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Guia Definitivo
Pequenas e Médias Construções

HIDRÁULICA E
ELÉTRICA

Klaudyo Magno
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Guia Definitivo
Pequenas e Médias Construções

HI DRÁULI CA E
ELÉTRI CA
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Com muita atenção e carinho,


preparei esse guia para você ter
informações rápidas sobre a
prática das instalações, entender
o quão importante elas são nesse
processo e trazer isso para perto
da sua vida profissional.

Klaudyo Magno
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PROPOSAL G u i a D eBfU i nSi -tM
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e
Hidráulica e Elétrica

Prepare-se para finalmente entender com


mais clareza como funcionam os projetos
hidrá-ulicos, sanitários e elétricos. Esse
Guia foi criado justamente com o intuito de
mostrar de maneira fácil e prática as
instalações, desmistificando esses
serviços e te mostrando que você não vai
mais precisar ter medo deles.
Você também vai entrar em contato com
informações que não teve na faculdade,
pois o guia vai trazer as práticas das partes
mais importantes do processo produtivo e
construtivo, sem burocracia ou teorias
exageradas. É informação de qualidade e
direta. Pra você sair sabendo mesmo!
Então vamos logo ao que interessa.

Boa leitura e bom aprendizado!


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James Kennedy
Í NRDOI JCEEC T
P November 25, 2019
PROPOSAL BUS-MATH

CAPÍTULO 01 - Instalações Hidráulicas

1.1 - Maiores Erros/Solução......................................................14


Ausência de Projeto..............................................................................15
Entrada de Ar ..........................................................................................16
Falta de Pressão ....................................................................................16
Altura dos Pontos...................................................................................17
Dicas Plus..................................................................................................20
Exemplo 01 Cuba Embutida..............................................................21
Exemplo 01 Cuba Apoiada.................................................................22

1.2 - Alimentação e Medição.....................................................24


Sistema Direto..........................................................................................25
Sistema Indireto......................................................................................26
Sistema Indireto com Bombeamento............................................27
Sistema Misto...........................................................................................28
Cavalete Individual................................................................................29
Cavaletes Agrupados...........................................................................30
Cavalete nos Pavimentos...................................................................30
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James Kennedy
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CAPÍTULO 01 - Instalações Hidráulicas

1.3 - Reservatórios........................................................................32
Introdução.................................................................................................33
Partes Constituintes...............................................................................34
Cálculo do Volume.................................................................................35
Pressão de Uso.........................................................................................37
Barrilete.......................................................................................................38
Colunas, Ramais e Subramais............................................................39

1.4 - Tipos de Instalações..........................................................41


Sistema PEX.............................................................................................42
Tubos de PVC..........................................................................................43
Aço Galvanizado....................................................................................46

1.5 - Aquecimento por Placas Solares....................................48


Partes do Sistema...................................................................................49
Funcionamento do Sistema...............................................................50
Considerações Importantes...............................................................51
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CAPÍTULO 02 - Instalações Sanitárias

2.1 - Maiores Erros/Solução.......................................................60


Regras Básicas.........................................................................................61
Fogo em PVC...........................................................................................62
Caixa de Gordura em Baixo da Pia..................................................63
Joelho 90 º na Horizontal.....................................................................65
Ralo Fora do Box.....................................................................................66
Ausência de Ventilação........................................................................67
Sifão que Não Sifona..............................................................................68

2.2 - Entendendo por Partes......................................................71


Ralos............................................................................................................72
Desconectores........................................................................................73
Ramal de Descarga, Esgoto e Ventilação.....................................74
Tubo de Queda........................................................................................75
Diferença entre Caixas..........................................................................76
Dimensionamento...................................................................................77
Esquema das Instalações.....................................................................78
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CAPÍTULO 02 - Instalações Sanitárias

2.3 - Sistema de Coleta de Esgoto...........................................82


Sistemas Públicos..................................................................................83
Sistemas Particulares............................................................................85
Cálculo do Volume................................................................................87
Solução para Terrenos em Declive.................................................88

CAPÍTULO 03 - Instalações Elétricas

3.1 - Entendendo por Partes......................................................98


Corrente, Tensão....................................................................................99
Potência....................................................................................................100

3.2 - Entendendo do Princío....................................................103


Alimentação, Medição, Distribuição.............................................104

3.3 - Simbologia..........................................................................105
Diagrama Unifilar..................................................................................106
Símbolos Gráficos................................................................................108
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James Kennedy
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PROPOSAL BUS-MATH

CAPÍTULO 03 - Instalações Elétricas

3.4 - Atribuições Profissionais.................................................110


Quem pode Exercer.............................................................................111

3.5 - Tipos de Condutores........................................................113


Fio ≠ Cabo...............................................................................................114
Isolação 450VA e 1000VA................................................................115

3.6 - Dispositivos de Proteção.................................................117


Disjuntor Termomagnético...............................................................118
Disjuntor DR (DDR) ≠ Interruptor DR (IDR)..................................119

3.7 - Ligação dos Dispositivos de Proteção.........................121


Ligação dos Condutores nos Dispositivos.................................122
Curvas dos Disjuntores.......................................................................123

3.8 - Quadro de Distribuição....................................................126


Componentes do QDC.......................................................................127
Ligação do DDR e IDR.........................................................................129
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James Kennedy
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CAPÍTULO 02 - Instalações Elétricas

3.9 - Tomadas...............................................................................132
Cálculo da Quantidade.......................................................................133

3.10 - Iluminação.........................................................................135
Cálculo de Carga Instalada...............................................................136
Interruptor Simples...............................................................................137
Interruptor Parelelo...............................................................................138
Esquema de Ligação Three Way....................................................139

3.11 - Circuitos.............................................................................142
Divisão dos Circuitos..........................................................................143
Seção dos Condutores.......................................................................144
Eletrodutos..............................................................................................145
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"Eu não preciso saber de


tudo, mas eu tenho que
ter a humildade de
reconhecer que não sei
e ir atrás de saber."
Klaudyo Magno
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CAPÍTULO 01
PROJETOS HIDRÁULICOS

PROJETOS HIDRÁULICOS
Através das instalações hidráulicas
temos em nossas casas um pedaço dos
rios. A água que chega é tratada e
própria para consumo, inclusive para
beber.
Vamos ver aqui como são feitas essas
instalações e quais cuidados tomar.

NORMAS
Para tais projetos estamos amparados pelas normas
da ABNT:

NBR 5626/98 - Instalação predial de água fria


NBR 7198/93 - Projeto e execução de instalações prediais
de água quente;
NBR 13206/94 - Tubos de cobre leve, médio e pesado
sem costura para condução de água e outros fluidos -
Especificação
NBR 5648/99 - Sistemas prediais de água fria - Tubos e
conexões de PVC 6, 3 PN, 750 kPa, com junta soldável -
Requisitos
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1.1 MAIORES
ERROS
PROJETOS • HIDRÁULICOS

Nesse Capítulo veremos quais os erros mais cometidos nos

Projetos Hidráulicos.

Na maioria das vezes são erros fáceis de evitar em

projetos, mas que quando existem geram desconforto aos

clientes.
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MAIORES ERROS

AUSÊNCIA DE PROJETO

É perceptível a falta de importância


dada por profissionais do ramo para os
projetos hidráulicos. Grande parte das
vezes esses serviços acabam sendo
executados diretamente na obra por
um profissional informal.
Desta maneira, ficamos sujeitos a incômodos relacionados à
falta de conhecimento, como improvisação no lançamento das
tubulações, desperdício e falta de pressão nos aparelhos.

Se atentar ao quão vantajoso um bom


projeto pode ser é fundamental,
pois reduz o desperdício de materiais,
diminuindo em média 20% do custo total
da obra, evita improvisação na execução,
considera os demais projetos para que
não exista conflito (compatibilização), evita reformas desnecessárias
de correção, enfim, proporciona o funcionamento como deve ser,
sem surpresas desagradáveis.
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MAIORES ERROS

ENTRADA DE AR / FALTA DE PRESSÃO

Você sabia que "entrada de ar" na tubulação


é um erro de projeto hidráulico? Tanto entrada
de ar como falta de pressão são problemas
que podem e devem ser corrigidos em projeto.

1 - Pressão: acontece quando a altura da


caixa é insuficiente. A pressão nas tubulações é
medida por Metro de Coluna D'água. Como o
nome já diz, é a distancia na altura do ponto de
saída do abastecimento do reservatório até o
ponto de saída de utilização, como torneiras e
chuveiros. Porém, existem outros fatores a
serem considerados, que você verá neste
capítulo.

2 - Entrada de Ar: Ocorre pelo simples fato de


não se ventilar a saída do abastecimento da
caixa d'água.
VENTILAÇÃO

ALIMENTAÇÃO
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MAIORES ERROS

ALTURA DOS PONTOS

É muito importante que se tenha uma boa


pressão de água, para isso, evite um caminho
com muita mudança de direção, que além
solucionar o problema, reduz gastos
desnecessários com materiais em excesso.

Além disso, para garantir o fornecimento


de água de forma contínua, em quantidade
suficiente, com pressões e velocidades
adequadas para o sistema de tubulações e
peças de utilização (chuveiro, torneiras, etc) é
necessário que a altura dos pontos esteja
correta, garantindo também o máximo de
conforto aos usuários, tanto na questão
ergonômica, quanto na redução de ruídos
nas tubulações.

