimentos prevê que a largura
mínima de um banheiro deve ser de 1,00 m, exceto no boxe.
B A norma de desempenho para edifícios habitacionais de até cinco pavimentos não contempla
os requisitos e critérios referentes à acessibilidade.
C Para a garantia da acessibilidade, alguns aspectos no projeto devem ser contemplados, tais
como acessos e instalações, substituição de escadas por rampas e limitação de declividade e
de espaços a percorrer.
D São consideradas barreiras arquitetônicas na edificação as existentes também nas vias
públicas e nos espaços de uso público.
E Nas condições gerais de circulação, admite-se inclinação transversal da superfície até 5% para
pisos internos e 10% para pisos externos.

36. (CESPE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 2010)


Segundo a NBR 9050,
A acessibilidade é a permissão e a condição de segurança para um indivíduo acessar com
autonomia as edificações, o espaço urbano, os equipamentos internos e o mobiliário.
B deficiência é a limitação das condições de percepção das possibilidades do espaço ou na
utilização de edificações, do equipamento móvel e dos elementos, em caráter efêmero.
C linha-guia é qualquer elemento que possa ser utilizado como guia de balizamento para
pessoas com perda auditiva que utilizem aparelho de rastreamento.

111
125
D pessoa com mobilidade reduzida é aquela que, temporária ou permanentemente, tem
limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-lo. Entende-se por pessoa
com mobilidade reduzida a pessoa com deficiência, idosa, obesa, gestante entre outros.
E rota de fuga é o trajeto proporcionado por portas e antecâmeras, balcões, halls, escadas,
rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser acessado de todos pontos
da edificação pelo portador de necessidades especiais, em caso de um incêndio, até atingir um
espaço protegido, interno.
37. (CESPE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 2010)

Tendo como referência o item 7 da NBR 9050, que trata dos sanitários e vestiários, e as imagens
e medidas mostradas nas figuras acima, assinale a opção correta.
A Os sanitários e vestiários de uso comum ou de uso público devem ter, no mínimo, 10% do
total de cada peça instalada acessível, respeitado um mínimo de uma de cada.
B Nas superfícies dos pisos dos sanitários e vestiários, admite-se uma inclinação transversal da
superfície de até 4% para pisos internos e de 2% para pisos externos, e inclinação longitudinal
máxima de 6%.
C O boxe comum deverá ter, mínimo, 0,80 m × 1,20 m em planta.
D O boxe acessível deverá medir A = 1,70 m e B = 1,50 m.

112
125
E O piso do boxe para chuveiro acessível deve ter desnível máximo de 1,5 cm do restante do
sanitário. Quando superiores a 1,5 cm, os desníveis devem ser tratados como rampas, com
inclinação máxima de 1:2 (50%).

38. (CESPE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 2010)

Com base nas imagens acima, assinale a opção correta.


A De acordo com as vistas a, b e c, na figura I, a cadeira projeta, em planta, um retângulo de
contorno de 1,20 m × 0,80 m.
B Em um espaço de 35 cm × 120 cm em planta, pode-se acomodar uma cadeira de rodas.
C Considera-se módulo de referência a projeção de 0,70 m × 1,15 m no piso, ocupada por uma
pessoa utilizando cadeira de rodas.
D A largura mínima para a transposição de obstáculos isolados com extensão acima de 0,40 m
deve ser igual a 0,80 m.
E Em um projeto de banheiro acessível a cadeira de rodas, é necessária uma área para manobra
de cadeiras de rodas sem deslocamento, constituída de uma circunferência de Ø = 1,20 m.

39. (CESPE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 2010) ADAPTADA


Com relação ao item 8 da NBR 9050, que trata dos equipamentos urbanos, julgue os itens a
seguir.
I Em cinemas, as distâncias mínimas para a localização dos espaços para pessoa em cadeira de
rodas (PCR) e os assentos para pessoa com mobilidade reduzida (PMR) devem ser calculados
traçando-se um ângulo visual de, no máximo, 30° (tan 30° = 0,58 m), a partir do limite superior

