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STJ

Administração Geral e Pública


Excelência na Gestão dos Serviços Públicos
ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA
Excelência na Gestão dos Serviços Públicos
Prof. Vinicius Ribeiro

SUMÁRIO
1. Qualidade na Administração Pública...........................................................3
1.1. Introdução...........................................................................................3
1.2. Sete Ferramentas..................................................................................7
1.3. Outros Conceitos de Qualidade............................................................. 18
1.4. Excelência.......................................................................................... 38
Resumo da Aula........................................................................................ 50
Questões Comentadas em Aula................................................................... 54
Questões de Concurso................................................................................ 57
Gabarito................................................................................................... 64

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Excelência na Gestão dos Serviços Públicos
Prof. Vinicius Ribeiro

VINÍCIUS RIBEIRO
Analista Legislativo na Câmara dos Deputados, onde trabalha com as
leis orçamentárias. Aprovado no concurso de Consultor de Orçamento
na Câmara dos Deputados. Formado em Administração na Universidade
Federal de Uberlândia. É autor do livro Administração para Concursos,
publicado pela editora GEN. Professor de cursos online para concursos
há 7 anos. Foi, ainda, Analista de Planejamento e Orçamento no Mi-
nistério do Planejamento; Analista Judiciário – Área Administrativa no
CNJ e no STF; e Especialista no FNDE. Possui pós-graduação – MBA em
Negócios Internacionais e Comércio Exterior na FGV.

Olá, aluno(a), tudo bem com você? Vamos seguindo com o curso?

QUALIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.


NOVAS TECNOLOGIAS GERENCIAIS E ORGANIZACIONAIS E
SUA APLICAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

1.1. Introdução

Excelência

Antes de entrarmos na excelência propriamente dita, vamos estudar sobre Ges-

tão da Qualidade. Trata-se de um tema recorrente em provas dessa matéria.

Gestão da Qualidade

Dentro das organizações, são várias as técnicas implantadas que possuem como

objetivo a excelência no trabalho, a qualidade das operações.

Algumas delas são mais básicas, contribuindo com uma pequena porcentagem

nas atividades da empresa como um todo. Outras ferramentas, por outro lado, são

fundamentais para os resultados organizacionais.

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Independentemente da parcela de contribuição, é preciso dizer que o foco deve-

rá ser sempre o cliente. É dos clientes e do lucro gerado pela prestação de serviços

ou comercialização de produtos que as empresas dependem. Essas são as razões

de ser de qualquer organização.

Em um mundo globalizado e de forte competição, a utilização de algumas ferra-

mentas de qualidade é essencial para a garantia de futuro da empresa no mercado.

Vejamos algumas definições dos principais teóricos em qualidade:

• Para Deming, “a qualidade deve ter como objetivos as necessidades do usu-

ário, presentes ou futuras”.

• Para Crosby, a qualidade é a “conformidade com as exigências”.

• Para Juran, a qualidade representa a “adequação à finalidade ou ao uso”.

• Para Feigenbaum, a qualidade representa “o total das características de um

produto ou serviço referentes a marketing, engenharia, manufatura e ma-

nutenção, pelas quais o produto ou serviço, quando em uso, atenderá às

expectativas do cliente”. A definição de Feigenbaum acerca da qualidade tem

um enfoque sistêmico. Tudo deve ser considerado, sem desprezo a nenhum

aspecto.

CCQ (Círculo de Controle de Qualidade)

O CCQ, desenvolvido por Ishikawa, é uma ferramenta complementar de gestão

da qualidade. Trata-se de uma reunião de pessoas que investigam problemas de

qualidade existentes ou potenciais, ou seja, é outra ferramenta de melhoria. São

características dos CCQs:

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• círculos devem surgir voluntariamente. Ou seja, eles não devem surgir devido

a ordens dos superiores.

• os membros do CCQ precisam estar em constante estudo, devendo ampliar

os horizontes e cooperar com outros círculos.

• a meta final de um CCQ deve ser sempre a participação de todos os funcio-

nários de uma empresa. Assim, o CCQ passa a ser responsabilidade de todos.

• os círculos fazem parte de um todo, a TQC (Controle de Qualidade Total).

Um dos mais importantes autores acerca da qualidade é Joseph Juran. Para

ele, a qualidade envolve a seguinte trilogia: planejamento, controle e melhoria da

qualidade. Ele também descreveu 10 passos para a qualidade:

• conscientização para melhoria;

• estabelecimento de metas;

• organização para o alcance de metas;

• promoção de treinamento;

• execução do projeto pensado;

• documentação do progresso conquistado;

• reconhecimento das pessoas;

• comunicação dos resultados;

• conservação dos dados obtidos;

• manutenção do entusiasmo.

Qualidade total

Dentro do contexto da qualidade, destaca-se a qualidade total, que é a reunião

de várias ferramentas para implantar a qualidade na empresa. Assim, trata-se de

uma técnica multidisciplinar, sempre visando o atendimento ao cliente com quali-

dade e no menor custo possível.

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A Qualidade Total começou a surgir após a Segunda Guerra Mundial no Japão,

onde funcionavam os círculos de controle da qualidade, sendo difundida para o oci-

dente em meados dos anos 70 do século passado.

A qualidade total representou uma quebra de paradigma no meio organizacio-

nal. Até então, erros eram aceitos com naturalidade.

A partir desse momento, os empresários passaram a entender que erros repre-

sentam perdas de negócios, custos, insatisfação dos clientes, piora da imagem da

empresa etc.

Na qualidade total, busca-se a excelência na produção ou na prestação dos

serviços, fazendo com que a empresa que a adote obtenha vantagem competitiva

no mercado.

A gestão da qualidade total (Total Quality Management – TQM) não se restringe a

se responsabilizar pela identificação de problemas dos clientes. A TQM é mais abran-

gente do que isso, preocupando-se com a competitividade, a eficácia e a flexibilidade

da organização como um todo em prol do melhor atendimento possível ao cliente.

A GQT representa toda uma mudança de pensamento, sendo uma filosofia de

gestão que envolve todos os membros da empresa na busca pelo contínuo aperfei-

çoamento e a autossuperação.

A estruturação da GQT no âmbito da Administração Pública também é totalmente

possível e desejada. Conforme Paladini, os Estados Unidos são exemplo de boa

implantação da qualidade no setor público. Alguns aspectos podem ser destacados

quando pensamos na GQT no âmbito público:

• a dificuldade de implantação é maior no setor público.

• o cidadão necessita de respostas urgentes. Falta saneamento básico, falta

saúde em geral, falta educação, falta mobilidade, sobre violência etc. São

necessidades de curto prazo. A GQT representa todo um processo, um plane-

jamento, algo imaginado para longo prazo.


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• a personalização da atividade política (predomínio de personagens políticos),

com o clientelismo e o coronelismo, é um aspecto que atrapalha a implanta-

ção da GQT.

• o tamanho do Estado é um impeditivo para a implantação generalizada da

GQT. O Governo acaba não conseguindo ter controle efetivo sobre tudo. Aca-

bam ocorrendo algumas ilhas de excelência que não são copiadas em outros

órgãos/entidades.

• a GQT é viável no setor público, uma vez que ela tem êxito inclusive em meio

a um ambiente complicado: deficit público, aumento de gastos, ineficiência

de serviços, incompetência na prestação de serviços, treinamentos precários

dos servidores públicos etc.

1. (CESPE/DPU/2016) A gestão pela qualidade total (GQT) tem por objetivo a com-

petitividade empresarial, portanto não deve ser utilizada pelo setor público.

Errado.

De forma alguma. A GQT aplica-se também ao setor público, guardadas as neces-

sárias adaptações. A qualidade total é a reunião de várias ferramentas para im-

plantar a qualidade na empresa ou órgão público. Assim, trata-se de uma técnica

multidisciplinar, sempre visando ao atendimento do cliente/cidadão com qualidade

e no menor custo possível.

1.2. Sete Ferramentas

Dentre todas as técnicas de que vamos falar, devemos destacar primeiro as fa-

mosas sete ferramentas da qualidade:

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1. Gráfico de Pareto;

2. Diagrama de Ishikawa;

3. Histograma;

4. Folha de verificação;

5. Gráfico de dispersão;

6. Fluxograma;

7. Carta de controle.

Esse conjunto é conhecido como as sete ferramentas da qualidade. Vamos co-

nhecer as ferramentas ainda não estudadas.

Diagrama de Pareto ou Gráfico de Pareto ou Princípio de Pareto é o

famoso “80 20”. Trata-se de gráfico de barras elaborado com base nos dados, co-

letados na Folha de Verificação, sobre as várias causas de um problema ou vários

problemas inter-relacionados. A função desse gráfico é a priorização de problemas,

separando os muitos problemas triviais dos poucos vitais. Nos poucos problemas

vitais deverão ser concentrados todo foco e atenção, pois respondem por 80% dos

resultados indesejáveis.

