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PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS

NOÇÕES BÁSICAS
CADERNO ESQUEMATIZADO
PARA CONCURSOS PÚBLICOS
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BIBLIOGRAFICABÁSICA: 5 Otimização da alocação de recursos:


MATTOS, A. D. Planejamento e controle de obras. São Paulo: Por meio da análise do planejamento, o gerente da obra pode jogar com as folgas
PINI, 2010. das atividades e tomar decisões importantes como nivelar recursos e protelar a
alocaçãodedeterminadosequipamentos, por exemplo.
POR QUE PLANEJAR UMA OBRA?? 6 Referência para acompanhamento:
Os benefícios do planejamento são: O cronograma é uma ferramenta importante para o acompanhamento da obra,
pois permite comparar o previsto com o realizado.
1 Conhecimento pleno da obra:
Para planejar é necessário o estudo dos projetos, a análise do método 90%
Planejamento referencial ou Baseline - % esperado
construtivo, a identificação das produtividades, a determinação do período 70% % realizado
linha de base (baseline): é o
trabalhável em cada frente ou tipo de serviço, entre outros aspectos. 50%
planejamento original (aquele 30%
2 Detecção de situações desfavoráveis: que se quer perseguir). 10%

A previsão dessas situações permite ao gerente da obra tomar providências a


tempo, adotar medidas preventivas e corretivas e tentar minimizar os impactos
7 Padronização:
no custo e no prazo.Quanto mais cedo intervir, melhor.
O planejamento disciplina e unifica o entendimento da equipe, tornando
A figura ao lado ilustra a consensualo plano de ataque da obra emelhorando acomunicação.
oportunidade construtiva, que
8 Referência para metas:
Concepção Desenvolvimento Execução Finalização
é a época em que se pode
alterar o rumo de um serviço Programas de metas e bônus por cumprimento de prazos podem ser facilmente
ou do próprio planejamento a instituídos porque há um planejamento referencial bem construído, sobre o qual
Oportunidade um custo relativamente baixo. as metas podem serdefinidas.
construtiva Oportunidade
Com o passar do tempo, essa
destrutiva 9 Documentação e rastreabilidade:
intervenção passa a ser menos
Os registros periódicos propiciam a criação de uma história da obra, útil para
eficaz e sua implantação, mais
Tempo resolução de pendências, resgate de informações, elaboração de pleitos
cara — é a oportunidade
Grau de oportunidade da mudança em função do tempo contratuais, defesa de pleitos de outras partes, mediação de conflitos e
destrutiva.
arbitragem.
3 Agilidade nas decisões: o planejamento é uma base confiável para 10 Criação de dados históricos:
decisões gerenciais. O planejamento serve de base para o desenvolvimento de cronogramas e planos
de ataque para obras similares.A empresa passa a ter memória.
4 Relação com o orçamento:
Ao usar as premissas de índices, produtividades e dimensionamento de equipes
11 Profissionalismo:
empregadasno orçamento,o engenheiro casaorçamentocomplanejamento. Causa boa impressão,inspira confiançanos clientes e ajuda a fechar negócios.

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Planejamento de curto prazo: visa à execução propriamente


dita. Programação para um horizonte de 4 a 6 semanas,
detalhando as atividades a serem executadas. Há a garantia
do fornecimento de materiais e mão de obra, bem como o
conhecimento do ritmo normal da obra. Adota-se a ideia de
O planejamento da construção Para se atingir a produtividade produção protegida contra os efeitos da incerteza.
consiste na organização para a desejada, é preciso estar atento
execução. Inclui o orçamento + ao gerenciamento do projeto. CICLO DE VIDA DO PROJETO
a programação da obra OBRA COMO PROJETO:
(distribuição das atividades no
É a COORDENAÇÃO eficaz e
tempo). Projeto: "um esforço temporário empreendido para criar um
eficiente dos diferentes recursos
produto, serviço ou resultadoexclusivo".
(humanos, materiais, financeiros,
O planejamento de um projeto é políticos, equipamentos) e de
feito em nível estratégico para esforços necessários para obter-
Temporário: tem um alcance no Produto único: esforço para gerar um
ser, posteriormente, se o produto final (obra
tempo, uma duração finita, com bem tangível único.
desenvolvido em nível concluída), atendendo-se a
início e fim bem definidos.
operacional, constituindo-se parâmetros predefinidos de prazo,
então em programação. custo, qualidade e risco. ESTÁGIOS DO CICLO DE VIDA DE UM PROJETO

Fases pelas quais um projeto passa do início ao término:


Planejamento de longo prazo: mais geral (macroitens), com
baixo grau de detalhamento, considerando o emprego de mão % pronto

de obra própria ou terceirizada, nível de mecanização,


organização do canteiro de obra, prazo de entrega, forma de
100%
contratação (preço de custo ou empreitada) e relacionamento
com o cliente. Utilizado para a compreensão da obra e tomada
de decisões de nível organizacional (gerência da empresa). 1- Concepção e 3- Execução
Viabilidade
2- Detalhamento 4-
Planejamento de médio prazo: trabalha-se com atividades ou do projeto e Finalização
serviços a serem executados nos 4 a 6 meses seguintes. planejamento
A atenção está voltada para a remoção de empecilhos à
tempo
produção, através da identificação com antecedência, da
necessidade de compra de materiais ou contratação de
empreiteiros

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1 Concepção e viabilidade - Liberação de retenção contratual: caso a empresa contratante tenha


retidodinheiro da empresa executante;
- Definição do escopo:qual o programa denecessidades?
- Resolução das últimas pendências: encontro de contas, pagamento de
- Formulação do empreendimento:objeto, fases,forma decontratação;
medições atrasadas, negociações de pleitos contratuais etc;
- Estimativa de custos: orçamento preliminar;
- Termo de recebimento da obra.
- Estudo de viabilidade: análise de custo x benefício;
- Identificação da fonte orçamentária: recursos próprios, empréstimos, MÉTODO DE PLANEJAMENTO - CICLO PDCA
etc; Essa representação gráfica mostra que o trabalho de planejar e controlar
- Anteprojeto a projeto básico: desenvolvimento inicial do anteprojeto, é uma constante ao longo do empreendimento. Não se pode pensar em
comevolução até o projetobásico. planejamento inicial que não sejaatualizado com o passar das semanas.

2 Detalhamento do projeto e planejamento Controle permanente da obra melhoriacontínua


- Orçamento analítico: composição de custos dos serviços;
- Planejamento (cronograma de obra): elaboração de cronograma de
A P
obra realista, com definição de prazos e marcos contratuais; (Planejar)
(Corrigir)
- Projeto executivo: detalhamento do projeto básico, com inclusão de Estudar
o projeto
todos os elementos necessários à execução da obra. Implementar Definir
ações metodologia
3 Execução corretivas
Gerar
- Obras civis: execução dos serviços de campo, aplicação de materiais e cronograma
e programação
utilização de mão de obra eequipamentos; Comparar Informar
- Montagens mecânicas e instalações elétricas e sanitárias; previsto e e motivar
realizado
- Controle da qualidade: verificar se os parâmetros técnicos e Executar
contratuaisforam observados; Aferir o a atividade
resultado
- Administração contratual: medições, diário de obras, aplicação de
C D
penalidades, aditivos ao contrato etc; (Checar) (Executar)
- Fiscalização de obra ou serviço: supervisão das atividades de campo,
reuniões de avaliação do progresso, resolução de problemas etc.
1 Planejar: prever a lógica construtiva
4 Finalização
- Estudar o projeto: envolve a análise dos projetos, visita técnica ao local
- Comissionamento: colocação em funcionamento e testes de operação
da obra, identificação e avaliação de interferências.
do produto final;
- Definir metodologia: envolve a definição dos processos construtivos, o
- Inspeçãofinal: testes para recebimento do objetocontratado;
plano de ataque da obra, a sequência das atividades, a logística de
- Transferência de responsabilidades: recebimento da obra e destinação
materiais e equipamentos, a consulta a documentos de obras similares
final do produto;
etc.
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- Gerar o cronograma e as programações: consiste em coordenar as ETAPAS DE PLANEJAMENTO


informações de modo que a obra tenha um cronograma racional e
Geração do
factível. Essa etapa leva em consideração os quantitativos, as Identificação
1 6 cronograma e
produtividades adotadas no orçamento, a quantidade disponível de mão das atividades cálculo das folgas
de obra, a influência da pluviosidade local, etc.
5 Identificação do
2 Executar: materializaçãodo planejamentono campo Definição das 2 caminho crítico
durações
- Informar e motivar: corresponde a explicitar a todos os envolvidos o 3 4
método a ser empregado, a sequência das atividades e as durações
Definição da Montagem do
previstas , bem como tirar dúvidas da equipe.
precedência diagrama de rede
- Executar a atividade: consiste na realização física da tarefa (o
1 IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES QUE COMPORÃO O
planejamento deve ser cumprido em campo).
CRONOGRAMA DE OBRAS
3 Checar: aferição do que foi efetivamenterealizado Quais atividades irão compor o cronograma da obra?
- Aferir o realizado: levantar em campo o que foi executado no período de - Elaborar a Estrutura Analítica de Projeto (EAP), que pode ter 3
análise. tipos de configuração:
- Comparar o previsto e o realizado: após aferir o que foi efetivamente
realizado, é preciso compará-lo com o que estava previsto no
planejamento,obtendo informaçõesgerenciais.
4 Agir: colocar o planejamento de novo nos eixos
- Implementar ações corretivas: identificação de oportunidades de
melhoria, aperfeiçoamento do método, detecção de focos de erros,
mudança de estratégia, avaliação de medidas corretivas, etc.