113
125
da tela até a linha do horizonte visual com altura de 1,15 m do piso. Considerando essa regra,
se a primeira fila estiver localizada a 4,30 m da tela e a PMR sentar-se na primeira fileira, a tela
deverá ter, aproximadamente, 2,5 m de altura, e seu limite inferior deverá estar localizado a
1,15 m do piso.
II É admissível que o assento para pessoa obesa tenha a largura resultante de dois assentos
comuns, desde que seja superior a 0,75 m. Esses assentos devem possuir um espaço livre
frontal de, no mínimo, 0,60 m e devem suportar uma carga de, no mínimo, de 250 kg.
III Quando houver desnível entre o palco e a plateia, esse desnível poderá ser vencido por uma
rampa com inclinação máxima de 1:6 (16,66%) para vencer uma altura máxima de 0,60 m; essa
rampa poderá, ainda, ser substituída por um equipamento eletromecânico.
IV Nas cozinhas acessíveis, as pias devem possuir altura de, no mínimo, 0,85 m com altura livre
inferior de, no máximo, 0,73 m, além de um raio de giro de, no mínimo, 1,20 m em planta para
a cadeira de rodas, conforma ilustrado abaixo.

V Em auditórios com capacidade acima de 1.000 lugares, a distribuição dos assentos especiais
deve respeitar o disposto na tabela abaixo.

Estão certos apenas os itens


A I, II e III.
B I, II e V.
C I, III e IV.
D II, IV e V.
E III, IV e V.

40. (CESPE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 2010)

114
125
Ainda acerca das determinações da NBR 9050, assinale a opção correta no que se refere a
abrigos em pontos de embarque e desembarque de transporte coletivo.
A Quando houver desnível em relação ao passeio, este deve ser vencido por meio de uma
rampa de, no máximo, 1:8 de inclinação.
B Nos abrigos, devem ser previstos assentos fixos para descanso e espaço para PCR. Ao lado
dos assentos fixos em rotas acessíveis, deve ser garantido um módulo de referência, sem
interferir na faixa livre de circulação.
C Os semáforos ou focos para pedestres instalados em vias públicas com pequeno volume de
tráfego ou concentração de passagem de pessoas com deficiência visual devem estar
equipados com mecanismos que emitam sinal sonoro entre 60 e 70 decibéis, intermitente e
estridente.
D Nos locais em que forem previstos equipamentos de autoatendimento, pelo menos um, para
cada cinco equipamentos, deve ser acessível para PCR.
E Quando houver balcões de caixas para pagamento, pelo menos um do total deve ser acessível
para PCR. Recomenda-se, além disso, que pelo menos outros 5% sejam adaptáveis para
acessibilidade.

41. (CESPE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 2010)


Com base na NBR 9050, assinale a opção correta.
A Quando a distância entre rebaixamentos for superior a 1,20 m, deve ser feito o rebaixamento
total do canteiro divisor de pistas.
B As calçadas devem ser rebaixadas junto às travessias de pedestres sinalizadas, com ou sem
faixa e com ou sem semáforo, e, sempre que houver foco de pedestres, deve haver desnível
entre o término do rebaixamento da calçada e o leito carroçável.
C A utilização da faixa elevada é recomendada em travessias com fluxo de pedestres superior
a 200 pedestres/hora, e fluxo de veículos inferior a 100 veículos/hora; e em travessias em vias
com largura inferior a 6,00 m.
D As obras eventualmente existentes sobre o passeio devem ser convenientemente sinalizadas
e isoladas, assegurando-se a largura mínima de 1,20 m para circulação. Caso contrário, deve
ser feito desvio pelo leito carroçável da via, providenciando-se uma rampa provisória, com
largura mínima de 1,00 m e inclinação máxima de 10%.
E A figura abaixo mostra uma sinalização horizontal de vagas sem ângulo.

115
125
42. (FCC – TRF 1ª REGIÃO – 2014) ADAPTADA
Textura, dimensionamento, contraste de cor dos textos e das figuras são premissas
importantes para que informações visuais sejam perceptíveis por pessoas com baixa visão. A
atenção da sinalização, nesses casos, deve recair sobre
(A) os textos e as figuras foscos, o fundo com acabamento brilhante com média reflexão,
mantendo-se o contraste.
(B) as características como a iluminação do ambiente, o contraste e a pureza da cor, únicos
parâmetros a influenciar na legibilidade da informação.
(C) a utilização de cor contrastante de 90% a 100% nas combinações claro sobre escuro ou
escuro sobre claro.
(D) a utilização de texto ou figura translúcida sobre fundo de cor contrastante de 60% a 100%,
quando for necessária a adaptação a pouca luz pelo observador.
(E) 5.2.9.1.2.3 Quando a sinalização for retroiluminada, deve manter a relação de contraste.