Vilfredo Pareto, no final do século XIX, descobriu que 20% da população deti-

nham 80% de toda riqueza de um país. Parece que não mudou muito, não é? Essa

premissa do 80 20 é totalmente aplicável nas empresas, sendo aceitas pequenas

variações estatísticas:

• 20% dos itens estocados respondem por 80% do valor total em estoque;

• 20% dos clientes respondem por 80% do faturamento total do negócio;

• 20% dos problemas respondem por 80% de todos os resultados indesejáveis

da empresa.
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Essas análises são fundamentais para que as empresas priorizem seus traba-
lhos. Por qual motivo eu vou empreender esforços para clientes que só me rendem
20% do meu lucro? Será que não seria mais interessante eu, como empresário,
aumentar o foco nos clientes que me rendem 80%, afinal, são eles que pagam o
meu salário? Parece prudente, não é?
Vamos fazer uma simulação da análise de problemas na venda de um produto
sob a égide do princípio de Pareto:

Problemas Nº de Ocorrências por Mês


Atraso nas entregas de produto 60

Produtos com defeito 10

Estoque insuficiente 70

Pós venda deficiente 03

Produtos com especificação errada 07

Concorrência 12

Agora vamos ordenar os problemas de acordo com as ocorrências e criar uma


coluna com as ocorrências acumuladas (somando as linhas acima):

Nº de Ocorrências Ocorrências
Problemas
por Mês Acumuladas
Estoque insuficiente 70 70
Atraso nas entregas de produto 60 130
Concorrência 12 142
Produtos com defeito 10 152
Produtos com especificação errada 7 159
Pós venda deficiente 3 162

Por fim, vamos colocar os valores percentuais das ocorrências acumuladas em

relação ao total de ocorrências, evidenciando os problemas que são responsáveis

por 80% das minhas ocorrências:


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Nº de Ocorrências Ocorrências Em Relação


Problemas
por Mês Acumuladas ao Total
Estoque insuficiente 70 70 43,21%
Atraso nas entregas
60 130 80,25%
de produto
Concorrência 12 142 87,65%
Produtos com defeito 10 152 93,83%
Produtos com especifi-
7 159 98,15%
cação errada
Pós venda deficiente 3 162 100,00%

Veja que essa relação nos dá a tônica do que fazer: aumentar o nível de produ-

ção para evitar a insuficiência de estoque e controlar melhor a entrega dos produtos.

Olhando “mais de perto” essas causas, eu terei condições de combatê-las melhor.

Com certeza, atuando nesse sentido, uma nova relação de ocorrências feita

tempos depois nos trará uma nova configuração, com diferentes participações re-

lativas e novas atuações mais focadas. Veja que isso nos diz que o diagrama de

Pareto deve ser feito continuamente.

Princípio do Menor Esforço – tempos depois, em meados do século XX, Ge-

orge Zipf acabou reelaborando o Princípio, adotando-o no tocante ao esforço. Se-

gundo ele, as pessoas tendiam a minimizar seus esforços de maneira que cerca de

20% de recursos levariam a 80% do resultado.

Análise ABC: separa-se itens em ordem de importância (valor financeiro), sendo

o grupo A o mais importante, o B um pouco menos, e o C menos ainda. Com essa

separação, é possível diferenciar o tratamento de cada grupo, dispensando mais

atenção ao grupo A.

A chamada curva ABC é baseada no raciocínio do Diagrama de Pareto, o 80 20.

Vejamos:

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100
95

80
% Valor

A B C

20 50 100
% Quantidade de Itens

Classificação XYZ: O raciocínio é análogo ao ABC. No entanto, os critérios são

diferentes:

• X: materiais que possuem similares.

• Y: material que possui similar, mas a sua falta atrapalha a qualidade dos ser-

viços.

• Z: material sem similares, cuja falta é crítica.

Diagrama de Causa e Efeito – também chamado de diagrama de Ishikawa ou

espinha de peixe (fishbone), trata-se de uma ferramenta que tem como foco ata-

car as raízes do problema, classificando essas causas em seis tipos: material, mão

de obra, medidas, métodos, máquinas e meio ambiente. Ishikawa foi o engenheiro

que propôs o diagrama, mas essa espinha de peixe, como funciona?

Veja o desenho.

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Notou a razão do apelido de espinha de peixe? Essa ferramenta nos permite

relacionar todos os problemas em uma organização. É um brainstorming (chuva

de palpites) de problemas, que detecta suas causas e também os efeitos e o seu

peso, ou seja, a sua contribuição para o problema. Da estruturação do diagrama,

poderíamos perguntar, por exemplo: de que forma o deficit de recursos humanos

está influenciando no desempenho da empresa?

Ainda sobre o brainstorming, imagine uma reunião de desenvolvedores de pro-

duto. Há um momento no começo da reunião em que as pessoas presentes come-

çam a “jogar” várias ideias para criar um produto. Nesse momento, não há limites

nem restrições. É uma chuva de ideias (brainstorming) que ocorre. Numa etapa

posterior, as pessoas irão ponderar aquilo que poderá ser levado a efeito.

Voltando ao diagrama, as causas de um problema podem ser classificadas em

seis tipos:

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• Material

• Mão de obra

• Medidas

• Métodos

• Máquinas

• Meio Ambiente

Método dos 4 M’s: trata-se do diagrama Ishikawa, em que os 4M’s são os princi-

pais fatores do diagrama: método, mão de obra, matéria-prima e máquina.

2. (CESPE/ANAC/2012) O diagrama de causa e efeito é ferramenta útil à análise e

à melhoria dos processos em geral.

Certo.

De fato, o diagrama contribui para a melhoria dos processos ao enumerar causas e

efeitos na espinha, permitindo aos gestores o atendimento mais rápido dos proble-

mas, aperfeiçoando os processos.

3. (CESPE/ANAC/2012) O diagrama de Ishikawa é uma ferramenta de qualidade

por meio da qual podem ser levantadas as causas do atraso no atendimento ao

cidadão de uma organização pública, por exemplo.

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Certo.

Diagrama de Causa e Efeito – O diagrama de causa e efeito, também chamado

de diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe, é uma ferramenta muito importante

na administração. Ele permite a análise da relação entre causas e efeitos com vis-

tas à solução de problemas.

4. (CESPE/MS/2010) O diagrama de causa e efeito permite identificar as causas

dos defeitos de um processo.

Certo.

O diagrama de causa e efeito, também chamado de diagrama de Ishikawa ou espi-

nha de peixe, é uma ferramenta muito importante na administração. Ishikawa foi

o engenheiro que propôs o diagrama, mas essa espinha de peixe, como funciona?

Essa ferramenta nos permite relacionar todos os problemas em uma organização.

É um brainstorming (chuva de palpites) de problemas, que detecta suas causas e

também os efeitos e o seu peso, ou seja, a sua contribuição para o problema. Da

estruturação do diagrama, poderíamos perguntar, por exemplo: de que forma o

deficit de recursos humanos está influenciando no desempenho da empresa?

Assim, o diagrama de Ishikawa facilita a visualização de causas e efeitos de pro-

blemas, ou seja, essa ferramenta permite sim identificar defeitos em um processo.

Histograma – é um tipo de gráfico que demonstra a distribuição de frequência

de dados em categorias. Vejamos um exemplo de evolução no tempo de espera no

horário bancário.
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Folha de Verificação – Formulário estruturado para viabilizar e facilitar a co-

leta e posterior análise de dados, sobre a frequência com que determinado fato ou

problema ocorre.

Vejamos uma tabela de faltas dos funcionários:

Funcionário Semana 1 Semana 2 Semana 3


Túlio Maravilha 1 2 1
Romário 3 4 3
Adriano 5 5 5
Edmundo 1 2 1

Gráfico ou Diagrama de Dispersão – ferramenta utilizada para determinar a

existência de relação dentre duas variáveis. Exemplo: qual a relação entre a qua-

lidade da poltrona com a satisfação dos clientes em um cinema? Quanto maior a

qualidade, maior tende a ser a satisfação, certo? Vejamos um gráfico exemplo:

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No gráfico de dispersão, podemos ter:

• Correlação linear: existe uma tendência entre as variáveis.

–– Positiva: à medida que cresce uma variável, a outra variável cresce tam-

bém.

–– Negativa: à medida que cresce uma variável, a outra variável diminui.

• Correlação não linear: à medida que cresce uma variável, a outra variável

cresce e diminui.

Fluxograma – Representação gráfica da rotina de um processo de produção

através de símbolos padronizados. Permite o mapeamento individualizado de cada

etapa e, quando necessário, o estudo e racionalização de tempos e movimentos

do processo.

O fluxograma difere do organograma (representação dos cargos de uma empresa)

por ser dinâmico. Veja a ilustração sobre uma gestão de contratos.

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5. (CESPE/MPE-PI/2012) O fluxograma é um instrumento adequado para represen-

tar graficamente a estrutura de uma organização e seus departamentos.

Errado.

Êpa, êpa! Esse aí é o organograma, que é algo estático, uma foto da estrutura. O

fluxograma mostra fluxos de trabalho, algo em movimento.

6. (CESPE/TCE-SC/2016) O fluxograma, ferramenta comumente utilizada no ma-

peamento de processos, facilita a visualização do processo e evidencia as relações

entre seus elementos ao descrever, graficamente, um processo existente ou um

novo processo proposto.

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Certo.

É isso!!!! Fluxograma: representação gráfica da rotina de um processo por meio

de símbolos padronizados. Permite o mapeamento individualizado de cada etapa e,

quando necessário, o estudo e racionalização de tempos e movimentos do proces-

so. O fluxograma pode retratar tanto um processo que já existe quanto um proces-

so que está apenas proposto.

Carta ou Gráfico de Controle – trata-se de uma ferramenta que relaciona

dados com o tempo. Exemplo: clientes atendidos na fila do check in no aeroporto

ao longo do dia.