ATENÇÃO! O ciclo PDCA é completado sucessivas vezes até


o final do projeto.

ROTEIRO DE PLANEJAMENTO
- O planejamento de uma obra segue passos bem definidos. É quase EAP em árvore

uma receita de bolo. Em cada passo, coletam-se elementos dos


passos anteriores e a eles se agrega algo.

EAP como mapa mental


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- A EAP é uma estrutura hierárquica, em níveis, mediante a qual se Nadecomposição EVITAR redeslongas ecomplexas.
decompõe a totalidade da obra em pacotes de trabalho ATIVIDADES COM MENOS DE 1 DIA: Incorporar a outras atividades.
progressivamente menores. ATIVIDADES COM MAIS DE 10 DIAS: Desmembrada em pacotes
- A EAP tem a vantagem de organizar o processo de desdobramento menores.
do trabalho, permitindo que o rol de atividades seja facilmente
Uma mesma atividadeNÃO PODE estar em + de 1 ramo.
checado e corrigido.
NÃO PODE haver sobreposição de trabalho.
- O nível superior da EAP representa o escopo total. Nesse nível há
apenas um item, o projeto como o todo. A partir desse nível a EAP começa As atividades são relacionadas em ordem lógica de associação de
a se ramificar em tantos galhos quantos foremnecessários. ideias,NÃO em ordem cronológica.
- A medida que a EAP se desenrola, os pacotes de trabalho se tornam 2 DEFINIÇÃO DAS DURAÇÕES DAS ATIVIDADES
menores e mais definidos. Torna-se mais fácil atribuir uma duração e
TODA atividade do cronograma precisa ter uma duração
controlar o seu avanço.
associada a ela.
- Juntas, as atividades de nível mais baixo nos diversos ramos da EAP
representamo escopo total do projeto("regra dos 100%"). - A duração é a quantidade de tempo — em horas, dias úteis,
semanas ou meses — que a atividade leva para ser executada.
ESCOPO DO PROJETO: Ao se definir o escopo, - A partir dessa informação numérica, o cronograma será gerado
conjunto de componentes que amarra-se o que será o objeto obtendo-se, o prazo da obra eos marcosintermediários.
perfazem o produto e os do planejamento.
resultados esperados do Deve ser aceito e aprovado
projeto. Em outras palavras, é a por todos os envolvidos: Durações fixas: cura do concreto, Durações variáveis: serviços de
abrangência, o alcance do gerentes, engenheiros, enchimento de um tanque com pintura, por exemplo.
projeto como um todo. responsáveis por frentes, etc. vazão fixa, etc.
Mas até onde decompor os pacotes de trabalho?
Fatores que afetam a duração das atividades: experiência da
- É função do grau de controle que se deseja aplicar ao equipe, grau de conhecimento do serviço e apoio logístico.
planejamento. Muito detalhe acarreta uma rede extensa e um
custo de controle mais elevado. Pouco detalhe rende uma A duração é uma estimativa e está sujeita a uma margem
rede sucinta e de custo de controle mais baixo, porém o de erro, que pode ser menor para as atividades repetitivas
planejamentopode ficar pouco "profundo". e conhecidas, ou maior para os serviços novos ou sem
dados históricos.
ATENÇÃO! Desmembrar um pacote em apenas um subpacote não
- As composições de custos unitários do orçamento são a fonte por
faz sentido.Decomposição pressupõe desdobramento em mais de
um ramo. excelência de elementos para a geração das durações.

