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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS

CADERNO ESQUEMATIZADO
PARA CONCURSOS PÚBLICOS
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A NBR 5410/04 estabelece as condições a que 5- Proteção contra sobretensões:


devem satisfazer as instalações elétricas de baixa Proteção contra as consequências de sobretensões, como faltas
tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e entre partes vivas de circuitos sob diferentes tensões, fenômenos
animais, o funcionamento adequado da instalação e atmosféricos e manobras.
a conservação dos bens. 6- Serviços de segurança:
Equipamentos para funcionamento em situações de emergência,
Se aplica a:
como incêndios, devem ter seu funcionamento assegurado pelo
a) circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal ≤ 1.000V em
tempo julgado necessário.
corrente alternada, com frequências inferiores a 400Hz, ou a 1.500V
em corrente contínua. 7- Desligamento de emergência:
b) circuitos elétricos, que não os internos aos equipamentos, Em situações de perigo em que se faça necessário desenergizar
um circuito, devem ser providos dispositivos de desligamento de
funcionando sob uma tensão > 1.000V e alimentados através de
emergência rapidamente manobráveis.
uma instalação de tensão ≤ 1.000V em corrente alternada
8- Seccionamento:
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA NBR 5410/04 A alimentação da instalação elétrica, de seus circuitos e de seus
equipamentos deve poder ser seccionada para manutenção.
1-Proteção contra choques elétricos:
- As pessoas e os animais devem ser protegidos contra 9- Independência da instalação elétrica:
choques elétricos (contato acidental com parte viva ou falhas Livre de qualquer influência mútua prejudicial entre instalações
que possam colocar acidentalmente uma massa sob tensão). elétricas e não elétricas.

2- Proteção contra efeitos térmicos: 10- Acessibilidade dos componentes:


- A instalação elétrica deve excluir qualquer risco de incêndio Permitir espaço para a instalação inicial, bem como
acessibilidade para fins de verificação e manutenção.
devido à temperaturas elevadas e arcos elétricos. Também
não deve haver risco de queimaduras. 11- Seleção dos componentes:
Os componentes da instalação elétrica devem ser conforme as
3- Proteção contra sobrecorrentes:
normas técnicas aplicáveis.
- As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos
contra os efeitos negativos de temperaturas ou solicitações 12- Prevenção de efeitos danosos ou indesejados
eletromecânicas excessivas de sobrecorrentes. Levar em consideração os efeitos danosos ou indesejados que o
componente possa apresentar, em serviço normal, sobre outros
4- Circulação de correntes de falta:
componentes ou na rede de alimentação.
- Condutores que não os condutores vivos e outras partes
destinadas a escoar correntes de falta devem poder
suportar essas correntes sem atingir temperaturas
excessivas.

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13- Na instalação dos componentes assegurar que :


- as características dos componentes não sejam
comprometidas durante sua montagem;
- os componentes da instalação, e os condutores em
particular, fiquem adequadamente identificados;
- nas conexões, o contato seja seguro e confiável;
- os componentes sejam instalados preservando-se as
condições de resfriamento previstas;
-os componentes da instalação suscetíveis de produzir
temperaturas elevadas ou arcos elétricos fiquem dispostos
ou abrigados de modo a eliminar o risco de ignição de
materiais inflamáveis;
- as partes externas de componentes sujeitas a atingir
altas temperaturas fiquem abrigadas.
14- Verificação da instalação:
As instalações elétricas devem ser inspecionadas e Fonte: Instalações elétricas e o projeto de arquitetura - Roberto de Carvalho Júnior

ensaiadas antes de sua entrada em funcionamento, bem


como após cada reforma. Padrão de entrada: é a instalação (de responsabilidade do cliente) que
compreende:
15- Qualificação profissional:
- ramal de entrada;
O projeto, a execução, a verificação e a manutenção das
instalações elétricas devem ser confiados somente a - poste particular ou pontalete;
pessoas qualificadas. - caixas, quadros de medição, proteção, aterramento e ferragens.

