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metodo
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condicionado e outros) ou pela fachada q Dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros;
q Proporcionar a continuidade dos serviços nas edificações e áreas de risco.
no caso de aberturas externas próximas
PROPAGAÇÃO HORIZONTAL A prevenção de incêndios sob o aspecto legal é de
entre si.
3- Propagação entre edificações vizi- responsabilidade do Corpo de Bombeiros. Cada
nhas pela transmissão de calor por Estado tem uma legislação específica, elaborada
irradiação ou convecção, aumentando pelo Corpo de Bombeiros estadual, que define as
rapidamente a extensão do incêndio e Instruções Técnicas (ITs).
Nas ITs são definidos parâmetros e critérios, fixando os requisitos mínimos de
representando um risco significativo
proteção e combate a incêndios em diferentes tipos de edificação. As ITs
para a vizinhança.
PROPAGAÇÃO ENTRE EDIFICAÇÕES variam conforme o Estado, mas a base de exigências é muito similar. Por
vezes, a grande diferença é a forma como o processo de licenciamento ocorre.
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refúgio, escada enclausurada, ção e sinalização de emergência, q A compartimentação horizontal é aquela contida em um mesmo
afastamento entre edificações. hidrantes e mangotinhos pavimento (evita a propagação do fogo horizontalmente) e a
compartimentação vertical é a que individualiza cada pavimento na
edificação (evita a propagação vertical).
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materiais de revestimento e acabamento. A taxa q Redução ou paralisação total das atividades comerciais e/ou industriais;
q Perdas de vidas humanas
de crescimento do incêndio pode ser controlada a
partir das definições dos materiais utilizados, O sistema de deteccção e alarme é composto por uma central de alarme
analisando: (painel de detecção e alarme), a qual gerencia e coleta informações dos
q Propagação superficial de chamas: mensura o avanço do fogo na ambientes monitorados através de sensores tais como detectores de
superfície do material através do índice de propagação superficial de fumaça, de temperatura ou de chama.
chamas, obtido por meio de ensaio padronizado. A central de alarme monitora continuamente os sensores e, ao perceber
q Combustibilidade: suscetibilidade de um material se queimar uma condição anormal, sinaliza imediatamente o evento como presença de
q Inflamabilidade: facilidade de um material desprender gases e formar fumaça, por exemplo, e se for o caso realiza um comando (exemplo: fechar
chamas. uma porta corta-fogo) ou uma sinalização, como sirenes locais.
q Poder calorífico: quantidade de calor que o material libera por unidade
de peso quando submetido à combustão.
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Os sistemas de detecção e alarme de incêndio devem atender à NBR Quando a temperatura de operação é atingida ou ultrapassada
17240/2010 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, a ampola se quebra, liberando a água em forma de “guarda-
instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de chuva”, atingindo uma área abaixo de cada sprinkler, que pode
detecção e alarme de incêndio. variar conforme o tipo de sprinkler, pressão da rede e vazão.
Sistema de sprinkler (chuveiros automáticos) A maior parte dos sprinklers instalados no Brasil, possuem
Funciona a partir da aplicação de água para eliminação de calor e temperatura de acionamento de 68°C. Com a liberação da
extinção do fogo (dispositivo pulverizador). água, o sistema se manterá em funcionamento até que a
bomba de incêndio seja desligada ou a água do reservatório
de incêndio acabe.
q A altura do pé-direito e o afastamento do chuveiro em relação ao teto
influenciam o acionamento dos sprinklers. Deve existir um espaço livre de
pelo menos 1m abaixo e ao redor dos pontos de saída dos sprinklers, a fim de
assegurar a dispersão eficaz da água.
q Quanto maior o pé-direito e o afastamento do chuveiro ao teto maior o tempo
de acionamento.
q O combate ao incêndio é feito apenas pelos chuveiros ativados pelo calor do
incêndio (não aciona toda a rede de chuveiros automáticos).
q O sistema de sprinklers também pode ser de tubos secos (dry pipe systems,
mais comum em países de clima frio nos quais a tubulação pode sofrer
q A rede de dutos é preenchida com água pressurizada até que haja o congelamentos). A tubulação é preenchida com ar ou nitrogênio sob pressão,
disparo causado por um foco de incêndio (sistema de tubo quando o chuveiro se abre o ar é liberado e a queda de pressão na linha abre a
molhado). O disparo se dá a partir do aquecimento do elemento válvula de entrada de água.
termo-sensível (ampola que contém líquido altamente expansível e Chuveiro pendente (pendent): chuveiro projetado para ser
sensível ao calor). instalado em uma posição na qual o jato de água é direcionado
q O sistema é composto por um reservatório de água que está para baixo, contra o defletor.
