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Prevenção e combate a incêndios


Noções básicas
Caderno esquematizado para concursos públicos - versão 2.0
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~ A segurança contra incêndios em edificações deve ser entendida como o


1-INTRODUCAO
conjunto de medidas que envolvem ações relacionadas à 2 grupos principais:
Segundo definição da International
Organization for Standardization (ISO) o
incêndio é o fogo disseminando-se de forma
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS COMBATE A INCENDIOS
descontrolada no tempo e espaço, Diminuir a possibilidade de Técnicas e equipamentos para
causando prejuízos à vida e ao patrimônio. ocorrência de um incêndio. extinguir o incêndio caso aconteça.
FORMAS DE PROPAGAÇÃO DO FOGO NAS EDIFICAÇÕES Ex: estratégias de projeto, utilização Ex: extintores de incêndio, hidrantes,
de materiais incombustíveis e sprinklers, brigada de incêndio e
1- Propagação vertical (entre
outros. outros.
pavimentos), por meio de shafts, caixas
de escada, poços de iluminação e Inclui medidas administrativas (gerenciamento da edificação) com a
ventilação, elevadores ou montacargas finalidade de proteção. Ex: treinamentos, planos de emergência e
e alçapões (sem os devidos meios de evacuação, ações educativas e ações preventivas de inspeção predial.
isolamento) ou por meio de aberturas ATENÇÃO! O principal objetivo das medidas de prevenção e
na fachada, nas quais o fogo se propaga combate a incêndio é a PRESERVAÇÃO DA VIDA HUMANA.
entre a verga da abertura inferior e o PROPAGAÇÃO VERTICAL Além disso, também são objetivos, conforme o Decreto
peitoril da abertura seguinte. Estadual nº 56.819/11 do Estado de São Paulo:
2- Propagação horizontal (no mesmo q Dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao

pavimento) por meio das aberturas patrimônio;


entre ambientes (portas, dutos de ar q Proporcionar meios de controle e extinção do incêndio;

condicionado e outros) ou pela fachada q Dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros;
q Proporcionar a continuidade dos serviços nas edificações e áreas de risco.
no caso de aberturas externas próximas
PROPAGAÇÃO HORIZONTAL A prevenção de incêndios sob o aspecto legal é de
entre si.
3- Propagação entre edificações vizi- responsabilidade do Corpo de Bombeiros. Cada
nhas pela transmissão de calor por Estado tem uma legislação específica, elaborada
irradiação ou convecção, aumentando pelo Corpo de Bombeiros estadual, que define as
rapidamente a extensão do incêndio e Instruções Técnicas (ITs).
Nas ITs são definidos parâmetros e critérios, fixando os requisitos mínimos de
representando um risco significativo
proteção e combate a incêndios em diferentes tipos de edificação. As ITs
para a vizinhança.
PROPAGAÇÃO ENTRE EDIFICAÇÕES variam conforme o Estado, mas a base de exigências é muito similar. Por
vezes, a grande diferença é a forma como o processo de licenciamento ocorre.

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~ 01- MEDIDAS DE PROTEÇÃO PASSIVAS


2- MEDIDAS DE PROTECAO
Compartimentação vertical e horizontal
As medidas de proteção contra incêndio em edificações são A NBR 14432/11 define compartimentação como um tipo de proteção
classificadas quanto a sua função e operação como passivas ou ativas. passiva realizada por meio de vedação destinada a evitar ou minimizar a
propagação de fogo, calor e gases internamente ao edifício e para os
edifícios vizinhos.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Na elaboração do projeto de uma edificação a
PASSIVAS ATIVAS
q Tem o objetivo de combater
DIVISÃO dos espaços é muito impor tante.
q São incorporadas à edificação
imediatamente um incêndio já COMPARTIMENTAR significa dividir o edifício
no momento de sua construção
iniciado. horizontal e verticalmente por meio de vedos
(não precisam ser acionadas em
q Trata-se de equipamentos e resistentes ao fogo.
caso de incêndio).
instalações que devem ser q O compartimento é uma área de confinamento, formado por um envoltório
q Grande parte dos riscos pode ser
evitada ou mitigada através de acionadas e operados (manu- com características específicas de isolamento ex: paredes e lajes
medidas de proteção passiva, al ou automaticamente) para resistentes ao fogo) que limita o fluxo de fogo, calor e gases. O fogo se
tomadas antecipadamente na combater o fogo. mantém no seu local de origem (não se propaga).
q São complementares aos q O tempo de resistência ao fogo dos elementos de compartimentação
fase de projeto.
q A proteção passiva é uma sistemas de proteção passiva influenciará nas espessuras de parede utilizadas em projeto.
questão de projeto e exige o e dependem de uma ação
domínio de normas, regula- i n i c i a l p a ra o s e u f u n c i -
mentos e conhecimento técnico. onamento, entrando em ação
somente se ocorrer um
princípio de incêndio.
Exemplos: controle de materiais de
acabamento e revestimento,
correto dimensionamento de rotas Exemplos: sistema de detecção,
de fuga e saídas de emergência, alarme e combate a incêndio, COMPARTIMENTAÇÃO COMPARTIMENTAÇÃO
compar timentação, áreas de extintores, sprinklers, ilumina- HORIZONTAL (PLANTA) VERTICAL (CORTE)

