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xiiPrefácio
De certa forma, a parte mais importante do projeto é o seu início. É aqui que a
"sorte está lançada" e, ou o projeto é bem concebido e executável dentro dos limites
de tempo e custo especificados pela gestão de topo, ou é uma situação impossível,
condenada ao fracasso antes mesmo de começar. Esta fase do projeto não é o lugar
para fazer promessas precipitadas na tentativa de ser um herói. Pelo contrário, é o
momento de abordar de forma racional e ponderada as especificações iniciais do
projeto, de modo a evitar situações impossíveis. Lembre-se de que, uma vez
acordado o objetivo do projeto, a administração espera que o cumpra,
1
Capítulo 1
INTRODUÇÃO
Todos são gestores de projectos, mas nem todos sabem como planear e gerir um
projeto. Os projectos variam em tamanho e âmbito, desde o lançamento de um
vaivém espacial da NASA até à construção de um barco, ao planeamento de um
casamento ou à obtenção de um diploma. As pessoas que têm de realizar
projectos sem formação carecem normalmente de um método prático e de uma
técnica para realizar o trabalho de forma eficaz e eficiente.
Uma tarefa ou série de tarefas pode ser realizada por uma ou mais pessoas
através de uma simples lista de "afazeres". No entanto, é evidente que uma
tarefa se torna um projeto quando os factores acima referidos começam a
dominar e a sobrecarregar os indivíduos que se tornam incapazes de cumprir
prazos, orçamentos e expectativas da empresa enquanto trabalham sozinhos.
3
4 Em tn)dução
PLANEAMENTO
ORGANIZAÇÃO
Para além da organização das pessoas, a gestão do projeto inclui a avaliação dos
recursos necessários (humanos, materiais e financeiros) para realizar o trabalho
definido no plano. Envolve também a criação da estrutura necessária para
executar o plano.
CONTROLO
Uma vez reunidos os recursos numa estrutura coesa, será necessário controlar e
manter essa estrutura à medida que o projeto avança. O controlo inclui igualmente a
definição e a criação de uma estrutura de relatórios em pontos específicos do ciclo de
vida do projeto. Estes relatórios são concebidos não só como registos históricos,
mas também como avisos precoces de situações e ocorrências que estão fora das
medidas de desempenho nominais
CFIANGE
Uma vez descobertas as situações que requerem mudança, o gestor de projeto terá de
instituir essa mudança. Como discutiremos no Capítulo 9, a gestão do projeto
inclui mecanismos para invocar essa mudança.
O que é a gestão de projectos? 5
IMPLEMENTAÇÃO -
3 4 5
DEFINIR PLANO ORGANIZA CONTROL
-►. FECHAR
R O
Indicar a identidade
Projeto Problema Determinar Definir Obter a
Actividades 1 Pessoal Gestão aceitação
Necessidade Estilo do cliente
Estimativa de identidade s
Tempo do projeto e Estabelecer Instalar
Objectivos Custo Recrutar Controlo Produtos a
Listar a sequência Gestor de Ferramentas entregar
Objectivos Projeto I projectos
Actividades Gestor de Preparar
projectos Estado Documentar
Determinar Identificar Relatórios o projeto
Crítica preliminar I Recrutar
Actividades de recursos Projeto Rever o
Tearn calendário Emissão O
do final
Identffy Wrrte Organizar projeto final
Projeto Assurnpt id n s Projeto
e Riscos Proposta Equipa Emitir Conduta
ordens Pos1-
Atribuir de Impiernentationi
P NNING Trabalho modifi Auditoria
12 Pacotes cação
DELIVEF1ABLES
Visão geral do projeto - WEIS - Recrutamento 'Va ria nça s Relatório final
Projeto Netvvoi- k C ri teria Relatórios *Relatório da
Caminho da Crítica - Pacote de ' Relatórios de Auditoria
Trabalho estado '
Descrição da proposta de Relatórios de
projeto afetação de
Assinaturas do verbas
pacote de
trabalho
6 Introdução
)(Ga não precisa de memorizar cada um dos 25 passos deste processo de 5 fases.
Estas etapas hei') preveni as 10 causas de fracasso do projeto propostas por
Danek Bienkowski (1989). Saber quem é o "inimigo" dá-nos uma vantagem
competitiva. Os projectos que não seguem nenhum método falham
frequentemente pelas seguintes razões:
Se não se sabe para onde se vai, como é que se sabe quando se chega lá?
