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Fundamentos 

de Enfermagem
Anotação de Enfermagem  
 
 O que é anotação de • Confidencialidade – As
enfermagem?           informações importantes a
Registro de informações relacionada terapêutica (tratamento) do
ao paciente.   paciente só pertence a ele e a
Organizado cronologicamente família, não devem ser debatidas ou
reproduzindo a ordem dos divulgadas, isso contraria o que é
acontecimentos. Ela permite recomendado na legislação e no
identificar a evolução do paciente, código de ética. 
detectando alterações, acompanhando  
na assistência prestada e avaliando os  Anotação de Enfermagem
cuidados prestados.  1º Dados Brutos 
2º elaborada por toda equipe de
 Diretrizes importantes para o
enfermagem 
registro anotação de enfermagem
• Precisão -A informação tem que ser 3º referente a um momento  
exata, claramente discriminada 4º dados pontuais  
(clara). Observar o paciente, a partir
disso fazer um relato específico 5º registra uma observação  
utilizando termos técnicos.  
• Concisão – Fornecer informações
verdadeiras e essenciais para ter uma
 Evolução de Enfermagem 
anotação curta e bem escrita, nada de
1º Dados analisados 
um testamento. 
• Eficácia – Os registros devem 2º elaborada apenas pelo
conter informações completos e responsável enfermeiro 
pertinentes para a continuidade da 3º referente a um período de 24h  
assistência ou conduta a serem
tomadas.   4º dados processados e
• Atualização – Sempre anotar no contextualizados  
prontuário logo após a realização do 5º registra a reflexão e análise de
procedimento atendimento, dados  
observação ou encaminhamento 
• Organização - Registrar todas as
informações em formato adequado e
em ordem cronológica   Evolução de Enfermagem 
1º Nome completo, data e hora que
foi admitido. 
2º Procedência do paciente  demora, cateter de duplo lúmen,
3º Condições de etc.” 
chegada “deambulando, na maca, 3º Procedimento / cuidado realizados
cadeira de rodas, etc.”  conforme prescrição ou rotina
4º Nível de consciência   de institucional, “mensuração de
5º Presença de acompanhante ou sinais vitais, retirada de cateter
responsável   venoso, etc.” 
6ª Condições de higiene
4º Orientação prestadas 
7º Presença de lesões prévias e sua
localização “feridas, cortes, 5º Entrega de rol de pertences e
contusas, hematomas, lesões por valores ao paciente ou
pressão ou crônicas e outras.   acompanhante  

    8º descrever a deficiência, se houver  6º Transporte para o domicílio da


instituição ou próprio  
9º uso de próteses ou órteses  
OBS: Importante o registro real do
10º Queixas relacionadas ao motivo horário de saída do paciente, se
da internação   saiu acompanhado. Registrar ainda
11º procedimento / cuidados se foi feita alta médica,
realizados, conforme prescrição ou administrativa ou a pedido da
rotina institucional família ou paciente.  
mensuração (medir) sinais vitais,
punção de acesso venoso, coleta de  Transferência Interna  
exames, necessidade de elevação de 1º Data e hora  
grades, contensão etc.   2º Motivo da transferência  
12º Rol de valores e pertences  3º Setor de destino e forma de
13º Orientação prestadas  transporte  
14º Nome completo e coren do 4º Procedimentos / cuidados
responsável pelo procedimento, realizados “punção de acesso venoso,
assinatura / carimbo   instalações de oxigênio, sinais
vitais, etc.” 

 Alta Hospitalar   5º Condições de saída “maca, cadeira


1º data e hora  de rodas, nível de consciência,
presença de lesões” 
2º Condições de
saúde “deambulando (andando) mac 6º Queixas do paciente 
a ou cadeira de rodas, presença de 7º Nome completo e coren do
lesões, nível de consciência, presença responsável  
de dispositivos como sonda vesical de
OBS: Transferência externa é o
mesmo processo.  Nesse caso
apenas coloca a unidade que o
paciente foi encaminhado.  
• pedir os documentos de exame do
paciente a nova unidade. 
• quando o paciente retornar é
preciso fazer a anotação de tudo,
desde como foi e como ele está.