refúgio, escada enclausurada, ção e sinalização de emergência, q A compartimentação horizontal é aquela contida em um mesmo
afastamento entre edificações. hidrantes e mangotinhos pavimento (evita a propagação do fogo horizontalmente) e a
compartimentação vertical é a que individualiza cada pavimento na
edificação (evita a propagação vertical).

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Saídas de emergência 02-MEDIDAS DE PROTEÇÃO ATIVAS


As saídas de emergência representam uma medida passiva de proteção Sistema de proteção contra incêndios
contra incêndio, independem da ação humana, e se bem dimensionadas, Entende-se como sistema de proteção e combate a incêndio o conjunto de
executadas e orientadas, permitem o abandono da edificação em medidas, instalações e componentes que, quando acionados ou em uso,
segurança e tempo hábil. possibilitam evitar a propagação do incêndio, permitir a detecção e o aviso
Segundo a NBR 9077/01, a saída de dos ocupantes para a saída segura da edificação, além dos equipamentos
emergência é compreendida por todo o para controle do incêndio desde a fase inicial. Basicamente é composto por
caminho contínuo, protegido, propor- três sistemas: detecção de incêndio, alarme e combate ao incêndio.
cionado por portas, corredores, halls,
passagens externas, balcões, vestíbulos,
escadas, rampas ou outros dispositivos ou
combinação destes, a ser percorrido pelo Detecção de incêndio Alarme Combate ao incêndio
usuário, em um incêndio, até atingir a via Projetar um sistema de proteção contra incêndio significa entender os
pública ou espaço aberto protegido. riscos de perdas a que uma edificação possa estar sujeita, sejam elas
Controle de materiais de revestimento e acabamento humanas ou econômicas. A partir dessa compreensão, um sistema
As medidas de proteção passivas podem partir inteligente minimizará ao máximo esses riscos. Para a escolha de um
da escolha dos materiais empregados na sistema de proteção, deve-se considerar fatores tais como:
edificação durante a fase de especificação dos q Perdas econômicas;

materiais de revestimento e acabamento. A taxa q Redução ou paralisação total das atividades comerciais e/ou industriais;
q Perdas de vidas humanas
de crescimento do incêndio pode ser controlada a
partir das definições dos materiais utilizados, O sistema de deteccção e alarme é composto por uma central de alarme
analisando: (painel de detecção e alarme), a qual gerencia e coleta informações dos
q Propagação superficial de chamas: mensura o avanço do fogo na ambientes monitorados através de sensores tais como detectores de
superfície do material através do índice de propagação superficial de fumaça, de temperatura ou de chama.
chamas, obtido por meio de ensaio padronizado. A central de alarme monitora continuamente os sensores e, ao perceber
q Combustibilidade: suscetibilidade de um material se queimar uma condição anormal, sinaliza imediatamente o evento como presença de
q Inflamabilidade: facilidade de um material desprender gases e formar fumaça, por exemplo, e se for o caso realiza um comando (exemplo: fechar
chamas. uma porta corta-fogo) ou uma sinalização, como sirenes locais.
q Poder calorífico: quantidade de calor que o material libera por unidade
de peso quando submetido à combustão.