Adotar uma mentalidade de gestão de projectos 7
- "Podemos ter chegado aqui em navios separados, mas agora estamos todos
no mesmo barco."
9
10Definição do projeto: Ovcrvicw do Projeto
com uma vaga acusação no bebedouro, como, por exemplo, "Bill, quero que te
encarregues da conferência anual e te certifiques de que não vai ser um
fracasso como foi a do ano passado".
Independentemente da situação em que se encontre, há questões específicas
que devem ser respondidas antes do início do projeto - mesmo que este comece
na caixa de água! A primeira etapa na preparação de uma declaração de síntese
do projeto consiste em apresentar e escrever uma breve descrição do que o
projeto pretende fazer.
QUAL É O PROBLEMA/OPORTUNIDADE?
Uma necessidade crítica leva a direção geral a criar uma equipa de gestão de
projectos. A necessidade surge de um problema ou situação (interna ou
externa) que ameaça a organização ou lhe oferece uma oportunidade valiosa.
A necessidade pode ser um novo produto ou serviço, um novo processo ou
sistema, ou mesmo o desenvolvimento de novos mercados; ou pode ser o corte e
a redução de efectivos de uma divisão. O projeto pode envolver vários
profissionais de toda a organização ou apenas algumas pessoas de um único
departamento. O projeto pode exigir vários meses ou anos e grandes despesas ou
apenas alguns dias com poucos ou nenhuns custos incrementais.
Esta parte da visão geral do projeto, como se verá na Figura 2-1 mais
adiante, documenta não só a necessidade, mas também o benefício para a
organização de realizar o projeto. A declaração deve ser curta, nítida e direta.
Deve servir como um descritor para aqueles que, embora não estejam
diretamente envolvidos no projeto, podem estar indiretamente envolvidos no
apoio ao projeto ou simplesmente ter necessidade de saber que o projeto está a ser
realizado. A declaração do problema, a necessidade, a oportunidade ou o
benefício. ''t podem ser vistos no exemplo que oferecemos de um projeto de
planeamento de uma conferência no final deste capítulo. Ao prosseguirmos,
pense no projeto que precisa ou quer iniciar.
Trata-se de uma informação crítica. Não só chama a atenção para a prioridade que o
projeto terá, como também põe em marcha uma série de actividades de planeamento
e de orçamentação. Há dois cenários a considerar.
Neste caso, o prazo do projeto foi atribuído ao gestor do projeto. Isto pode ter sido o
resultado de uma decisão de "refrigerador de água", ou pode ter sido imposto
devido a outros factores (exigência do cliente, o seu projeto é pari de um projeto
maior, etc.). Em qualquer caso, como mostraremos no Capítulo 3, deve preparar um
plano que mostre como o projeto pode ser concluído dentro do prazo. Em alguns
casos, poderá ter de se esforçar para concluir o projeto dentro do prazo (por vezes
arbitrário). Noutros casos (o exemplo do "bebedouro"), pode ser possível negociar
um prazo mais tardio, ou mais recursos para cumprir o prazo solicitado.
12 Definição do projeto: A visão geral do projeto
Prazo previsto e estimado
Neste caso, o gestor do projeto e a equipa do projeto, através do seu processo inicial
de negociação da gestão do projeto, determinaram a data de conclusão do
projeto. Haverá casos em que, em resultado do seu planeamento inicial (ver
Capítulo 3), se dará ao luxo de negociar a data de conclusão com o gestor
orçamental. A "estimativa" de uma data de conclusão ocorre muitas vezes como
um passo inicial, apenas para dar andamento ao planeamento. No entanto, a
estimativa da data de conclusão do projeto requer tempo e um bom processo de
planeamento. Esta data é obtida após a conclusão do ciclo de planeamento inicial do
projeto.
Passemos de seguida a alguns exemplos concretos da discussão geral que
acabámos de apresentar. Lembre-se que ainda estamos a preparar a síntese do
projeto.
A declaração de objectivos deve ser orientada para a ação, curta, simples, direta
e tão compreensível quanto possível. Alguns exemplos ajudarão a clarificar:
Note-se que cada uma das estatísticas dos objectivos indica exatamente o
que vai ser feito e até quando. O ponto final pode ter de ser revisto após uma
análise mais aprofundada, mas, neste momento, a data final mostra a
finalidade do projeto.