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Cuidado com o corpo o corpo após a morte
 
A morte ou óbito significa a 1º anotar no prontuário a hora da
cessação (interrupção, parada) da parada cardiorrespiratório 
vida, com a “interrupção irreversível 2º as manobras de reanimação  
das funções vitais do organismo e,
3º medicamentos utilizados  
legalmente deve ser constatada pelo
médico.  4º a hora da morte  
5º a causa da morte  
6º nome do médico que constatou o
 Após a morte observa-se óbito 
1º Esfriamento do corpo  
2º Manchas generalizadas  Preparo do corpo:
arroxeadas   • Limpeza e identificação  
3º Relaxamento dos esfíncteres  • evitar odores desagradáveis e saída
3º Rigidez Cadavérica de secreções e sangue  
• adequar a posição do corpo antes
Esfíncteres - estrutura muscular
que ocorra a rigidez cadavérica 
que abre e fecha fazendo o da
• informar cuidadosamente de modo
passagem de substâncias diversas 
compreensível sobre os
Rigidez Cadavérica - fenômeno que
procedimentos a serem feitos
ocorre 2h ou 4h. após a morte,
impedindo qualquer movimento. 
OBS: É importante garantir ao
paciente a privacidade e a
companhia dos seus entes queridos,
 A equipe de enfermagem deve
mantendo-o em quarto ou
anotar:  
utilizando biombos caso ele
encontre-se em enfermaria 
 Materiais Utilizados:
Biombos → portas de locomoção
que dão uma certa privacidade  1º atadura 
2º algodão 
3º gaze não estéril 
4º esparadrapo 
5º luva de procedimento 
6º pinça cheron 
7º avental manga longa  

 Procedimentos:
• reunir o material   • tamponar ouvidos, nariz, orofaringe
• explicar o procedimento à família   região anal e vaginal, garrotear região
• manter a privacidade do local e peniana com gaze 
corpo  Garrotear → amarrar – apertar
• colocar o avental e calçar luvas de • vestir o corpo com a vestimenta
procedimento   trazida pela família  
• retirar travesseiro, deixando o corpo • imobilizar a mandíbula, pés, mãos,
em decúbito dorsal   usando atadura 
Decúbito dorsal → deitado de costas • colocar o corpo sobre a maca, sem
com a face anterior do corpo para colchão, cobri-lo com lençol  
cima  • desprezar luvas e avental, reunir
todos os materiais para a colocação
• retirar sondas, cateteres, no hamper  
ocluindo (fechando) os orifícios com • higienizar as mãos cuidadosamente  
gaze  • providenciar que seja realizado o
  transporte do corpo ao necrotério  
Orifício → narinas, ouvidos, região • anotar no prontuário todos os
orofaringe – parte da garganta logo procedimentos realizados juntamente
atrás da boca  com os materiais utilizados nesse
procedimento 
• higienizar o corpo com muito Hamper → é um lixo hospitalar
respeito e humanização.   usado para transportar roupas
- Evitar conversas  sujas infectadas e contaminadas
sem ter contato com outros
ambientes 
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Higiene Corporal
Periférica → fornecimento do
sangue ao tecido, periféricos como
↳ a higiene corporal tem um fator mãos e pés.  
importante na recuperação do
paciente. A troca de roupa e
arrumação do leito tem o objetivo de
evitar doenças infecciosas.    Banho de
Aspersão (Chuveiro)
• o banho com frequência, horário e
temperatura da água, varia de pessoas • providenciar os produtos de higiene
a pessoa. Essa prática de higiene e roupas requisitado (solicitado) pelo
remove as células mortas, as sujeiras paciente 
e os microrganismos aderidos à pele.  • colocá-los ao alcance do chuveiro  
• os movimentos e a fricção feitos • auxiliar o paciente no banheiro 
durante o banho estimulam as
terminações nervosas periféricas e a • abrir o chuveiro e equilibrar a
circulação temperatura água, e perguntando ao
Sanguínea mesmo para saber se está a gosto 