Vejamos um exemplo também do Livro “Ação Empreendedora”, organizado por

Fernando Lenzi, Marcio Kiesel e Fabricia Zucco:

1.3. Outros Conceitos de Qualidade

Programa 5s – relaciona-se com a fase inicial de um trabalho, sendo um pro-

grama baseado em 5 palavras japonesas: seiri (descarte), seiton (arrumação), seiso

(limpeza), seiketsu (higiene) e shitsuke (disciplina). Trata-se da mobilização da em-

presa como um todo, por meio da organização e da disciplina no local de trabalho.

É aquele trabalhinho que quando entramos numa empresa como estagiário, seu

novo chefe chega e fala para você: vamos começar a arrumar tudo aqui, tem muita

coisa desorganizada e tal. Daí você se pergunta: por que não tinha sido feito isso

antes? Você pode até perguntar para o chefe para fazer moral: você quer implantar

o programa 5s? Vejamos a figura.

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Reengenharia – sistema administrativo criado pelos autores americanos Mi-

chael Hammer e James Champy, no início da década de 90. Por meio da reformu-

lação da maneira de fazer negócios, de executar atividades, tarefas ou processos,

esse sistema é bastante adotado pelas empresas, que o utilizam para se manterem

competitivas e alcançarem suas metas.

Segundo Stair e Reynolds (2002, p.39), a reengenharia é vista como “redese-

nho de processos, envolve a readequação dos processos empresariais, estruturas

organizacionais, sistemas de informação e valores da organização objetivando uma

guinada nos resultados dos negócios da organização”.

Nesse sentido, a reengenharia objetiva a melhoria em três níveis: redução de

custos, redução de tempo de execução e melhoria da qualidade dos serviços.

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A reengenharia não é uma simples reforma ou uma evolução natural, é uma rein-

venção drástica, um divisor de águas nos processos da organização.

Em suma, essa abordagem põe em questão toda a forma de trabalhar da organi-

zação, com a redefinição total dos processos num corte claro com o passado. Re-

presenta um marco, um recomeço para a competitividade. A primeira coisa a fazer

para implantar a reengenharia na organização é realizar um estudo para identificar

as necessidades dos clientes para poder traçar as alterações que deverão ser re-

alizadas. A partir daí, entra em cena a parte de análise dos processos existentes

para eventual eliminação de atividades que não gerem valor para a organização e/

ou cliente.

Vejamos a metodologia de implementação de processos de reengenharia.

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Segundo Hammer, desenvolvida a reengenharia em uma empresa, são 10 as

mudanças que podem ocorrer:

1. departamentos funcionais viram equipes de processo;

2. tarefas simples viram trabalhos multidimensionais;

3. papéis das pessoas controlados pelos gerentes passam a ser desenhados

pelos ocupantes;

4. treinamento vira educação;

5. atividade vira resultado;

6. desempenho individual vira habilidade;

7. valores protetores viram valores inspiradores;

8. supervisores viram instrutores;

9. estruturas hierárquicas viram estruturas achatadas;

10. executivos controladores de resultado viram líderes.

Um ponto importante é que a reengenharia enfrenta obstáculos nas empresas.

As pessoas tendem a não gostar de mudanças, de revoluções drásticas, temendo

inclusive pelo próprio emprego, dada a reestruturação futura. Essa forte resistência

é um desafio para os defensores da reengenharia.

É comum, de fato, relacionar a reengenharia com processos de downsizing, ou

seja, com processos de reestruturação interna que passam por redução do número

de colaboradores nas organizações.

Achatamento: também chamado de downsizing é uma técnica que objetiva

eliminar disfunções da burocracia. É uma racionalização das atividades da em-

presa, podendo envolver, em curto prazo, a demissão de funcionários.

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7. (CESPE/EBC/2011) Um processo de reengenharia organizacional pode ocorrer

de forma lenta e gradual, desde que seja estudado e planejado com antecedência,

assim como ocorre com o processo de melhoria contínua. 

Errado.

Quando falamos de reengenharia, nunca podemos pensá-la como algo lento e gra-

dual. A reengenharia deve ser associada a algo radical.

8. (CESPE/MPU/2013) Em relação à gestão de processos, julgue os itens que se

seguem.

A reengenharia de processos consiste em uma análise crítica realizada para elimi-

nar atividades que não agreguem valor à organização, o que possibilita a adaptação

dos processos à nova realidade pretendida.

Errado.

Palavra-chave que torna a questão equivocada: adaptação. Reengenharia é mu-

dança drástica para uma nova realidade. Não é um simples incremento/adaptação.

Kaizen: significa melhoria contínua, gradual. Conceito advindo do Japão nos

anos 50 do século passado, o kaizen visa ao bem tanto da empresa quanto do

funcionário que lá trabalha. Nessa técnica, sempre é possível fazer melhor, ne-

nhum dia deve passar sem uma melhoria implantada, seja para a empresa ou

para o indivíduo.
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Poka Yoke: esse é um termo oriundo do Japão que significa evitar/prevenir er-
ros ou desatenções. A ideia é zerar a ocorrência de falhas nos processos, podendo
eliminar inspeções/controles adicionais.
Benchmarking: O benchmarking pode ser definido como a verificação da qua-
lidade dos produtos fabricados, dos serviços prestados, ou dos processos da em-
presa em comparação com as melhores práticas dos competidores ou empresas de
qualquer ramo que são referência no mercado. Significa utilizar (com as devidas
adaptações) aquilo que há de melhor.
Essas comparações podem ser feitas, por exemplo, através de fóruns, que se
reúnem com o intuito de realizar intercâmbio de informações. Nesses fóruns, os
grupos de benchmarking trocam experiências e debatem situações com o objetivo
de difundir melhores práticas.
O grande foco do benchmarking é a geração de aprendizado. É possível, por
meio dele, detectar oportunidades e ameaças no mercado com mais facilidade. É
como se a empresa “pegasse um atalho” para alcançar a excelência nos negócios.

Vejamos alguns princípios básicos no benchmarking.

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Existem 4 tipos de benchmarking:

Interno: dentro da própria empresa, é possível efetuar comparações entre proces-

sos ou operações.

Competitivo: é a hora de ir ao mercado e comparar com o concorrente. É “revirar

o lixo” da concorrência. Com esse tipo de comparação, é possível entender a posi-

ção da empresa frente aos concorrentes.

Funcional: comparação de áreas funcionais, independente do setor em que a em-

presa atua.

Genérico: comparação entre processos específicos que são comuns em determi-

nadas empresas.

Importante dizer que Benchmarking não é uma pirataria industrial.

14 Pontos de Deming – Na década de 80, Edwards Deming, baseado nos

conceitos de melhoria da qualidade nas organizações no Japão, introduziu ideias

básicas. Deming estabeleceu quatorze pontos para o alcance da qualidade.

Vejamos:

1. a constância gera competitividade e manutenção na atividade;

2. em uma nova era econômica com inúmeros desafios, uma nova filosofia se faz

necessária. Estamos numa nova era econômica;

3. a qualidade não deve depender de inspeções em massa. É preciso introduzir a

qualidade desde seu primeiro estágio;


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4. ao invés de pensar em preço, busque a redução do custo total. Para cada item,

é fundamental desenvolver um fornecedor específico, estabelecendo relacionamen-

tos de longo prazo com foco na lealdade e na confiança;

5. o foco é melhorar a qualidade e a produtividade, reduzindo sistematicamente os

custos;

6. é preciso criar treinamentos no local de trabalho;

7. a chefia deve ajudar as pessoas e as máquinas para que elas possam fazer um

trabalho melhor;

8. com a eliminação do medo, todos podem trabalhar de forma eficaz;

9. as pessoas devem trabalhar em equipe;

10. lemas e metas de mão de obra que fixem nível zero de falhas devem ser elimi-

nados. O foco deve ser novos níveis de produtividade. Essas exortações só geram

inimizades. Boa parte das causas da baixa qualidade/produtividade se dá em face

do sistema, o que está fora do alcance dos trabalhadores;

11. padrões na linha de produção devem ser eliminados. Administração por objeti-

vos deve ser eliminada. Administração por cifras deve ser eliminada. O correto é a

administração baseada em exemplo de líderes;

12. o orgulho não é ruim. O bom desempenho deve ser visto como algo bom;

13. programas de aprimoramento são essenciais;

14. todos devem estar engajados para a transformação.

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9. (CESPE/MPOG/2015) Entre os pontos para a melhoria da qualidade citados por

Deming, há um relativo a criar constância de propósito e outro relacionado à não

eliminação de quotas ou padrões de trabalho.

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Errado

Não é isso!! A criação de constância de propósito está certa. Essa continuidade gera

competitividade. No entanto, o outro ponto citado está equivocado: é princípio de

Deming a eliminação de quotas ou padrões de trabalho.

10. (CESPE/TELEBRAS/2013) De acordo com os pressupostos de Deming, as or-

ganizações não devem fixar metas quantitativas a serem atingidas, para obter a

melhoria da qualidade.

Certo.

Exatamente. O foco é na qualidade e não na quantidade. Um dos pontos de Deming

é o seguinte: eliminar quotas numéricas.

Matriz GUT – essa ferramenta tem a função de hierarquizar problemas, ou

seja, estabelecer prioridades para resolvê-los. É uma maneira de visualização que

facilita essa priorização.

