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Sumário

• Sumário, Objetivos e • EAP, EAO, EAR


• Composições Unitárias
Bibliografia • Classificação ABC
• Contextualização da • Gráfico de Gantt
Disciplina • Cronograma CPM/PDM
• Histograma
• Conceitos Básicos • Curva S
• Projetos Não • Problemas de Programação de
Projetos
Repetitivos • Cronograma Físico-Financeiro
• Projetos Repetitivos • Rede CPM
• Rede PDM
• Controle • LOB
• VPM
• MVTR

1
Bibliografia
• LIMMER, C. V. Planejamento, orçamentação e controle de projetos e
obras. Editora LTC, Rio de Janeiro, 1997.
• PMI – Project Management Institute (Editor). PMBOK (Project Management
Body of Knowledge) Guide – Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em
Gerenciamento de Projetos – Terceira Edição, 2006.
• TCPO - Tabelas de composições de preços para orçamentos. São Paulo:
Pini.
• Xavier, Carlos Magno da S. – Gerenciamento de Projetos: como definir e
controlar o escopo do projeto/Carlos Magno da S. Xavier – São Paulo:
Saraiva, 2006.
• Xavier et al, Carlos Magno da S. – Metodologia de Gerenciamento de
Projetos – Methodware: abordagem prática de como iniciar, planejar,
executar, controlar e fechar projetos – Rio de Janeiro: Brasport, 2005.
• Vargas, Ricardo Viana – Manual prático do plano de projeto: utilizando o
PMBOK Guide / Ricardo Viana Vargas – 3. ed. Rev. – Rio de Janeiro:
Brasport, 2007

“Clássicos” – Scheduling
• ANTILL, J.M & WOODHEAD, R. M. CPM aplicado às
construções. Rio de Janeiro, L.T.C. Ed., 1971.
• MODER, J.J.; PHILLIPS, C.R.; DAVIS, E.W. Project
Management With Cpm, Pert and Precedence
Diagramming. 3 Sub Edition. Van Nostrand Reinhold,
New York, 1983.
• HIRSCHHFELD, Henrique. Planejamento com
PERT/CPM: São Paulo: Atlas,1985.
• BOITEUX, C. D. PERT/CPM/ROY e outras técnicas de
programação e controle. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos, 1985.

2
Projeto (dicionário)

• Substantivo masculino.
• 1. desejo, intenção de fazer ou realizar
(algo) no futuro; plano. "fazia projetos para
sua aposentadoria".
• 2. descrição escrita e detalhada de um
empreendimento a ser realizado; plano,
delineamento, esquema.

Projeto
Descrição de um empreendimento a ser realizado.
(ABNT, 2011)

O projeto é o documento que sistematiza e estabelece o


traçado prévio da operação de uma unidade de ação.

É, portanto, a unidade elementar do processo sistemático


da racionalização de decisões.

Constitui-se da proposição de produção de algum bem ou


serviço , com emprego de técnicas determinadas e com o
objetivo de obter resultados definidos.

3
O Que Compõe um Projeto?

O projeto é dividido em documentos gráficos (plantas


arquitetônicas, estruturais, hidro-sanitárias, elétricas,
lógicas e outras) e documentos escritos (orçamento,
memoriais, especificações técnicas, contratos e outros).

O projeto descreve a obra, permitindo a elaboração de um


plano de execução.

Empreendimento
Empreender: verbo
1. transitivo direto
decidir realizar (tarefa difícil e trabalhosa);
tentar.
2. transitivo direto
pôr em execução; realizar

Empreendimento é o substantivo masculino, cujo


significado é o simples ato de empreender. Tem como
sinônimo, cometimento.

Já como verbo transitivo, empreender significa dar


começo a uma empresa ou dar principio a uma
indústria.

4
Projeto e Empreendimento
• Projeto tem início e fim determinado
previamente. Ele é uma parte inicial do
empreendimento, antecedendo as ações de
realização deste.

• Empreendimento por sua vez, tem início


determinado, mas, em princípio, o fim é
indeterminado. Tem como objetivo tornar-se
autossuficiente, recuperando seus
investimentos e gerando lucros.

Projeto = Empreendimento

Na maioria dos países de língua inglesa usa-se o


termo project, para definir “um esforço temporário,
levado a efeito para criar um produto ou serviço
único”.

Sob essa interpretação, na língua portuguesa, a


palavra project pode
ser substituída por empreendimento, obra e
investimento (PRADO, 2001).

5
Projeto
O projeto pode ser definido como um empreendimento singular (único),
temporário, com objetivos e planos bem de prazo, custo, qualidade e
riscos previamente definidos.

O projeto como empreendimento, deve possuir um conjunto de atividades


ordenadas logicamente, inter-relacionadas, interagentes e interdependentes.

E, como tem objetivo predeterminado, pode ser classificado como um


sistema.

Sendo um sistema, possui um mecanismo dinâmico de retroalinhamento de


atividades, que promove o seu equilíbrio a cada instante, ao longo de toda a
sua existência.

E, se projeto tem um início e um final, então ele tem um CICLO DE VIDA.

O que são FALHAS de projeto?


• Abandono
• Término depois do tempo previsto
• “Término” com partes faltando
• Custo acima do previsto
• Qualidade questionável
• Equipe descontente
• Excesso de imprevistos
• Etc.