Chuveiro em pé (upright): chuveiro projetado para ser instalado
conectado a uma Casa de Bombas, a qual alimenta a rede de
em uma posição na qual o jato de água é direcionado para cima,
distribuição de água onde estão instaladas as válvulas de governo
contra o defletor.
e alarme (VGA), e destas até os sprinklers, a fim de combater
automaticamente os focos de incêndio. Chuveiro lateral (sidewall): chuveiro com defletor especial
projetado para descarregar água para longe da parede mais
próxima a ele.
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Chuveiro flush: chuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte As caixas de incêndio devem conter: esguicho regulável, chave de
dele, incluindo a rosca, é montado acima do plano inferior mangueira e mangueiras de incêndio (posições padrões). O sistema é
do teto. Ao ser ativado, o defletor se prolonga para baixo composto por um reservatório de água, conectado a uma Casa de Bombas
do plano inferior do teto. ou diretamente na rede de alimentação de água que interliga todas as
Chuveiro oculto (concealed): chuveiro embutido, coberto válvulas de conexão das mangueiras de hidrantes.
por uma placa que é liberada antes do funcionamento do q Hidrante de solo (ou de passeio): alimentado pela rede pública de
chuveiro. abastecimento e só pode ser utilizado pelo Corpo de Bombeiros (aberto
Chuveiro embutido: chuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte dele, com uma chave específica).
q Hidrante industrial: presente em redes hidráulicas das indústrias,
exceto a rosca, é montado dentro de um invólucro embutido
q Os sprinklers que utilizam elementos termossensíveis do tipo ampola
funciona utilizando a água da Reserva Técnica de Incêndio.
q Hidrante de recalque (ou hidrante de fachada): instalado na frente das
de vidro, devem ter o líquido contido em suas ampolas nas cores
edificações, é alimentado pela reserva técnica de incêndio do prédio. É
indicadas pela NBR 16400/22. A coloração do líquido da ampola
utilizado pelo Corpo de Bombeiros para alimentar o sistema de incêndio
identifica a temperatura máxima ambiente na altura do sprinkler.
q Os chuveiros automáticos são basicamente formados por: corpo,
da edificação ou abastecer as próprias viaturas, no caso de não existirem
bulbo de vidro, obturador, elemento de vedação e defletor. hidrantes de solo nas proximidades
Todos os pontos de hidrantes devem receber sinalizações que
Sistema de hidrantes
É um sistema de proteção ativa, destinado a conduzir e permitam sua rápida localização e não podem ficar obstruídos.
distribuir tomadas de água, com determinada pressão e Sistema de mangotinhos
v a z ã o e m u m a e d i fi c a ç ã o , a s s e g u ra n d o s e u Um outro sistema que pode ser adotado no lugar dos
funcionamento por determinado tempo. hidrantes de parede são os mangotinhos.
Sua finalidade é proporcionar um meio de combate para Mangotinho (NBR 13714/00): ponto de tomada de água 1 2
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1,60 m
q Os extintores portáteis devem ser instalados
nas seguintes condições (NBR 12693/21):
ÁGUA ÁGUA ESPUMA PÓ CO2
a) sua alça deve estar no máximo a 1,60m do piso;
PULVERIZADA b) o fundo deve estar no mínimo, a 0,10 m do piso,
Extintor portátil: aparelho carregado com agente extintor, que pode ser mesmo que apoiado em suporte instalado sobre
transportado manualmente. Peso total até 20 kg. o piso.
Extintor sobre rodas: aparelho carregado com agente extintor, montado ATENÇÃO! A classe de fogo determina qual agente extintor deve ser
sobre rodas. Peso total até 250 kg. Operado e transportado por um único empregado. Somente com o conhecimento da natureza do material que
operador. está queimando, pode-se definir o melhor método para uma extinção rápida
O NÚMERO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO da e segura.
edificação depende de alguns fatores tais como:
q Tipo de risco da edificação (pequeno, médio ou
grande);
q Área máxima a ser protegida pelo extintor;
CLASSE A: materiais que deixam CLASSE B: líquidos e gases
q Distância máxima para alcance do extintor.
resíduos (madeira, papel, plástico, inflamáveis ou combustíveis sólidos
Requisitos que devem ser atendidos pelos extintores de incêndio:
tecidos, etc.). (gasolinas, óleos, graxas, etc.).
q Devem ser mantidos com sua carga completa e em condições de
operação;
q Devem estar em locais facilmente acessíveis, desobstruídos e
sinalizados;
CLASSE C: materiais, equipa- C L A S S E D: m e t a i s p i ro f ó r i c o s
q NÃO podem ser instalados em escadas;
mentos e instalações elétricas (alumínio, magnésio, potássio,
q Os abrigos de extintores não podem estar trancados e o visor deve ser
energizadas. titânio, etc.).
transparente;
q Extintores portáteis: instalar em suportes ou abrigos;
q Não devem ser instalados em áreas com temperaturas fora da faixa de
operação.