ENUMERAR OS OBJECTIVOS
Para atingir o objetivo declarado, terão de ser realizadas várias etapas importantes
do projeto. Estes são os objectivos, que representam os principais componentes do
projeto (alguns utilizam o termo "milestérios", o que é perfeitamente aceitável). Os
objectivos não são o trabalho real que é realizado, mas sim as submetas que
orientam a atividade de trabalho. São declarações mais precisas do que a
declaração de objectivos e, tal como as declarações de objectivos, também são
orientadas para a ação. Para que o objetivo seja alcançado, todos os objectivos
devem ser realizados. George Doran (1981) ofereceu um guia significativo e fácil
de lembrar para nos ajudar a formular declarações de objectivos. O seu método
chama-se S.M.A.R.T.
R ealista Indicar o que pode ser realisticamente alcançado dentro do tempo orçamentado
e recursos.
T ime relacionado Estado em que o objetivo pode ser alcançado, ou seja, o
duração.
Por exemplo, pode declarar como objetivo: "Obter um diploma até ao próximo ano". Se Se utilizasse o métod
S.M.A.R.T., no entanto, como é que reveria este objetivo? Primeir
pode perguntar, que tipo de grau? Depois, quão realista é para mim obter est
obter esse diploma? Quanto é que isso custaria? Quando é que me formaria exatamente? Após est
análise, pode rever o seu objetivo da seguinte forma: "Obter um bacharelato em arte
BA., em psicologia clínica na Universidade de Wisconsin, Madison, no final d
no final do semestre da primavera de 1999". Pense num objetivo que queira alcança
Escreva-o e depois aplique o método SMAR.T. Isto requer prática
disciplina. Escrever objectivos S.M.A.R.T. é essencial para um planeamento eficaz do projet
B 5 (
Ao especificar os objectivos, começamos a ver o projeto em termos das
suas principais componentes. Os objectivos são um roteiro fundamental que ajuda os
decisores e outros membros da equipa de gestão a compreenderem o âmbito do
projeto. Fornecem também um equilíbrio para determinar as necessidades de
recursos e o calendário do projeto. Em
14Dei- mando o projeto: A visão geral do projeto
Escusado será dizer que se espera que o projeto seja concluído a tempo,- dentro do
orçamento e de acordo com as especificações. As especificações podem incluir
critérios, medidas de sucesso, como ilustram os exemplos seguintes:
Primeiro cenário
Segundo cenário
1. Que recursos são necessários para realizar este objetivo? Que riscos estão
associados à obtenção atempada de qualquer um destes recursos?
2. Que problemas e atrasos poderão ocorrer na realização deste objetivo?
3. Que efeito(s) terão os atrasos no orçamento e no calendário e plano globais do
projeto?
Definição do projeto: O projeto sobrevivo
O primeiro passo para planear o projeto da conferência é colocar a ideia no papel. Assim Assim, completamos a visão
geral do projeto. A declaração do problema e da oportunidade é
é apenas um reflexo do estado das coisas no PPM. A sobrevivência do PPM
depende da resolução deste problema de declínio do número de membros e da participação em conferências - a
declaração do objetivo. a declaração do objetivo. Mais especificamente, podemos identificar três objectivos distintos
Exemplo: Planeamento de uma conferência profissional 17
Figura 2-1 RELATÓRIO DE VISÃO GERAL DO PROJECTO PARA A CONFERÊNCIA ANUAL DO PPM
Problema/Oportunidade
O número de membros do Programa de Gestores de
Projectos (PPM) diminuiu nos últimos quatro anos e a
participação na conferência anual diminuiu nos últimos três
anos. A viabilidade e a estabilidade financeira da
organização dependem em grande medida da nossa
capacidade de manter o número de membros e de realizar uma
conferência anual com êxito.
Coral
Inverter a tendência decrescente do número de membros e
da participação na conferência anual,
Objectivos
que se relacionem com o problema e que não tenham nada a ver com a
conferência anual. Poderíamos imaginar projectos relacionados com campanhas de
marketing ou mudanças de imagem. Foram identificadas quatro medidas de sucesso
do projeto. Note-se que também estão diretamente relacionadas com a declaração
do problema e da oportunidade. Finalmente, há duas suposições que foram feitas.