Fricção→ esfregação, atrito  • instruir (aconselhar) o paciente a


não trancar a porta do banheiro 
• retirar o cobertor do leito, dobrá-lo e
inseri-lo entre os lençóis e colcha,
• não sair do quarto, sempre manter devidamente organizados na ordem
atenção  de utilização 
• enquanto o paciente está no banho, • para facilitar a tarefa, trazer o
realiza a preparação da cama aberta paciente o mais próximo da borda da
conversando com o mesmo a fim de cama. Antes de iniciar o banho,
detectar anormalidades.   elevar um pouco a cabeceira para
• auxiliar o paciente a sair do evitar que o paciente aspire líquido.  
chuveiro, se necessário auxiliá-lo a se • normalmente, costuma-se lavar
enxugar  primeiro o rosto, braços, região
• ajudá-lo a vestir e calçar os ventral, membros inferiores,
chinelos   dorso (costas) e genitais 

• ajudá-lo a ir para o leito e deitar se • ao posicionar o paciente de lado,


necessário   para lavar o dorso, habitualmente faz
uma massagem de conforto para
• deixar o quarto do paciente em ativar a circulação local 
ordem e realizar a limpeza
concorrente  Materiais utilizados: 
Concorrente → a limpeza realizada 1º lençóis (de cima e de baixo) 
enquanto o paciente ainda está no 2º 1 lençol móvel 
hospital, na sala  3º 1 cobertor, 1 colcha, 1 fronha 
  4º 1 toalha de banho  
 Banho de Ablução (No leito)  5º compressas (esfregão)  
6º sabão (de preferência líquido) 
 • para os pacientes acamados, o 7º 1 jarro 
banho é dado no próprio leito, pela 8º 1 bacia 
equipe de enfermagem.   9º 1 camisola 
10º biombo 
Ter bastante respeito pois na
11º luvas de procedimento 
grande maioria eles se sentem
 
constrangidos por não poder
 Procedimentos:
realizar os próprios cuidados e,
• explicar o procedimento ao
claro a intimidade invadida.  
paciente
• sempre organizar os materiais e
roupas da unidade considerando as • preparar as roupas de cama em
especificidades do paciente  ordem de uso
• colocar biombo • lavar os olhos da comissura
palpebral externa para a interna 
• oferecer comadre ou papagaio
•Usar diferentes partes do esfregão
Comadre ou Papagaio → coletar para cada olho 
urina do paciente que não pode se
levantar. Usada algumas vezes • lavar região frontal, face, nariz,
para fazes  pescoço e orelhas. 

• lavar o braço do paciente com água


e sabão, fazendo movimentos longos
e firmes, partindo da área distal para
a proximal e axila  
Área distal → distante da raiz do
• lavar as mãos   membro ou do tronco 
• abaixar grades laterais da cama se Área proximal → mais próximo a
tiver, acomodar o paciente em raiz do membro, voltado para o
alinhamento corporal adequado   tronco 
• retirar as roupas de cima e colocá- • imergir a mão do paciente na bacia
las no hamper, com exceção do com água e tórax com movimento
lençol   longos e uniformes, trocando as áreas
do esfregão  
• retirar a camisola se o paciente
estiver com venóclise, retirar Imergir → mergulhar, afundar-se 
primeiramente do membro superior • com o esfregão molhado com água e
sem punção sabão, lavar o tórax em movimentos
Venóclise → administrar longos e uniformes, trocando as áreas
medicamento, manter e repor do esfregão.  
reservas orgânicas etc.  • em caso de mulheres pode ser
• cobri-lo, levantar as grades  necessário erguer as mamas 
• encher o jarro com água morna  • lavar abdômen, dando atenção
especial ao umbigo 
• retirar o travesseiro permitido 
• cobrir peito e abdômen. Expor
• dobrar o esfregão. Molhá-lo e torcê- pernas, cobrindo períneo (partes
lo  intimas) 
• flexione as pernas do paciente,
• lavar os olhos com água morna sem
imergir pé dentro da bacia com água,
sabão 
lavar do tornozelo ao joelho e a coxa  
• esfregar o pé, as interdigitais, unhas, • Elevar grades 
retirar bacia   • Lavar as mãos e manter material em
• lavar períneo   ordem 