CLASSE K: gorduras e óleos.
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PR
APARAS DE LIQUÍDOS EQUIPAMENTOS por resfriamento e abafamento. É
O
PAPEL E MADEIRA INFLAMÁVEIS ELÉTRICOS
incêndios da classe A. A água resfria os
IB
composto por água e líquido
ID
O
PR
PR
materiais tornando sua temperatura inferior gerador de espuma que, em
O
O
IB
IB
ID
ID
ao ponto de ignição e extinguindo o princípio São amplamente utilizados em
O
O
conjunto com o ar, formam uma
de incêndio. áreas onde há risco de incêndio
espécie de manta, capaz de
envolvendo líquidos inflamáveis,
Pó BC (pó químico seco): desviar o oxigênio, interrompendo
como postos de gasolina, indús-
APARAS DE LIQUÍDOS EQUIPAMENTOS Atua por abafamento e paralisação da reação a reação. Após o incêndio, isola a
PAPEL E MADEIRA INFLAMÁVEIS ELÉTRICOS
trias químicas e garagens.
em cadeia, devido ao agente extintor à base de possibilidade de reignição.
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4- RESERVA TECNICA
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DE INCENDIO q São colocados em planta os dispositivos (detectores automáticos,
sprinklers, hidrantes, etc.) que, por norma, são demandados.
A reserva técnica de incêndio é o compartimento destinado
q Com base neste projeto, o Corpo de Bombeiros poderá fazer uma
exclusivamente para o suprimento do agente extintor do
avaliação do risco e analisar se o local está adequadamente protegido
sistema: a água.
com os equipamentos e sistemas propostos. Este projeto deverá seguir o
q Mesmo que acabe a água de distribuição a reserva não poderá ser
Decreto-Lei Estadual, as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros
utilizada.
estadual e as NBRs.
q Para garantir um nível mínimo de água para a reserva técnica, a
q No Brasil, a regularidade das edificações e áreas de risco é comprovada
tubulação que sai para o barrilete de distribuição deve estar acima
por meio da apresentação do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de
desse nível, assim em caso de incêndio haverá esse volume da reserva
Bombeiros).
mais o volume de água que estava no reservatório para distribuição.
De acordo com a IT 03, do Corpo de Bombeiros de São Paulo,
q Deve haver independência do sistema de distribuição de água e o
o AVCB é o documento emitido certificando que, no ato da
sistema de combate a incêndio. Para edifícios mais altos é obrigatório
vistoria técnica, a edificação ou área de risco atende às
um barrilete de incêndio inteiramente separado do barrilete normal do
exigências quanto às medidas de segurança contra incêndio.
prédio.
q Na vistoria técnica são conferidas in loco todas as medidas de segurança
contra incêndios exigidas para aquela edificação, previstas em projeto
técnico anteriormente apresentado, analisado e aprovado pelo Corpo de
Água para Tubo extravasor
consumo Bombeiros. Nesse momento também se verificam os equipamentos de
Tubulação de recalque
Reserva de incêndio
segurança contra incêndios para conferir seu funcionamento.
Barrilete de incêndio q Em 2014 foi implantado para as edificações de baixo potencial de risco, o
Barrilete de distribuição Certificado de Licença do Corpo de bombeiros (CLCB). Neste caso, em
especial, a vistoria técnica do Corpo de Bombeiros é uma exceção, ou seja,
só acontece por amostragem dentro de um processo randômico. No CLCB
a emissão da licença é efetivada apenas com apresentação dos
Coluna de água fria Coluna de hidrantes
documentos.
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5- APROVACAO DE PROJETOS DE INCENDIO ´
6- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
O projeto de prevenção e combate a incêndio apresentado ao Corpo de SILVA, V. P.Segurança contra incêndios em edifícios: considerações para o
Bombeiros é um projeto básico, no qual serão apresentados elementos projeto de arquitetura. São Paulo: Blucher, 2014.
necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para CAMILLO JÚNIOR, A. B. Manual de prevenção e combate a incêndios. 8ª ed.
caracterizar um sistema de segurança contra incêndio. São Paulo: Editora SENAC. São Paulo: 2007.
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