Estes pressupostos são críticos! para a resolução do problema, pois sem a ligação
causal entre uma conferência de qualidade e a minha- adesão, o projeto não
resolveria o problema.
SUIVIMARY
Neste ponto do processo de gestão de projectos em 5 fases, deve ser capaz de 1_
definir um projeto;
Nas duas secções seguintes do capítulo (bis), encontrará uma lista de verificação
de controlo de qualidade e um teste ácido da visão geral do projeto. Utilize estas
listas para rever a visão geral do seu projeto e atribuir-lhe um estatuto de
"bom" ou "mau".
SIM OU NÃO
1. Declaração de oportunidade/unidade/problema
A necessidade, o problema e a oportunidade foram apresentados de
rneasurável a alcançar.
ENTREGAS
*Visão geral do projeto ■ EAP - Recrutamento *Variância Relatório
Critérios da rede de projectos Relatórios final
Caminho de Santiago - Pacote de trabalho *Relatórios *Relatório de
Elaboração da proposta de estatísticos auditoria
projeto ■ *Relatórios de
Atribuição dos afetação do
pacotes de pessoal
trabalho
Capítulo 3
ESPECIFICAR O PROJECTO
Vai ter acabado de completar uma visão geral do projeto. Analisou-a e reviu-a com
outros profissionais e outros especialistas e, em seguida, vendeu-a com sucesso aos
"altos funcionários" da organização - ou a um banco, ao seu patrão ou a si próprio.
Tem confiança na ideia e sabe que a sua ideia é um projeto. Qual é o próximo
passo?
Neste capítulo, apresentamos um processo de decomposição simples, designado
por estrutura de repartição do trabalho (EAP). A EAP é uma representação
hierárquica do projeto. Nesta fase, tem-se uma meta e vários objectivos que devem
ser expressos em termos de actividades e de trabalho a realizar. A nossa técnica
para gerar a EAP reduzirá até os projectos mais complexos a actividades e tarefas
que podem ser planeadas e cortadas com confiança. Mais tarde, verá que a EAP é a
base para as fases mais detalhadas de definição, planeamento, organização e
controlo do ciclo de vida da gestão de projectos. Será o documento que orientará
o restante do projeto.
"A "aprovação", por outro lado, não está sujeita a interpretação - ou se tem ou
não se tem
É familiar (pode ter sido feito antes) e o tempo para o completar e os custos
associados podem ser facilmente estimados a partir de experiências anteriores
com esta ou outras actividades semelhantes.
Inclui tarefas de trabalho que são geríveis, mensuráveis, integráveis e
independentes das tarefas de outras actividades.
Deverá constituir, em princípio, uma sequência contínua de trabalho, do
início ao fim.
Ao decidir sobre outras actividades que podem ser incluídas no projeto, considere
o seguinte
Estruturas de repartição do trabalho (PEP) 73
Etapa 1: Dividir o projeto nos seus principais objectivos, de modo a que o projeto seja
plenamente definidos pelos objectivos.
Etapa 2: Dividir cada objetivo em actividades que devem ser realizadas para
para atingir o objetivo.
Passo 3: Para cada atividade com uma ou mais características em falta, dividir
essa atividade nas subactividades que a compõem.
Etapa 4: repetir a etapa 3 até que todas as subactividades tenham as características desejadas_
1
TEMAI MATERIAIS DATA LOCA LISTAS BROCHu R E
ORADORES L REGISTO
OBTA1N PREPARAR
MATER1ALS<11 -
Agora que a EAP está completa, o próximo passo será estimar o tempo e o custo de cada uma das
actividades que compõem o projeto. Uma vez que cada atividade tem as quatro características
indicadas na Figura 3-1, elas serão suficientemente familiares (por terem sido feitas antes ou
serem semelhantes a actividades anteriores) para que a estimativa de tempo e custo seja simples.
Deixe que a experiência seja o seu guia.
Por outro lado, o projeto pode ser diferente de outros que a sua unidade possa ter
encontrado. Mesmo que o projeto seja semelhante, pode haver uma ou mais actividades que sejam
novas. Na próxima secção apresentamos uma técnica simples para estimar o tempo da
actividade_ E na secção seguinte discutiremos um processo para estimar o custo da atividade.