A Matriz GUT leva em conta três aspectos:

• Gravidade: impacto causado pelo problema sobre processos, pessoas, resul-

tados, organizações. Ademais, a gravidade lida com os efeitos que poderão

surgir no longo prazo caso o problema não tenha sido solucionado.

• Urgência: reflete o tempo que está disponível para solucionar o problema.


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• Tendência: possibilidade de crescimento, redução ou desaparecimento do

problema.

A Matriz é construída por meio de uma escala específica para cada um dos três

aspectos. Veja:

Gravidade
Gradação Pontos
Sem Gravidade 1
Pouco Grave 2
Grave 3
Muito Grave 4
Gravíssimo 5

Urgência
Gradação Pontos
Rotina 1
Prioridade 2
Urgente 3
Urgentíssimo 4

Tendência
Gradação Pontos
A situação tende a melhorar em longo prazo 1
A situação tende a melhorar em curto prazo 2
A situação permanece inalterada 3
Agravamento da situação a médio/longo prazo 4
Agravamento da situação em curto prazo 5

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A pontuação possibilita hierarquizar os problemas, para que sejam atacados os

mais críticos. A tabela abaixo é feita para cada problema:

Pontos Gravidade Urgência Tendência


5 Problema A
4 Problema A
3
2 Problema A
1

Cada problema deve ser classificado dentro da tabela. Exemplo: o problema A

possui gravidade 4, urgência 2 e tendência 5.

O próximo passo é comparar os problemas. Como fazemos isso? Enumeramos

os problemas e multiplicamos GxUxT. A partir do valor obtido, organizamos os pro-

blemas em ordem decrescente.

Problema G U T Total
1 Problema C
2 Problema D
3 Problema A
4 Problema E
5 Problema F
6 Problema G

Metodologia PDCA – introduzido no Japão no período pós guerra, o ciclo PDCA

é também conhecido como ciclo de Shewhart (que o idealizou) ou de Deming (esta-

tístico que o divulgou e o aplicou). O PDCA é um ciclo de desenvolvimento que tem

foco na melhoria contínua, sendo uma abordagem sistemática que busca identificar

e solucionar problemas.

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William Deming foi um dos grandes responsáveis por tornar o Japão um país de

excelência em inovações de alta tecnologia e qualidade.

O ciclo se inicia pelo planejamento (Plan), passando pela ação ou conjunto de

ações planejadas sendo executadas (Do). Em seguida, é verificado e comparado

àquilo que foi feito com o que foi planejado (Check). A partir daí, uma nova ação é

executada com o intuito de eliminar ou ao menos mitigar defeitos na execução (Act).

E como são essas etapas?

• Plan (planejamento): estabelecer uma meta ou identificar o problema; ana-

lisar o fenômeno (analisar os dados relacionados ao problema); analisar o

processo (descobrir as causas fundamentais dos problemas) e elaborar um

plano de ação.

• Do (execução): realizar/executar as atividades conforme o plano de ação.

• Check (verificação): monitorar e avaliar periodicamente os resultados, ava-

liar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, com o estado

desejado, consolidando as informações.

• Action (ação): Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios

gerados na etapa de verificação; eventualmente determinar e confeccionar

novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia,

aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.


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Embora essa ferramenta seja bem difundida na iniciativa privada, é preciso di-

zer que o PDCA é totalmente aplicável e recomendável ao setor público. Mas uma

coisa precisa ser dita: é preciso fazer adaptações à realidade burocrática da Admi-

nistração Pública.

Além da aplicabilidade no setor público e no privado, vale mencionar que o

PDCA pode ser utilizado tanto no nível organizacional quanto no nível de um de-

partamento ou em um projeto específico. Em outras palavras, a melhoria contínua

pode se dar na empresa como um todo ou em uma parte específica dela.

Vejamos um passo a passo genérico do PDCA:

• estudo do processo existente


• coleta e análise de dados
P • estabelecimento de um plano de melhorias, com medidas de desempenho

• implementação do plano
• registro de mudanças
D • coleta de dados

• avaliação dos dados


• análise dos resultados alcançados e comparação com o desempenho es-
C tabelecido

• para resultados bem sucedidos: padronização, comunicação das mudan-


ças e treinamento do pessoal envolvido
A • para resultados mal sucedidos: revisão do plano inicial, repetição do PDCA

Veja que no final do passo a passo, há dois caminhos: um no caso de sucesso e

outro no caso de fracasso. No caso de fracasso, temos uma repetição do PDCA em

busca da melhoria. Com relação à ocorrência de sucesso, tem-se a padronização,

que em inglês é “standardization”.

Aproveitando esse S de standard, o ciclo passa a ser o SDCA ao invés de PDCA:

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11. (CESPE/TCE-RN/2015) Na última fase do ciclo PDCA, coloca-se em prática o

que foi planejado na primeira etapa, de modo a capacitar a organização e executar

as tarefas propostas.

Errado.

Não é isso!! Aquilo que foi planejado na primeira etapa é colocado em prática na

segunda fase, ou seja, no “do” (execução). A última fase é uma corretiva após as

verificações do check.

12. (CESPE/MPU/2013) No que se refere à gestão da qualidade e a modelos de ex-

celência gerencial, julgue os itens a seguir. Para tanto, considere que a sigla PDCA,

sempre que mencionada, significa plan, do, check, act.

Apesar de ter sido desenvolvido especificamente para aplicação na administração

da qualidade, o ciclo PDCA passou a ser utilizado em diversas áreas do conheci-

mento, tornando-se ferramenta fundamental para a compreensão do processo ad-

ministrativo.

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Certo.

Perfeito. O PDCA possui esse vínculo com a administração da qualidade, mas o seu

método se aplica a diversas outras áreas.

Corrente de Clientes – Deming desenvolveu um diagrama que retrata a quali-

dade sendo verificada em cada componente do processo de produção, iniciando-se

nos fornecedores e finalizando nos clientes. Cada estágio do processo é cliente do

estágio anterior e fornecedor do estágio seguinte.

Podemos chamar essa corrente de Diagrama de Deming, apesar de muitos

considerarem o PDCA um Diagrama de Deming. Veja a figura trazida do livro de

Maximiano:

6 Sigma – desenvolvido pela Motorola, o seis sigma foi introduzido na década

de 80. O nome dessa técnica não é por acaso. Sigma é a letra do alfabeto grego

que representa o desvio-padrão. No contexto organizacional, seis sigma expressa a

necessidade de se reduzir a variabilidade dos processos como meio para se atingir

a melhoria da qualidade dos processos. O número seis representa a quantidade de

desvio-padrão, representando a dispersão mensurável em torno da média de um

conjunto de dados.
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Vejamos algumas definições do seis sigma.

• Werkema: “estratégia gerencial disciplinada e altamente quantitativa, que

tem como objetivo aumentar expressivamente a performance e a lucrativida-

de das empresas, por meio da melhoria da qualidade de produtos e processos

e do aumento da satisfação de clientes e consumidores”.

• Rodrigues: “Rigorosa e disciplinada metodologia, com foco no negócio, que

usa ferramentas, técnicas e análise estatística para medir e melhorar o de-

sempenho operacional de uma organização...”.

Para a General Eletric (GE), o seis sigma se destaca pelo seguinte: “se for pos-

sível medir quantos ‘defeitos’ existem em um processo, também será possível eli-

miná-los e chegar o mais próximo possível do ‘zero defeito’.”

Agora vamos falar da implantação do seis sigma. As ferramentas estatísticas e

as análises na estratégia são aplicadas em meio a um modelo, o chamado DMAIC

(Definir-Medir-Analisar-Implementar-Controlar). Vejamos a figura.

• Definir (Define) – selecionar o processo a ser aprimorado;

• Medir (Measure) – levantar os dados de desempenho do processo;

• Analisar (Analyse) – avaliar os dados para identificar possibilidades de apri-

moramento;
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• Implementar/Aprimorar (Improve) – criar e implantar soluções para os pro-

blemas identificados;

• Controlar (Control) – acompanhar o desempenho do novo processo.

Quando comparamos o DMAIC com o PDCA, temos o seguinte:

Ciclo PDCA Ciclo DMAIC


D
P M
A
D I
C
C
A

Vejamos, abaixo, motivos que levam as empresas a adotarem a metodologia do

seis sigma.

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Vejamos um detalhamento do DMAIC, que se aplica tanto para melhoria de pro-

cessos quanto para o projeto/reprojeto de produtos ou processos.

Melhoria de Processo

Identifique o problema
1. Defina Defina requisitos
Estabeleça meta
Valide o problema
2. Meça Redefina o problema
Meça passos-chave/entrada
Desenvolva hipóteses causais
3. Analise Identifique causas-raiz
Valide hipóteses
Desenvolva ideias para remover causas
4. Melhore Teste soluções
Padronize soluções
Estabeleça medidas-padrão
5. Controle Mantenha o desempenho
Corrija o problema

Alguns autores entendem que não se pode utilizar o seis sigma para qualquer

coisa, devendo um projeto de melhoria possuir as seguintes qualificações:

• existência de lacuna entre o desempenho atual e o desejado;

• causa do problema não foi compreendida;

• solução não predeterminada, nem é aparentemente ótima.

Na escolha desses projetos, surgem os Black Belts (Faixas-pretas), responsá-

veis pela coordenação do Programa Seis Sigma. Eles devem fornecer capacitação e

suporte para as equipes envolvidas.

