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Enfermagem
Módulo II
FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM
Admissão, Alta e Transferência
do Paciente
Admissão Hospitalar
Admissão, Alta e Transferência
do Paciente
Admissão Hospitalar
Papel da Enfermagem:
Papel da Enfermagem:
Transferência
Transferência
• Reunir o material.
• Explicar o procedimento à família.
• Manter privacidade do local e corpo.
• Colocar o avental e calçar luvas de procedimento.
• Retirar travesseiros, deixando o corpo em decúbito dorsal.
• Retirar sondas, cateteres, ocluindo (fechando) os orifícios com
gaze.
• Higienizar o corpo com muito respeito e humanização. Evitar
conversas.
• Tamponar ouvidos, nariz, orofaringe, região anal e vaginal e
garrotear região peniana com gaze.
Cuidados de Enfermagem com
o Corpo após a Morte:
Procedimentos a serem realizados
• Abrir a torneira;
• Umedecer as mãos;
• Acionar o dispensador de sabão líquido e umedecer as palmas das
mãos;
• Espalhar a solução fazendo movimentos de fricção com as palmas das
mãos;
• Fechar a torneira e a seguir ensaboá-la e esfregá-la;
• Friccionar o punho com movimentos rotatórios com o auxílio da
palma da mão oposta;
• Repetir o movimento no punho oposto;
• Friccionar o dorso das mãos com auxílio da mão oposta;
• Repetir o movimento para a mão oposta.
Importância da lavagem das mãos na
prevenção de infecção
Passos da lavagem das mãos
Pirâmide alimentar
Nutrição
Técnica do procedimento
• Lavar as mãos;
• Identificar o paciente;
• Cercar a cama com biombos;
• Explicar ao paciente o que vai ser feito;
• Reunir o material necessário junto a unidade;
• Colocar as luvas de procedimento;
• Aquecer a comadre (fazendo movimentos de fricção
em sua superfície, com a extremidade sobre o lençol
ou colocando-a em contato com água quente);
Conforto do Paciente
Técnica do procedimento
• Pedir ao paciente para levantar os quadris e se ele
estiver impossibilitado, levantar por ele, com a ajuda
de outro funcionário da Enfermagem;
• Colocar a comadre sob os quadris;
• Deixar o paciente sozinho, sempre que possível;
• Ficar por perto e voltar tão logo ele o chame;
• Entregar papel higiênico ao paciente, orientando-o
sobre a higiene intima e se necessário, realize por ele.
• Se fezes, realizar a higiene dos genitais todas as vezes
que se fizer necessário.
Conforto do Paciente
Técnica do procedimento
• Pedir novamente ao paciente ajuda, que levante o
quadril, colocando força na planta dos pés na cama, e
se necessário, realize o procedimento com ajuda.
• Retirar a comadre; após a higiene.
• Fornecer bacia com água para que o paciente lave as
mãos;
• Fornecer toalha para que ele enxugue as mãos;
• Lavar o material;
• Colocar o material restante no lugar;
Conforto do Paciente
Técnica do procedimento
• Deixar o paciente em posição confortável;
• Desprezar as luvas e lavar as mãos;
• Anotar no prontuário.
Massagem de conforto
Técnica do procedimento:
1 - Aproximar o paciente na lateral do leito, onde se
encontra a pessoa que irá fazer a massagem;
2 - Virar o paciente em decúbito ventral ou lateral;
3 - Após lavar as costas, despejar na palma da mão
pequena quantidade de creme;
4 - Aplicar nas costas do paciente massageando com
movimentos suaves e firmes, seguindo a seguinte
orientação:
Conforto do Paciente
Massagem de conforto
Técnica do procedimento:
• Deslizar as mãos suavemente, começando pela base da
espinha e massageando em direção ao centro, em volta
dos ombros e dos lados das costas por quatro vezes;
• Realizar movimentos longos e suaves pelo centro e
para cima da espinha, voltando para baixo com
movimentos circulares por quatro vezes;
Conforto do Paciente
Massagem de conforto
Técnica do procedimento:
• Realizar movimentos longos e suaves pelo centro da
espinha e para cima, retornando para baixo
massageando com a palma da mão, executando
círculos pequenos;
• Repetir os movimentos longos e suaves que deram
início a massagem, por três a cinco minutos e continuar
com o banho ou mudança de decúbito.