43. (FCC – TRF 1ª REGIÃO – 2014)


O plantio de vegetação em vias públicas além de colaborar para a amenização do clima
acrescenta valor estético ao lugar. Problemas gerados pela escolha da vegetação urbana, assim
como os benefícios dela advindos, são comuns às diversas cidades brasileiras, como as imagens
abaixo exemplificam.

116
125
É correto afirmar que
(A) o ponto de locação da árvore deve manter uma distância mínima da metade de sua copa
adulta, de quaisquer obstáculos, tais como postes, bancas de jornal, telefones públicos e
edificações, exceto quando forem implantadas em esquinas, situação em que devem estar
centralizadas.
(B) na escolha da vegetação, deve ser considerado o porte adequado e privilegiar mudas de
rápido crescimento, resistentes a pragas e doenças. A distância entre os pontos de locação das
mudas deve permitir a sobreposição das copas adultas, para maior área de sombreamento.
(C) nos passeios em vias públicas é necessário especificar espécies arbóreas nativas, com
sistema de raízes adventícias ou tabulares para evitar o comprometimento do piso da calçada,
adaptação às qualidades do solo, porte adequado às características de cada local e à paisagem
da região.
(D) a obstrução da sinalização de interesse público e a interferência com a infraestrutura
instalada, tanto aérea como subterrânea, podem ser evitadas por meio dos cuidados durante
a formação da copa para condução da mesma, e com as podas adequadas da árvore adulta.
(E) as árvores de médio porte poderão ser especificadas em calçadas mais largas, respeitando-
se o livre trânsito de pedestres, ou em canteiros centrais. Em calçadas estreitas e onde exista
fiação aérea deve-se implantar árvores de menor porte, para a prevenção de acidentes e
transtornos à mobilidade.

44. (FCC – DEFENSORIA PÚBLICA SP – 2015)


Segundo a NBR 9050 de 11/09/2015, os semáforos para pedestres instalados em vias públicas
devem ter equipamento que emitam sinais visuais e sonoros ou visuais e vibratórios

117
125
característicos, de localização, advertência e instrução, que favoreça a autonomia de pessoas
com deficiência visual, com
(A) 10 dBA, acima do ruído momentâneo mensurado no local.
(B) 20 dBA, acima do ruído momentâneo mensurado no local.
(C) 30 dBA, acima do ruído momentâneo mensurado no local.
(D) 20 dBA abaixo do ruído momentâneo mensurado no local.
(E) 30 dBA abaixo do ruído momentâneo mensurado no local.

45. (FCC – TRF 1ª REGIÃO – 2014)


Segundo a NBR-9050 − que trata da acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos − as medidas necessárias, em metros, da área para manobra de
cadeiras de rodas sem deslocamentos, considerando rotações de 90°, são:
(A) 0,80 × 1,20.
(B) 1,50 × 1,20.
(C) φ de 1,50.
(D) 1,20 × 1,20.
(E) 1,90 × 1,50.

46. (FCC – MINISTÉRIO PÚBLICO DO MARANHÃO – 2013) ADAPTADA


A ABNT NBR 9050:2004 − Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos, determina que os balcões de vendas ou serviços devem ser acessíveis a P.C.R.,
devendo estar localizados em rotas acessíveis.
Área de aproximação: Uma parte da superfície do balcão, com extensão de, no mínimo, m,
deve ter altura de, no máximo, m do piso. Deve ser garantido um M.R. posicionado para a
aproximação ao balcão.
Quando for prevista a aproximação ...... , o balcão deve possuir altura livre inferior de, no
mínimo, ...... m do piso e profundidade livre inferior de, no mínimo, m. Deve ser garantido
um M.R., posicionado para a aproximação ao balcão.
Preenchem correta, e respectivamente, as lacunas:

118
125
(A) 0,90 − 0,85 − frontal − frontal − 0,73 − 0,30 − frontal
(B) 0,75 − 0,75 − lateral − lateral − 0,65 − 0,25 − lateral
(C) 0,80 − 0,80 − frontal − lateral − 0,50 − 0,30 − frontal
(D) 0,65 − 0,65 − lateral − frontal − 0,45 − 0,25 − lateral
(E) 0,68 − 0,68 − frontal − frontal − 0,35 − 0,35 – lateral