Estando tudo dentro dos padrões, a concessionária instala e liga o


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS
medidor e o ramal de serviço. Dessa forma, a energia elétrica entregue
Para a elaboração dos projetos deve ser consultada a pela concessionária estará disponível para ser utilizada na edificação. Pelo
concessionária de energia elétrica, que fixa os requisitos mínimos circuito de distribuição, essa energia é levada do medidor até o quadro de
para a ligação das unidades consumidoras. distribuição (ou quadro de luz).
O fornecimento é feito pelo PONTO DE ENTREGA, até o qual a RAMAL DE LIGAÇÃO
concessionária se obriga a fornecer energia (responsabiliza-se pelos O ramal de ligação e os equipamentos de medição são fornecidos e
serviços). instalados pela concessionária. Os demais materiais (caixa de medição,
eletrodutos, condutores, poste e outros) são de responsabilidade do
proprietário.

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POSTE PARTICULAR E O PONTALETE PRUMADAS ELÉTRICAS E CAIXAS DE PASSAGEM


- Instalado para fixar ou elevar o ramal de ligação. - É o conjunto de eletrodutos que se localizam em um único local de
QUADRO DE MEDIÇÃO subida às edificações verticais. Localizá-las em espaços de fácil acesso e

- A localização do equipamento de medição vai depender do com pouca ou nenhuma interferência.


posicionamento do ramal de entrada de energia. CIRCUITOS: são as linhas de transmissão de energia internas.

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO (quadro de luz) -Circuitos de distribuição: Liga o quadro do medidor ao quadro de
distribuição.
- Circuitos de terminais: partem dos quadros de distribuição e alimentam
diretamente as lâmpadas, tomadas de uso geral e de uso específico. Os
circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos
equipamentos de utilização que alimentam (iluminação e tomadas).

A instalação elétrica de uma edificação deve ser Circuito 1

dividida em circuitos terminais devido a:


- É o local onde se concentra a distribuição de toda a instalação - Facilidade de operação e manutenção; Circuito 2

elétrica e onde se reúnem os dispositivos de controle e proteção tais - Redução da interferência quando da utilização Quadro de

como disjuntores termomagnéticos (DTM) ou disjuntores de aparelhos;


distribuição

Circuito 3
diferenciais residuais (DR). - Menor queda de tensão e menor corrente
Circuito 4
- O quadro de distribuição de circuitos recebe os condutores (fios) nominal proporcionando menores seções.
que vêm do medidor e dele partem após a proteção dos circuitos Existe a necessidade de equilibrar ao máximo das fases, isto é, as
terminais que vão alimentar os circuitos de iluminação e tomadas. potências instaladas em cada fase devem ser próximas umas das outras.
- Deve ser instalado em local de fácil acesso e ser providos de Não sobrecarregar os circuitos, pois os fios sobrecarregados terão uma
identificação do lado externo, legível e não facilmente removível. bitola (diâmetro) maior, o que dificulta a instalação nos eletrodutos e as
ligações terminais de interruptores e tomadas.
- Prever em cada quadro de distribuição uma capacidade reserva
(espaço) que permita ampliações futuras compatíveis com a Limites (potência por circuito)
quantidade e tipos de circuitos existentes. Tensão de 127 V: limite de potência 1.200 W
Tensão de 220V: limite de potência 2.500 W
- Localização preferencial: o mais próximo possível do medidor e do
centro de gravidade da carga que irá atender, de modo que fique ATENÇÃO! Prever circuitos individuais para equipamentos com potência ≥
equidistante dos pontos extremos. Pode-se subdividir o quadro em 1.200 W (127V) e 2.500 W (220 V).
dois ou mais quadros de distribuição.

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ATERRAMENTO DO SISTEMA DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO PARA BAIXA TENSÃO


- A terra é um grande depósito de energia, por essa razão, Toda unidade consumidora deve ser equipada com um
pode fornecer ou receber elétrons, neutralizando uma carga dispositivo de proteção que permita interromper o
positiva ou negativa. fornecimento e assegurar a adequada proteção.

O aterramento estabelece a ligação com a terra, Os dispositivos de proteção servem para proteger a instalação em casos
estabilizando a tensão em caso de sobrecarga de de curto-circuitos ou quando há excesso de corrente elétrica (sobrecarga).
energia e evitando um curto-circuito.
- Aterramento de proteção: consiste na ligação à terra das massas
metálicas. O objetivo é a proteção contra choques elétricos por
contato indireto.