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Os sistemas de detecção e alarme de incêndio devem atender à NBR Quando a temperatura de operação é atingida ou ultrapassada
17240/2010 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, a ampola se quebra, liberando a água em forma de “guarda-
instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de chuva”, atingindo uma área abaixo de cada sprinkler, que pode
detecção e alarme de incêndio. variar conforme o tipo de sprinkler, pressão da rede e vazão.
Sistema de sprinkler (chuveiros automáticos) A maior parte dos sprinklers instalados no Brasil, possuem
Funciona a partir da aplicação de água para eliminação de calor e temperatura de acionamento de 68°C. Com a liberação da
extinção do fogo (dispositivo pulverizador). água, o sistema se manterá em funcionamento até que a
bomba de incêndio seja desligada ou a água do reservatório
de incêndio acabe.
q A altura do pé-direito e o afastamento do chuveiro em relação ao teto
influenciam o acionamento dos sprinklers. Deve existir um espaço livre de
pelo menos 1m abaixo e ao redor dos pontos de saída dos sprinklers, a fim de
assegurar a dispersão eficaz da água.
q Quanto maior o pé-direito e o afastamento do chuveiro ao teto maior o tempo
de acionamento.
q O combate ao incêndio é feito apenas pelos chuveiros ativados pelo calor do
incêndio (não aciona toda a rede de chuveiros automáticos).
q O sistema de sprinklers também pode ser de tubos secos (dry pipe systems,
mais comum em países de clima frio nos quais a tubulação pode sofrer
q A rede de dutos é preenchida com água pressurizada até que haja o congelamentos). A tubulação é preenchida com ar ou nitrogênio sob pressão,
disparo causado por um foco de incêndio (sistema de tubo quando o chuveiro se abre o ar é liberado e a queda de pressão na linha abre a
molhado). O disparo se dá a partir do aquecimento do elemento válvula de entrada de água.
termo-sensível (ampola que contém líquido altamente expansível e Chuveiro pendente (pendent): chuveiro projetado para ser
sensível ao calor). instalado em uma posição na qual o jato de água é direcionado
q O sistema é composto por um reservatório de água que está para baixo, contra o defletor.
Chuveiro em pé (upright): chuveiro projetado para ser instalado
conectado a uma Casa de Bombas, a qual alimenta a rede de
em uma posição na qual o jato de água é direcionado para cima,
distribuição de água onde estão instaladas as válvulas de governo
contra o defletor.
e alarme (VGA), e destas até os sprinklers, a fim de combater
automaticamente os focos de incêndio. Chuveiro lateral (sidewall): chuveiro com defletor especial
projetado para descarregar água para longe da parede mais
próxima a ele.

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Chuveiro flush: chuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte As caixas de incêndio devem conter: esguicho regulável, chave de
dele, incluindo a rosca, é montado acima do plano inferior mangueira e mangueiras de incêndio (posições padrões). O sistema é
do teto. Ao ser ativado, o defletor se prolonga para baixo composto por um reservatório de água, conectado a uma Casa de Bombas
do plano inferior do teto. ou diretamente na rede de alimentação de água que interliga todas as
Chuveiro oculto (concealed): chuveiro embutido, coberto válvulas de conexão das mangueiras de hidrantes.
por uma placa que é liberada antes do funcionamento do q Hidrante de solo (ou de passeio): alimentado pela rede pública de
chuveiro. abastecimento e só pode ser utilizado pelo Corpo de Bombeiros (aberto
Chuveiro embutido: chuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte dele, com uma chave específica).
q Hidrante industrial: presente em redes hidráulicas das indústrias,
exceto a rosca, é montado dentro de um invólucro embutido
q Os sprinklers que utilizam elementos termossensíveis do tipo ampola
funciona utilizando a água da Reserva Técnica de Incêndio.
q Hidrante de recalque (ou hidrante de fachada): instalado na frente das
de vidro, devem ter o líquido contido em suas ampolas nas cores
edificações, é alimentado pela reserva técnica de incêndio do prédio. É
indicadas pela NBR 16400/22. A coloração do líquido da ampola
utilizado pelo Corpo de Bombeiros para alimentar o sistema de incêndio
identifica a temperatura máxima ambiente na altura do sprinkler.
q Os chuveiros automáticos são basicamente formados por: corpo,
da edificação ou abastecer as próprias viaturas, no caso de não existirem
bulbo de vidro, obturador, elemento de vedação e defletor. hidrantes de solo nas proximidades
Todos os pontos de hidrantes devem receber sinalizações que
Sistema de hidrantes
É um sistema de proteção ativa, destinado a conduzir e permitam sua rápida localização e não podem ficar obstruídos.
distribuir tomadas de água, com determinada pressão e Sistema de mangotinhos
v a z ã o e m u m a e d i fi c a ç ã o , a s s e g u ra n d o s e u Um outro sistema que pode ser adotado no lugar dos
funcionamento por determinado tempo. hidrantes de parede são os mangotinhos.
Sua finalidade é proporcionar um meio de combate para Mangotinho (NBR 13714/00): ponto de tomada de água 1 2
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onde há uma (simples) saída contendo válvula de