Anamnese
Estrutura da Anamnese
Estrutura da Anamnese
Estrutura da Anamnese
Estrutura da Anamnese
Estrutura da Anamnese
Estrutura da Anamnese
Soros;
Medicações EV;
Diluição de medicações (EV e VO);
Sangue e derivados;
Medicações VO líquidas (nistatina, óleo mineral);
Controle de líquidos fornecido pela copa (ver coerência
em relação à aceitação);
Sonda nasoenteral: dieta.
Líquidos Eliminados
Urina;
Fezes (diarreia);
Vômitos;
Drenagens;
Sangramentos.
Medidas Importantes ao Controle
Onde anotar?
• Devemos anotar os valores corretamente na folha de
sinais vitais.
Coleta de Materiais
Normas gerais:
• Informar o paciente sobre o exame que deverá ser feito, suas
finalidades, métodos de coleta e necessidade de sua
colaboração, minimizando preocupações e ansiedade na
realização dos mesmos;
• Empregar frascos ou recipientes adequados e com tampas
perfeitamente ajustáveis;
• Lavar as mãos antes e após a coleta do material e usar luvas;
• Rotular o frasco com etiqueta, onde deve constar: nome do
paciente, n° do registro geral, número da enfermaria, leito,
exame solicitado, data e hora da coleta, médico requisitante,
pessoa responsável pela coleta do material e caso haja
necessidade de mais amostras, numerar os frascos.
Coleta de Materiais
Normas gerais:
• Manter a parte externa dos frascos limpos e pedir ao
paciente que não os contamine;
• Todo material coletado deve seguir imediatamente para o
laboratório, acompanhado da respectiva requisição;
• Efetuar registro no prontuário do paciente, constando,
horário, tipo de material colhido e exame solicitado.
Coleta de Materiais
Coleta de Urina:
• Urina Tipo I - Amostra ideal para exame de rotina ou
Tipo I de preferência deve ser colhida no laboratório, se
não for possível deve ser levado ao laboratório dentro
de 1 hora. Este tipo de amostra é essencial para evitar
resultados falsos negativos no teste de gravidez e para
avaliar a proteinúria ortostática (deitado). Trata-se de
uma amostra mais concentrada o que garante a
detecção de substâncias que podem estar presentes
nas amostras aleatórias, mais diluídas.
Método de Coleta
Mulheres:
• De preferência no vaso sanitário;
• Fazer assepsia da vagina e destampar o frasco estéril.
• Com uma das mãos afastar os grandes lábios e com a
outra segurar o frasco já destampado.;
• Desprezar o primeiro jato;
• Colher a porção média no frasco estéril, urinando em
jato para que a urina não escorra na região genital;
• Desprezar o restante da micção;
• Tampar o frasco imediatamente;
• Evitar coletar em período menstrual;
• Volume mínimo de 10 ml.
Método de Coleta
Homens:
• Fazer assepsia do pênis;
• Destampar o frasco estéril;
• Retrair o prepúcio com uma das mãos e com a outra
segurar o frasco já destampado;
• Desprezar o primeiro jato de urina;
• Colher a porção média no frasco estéril urinando em
jato para que a urina não escorra na região genital;
• Desprezar o restante da micção;
• Tampar o frasco imediatamente;
• 10 a 20 ml é ideal.
Método de Coleta
Urina de 24 horas
Muitas vezes é necessário medir a quantidade exata de
determinada substância química na urina, ao invés de
registrar apenas sua presença ou ausência.
Coleta Estéril
Jato médio para realizar urocultura - É útil para realização
de cultura em urinas suspeitas de infecção bacteriana.
Seguir a mesma técnica de coleta de Urina tipo I, só que
empregando pote (frasco) estéril. De preferência o
paciente deve urinar diretamente no frasco.
Coleta de Fezes
Parasitológico
• O exame parasitológico de fezes é utilizado para
identificação de diversas infestações parasitárias, ovos ou
larvas de helmintos e de cistos de protozoários;
• Instruir o paciente sobre o exame;
• Preparar recipiente limpo, rotular e tampar;
• Pedir a paciente que evacue em comadre limpa;
• Calçar as luvas;
• Colher pequena quantidade de fezes com uma espátula;
• Em pessoas incapaz de evacuar na comadre, colher as fezes
em fralda ou pano;
• Enviar ao laboratório com a requisição.
Coleta de Fezes
Material
Método de Coleta:
Método de Coleta:
Método de Coleta:
Método de Coleta:
Método de Coleta:
Método de Coleta:
Método de Coleta:
Vacutainer
Verificação de Sinais Vitais
• Temperatura (T);
• Pulso ou Batimentos Cardíacos (P);
• Respiração (R);
• Pressão Arterial (PA).