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- Para a definição das durações é necessário saber 2 variáveis: ÍNDICE Exemplo:para se calcular a duração da execução de 160 m² de alvenaria:
e PRODUTIVIDADE. - Cálculo do trabalho requerido (homem-hora):
- O insumo principal de mão de obra, ou seja, o "carro-chefe" do serviço, é
Índice ou Razão Unitária de Produção
o pedreiro, pois é ele quem ditará o ritmo daprodução.
(RUP) é a incidência de cada insumo na
execução de uma unidade do serviço. Quantidade (m²) x índice (h/m²) = 160 m² x 0,90 h/m²=144 h de pedreiro
-O índice é expresso como unidade de Dimensionamento da equipe:
tempo por unidade de trabalho (h/kg, Trabalho Equipe Duração (h) Duração (dias)
h/m³, min/un, dia/m³,etc). 1 44h 1 pedreiro 144 18
Índice do armador: Considerando a
0,10 h/kg 1 44h 2 pedreiros 72 9 jornada diária de 8
Produtividade: taxa de produção de uma 144h 3 pedreiros 48 6 horas.
pessoa, equipe ou equipamento. 1 44h 4 pedreiros 36 4,5
- É a quantidade de unidades de trabalho Produtividade do 144h 6 pedreiros 24 3
produzidas em um intervalo de tempo, armador: 1/0,10 = 144h 8 pedreiros 18 2,25
10 kg/h
normalmentehora ou dia.
Logo é possível dimensionar a DURAÇÃO em função da equipe
Quanto maior a produtividade, mais unidades do produto são feitas em ou dimensionar a EQUIPE em função da duração
um determinado espaço de tempo. Portanto, quanto mais produtivo um O mais comum é o planejador atribuir a duração às atividades
recurso, menos tempo ele gasta na realização da tarefa. do cronograma e então calcular a equipe.
EXEMPLO: Para a atividade assentamento de telha cerâmica, com quantitativo
Execução de 1m² de alvenaria:
de 200 m² e índices de pedreiro e servente respectivamente de 0,8 h/m² e 1,6
Insumo Unidade Índice h/m², determinar (supor dia de 8 horas);
Pedreiro h 0,90 1) A produtividade de cada recurso e a equipe básica.
Servente h 1,05 2) A duração, sabendo-se que serão utilizados 5 pedreiros e 10 serventes.
Bloco un 35 O pedreiro gasta 0,90h 3) A quantidade de operários para executar a atividade em 10 dias.
Cimento kg 3,2 (90% de uma hora - 54 minutos)
1) Produtividades Uma equipe básica de 1
Arenoso m³ 0,010 para executar 1m² de alvenaria.
Pedreiro: 1/0,8 = 1,25 m²/h ou 10 m²/dia pedreiro +2 serventes
Areia m³ 0,015 O servente gasta 1,05h para
Servente: 1/1,6 = 0,625 m²/h ou 5m²/dia produz 10 m²/dia.
executar 1m² de alvenaria.
Com a análise dos índices e 2) Trabalho = 200 m² x 0,8 h/m² = 160 horas de pedreiro
produtividades, o planejador calcula 160
Como o índice do servente é de = 4 dias da equipe 5 pedreiros + 10 serventes
a duração das atividades que 5 pedreiros x 8 h/dia
1,05 h/m², a proporção servente/
integram o planejamento.
pedreiro é de 1,05:0,90 = 1,16:1 3) para executar a atividade em 10 dias:
ou seja, 7 serventes para cada 6
n= 160 = 2 pedreiros (equipe 2 pedreiros + 4 serventes)
pedreiros.
10 dias x 8 h/dia

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3 DEFINIÇÃO DAS PRECEDÊNCIAS QUADRO DE SEQUENCIAÇÃO Atividade (s)


Código Atividade Predecessoras imediatamente
- É preciso estabelecer a sequência das atividades, a ordem em que elas antecessora à atividade
ocorrem e que tipo de dependência existe entre elas. em questão - para
identificar as
- A sequência lógica das atividades de um projeto recebe o nome de
Identificação simplificada da Nome da tarefa, tal predecessoras, a melhor
precedência. atividade. Pode ser com letras, como identificada na maneira é perguntar: de
números ou alfanumérica. EAP. quem esta atividade
QUEM VEM ANTES DE depende?
QUEM? QUEM SE AMARRAR OS SERVIÇOS
Código Atividade Predecessoras
RELACIONA COM UNS NOS OUTROS
A Locação da fundação -
QUEM? (ORDEM LÓGICA Quadro de
CONSTRUTIVA) B Escavação da fundação A
sequenciação das
C Montagem das fôrmas B
atividades referentes
D Obtenção do aço -
à concretagem de um
E Preparação da armação D
ATIVIDADES PREDECESSORAS X SUCESSORAS bloco de fundação
F Colocação da armação C,E
G Mobilização da betoneira -
Atividades predecessoras Atividades sucessoras: são
H Concretagem F,G
(precedentes, antecessoras ou aquelas que só podem ser
antecedentes): são aquelas cuja iniciadas imediatamente após a Interpretação do quadro de sequenciação:
conclusão deve necessariamente conclusão de uma anterior. 1- A obra é iniciada pela locação da fundação, mas logo de saída podem
ocorrer para que a atividade em também ser realizadas as tarefas de obtenção do aço e providências para
O conceito de sucessora é
questão possa começar. mobilização da betoneira, visto que essas atividades não possuem
exatamente o inverso do de
Ex: a pintura só é feita após a predecessoras);
predecessora. Se A é
conclusão da alvenaria. 2- Locada a fundação, faz-se a escavação do terreno (locar a fundação é
predecessora de B, então B é
Para cada atividade o planejador predecessora de escavar a fundação)
sucessora de A.
identifica e registra quais as 3- Com a escavação concluída, montam-se as fôrmas no local;
predecessoras, ou seja, de que outras 4- A preparação da armação (dobragem) depende da obtenção do aço;
atividades dependem imediatamente 5- Para se colocar a armação dentro das fôrmas é necessário que estas
ou diretamente. tenham sido montadas e a armação preparada;
6- A concretagem (última atividade do quadro) requer a colocação da
- Nem toda atividade tem predecessora (ex: atividades armação nas fôrmas e que a betoneira tenha sido instalada.
iniciais).
ATENÇÃO! A atividadeH(concretagem)não tem C (montagemdas fôrmas) como
- Nem toda atividade tem sucessora (ex: atividades finais).
predecessora, porque C não é sua antecessora imediata — C ficou ímplícita em F,
esta sim uma das predecessoras imediatas de H. Pode-se dizer que C"veio a
reboque" de F.