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Na prática, o seis sigma (baseado na melhoria contínua) busca medir o desem-

penho atual e calcular quantos sigmas existem até que o cliente esteja insatisfeito,

aparecendo, assim, o defeito. De acordo com a teoria, um processo será conside-

rado seis sigma quando não gerar mais de 3,4 (3,4 dpmo – defeitos por milhão

de oportunidades) defeitos por milhão de produtos fabricados.

13. (CESPE/SUFRAMA/2014) Entre as técnicas para aprimoramento de processos

destaca-se o Six Sigma, por meio do qual se mapeiam as exigências dos clientes a

fim de transformá-las em requisitos de qualidade adotados pela organização.

Certo.

Perfeito!!! O 6 Sigma se insere no contexto das técnicas de aprimoramento de

processos. Na prática, o seis sigma (baseado na melhoria contínua) busca medir o

desempenho atual e calcular quantos sigmas existem até que o cliente esteja in-

satisfeito, aparecendo, assim, o defeito. De acordo com a teoria, um processo será

considerado seis sigma quando não gerar mais de 3,4 (3,4 dpmo – defeitos por

milhão de oportunidades) defeitos por milhão de produtos fabricados.

14. (CESPE/TRE-RJ/2012) A ferramenta de gestão da qualidade denominada 6 Sig-

ma prevê a redução radical de desperdícios por meio da eliminação de produtos

defeituosos.

Certo.

A função do 6 Sigma é essa mesma. Eliminar defeitos, eliminar erros. O intuito é se

aproximar ao máximo da perfeição na produção.


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No contexto organizacional, seis sigma expressa a necessidade de se reduzir a va-

riabilidade dos processos como meio para se atingir a melhoria da qualidade dos

processos. O número seis representa a quantidade de desvio-padrão, representan-

do a dispersão mensurável em torno da média de um conjunto de dados.

5w 2h – formulário para execução e controle de tarefas que atribui responsabi-

lidades e determina as circunstâncias em que o trabalho deverá ser realizado. Re-

cebeu esse nome devido à primeira letra das palavras inglesas: what (o que), who

(quem), when (quando), where (onde), why (por que), e das palavras iniciadas

pela letra H, how (como), how much (quanto custa).

Vejamos um exemplo de um Plano de Ação, constante do Livro “Ação Empreen-

dedora”, organizado por Fernando Lenzi, Marcio Kiesel e Fabricia Zucco:

Que Ação? (What) Liderar uma equipe de ao menos dez pessoas durante dois anos

Quem? (Who) Eu mesmo.

Onde? (Where) Na empresa em que trabalho atualmente

Quando? (When) Conseguir a oportunidade nos próximos seis meses

Por quê? (Why) Preciso desenvolver a competência de liderança

Como? (How) Deixar claro para a empresa meu objetivo de desenvolver essa competência

Quanto Custa? (How much) Não há custo algum

1.4. Excelência

Aqui vamos falar de iniciativas que estão buscando a excelência na adminis-

tração no setor público, simplificando e otimizando o serviço público. Essa simpli-

ficação administrativa busca a qualidade por meio da melhoria de procedimentos

e rotinas.
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Excelência e Qualidade no Serviço Público – O Prêmio Nacional da Quali-

dade (PNQ) busca reconhecer a excelência da gestão nas organizações. Esse reco-

nhecimento gera um valor agregado à empresa, que tende a se tornar estrategica-

mente mais competitiva.

A Fundação Nacional da Qualidade – FNQ, instituição brasileira sem fins lucra-

tivos, tem realizado anualmente um ciclo que avalia o PNQ nas organizações para

reconhecê-las como empresas que praticam a excelência. Empresas são reconheci-

das nesse prêmio por serem líderes em qualidade, produtividade, competitividade

e gestão.

São oito os critérios de excelência medidos. Vejamos:

1. Liderança

2. Estratégia e Planos

3. Clientes

4. Sociedade

5. Informação e Conhecimento

6. Pessoas

7. Processos

8. Resultados

15. (CESPE/ANAC/2012) O modelo de excelência gerencial em gestão pública não

contempla entre seus critérios de avaliação organizacional a liderança.

Errado.

A liderança é um tema fundamental para a excelência da gestão pública. É essen-

cial que haja bons líderes que tragam seus liderados para a excelência no trabalho.

Assim, a liderança é sim contemplada.

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Vamos falar um pouco mais sobre excelência. Ser excelente, nos termos do di-

cionário, é ser superior ou muito bom em sua área, é atuar com qualidade.

A excelência nos serviços públicos é fundamental para a boa prestação dos

serviços ao cidadão. A administração deve buscar a excelência dos serviços, utili-

zando-se de técnicas da administração privada para poder implantar as melhorias.

Sempre lembrando que o foco é o cidadão. Assim, as opiniões dos usuários do

serviço público devem ser levadas em conta quando da revisão dos padrões de

qualidade outrora definidos. Assim, temas como a gestão da qualidade e a ava-

liação de desempenho são fundamentais mecanismos para o alcance de serviços

públicos com excelência.

A implantação da qualidade visa ao incremento de melhorias na atuação do

agente/órgão público. É a excelência em si. É a adoção de técnicas que melhorem o

atendimento ao público, que torne mais profissional a atuação do servidor público,

que busque soluções para os problemas dos cidadãos etc.

No caso da avaliação, temos que entender que, assim como nas empresas, as

pessoas são o bem mais valioso de um órgão público. No caso do setor público es-

sas pessoas são os servidores públicos. Eles precisam ser valorizados para desem-

penharem bem o seu papel.

Avaliar o desempenho dos servidores é buscar a garantia de um serviço melhor

prestado ao cidadão. É entender a maneira como o servidor trabalha para detectar

pontos de melhoria e pontos positivos que precisam ser reforçados e reconhecidos.

Esse trabalho com o servidor é fundamental. Isso pode evitar ou mitigar, por

exemplo, a rotatividade tão comum no serviço público. O que é isso? É a grande

alternância de pessoas entre órgãos e entidades da Administração Pública. A dispo-

nibilidade de concursos e a permissão para que um servidor busque outros órgãos

traz esse tipo de consequência.


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Evitar a alta rotatividade significa ter os mesmos servidores no seu local de

trabalho. Ter alta rotatividade significa ter que treinar a cada momento novos ser-

vidores, conhecer seus perfis, avaliar essas pessoas. Se a cada ano, uma grande

mudança de servidores ocorre no órgão, um bom programa de excelência (qualida-

de) resta prejudicado, concordam?

O Modelo de Excelência em Gestão (MEG), em que se baseia todo trabalho da

FNQ, é um modelo que visa a qualidade na prestação de serviços. Ele é baseado em

fundamentos e critérios. Trata-se de uma maneira de avaliar a gestão.

Esse tipo de avaliação busca detectar pontos fortes e fracos das instituições. A

finalidade é traçar ações de aperfeiçoamento buscando a excelência dos serviços.

Fundamentos:

1. Conhecimento sobre clientes e mercados;

2. Liderança transformadora;

3. Gestão baseada em processos e informações – para se ter tudo mapeado;

4. Valorização de pessoas e da cultura – elas que fazem a diferença;

5. Visão de futuro – onde queremos chegar;

6. Aprendizado organizacional – para gerar melhorias;

7. Agilidade – antecipação e resposta rápida;

8. Responsabilidade social;

9. Inovação – para gerar melhorias;

10. Decisões fundamentadas;

11. Pensamento sistêmico;

12. Atuação em rede;

13. Geração de valor;

14. Gestão Participativa.

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16. (CESPE/ANAC/2012) Os fundamentos do modelo de excelência gerencial em

gestão pública são inovação, aprendizado organizacional e gestão participativa.

Certo.

De fato, esses são os fundamentos do modelo.

O Modelo de Excelência em Gestão (MEG) é um modelo que visa a qualidade na

prestação de serviços. Ele é baseado em fundamentos e critérios. Trata-se de uma

maneira de avaliar a gestão.

Esse tipo de avaliação busca detectar pontos fortes e fracos das instituições. A fi-

nalidade é traçar ações de aperfeiçoamento buscando a excelência dos serviços.

Critérios.

• Liderança: trata da estrutura do sistema de liderança, discorrendo sobre o

modo como a Alta Administração, considerando as macroorientações de Go-

verno, atua para definir e disseminar entre os colaboradores os valores, as

políticas e orientações estratégias.

• Estratégia e Planos: aborda como a organização, considerando a visão de

futuro, formula as estratégias desdobrando-as em planos de ação de curto e

longo prazos.

• Cidadãos e Sociedade: examina como a organização identifica os usuários

dos serviços/produtos, detectando as reais necessidades, antecipando-se a

elas, cumprindo as suas competências institucionais.

• Informação e conhecimento: preocupação com a geração de informações de

forma transparente.
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• Pessoas: aborda como a organização gerencia as informações, a obtenção de

metas e os indicadores de desempenho. Esse critério envolve a capacitação,

que é realizada a partir das necessidades de treinamento, sempre compatí-

veis com as necessidades organizacionais. Esses programas de desenvolvi-

mento devem abordar a cultura da excelência e contribuir para a consolidação

do aprendizado institucional.

• Processos: aborda o funcionamento interno da organização, incluindo a estru-

turação dos processos (sempre lastreado em competências legais), a defini-

ção dos serviços com foco nas necessidades dos cidadãos, a implementação

e a operacionalização dos processos.