47. (FCC – MINISTÉRIO PÚBLICO DO MARANHÃO – 2013)


De acordo com ABNT NBR 9050:2004 − Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos, é correto afirmar que
(A) o percurso entre o estacionamento de veículos e a entrada principal deve compor uma rota
acessível. Quando da impraticabilidade, fica dispensado a previsão de vagas de
estacionamento exclusivas para pessoas com deficiência.
(B) as rotas de fuga e as saídas de emergência devem ser sinalizadas. Nas escadas que
interligam os diversos pavimentos, inclusive, nas de emergência, junto à escada, deve haver,
prioritariamente, sinalização visual.
(C) a largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo da população fixa do
edifício. A largura livre máxima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m,
sendo o mínimo admissível 1,20 m.
(D) em edificações e equipamentos urbanos existentes, onde a adequação dos corredores seja
impraticável, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões que permitam a
manobra completa de uma cadeira de rodas (180°).
(E) os corrimãos laterais não devem prolongar-se antes do início e após o término da rampa ou
escada, de modo a não interferir nas áreas de circulação ou prejudicar a vazão.

119
125
7 – GABARITO
1. 17. 33.
E D E

2. 18. 34.
E B C

3. 19. 35.
C A C

4. 20. 36.
E C D

5. 21. 37.
E E ANULADA

6. 22. 38.
E E B

7. 23. 39.
C C A

8. 24. 40.
E E ANULADA

9. 25. 41.
ANULADA E ANULADA

10. 26. 42.


E E E

11. 27. 43.


E E E

12. 28. 44.


C C A

13. 29. 45.


B E D

14. 30. 46.


A C A

15. 31. 47.


A C D

16. 32.
E E

120
125
8 – DECRETO Nº 9.296 DE 1º DE MARÇO DE 2018
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/Decreto/D9296.htm
Regulamenta o art. 45 da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência - Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Art. 1º A concepção e a implementação dos projetos arquitetônicos de hotéis, pousadas e estruturas
similares deverão atender aos princípios do desenho universal e ter como referências básicas as
normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, a legislação
específica e as disposições deste Decreto, especialmente quanto aos Anexos I, II e III.
§ 1º O atendimento aos princípios do desenho universal nos projetos arquitetônicos de hotéis,
pousadas e estruturas similares pressupõe que o estabelecimento, como um todo, possa receber, na
maior medida possível, o maior número de hóspedes, independentemente de sua condição física,
sensorial, intelectual ou mental, e garantir que essas pessoas possam desfrutar de todas as
comodidades oferecidas.
§ 2º As áreas comuns do estabelecimento, ou seja, todas as áreas de livre acesso aos hóspedes,
incluídos, entre outros, garagem, estacionamento, calçadas, recepção, área de acesso a
computadores, escadas, rampas, elevadores, áreas de circulação, restaurantes, áreas de lazer, salas
de ginástica, salas de convenções, spa, piscinas, saunas, salões de cabelereiro, lojas e demais espaços
destinados à locação localizados no complexo hoteleiro, deverão observar as normas aplicáveis às
edificações de uso coletivo previstas no Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, e as normas
técnicas de acessibilidade da ABNT.
§ 3º O disposto no caput aplica-se aos projetos arquitetônicos protocolados a partir de 3 de janeiro
de 2018 nos órgãos competentes, para aprovação, observado o prazo estabelecido no art. 125, caput,
inciso III, da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015.
§ 4º As ajudas técnicas e os recursos de acessibilidade exigíveis sob demanda, constantes do Anexo
III, deverão ser solicitados pelo hóspede no momento da reserva junto ao estabelecimento.
§ 5º Os estabelecimentos disporão do prazo de vinte e quatro horas para atender as ajudas técnicas
e os recursos de acessibilidade exigíveis sob demanda de que trata o Anexo III.
§ 6º Na hipótese de a solicitação ocorrer em prazo inferior àquele previsto no § 5º, o prazo para o
atendimento às ajudas técnicas e aos recursos de acessibilidade será contado a partir do momento da
solicitação junto ao estabelecimento.
Art. 2º Observado o disposto no § 2º do art. 1º, os estabelecimentos deverão disponibilizar, no mínimo:
I - cinco por cento dos dormitórios, respeitado o mínimo de um, com as características construtivas e
os recursos de acessibilidade estabelecidos no Anexo I;
II - as ajudas técnicas e os recursos de acessibilidade constantes do Anexo II para noventa e cinco por
cento dos demais dormitórios; e
III - quando solicitados pelo hóspede nos termos estabelecidos no § 4º do art. 1º, as ajudas técnicas e
os recursos de acessibilidade constantes do Anexo III.
Parágrafo único. Os dormitórios a que se refere o inciso I do caput não poderão estar isolados dos
demais e deverão estar distribuídos por todos os níveis de serviços e localizados em rota acessível.