Verificação de Sinais Vitais
• Esfigmomanômetro;
• Estetoscópio;
• Termômetro;
• Recipiente com algodão (umedecer com álcool só o
necessário para uso imediato);
• Recipiente com álcool a 70%;
• Relógio com ponteiros de segundos;
• Papel ou bloco de anotações (sugestão: escrever
previamente no papel o nome e o número do leito de cada
cliente para organizar as anotações).
Verificação da temperatura
Terminologias Específicas:
Procedimentos:
Temperatura Axilar:
Temperatura Bucal:
Temperatura Retal:
Temperatura Retal:
Radial (pulso).
Braquial (região interna do braço).
Carótida (próximo à laringe).
Poplítea (atrás do joelho).
Pediosa (dorso do pé).
Verificação do pulso
Terminologias básicas:
Terminologias Básicas
Método de Verificação:
• Lavar as mãos
• Deixar o tórax do paciente visível (pode estar sentado ou deitado).
• Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax. Os
dois movimentos (inspiração e expiração) somam um movimento
respiratório.
• Colocar a mão no pulso do paciente a fim de disfarçar a observação.
• Contar os movimentos respiratórios durante um minuto.
• Anotar o valor.
• Comunicar e registrar anormalidades.
Hipertensão Arterial
Hipertensão Arterial
Pressão Arterial Sistólica Pressão Arterial Diastólica
Classificação
(mmHg) (mmHg)
Normal Menor que 120 Menor que 80
Movimentação de Paciente:
Movimentação de Paciente:
Mudanças de Decúbito:
Transporte de paciente
Contenção no Leito
ATENÇÃO!
Causas imediatas:
Medidas de Prevenção:
Medidas de Prevenção:
Medidas de Prevenção:
Medidas de Prevenção:
Medidas de Prevenção:
Procedimentos:
Posições no Leito:
Decúbito dorsal
Mudança de Decúbito
2 - Posição de Fowler:
Posição de Fowler
Mudança de Decúbito
Decúbito Ventral
Mudança de Decúbito
Decúbito lateral
Mudança de Decúbito
5 - Genupeitoral:
Posição Genupeitoral
Mudança de Decúbito
6 - Ginecológica:
Posição Ginecológica
Mudança de Decúbito
7 - Litotômica:
Posição Litotômica
Mudança de Decúbito
8 - Trendelemburg:
Posição de Trendelemburg
Arrumação da Cama Hospitalar
Tipos de preparo:
Material:
• 2 lençóis (de cima e de baixo);
• 1 toalha de rosto;
• 1 toalha de banho;
• 1 fronha;
• 1 cobertor;
• 1 colcha.
Arrumação da Cama Hospitalar
Material:
• 2 lençóis (de cima e de baixo);
• Fronha;
• Cobertor;
• Colcha;
• Luvas de procedimentos.
Arrumação da Cama Hospitalar
Materiais:
• Pasta de dente ou antisséptico bucal;
• Escova de dente ou material preparado com abaixador
de língua e gazes;
• Copo com água;
• Cuba Rim.
Higiene oral
Procedimento:
• Determinar a habilidade do paciente a segurar a
escova de dentes;
• Explicar o procedimento.
Materiais:
Procedimentos:
Procedimentos:
Procedimentos:
Procedimentos:
Procedimentos:
Observação:
Cânula nasal
Oxigenoterapia
Cânula nasal:
Procedimento Padrão:
Cânula Nasal:
É empregado quando o
paciente requer uma
concentração média ou
baixa de O2. É relativamente
simples e permite que o
paciente converse, alimente-se,
sem interrupção de O2.
Meios de Administração
Método:
Cateter Nasal:
Visa administrar
concentrações baixas a
moderadas de O2. É de fácil
aplicação, mas nem sempre é
bem tolerada principalmente
por crianças.
Cateter Nasal
Meios de Administração
Método:
Método:
Máscara Facial:
Máscara Facial
Meios de Administração
Método:
Método:
Nebulização/Inalação
Nebulização/Inalação
Nebulização/Inalação
Material:
Método:
Método:
Nutrição Enteral
Nutrição Enteral
Nutrição Enteral
Gastrotomia
Alimentação do Paciente
Sondagem Gástrica:
Materiais:
• Sonda gástrica;
• Lubrificante anestésico (xilocaína gel);
• 1 seringa de 20 ml;
• Micropore / esparadrapo;
• Gazes;
• Luvas de procedimentos;
• Tesoura;
• Algodão umedecido com álcool a 70%;
• Toalha de rosto ou papel toalha.