O tempo para completar uma atividade é aleatório. Ou seja, se uma dada atividade fosse
realizada repetidamente, seria de esperar que os tempos de conclusão variassem um pouco.
Isto é verdade para a maioria das actividades de rotina. Para algumas actividades, os tempos de
execução observados podem variar consideravelmente. Noutras, serão relativamente estáveis.
As razões para estas variações incluem:
Sabemos que estes acontecimentos vão ocorrer, mas não podemos prever
com exatidão a sua ocorrência num projeto ou atividade específicos. No entanto,
de alguma forma, estamos preparados para os contabilizar. Esta é uma relação
estatística que explica muito bem estas variações e é muito fácil de utilizar.
Requer apenas que obtenhamos três estimativas do tempo de conclusão da
atividade:
I. Trabalho
2. Materiais
3. Outras despesas directas (viagens, telefonemas, serviços contratados,
etc.)
4. Indircct (t.c.p. ovcrhead)
Em alguns casos, os custos indirectos podem ser uma percentagem fixa dos custos
directos totais atribuíveis ao nível do projeto e não ao nível da atividade. ao
nível do projeto e não ao nível da atividade. Como prática geral, o
30 Especificar o projeto
12. Foram obtidas três estimativas (otimista, pessimista e mais provável) para
cada atividade especulativa.
_13 É anexada a documentação adequada, incluindo pressupostos, riscos e
procedimentos de estimativa do olhei .-
_14 f or a m est ima dos os c ust os da a t ivida de c oei] .
1. Cada atividade, tal como indicado, está pronta para ser atribuída ou contratada.
2. Os benefícios para o projeto que cada atividade irá proporcionar valem os seus custos.
3. Assumirá a responsabilidade de gerir e responsabilizar os outros pela execução
destas actividades.
4. A sua equipa de projeto principal reviu e aprovou a sua estrutura analítica.
5. Utilizou métodos objectivos para estimar o tempo de trabalho e de atividade;
as suas estimativas não estão enviesadas por se basear em pessoas que
conhece para realizar o trabalho.
6. As suas estimativas de tempo de atividade são mais conservadoras do que arriscadas.
7. Dispõe de documentação que apoia os pressupostos e as decisões tomadas em
relação a estas estimativas.
8. Punha em risco o seu emprego para apoiar as suas estimativas.
9. A equipa principal do projeto reviu e aprovou as estimativas de tempo das actividades.
GESTÃO DE PROJECTOS EM 5
FASES
4- IMPLEMENTAÇÃO -
PLANEAMENT 34
O DEFINIR PLANO -0.-ORGANIZAR -Oh
CON T RO L O 1 -
FECHA
2 R
r-- 0-
Indicar o ldertificar Determinar Definir Obter
Problema Projeto Pessoal Gestão Cliente
Actividades Necessidade Estilo Acceplan ce
s
Identificar Estimativa Recrutar Estabelec Instalar
Projeto Tempo e Projeto er Entregáveis
Objectivos Custo Diretor Controlo
Ferramen
Enumerar os Sequência Recrutar tas
Prepara Documenta
Objectivos Projeto Projeto r r
AGIA/W.9s 1 Equipa Estado o projeto
Relatóri
Determinar Identidade Organizar os
i Revisão lssue o
Preliminares Crítica, Projeto I Projeto final
Recursos Actividades Equipa Horário final
Escrever Como,
Identidade Questão Produto
assinar
Pressupostos Projeto Trabalho Mudanç Pós-
e riscos Proposta Pacotes a Irnplementação
1
Encomendas Auditoria
ENTREGAS 11"
O projeto está agora representado como uma lista de actividades. Qual é o próximo
passo? Temos agora de determinar a sequência em que estas actividades podem
ser realizadas. A abordagem mais simples seria fazer as actividades uma de cada
vez, segundo uma ordem lógica de "a fazer". Em todos os projectos, exceto nos mais
simples, esta abordagem resultaria num tempo de conclusão do projeto muito mais
longo do que seria de esperar. Em alternativa, poder-se-ia examinar cada atividade e
determinar quais as que têm de ser concluídas antes de as outras poderem
começar. Através desta análise, surgirá uma sequência em que várias actividades
podem ser realizadas simultaneamente. Neste capítulo, apresentamos um processo
simples, passo a passo, denominado método do caminho crítico (CPM), para
determinar esta sequência de actividades concorrentes que resulta na conclusão
atempada do projeto. Esta análise do caminho crítico fornece ao gestor do projeto uma
ferramenta para gerir os projectos de forma eficaz e eficiente. O método do caminho
crítico é explicado na página 38.