-Toda instalação elétrica deve ter um barramento equipotencial em


cobre no qual interligam-se todos os terras.
Cada circuito terminal deve ser ligado a um dispositivo de proteção que
- A entrada consumidora deve possuir um ponto de aterramento pode ser:
destinado ao condutor neutro do ramal de entrada e da caixa de 1- Disjuntor termomagnético (DTM) (mais comum):
medição, quando for metálica. - oferecem proteção aos fios do circuito, desligando-os quando há
sobrecorrente;
- permite manobra manual (como um interruptor), seccionam somente o
circuito necessário para eventual manutenção.

2- Disjuntor diferencial residual (DR):


- supersensível às fugas de corrente;
- atuação imediata, interrompendo a corrente;
- é possível instalar 1 DR na caixa de medição ou 1 para cada circuito no
quadro geral de distribuição;
- chuveiros, torneiras elétricas e aquecedores de passagem devem possuir
a carcaça de material isolante e resistência blindada.

3- Interruptor diferencial residual (IDR)


- deve ser utilizado em conjunto com um disjuntor termomagnético pois
não há proteção contra curto-circuito ou sobrecarga.

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A Norma recomenda a utilização de proteção diferencial residual CAIXAS


(disjuntor) de alta sensibilidade em circuitos terminais que sirvam a: - Servem de base para fixação de luminárias e/ou
- Tomadas de corrente em cozinhas, lavanderias, locais com piso dispositivos de comando;
e/ou revestimentos não isolantes e áreas externas; - Enfiação, emendas e derivação de eletrodutos;
- Tomadas de corrente que, embora instaladas em áreas internas, - Permitir acesso à fiação e manutenção das instalações.
possam alimentar equipamentos de uso em áreas externas;
As caixas retangulares e quadradas têm como finalidade principal a
- Aparelhos de iluminação instalados em áreas externas;
fixação de interruptores e tomadas e são utilizadas também como caixas
- Circuitos de tomadas de corrente em banheiros.
de passagem quando o eletroduto tiver mais que 15m de comprimento ou
Para dimensionar o disjuntor é necessário saber a potência total fizer mais que 2 curvas.
instalada que determinou o tipo de fornecimento e o tipo de sistema
de distribuição da companhia CONDUTORES DE ELETRICIDADE

ELETRODUTOS Constituído de material condutor, destinado a transportar corrente elétrica.

São condutos (aparentes ou embutidos)


destinados a proteger os condutores
elétricos, fazendo as ligações entre todos os Fios: próprios para instalações Cabos: ideais para instalações em que
pontos de eletricidade e os quadros de luz. que não exijam dobras ou curvas. haja curvas, pois apresentam
São formados por um único fio de flexibilidade. São constituídos por
- Rígidos (aço ou PVC) Só podem ser embutidos os rígidos e
cobre de seção maior isolado inúmeros fios finos de cobre, que
- Semirrígidos (polietileno) semirrígidos.
com PVC, o que lhe confere maior também recebem isolamento em PVC.
- Flexíveis metálicos
rigidez.
O diâmetro do eletroduto é determinado pela bitola e pelo número de
A NBR 5410 especifica a cor de
fios que ele terá de abrigar. Deve-se evitar a concentração excessiva
isolação dos condutores somente
(risco de superaquecimento).
TERRA
para 2 situações: condutor neutro FASE
A taxa máxima de ocupação de (azul claro) e condutor terra (verde RETORNO
eletrodutos em relação à área da
ou verde amarelo). Para os demais NEUTRO
seção transversal não deve ser
fios (fases) não é prevista a
superior a 53% para um condutor ou
utilização de nenhuma cor
cabo, 31% para dois condutores ou
cabos e 40% para três ou mais específica.
condutores ou cabos. EXEMPLO DE CORES