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DEPENDÊNCIA ENTRE ATIVIDADES PERT (Program Evaluation and Review Technique)


A dependência entre 2 A dependência entre 2 atividades é - Análise do tempo PROVÁVEL do projeto a partir de possibilidades.
atividades é chamada de chamada de preferencial, arbitrada, - O PERT é um modelo probabilístico e utiliza conceitos de probabilidade
mandatória ou de lógica discricionária ou de lógica fina para estimar a duração das atividades (tempo incerto – não se sabe).
rígida, quando a ligação quando a ligação entre elas é criada
- Utiliza uma rede sequencial e uma estimativa de duração por média
entre elas é obrigatória Ex: por conveniência (não obrigatória).
ponderada para calcular as durações das atividades.
sapata é predecessora Ex: a alvenaria do 2°pavimento não
- Embora existam diferenças superficiais, o PERT difere do CPM
obrigatória de pilar. necessariamente depende da
fundamentalmente por que usa distribuição de médias (valor esperado)
alvenaria do 1°pavimento.
em vez da estimativa mais provável, originalmente usado no CPM.

4 MONTAGEM DO DIAGRAMA DE REDE (CESPE, 2016. TCE-PR). Suponha que 4 dias e 19 dias sejam, respectivamente, o
tempo mínimo e máximo necessário para a execução de determinada atividade.
- Diagrama de rede: é a representação de forma
A B Sabendo que 7 dias é a estimativa de tempo em que se planeja concluir essa
gráfica (fácil visualização) das atividades e
1 3 atividade, assinale a opção que apresenta a duração, em dias, esperada para
suaspredecessoras. essa atividade, com base em uma distribuição de probabilidades Beta e no
- Há 2 métodos de construção de um diagrama de rede: método PERT.
Método das flechas Método dos blocos (atividades Realizar o cálculo a partir da média ponderada de 3 durações possíveis de uma
(atividades em setas) em nós) atividade (otimista, mais provável e pessimista)

Estimativa Otimista (O) = 4 dias PERT = O + 4M + P


Técnicas: Técnica: Neopert ou Rede de Estimativa Pessimista (P) = 19 dias 6
PERT/CPM precedência (Rede Roy) Estimativa Mais Provável (M) = 7 dias PERT = 4 + 4x7 +19 = 8,5 dias
6
CPM (Critical Path Method ou Método do Caminho Crítico)
- Análise do tempo máximo total do projeto a partir da análise de A forma de estimar as durações das atividades no CPM e no
atividadescríticas. PERT representa a principal fdiferença. Com o tempo, as 2
técnicas foram se fundindo, passando-se a usar a
- O CPM é um modelo determinístico, no qual para cada atividade é
denominação PERT/CPM para esse tipo de redes onde as
atribuída uma duração única, um valor determinado.
atividades são representadas por setas.
- Trata-se de um processo de encadeamento de atividades, onde é
estabelecida a sucessão lógica e especificadas as relações de - O diagrama PERT/CPM determina quanto tempo um projeto levará para
dependência entre as atividades. ser finalizado, possibilitando a compreensão de quais atividades
- Entretanto, o processo de definição das durações é um exercício de precisam ser feitas, bem como a ordem em que elas serão executadas.
previsão. Para atenuar a imprecisão entra em cena o conceito de duração
probabilística.Foi nessa linha que se construiu o PERT.

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MÉTODO DAS FLECHAS Quando atividades podem ocorrer


simultaneamente, diz-se que estão em
atividade i-j C
Cada atividade é representada por uma paralelo surgindo um ganho de tempo. E
i j
duração flecha (ou seta), que parte de um evento A B
C não depende de A, nem de B, nem de D,
e termina em outro. nem de E, podendo ser realizada
concomitantemente a elas. D
ATENÇÃO:
- O comprimento da seta NÃO é proporcional à duração da atividade, a ATIVIDADES FANTASMAS (fictícias, mudas ou virtuais)
seta apenas define o vínculo. Surgem para resolver problemas de numeração ou de lógica, é um
- Por convenção, a seta sempre se orienta da esquerda para a direita. recurso de diagramação.
- SETAS: representam as atividades a serem executadas.
20 20
- CÍRCULOS (ou nós): representam um evento, marco temporal ou a B D B D
transição de atividades. A C F A C F
0 10 30 40 0 10 30 40

