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OBRAS
Professora: M.a. Tássila Galdino
Aula 03
Gestão de projetos e obras
Roteiro do Planejamento
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Gestão de projetos e obras
Roteiro do Planejamento
O planejamento de uma obra segue passos bem definidos. É quase uma receita de bolo. Em cada passo,
coletam-se elementos dos passos anteriores e a eles se agrega algo.
O trabalho de elaboração progressiva é bastante lógico. Para fazer a reforma de um casarão ou construir uma
usina hidrelétrica, obras que têm feições distintas quanto ao tipo de construção, prazos, quantidade de recursos
e complexidade, é obedecido o mesmo roteiro.
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Gestão de projetos e obras
O primeiro passo do roteiro do planejamento consiste em identificar as atividades que serão levadas
em consideração pelo planejador e que irão compor o cronograma geral do projeto.
Essa etapa de identificação das atividades requer especial atenção porque á nela que se decompõe o
escopo total do projeto em unidades de trabalho mais simples e de manuseio mais fácil, Aquilo
que não for identificado e relacionado sob a forma de atividade não integrará o cronograma.
ESCOPO DO PROJETO
É conjunto de componentes que perfazem o produto e os resultados esperados do
projeto. Em outras palavras, é a abrangência, o alcance do projeto como um todo.
Ao se definir o escopo, amarra-se o que será o objeto do planejamento.
O que não estiver no escopo original não será planejado, não será programado e não será
comunicado ás equipes de campo. O que não for relacionado ficará de fora do
cronograma e, em decorrência disso, não será delegado a nenhum responsável.
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Consiste na identificação das atividades que integrarão o planejamento, ou seja, as atividades que
comporão o cronograma da obra. É uma etapa que envolve grande atenção pois, se algum serviço não
for contemplado, o cronograma ficará inadequado e futuramente o gerente estará às voltas com atrasos
na obra.
A maneira mais prática de identificar as atividades é por meio da elaboração da Estrutura Analítica
do Projeto (EAP), que é uma estrutura hierárquica, em níveis, mediante a qual se decompõe a
totalidade da obra em pacotes de trabalho progressivamente menores. A EAP tem a vantagem de
organizar o processo de desdobramento do trabalho, permitindo que o rol de atividades seja
facilmente checado e corrigido.
Para identificação das atividades, também podem ser utilizados mapas mentais, que são uma estrutura
em árvore, em que cada ramo se subdivide em ramos menores, até que todo o escopo do
empreendimento tenha sido identificado.
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A Estrutura Analítica do Projeto (EAP) pode ser apresentada em três diferentes configurações - árvore,
analítica (ou sintética} e mapa mental
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EAP analítica
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É uma solução visualmente muito atraente e de fácil criação. Um mapa mental é um diagrama
utilizado para representar ideias, que são organizadas radialmente a partir de um conceito central. A
estrutura do mapa mental é de árvore, com ramos divididos em ramos menores, como na árvore de
blocos. A diferença é que o mapa permite a criação da EAP de maneira que fixa mais a Imagem,
centralizando a idéia central e o espírito de decomposição progressiva das ideias.
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Toda a atividade do cronograma precisa ter uma duração associada a ela, a duração é a quantidade de
tempo — em horas, dias, semanas ou meses — que a atividade leva para ser executada.
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ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
Embora as durações estejam sempre envoltas em uma nuvem de imprecisão, elas não podem ser produto de mera
adivinhação. O planejador tem de se basear em algum parâmetro existente para poder estimar a duração possível das
atividades. Para fins de planejamento de obras, as composições de custos unitários do orçamento são a fonte por
excelência de elementos para a geração das durações. Composições de custo unitário são tabelas que contêm os insumos
do serviço em questão, com seus respectivos índices (ou coeficiente de consumo), custo unitário e custo total.
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DEFINIÇÃO DA PRECEDÊNCIA
Nessa fase, é importante que a equipe da obra chegue a um consenso sobre a lógica construtiva
— o plano de ataque da obra, o relacionamento entre as atividades, a sequência de serviços mais
coerente e exequível — para que o cronograma faça sentido.
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DEFINIÇÃO DÂ PRECEDÊNCIA
Para a construção da casa:
EAP analítica
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As atividades são representadas por flechas (setas) orientadas entre dois eventos, que são pontos de
convergência e divergência de atividades, Toda seta parte de um evento e termina em outro e não
pode haver duas atividades com o mesmo par de eventos de começo e de término.
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as atividades são representadas por blocos ligados entre si por flechas que mostram a relação de
dependência.
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Feito o diagrama, passa-se à etapa de cálculos na rede com o objetivo de obter a duração total do projeto. A
sequência de atividades que produz o tempo mais longo é aquela que define o prazo total do projeto. A
essas atividades dá-se o nome de atividades críticas e o caminho que as une constitui o caminho crítico, o
qual é representado no diagrama por um traço mais forte ou duplo.
Como se depreende da própria definição, o aumento de uma unidade de tempo em uma atividade crítica ê
transmitido ao prazo do projeto, motivo pelo qual atividades críticas não devem atrasar. Por outro lado, o
ganho de tempo em uma atividade critica reduz o prazo total do projeto. Identificar o caminho critico e
monitorar suas atividades componentes é uma das principais tarefas do planejador e da equipe gestora da
obra.
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CAMINHO CRÍTICO
Pelo método das flechas (ADM), o prazo é calculado por contas sucessivas. Ao evento inicial do
projeto atribui-se a data zero, que é escrita na parte de baixo do círculo. Em seguida, para cada
atividade, soma-se sua duração ao tempo do evento que lhe dá origem. Quando chegam duas ou mais
flechas a um mesmo evento, prevalece a soma mais alta, pois o evento só estará "concluído“ quando a
última das atividades que chegam a ela for concluída.
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CAMINHO CRÍTICO
No exemplo da casa, chega apenas uma atividade por
evento, exceção feita aos eventos aonde aportam D e E
e F e G. Nesses casos, impera a soma de valor mais
alto. O prazo total do projeto é, portanto, de 18 dias. É
possível perceber que o caminho A-B-E-G-H é o que
define os 18 dias.
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As atividades críticas são: escavação, sapatas, instalações, revestimento e pintura. Pelo método dos
blocos (PDM) a sistemática é similar, porém as datas são anotadas no próprio bloco da atividade.
Tal como no método das flechas, quando uma atividade tem mais de uma predecessora, prevalece a
soma mais alta.
Na casa do exemplo, a representação do caminho crítico seria, com as mesmas atividades críticas:
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2 - Faça a representação do caminho crítico, tomando como base o quadro de serviços e duração
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3-
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Dúvidas?
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OBRIGADA!
E-mail: tassilasaionara@gmail.com
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