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- Condutores de alumínio são admitidos somente em instalações de CONCEITOS ELÉTRICOS BÁSICOS PARA O DESENVOLVIMENTO
estabelecimentos industriais e comerciais mediante algumas DE UM PROJETO ELÉTRICO RESIDENCIAL
restrições.
CORRENTE ELÉTRICA, TENSÃO E POTÊNCIA
DISPOSITIVOS DE MANOBRA OU COMANDO
TENSÃO: é a força que impulsiona CORRENTE ELÉTRICA: É o movimento
São aqueles que
os elétrons livres nos condutores. ordenado dos elétrons livres nos
interrompem os circuitos
Sua unidade de medida é o volt condutores. Sua unidade de medida é
(impedem a passagem de
(V). o ampére (A)
corrente)
i

A tensão elétrica faz movimentar os


Para escolher o interruptor, deve-se saber qual a sua capacidade de
- - - -
elétrons de forma ordenada, dando - - - -
resistir à corrente do circuito.
origem à corrente elétrica. - - - -
secção
INTERRUPTOR SIMPLES: Permitem o comando de 1 ponto apenas e transversal (S)

podem ser encontradas com 1,2 ou 3 seções, permitindo comandar


Tendo a corrente elétrica, a lâmpada
de 1 a 3 lâmpadas ou conjunto de lâmpadas. se acende e se aquece com uma
certa intensidade.
INTERRUPTOR PARALELO: Utilizado
quando for necessário o comando de locais
distintos. Muito comuns em escadas onde Essa intensidade de luz e calor percebida por nós, nada mais é do que a
potência elétrica que foi transformada em potência luminosa (luz) e
se deseja apagar ou acender a luz de
potência térmica (calor).
pontos diferentes.
A potência é o produto da tensão pela corrente. Sua
INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO: Quando houver a necessidade de
unidade de medida é o volt-ampère (VA) e a
comandar o circuito de vários pontos diferentes. Como inversor do grandeza é representada pela letra P. Essa potência é
sentido da corrente, é utilizado em combinação com dois paralelos e também chamada de potência aparente.
serve, por exemplo, para interromper o circuito em quatro ou mais
pontos diferentes.
DIMMER ou CONTROLADOR DE LUZ: controla o iluminamento das
lâmpadas, desde a intensidade máxima até o desligamento.

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A potência aparente é composta por 2 parcelas: a potência ativa e a PASSO 1: LEVANTAMENTO DA CARGA DE ILUMINAÇÃO
potência reativa.
Prever pelo menos um ponto de luz no
POTÊNCIA Condições para se teto, comandado por um interruptor de
MECÂNICA estabelecer a parede.
POTÊNCIA ATIVA é a quantidade mínima de
POTÊNCIA Arandelas no banheiro devem estar
parcela efetivamente pontos de luz.
TÉRMICA distantes, no mínimo, 60cm do limite do
transformada em: boxe.
POTÊNCIA
LUMINOSA POTÊNCIA MÍNIMA DE ILUMINAÇÃO
A POTÊNCIA REATIVA é a parcela transformada em campo A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência.
magnético, necessário ao funcionamento de motores, reatores e
transformadores. para área ≤ 6m² atribuir um mínimo de 100 VA

FATOR DE POTÊNCIA para área > 6m² atribuir um mínimo de 100 VA para os
primeiros 6m², acrescido de 60 VA para
Sendo a potência ativa uma parcela da potência aparente, pode-se cada aumento de 4m² inteiros.
dizer que ela representa uma % da potência aparente que é
transformada em potência mecânica, térmica ou luminosa. EXEMPLO PRÁTICO - Levantamento de cargas de uma residência

A esta porcentagem dá-se o nome de fator de potência.

Nos projetos elétricos


residenciais, desejando-se saber 1,0 para iluminação
o quanto da potência aparente
foi transformada em potência 0,8 para tomadas
ativa, aplica-se os seguintes de uso geral
valores de fator de potência:

PLANTA BAIXA
sem escala

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POTÊNCIA MÍNIMA DAS TOMADAS


Dependência Área (m²) Potência de iluminação (VA)
TOMADAS DE USO GERAL (TUG´s)
9,91 9,91m² = 6 m² + 3,91 m²
SALA 100 VA São especificadas para a ligação de eletrodomésticos comuns (TV,
100 VA