Na próxima página, apresentamos um compilado com algumas das


dimensões mais utilizadas, porém, é válido ressaltar que, alguns dos
pontos podem variar de acordo com o modelo dos aparelhos e também
de acordo com o projeto, atente-se à isto!
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SACADAS

ALTURA DOS PONTOS DE ÁGUA

Nesta página, apresentamos um compilado com algumas das


dimensões mais utilizadas. Como mencionado anteriormente, alguns dos
pontos podem variar de acordo com o modelo dos aparelhos e também de
acordo com o projeto. Então o IDEAL é sempre verificar no manual do
aparelho e no projeto de arquitetura a altura indicada.
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Nada melhor que

aqueeela ducha boa

após um dia cansativo

de trabalho. Pense

nisso, seu cliente

também vai gostar.


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SACADAS

DICA PLUS

A altura da bancada do banheiro pode variar de acordo com o tipo de


cuba e isso ´pode influenciar no ponto de água. Normalmente a diferença
é mínima, mas vale sempre conferir.

Pode haver uma diferença


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SACADAS

DICA PLUS

EXEMPLO 01 - CUBA EMBUTIDA

Uma sacada muito útil é posicionar a saída de água 10cm abaixo


do fundo da cuba. Assim, independente do modelo você sempre irá
ter o ponto no lugar certo.
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SACADAS

DICA PLUS

EXEMPLO 02 - CUBA APOIADA

A altura da bancada da cuba de apoio, ou cuba apoiada, é mais


baixa, pela questão de a altura final para lavagem das mãos ter que ser
a mesma independente do tipo de cuba. Mesmo assim, pouca coisa
mudou na altura dos pontos.
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ALIMENTAÇÃO E
1.2 MEDIÇÃO
PROJETOS • HIDRÁULICOS

Afinal de contas, como organizar os hidrômetros

em construções multifamiliares?

E quais os tipos de abastecimento? Quando

precisamos utilizar ou não reservatório inferior?

Quando utilizar bomba?

Continue lendo para saber as respostas.


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ALIMENTAÇÃO E MEDIÇÃO

SISTEMA DIRETO

Neste tipo de sistema de alimentação, a água é fornecida diretamente


pela rede pública para os pontos de utilização, não utilizando,
portanto, os reservatórios. Entre as vantagens desse sistema, podemos citar
uma maior pressão da água, visto que a pressão mínima fornecida pela rede
pública é de 15 mca e o baixo custo de instalação. Além disso, por não passar
por reservatórios, o risco de contaminação da água é menor.

A desvantagem é a possível interrupção do abastecimento devido


algum problema na rede pública. Também está sujeito a oscilações
de pressão em diferentes horários do dia, de acordo com a demanda.
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ALIMENTAÇÃO E MEDIÇÃO

SISTEMA INDIRETO

Na alimentação indireta, antes de ir para os pontos de utilização,


a água vai para um reservatório e a partir desse reservatório é
fornecida aos aparelhos hidráulicos.
A principal vantagem desse tipo de sistema é realmente o de
reserva. Caso falte fornecimento da rede pública, ainda garante
água por algum tempo até que o problema seja resolvido.

As desvantagens são: não poder aproveitar a pressão da rua,


dependendo apenas da altura do reservatório; Possibilidade de
contaminação pelo reservatório; Custo do reservatório e da
estrutura para suportar o peso;
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ALIMENTAÇÃO E MEDIÇÃO

SISTEMA INDIRETO COM BOMBEAMENTO

Esse sistema é utilizado quando a pressão fornecida pela


concessionária não é suficiente para alcançar o reservatório superior.
Por conta disso é necessário adicionar um reservatório inferior e uma
bomba de recalque, para que ter pressão suficiente e lançar a água
para abastecer o reservatório superior.
A vantagem desse sistema é de poder dividir a quantidade de água
reservada e reduzir o peso em cima da construção.

A desvantagem é ter mais um custo a mais de um reservatório e


bomba. Porém muitas vezes não é uma opção e sim uma solução
para conseguir levar água ao reservatório superior e fornecer água
à edificação.
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ALIMENTAÇÃO E MEDIÇÃO

SISTEMA MISTO

Temos ainda o sistema misto, em que parte dos pontos de


utilização é alimentada pelo fornecimento direto da rede pública e
parte da água fica armazenada nos reservatórios. Garantindo assim,
uma pressão maior nos pontos alimentados pelo sistema direto e
evitando a falta de água, em caso de interrupção do abastecimento,
devido a presença dos reservatórios. Pode-se ainda abastecer o
mesmo ponto com os dois fornecimentos, separando-os por
registros.
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ALIMENTAÇÃO E MEDIÇÃO

HIDRÔMETROS

A medição do consumo
de água é feita por um
dispositivo chamado
hidrômetro, através dele é
possível também estimar o
gasto e detectar
vazamentos de água. Por
isso é importante que ele
esteja sempre em perfeito
funcionamento, permitindo
controlar o consumo e
reduzir os desperdícios.

A tubulação na qual o
hidrômetro é instalado é chamada
de cavalete e deve ser localizada
próximo ao limite do terreno, de
forma a facilitar a medição pela
fornecedora.
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ALIMENTAÇÃO E MEDIÇÃO

HIDRÔMETROS

Em residência unifamiliar utiliza-se apenas um hidrômetro, por


onde a concessionária de água irá fazer a medição do consumo,
porém em edificações térreas multifamiliares, como condomínios,
por exemplo, é necessário um hidrômetro para cada residência,
dispostos em um quadro, que deve ser localizado no limite do
terreno, permitindo a medição.

Já no caso de edifícios, os hidrômetros dos apartamentos ficam


separados por pavimento. Caso haja mais de um apartamento por
pavimento, eles também ficarão dispostos dentro de um quadro,
no hall de cada andar.
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RESERVATÓRIOS
1.3
PROJETOS • HIDRÁULICOS

Como o nome já diz, esse é um equipamento para

armazenar água. Deve garantir funcionamento do

sistema hidráulico por pelo menos 24h caso falte

fornecimento pela concessionária local.

Também conhecida como "caixa d'água" esse

equipamento é uma peça chave na instalação

hidráulica e necessita de atenção na hora de

projetar.
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RESERVATÓRIOS

INTRODUÇÃO

Como citado anteriormente,


para evitar a interrupção do
abastecimento de água devido a
alguma falha na rede publica,
utiliza-se o sistema indireto, que
pode ser composto por apenas
um reservatório superior ou um
reservatório superior e um
inferior, necessitando de
bombeamento para o segundo
caso.

Dessa forma, os pontos de utilização são alimentados por gravidade,


por isso é necessário que o reservatório esteja a uma altura superior a
esses pontos.
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RESERVATÓRIOS

PARTES CONSTITUINTES

A NBR 5626/98 ressalta alguns pontos que devem ser


observados durante a instalação dos reservatórios. Como o
material, que não poderá transmitir para a água nenhum tipo de
odor, gosto ou favorecer o crescimento de micro-organismos e a
vedação, impedindo a entrada de poeira, insetos ou líquidos no
reservatório, de forma que garanta o padrão de potabilidade
exigido. Além disso, deve ser instalado de forma que se possa
realizar a inspeção e limpeza regularmente.

O reservatório é composto por uma tubulação de alimentação,


de onde chega a água proveniente da rede pública, um
extravasor, também conhecido como ladrão, que tem a função de
permitir a saída da água caso a boia estrague, impedindo o
transbordamento. Este transbordamento deve ficar em um local
de fácil visualização, de modo que facilite a identificação do
problema. Há também uma torneira de boia, que tem a função de
controlar a entrada da água, mantendo no nível desejado, uma
tubulação de limpeza, permitindo esvaziar completamente a caixa
d'água para limpá-la, uma tubulação de alimentação dos pontos
de utilização, para abastecer a residência e uma tubulação de
ventilação, que tem a função de evitar a entrada de ar.
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RESERVATÓRIOS

CÁLCULO DO VOLUME

Ao dimensionar um reservatório, deve ser considerado o volume


mínimo reservado correspondente ao consumo de água da
edificação por 24 horas, além da reserva de incêndio (a reserva de
incêndio é definida de acordo com a legislação local). Dessa forma,
em caso de interrupção do abastecimento, não haverá falta de água.

Para estimar o consumo de água de uma residência considera-se


um consumo médio de 200 litros de água por pessoa em um dia,
esse valor pode variar de acordo com o tipo do uso da edificação,
além disso deve-se estimar também a taxa de ocupação, que irá
depender do tipo de edificação, sendo de duas pessoas por
dormitório, no caso de residências e apartamentos.
O consumo diário é calculado pela fórmula: Cd= P x q
Em que,
Cd= consumo diário (litros/dia);
P= população;
q= consumo por pessoa (litros/dia).
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RESERVATÓRIOS

CAPACIDADE DOS RESERVATÓRIOS

Apesar de a NBR 5626/98 estabelecer como o volume mínimo, o


necessário para atender a população em 24 horas de consumo
normal, é recomendado dimensionar o reservatório com capacidade
para atender a dois dias de consumo, devido a possibilidade de falta
de água na rede pública. Sendo:
CR= 2X Cd

Em que:
CR= capacidade do reservatório (litros)
Cd= consumo diário (litros/dia)

No caso de edificação com reservatório superior e inferior, adota-


se normalmente 60% de CR para o reservatório inferior e 40% para o
reservatório superior. A reserva de incêndio deve ser acrescentada no
reservatório superior.