Alimentação do Paciente
Método:
Indicações:
▪ Pacientes inconscientes;
▪ Pacientes que recusam alimentação;
▪ Cirurgias em cavidade oral que exigem mucosa
oral limpa e em repouso;
▪ Pacientes debilitados ou com impossibilidade
de deglutição.
Alimentação do Paciente
Materiais:
▪ Suporte para frasco de alimento;
▪ Equipo;
▪ Frasco com o alimento;
▪ Seringa de 20 ml;
▪ Estetoscópio;
▪ Luvas de procedimentos.
Alimentação do Paciente
Método:
Observações:
Material Necessário:
Procedimento:
Procedimento (cont.):
Enemas:
Indicações:
Tipos:
• Lavras as mãos;
• Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo com o joelho
direito flexionado (posição de Sims);
• Ajeitar o forro da cama por baixo do paciente e cobrir com
toalha de banho;
• Colocar a comadre ou cadeira higiênica em posição para os
pacientes que não podem deambular até o vaso sanitário ou
têm dificuldade de controlar o esfíncter.
• Remover a tampa de plástico da sonda e lubrificar a
extremidade da sonda por 7,5 a 10 cm exceto quando pré-
embalado. Mesmo assim o enema embalado pode precisar de
mais lubrificante;
Lavagem Gástrica
Materiais:
• Luva estéril;
• Cateter vesical com calibre adequado ao paciente;
• Seringa de 20 ml (sexo masculino);
• Xilocaína gel;
• Pacote de cateterismo vesical (contem cuba rim, cúpula,
pinça);
• Pacotes de gazes estéreis;
• Almotolia com antisséptico (PVPI) Polvidine tópico;
• Comadre;
• Biombo;
• Agulha 40X12.
Cateterismo Vesical
Método:
• Lavar as mãos;
• Reunir o material;
• Explicar o procedimento ao paciente;
• Abrir campo estéril entre os MMII do paciente que deve
permanecer em decúbito dorsal e colocar nele as gazes, seringa,
agulha, sonda, com cuidado para não contaminar;
• Desprezar uma porção de PVPI no lixo a fim de desinfetar a
ponta da almotolia;
• Colocar uma proporção na cúpula;
• Calçar luvas esterilizadas na técnica adequada;
Cateterismo Vesical
Método:
Método:
• Lavar as mãos;
• Reunir o material;
• Explicar o procedimento ao paciente;
• Abrir pacote contendo o coletor do sistema de drenagem
fechado e deixá-lo preso no leito;
• Manter paciente em posição dorsal (sexo feminino com MMII
flexionados e afastados; sexo masculino MMII estendidos e
afastados);
• Abrir o campo entre os MMII e nele colocar todos os materiais
estéreis a serem utilizados;
• Desprezar PVPI em lixo e após, colocar uma proporção na
cúpula;
Cateterismo Vesical
Método:
Método:
Sonda Vesical
Cateterismo Vesical
Cuidados de enfermagem:
Anotação de enfermagem:
Tipos de curativos
Tipos de curativos
Medidas de antissepsia:
Método:
Método:
Método:
• Lavar mãos.
• Realizar anotações de enfermagem, registrando classificação do
curativo, quantidade de exsudato, aspecto, odor. Presença de
tecido de granulação e condições de pele circundante.
Curativos Especiais
Observações:
Observações:
• Medicamento certo;
• Paciente certo;
• Dose certa;
• Hora certa;
• Via certa.
Princípios e Técnicas de
Administração de Medicamentos
Todo medicamento administrado deve ser registrado e
rubricado na prescrição. Nas aplicações parenterais é
importante anotar o local de administração. Em caso de
recusa do medicamento, o profissional de enfermagem deve
relatar imediatamente o fato à enfermeira e/ou ao médico, e
anotá-lo no prontuário.
Método:
Método:
• Oferecer-lhe água;
• Verificar se o paciente deglutiu a medicação;
• Checar.
Método:
• Separar o medicamento;
• Colocar o medicamento sob a língua do paciente e pedir para
abster-se de engolir a saliva até o medicamento se dilua por
completo;
• Checar.
Princípios e Técnicas de
Administração de Medicamentos
3 - Administração de medicamentos por via gástrica:
Ângulos de Aplicação
Princípios e Técnicas de
Administração de Medicamentos
9 - Administrando medicamentos por via parenteral:
• Ao selecionar os medicamentos, observar o prazo de validade, o
aspecto da solução ou pó e a integridade do frasco.