Atividade é a tarefa a ser Evento é um ponto no tempo, um E


E
OK!
executada, o trabalho a ser momento que baliza o projeto. Ele 25
ERRADO: há 2 atividades 10-30.
feito. Representa a caracteriza instantes do projeto.
NÃO é permitido haver duas Nesse caso, cria-se uma
transposição dos pacotes - O evento NÃO consome nem tempo
atividades com o mesmo par atividade fantasma (seta
de trabalho (identificados nem recursos e não possui duração.
ordenado de evento início-fim. tracejada).
na EAP) para a rede. - Um evento é atingido quando todas
- A cada atividade se atribui as atividades que convergem para ele
ATENÇÃO! As atividades fantasmas NÃO consomem tempo e
duração e recursos. são concluídas, a partir desse instante,
nem recurso.
- Atividade consome tempo todas as atividades que partem dele
e recursos. estão livres para começar. - Os eventos, que são os nós, devem ser numerados sequencialmente e
- A um evento podem chegar uma ou em ordem crescente.
mais atividades, assim como dele Normalmente o evento inicial é o
podem partir uma ou mais atividades. 10
E zero e a numeração procede da
D esquerda para a direita e de cima
ATIVIDADES EM SÉRIE X PARALELO
0
A
5
B
15
C
20
F
25 H 30 para baixo, preferivelmente de 5
A B C - Suponhamos 3 atividades: A, B e C em 5 ou de 10 em 10. Isso porque,
- Diz-se que elas são realizadas em série G caso haja a necessidade posterior
Em outras palavras, A é quando uma é executada após a outra, ou de introduzir evento novo no meio
predecessora de B, que é da rede, é possível atribuir-lhe um
seja, a execução de C depende da execução
predecessora de C. É uma número intermediário,
cadeia linear. de B, que depende da conclusão de A.
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F
PASSO A PASSO PARA O TRAÇADO DO DIAGRAMA DE REDE 1
QUADRO DE SEQUENCIAÇÃO 4- A atividade G possui como
Atividade Duração Predecessora (s) A B C D G predecessora D e E. Logo deve
1 3 5 2 3 possuir ligação com as 2.
FUNDAÇÃO
A ESCAVAÇÃO 1 dia -
E
B SAPATAS 3 dias A 9
ESTRUTURA
F
C ALVENARIA 5 dias B 1
D TELHADO 2 dias C
Por último a atividade H,
E INSTALAÇÕES 9 dias B que possui F e G como
A B C D G H
ACABAMENTO 5 2 3 2 predecessoras. Após a
1 3
F ESQUADRIAS 1 dia C conclusão de F e G, traça-
G REVESTIMENTO 3 dias D, E E se H, que "morre" no
H PINTURA 2 dias F, G 9 evento final.

A B C D MÉTODO DOS BLOCOS


1 3 5 2

A B
Cada atividade é representada em um bloco.
1- Primeiro, desenha-se o evento inicial e a atividade inicial (sem predecessora).
Em cima da seta, coloca-se o código da atividade e embaixo, coloca-se a As atividades são unidas entre si por setas
duração. que representam a ligação entre as atividades.
2- Em seguida, desenha-se B, C e D, que são atividades cujas predecessoras No método dos blocos NÃO há o conceito de evento (que é
já estão no diagrama (atividades em série). fundamental no método das flechas) e não se utiliza
atividades fantasmas.
A B C D 3- A atividade E possui como
1 3 5 2 predecessora a atividade B. Saindo do O mesmo diagrama anterior, traçado pelo método dos blocos:
nó seguinte a conclusão de B, teremos a
E F 1
atividade E.
9
F
1 4- A atividade F possui como
predecessora a atividade C. A 1 B 3 C 5 D 2 G 3 H 2
A B C D
Saindo do nó seguinte a
1 3 5 2
conclusão de C, teremos a
atividade F. Ativ Dur E 9
E Inic Tér
9

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5 IDENTIFICAÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO Passo a passo para o cálculo do caminho crítico.


- Assegure-se de procurar pelo caminho mais longo em termos de duração em
Caminho crítico: sequência de atividades que produz o tempo
dias, não o caminho com mais nós.
mais longo (determinao prazo final da obra).
Atividades críticas: impactam diretamente o prazo total (portanto,
não devematrasar).
Atrasos ou ganhos de Refletem no prazo de
tempo nessas atividades projeto

Atividades não críticas: maior flexibilidade em relação ao prazo


total (folgas).