Exemplo: Dimensionar reservatório para uma família de 3 pessoas


em um bairro onde falta água por mais de 36 horas no período de
seca, pelo menos uma vez na semana.

Solução:
Considerando o consumo diário de 200 litros por pessoa temos:
Cd= 3 x 200 = 600 litros

Dimensionando o reservatório para capacidade suficiente para dois


dias:
CR= 2 x 600
CR= 1200 litros
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RESERVATÓRIOS

PRESSÕES DE USO

Um fator indispensável para que


se tenha um bom funcionamento
dos pontos de consumo é a
pressão. E para que se consiga a
pressão adequada é de
fundamental importância dar a
devida atenção a altura do
reservatório no momento do
projeto, visto que a pressão
depende diretamente dela.

A NBR 5626/98 exige que se tenha no mínimo 1 mca para


cada aparelho, assim, teoricamente, a caixa d'água deve estar a 1
metro acima do ponto de utilização mais alto. Porém, ainda deve-
se considerar que existe perda de carga (velocidade) nas
paredes das tubulações e conexões, por conta disso é
necessária uma altura extra para atingir a pressão desejada. Nós
do Plus do Meu Escritório, recomendamos de 2,5m a 3m acima do
chuveiro mais alto.
Assim você vai garantir maior conforto para utilização dos
aparelhos.
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RESERVATÓRIOS

BARRILETE

A NBR 5626 define barrilete como sendo a tubulação que se origina


no reservatório do qual se derivam as colunas de distribuição. No caso
de se utilizar o sistema de distribuição direto, essa tubulação pode ser
diretamente ligada ao ramal predial.

barrilete
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RESERVATÓRIOS

COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS

A partir do barrilete saem as colunas de distribuição, que são


tubulações verticais com a função de alimentar os ramais, e estes
alimentam os sub-ramais. Os sub-ramais são as tubulações que
interligam os ramais aos pontos de utilização.

coluna de
distribuição

Uma medida importante a se


adotar é a ventilação da coluna de
distribuição, evitando o fenômeno
da retrossifonagem, que é o
refluxo da água usada para o
interior da tubulação, isso
acontece quando a pressão é
menor que a atmosférica.

Além disso a ventilação ajuda a eliminar as bolhas de ar que se


formam na tubulação, que acabam por prejudicar o desempenho
das peças de utilização.
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TIPOS DE
1.4 INSTALAÇÕES
PROJETOS • HIDRÁULICOS

Existem diversas formas de se alimentar os pontos de

utilização e aparelhos hidráulicos. Sistemas diferentes,

com materiais diferentes que podem trazer soluções

sistemas construtivos também variados. Nesse capítulo

veremos alguns dos mais utilizados no Brasil.


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TIPOS DE INSTALAÇÕES

SISTEMA PEX

O sistema de tubulações PEX


(Polietileno reticulado flexível) é um
sistema de tubulação plástico
que pode ser utilizado nas instalações
hidráulicas prediais tanto para água fria
quanto para quente, suportando até
95°C. Além disso, por ser feito de
plástico, o PEX não sofre corrosão
como os tubos de aço galvanizado, o
que torna sua vida útil bastante
elevada, podendo manter as suas
características por mais de 50 anos.
Mas, de todas as suas características, a flexibilidade é a mais
importante, pois a capacidade de fazer curvas com a mangueira do PEX
permite utilizar menos conexões, como joelhos e cotovelos, evitando o
risco de vazamentos, contudo, é necessário estar atento para evitar
ângulos acentuados, pois curvas fechadas causam tensões internas que
geram desequilíbrio do sistema. Os tubos contam com conexões
metálicas do tipo braçadeiras (slide fit) e estão disponíveis nos
diâmetros de 16, 20, 25 e 32 mm.
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TIPOS DE INSTALAÇÕES

SISTEMA PVC

Quando pensamos em instalações


hidráulicas, logo vem a nossa cabeça
tubos de PVC com suas conexões,
conduzindo água para as torneiras,
chuveiros e retirando os esgotos de
casa. Para a construção de uma casa,
o PVC chega a atender cerca de 90%
da demanda, de acordo com a
necessidade, custo-benefício e
características do projeto. Mais
detalhadamente, esses são tubos e
conexões para a condução de água
fria, com temperatura de trabalho a
20ºC, estando disponíveis três tipos
de linhas de produtos: o PVC Soldável,
o PVC Roscável, e o PVC Ponta bolsa.

O PVC soldável é fixado por uma cola de PVC que vai soldar uma
tubulação na outra, como o próprio nome já diz. Tem a ponta em um
dos lados com a luva um pouco mais larga para facilitar o encaixe.
Já a utilização do PVC roscável é mais simples. Passamos veda-
roscas,
encaixamos e giramos. É uma tubulação mais espessa e resistente,
indicada para quando é necessário ficar exposta.
Obs.: Cuidado para não utilizar fita em excesso porque pode quebrar
a conexão, também não é necessário aperto excessivo.
O PVC ponta bolsa vem com um alargamento maior para
encaixar um anel de borracha. Nesse caso é necessário apenas uma
pasta lubrificante para encaixar a outra tubulação, pois o anel já fica
responsável por vedar os canos. É uma ótima solução para reparos,
porém, o custo é um pouco mais elevado.
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TIPOS DE INSTALAÇÕES

CONEXÕES PVC

O material PVC também é muito utilizado para as conexões, Entre


as suas principais vantagens estão o baixo custo, durabilidade, leveza e
a resistência à corrosão. Porém a exposição ao sol por muito tempo
pode causar danos ao material. Por conta das altas temperaturas e da
ação prolongada dos raios UV.

TÊ TÊ COM BUCHA JOELHO LUVA


DE LATÃO

LUVA COM TÊ COM JOELHO COM JOELHO


REDUÇÃO REDUÇÃO BUCHA DE LATÃO COM REDUÇÃO
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TIPOS DE INSTALAÇÕES

CONEXÕES PVC AZUL

Existe uma diferença básica entre uma conexão comum e uma


conexão azul, além da própria cor. As conexões azuis vem com um
reforço metálico de latão na parte da rosca onde é conectado o
aparelho de utilização. O motivo é que essa rosca pode acabar de
desgastando ao colocar e retirar esses aparelhos, causando
danificação da conexão e possíveis vazamentos. Com esse reforço,
esse problema é evitado.
É por isso que as peças terminais das instalações hidráulicas são
diferentes das demais.
Utilize sempre conexões com bucha de latão nos pontos de
utilização!

JOELHO COMUM JOELHO COM


BUCHA DE
LATÃO
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TIPOS DE INSTALAÇÕES

SISTEMA DE AÇO GALVANIZADO

O aço galvanizado pode ser


utilizado tanto para tubulações de
água fria como de água quente,
apresenta como vantagens em
relação aos outros materiais a
resistência mecânica e resistência à
altas temperaturas, altas pressões,
sendo muito utilizado em sistemas
de combate à incêndio, tubulações
de gás e nas indústrias.

Porém, é importante que se


tenha manutenção regularmente
nesse tipo de tubulação, devido a
possibilidade de ocorrência de
corrosão, podendo trazer danos ao
sistema, além de prejudicar a
qualidade da água.

O sistema de aço galvanizado


apresenta um custo mais elevado
quando comparado aos outros
materiais.
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AQUECIMENTO
1.5 POR PLACAS
SOLARES
PROJETOS • HIDRÁULICOS

Uma excelente forma de se economizar energia é

através da utilização de placas solares. No caso das

instalações de água quente, as placas servem para

aquecer a água que passa por elas, transferindo o

calor que é absorvido do sol.


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AQUECIMENTO POR PLACAS SOLARES

PARTES COMPONENTES DO SISTEMA

As instalações de água quente possuem diversas finalidades, entre


elas um maior conforto nas residências, sendo mais utilizadas em
banheiros e cozinhas. A NBR 7198 dá todas as diretrizes a seguir para a
instalação desse sistema.

Deve-se tomar muito cuidado com a temperatura, dosando com água


fria quando necessário. Recomenda-se uma temperatura de 35º a 50ºC
para banheiros, 60º a 70º para cozinhas e 75º a 85ºC para áreas de
serviço.

Existem vários tipos de sistemas de aquecimento, nesse livro


trataremos do aquecimento por meio de placas solares. É composto por
uma tubulação de água fria, placas solares, reservatório de água quente
(boiler), tubulação para a água quente e pelas peças de utilização.

Reservatótio

Boiler

Placas Solares
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AQUECIMENTO POR PLACAS SOLARES

FUNCIONAMENTO DO SISTEMA

O aquecimento por placas solares apresenta algumas vantagens,


como economia de energia, facilidade de manutenção, além de ser
uma fonte de energia limpa, porém pode ser necessário utilizar um
sistema misto, de energia solar e elétrica, visto que em dias nublados
o desempenho das placas solares pode diminuir.