Interdigitais → que se localiza entre


os dedos   OBS:   
• os procedimentos devem ser
repetidos do outro lado. 
Períneo → região que fica entre o
• trocar água se necessário 
ânus e vagina, servindo de
sustentação.  • cobrir o paciente, não o deixar
exposto  
• auxiliar o paciente a assumir • se necessário realizar higiene do
posição lateral, lavar pescoço, tórax cabelo, que deverá ser realizada
posterior, região lombar com primeiramente logo após lavagem
movimentos firmes e longos. Por do rosto  
último, dobras da pele das nádegas e • cortar unha se necessário 
ânus.  
• trocar o leito de acordo a técnica,
colocando a roupa suja
no hamper sem balançá-las
• hidratar e massagear a pele do
paciente 
• colocar camisola sem dar nós ou
laços  
• pentear os cabelos 
• colocar desodorante nas axilas  
• realizar limpeza concorrente nos
móveis do paciente 
• auxiliá-lo no desjejum e higiene
oral 
Desjejum → primeira refeição que
se faz pela manhã  

Fundamentos de Enfermagem
Higiene Oral
A higienização frequente reduz a
acumulação de sujeiras, sendo
importante para prevenir e controlar
infecções. Diminui também a
incidência de cáries dentárias, manter
a integridade da mucosa bucal, evitar
ou reduzir a halitose (mau hálito)   
OBS:  deve analisar se o paciente  Procedimentos: 
consegue se higienizar sozinho, • observar se o paciente tem
nesse caso arruma o material ao habilidade para segurar a escova de
seu alcance e o auxilia se dentes 
necessário   • explicar o procedimento 
 
• Caso contrário, arruma os materiais  Se o paciente não for
e o ambiente, auxilia o paciente a se debilitado: 
posicionar, elevando a cabeceira da • colocar a pasta de dente na escova 
cama, se não houver contraindicação.  • molhar a escova  
• Proteger o tórax com uma toalha • segurar a cuba rim e o copo com
para não se molhar.   água e auxilia-lo na escovação  
• Em paciente inconsciente ou
impossibilitado de realizar a própria  Se o paciente for
higienização, cabe o profissional dependente: 
higienizar os dentes, gengivas, • colocar antisséptico no copo
bochechas, língua e lábios.   descartável 
• Com o auxílio de uma espátula
envolvida em gaze umedecida em Antisséptico→ Substância que
solução dentifrícia ou solução interrompe ou retarda o
bicabornatada, a qual tem que ser crescimento de micro-organismo  
trocada sempre que for necessário.  • molhar o abaixado de língua  
 Materiais Utilizados:  • molhar crostas e placas presentes
1º pasta de dente ou antisséptico   nos lábios   
2º escova de dente ou material • cuidadosamente higienizar:
preparado com abaixador de língua e bochechas internas, palato (céu da
gazes  boca), língua e lábios
3º copo com água  • trocar os abaixadores de
4º cuba rim   língua (espátula/palito) quantas
vezes for necessário  
Cuba Rim → utilizada para assepsia • enxugar lábios  
e acondicionamento de medicações,
resíduos, soro, álcool iodado
Atenção: retirar placas Não enxaguar em casos de
cuidadosamente para evitar antissépticos antibacterianos 
sangramentos.  
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Cuidados Perineais

 Feminino
• separar os pequenos lábios e expor o
meato urinário e introito vaginal.
Repetir o processo na região anterior
para a posterior mudando áreas do
esfregão 
• se necessário utilizar mais de um
esfregão  
•enxaguar 
•retirar comadre, enxugar a região  
OBS:  se houver presença de fezes,
retirá-las primeiro com papel
higiênico antes de iniciar o
procedimento. 
• com movimentos firmes e delicados
 Masculino lavar o corpo do pênis 
• explicar o procedimento ao • lavar cuidadosamente o
paciente  escroto (saco escrotal), levantá-lo e
•colocar comadre   lavar o períneo, enxaguar 
•levantar o pênis. Segurá-lo com a • retirar comadre e secar região  
mão dominante 
•afastar cuidadosamente o prepúcio    Cuidados com os Cabelos
•lavar a glande, meato Essa higienização promove limpeza,
urinário (buraquinho da ponta do conforto e estimula a circulação do
pênis) em movimentos circulares, couro cabeludo. 
trocando áreas do esfregão “tirar todo Quando o paciente não puder ir até o
o esmegma”   banheiro, essa tarefa deve ser
realizada no leito.   
Uma doença ou incapacidade pode • enxaguar, até que os cabelos fiquem
impedir que o paciente cuide bem dos sem sabão
cabelos.  
• repetir o processo sempre que
Por ter um paciente imobilizado os necessário  
cabelos ficam
emaranhados (misturado/grudado).   • aplicar condicionador nas pontas se
necessário  
• enrolar a cabeça do paciente na
toalha  
 