- O caminho crítico une as atividades críticas;


- O caminho crítico é o caminho mais longoda rede;
- Qualquer atraso em uma atividade crítica atrasa o final do projeto;
- Para o projeto ser antecipado, é preciso reduzir a duração de alguma 1ª etapa: realizar a soma das durações (caminho de ida - esquerda para direita)
atividadecrítica; - Observar sempre quantas setas chegam no nó. Quando houver 2 setas
- O prazo não se reduz por ganho de tempo em atividades não críticas. chegando no mesmo nó (quando uma atividade tiver mais de uma predecessora),
escolher a maior soma.
F - No caso do nó 50 chegam 3 setas:
1
As somas são: 5 + 3 = 8 / 2 + 4 = 6 / 2 + 5 = 7. Escolher o primeiro (maiorsoma).
0 1 4 11 13 16 18 2ª etapa: realizar a subtração das durações (caminho de volta- direita para
A B C D G H
1 3 5 2 3 2 esquerda)
0 1 4 9 13 16 18
- No caso do nó 30 voltam 2 setas. As subtrações são: 8 - 4 = 4 / 5 - 3 = 2. Escolher
E o menor (segundasubtração).
9
3ª etapa: determinar o caminho crítico
As atividades críticas são: escavação, sapatas, instalações, revestimento e
- O caminho crítico é traçado onde os números (de cima e de baixo)forem iguais.
pintura. O caminho crítico é a sequência ABEGH, totalizando 18 dias.
F 1 40
9 10
F
C 3
3
C 5 G 3 H 2 A D
A 1 B 3 D 2 10 30 50 Caminho crítico ACF
0 1 1 4 4 9 9 11 13 16 16 18 2 4
B E
Ativ Dur E 9 2 5
Inic Tér 4 13
20

12
´

6 GERAÇÃO DO CRONOGRAMA E CÁLCULO DAS FOLGAS O comprimento da barra representa a duração da atividade,
- O produto final do planejamento é o cronograma, representado sob a cujas datas de início e fim podem ser lidas nas subdivisões
forma degráfico de Gantt. da escala de tempo.
- O cronograma físico-financeiro de uma obra pode ser O cronograma de Gantt tem a deficiência de NÃO possibilitar a
entendido como a representação gráfica do andamento visualização da ligação entre as atividades, não levar em conta as
previsto para a obra ou serviço, em relação ao tempo e folgas e não mostrar o caminho crítico.
respectivos desembolsos financeiros. A fim de suprir essas limitações, os planejadores criaram uma versão
- Permite aferir o cumprimento dos prazos, identificar e prevenir aprimorada na qual introduziram dados tirados da rede PERT/CPM. A
possíveis atrasos. Seu acompanhamento permite determinar os versão final recebe o nome de cronograma integrado Gantt-
recursos necessários para o andamento da obra. PERT/CPM.

O cronograma é o Programar as atividades das equipes de campo DUR FOLGA


DIA
ATIVIDADE
instrumento do Instruir asequipes (dias) (dias) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
planejamento no dia Fazerpedidos de compra A ESCAVAÇÃO 1 0
a dia da obra e é B SAPATAS 3 0
Alugar equipamentos
com base nele que o C ALVENARIA 5 2
Recrutaroperários
gerente e sua equipe D TELHADO 2 2
Aferir o progressodasatividades
devem tomar as
Monitorar atrasosou adiantamentos E INSTALAÇÕES 9 0
seguintes
F ESQUADRIAS 1 6
providências: Replanejar a obra
G REVESTIMENTO 3 0
Pautarreuniões
H PINTURA 2 0
CRONOGRAMA DE GANTT Baseado no quadro de sequenciação e caminho crítico da página 11.

ATIVIDADE
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom Seg Atividades críticas (não possuem folga)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Atividades não críticas (mais tempo disponível para execução)
Construir fundações

FOLGA: Período de tempo além de sua duração que a atividade pode


Construir paredes
dispor sem prejudicar o cronograma.
Instalar telhado - Observa-se que as 3 atividades não críticas podem "deslizar" até
aproximarem-se de sua sucessora. Analisando F, nota-se que ela pode
O cronograma de Gantt é um gráfico simples: à esquerda figuram as
se deslocar 6 dias até encostar em H, que é a sua sucessora lógica.
atividades e à direita, as suas respectivas barras desenhadas em uma
Procedendo-se da mesma forma para D e C.
escala de tempo.

13
´

Marcos: pontos notáveis de controle que se destacam em um - A curva S pode ser criada a partir dos histogramas representativos de
cronograma. Podem ser de planejamento (definidos pelo planejador) ou um ou mais recursos utilizados em um empreendimento, com os valores
contratuais(dataimpostas, que deverão ser atendidas). acumuladosperíodo a período.