Um ponto importante para que o sistema trabalhe com o máximo


da sua eficiência é a correta instalação de todas as partes, respeitando
as distâncias e alturas necessárias. Assim, a caixa d'água deve estar
mais alta que o boiler, e este por sua vez, mais alto que as placas
solares.

A água fria que sai da caixa d'água é direcionada através da


tubulação até o boiler, onde será armazenada e mandada, por uma
tubulação ligada pela parte mais inferior às placas solares. Após ser
aquecida pelas placas, por um processo de convecção a água quente
retorna ao boiler e alimentará os pontos de utilização através de uma
tubulação localizada na parte superior do boiler, como exemplificado
na imagem.
Consumo
Da Caixa D'água
Água Fria
para o Boiler

Consumo
Água Quente

Água Quente
das Placas
para o Boiler

Do Boiler para
As Placas Solares
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AQUECIMENTO POR PLACAS SOLARES

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

As placas solares devem estar em uma inclinação média de 35º,


sendo que pode variar de acordo com o local onde serão instaladas.
Com relação ao boiler, ele funciona como um reservatório térmico,
assim, nos dias nublados o sistema não será prejudicado.

Para fazer o dimensionamento do sistema, é importante ter em


mãos algumas informações, como a quantidade de moradores e os
tipos e a quantidade de equipamentos que serão abastecidos com
água quente, bem como suas respectivas vazões, dessa forma pode-
se estimar o volume de água que será consumido.

Uma dica para que o dimensionamento fique mais preciso é


utilizar uma calculadora online, onde é possível considerar todas as
variáveis. A calculadora pode ser encontrada em sites de
fornecedores de boilers.
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"As instalações dão

vida às nossas

construções. Elas são

como as veias e o

sistema escretor do

nosso corpo. Dão luz,

energia, hidratam,

limpam e eliminam os

resíduos. Sem elas a

casa seria apenas um

abrigo."

Klaudyo Magno
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ANOTAÇÕES
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CAPÍTULO 02
PROJETOS HIDROSSANITÁRIOS

INSTALAÇÕES
SANITÁRIAS
Com toda certeza você não vai desejar ter
problemas com as Instalações Sanitários.
Por que? Basicamente porque
transportam esgoto. Para garantir a
segurança contra contaminações e mau
cheiro, neste capítulo vamos aprender
como fazer isso corretamente.

NORMAS
Para tais projetos estamos amparados pelas normas da ABNT:

NBR 8160/99 - Sistemas prediais de Esgoto Sanitário


NBR 2779/93 - Projeto, construção e operação de
sistemas de tanques sépticos
NBR 13969/97 - Tanques sépticos - Unidades de
tratamento complementar e disposição
final dos efluentes líquidos - Projeto,
construção e operação
NBR 5688/99 - Sistemas prediais de água
pluvial,esgoto sanitário e ventilação - Tubos
econexões de PVC
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MAIORES
2.1 ERROS
PROJETOS • SANITÁRIOS

As instalações sanitárias tem o

objetivo de dar o melhor destino para os

efluentes dos aparelhos sanitários. Para

isso é importante seguir algumas regras

durante o processo de projeto e execução

dessas instalações.
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MAIORES ERROS

REGRAS BÁSICAS

A NBR 8160 traz mais algumas regras que devem ser seguidas no
dimensionamento:

Diâmetro mínimo - 40 mm
Inclinações mínimas - 2% para tubulações com diâmetro igual ou inferior a
75 mm e 1% para tubulações com diâmetro igual ou superior a 100 mm
Conexão em tubos na horizontal devem ser em ângulo < 45° e na vertical <
90°
Distância máxima no desconector ao tubo de ventilação - 1,20 m
Distância máxima entre o último desconector do banheiro e a caixa de
passagem - 10 m
Distância máxima entre caixas - 25 m
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MAIORES ERROS

FOGO EM PVC

Uma prática muito comum em obras


é esquentar as pontas das tubulações de
PVC para amolecer o cano, alargar sua
ponta e encaixar outro tubo de mesma
dimensão por dentro.
São duas as principais questões em
relação a isso.
1 - O PVC não foi feito para suportar
altas temperaturas. A temperatura
máxima de trabalho do PVC é de
aproximadamente 40º C. No fogo essa
temperatura pode facilmente ultrapassar
200º C.
2 - É para esses tipos de encaixes que
servem as conexões. Elas fazem as
emendas lineares e curvas, para que
haja a continuidade do fluxo de água
com a qualidade necessária.
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MAIORES ERROS

CAIXA DE GORDURA DENTRO DO PAVIMENTO

Um erro muito comum encontrado nas edificações é a


colocação da caixa de gordura dentro do pavimento. De acordo
com a NBR 8160, as pias de cozinha ou máquinas de lavar louças
instaladas em vários pavimentos sobrepostos devem
descarregar em tubos de queda exclusivos que conduzam o
esgoto para caixas de gordura coletivas, sendo vedado o uso
de caixas de gordura individuais nos andares.
A caixa de gordura é destinada para reter as gorduras, óleos e
graxas que são lançados no sistema de esgoto. Esta caixa deve ser
limpada periodicamente, evitando assim obstruir as tubulações e
devem ser instaladas em locais de fácil acesso e boas condições de
ventilação. Ou seja, fora da edificação.
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"Se eu não mudar

nada do que faço

hoje, todos os

amanhãs serão iguais

a ontem."

Millor Fernandes
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MAIORES ERROS

CURVA DE JOELHO 90° NA HORIZONTAL

Durante a elaboração do projeto de esgoto deve-se tomar


cuidado ao planejar as tubulações, um erro frequente é o uso de
joelho 90° entre duas tubulações na horizontal, o que não é
permitido. Neste caso o ângulo máximo permitido é menor ou igual
a 45°.
De acordo com a NBR 8160:
As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser
feitas com peças com ângulo central igual ou inferior a 45°.
As mudanças de direção (horizontal para vertical e vice-versa)
podem ser executadas com peças com ângulo central igual ou
inferior a 90°.
A única exceção para o uso da curva de joelho de 90° entre
conexões na horizontal são para as tubulações de ventilação ou
entre conexões no plano vertical.
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MAIORES ERROS

AUSÊNCIA DE RALO FORA DO BOX

Um erro muito comum é esquecer de colocar um ralo fora


do box, o que causa transtorno ao fazer a limpeza do banheiro.
Ou seja, ao realizar a elaboração de um projeto deve-se prever
dois ralos no banheiro, um dentro do box para o chuveiro e o
outro fora.
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MAIORES ERROS

AUSÊNCIA DE VENTILAÇÃO DO ESGOTO

A maioria das instalações sanitárias das construções de


pequeno e médio porte não possuem ventilação, principalmente
pela ausência de projeto.

A ventilação é importante para evitar mau cheiros provenientes


de esgotos primários, secundários e também evitar que a água dos
desconectores seja sugada pelo vácuo em descargas. A
quantidade e os diâmetros irão variar de acordo com a demanda
de cada projeto.
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MAIORES ERROS

SIFÃO QUE NÃO SIFONA

O sifão serve exatamente para não deixar voltar cheiro, devendo


assim ter uma curva que garante fecho hídrico de no mínimo 5 cm.

Quando o sifão encontra-se esticado, sem a curva (como


mostrado na imagem abaixo) ele não cumpre a sua maior função de
não permitir que odores do esgoto voltem, servindo assim apenas
para levar a água da torneira para a tubulação sanitária.
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"O mundo precisa de

especialistas"

Napoleon Hill
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ENTENDENDO
2.2 POR PARTES
PROJETOS • SANITÁRIOS

Para que a instalação de esgoto sanitário funcione

bem, existe uma ordem e algumas partes

fundamentais nesse processo de despejo dos

resíduos. A falta de qualquer um desses itens pode

ocasionar em mal cheiro e, logo, muito incômodo

para os moradores e visitantes.


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ENTENDENDO POR PARTES

RALOS

Os ralos podem ser de dois tipos: seco e sifonado. O ralo seco


é um recipiente sem proteção hídrica, que tem a função de
receber as águas de lavagem de piso e chuveiro. Já o ralo
sifonado, além de fazer essas funções, é um recipiente que possui
um desconector.

A grande vantagem na utilização do ralo sifonado em relação


ao ralo seco, é que devido a presença do desconector, os gases e
o mau cheiro não retornam para o interior da residência, o que
pode acontecer quando estamos utilizando o ralo seco, visto que
a água escoa rapidamente, permitindo o retorno dos gases.

É muito importante ter uma


atenção especial com o local onde
o ralo será instalado, que deve
possibilitar que a água escoe sem
obstáculos e evitar o trânsito
grande de pessoas, para não
danificá-lo.
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ENTENDENDO POR PARTES

DESCONECTORES: SIFÃO, CAIXA SIFONADA E


VASO SANITÁRIO

Os desconectores são dispositivos providos de fecho hídrico,


com a função de impedir o retorno de gases pela tubulação
para o interior da edificação. É importante ressaltar que a altura
do fecho hídrico deve ser de no mínimo 5 cm.