• Resultados: aborda a evolução do desempenho da organização, levando em

conta a satisfação dos cidadãos, a melhoria dos serviços/produtos e proces-

sos, a satisfação, avaliação, bem-estar, educação e capacitação das pessoas,

a gestão dos fornecedores, o cumprimento das metas e a aplicação dos re-

cursos orçamentários e financeiros.

Sistema de Pontos – Dentro ainda do contexto da avaliação da gestão, existe

um modelo de pontuação adotado, dividido em três tipos de avaliação: 1000 pon-

tos, 500 pontos e 250 pontos. A experiência da organização com avaliação é que

ditará a pontuação a ser adotada. Outro ponto que influencia é o resultado obtido

anteriormente. Exemplo disso é a recomendação de se iniciar pelos 250 pontos.

GesPública – A GesPública é o Programa Nacional de Gestão Pública e Desbu-

rocratização, criado em 2005 para promover a excelência na gestão pública (De-

creto n. 5.378/2005). Os órgãos e entidades que se interessarem pelo programa

poderão participar por adesão (voluntário, por meio de autoavaliação contínua)

ou convocação (por meio de assinatura de contrato de gestão ou desempenho ou

mediante engajamento no GesPública por solicitação do Ministro do Planejamento,

Orçamento e Gestão).
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Os oito critérios da Gespública são os citados acima: Liderança; Estratégias e

Planos; Cidadãos; Sociedade; Informação e Conhecimento; Pessoas; Processos e

Resultados.

Podemos citar como características desse programa:

• Essencialmente público – orientado ao cidadão, sempre respeitando os prin-

cípios constitucionais da administração pública (LIMPE – Legalidade, Impes-

soalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência);

• Contemporâneo – alinhado ao estado-da-arte da gestão;

• Voltado para a disposição de resultados para a sociedade – com impactos na

melhoria da qualidade de vida e na geração do bem comum;

• Federativo – aplicável a toda a administração pública, em todos os poderes e

esferas do governo;

A partir de 2009, algumas mudanças culturais no relacionamento com as insti-

tuições públicas brasileiras passaram a ser promovidas em maior escala:

• Leque maior de possibilidades de adesão ao GesPública;

• Ampliação das ferramentas de gestão disponíveis;

• Estabelecimento de parcerias com especialistas;

• Intensa comunicação entre os participantes do movimento pela melhoria da

gestão por meio dos mais eficientes canais (vídeos, ensinos a distância, redes

sociais e blogs de gestão).

Na Gespública, temos os centros práticas, que nada mais são dos que os órgãos

e entidades públicos e as políticas públicas, governos e a administração pública, do

Estado.

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17. (CESPE/TCU/2013) Julgue o próximo item, relativo à excelência no serviço

público.

Rigor às normas e procedimentos, foco nos objetivos e hierarquização são ações

fundamentais a serem tomadas pelo Estado na busca pela excelência nos serviços

públicos.

Errado.

Na busca pela excelência, é preciso ter foco nos objetivos para alcançar os resul-

tados esperados. No entanto, o setor público moderno deve evitar a forte hierar-

quização de sua estrutura, que engessa suas ações. Com relação ao rigor, de fato

é preciso seguir as normas estabelecidas, mas procedimentos ineficientes devem

ser modificados.

18. (CESPE/TRT-10ª/2013) Julgue o item a seguir, relativo a excelência nos servi-

ços públicos.

O modelo de excelência em gestão pública foi concebido a partir da premissa se-

gundo a qual é preciso ser excelente sem deixar de ser público.

Certo.

De fato, a gestão pública passou a reconhecer que era preciso fazer melhor, entre-

gar melhores serviços ao cidadão. Ou seja, era possível ser excelente estando no

setor público. Estou falando de teoria, ok? Esqueça a prática, esqueça a péssima

qualidade dos serviços públicos brasileiros.


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Carta de Serviços ao Cidadão: trata-se de um documento elaborado por um

órgão público que objetiva informar aos cidadãos os serviços que são prestados

na repartição. Esse documento informa também como acessar e obter os serviços

prestados, mostrando quais os compromissos de atendimento estabelecidos.

A carta possui os seguintes princípios:

• Participação e Comprometimento de todas as pessoas que integram a orga-

nização;

• Informação e Transparência;

• Aprendizagem; e

• Participação do Cidadão.

A carta de serviços é um documento presente na GesPública – Programa Nacional

da Gestão Pública e desburocratização.

A Carta de Serviços ao Cidadão tem por objetivo o seguinte, de acordo com o

Decreto n. 6.932/2009:

• informar o cidadão dos serviços prestados pelo órgão ou entidade;

• informar o cidadão das formas de acesso a esses serviços; e

• informar o cidadão dos respectivos compromissos e padrões de qualidade de

atendimento ao público.

E o que deve trazer uma Carta de Serviços em relação aos serviços prestados?

Vejamos o que o referido decreto diz com relação a essas informações, que devem

ser claras e precisas:

• o serviço oferecido;

• os requisitos, documentos e informações necessários para acessar o serviço;

• as principais etapas para processamento do serviço;


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• o prazo máximo para a prestação do serviço;

• a forma de prestação do serviço;

• a forma de comunicação com o solicitante do serviço; e

• os locais e formas de acessar o serviço.

As pessoas e equipes que trabalham na repartição com a carta de serviços têm

as seguintes atribuições:

• ter acesso à alta administração, já que é lá que as decisões mais importantes

são tomadas;

• ter disponibilidade de tempo para poder participar das atividades relaciona-

das à Carta de Serviços;

• ter acesso aos fluxos dos serviços de atendimento que são prestados pela

entidade.

• atuar diretamente com os servidores e colaboradores que realizam as ativi-

dades de atendimento do órgão;

• possibilitar o cumprimento dos compromissos publicados na Carta de Servi-

ços visando a melhoria contínua da prestação dos serviços do órgão;

• acompanhar a execução da Carta de Serviços.

Um bom exemplo sobre o tema é a carta de serviços presente no sítio da Im-

prensa Nacional. Nesse espaço, é possível conhecer melhor sobre os seguintes

temas:

• Histórico da Imprensa Nacional;

• Missão, Visão e Valores;

• Produtos e Serviços da Imprensa Nacional;

• Conteúdo dos Jornais Oficiais;

• Conceitos de Edição Extra e Suplemento;

• Maneira de se publicar no Diário Oficial da União;


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• Maneira de assinar o Diário Oficial da União;

• Canais de Atendimento;

• Documentos Contratuais e Declarações; e

• Informações acerca do Complexo Cultural da Imprensa Nacional.

19. (CESPE/TELEBRAS/2013) Na elaboração do modelo do GesPública, buscou-se

total independência dos modelos de excelência existentes no Brasil e no exterior,

inexistindo relação entre o modelo do GesPública e os critérios adotados pela Fun-

dação Nacional da Qualidade.

Errado.

Muito pelo contrário. A GesPública busca promover a excelência nos serviços públi-

cos. Inspirar-se naquilo que deu certo no exterior é fundamental. Além disso, existe

total relação entre o modelo da GesPública e os critérios adotados pela FNQ.

20. (CESPE/TRE-ES/2011) Julgue o item a seguir, com relação à excelência nos

serviços públicos e ao paradigma do cliente na gestão pública.

No modelo GESPÚBLICA, a equipe de trabalho que elabora a carta de serviços ao

cidadão deve ter acesso à alta administração da organização.

Certo.

As pessoas e equipes que trabalham na repartição com a carta de serviços têm as

seguintes atribuições:
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• Ter acesso à alta administração, já que é lá que as decisões mais importantes

são tomadas;

• Ter disponibilidade de tempo para poder participar das atividades relaciona-

das à Carta de Serviços;

• Ter acesso aos fluxos dos serviços de atendimento que são prestados pela

entidade.

• Atuar diretamente com os servidores e colaboradores que realizam as ativi-

dades de atendimento do órgão;

• Possibilitar o cumprimento dos compromissos publicados na Carta de Servi-

ços visando a melhoria contínua da prestação dos serviços do órgão;

• Acompanhar a execução da Carta de Serviços.

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RESUMO DA AULA

1) Principais Conceitos

Definições de Qualidade:

• para Deming, “a qualidade deve ter como objetivos as necessidades do usu-

ário, presentes ou futuras”.

• para Crosby, a qualidade é a “conformidade com as exigências”.

• para Juran, a qualidade representa a “adequação à finalidade ou ao uso”.

• para Feigenbaum, a qualidade representa “o total das características de um

produto ou serviço referentes a marketing, engenharia, manufatura e manu-

tenção, pelas quais o produto ou serviço, quando em uso, atenderá às expec-

tativas do cliente”.

2) Ferramentas

• Gráfico de Pareto: 20% dos itens estocados respondem por 80% do valor

total em estoque. Essas análises são fundamentais para que as empresas

priorizem seus trabalhos.

• Análise ABC: separa-se itens em ordem de importância (valor financeiro),

sendo o grupo A o mais importante, o B um pouco menos, e o C menos ainda.

• Diagrama de causa e efeito: foco é atacar as raízes do problema, classifi-

cando essas causas em seis tipos: material, mão de obra, medidas, métodos,

máquinas e meio ambiente.

• Fluxograma: representação gráfica da rotina de um processo de produção

através de símbolos padronizados.