COPA 9,45 9,45m² = 6 m² + 3,45 m² liquidificador, ferro, secador de cabelo e outros) e cuja corrente elétrica
100 VA
100 VA
de consumo não seja superior a 10 A.
COZINHA 11,43 11,43m² = 6 m² + 4 m² + 1,43 m² 160 VA
100 VA 60 VA Condições para se estabelecer a potência mínima de tomadas de uso
DORMITÓRIO 1 11,05 11,05 m² = 6 m² + 4 m² + 1,05 m² 160 VA geral (TUG’s).
100 VA 60 VA

DORMITÓRIO 2 10,71 10,71 m² = 6 m² + 4 m² + 0,71 m² 160 VA banheiros, cozinhas, copas, atribuir, no mínimo, 600 VA por
100 VA 60 VA
copas-cozinhas, áreas de tomada, até 3 tomadas.
4,14 4,14 m² 100 VA
BANHO 100 VA serviço, lavanderias e afins atribuir 100 VA para os excedentes
ÁREA DE SERVIÇO 5,95 5,95m² 100 VA
100 VA demais cômodos atribuir, no mínimo, 100 VA por
1,80 1,80m² 100 VA
HALL tomada.
100 VA

ÁREA EXTERNA - - 100 VA


TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE´s)
- A NBR 5410 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em
São destinadas à ligação de equipamentos fixos e estacionários, como
residências, ficando a decisão por conta do projetista e do cliente.
chuveiro, torneira elétrica, secadora de roupa e outros com corrente
PASSO 2- LEVANTAMENTO DE CARGAS DE TOMADAS nominal superior a 10 A.

cômodos com área ≤ 6m² no mínimo 1 tomada A quantidade de TUE’s é estabelecida de


acordo com o número de aparelhos de
cômodos com área > 6m² no mínimo uma tomada para cada 5m utilização que sabidamente vão estar fixos
ou fração de perímetro, espaçadas tão
em uma dada posição no ambiente.
uniformemente quanto possível

cozinhas, copas, copas- uma tomada para cada 3,5m ou fração Condições para se estabelecer a potência de tomadas de uso
cozinhas de perímetro, independente da área específico (TUE’s).

subsolos, varandas, Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado,


pelo menos uma tomada
garagens ou sotãos conforme recomendação da concessionária.
no mínimo uma tomada junto ao
banheiros
lavatório com uma distância mínima de
60cm do limite do boxe

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Cálculo da quantidade e previsão de carga de TUG´s e TUE´s PASSO 3- LEVANTAMENTO DA POTÊNCIA TOTAL DA INSTALAÇÃO
Quantidade mínima TUG´s TUE
Dependência Área (m²) Perímetro (m) Dependência Potência de
TUG´s TUE´s iluminação (VA) Potência (VA) Potência (W)

SALA 9,91 12,6 5 + 5 + 2,6 100


1 1 1 =3
- SALA 400 -

COPA 9,45 12,3 3,5 + 3,5 + 3,5 + 1,8 1 torneira elétr.


COPA 100 1900 -
1 1 1 1 =4 1 geladeira

COZINHA 11,43 13,6 3,5 + 3,5 + 3,5 + 3,1 - 160


1 1 1 1 =4 COZINHA 1900 5500

DORMITÓRIO 1 11,05 13,3 5 + 5 + 3,3 -


1 1 =3
- DORMITÓRIO 1 160 400
1

DORMITÓRIO 2 10,71 13,1 5 + 5 + 3,1 - DORMITÓRIO 2 160 400


1 1 1 =3 -
4,14 1 chuveiro
BANHO 1
Área inferior elétrico BANHO 100 600 5600
a 6m² não 1 máquina de
ÁREA DE SERVIÇO 5,95 2
interessa o lavar roupas ÁREA DE SERVIÇO 100 1200 1000
perímetro -
HALL 1,80 1 HALL 100 -
100
ÁREA EXTERNA - - -
ÁREA EXTERNA 100 - -
Quantidade
Dependência Área (m²) Perímetro (m) TOTAL 1080 VA 6900 VA 12.100W
Previsão de carga
TUG´s TUE´s TUG´s TUE´s
SALA 9,91 12,6 4 - 4 x 100 VA