Quando esse desconector atende a somente um aparelho, ele é


chamado de sifão, quando atende a um conjunto de aparelhos
utiliza-se a caixa sifonada. Além disso, temos também o vaso
sanitário, que possui um desconector embutido.
De acordo com a NBR 8160 as caixas sifonadas devem ter
como características mínimas:

Ser de DN 100, quando receberem efluentes de


aparelhos sanitários até o limite de 6 UHC;
ser de DN 125, quando receberem efluentes de
aparelhos sanitários até o limite de 10 UHC;
ser de DN 150, quando receberem efluentes de
aparelhos sanitários até o limite de 15 UHC.
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ENTENDENDO POR PARTES

RAMAL DE DESCARGA, ESGOTO E VENTILAÇÃO

Ramal de descarga é a tubulação que recebe diretamente os


efluentes dos aparelhos sanitários.

Ramal de esgoto é a tubulação primária que recebe os


efluentes do ramal de descarga diretamente ou partir de um
desconector.

Ramal de ventilação é o tubo ventilador que interliga


o desconector, ou ramal de descarga, ou ramal de esgoto
de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de
ventilação ou a um tubo ventilador primário.
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ENTENDENDO POR PARTES

TUBO DE QUEDA, COLUNA DE VENTILAÇÃO E


VÁLVULA DE RETENÇÃO

O tubo de queda é uma tubulação vertical Tubo de


que recebe efluentes de subcoletores, Queda
ramais de esgoto e ramais de descarga. É
recomendado que sejam instalados
sempre no mesmo alinhamento, quando
necessário os desvios devem ter ângulo
igual ou inferior a 90°, preferencialmente
curvas de raio longo ou duas curvas de 45°.

A coluna de ventilação é uma tubulação


vertical que se prolonga através de um ou
mais andares e tem sua extremidade
aberta à atmosfera, ela tem a função de Coluna de
permitir a saída dos gases do interior da Ventilação
tubulação para a atmosfera. Deve possuir Ramal de
altura mínima de 2 m acima da cobertura, Ventilação
quando esta é utilizada para outros fins,
como terraços, caso contrário a altura
mínima é de 0,3 m. Além disso é
importante que se tenha um aclive mínimo
de 1%, possibilitando dessa forma o
escoamento de líquidos que possam entrar
na tubulação.

A válvula de retenção é uma válvula que permite o fluxo em


apenas uma direção, dessa forma evita o retorno do esgoto para as
tubulações.
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ENTENDENDO POR PARTES

DIFERENÇA ENTRE CAIXAS

Existem três tipos básicos de caixas que recebem a água do


esgoto residencial. São elas: a caixa de gordura, a caixa de
inspeção e a caixa de areia. Temos nessa página algumas
diferenças entre elas.
1 - Caixa de gordura: Caixa indicada para
a cozinha, aonde irá receber a água da pia
e da maquina de lavar louças. Essa caixa
possui um recipiente para fazer a limpeza,
conforme a água da cozinha entra na caixa,
vai acumulando a gordura, porém pode-
se retirar com facilidade esse recipiente
para sua limpeza.

2 - Caixa de inspeção: A caixa de inspeção irá


receber a água que vem da caixa de gordura,
ou de qualquer outro ramal de esgoto. É
destinada para verificar os problemas,
desentupimento, realizar limpezas, fazer
junções ou até mesmo mudar a direção da
tubulação.

3 - Caixa de areia: É destinada a receber as


águas pluviais. Ela faz com que a água
passe mais devagar, decantando a sujeiras e
areias no fundo. Por isso o nome.
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ENTENDENDO POR PARTES

DIMENSIONAMENTO

O dimensionamento do tubo de queda e dos ramais é feito a


partir do número de unidades Hunter de contribuição (UHC), que é
definido pela NBR 8160 como um fator numérico que representa a
contribuição considerada em função da utilização habitual de cada
tipo de aparelho sanitário.

A seguir são apresentadas tabelas, retiradas da NBR 8160,


utilizadas para o dimensionamento dos ramais de esgoto, de
descarga, de ventilação e do tubo de queda.

UHC dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal


Diâmetro mínimo dos ramais de esgoto
dos ramais de descarga

Diâmetro mínimo dos ramais de ventilação

Dimensionamento do
tubo de queda
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ENTENDENDO POR PARTES

ESQUEMA DAS INSTALAÇÕES

Vamos entender a ordem do caminho da água residual:

1 Lavatórios e tanques Caixa Sifonada

2
Pia da Cozinha Caixa de Gordura

3
Vaso Sanitário Caixa de Inspeção

4
Caixa Sifonada Caixa de Inspeção

5
Caixa de Gordura Caixa de Inspeção
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ENTENDENDO POR PARTES

ESQUEMA DAS INSTALAÇÕES

Detalhe em Perspectiva da Instalação de um Banheiro

3
5
1

2 4

Sequência das águas residuais:

1 - Vaso sanitário para tubo de queda;


2 - Ralo seco para Caixa Sifonada;
3 - Lavatório para Caixa Sifonada;
4 - Caixa Sifonada para Tubo de Queda;
5 - Ventilação;
6 - Tubo de Queda para Caixa de Inspeção.

No caso de multiplos pavimenos, os ramais de esgoto vão para


os tubos de queda, que encaminharão para as caixas de gordura e
de inspeção. Daí elas seguem para o sistema de
tratamento. Entendeu?
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“Julgue seu sucesso

pelas coisas que você

teve que renunciar

para conseguir.”

Dalai Lama
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SISTEMAS DE
COLETA DE
2.3 ESGOTO
PROJETOS • SANITÁRIOS

Em alguns países do mundo o esgoto ainda

corre a céu aberto, espalhando doenças

pela população.

Não precisamos que isso aconteça. Vamos

entender quais as formas eficientes de

tratar o esgoto e evitar esses males.


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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

SISTEMAS PÚBLICOS

Existem basicamente três tipos de coleta de esgoto que a rede


pública pode utilizar, sendo:

Sistema unitário: nesse sistema o esgoto doméstico e o esgoto


proveniente das águas pluviais são recolhidos em um único coletor.
Normalmente esse sistema é utilizado em regiões com chuvas de baixa
intensidade.
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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

SISTEMAS PÚBLICOS

Sistema separador absoluto: é composto por uma tubulação para


coletar os resíduos de esgoto doméstico e outra separada para coletar
as águas pluviais. Esse é o tipo de sistema utilizado no Brasil.

Sistema misto: nesse sistema a rede de esgoto recebe parte das


águas pluviais.
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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

SISTEMAS PARTICULARES

Os sistemas particulares, também conhecidos como sistemas


individuais, são mais utilizados em áreas rurais ou periferias de cidades.
Nesse tipo de sistema cada edificação faz a própria coleta e
tratamento do esgoto, que pode ser feita através de um conjunto com
fossa séptica, filtro e sumidouro.

A fossa séptica recebe o esgoto, fazendo a decomposição da parte


sólida e separando a parte líquida. Ela pode ser de câmara única ou de
câmaras em série. A de câmara única possui apenas um
compartimento, em que na parte superior acontecem a sedimentação,
a flotação e a digestão da escuma, e na parte inferior faz-se o acúmulo
e digestão do lodo sedimentado. A de câmaras em série possui dois
ou mais compartimentos interligados, onde ocorrem os processos de
flotação, sedimentação e digestão.

Como o efluente líquido da fossa séptica ainda está contaminado, é


importante que a fossa não seja instalada muito próximo à residência.
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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

SISTEMAS PARTICULARES

O início do tratamento do esgoto é feito na fossa por separação dos sólidos


e decomposição biológica. Dela segue para o filtro anaeróbio. Ele possui uma
superfície com um material de enchimento, normalmente pedra britada,
possibilitando o desenvolvimento de micro-organismos, O efluente passa por
essa superfície e atravessa o material filtrante. Dessa forma os micro-
organismos dispersos tanto no espaço vazio do reator quanto nas superfícies
do meio filtrante fazem a estabilização da matéria orgânica.
Segundo a NBR 13969, o filtro anaeróbio pode ser construído em concreto
armado, plástico de alta resistência ou em fibra de vidro de alta resistência.

A última etapa do tratamento é o sumidouro, que consiste em um poço


permeável, onde o esgoto é depositado. Suas paredes podem ser de tijolo,
pedras ou anéis moldados de concreto.
Para evitar contaminações, é importante garantir que o fundo do
sumidouro esteja a uma distância mínima de 1,5 m do nível aquífero máximo.
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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

CÁLCULO DE VOLUME

O volume da fossa é calculado pela fórmula:


V = 1000 + N (CT + K Lf)
Onde:
V = volume útil, em litros
N = número de pessoas ou unidades de contribuição
C = contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em
litro/unidade x dia
T = período de detenção, em dias (ver Tabela 2)
K = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao
tempo de acumulação de lodo fresco (ver Tabela 3)
Lf = contribuição de lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou em
litro/unidade x dia

Os coeficientes da fórmula podem ser encontrados nas tabelas a


seguir, retiradas da NBR 7229.
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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

CÁLCULO DE VOLUME
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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

TERRENOS EM DECLIVE

Um grande problema
enfrentado pelos moradores de
terrenos em declive é com
relação ao escoamento do esgoto.
Uma alternativa seria ligá-lo na
rede pública através do terreno
do vizinho de baixo, mas isso
pode causar muitos transtornos e
atrapalhar a construção do
vizinho.