• Gestão da Qualidade Total (GQT): não se restringe a se responsabilizar

pela identificação de problemas dos clientes. Ela é mais abrangente do que

isso, preocupando-se com a competitividade, a eficácia e a flexibilidade da or-


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ganização como um todo em prol do melhor atendimento possível ao cliente.

A GQT representa toda uma mudança de pensamento, sendo uma filosofia de

gestão que envolve todos os membros da empresa na busca pelo contínuo

aperfeiçoamento e a autossuperação.

• Reengenharia: reformulação da maneira de fazer negócios, de executar ati-

vidades, tarefas ou processos, esse sistema é bastante utilizado pelas empre-

sas, que o utilizam para se manterem competitivas e alcançarem suas metas.

Segundo Stair e Reynolds (2002, p.39), a reengenharia é vista como “rede-

senho de processos, envolve a readequação dos processos empresariais,

estruturas organizacionais, sistemas de informação e valores da organização

objetivando uma guinada nos resultados dos negócios da organização”.

• Benchmarking: verificação da qualidade dos produtos fabricados, dos ser-

viços prestados ou dos processos da empresa em comparação com as me-

lhores práticas dos competidores ou empresas de qualquer ramo que são

referência no mercado. Significa utilizar (com as devidas adaptações) aquilo

que há de melhor.

Matriz GUT: leva em conta três aspectos:

• gravidade: impacto causado pelo problema sobre processos, pessoas, resul-

tados, organizações. Ademais, a gravidade lida com os efeitos que poderão

surgir no longo prazo caso o problema não tenha sido solucionado.

• Urgência: reflete o tempo que está disponível para solucionar o problema.

• Tendência:  possibilidade de crescimento, redução ou desaparecimento do

problema.

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Metodologia PDCA: o ciclo se inicia pelo planejamento (Plan), passando pela


ação ou conjunto de ações planejadas sendo executadas (Do). Em seguida, é ve-
rificado e comparado aquilo que foi feito com o que foi planejado (Check). A partir
daí, uma nova ação é executada com o intuito de eliminar ou ao menos mitigar
defeitos na execução (Act).

3) 14 Pontos de Deming
1. A constância gera competitividade e manutenção na atividade;
2. Em uma nova era econômica com inúmeros desafios, uma nova filosofia se
faz necessária. Estamos numa nova era econômica;
3. A qualidade não deve depender de inspeções em massa. É preciso introduzir
a qualidade desde seu primeiro estágio;
4. Ao invés de pensar em preço, busque a redução do custo total. Para cada
item, é fundamental desenvolver um fornecedor específico, estabelecendo
relacionamentos de longo prazo com foco na lealdade e na confiança;
5. O foco é melhorar a qualidade e a produtividade, reduzindo sistematicamente
os custos;
6. É preciso criar treinamentos no local de trabalho;
7. A chefia deve ajudar as pessoas e as máquinas para que elas possam fazer
um trabalho melhor;
8. Com a eliminação do medo, todos podem trabalhar de forma eficaz;
9. As pessoas devem trabalhar em equipe;
10. Lemas e metas de mão de obra que fixem nível zero de falhas devem ser
eliminados. O foco deve ser novos níveis de produtividade. Essas exortações
só geram inimizades. Boa parte das causas da baixa qualidade/produtividade
se dá em face do sistema, o que está fora do alcance dos trabalhadores;
11. Padrões na linha de produção devem ser eliminados. Administração por
objetivos deve ser eliminada. Administração por cifras deve ser eliminada. O
correto é a administração baseada em exemplo de líderes;
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12. O orgulho não é ruim. O bom desempenho deve ser visto como algo bom;

13. Programas de aprimoramento são essenciais;

14. Todos devem estar engajados para a transformação.

Critérios da Gespública

O que deve vir em uma Carta de Serviços?

• O serviço oferecido;

• Os requisitos, documentos e informações necessários para acessar o serviço;

• As principais etapas para processamento do serviço;

• O prazo máximo para a prestação do serviço;

• A forma de prestação do serviço;

• A forma de comunicação com o solicitante do serviço; e

• Os locais e formas de acessar o serviço.

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

1. (CESPE/DPU/2016) A gestão pela qualidade total (GQT) tem por objetivo a com-

petitividade empresarial, portanto não deve ser utilizada pelo setor público.

2. (CESPE/ANAC/2012) O diagrama de causa e efeito é ferramenta útil à análise e

à melhoria dos processos em geral.

3. (CESPE/ANAC/2012) O diagrama de Ishikawa é uma ferramenta de qualidade

por meio da qual podem ser levantadas as causas do atraso no atendimento ao

cidadão de uma organização pública, por exemplo.

4. (CESPE/MS/2010) O diagrama de causa e efeito permite identificar as causas

dos defeitos de um processo.

5. (CESPE/MPE-PI/2012) O fluxograma é um instrumento adequado para represen-

tar graficamente a estrutura de uma organização e seus departamentos.

6. (CESPE/TCE-SC/2016) O fluxograma, ferramenta comumente utilizada no ma-

peamento de processos, facilita a visualização do processo e evidencia as relações

entre seus elementos ao descrever, graficamente, um processo existente ou um

novo processo proposto.

7. (CESPE/EBC/2011) Um processo de reengenharia organizacional pode ocorrer

de forma lenta e gradual, desde que seja estudado e planejado com antecedência,

assim como ocorre com o processo de melhoria contínua. 

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8. (CESPE/MPU/2013) Em relação à gestão de processos, julgue os itens que se

seguem.

A reengenharia de processos consiste em uma análise crítica realizada para elimi-

nar atividades que não agreguem valor à organização, o que possibilita a adaptação

dos processos à nova realidade pretendida.

9. (CESPE/MPOG/2015) Entre os pontos para a melhoria da qualidade citados por

Deming, há um relativo a criar constância de propósito e outro relacionado à não

eliminação de quotas ou padrões de trabalho.

10. (CESPE/TELEBRAS/2013) De acordo com os pressupostos de Deming, as or-

ganizações não devem fixar metas quantitativas a serem atingidas, para obter a

melhoria da qualidade.

11. (CESPE/TCE-RN/2015) Na última fase do ciclo PDCA, coloca-se em prática o

que foi planejado na primeira etapa, de modo a capacitar a organização e executar

as tarefas propostas.

12. (CESPE/MPU/2013) No que se refere à gestão da qualidade e a modelos de ex-

celência gerencial, julgue os itens a seguir. Para tanto, considere que a sigla PDCA,

sempre que mencionada, significa plan, do, check, act.

Apesar de ter sido desenvolvido especificamente para aplicação na administração

da qualidade, o ciclo PDCA passou a ser utilizado em diversas áreas do conheci-

mento, tornando-se ferramenta fundamental para a compreensão do processo

administrativo.

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13. (CESPE/SUFRAMA/2014) Entre as técnicas para aprimoramento de processos

destaca-se o Six Sigma, por meio do qual se mapeiam as exigências dos clientes a

fim de transformá-las em requisitos de qualidade adotados pela organização.

14. (CESPE/TRE-RJ/2012) A ferramenta de gestão da qualidade denominada 6 Sig-

ma prevê a redução radical de desperdícios por meio da eliminação de produtos

defeituosos.

15. (CESPE/ANAC/2012) O modelo de excelência gerencial em gestão pública não

contempla entre seus critérios de avaliação organizacional a liderança.

16. (CESPE/ANAC/2012) Os fundamentos do modelo de excelência gerencial em

gestão pública são inovação, aprendizado organizacional e gestão participativa.

17. (CESPE/TCU/2013) Julgue o próximo item, relativo à excelência no serviço

público.

Rigor às normas e procedimentos, foco nos objetivos e hierarquização são ações

fundamentais a serem tomadas pelo Estado na busca pela excelência nos serviços

públicos.

18. (CESPE/TRT-10ª/2013) Julgue o item a seguir, relativo a excelência nos servi-

ços públicos.

O modelo de excelência em gestão pública foi concebido a partir da premissa se-

gundo a qual é preciso ser excelente sem deixar de ser público.

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19. (CESPE/TELEBRAS/2013) Na elaboração do modelo do GesPública, buscou-se

total independência dos modelos de excelência existentes no Brasil e no exterior,

inexistindo relação entre o modelo do GesPública e os critérios adotados pela Fun-

dação Nacional da Qualidade.

20. (CESPE/TRE-ES/2011) Julgue o item a seguir, com relação à excelência nos

serviços públicos e ao paradigma do cliente na gestão pública.

No modelo GESPÚBLICA, a equipe de trabalho que elabora a carta de serviços ao

cidadão deve ter acesso à alta administração da organização.

QUESTÕES DE CONCURSO

21. (CESPE/MI/2013) Considerando a excelência nos serviços públicos, julgue o

item que se segue.

A garantia de atendimento impessoal e padronizado a todos os cidadãos é pressu-

posto central de excelência no serviço público.

22. (CESPE/MI/2013) A excelência na gestão pública, de acordo com o entendi-

mento atual, está condicionada aos princípios constitucionais próprios da natureza

pública das organizações, quais sejam a legalidade, a impessoalidade, a moralida-

de, a publicidade e a eficiência.

23. (CESPE/ANP/2013) O modelo de excelência em gestão pública é uma política

formulada a partir da premissa de que uma organização pública deve ser excelente,

nos mesmos moldes aplicados na iniciativa privada.

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24. (CESPE/MI/2013) O GESPÚBLICA, que constitui uma das políticas formuladas

na busca da excelência nos serviços públicos, possui base conceitual e instrumen-

tos limitados, não se aplicando a todas as áreas de atuação dos governos.