OBS:  após o banho, trocar a roupa
 Procedimentos: de cama, por último pentear os
cabelos a fim de remover a
• explicar o procedimento ao
embolação dos fios.  
paciente  
• Antes de iniciar a lavagem dos
• arrumar materiais em local cabelos, reveja se a qualquer risco
conveniente   que possa contraindicar o
procedimento, como nos casos dos
• com o jarro, derramar água pacientes graves, submetidos a
cuidadosamente aos cabelos  cirurgias de cabeça e pescoço ou
com traumatismo raquimedular.  
• colocar a bacia sob a cabeça do
 
paciente 
• realizar espuma, massageando bem
o couro cabeludo, para estimular a
circulação  

.    Fundamentos de Enfermagem


Arrumando o leito hospitalar
 Contudo, um leito confortável favorece
O preparo da cama consiste em arrumá- um repouso e sono adequado ao
la, de acordo com a característica do paciente. 
paciente que vai ocupa-la. 
 Tipos de preparo:
• Cama fechada 
• Cama aberta 
• Cama para operado    Ordem na qual a roupa deverá ser
colocada no espaldar da cadeira:  
 Cama Fechada:
É aquela que está desocupada, • Toalhas; 
aguardando chegada (admissão)
do paciente, caso em que deve ser • Fronha; 
submetida à prévia limpeza •Colcha; 
terminal. 
•Cobertor; 
 Material:  •Lençol de cima; 
• 2 lençóis (de cima e de baixo);  •Lençol de baixo. 
•1 toalha de rosto; 

•1 toalha de banho; 
 Método
•1 fronha;  • lavar as mãos 

•1 cobertor  • preparar o material  

•1 colcha.  • Colocar o material no carrinho de


banho ou mesa de cabeceira 
• hamper 
• retirar a roupa de cama suja e
• luva de procedimento   coloca-los no hamper próximo do
leito 
• desprezar luvas  
• estender o lençol sobre o leito,
 Método de Dobradura: amarrando as pontas do lençol na
• Usar movimentos amplos, cabeceira e nos pés (se não for de
segurando a ponta superior e o lado elástico) 
mais próximo do lençol. 
• estender o móvel sobre o leito
• Dobrar duas vezes no sentido da prendendo-o sob o lençol na parte
largura (ponta com ponta).  inferior 
• Dobrar uma vez no sentido de • estender o lençol superior e fazer
comprimento e colocar no espaldar da uma meia dobra na cabeceira  
cadeira. 
• colocar a fronha do travesseiro   Preparo da cama ocupada por um
paciente que permanece no leito,
• colocar o travesseiro na cama  incapaz de se locomover 
• recompor a unidade  
• lavar as mãos  
 Método
• Orientar o paciente sobre o
procedimento 
• lavar as mãos  
• Preparar o material necessário  
• preparar o ambiente com biombo, se
necessário  
• tirar a roupa de cama e colocá-las
 Cama Aberta: no hamper  
É aquela que está sendo ocupada por
um paciente que pode deambular • retirar o cobertor, dobrá-lo e colocá-
lo no espaldar da cadeira 
• colocar o paciente em decúbito
 Método lateral, observando a segurança,
Proceder à mesma sequência da cama dobrar o lençol de baixo para o centro
fechada, deixando o lençol de do colchão  
cima (protetor do paciente) virado no
sentido diagonal sobre o cobertor e a • fazer a desinfecção para o centro do
colcha na parte da cabeceira. O colchão  
travesseiro é colocado sobre a cama.  • colocar o lençol de baixo conforme
descrito anteriormente, fixando-o sob
o colchão  
• virar o paciente de modo que o
mesmo fique sobre o lençol limpo em
decúbito lateral  
• remover o restante do lençol
usado, colocá-lo no hamper e
proceder a desinfecção do restante do
colchão  
 Cama Aberta: Ocupada
• puxar com cuidado o lençol de • colocar forro móvel sobre o lençol
baixo, estica-lo e fixa-lo sob o de baixo na cabeceira da cama, com
colchão   pregas (no mínimo três) em cada lado
do colchão, deixando livre o centro
• colocar o paciente em posição da cama para a cabeça do paciente  
confortável  
• Estender as três peças superiores
• dobrar o sobre lençol usado sem prendê-las nos pés da cama 
longitudinalmente, tendo cuidado de
não expor o paciente.     • dobrar as três peças juntas, cerca de
15cm em cada extremidade 
• Colocar o sobre lençol limpo com a
técnica conhecida e estendê-lo sobre • fazer um rolo com as três peças, no
o paciente, no mesmo tempo em que sentido do compromisso, colocando-o
é retirado o lençol usado   no lado oposto ao que será utilizado
para colocar o paciente no leito  
• Colocar o cobertor e a colcha e fixá-
los, conforme a descrição anterior   • colocar o travesseiro aos pés da
cama 
• Retirar a fronha, fazer desinfecção
do travesseiro e colocar fronha 1º
limpa  