3 x 600 VA potência potência ativa


COPA 9,45 12,3 4 -
1 x 100 VA aparente
3 x 600 VA 1x 5.000 W (torneira)
COZINHA 11,43 13,6 4 2 Cálculo da potência ativa de iluminação e tomadas de
1 x 100 VA 1x 500 W (geladeira)

DORMITÓRIO 1 11,05 13,3 4 - 4 x 100 VA uso geral (TUG’s)

10,71 13,1 4 4 x 100 VA


Potência de iluminação: 1080 VA
DORMITÓRIO 2 -
Fator de potência a ser adotado = 1,0
BANHO 4,14 1 1 1 x 600 VA
Área inferior 1080 x 1,0 = 1080W
a 6m² não 1x 5.600 W (chuveiro)
ÁREA DE SERVIÇO 5,95 2 1 2 x 600 VA 1x 1000 (máq lavar) Potência de tomadas de uso geral (TUG’S) - 6900 VA
interessa o
perímetro Fator de potência a ser adotado = 0,8
HALL 1,80 1 - 1 x 100 VA

ÁREA EXTERNA - 6900 x 0,8 = 5520 W


- - -

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Cálculo da potência ativa TOTAL - Comumente, os circuitos de iluminação e de pontos de tomada são
ligados na menor tensão (127 Volts), entre fase e neutro.
potência ativa de iluminação: 1080W
+ - E os circuitos independentes são ligados na maior tensão (220 Volts),
entre fase e fase. Assim a corrente elétrica que passará por eles será
menor.
=18.700 W Aplicando os critérios no exemplo da residência, deverá haver, no mínimo,
4 circuitos terminais:
Em função da potência ativa total prevista para a residência é que se
• um para iluminação;
determina o tipo de fornecimento, a tensão de alimentação e o
• um para pontos de tomadas de uso geral;
padrão de entrada.
• dois para pontos de tomadas de uso específico (chuveiro e torneira
Potência ativa total: 18.700 watts elétrica).
Tipo de fornecimento: bifásico, por exemplo.
Por questões práticas, o projetista poderia dividir da seguinte forma:
PASSO 4- DIVISÃO EM CIRCUITOS
2 circuitos de iluminação
De acordo com a norma NBR 5410, a instalação deve ser dividida em
SOCIAL SERVIÇO
quantos circuitos forem necessários para iluminação, tomadas de
sala copa
uso geral e tomadas específicas. Por recomendação a norma exige
dormitório 1 cozinha
que cada circuito não ultrapasse 10 A.
dormitório 2 área de serviço
Devem ser previstos circuitos INDEPENDENTES para partes da banheiro área externa
instalação que requeiram controle específico. Ou seja, não se deve hall
misturar em um mesmo circuito, pontos de iluminação com pontos
de tomada.
SOCIAL SERVIÇO SERVIÇO
EXCEÇÃO: Em locais de habitação, admite-se que pontos de
sala cozinha área de serviço
iluminação possam ser alimentados por circuito comum, desde que
dormitório 1
as seguintes condições sejam simultaneamente atendidas: SERVIÇO
dormitório 2
a) a corrente do circuito comum (iluminação + tomadas) não deve copa
banheiro
ser superior a 16 A;
hall
b) os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua
totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum; 2 circuitos de pontos de TUE´s
c) os pontos de tomadas não sejam alimentados, em sua totalidade,
por um só circuito, caso esse circuito seja comum.

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Circuito Potência Uma vez dividida a instalação elétrica em circuitos, deve-se marcar, na planta, o número
Tensão Local
Nº Tipo Quantidade (VA) Total (VA) correspondente a cada ponto de luz e tomadas.
Sala 1 x 100 No caso do exemplo, a instalação, a critério do projetista, ficou com 1 circuito de
1 Ilum social 127 V
Dorm 1 1 x 160
Dorm 2 1x 160 620 distribuição e 12 circuitos terminais que estão apresentados na planta a seguir.
Banheiro 1 x100
Hall 1x 100