121
125
Art. 3º Os estabelecimentos já existentes, construídos, ampliados, reformados ou com projeto
arquitetônico protocolado nos órgãos competentes entre 30 de junho de 2004 e 2 de janeiro de 2018,
atenderão ao percentual mínimo de dez por cento de dormitórios acessíveis, na seguinte proporção:
I - cinco por cento, respeitado o mínimo de um, com as características construtivas e os recursos de
acessibilidade estabelecidos no Anexo I;
II - as ajudas técnicas e os recursos de acessibilidade constantes do Anexo II para cinco por cento dos
demais dormitórios; e
III - quando solicitados pelo hóspede nos termos estabelecidos no § 4º do art. 1º, as ajudas técnicas e
os recursos de acessibilidade constantes do Anexo III.
Art. 4º Os estabelecimentos já existentes, construídos até 29 de junho de 2004, atenderão, no prazo
máximo de quatro anos, o percentual mínimo de dez por cento de dormitórios acessíveis, na seguinte
proporção:
I - cinco por cento, respeitado o mínimo de um, com as características construtivas e os recursos de
acessibilidade estabelecidos no Anexo I;
II - as ajudas técnicas e os recursos de acessibilidade constantes do Anexo II para cinco por cento dos
demais dormitórios; e
III - quando solicitados pelo hóspede nos termos estabelecidos no § 4º do art. 1º, as ajudas técnicas e
os recursos de acessibilidade constantes do Anexo III.
§ 1º Nas hipóteses em que comprovadamente o percentual estabelecido no inciso I do caput não possa
ser alcançado, a adaptação razoável poderá ser utilizada, observado o disposto no § 2º.
§ 2º A adaptação razoável poderá ser empreendida por meio da redução proporcional e necessária do
percentual estabelecido no inciso I do caput, hipótese em que será majorado, na mesma proporção, o
percentual estabelecido no inciso II do caput.
§ 3º A redução do percentual de que trata o § 2º não poderá resultar em percentual inferior a dois por
cento.
§ 4º A comprovação de que trata o § 1º, acompanhada dos percentuais de redução necessários de que
trata o § 2º, será realizada perante o órgão competente para aprovação, licenciamento ou emissão
de certificado de conclusão de projeto arquitetônico, ou para expedição de alvará de funcionamento,
por meio da apresentação de laudo técnico emitido por profissional habilitado e registrado com a
Anotação de Responsabilidade Técnica ou o Registro de Responsabilidade Técnica.
§ 5º Os percentuais estabelecidos no caput serão observados caso não seja comprovada a necessidade
de adaptação razoável ou de redução de percentual.
§ 6º Nas áreas comuns do estabelecimento, na impossibilidade de atendimento às disposições
aplicáveis às edificações de uso coletivo previstas no Decreto nº 5.296, de 2004, e às normas técnicas
de acessibilidade da ABNT, comprovada nos termos estabelecidos no § 4º, o estabelecimento deverá
proceder à adaptação razoável, que consiste em:
I - adotar medidas compensatórias não estruturais tendentes a garantir a máxima utilização da área
comum por pessoas com deficiência; e
II - veicular em todos os seus meios de divulgação e publicidade, e informar ao hóspede, no momento
da reserva junto ao estabelecimento, quais as áreas comuns do estabelecimento não atendem às
especificações técnicas previstas neste Decreto.