25. (CESPE/TJ-AL/2012) A técnica de geração de ideias, de modo isolado ou asso-

ciativo, que possam, por sua vez, estimular novas ideias com a finalidade de solu-

cionar problemas é denominada 

a) ciclo PDCA

b) matriz GUT.

c) matriz de Ischikawa (causa e efeito).

d) brainstorming.

e) diagrama de Pareto.

26. (CESPE/ANP/2013) O método da curva ABC baseia-se no diagrama de Ishi-

kawa para criar uma graduação que prioriza o controle dos itens mais significativos

do estoque. 

27. (CESPE/MPU/2013) Entre os fundamentos do modelo de excelência gerencial

inclui-se a compreensão das relações de interdependência entre os diversos com-

ponentes da organização, sendo o ciclo PDCA utilizado como ferramenta de auxílio

para o aprimoramento contínuo desse modelo.

28. (CESPE/MPU/2013) O método de gestão da qualidade proposto por Deming

caracteriza-se pela ênfase na administração por objetivos, promovida por meio de

slogans que fomentam o zero-defeito e de quotas numéricas para o incremento de

produtividade.

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29. (CESPE/MEC/2015) A respeito de ferramentas e técnicas de gestão estratégica

e de qualidade, julgue o próximo item.

Considere que ao se realizar uma análise de problemas tenha sido identificado que

os atrasos nas entregas, os erros nos produtos, as falhas na documentação e as

cobranças atrasadas representavam, respectivamente, 5, 20, 120 e 5 das ocorrên-

cias. Nessa situação, interpretando-se os dados colhidos pelo Princípio de Pareto,

pode-se constatar que devem ser abordadas, conjuntamente e em primeira priori-

dade, as falhas na documentação e os erros nos produtos.

30. (CESPE/DPU/2016) A gestão de processos está relacionada com o aprimora-

mento do funcionamento organizacional. A respeito desse assunto, julgue o item a

seguir.

Os conceitos relacionados à gestão de processos organizacionais incluem as técnicas

de brainstorming, melhoria contínua, mapeamento de processos e reengenharia.

Por meio da reengenharia, realiza-se o desenho de fluxogramas das tarefas e, pelos

mapas, é possível promover a medição de custos, resultados e produtividade.

31. (CESPE/TRE-GO/2015) A respeito de controle, gestão de pessoas, gestão da

qualidade e modelo de excelências gerencial, julgue o item seguinte.

Caso se pretenda conhecer a variação existente em um processo, deve-se utilizar

um histograma, que, de forma rápida e por meio de amostra, possibilita conhecer

a população.

32. (CESPE/SUFRAMA/2014) Acerca da gestão da qualidade e de processos, julgue

o item a seguir.

Mesmo em situações complexas, a probabilidade de os resultados alcançados apre-

sentarem maior valor agregado é maior nos casos em que a organização adota os

círculos de qualidade e torna o trabalho mais desafiador para as pessoas.

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33. (CESPE/MPOG/2015) Com referência à gestão da qualidade e ao planejamento

estratégico, julgue o item seguinte.

Entre outras formas possíveis de definição, qualidade pode ser corretamente con-

ceituada como conformidade às exigências.

34. (CESPE/TJ-AC/2012) O diagrama de Ishikawa permite a identificação das cau-

sas que geram efeito negativo em um processo.

35. (CESPE/TJ-ES/2011) Caso se deseje descrever, passo a passo, o processo de

tramitação entre as seções e as ações realizadas em cada atividade, bem como as

situações e as condições necessárias para a realização dessas atividades, a ferra-

menta de qualidade ideal é o organograma.

36. (CESPE/TCE-PA/2016) O diagrama de Ishikawa tem a finalidade de listar todas

as atividades de um processo e apresentar uma sequência lógica do que é realizado

em cada uma das etapas.

37. (CESPE/TCE-SC/2016) Utilizada como ferramenta de auxílio à gestão pública

estratégica, a matriz GUT, considerando a gravidade, a urgência e a tendência do

evento estudado, visa priorizar as ações do gestor de forma racional, o que possi-

bilita, por exemplo, a análise de alocação de recursos nas ações consideradas mais

importantes.

38. (CESPE/TCE-SC/2016) Listas de verificação, cronogramas e gráficos de Gantt

podem ser utilizados para auxiliar as atividades de planejamento operacional.

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39. (CESPE/FUB/2015) Uma instituição de ensino superior pesquisou, entre seus

alunos, o grau de satisfação nas seguintes categorias, divididas em subcategorias:

qualidade do ensino, das instalações, do atendimento administrativo e do projeto

pedagógico. Devido ao alto grau de insatisfação apresentado nos resultados de vá-

rias categorias, a instituição resolveu investir na melhoria do índice de satisfação,

por meio de ações de gestão da qualidade.

Com relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.

A ferramenta a ser utilizada para diagnosticar as causas de insatisfação das diver-

sas categorias pesquisadas é o diagrama de Ishikawa, também conhecido como

diagrama Espinha de Peixe.

40. (CESPE/TCE-PR/2016) De acordo com a teoria de William Edwards Deming, a

produtividade gerencial deve ser obtida a partir da implantação de um programa de

melhoria contínua, embasado em quatro etapas. Assinale a opção que apresenta a

ordem correta em que essas etapas devem ser implementadas.

a) implementação das ações, planejamento da implementação do programa, acom-

panhamento das ações e análise dos resultados.

b) planejamento da implementação do programa, análise dos resultados, acompa-

nhamento das ações e implementação das ações.

c) planejamento da implementação do programa, implementação das ações, acom-

panhamento das ações e análise dos resultados.

d) planejamento da implementação do programa, análise dos resultados, imple-

mentação das ações e acompanhamento das ações.

e) implementação das ações, acompanhamento das ações, planejamento da im-

plementação do programa e análise dos resultados.

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41. (CESPE/ANVISA/2016) Eliminar o medo de agir no trabalho, para que todos

possam trabalhar eficazmente para a empresa, é um dos princípios do método

Deming.

42. (CESPE/ANVISA/2016) O histograma é uma ferramenta de gestão da qualidade

utilizada para listar todas as atividades de um processo por meio de apoio gráfico.

43. (CESPE/FUB/2015) Uma instituição de ensino superior pesquisou, entre seus

alunos, o grau de satisfação nas seguintes categorias, divididas em subcategorias:

qualidade do ensino, das instalações, do atendimento administrativo e do projeto

pedagógico. Devido ao alto grau de insatisfação apresentado nos resultados de vá-

rias categorias, a instituição resolveu investir na melhoria do índice de satisfação,

por meio de ações de gestão da qualidade.

Com relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.

Caso deseje identificar as subcategorias com maiores índices de insatisfação para,

posteriormente, priorizar suas ações corretivas apenas nas subcategorias mais re-

levantes, a instituição deverá utilizar o diagrama, ou método de análise, de Pareto.

44. (CESPE/TRE-GO/2015) De acordo com Feigenbaum, a qualidade está associa-

da à possibilidade de se disponibilizar para o cliente o melhor produto a despeito

do preço de venda.

45. (CESPE/ANVISA/2016) Situação hipotética: No estoque de determinada em-

presa, 5 itens integram o grupo de maior valor e correspondem a 75% do valor do

estoque; 20 itens integram o grupo de valor intermediário e correspondem a 20%

do valor do estoque; 75 itens integram o grupo de menor valor e correspondem a

5% do valor do estoque. Assertiva: Nessa situação, no modelo proposto pela curva

ABC, a classificação respectiva desses dados, por importância de valor, resulta em:

A = 5%, B = 20% e C = 75%.


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46. (CESPE/TCE-PA/2016) O diagrama de Ishikawa, também conhecido como dia-

grama espinha de peixe, estabelece uma lógica de causa e efeito que permite a

estruturação de argumentos racionais capazes de explicar o efeito que diversos

inputs provocam em um dado output, gerando, assim, oportunidades de aprimora-

mento em todo o processo administrativo.

47. (CESPE/SEDF/2017) O entendimento de que qualidade é algo dinâmico, ou

seja, fundamentado em referenciais que mudam ao longo do tempo, é bem aceito

entre os teóricos contemporâneos.

48. (CESPE/SEDF/2017) O ciclo PDCA constitui uma ferramenta de planejamento

cuja aplicação restringe-se às ações estratégicas das organizações.

49. (CESPE/SEDF/2017) O diagrama de Pareto sugere atenção aos elementos crí-

ticos do processo, pressupondo que poucas causas são responsáveis pela maior

parte dos problemas.

50. (CESPE/SEDF/2017) Ferramenta destinada a operações e situações típicas do

processo produtivo, o diagrama de causa e efeito, também conhecido como dia-

grama de Ishikawa, tem um esquema de apresentação semelhante a uma espinha

de peixe.

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GABARITO

1. E 26. E

2. C 27. C

3. C 28. E

4. C 29. E

5. E 30. E

6. C 31. C

7. E 32. C

8. E 33. C

9. E 34. C

10. C 35. E

11. E 36. E

12. C 37. C

13. C 38. C

14. C 39. C

15. E 40. c

16. C 41. C

17. E 42. E

18. C 43. C

19. E 44. E

20. C 45. E

21. E 46. C

22. C 47. C

23. E 48. E

24. E 49. C

25. d 50. C

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