• Certificar-se de que todo o medicamento está contido no corpo
da ampola, pois muitas vezes o estreitamento do gargalo faz
com que parte do medicamento fique retida.
• Observar a integridade dos invólucros que protegem a seringa e
a agulha; colocar a agulha na seringa com cuidado, evitando
contaminar a agulha, o êmbolo, a parte interna do corpo da
seringa e sua ponta.
• Desinfetar toda a ampola com algodão embebido em álcool a
70%, destacando o gargalo; no caso de frasco-ampola, levantar a
tampa metálica e desinfetar a borracha.
Princípios e Técnicas de
Administração de Medicamentos
9 - Administrando medicamentos por via parenteral:
• Proteger os dedos com algodão embebido em álcool a 70% na
hora de quebrar a ampola ou retirar a tampa metálica do frasco-
ampola.
• Para aspirar o medicamento da ampola ou frasco ampola,
segurá-lo com dois dedos de uma das mãos, mantendo a outra
mão livre para realizar, com a seringa, a aspiração da solução
(Figura 36 (8)).
• No caso do frasco-ampola, aspirar o diluente, introduzi-lo dentro
do frasco e deixar que a força de pressão interna desloque o ar
para o interior da seringa.
• Homogeneizar o diluente com o pó liofilizado, sem sacudir, e
aspirar.
Princípios e Técnicas de
Administração de Medicamentos
9 - Administrando medicamentos por via parenteral:
• Para aspirar medicamentos de frasco de dose múltipla, injetar
um volume de ar equivalente à solução e, em seguida, aspirá-lo.
O procedimento de introduzir o ar da seringa para o interior do
frasco visa aumentar a pressão interna do mesmo, retirando
facilmente o medicamento, haja vista que os líquidos movem-se
da área de maior pressão para a de menor pressão. Portanto, ao
aspirar o medicamento, manter o frasco invertido.
• Após a remoção do medicamento, retirar o ar com a agulha e a
seringa voltadas para cima. Recomenda-se puxar um pouco o
êmbolo, para remover a solução contida na agulha, visando
evitar seu respingo quando da remoção do ar.
Princípios e Técnicas de
Administração de Medicamentos
9 - Administrando medicamentos por via parenteral:
• Identificar o material com fita adesiva, na qual deve constar o
nome do paciente, número de leito/quarto, medicamento, dose
e via de administração.
• As precauções para administrar medicamentos pela via
parenteral são importantes para evitar danos, muitas vezes
irreversíveis ao paciente.
• Antes da aplicação, fazer antissepsia da pele, com álcool a 70%.
• É importante realizar um rodízio dos locais de aplicação, o que
evita lesões nos tecidos do paciente, decorrentes de repetidas
aplicações.
• Desprezar a seringa, com a agulha junta, em recipiente próprio
para materiais perfurocortantes.
Princípios e Técnicas de
Administração de Medicamentos
9 - Administrando medicamentos por via parenteral:
Após a introdução da agulha no tecido e antes de pressionar o êmbolo
da seringa para administrar o medicamento pelas vias subcutânea e
intramuscular, deve-se aspirar para ter a certeza de que não houve
punção de vaso sanguíneo. Caso haja retorno de sangue, retirar a
punção, preparar novamente a medicação, se necessário, e repetir o
procedimento.
Formação de Pápula
Princípios e Técnicas de
Administração de Medicamentos
Locais de aplicação pela via intradérmica:
• Seringa de 1 ml (100UI);
• Agulhas apropriadas (13x3,8 ou 13x4,5);
• Álcool a 70%;
• Algodão;
• Etiqueta com identificação;
• Luvas de procedimentos.
Princípios e Técnicas de
Administração de Medicamentos
Método:
• Preparar a medicação;
• Explicar o procedimento ao paciente;
• Expor a área de aplicação e proceder a antissepsia;
• Permanecer com algodão na mão não dominante;
• Segurar a seringa com a mão dominante;
• Com a mão não dominante, fazer prega na pele;
• Introduzir a agulha em ângulo de 90º se agulha 10x5, e em
ângulo de 45° se agulha 25x7;
• Se não houver contraindicação, aspirar para verificar se não
atingiu vasos sanguíneos;
• Injetar o medicamento;
Princípios e Técnicas de
Administração de Medicamentos
Método:
• Região deltoide;
• Região do glúteo (ventroglúteo e dorsoglúteo);
• Vasto lateral da coxa (ântero lateral da coxa).