De planejamento Contratuais CARACTERÍSTICAS:


Início da obra Ordem de serviço Representa o avanço do projeto ao longo tempo.
Final da terraplenagem Entrega do 1° trecho da estrada Pode ser referente a trabalho (homem-hora) ou custo.
Estrutura concluída Liberação da 1ª parcela de recursos
É sempre crescente, pois os custos que a compõem sãoacumulados.
Liberação de área Reunião de coordenação com o cliente
Pavimentação ok Inauguração da obra A curva S padrão é usada para simular um comportamento ideal na
falta de valores reais.
MARCO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL
Existem várias possibilidades de curva S para um mesmo prazo de
Ordem de serviço
projeto.
Término fundação
Não permite a avaliação global do orçamento, uma vez que o gráfico
Início estrutura
mostra apenas o somatório de custos acumulados.
Término estrutura
Final obra
EXEMPLO DE CURVA S FINANCEIRA

A técnica PERT/CPM é toda fundamentada em dias úteis,


100,00 %
ou seja, em dias de trabalho (ou semanas ou meses, etc.)
80,00 %
Os cálculos NÃO levam em conta dias de calendário, mas
60,00 %
dias sequenciais. A contagem dos dias independe de fins 40,00 %
de semana e feriados. 20,00 %
- O cronograma com dias de calendário nada mais é do que um passo 0,00 %
posterior, apenas para a associação dos dias parametrizados com datas
no tempo real.
Curva S - Projetada Curva S - Padrão Curva S -Realizada
CURVA S - O AVANÇO DO PROJETO (ponto de inflexão 60%
desacelera o ritmo de gastos)
Ao montar o planejamento de sua obra, o planejador
O eixo x (horizontal) representa o tempo e o eixo y (vertical) a quantidade
obtém o cronograma e, como decorrência, a curva S, acumulada, que pode ser, por exemplo:
seja ela de avanço físico ou monetário. - Opercentualconcluídodastarefas(planejado);
- A linha de base de custos dos serviços(planejado);
Essa curva geralmente reflete o progresso lento- - Osvaloresexecutados(realizado);
rápido-lento do projeto (por isso o aspecto sinuoso). - A linha de tendência da obra (previsão).

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´

CURVA S PROJETADA
- O ritmo de conclusão da tarefa nas diversas unidades dependerá de
O ritmo de uma obra quantas equipessejamalocadas.
VARIAÇÃO
pode ser definido pelo - A técnica é de aplicação bastante simples principalmente por que pode
CURVA S REALIZADA
coeficiente angular da ser feita graficamente, se assumirmos a linearidade do desenvolvimento
curva S correspondente. da tarefa, podendo ser visualizada num gráfico espaço x tempo,
indicando a unidade e quando a tarefa é executada nesta unidade
Os pontos fortes de uma curva S são: - A LOB é derivada do gráfico de barras DIA
-Identificar os desvios de um projeto, entre o que foi planejado e o (Gantt), onde ao invés de colocarmos as TRECHO
T7
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
T6
realizado, sejam eles de custo ou prazo; atividades ou fases da obra no eixo T5
T4
- Eficiência na visualização de tendências como atrasos e vertical, colocamos, por exemplo, os T4
T3
adiantamentos de custo e prazo; pavimentos ou as repetições do mesmo T2
T1
-Melhorar a tomada de decisão por parte dos escritórios de projetos e serviço.
executivos;
- Assim cada barra continua representando uma atividade ou fase da
-Possibilidade de realizar contenção para agir de forma mais eficaz
obra, obtendo-se um conjunto de curvas de produção mostradas num
no projeto;
plano cartesiano com unidades de repetição (cômodos, apartamentos,
LINHA DE BALANÇO (LOB) pavimentos, fachadas, etc.) e durações (semanas) definindo-se ritmos
Em obras com atividades repetitivas, DIA
de trabalho (iguais ou diferentes) que promovam linhas balanceadas,
TRECHO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
pode-se usar no seu planejamento a T7
inclinadas, representandoo seu ritmo de avanço.
T6
T5
técnica da linha de balanço (line of T4
T4
balance), também conhecida como T3
T2
técnica do tempo-caminho. T1

Exemplos de aplicação: obras lineares, como a construção de rodovias,


ferrovias, e tubulações, conjuntos habitacionais, a até alguns tipos de
edifícios em que, à exceção do térreo e da cobertura, os demais
pavimentossãopadronizados.
- A técnica da Linha de Balanço se resume ao conceito de que as tarefas
são repetidas inúmeras vezes ao longo de uma unidade derepetição.
Exemplo: o serviço de revestimento de paredes é realizado inúmeras
vezes ao longo de todas as unidades de um conjunto habitacional ou
pavimentos de um edifício.

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CADERNO FINALIZADO! PARABÉNS!

SEJA ATIVO NO SEU APRENDIZADO,


FAÇA PERGUNTAS, ESCREVA,
RABISQUE, DESENHE, ENSINE O
COLEGA;

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