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os princípios de incêndio no qual os extintores manuais


se tornam insuficientes. abertura rápida, adaptador (se necessário), mangueira,
Hidrante (NBR 13714/00): ponto de tomada de água onde há uma esguicho (dá forma ao jato d´água e demais acessórios.
(simples) ou duas (dupla) saídas contendo válvulas com seus q Os mangotinhos possuem a vantagem de serem operados de maneira
respectivos adaptadores, tampões, mangueiras e demais acessórios. rápida por uma única pessoa, incluindo o manuseio por pessoas não
Tipos de hidrantes: habilitadas (é um tipo de mangueira de incêndio de menor diâmetro e
q Hidrante de parede mais leve) . No entanto a vazão de água é inferior à dos hidrantes.
Localizado no interior das caixas ou abrigos de incêndios das q No hidrante é necessário fazer o encaixe do esguicho, desenrolar e
edificações. Deve estar pronto para uso imediato pelo Corpo de encaixar no ponto d´água. Enquanto no mangotinho é só desenrolar a
Bombeiros ou até mesmo ocupantes treinados da edificação. mangueira e utilizar.

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Extintores de incêndio q Em algumas ITs estaduais, há a recomendação


Extintor de incêndio: aparelho de acionamento manual, portátil ou sobre de que deve haver no mínimo 1 extintor distante
rodas, destinado a combater princípios de incêndio. no máximo 5 m da porta de acesso da entrada
Agente Extintor: material ou produto químico utilizado para a extinção principal da edificação, entrada do pavimento
do fogo. Exemplos: ou área de risco.

1,60 m
q Os extintores portáteis devem ser instalados
nas seguintes condições (NBR 12693/21):
ÁGUA ÁGUA ESPUMA PÓ CO2
a) sua alça deve estar no máximo a 1,60m do piso;
PULVERIZADA b) o fundo deve estar no mínimo, a 0,10 m do piso,
Extintor portátil: aparelho carregado com agente extintor, que pode ser mesmo que apoiado em suporte instalado sobre
transportado manualmente. Peso total até 20 kg. o piso.
Extintor sobre rodas: aparelho carregado com agente extintor, montado ATENÇÃO! A classe de fogo determina qual agente extintor deve ser
sobre rodas. Peso total até 250 kg. Operado e transportado por um único empregado. Somente com o conhecimento da natureza do material que
operador. está queimando, pode-se definir o melhor método para uma extinção rápida
O NÚMERO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO da e segura.
edificação depende de alguns fatores tais como:
q Tipo de risco da edificação (pequeno, médio ou
grande);
q Área máxima a ser protegida pelo extintor;
CLASSE A: materiais que deixam CLASSE B: líquidos e gases
q Distância máxima para alcance do extintor.
resíduos (madeira, papel, plástico, inflamáveis ou combustíveis sólidos
Requisitos que devem ser atendidos pelos extintores de incêndio:
tecidos, etc.). (gasolinas, óleos, graxas, etc.).
q Devem ser mantidos com sua carga completa e em condições de
operação;
q Devem estar em locais facilmente acessíveis, desobstruídos e
sinalizados;
CLASSE C: materiais, equipa- C L A S S E D: m e t a i s p i ro f ó r i c o s
q NÃO podem ser instalados em escadas;
mentos e instalações elétricas (alumínio, magnésio, potássio,
q Os abrigos de extintores não podem estar trancados e o visor deve ser
energizadas. titânio, etc.).
transparente;
q Extintores portáteis: instalar em suportes ou abrigos;
q Não devem ser instalados em áreas com temperaturas fora da faixa de
operação.
CLASSE K: gorduras e óleos.