A solução então é a instalação de uma estação elevatória que


irá recolher todo o esgoto da residência e bombeá-lo até o nível
rede pública, podendo, a partir deste ponto, escoar por gravidade.
Como é mostrado no esquema a seguir:
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SISTEMAS DE COLETA DE ESGOTO

TERRENOS EM DECLIVE

Atualmente, podemos encontrar no


mercado estações elevatórias compactas,
sendo essa uma boa opção para
instalações residênciais abaixo do nível
de coleta da rede.
As estações funcionam recebendo o
esgoto dos aparelhos sanitários por
gravidade, onde uma bomba será
acionada devido à pressão da água, além
disso, o aparelho possui uma lâmina para
triturar os dejetos. Assim, o esgoto é
bombeado até as instalações de esgoto
da rede pública. Esse tipo de aparelho
pode ser muito vantajoso pela facilidade
de instalação e redução na quantidade de
materiais.
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"Vários dos fracassos

da vida vêm de

pessoas que não

perceberam o quão

perto estavam do

sucesso quando

desistiram"

Thomas Edison
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ANOTAÇÕES
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CAPÍTULO 03
PROJETOS ELÉTRICOS

PROJETOS ELÉTRICOS
A Fantástica Eletricidade, que nos
permite iluminar com um clique, utilizar
nossos computadores, enviar dados na
velocidade da luz e até mesmo tomar
um banho quente. Todo esse poder
necessita de muito cuidado. Vamos ver
como usar isso nos lares com maestria.

NORMAS
Para tais projetos estamos amparados pelas normas da ABNT:

NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão


NBR 5444 - Símbolos Gráficos para Instalações
Elétricas
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços de
Eletricidade;
Normas de Distribuição das Concessionárias Locais
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"Se eu tivesse nove

horas para cortar uma

árvore, passaria seis

afiando o meu

machado."

Abraham Lincoln
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CONCEITOS
BÁSICOS
3.1
PROJETOS • ELÉTRICOS

Afinal de contas como isso funciona? Como você

pode entender os princípios do que envolvem a

energia elétrica, além de saber que de alguma forma

ela é gerada e transmitida. O que você precisa

entender para poder dominar os materiais que serão

utilizados nas instalações? Vamos a esse passeio

juntos para entender.


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CONCEITOS BÁSICOS

CORRENTE, TENSÃO E POTÊNCIA

Antes de começarmos a estudar as instalações elétricas, é


importante entender os conceitos de corrente, tensão e
potência.

Corrente elétrica diz respeito ao movimento ordenado de


elétrons no interior de um condutor, quando existe uma fonte
de tensão elétrica. A corrente é medida em ampères (A) e é
representada pela letra "I".

Chave Aberta Chave Fechada

Tensão se refere a quantidade de


energia envolvida no processo de
movimentação da carga elétrica.
Também é conhecida como diferença
de potencial ou ddp. É medida em volt
(V) e representada pela letra "U".
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CONCEITOS BÁSICOS

CORRENTE, TENSÃO E POTÊNCIA

Potência é a medida da
quantidade de trabalho por uma
unidade de tempo, ou seja, no
caso de equipamentos elétricos, a
potência vai ser a quantidade de
energia elétrica que será
transformada em outro tipo de
energia em um determinado
tempo. É medida em watt (W) e
representada pela letra "P".

Assim, podemos encontrar uma relação entre essas


grandezas:

P = I.U
onde:
P = Potência (W)
I = Corrente (A)
U = tensão (V)

É válido ressaltar que VA (volt-ampère) não é a mesma coisa que


W (watt). Isso acontece devido ao fator de potência, que refere a
quantidade de corrente elétrica que consegue ser realmente
utilizada pelo equipamento, Ele pode variar de 0,6 e 0,9
dependendo do equipamento. Assim a potência em watt é de 60 a
90% o valor em VA.
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Aproveite para

mostrar que você

investe no seu

conhecimento. Tire

uma foto da capa do

guia, poste no seu

stories e nos marque!

Iremos repostar.

@plusdomeuescritorio
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ENTENDENDO DO
3.2 PRINCÍPIO
PROJETOS • ELÉTRICOS

De onde vem, para onde vai, como andam, onde

se escondem, aqui no Gl... Plus do Meu Escritório.

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ENTENDENDO DO PRINCÍPIO

ALIMENTAÇÃO, MEDIÇÃO E
DISTRIBUIÇÃO

Na maioria dos projetos elétricos nos deparamos com a sigla A.L, que
quer dizer Alimentador Predial, é por ele que a concessionária local
realiza a distribuição de energia para as edificações. Vale ressaltar que em
cada lugar, a concessionária pode possuir regras próprias, além da NBR
5410 - Instalações de baixa tensão. É importante se atentar à isto na hora
de projetar!
Em seguida, temos o Q.M, Quadro de Medição, popularmente
conhecido como padrão, que é por onde a concessionária tem acesso às
informações que dizem respeito ao consumo elétrico da edificação.
Finalmente, dentro da edificação temos o Q.D, ou QDC - Quadro de
Distribuição de Circuitos, que armazena os disjuntores e dispositivos de
proteção da instalação.
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3.3 SIMBOLOGIA
PROJETOS • ELÉTRICOS

Hieroglifos, criptografia, códigos secrétos... Não, as

simbologias dos projetos elétricos não são nada disso.

Você pode entendê-los de maneira fácil, quer ver?

Desafio lançado! Vamos lá!


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SIMBOLOGIA

DIAGRAMA UNIFILAR
Eletroduto é um elemento de linha elétrica fechada, de seção
circular ou não, destinada a conter condutores elétricos, permitindo
tanto a enfiação quanto a retirada dos condutores por puxamento.
Possuem a finalidade de: proteger os condutores contra a corrosão e
ações mecânicas, evitar curto-circuito, superaquecimento e incêndios,
evitar choques elétricos (em eletrodutos metálicos aterrados) e
funcionar como condutor de proteção.
Abaixo, listamos algumas das simbologias utilizadas em projeto:
Eletroduto no teto ou parede;

Eletroduto no piso;

Fase*

Neutro - Na representação em cores, para


o neutro, usamos o azul claro.

Terra - Para o condutor terra, usamos o verde


claro, podendo ter uma variação, sendo esta o
verde e amarelo.

Retorno*

* Tanto para fase quanto para retorno, podemos usar as demais cores
remanescentes, evitando apenas o amarelo para que não seja confundido
com o condutor terra. Comumente utiliza-se vermelho, preto ou marrom.
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SIMBOLOGIA

DIAGRAMA UNIFILAR

EXEMPLO:

1º - A linha é contínua, então o eletroduto passa pelo teto ou pela


parede;
2º - Temos um condutor Neutro pelo "L de cabeça para baixo";
3º - Temos um condutor Fase representada pelo traço |;
4º - Temos um condutor Terra representado por um T.
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SIMBOLOGIA

SÍMBOLOS GRÁFICOS

Nesta página, apresentamos os símbolos gráficos mais utilizados


para instalações elétricas, juntamente com seus respectivos
significados, para que além de executar projetos claros e de fácil
entendimento, você também saiba analisá-los.
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ATRIBUIÇÕES
3.4 PROFISSIONAIS
PROJETOS • ELÉTRICOS

Quem pode, quem não pode e o que pode?

Entre as maiores dúvidas dos profissionais estão quem

pode e o que se pode fazer dentro das instalações

elétricas, até porque dentro das normas dos conselhos

isso não é tão fácil de se entender.

Vamos entender isso de uma vez por todas!


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ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS

QUEM PODE EXERCER

Os projetos elétricos
devem ser feitos sempre por
profissionais da área, entre
os profissionais que podem
executam esse tipo de
projeto estão:

*Engenheiro eletricista - Baixa Tensão, Média Tensão, Alta Tensão,


geração, SPDA (sistemas de proteção contra descargas
atmosféricas), etc.
*Técnico em Eletrotécnica – Projetar e Executar Instalações de
demanda até 800KVA
*Arquitetos e Eng. Civis – Projetos de Baixa Tensão – Até 1000V
em corrente contínua (fornecida pela concessionária); -
recentemente o CONFEA conseguiu liberação de SPDA para Eng.
Civis também;
*Técnicos em Edificações - Projetos de Baixa Tensão até 80 m²

Como podemos perceber, arquitetos e engenheiros não


possuem atribuição para executar grandes obras, indústrias,
hospitais, geração de Energia, SPDA (para raios), automação, etc.
Nessas áreas são executados projetos de baixa tensão para
pequenas e médias construções, residenciais e comerciais.

*Essas atribuições podem sofrer alterações. Verifique o conselho do seu estado.


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"Uma mente que se

abre para uma nova

ideia, jamais voltará

ao seu tamanho

original."

Albert Einstein
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TIPOS DE
3.5 CONDUTORES
PROJETOS • ELÉTRICOS

Também conhecidos como fios e cabos, os condutores,

como você deve saber, são os responsáveis por

conduzir a energia até os equipamentos elétricos.

O que talvez você não sabe é que existem diferentes

tipos e quais os mais usados na construção civil.