33
34 Sequência das actividades do projeto
retângulo. Estes serão explicados em breve. Cada atividade do projeto terá o seu
próprio nó de atividade. As entradas no nó de tarefa descrevem as propriedades
relacionadas com o tempo da tarefa. Algumas das entradas descrevem
características da atividade (número da atividade, por exemplo), enquanto outras
descrevem valores calculados (ES, EF, LS, LF) associados a essa atividade. Este
formato e as Lerrns são definidos na página 37. Figura 4-2 FORMATO DE UM NÓ DE
ACTIVIDADE
Atividade
Nurnber
_______________________________________ 4
{b1
c)
(
iníci
o
B O
Vamos agora definir os quatro valores calculados (ES, IS, FF, LF, ver Figura 4 -
2) associados a cada nó de atividade. Estes valores calculados serão utilizados para
determinar o tempo de conclusão do projeto e o caminho crítico_
A primeira hora de início (ES) de uma tarefa é a primeira hora em que todas as
tarefas predecessoras dessa tarefa foram concluídas e a tarefa em questão pode
começar. O tempo ES de uma tarefa que não tem tarefas predecessoras é arbitrado
como O. O tempo EF de uma tarefa é igual ao seu tempo ES mais o seu tempo
estimado de conclusão. O tempo ES de uma tarefa que tem uma tarefa predecessora
é o tempo EF da tarefa predecessora. O tempo ES de tarefas que têm duas ou mais
tarefas predecessoras é o máximo dos tempos EF das tarefas predecessoras. Os
tempos ES e EF para o Projeto de planejamento de conferência são mostrados nos
cantos superiores esquerdo e direito de cada nó de tarefa (vide Figura 4-5).
Os tempos de início mais tardio (LS) e de fim mais tardio (LF) de uma tarefa são os
últimos momentos em que uma tarefa pode ser iniciada (LS) ou concluída (LF) sem
aumentar o tempo de conclusão do projeto. Para calcular esses tempos,
trabalharemos de trás para frente na rede. Primeiro, definir o tempo LF da última
tarefa no diagrama de rede como o tempo EF dessa tarefa. O tempo LS dessa tarefa é
igual ao seu tempo LF menos o seu tempo de conclusão estimado. O tempo LF de
todas as tarefas predecessoras imediatas é o mínimo dos tempos LS de todas as tarefas
das quais ela é predecessora. Os tempos IS e LF para o Projeto de Planejamento de
Conferência são mostrados nos cantos inferiores esquerdo e direito de cada nó de
atividade (ver Figura 4-5). O último valor nurírico na nade é a média
38 Acompanhamento das actividades do projeto
Figura 4-5 REDE DE PLANEAMENTO DE CONFERÊNCIAS MOSTRAR ES, LS, EF. E LF PARA
TODAS AS ACTIVIDADES
02 11 20
A C 5 E 9
46 6 11 11 20
-20 22 22 28.
G 2 6'
20 22 22 28
28 29 29 31
11 16 J K 2
F 28 29 29 31
15 20
[10 5 11
PC 6
11 15
H 4
B0 5
5 11 24 28
Existem duas formas de encontrar o caminho crítico numa rede. -A primeira consiste
em identificar todas as sequências possíveis de actividades através da rede e
calcular o tempo necessário para completar cada um desses caminhos. A
sequência com o tempo de conclusão estimado mais longo será o caminho crítico.