 Cama Operado:
É o preparo da cama para receber o
paciente que se submeteu a cirurgias
ou exames sob anestesia.  
2º 

 Método
• Reunir o material necessário e leva-
lo ao quarto  
• Calçar as luvas de procedimento  
• Retirar roupa suja e colocá-
la no hamper 
• realizar a limpeza concorrente   3º 
• proceder de forma semelhante a da
cama fechada  

Fundamentos de Enfermagem
Sinais Vitais

Conjunto de indicadores que refletem  O profissional deve saber:


o equilíbrio das funções orgânicas e • ver, compreender, interpretar e
auxiliando na avaliação clínica  comunicar os valores 
 Quando aferir os SSVV • equipamento adequado
• admissão do paciente   (manguito (esfigmomanômetro) de
obeso, criança)  
• de acordo com a rotina, prescrição
de enfermagem ou médica   • conhecer faixa normal dos sinais
vitais 
• antes e depois de procedimentos
cirúrgicos ou invasivos   • conhecer história clínica  
• antes, durante e depois da • minimizar fatores ambientais 
administração de medicamentos que
podem alterar os SSVV.   • abordar com calma
cuidadosamente  
• quando cliente com a condição • demonstrar habilidade 
clínica alterada  • informar ao paciente 
 SSVV Sinais Vitais
1ºPessoais – exercício, tensão,
• temperatura ( Tº) 
alimentação  
• pressão arterial ( PA ) 
2ºAmbientais – temperatura e
• frequência respiratória ( FR ) 
umidade  
• frequência cardíaca / pulso ( FC ) 
3ºEquipamentos – inapropriado e/ou
mal calibrados  
 Condições que mudam os sinais
vitais
 Temperatura Corporal
Falsa Interpretação
É a diferença da quantidade de calor
produzido e a quantidade de calor
perdido  

 Instrumento - medir
temperatura
Unidade de medida: graus
centrígrados 
• mercúrio    Temperatura 02
• termômetro digital   Aumento da temperatura
• termômetro DT-8861 (testa, pulso)  • hipertermia ou febre –  
- Doenças infecciosas, trauma,
 Temperatura ansiedade 
- Em crianças pode provocar
• Temperatura normal – 36º C a 37 C  
convulsão 
• Variações normais – 0,3 a 0,6º da
média   Diminuição da temperatura
• Temperaturas mais altas –   • hipotermia –  
• crianças       • final do dia  - Exposição ao frio, estado de choque
hipovolêmico 
 Terminologia Hipovolêmico → estado de
• hipotermia – abaixo de 35ºC  diminuição do volume sanguíneo
• afebril - de 36º a 37º -  “plasma”   
•febre - de 37,8ºC a 38,9ºC   
• hipertermia - de 38ºC a 40ºC     Temperatura 03
• hiperpirexia – acima de 40ºC
• axilar (mais utilizada) – 36ºC a
37ºC 
• oral (sob a língua) – 36,2ºC a
37,2ºC 
• febril – de 37,3ºC a 37,7ºC   • inguinal (virilha) – 36ºC a 37ºC 
apirexia – normotérmico (sintomas • retal (canal anal) – 36,4ºC a
leves)   37,4ºC  