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Tipos de extintores Extintor de espuma mecânica


Extintor de água pressurizada: APARAS DE
PAPEL E MADEIRA
LIQUÍDOS
INFLAMÁVEIS
EQUIPAMENTOS
ELÉTRICOS
Utilizado nas classes A e B, atua
São indicados para combater somente

PR
APARAS DE LIQUÍDOS EQUIPAMENTOS por resfriamento e abafamento. É

O
PAPEL E MADEIRA INFLAMÁVEIS ELÉTRICOS
incêndios da classe A. A água resfria os

IB
composto por água e líquido

ID
O
PR
PR
materiais tornando sua temperatura inferior gerador de espuma que, em

O
O

IB
IB

ID
ID
ao ponto de ignição e extinguindo o princípio São amplamente utilizados em

O
O
conjunto com o ar, formam uma
de incêndio. áreas onde há risco de incêndio
espécie de manta, capaz de
envolvendo líquidos inflamáveis,
Pó BC (pó químico seco): desviar o oxigênio, interrompendo
como postos de gasolina, indús-
APARAS DE LIQUÍDOS EQUIPAMENTOS Atua por abafamento e paralisação da reação a reação. Após o incêndio, isola a
PAPEL E MADEIRA INFLAMÁVEIS ELÉTRICOS
trias químicas e garagens.
em cadeia, devido ao agente extintor à base de possibilidade de reignição.
PR
O

bicarbonato de sódio e um agente hidrófugo.


IB
ID

Os incêndios de Classe D são difíceis de serem apagados


O

O pó químico BC mais comum é o bicarbonato


e o principal tipo de extinção é o abafamento. Nessa
de sódio, e sua utilização é recomendada em
classe o agente extintor deve ser à base de sais especiais,
incêndios das classes B e C.
que são capazes de isolar o metal do oxigênio, levando ao
Pó ABC (triclasse)
resfriamento e, consequentemente, à rápida extinção das
APARAS DE LIQUÍDOS EQUIPAMENTOS Os extintores triclasse utilizam o Mono-
PAPEL E MADEIRA INFLAMÁVEIS ELÉTRICOS
chamas.
fosfato de Amônia como agente extintor.
Para os incêndios de Classe K são indicados os
Isolam quimicamente os materiais combus-
extintores de agente úmido com base alcalina, que ao
tíveis de classe A e atuam abafando e
entrar em contato com a gordura saturada formada pelo
interrompendo e reação em cadeia de
óleo em alta temperatura, cria uma espuma, abafando o
incêndios da classe B. Não é condutor de
fogo. A esta reação dá-se o nome de saponificação.
eletricidade, o que permite o uso na classe C.
Também é indicado a extinção por abafamento.
Extintor CO (gás carbônico)
APARAS DE LIQUÍDOS EQUIPAMENTOS O CO é um mal condutor de eletricidade e, por
PAPEL E MADEIRA INFLAMÁVEIS ELÉTRICOS

isso, indicado para incêndios da classe C.


PR

Cria ao redor do corpo em chamas uma


O
IB
ID

atmosfera pobre em oxigênio, impedindo a


O

continuação da combustão (abafamento). É


indicado também para combater incêndios
da classe B de pequenas proporções.

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Sistema de combate a incêndio por gases Iluminação e sinalização de emergência


É composto por um conjunto de cilindros contendo o elemento extintor e, q Quando ocorre um incêndio em uma edificação, a dificuldade da
a partir destes cilindros, uma rede de distribuição até os difusores visibilidade em corredores, escadas e passagens pode significar a
(equipamento responsável pelo lançamento do gás no ambiente). diferença entre uma evacuação planejada e o caos.
q O sistema de iluminação de emergência deve entrar em funcionamento
AUTOMATICAMENTE, sempre que houver interrupção de suprimento de
Teto suspenso
energia elétrica.
q A iluminação de emergência é obrigatória em todos os locais que
Detector
proporcionam uma circulação horizontal ou vertical, de saídas para o
exterior da edificação.
q A sinalização tem como objetivo reduzir o
Armazenamento risco de ocorrência de incêndio, alertando
do gás
para os riscos existentes, além de garantir
que sejam adotadas ações adequadas em
Piso de acesso
situações de perigo, além de orientar as
ações de combate e facilitar a localização
dos equipamentos e das rotas de saída para
Armazenamento alternativo do gás
abandono seguro da edificação em caso de
q O sistema poderá atuar manualmente ou automaticamente. Se manual
incêndio.
basta acionar um dispositivo mecânico, disponível junto aos cilindros
q Devem ser adequadamente sinalizados: todas as saídas de emergência,
com o gás. Para acionamento automático, é necessário um sistema de
escadas, rampas, corredores e acessos.
detecção e alarme, no qual uma central recebe informações do
q Edificações elevadas devem possuir sinalização que identifique o andar.
ambiente protegido através de sensores e, na ocorrência de um
q Os equipamentos de combate a incêndio devem
incêndio, envia um sinal elétrico para disparo dos cilindros de gás.
também ser sinalizados e identificados
q O local é inundado por um gás, projetado e fabricado para eliminar o
q A sinalização de segurança contra incêndio e pânico
foco de incêndio. Este tipo de sistema, é o sistema mais rápido de
faz uso de símbolos, mensagens e cores definidos na
combate, mas apresenta uma característica única, que o leva a poder
NBR 16820/2022 (Sistemas de sinalização de
ser usado somente uma vez, sendo assim necessária a reposição do
emergência - Projeto, requisitos e métodos de ensaio). -
gás toda vez que há o disparo.
q Exemplos de locais de utilização: dutos de exaustão, subestações
elétricas e laboratórios