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DIFERENÇA ENTRE FIO E CABO

FIO ≠ CABO

Basicamente, as características elétricas


(capacidade de condução de corrente, resistência
da isolação, etc.) dos cabos são as mesmas dos fios,
a grande diferença se encontra na flexibilidade.

Os fios são feitos de um único e espesso


filamento, por isso são rígidos, se partindo
facilmente se dobrados algumas vezes.
Portanto, são utilizados em situações onde
não serão submetidos a dobragens.

Já os cabos são feitos por diversos filamentos


finos, o que lhes dá maleabilidade e facilita sua
colocação dentro dos eletrodutos, suportando
também muitas dobragens sem nunca se quebrar. Por
isso são utilizados na ligação entre duas partes de um
circuito que podem mudar de posição.
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TIPOS DE ISOLAMENTO

450KVA E 1000KVA

O isolamento elétrico serve para que não haja curto circuito pela
passagem de corrente elétrica direta entre fases ou fase e neutro.
Quanto maior a tensão, maior deve ser o isolamento.

Os fios e cabos mais comuns, que são utilizados nas obras, com
essa camada de PVC são conhecidos simplesmente por "condutor
isolado" e suportam até 750V de tensão para isolamento.

A camada extra de PVC também serve para proteção mecânica


além de ter uma camada isolante maior. Os cabos multipolares são
um exemplo disso e podem ser exigidos pela concessionária na
passagem da energia do Quadro de Medição até o Quadro de
Distribuição. Esses cabos suportam até 1000V de tensão e oferecem
maior segurança contra impactos, já que muitas vezes são passados
pelo solo.
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DISPOSITIVOS DE
3.6 PROTEÇÃO
PROJETOS • ELÉTRICOS

Disjuntor - Chave de liga e desliga? Não é apenas

isso. Além de servir como chave para cortar o

fornecimento de energia ele também tem a função

de proteger as suas instalações elétricas.

Além do disjuntor existem mais dois dispositivos que

são obrigatórios dentro do quadro de energia para

proteger a sua instalação e a sua vida. A seguir

vamos entender mais sobre todos.


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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO

O disjuntor termomagnético é um dispositivo


responsável por monitorar e controlar a corrente elétrica,
interrompendo o fluxo de energia sempre que identificar um
pico considerado superior ao adequado. Com isso, o
disjuntor protege a instalação elétrica de curto-circuitos e
outros problemas relacionados à sobrecarga elétrica. Vale
lembrar que também tem como função a Manobra, que
permite abertura ou fecho voluntário do circuito.

Atualmente, existem dois


modelos em mercado: DIN e
NEMA.
Embora ambos sejam aprovados
pelo Inmetro, o disjuntor DIN é mais
eficiente, pois, por ser mais
sensível, ele corta a corrente em
um tempo menos. Portanto, use
sempre o disjuntor DIN!
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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

DISJUNTOR DR (DDR) ≠ INTERRUPTOR DR (IDR)

É muito comum que as pessoas confundam DDR (disjuntor


diferencial residual) e IDR (interruptor diferencial residual).
Porém são dispositivos diferentes, O DDR atua como um
disjuntor, protegendo os circuitos e equipamentos, além de
proteger os moradores contra choques elétricos, pois ele é
muito sensível à fuga de corrente.

Já o interruptor diferencial residual


tem a função apenas de detectar fugas de
corrente e desarmar o circuito, sendo
necessário ainda o uso do disjuntor.
Dessa forma, para garantir a proteção dos
seres humanos contra choques elétricos,
ele desarma quando detecta uma corrente
de 30mA ou superior, que é o máximo que
o corpo humano pode aguentar

A NBR 5410 traz algumas situações em que o uso de um


dispositivo diferencial residual é obrigatório:
Circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais
contendo banheira ou chuveiro
Circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas
externas à edificação
Circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que
possam vir a alimentar equipamentos no exterior
Circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas,
copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais
dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a
lavagens
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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

DISPOSITIVO DPS

Tem alguma coisa que protege contra Raios? Tem.


Dispositivo de Proteção contra Surtos. O DPS serve para proteger
contra surtos de tensão e sabe qual o surto de tensão mais conhecido
e mais perigoso? O causado pelos raios. Sim, esse cara aqui protege a
instalação contra as descargas atmosféricas, passando todo esse
desequilíbrio energético pelo aterramento até a terra.

O que acontece é que um raio pode


cair na rede elétrica das ruas e ser
transmitido para as edificações no entorno.
Por isso ele é obrigatório por norma,
apesar de ser pouco utilizado.
Justamente por poder vir da fiação da rede
é que você precisa de um desse para cada
fase e também um para o neutro. Ou seja,
se for trifásico serão 4 desses no quadro
de energia.

Classificação do DPS de acordo com a tensão e o entorno:


1º - Tensão Local: O DPS deve ter tensão superior à tensão local.

Região 127V - DPS deve ser maior ou igual a 175V;


Região 220V - DPS deve ser maior ou igual a 275V;

2º - Entorno: Quanto mais edificações, mais a descarga se divide.

Classe I: regiões com grande densidade de construções - 8KA a 20KA


Classe II: regiões com construções de poucos pavimentos - 20KA a 40KA
Classe III: zonas rurais ou regiões afastadas 40KA - acima de 65KA
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LIGAÇÃO DOS
DISPOSITIVOS DE
3.7
PROTEÇÃO
PROJETOS • ELÉTRICOS

Cada dispositivo tem seu jeito próprio de ser ligado

pra funcionar corretamente.

Confira aqui qual a maneira correta de se ligar cada

um.
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LIGAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

LIGAÇÃO DOS CONDUTORES NOS DISPOSITIVOS

O disjuntor termomagnético, como visto


anteriormente protegem os aparelhos,
desarmando quando detecta a presença de
sobrecarga. A ligação dele consiste apenas
em condutor fase.

O dispositivo DR, tem a função de


proteger as pessoas contra choques
elétricos, sendo sensível à fuga de
corrente. Sua ligação consiste em
fase+neutro ou fase+fase

O dispositivo de proteção contra surtos


(DPS) tem a função de proteger as
instalações de descargas atmosféricas.
Assim, na sua ligação entra fase e sai terra.
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LIGAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

CURVAS DOS DISJUNTORES

Como uma forma de evitar danos aos dispositivos de


proteção, os disjuntores possuem um tempo em que podem
suportar uma corrente acima da corrente nominal, que é
determinado pela curva de ruptura do disjuntor.

Curva B: O disjuntor que possui esse tipo de curva tem a


corrente de ruptura entre 3 a 5 vezes a sua corrente nominal.
Normalmente usados em circuitos de baixa intensidade.

Curva C: Nesse caso a corrente de ruptura está entre 5 a 10


vezes a corrente nominal. Utilizado em circuitos de média
intensidade.

Curva D: Um disjuntor com curva D tem sua corrente de ruptura


entre 10 a 20 vezes a corrente nominal. Deve ser usado em
circuitos de alta intensidade.

A tabela a seguir mostra alguns exemplos para cada tipo de curva:


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"Mesmo que esse livro

estivesse impresso na

sua frente, com a luz

do dia, sem energia

elétrica você não

poderia lê-lo. Os seus

músculos se contraem

através da energia

elétrica contida nas

moléculas de ATP e

ADP. Quer mais? O

seu cérebro funciona

através de impulsos

elétricos."
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QUADRO DE
3.8 DISTRIBUIÇÃO
PROJETOS • ELÉTRICOS

Aqui está o Coração da Instalação Elétrica e também

p pesadelo da maioria dos profissionais.

Afinal de contas, quem é que entende mesmo do

quadro de distribuição? Ele tem sim sua complexidade

e aqui você vai entender um pouco mais de como ele

fuinciona.
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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

COMPONENTES DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

É o local de onde saem todos os


circuitos, recebem os condutores do
ramal de alimentação e também onde
são instalados os dispositivos de
proteção. Fazem parte dele: quadro,
trilho, barramento neutro e terra,
disjuntores e dispositivos, cabos e fios. E
também podem fazer parte o
barramento central ou barramento pente.

A NBR 5410 traz algumas considerações sobre a instalação


do quadro de distribuição:
Devem ficar em locar de fácil acesso
Todos os componentes de um conjunto devem ser identificados, e
de tal forma que a correspondência entre componente e
respectivo circuito possa ser prontamente reconhecida.
Deve-se prever espaço reserva para instalações futuras, de acordo
com a tabela 59 da NBR 5410
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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

COMPONENTES DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

Os barramentos de
neutro e terra fazem a
ligação dos condutores entre
os circuitos terminais e os
circuitos de distribuição.

Os barramentos pente são


utilizados para fazer conexões
entre disjuntores.

Os dispositivos de proteção.
Fazem parte da inteligência do
sistema, atuando quando
identificam anormalidades no
funcionamento.
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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

LIGAÇÃO DO DDR E DO IDR

Os esquemas
mostram como são
feitas os ligações dos
dispositivos de
proteção.

O IDR (interruptor
diferencial residual)
deve ser utilizado
juntamente com um
disjuntor, onde são
ligados dos condutores
fase e neutro.