• pirexia de 39ºC a 40ºC (Mais Pulso


conhecida como febre)    •Onda de pressão do sangue contra a
parede arterial  
•sentida pelo toque 
•Frequência de pulso = frequência
cardíaca 
 Tipos de pulso
• normocárdico – batimentos seus próprios tecidos e órgãos,
cardíacos normal  podendo ser fatal se não for
identificada e tratada
• rítmico – os intervalos entre os rapidamente. 
batimentos são iguais  
 • arrítmico – os intervalos entre os
batimentos são desiguais    Pulso Avaliação 02
• dicrótico – dá impressão de dois Qualidade
batimentos   • Ritmo- regularidade de intervalos: 
Regular ou irregular 
• taquisfigmia (taquicardia) – pulso
acelerado  • Volume- intensidade da pressão  
Forte e cheio 
• bradisfigmia (bradicardia) – frequê Fraco e fino  
ncia abaixo da faixa normal 
• Pulso Filiforme – volume de
• filiforme – indica sangue fino e sangue fraco e fino  
fraco   do pulso periférico 
 Locais para aferir pulso
 Pulso Avaliação • Radial – punho  
• Frequência do pulso – nº (bat. • Carótida – pescoço  
/Min)  • femoral – região inguinal (virilha)  
- Adulto – 60 a 100 bpm  • Braquial – face interna do braço  
- Criança – 80 a 120 bpm  • Apical – ausculta cardíaca
- RN – 120 a 160 bpm 
- Lactentes (ainda mama) – 100 A
120 bpm

• Taquicardia (taquisfigmia) – acima
de 100 bpm  
Volume sanguíneo (hemorragia,
desidratação), febre, sepses, doença
tireoide, exercício, idade etc. 

• Bradicardia – abaixo de 60 bpm   Pulso 02


Doenças do coração, da tireoide, • Radial -vítima relaxada, braço
choque neurogênico  descansando na parte inferior do
tórax  
Sepses → é a reação exagerada do •Carotídeo – lateral a cartilagem
organismo a uma infecção, tireoide (pomo de adão  
prejudicando o funcionamento de
• encontrar o pulso com a ponta de 2 • anotar a frequência, ritmo, volume e
ou 3 dedos – polegar   horário  
• pressionar levemente  
• contar o pulso em 30 a 60
segundos   
Respiração
• Inspiração – entrada de oxigênio   • Eupneia – respiração normal, com
• Expiração – eliminação de dióxido movimentos regulares, sem
de carbono  dificuldade  
•Troca gasosa (sangue e ar dos
pulmões)  • Bradipnéia – diminuição da
frequência 
 Respiração 02
 • Frequência – movimentos • Taquipnéia – aumento da
respiratórios por minuto (mrm) frequência respiratória 
Bebê – 30 a 60 mrm / irpm  • Ortopnéia – quando a pessoa não
Crianças – 20 a 30 mrm / irpm  consegue respirar bem deitada 
Adulto – 16 a 220 mrm / irpm 
• Dispneia – falta de ar ou dificuldade
irpm → é a mensuração do número em respirar  
de incursões respiratórias eu um
minuto   Respiração 03
Qualidade
 
• ver 
• Caráter – superficial ou profunda 
• ouvir 
• Ritmo – regular ou irregular 
• sentir  
• Sinais de comprometimento
• A
respiratório – Cianose, inquietação,
respiração Agonal (Gasping) pode
dispneia, sons respiratórios anormais 
ser observada com grande frequência
nos minutos iniciais da PCR (parada
 Condições que mudam a cardiorrespiratória).  
respiração
A respiração agonal, distingue-se da
• exercícios  
respiração normal por não ter ritmo
• hábito de fumar 
ou expansão adequados.  
• medicamentos 
• fatores emocionais    Pressão sanguínea (PA)
• Força do sangue contra as paredes
 Alteração nos padrões
da artéria  
• Apneia – é a ausência dos
Bebê – 85x60mmHg 
movimentos respiratórios  
Crianças – 95x65mmHg 
Adulto – 120x80mmHg  
mmHg → milímetro de mercúrio
 

  

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