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4- RESERVA TECNICA
^
DE INCENDIO q São colocados em planta os dispositivos (detectores automáticos,
sprinklers, hidrantes, etc.) que, por norma, são demandados.
A reserva técnica de incêndio é o compartimento destinado
q Com base neste projeto, o Corpo de Bombeiros poderá fazer uma
exclusivamente para o suprimento do agente extintor do
avaliação do risco e analisar se o local está adequadamente protegido
sistema: a água.
com os equipamentos e sistemas propostos. Este projeto deverá seguir o
q Mesmo que acabe a água de distribuição a reserva não poderá ser
Decreto-Lei Estadual, as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros
utilizada.
estadual e as NBRs.
q Para garantir um nível mínimo de água para a reserva técnica, a
q No Brasil, a regularidade das edificações e áreas de risco é comprovada
tubulação que sai para o barrilete de distribuição deve estar acima
por meio da apresentação do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de
desse nível, assim em caso de incêndio haverá esse volume da reserva
Bombeiros).
mais o volume de água que estava no reservatório para distribuição.
De acordo com a IT 03, do Corpo de Bombeiros de São Paulo,
q Deve haver independência do sistema de distribuição de água e o
o AVCB é o documento emitido certificando que, no ato da
sistema de combate a incêndio. Para edifícios mais altos é obrigatório
vistoria técnica, a edificação ou área de risco atende às
um barrilete de incêndio inteiramente separado do barrilete normal do
exigências quanto às medidas de segurança contra incêndio.
prédio.
q Na vistoria técnica são conferidas in loco todas as medidas de segurança
contra incêndios exigidas para aquela edificação, previstas em projeto
técnico anteriormente apresentado, analisado e aprovado pelo Corpo de
Água para Tubo extravasor
consumo Bombeiros. Nesse momento também se verificam os equipamentos de
Tubulação de recalque
Reserva de incêndio
segurança contra incêndios para conferir seu funcionamento.
Barrilete de incêndio q Em 2014 foi implantado para as edificações de baixo potencial de risco, o
Barrilete de distribuição Certificado de Licença do Corpo de bombeiros (CLCB). Neste caso, em
especial, a vistoria técnica do Corpo de Bombeiros é uma exceção, ou seja,
só acontece por amostragem dentro de um processo randômico. No CLCB
a emissão da licença é efetivada apenas com apresentação dos
Coluna de água fria Coluna de hidrantes
documentos.
~ ^ ^
5- APROVACAO DE PROJETOS DE INCENDIO ´
6- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
O projeto de prevenção e combate a incêndio apresentado ao Corpo de SILVA, V. P.Segurança contra incêndios em edifícios: considerações para o
Bombeiros é um projeto básico, no qual serão apresentados elementos projeto de arquitetura. São Paulo: Blucher, 2014.
necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para CAMILLO JÚNIOR, A. B. Manual de prevenção e combate a incêndios. 8ª ed.
caracterizar um sistema de segurança contra incêndio. São Paulo: Editora SENAC. São Paulo: 2007.

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O estudo é sobre finalizar uma série


de pequenos passos.

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Autora: Arq. Núbia Ferreira (CAU A135988-6)

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