2 Ilum serviço 127 V Copa 1x 100


Cozinha 1x 160
460
A. serviço 1x 100
A. externa 1x 100
Sala 4x100 900
3 TUG´s 127 V Dorm 1 4x100
Hall 1x100
Banheiro 1x 600 1000
4 TUG´s 127 V
Dorm 2 4 x 100
Copa 2x 600 1200
5 TUG´s 127 V
127 V Copa 1x 100 700
6 TUG´s
1x 600
Cozinha 2 x 600 1200
7 TUG´s 127 V
Cozinha 1x 100
8 TUG´s e TUE´s 127 V 1200
1x 600
1x 500
9 TUG´s 127 V A. serviço 2 x 600 1200

127 V Cozinha 1x 1000 1000


10 TUE´s
Chuveiro 1x 5600 5600
11 TUG´s e TUE´s 220 V

220 V Torneira 1x 5000 500


12 TUE´s

Bibliografia base para o Caderno Esquematizado

ABNT, Norma Brasileira - Instalações Elétricas de Baixa Tensão


NBR 5410:2004 versão corrigida, 2008.
CARVALHO JUNIOR, Roberto de. Instalações elétricas e o projeto
de arquitetura (livro eletrônico 7 ed). São Paulo. Blucher, 2016.
PRYSMIAN - Instalações elétricas residenciais.

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PRINCIPAIS SIMBOLOGIAS ELÉTRICAS SIMBOLOGIA USADA EM CONDUTORES SIMBOLOGIA USADA EM CX DE PASSAGEM


A simbologia elétrica usada é baseada na norma NBR Condutor fase no interior de
5444, uma norma antiga e foi cancelada sem substituição eletroduto Caixa de passagem no piso
em 2014 pela ABNT. Condutor neutro no interior de
Porém, mesmo tendo sido cancelada, ainda permanece o eletroduto

uso de parte dessa simbologia elétrica, devido a sua Condutor de retorno no interior Caixa de passagem no teto
de eletroduto
simplicidade e por não existir uma norma brasileira em
Condutor terra no interior de
vigor.
eletroduto
Caixa de passagem na parede
SIMBOLOGIA USADA EM ELETRODUTOS Condutores de retorno paralelo
(three-way e four-way)
Eletroduto passando pelo teto ou parede
Entre parênteses estão a largura, comprimento e altura
da caixa em mm
Eletroduto passando pelo piso Cordoalha de aterramento
SIMBOLOGIA USADA EM QUADRO DE
Condutor positivo no interior
DISTRIBUIÇÃO

Eletroduto que sobe de eletroduto Quadro geral de luz e força


Condutor negativo no interior aparente (sobrepor)
de eletroduto
Eletroduto que desce
Condutor seção 1mm² fase Quadro geral de luz e força
para campainha embutido
Condutor seção 1mm² neutro
Eletroduto que passa subindo para campainha Quadro parcial de luz e força
Condutor seção 1mm² de embutido
retorno para campainha
Quadro parcial de luz e força
Eletroduto que passa descendo
aparente (sobrepor)

Quadro telefone

Diâmetro do eletroduto expresso em milímetro

Quadro de medidor

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SIMBOLOGIA USADA EM TOMADAS DE COMUNICAÇÃO

Interruptor simples de uma Ponto para telefone interno


RX
seção

Interruptor simples de duas


RX Ponto para telefone para altura h
seções
(especificar altura)

Interruptor simples de três Ponto para telefone externo


RX seções

SIMBOLOGIA USADA EM LUMINÁRIAS

Interruptor paralelo ou three-way

Interruptor intermediário ou four-way

Ponto de luz na parede (arandela)


Botão para campainha

Botão para minuteria


Ponto de luz embutido no teto

SIMBOLOGIA USADA EM TOMADAS

Tomada baixa na parede (300mm do piso


acabado)
Ponto de luz tubular no teto.

Tomada média na parede (1300mm do


piso acabado)
Ponto de luz tubular na parede
Tomada alta na parede (2000mm do piso
acabado)
Ponto de luz tubular embutido no teto
Tomada no piso

A identificação de circuito e potências das tomadas deve ser


descrito próximo ao símbolo

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EBAAA, QUE BOM QUE VOCÊ
FINALIZOU ESSE CADERNO!

O ESTUDO É SOBRE FINALIZAR UMA


SÉRIE DE PEQUENOS PASSOS ;)

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