• Preparar o medicamento;
• Explicar o procedimento ao paciente e expor a área de
aplicação;
• Com os dedos polegar e indicador segurar o corpo da seringa;
• Com a mão não dominante, proceder a antissepsia do local;
• Permanecer com algodão na mão não dominante;
• Ainda com a mão não dominante segurar o músculo
firmemente;
• Introduzir a agulha firmemente com o bísel voltado para o
lado, em sentido as fibras musculares, formando um ângulo
de 90°;
Princípios e Técnicas de
Administração de Medicamentos
Método:
Método:
• Preparar a injeção;
• Expor a área de aplicação, verificando condições da veia;
• Colocar forro para proteção do leito;
• Calçar luvas;
• Garrotear sem compressão exagerada de 10-15 cm do local
escolhido.
• Pedir para o paciente abrir e fechar a mão várias vezes a após
fechá-la e conservá-la fechada;
Princípios e Técnicas de
Administração de Medicamentos
Método:
Ampicilina (Binotal®)
Apresentação: frasco-ampola de 1g
Prescrição médica: administrar 250mg de ampicilina
Resolução: transformar grama em miligrama
1g = 1.000 mg
Diluindo-se em 4ml, teremos:
1.000 mg.... 4 ml
250 mg.... x
x = (250) x (4) = 1.000x = 1ml
Cálculo de Medicação
Decadron
Apresentação: frasco de 2,5ml com 10mg (4mg/ml)
Prescrição médica: administrar 0,8mg de Decadron EV
4 mg..... 1 ml
0,8 mg..... x
(4) x (x) = 0,8 x 1
x = 0,8 x/4 = 0,2 ml
Penicilina Cristalina
Apresentação: frasco-ampola de 5.000.000U
Prescrição médica: 3.000.000U
Heparina
Apresentação: frasco-ampola de 5ml com 25.000U (5.000/ml).
Precrição: Administrar 200U de Heparina EV.
1 ml... 5000 U
x ml... 200 U
(5.000) x (x) = (1) x (200)
x = 200/5.000 x = 0,04 ml
1º passo:
1ml de heparina....... 5.000U
1ml de heparina + 9ml de diluente... 5.000U
2º passo:
10ml...... 5.000U
x ml...... 200U
5000. x = 10. 200 x = 2.000/5000
x = 0,4 ml
Hidantal.
Apresentação: Hidantal, ampola de 5ml, equivalente a 50
mg/ml
Prescrição médica: Hidantal 4mg
50 mg.... 1ml
4 mg.... x
x = 4. 1/50 x = 0,08 ml
15% = 15 = 0,15
100
30% = 30 = 0,30
100
Método A:
1ml..... 20 gotas
500ml..... x
x = 500 x 20 = 10.000 gotas
Cálculo de Medicação
Método A:
1h..... 60 minutos
8h..... x
x = 8 x 60 = 480 minutos
Método A:
Método B:
nº de gotas = 500
nº de gotas = 500/ 8x3
nº de gotas= 500/24
nº de gotas= 21 gotas/minuto
Crio e Termoterapia
• Bandeja;
• Bolsa de água quente ou hidrotérmica;
• Toalha ou fronha;
• Água quente (temperatura de 43º a 46º, segundo
Potter, e de 50º a 52º, segundo Hornemann).
Crio e Termoterapia
10------------14-------------22-------------06
M----------------------T-------------------------N
Sistematização da Assistência
de Enfermagem
Veja alguns exemplos de prescrições de enfermagem:
M----------------------T-------------------------N
08—12—16—20—24—04—08
Sistematização da Assistência
de Enfermagem
Na etapa de avaliação verifica-se a resposta do paciente
aos cuidados de enfermagem a ele prestados e as
necessidades de modificar ou não o plano inicialmente
proposto. A equipe de enfermagem deve realizar as
prescrições propostas pelo plano assistencial e anotar no
prontuário ou na ficha específica da instituição a
assistência prestada
Sistematização da Assistência
de Enfermagem
Veja exemplos de anotações de enfermagem
• Anotação de Enfermagem:
02/06/08 – 10h, Cliente mantendo oxigenoterapia c.p.m,
monitor cardíaco e oxímetro de pulso, realizado balanço
hídrico e ausculta cardíaca, permanece com decúbito
elevado em 45°, aceitou dieta oferecida, diurese
espontânea.