Já o DDR (disjuntor
diferencial residual) faz
a função do disjuntor e
DR, nele são ligados
também os condutores
fase e neutro.
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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

ESQUEMA DE LIGAÇÃO

O esquema representado a seguir, mostra como são feitas as


ligações em um quadro de distribuição bipolar. Podemos observar a
esquerda o barramento de neutro e a direita o barramento de proteção
(terra). Nos disjuntores são ligados os condutores fase ( representados
em preto e vermelho), no dispositivo DR são ligados os condutores de
fase e o condutor de neutro e no dispositivo de proteção contra surtos
(DPS) entra o condutor de fase e sai o condutor de proteção.

O quadro de distribuição pode ser monopolar, ou monofásico, onde


só vai ter um condutor trazendo energia, podendo ser 127V ou 220V, ou
pode ser bipolar, ou bifásico (como o do esquema acima), onde chegam
dois condutores na rede, podendo ser também 127V ou 220V.
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3.9 TOMADAS
PROJETOS • ELÉTRICOS

"Tomada nunca é demais". Provavelmente você já se

incomodou por estar num lugar com pouca tomada ou

porque a mais próxima estava escondida atrás da cama.

Não é só dimensionar a quantidade, mas também

posicionar elas no lugar certo.

Capítulo importantíssimo esse. Leia com atenção.


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TOMADAS

CÁLCULO DA QUANTIDADE DE TOMADAS

A NBR 5410 nos traz algums


parâmetros para obter um
mínimo de tomadas. Ela estipula
de acordo com o a quantidade
de pontos de tomada de acordo
com a destinação do ambiente e
a quantidade de equipamentos
elétricos que vão ser utilizados.
Seguindo os critérios mínimos:

em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de


tomada, próximo ao lavatório;
em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-
área de serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser
previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou
fração, de perímetro, sendo que acima da bancada da pia
devem ser previstas no mínimo duas tomadas de corrente,
no mesmo ponto ou em pontos distintos;
em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de
tomada;
em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um
ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro,
devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente
quanto possível.
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TOMADAS

CÁLCULO DA QUANTIDADE DE TOMADAS

Além disso, a norma também traz as potências que devem ser


atribuídas em cada ponto de tomada, de acordo com o equipamento
que ela vai alimentar:

em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço,


lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de
tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes,
considerando-se cada um desses ambientes separadamente.
Quando o total de tomadas no conjunto desses ambientes for
superior a seis pontos, admite-se que o critério de atribuição de
potências seja de no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até
dois pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre
considerando cada um dos ambientes separadamente;

nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por


ponto de tomada. (a grosso modo vamos considerar 1 VA = 1Watt)

Nos tempos atuais, somente o cálculo sugerido pela norma se torna


insuficiente, por isso para que o projeto seja feito da forma mais
eficiente, é importante seguir esses passos:

1. Solicitar os pontos definidos pelo arquiteto autor do projeto;

2. Fazer uma listagem dos eletrodomésticos que o cliente


pretende ter;

3. Definir os pontos de acordo com o layout de projeto.


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3.10 ILUMINAÇÃO
PROJETOS • ELÉTRICOS

Fazem a noite virar dia, valorizam obras, jardins,

enfeitam o natal, nos encantam.

"Que se faça a luz". Um dos seus órgãos dos sentidos é

exclusivamente para ela. A visão capta a luz.

Claro que para falar aprofundadamente precisaríamos

de um curso de luminotécnica, mas o que eu quero que

você entenda aqui é como o sistema de interruptores e

iluminação funcionam.
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ILUMINAÇÃO

CÁLCULO DA CARGA INSTALADA PARA ILUMINAÇÃO

Para determinar a quantidade de lâmpadas necessárias, devem ser


feitos vários estudos sobre os tipos de lâmpadas, posição para serem
instaladas, levando sempre em consideração a iluminância
recomendada para cada ambiente, de acordo com a sua utilização.
Esses cálculos não serão abordados nesse livro, mas para entender
melhor sobre isso, é possível consultar a norma NBR 5413, que trata
de iluminância de interiores.

A norma NBR 5410 traz algumas recomendações com relação a


carga instalada:

em cômodos ou dependências
com área igual ou inferior a 6 m²,
deve ser prevista uma carga
mínima de 100 VA;

em cômodo ou dependências
com área superior a 6 m², deve
ser prevista uma carga mínima de
100 VA para os primeiros 6 m²,
acrescida de 60 VA para cada
aumento de 4 m² inteiros.
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ILUMINAÇÃO

INTERRUPTOR SIMPLES

Os interruptores são dispositivos de comando utilizados nas


instalações, funcionam interrompendo a passagem da corrente
elétrica pelo circuito. Sua localização deve ser prevista pelo arquiteto
no momento de projeto, de forma a não comprometer a decoração
nem a eficiência do ambiente.
Vale lembrar que a iluminação pode sim ter aterramento. A norma
libera dessa obrigação as luminárias que, ao manuseá-las, não
apresentam partes que possam dar choque.

Interruptor simples

É o tipo mais comum nas edificações, usado para comandas apenas


um ponto, podendo ser de uma, duas ou três teclas. Para o seu
funcionamento, liga-se o condutor de fase e o retorno no interruptor e
a lâmpada recebe o neutro e o retorno, da seguinte forma:
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ILUMINAÇÃO

INTERRUPTOR PARALELO - THREE WHAY

Interruptor paralelo

É utilizado para comandar a lâmpada por dois pontos diferentes,


proporcionando mais conforto aos usuários, adotados em escadas.
corredores e demais ambientes que sejam necessários. Esse interruptor
é chamado three-way, pois possuem três terminais, como ilustra o
esquema abaixo:
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ILUMINAÇÃO

ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO FOUR WAY

Interruptor intermediário

Tem a função de comandar a instalação por mais de dois pontos


diferentes, como no caso de escadas com mais de um andar ou
ambientes com vários acessos. Esse interruptor é chamado four-way
ou intermediário e possui quatro terminais, devendo ser instalado
entre dois interruptores paralelos, como mostra a imagem abaixo:
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”Seja um parâmetro

de qualidade.

Algumas pessoas não

estão acostumadas a

um ambiente onde a

excelência é

esperada.”

Steve Jobs
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3.11 CIRCUITOS
PROJETOS • ELÉTRICOS

Após contabilizarmos as tomadas e iluminação, é hora

de montar os circuitos.

Na prática das nossas instalações elétricas de baixa

tensão, o termo "circuito" é utilizado para denominar

tudo que passa por um disjuntor. Ou seja, tudo que é

acionado por ele, como por exemplo as tomadas de

uma sala.
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CIRCUITOS

DIVISÃO DOS CIRCUITOS

Os circuitos podem ser de duas formas, circuito de


distribuição e circuito terminal. O primeiro se refere aos
circuitos que saem do quadro de medição e chegam no
quadro de distribuição. O segundo se trata do circuito que
atendem os pontos de utilização. A divisão da instalação em
circuitos deve levar em consideração a posição do quadro de
distribuição e a segurança, assim, caso um circuito aconteça,
não prejudicará toda a instalação.

Segundo o item 9.5.3.1 da NBR 5410, necessita-se um


circuito independente para cada ponto de utilização que
alimentar um equipamento com corrente nominal superior a 10
A, ou seja , todas as tomadas de uso específico devem ter um
circuito independente.

Além disso, os pontos de iluminação e pontos de tomada


devem ser em circuitos separados. Lembrando que cada
circuito deve ter um disjuntor.

Potência Máxima

Considerando o mesmo item da


norma citado, utilizamos 10A para
circuitos de iluminação e tomadas
de uso geram (TUG), alcançando a
potência máxima entre "971W a
1104W" para 127V e de "1692W a
1913W" para 220V. Essa variação é
devida a um coeficiente de
tolerância que varia de 0,15 a 0,3.
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CIRCUITOS

SEÇÃO DOS CONDUTORES

O dimensionamento correto dos condutores é muito importante


para a segurança do sistema, evitando o aquecimento excessivo e a
queda de tensão acima dos limites permitidos (4% nos circuitos
terminais).

A NBR 5410 recomenda que os condutores não tenham seção


inferior a 1,5 mm² para circuitos de iluminação e 2,5 mm² para circuitos
de força (tomadas).

Para facilitar a identificação e evitar erros no processo de


instalação, é importante que os condutores sejam de cores diferentes,
sendo a cor azul para o condutor neutro e a cor verde ou verde-
amarelo para o condutor terra. Os condutores de fase e retorno
podem ser de qualquer uma das demais cores, sendo muito comum
utilizar o preto, vermelho e marrom.
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CIRCUITOS

ELETRODUTOS

Os eletrodutos são tubos que têm a função de proteger os condutores


das instalações, podendo ser metálicos ou de PVC. É permitido somente
a utilização de eletrodutos não propagadores de chama.

Para saber quantos condutores podem ser colocados em cada condutor


e fazer seu dimensionamento, é importante levar em consideração a taxa de
ocupação do eletroduto, que deve ser:

53% para um condutor


31% para dois condutores
40% para três ou mais condutores

A taxa de ocupação é calculada pelo quociente entre a soma das


áreas das seções transversais dos condutores previstos e a área útil
da seção transversal do eletroduto
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ANOTAÇÕES
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