Isto funciona para projectos mais pequenos e para projectos cujas actividades têm,
na sua maioria, um único predecessor. A Figura 4-6 mostra o cálculo de todas as
sequências de actividades para o Projeto de Planeamento de Conferências. Note-se
que a sequência B-D-E-G-1-.1-1C, com uma duração de 31 tarefas, é o caminho mais
longo através da rede e, portanto, é o caminho crítico_
Para a maioria dos projectos, este método de enumeração não é viável e
temos de recorrer ao segundo método para encontrar o caminho crítico. Para
isso, é necessário calcular outra quantidade conhecida como tempo de folga da
atividade. A folga é a quantidade de atraso que pode ser tolerada na hora de
início ou de conclusão de uma atividade sem causar um atraso na conclusão do
projeto. A folga é matematicamente a diferença LS-ES (ou, de forma equivalente,
LF-EF). A sequência de
Identificar actividades críticas 39
com folga zero é definido como o caminho criticai. A Figura 4-7 destaca o caminho
criticai para o projeto ConferencePlanning. Também nesta figura, observe o tempo
de folga colocado acima de cada nó de atividade.
PATH DURAÇÃO
27
A-C-E-G-I-J-K
semanas
23
A-C -F-G-I-J-K
semanas
31 Caminho da
B-D-E-G-I-J-K <--
semanas crítica
27
B-D-F-G-I-J-K
semanas
6-D-H-J-K 18
semanas
4,4 11 20
0 2 2 7
ai E 9
A 2 - F C 5 ..- 11 20
4 6 6 1 1
120 22
G2
20 22
4 29 31
28 291
11 16] K 2
31
F 5 - 28 29
15 201 29.
13
11 151_
H4
24 28
22 28 1 6
22 28
40 Sequência das actividades do projeto
Pianismo
Implementação
medida que o projeto avança, a rede pode ser actualizada para refletir o que realmente
aconteceu_ Algumas actividades serão concluídas em menos tempo do que o
inicialmente previsto. Isto dará ao gestor do projeto uma flexibilidade de programação
adicional e a oportunidade de reafectar recursos para, eventualmente, concluir o projeto
mais cedo ou com menos custos. Por outro lado, algumas actividades necessitarão de
mais tempo para serem concluídas do que o inicialmente previsto. Nestes casos, o
gestor do projeto tentará, em primeiro lugar, reafectar recursos de actividades não
críticas. Se isso não fornecer recursos adicionais suficientes, então terá de ser feito um
pedido de recursos adicionais para que o projeto volte a cumprir o calendário.
Contrai
O Caminho da Crítica
As actividades cuja realização deve ocorrer exatamente como previsto para que o
projeto se mantenha dentro do prazo.
A quantidade de atraso que pode ser tolerada nas actividades do percurso não
crítico sem causar um atraso na data de conclusão programada do projeto.
Actividades cujos recursos podem ser desviados para actividades do caminho
crítico, se necessário.
ENTREGÁVEIS-
Descrição geral do projeto W13S * Critérios de -Variância Relatório
Rede de recrutament Relatórios final
projectos o Relatórios de *Relatório de
Cntica- Descrição do estado auditoria
Caminho *Relatórios
pacote de
Proposta de afetação de
trabalho
de pessoal
"Atribuições
projeto
do pacote de
trabalho
Capítulo
ESCREVER O PROJECTO
PROPOSTA
FINALIDADE
O objetivo da proposta de projeto é fornecer
43
44 Redigir o projeto de proposta
FORMATO
A Figura 5-1 mostra a forma onc da proposta de
Gestor de projectos
A pessoa responsável pelo projeto. Em alguns casos, especialmente em projectos de
desenvolvimento de sistemas de software de aplicação, o gestor do projeto pode ser
o gestor da unidade para a qual o projeto está a ser realizado. Em qualquer caso, é a
pessoa responsável pela conclusão do projeto dentro do prazo, do orçamento e
das especificações.
Atividade
Horário
Orçamento do projeto
Gestor WP Data de
[Nome WP revisão
Sch Início Sch Fim 1 Caminho crítico YiNJ Pacote predecessor n
LSacote sucessor n.o
Recurso Pessoa de contacto Telefone Quantidade Sch Início f Sch Fim
I
Figura 5-3 ORÇAMENTO PREVISTO PARA O PLANEAMENTO DE CONFERÊNCIAS
1
L
Local
Brochura
$29,800
Marketing
Registo
$170,425 $31.800
SIM OU NÃO
L Recorreu-se a peritos e a pessoas experientes para estimar e rever o
_3. As estimativas dos custos dos recursos internos foram calculadas antes de se
calcular a necessidade ou a utilização de recursos externos.
4. As estimativas de custos são realistas e prudentes.
5 As estimativas de custos são exaustivas para cada atividade; não há custos
ocultos ou surpresas.