122
125
Art. 5º Os hotéis, as pousadas e as estruturas similares que sejam constituídos sob a forma de
microempresa ou empresa de pequeno porte obedecerão a regulamentação específica, observado o
disposto no art. 122 da Lei nº 13.146, de 2015.
Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 1º de março de 2018; 197º da Independência e 130º da República.
MICHEL TEMER
Gustavo do Vale Rocha
Este texto não substitui o publicado no DOU de 2.3.2018

ANEXO I
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E RECURSOS DE ACESSIBILIDADE
1. Dimensões de acesso, de circulação, de manobra, de alcance e de mobiliário estabelecidas na norma técnica
de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT para dormitórios acessíveis.
2. Banheiro que atenda integralmente as especificações estabelecidas na norma técnica de acessibilidade da
ABNT.
3. Chuveiro equipado com barra deslizante, desviador para ducha manual e controle de fluxo (ducha/chuveiro)
na ducha manual (chuveirinho), o qual deverá estar sempre posicionado na altura mais baixa quando da
chegada do hóspede.
4. Condições de circulação, aproximação e alcance de utensílios e instalações estabelecidas na norma técnica
de acessibilidade da ABNT, quando houver cozinha ou similar na unidade.
5. Olhos-mágicos instalados nas portas nas alturas de cento e vinte e cento e sessenta centímetros.
6. Sistema magnético de tranca das portas dos dormitórios que permita autonomia ao hóspede com deficiência
visual, surdo ou surdo-cego, além de informações em relevo, ranhuras ou cortes nos escaninhos de leitura e nos
cartões magnéticos.
7. Campainha (batidas na porta) sonora e luminosa intermitente (flash) na cor amarela.
8. Sinalização de emergência, para os casos de incêndio ou perigo, sonora e luminosa intermitente (flash) na
cor vermelha.
9. Aparelho de televisão com dispositivos receptores de legenda oculta e de áudio secundário.
10. Telefone com tipologia ampliada e com amplificador de sinal.

ANEXO II
AJUDAS TÉCNICAS E RECURSOS DE ACESSIBILIDADE
1. Vão de passagem livre mínimo de oitenta centímetros para a porta da unidade e para a porta do banheiro.
2. Barra de apoio no box do chuveiro.
3. Chuveiro equipado com barra deslizante, desviador para ducha manual e controle de fluxo (ducha/chuveiro)
na ducha manual (chuveirinho), o qual deverá estar sempre posicionado na altura mais baixa quando da
chegada do hóspede.

123
125
4. Olhos-mágicos instalados nas portas nas alturas de cento e vinte e cento e sessenta centímetros.
5. Campainha (batidas na porta) sonora e luminosa intermitente (flash) na cor amarela.
6. Sistema magnético de tranca das portas dos dormitórios que permita autonomia ao hóspede com deficiência
visual, surdo ou surdo-cego, além de informações em relevo, ranhuras ou cortes nos escaninhos de leitura e nos
cartões magnéticos.
7. Sinalização de emergência, para os casos de incêndio ou perigo, sonora e luminosa intermitente (flash) na
cor vermelha.
8. Aparelho de televisão com dispositivos receptores de legenda oculta e de áudio secundário, quando o
dormitório disponibilizar esse tipo de aparelho.
9. Telefone com tipologia ampliada e com amplificador de sinal, quando o dormitório disponibilizar esse tipo de
aparelho.

ANEXO III
AJUDAS TÉCNICAS E RECURSOS DE ACESSIBILIDADE EXIGÍVEIS SOB DEMANDA
1. Cadeiras de roda.
2. Cadeiras adaptadas para banho.
3. Materiais de higiene identificado em braile e embalagens em formatos diferentes.
4. Materiais impressos disponíveis em formato digital, braile, fonte ampliada com contraste, a exemplo de
formulários impressos, informações sobre facilidades e serviços oferecidos dentre outros, feitos sob demanda.
5. Cardápio em braile e fonte ampliada com contraste.
6. Relógio despertador/alarme vibratório.
7. Dispositivos móveis com chamada em vídeo e mensagem disponibilizados nas áreas comuns do
estabelecimento ou aplicativo de comunicação criado nos termos estabelecidos no Título IV da Resolução nº
667, de 30 de maio de 2016, da Anatel, que aprova o Regulamento Geral de Acessibilidade em Serviços de
Telecomunicações de interesse coletivo.

124
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9 - BIBLIOGRAFIA
ABNT. (2015). NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Rio de Janeiro.
Mascaró, L. (2010). Vegetação Urbana.
Presidência da República. (1988). CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.

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