6
PORQUE OS PROJETOS REALMENTE FALHAM?

• FALTA DE UM PLANO DO PROJETO ADEQUADO


• DEFINIÇÃO INADEQUADA DOS OBJETIVOS
• FALTA DE COMUNICAÇÃO COM O USUÁRIO FINAL
• FALTA DE RECURSOS DE PESSOAL E DE TREINAMENTO
CORRESPONDENTE
• FALTA DE COMUNICAÇÃO DENTRO DA EQUIPE
• ESTIMATIVAS POBRES
• OUTROS

( FONTE : AUERBACH PUBLISHERS )

Por que um Projeto Falha?


Por Obstáculos Naturais: Por Falhas Gerenciais:
• Metas e Objetivos mal estabelecidos, ou não
• Mudança na Estrutura claros;
Organizacional da • Projeto inclui muitas atividades e pouco
tempo;
Empresa; • Estimativas financeiras pobres e incompletas;

• Riscos Elevados no Projeto baseado em dados insuficientes ou
inadequados;
Meio Ambiente; • Projeto não teve um “único Gestor”, mas
vários, criando círculos de poder paralelos;
• Mudanças na • Projeto baseado apenas em “Experiências
Tecnologia; Empíricas” o “feeling”;
• Não foi destinado tempo para estimativas e
• Evolução nos Preços e planejamento;
• Não se conhecia as necessidades de:
Prazos; pessoal, equipamentos e materiais;
• Complexidade • Não se conhecia os pontos-chave do projeto;
• A Equipe não possuía a “expertise”
encontrada no Projeto. necessária para execução do Projeto;
• Não foram estabelecidos padrões de
trabalho.

7
Relacionamento entre custo e
possibilidade de influência no
projeto

PLANEJAMENTO E CONTROLE
• Planejar é algo que fazemos antes de
agir, isto é, a tomada antecipada de
decisões (Ackoff)
• O Planejamento é um processo que se
destina a produzir um ou mais estados
futuros desejados, e que não deverão
ocorrer, a não ser que alguma coisa
seja feita (Ackoff)

• Controle é a correção dos desvios


que venham a ocorrer em relação
ao que foi planejado (Limmer)

8
Um Conceito Objetivo e Claro
Inclui o
OBJETIVO!

Determinar o que se deve


fazer, como se debe fazer,
que ação se debe tomar,
quem é o responsável por
ela e porque.
(American Management Association)

Cadernos de Encargos

Fonte: DNIT

9
Cadernos de Encargos

Fonte: DNIT

Cadernos de Encargos

Fonte: DNIT

10
TCPO®

PINI

TCPO®

PINI

11
Planejamento na Prática
(Laufer e Tucker)

• O que fazer (atividades)


• Como realizar (métodos)
• Quem irá executar (recursos)
• Quando realizar (Cronograma)

Restrições e Premissas

• Restrições. Restrições são fatores que


limitarão as opções da equipe de gerência
do projeto.

• Premissas. Suposições são fatores que,


para os propósitos do planejamento, são
consideradas verdadeiros, reais, ou
certos. As premissas geralmente
envolvem certo grau de risco.

12
Tipos de Escopo
Escopo do projeto é "o trabalho que precisa ser
realizado para entregar um produto, serviço ou
resultado com as características e funções
especificadas."
Escopo do produto são "as características e funções
que caracterizam o produto, serviço ou resultado.“

• O Escopo do Projeto está mais orientado ao esforço (os


“como”);
• O Escopo do Produto é mais orientado para
os requisitos funcionais (os “quês”).

Composição do Escopo do
Projeto

A declaração do escopo do projeto deverá ser composta


no mínimo dos seguintes itens: Objetivos, descrição do
escopo do produto, requisitos, limites, entregas, critérios
de aceitação de produtos, restrições, premissas,
organização inicial, riscos iniciais, marcos do cronograma,
limitação dos fundos, requisitos do gerenciamento de
configuração do projeto, especificações do projeto,
requisitos de aprovação, etc.

13
CONCEITO DE ATIVIDADE

“É todo agrupamento de
operações que consome
tempo e Recursos”

EAP - ESTRUTURA
ANALÍTICA DE PROJETO
• WBS - Work • Sistematização
Breakdown System hierarquizada das
atividades
• PBS - Project
componentes de um
Breakdown System projeto, através da
• Breakdown = identificação e definição
Colapso, separação, de cada uma delas
análise

14
Instituto de Tecnologia - jorge.ichihara@hotmail.com
Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

ESTRUTURA ANALÍTICA DE PROJETO

Edifício 1
...
Fundações Supra-Estr. Cobertura
...
Formas Armações Concretagem
...
Corte Dobragem Montagem

01.SUPR.10.01
Unidade / Item Principal Operação
Etapa / Sistema Pacote de Trabalho

1º Nível CASA 001


da EAP

2º Nível
da EAP Preparação do Terreno (?) Instalações Elétricas (?)

3º Nível
Limpeza do Locação da Rede de
da EAP
Terreno (m2) Obra (m2) Eletrodutos (?)

Eletroduto de PVC Flexível Corrugado 32 mm (m)

Eletroduto de PVC Flexível Corrugado 25 mm (m)

Eletroduto de PVC Flexível Corrugado 20 mm (m)


Planilhas
de Custos Curva 90 de PVC RígidoRoscável para Eletroduto (un)
Unitários
Caixa de ligação de PVC para Eletroduto Flexível (un)
Obs.:
Caixa de ligação de PVC para Eletroduto Flexível, com
Nome de Fundo móvel, dimensões 4x4” (un)
cada
Planilha

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Nível mais adequado
Casa 001 para gerência
Durações

... Alvenaria Água Fria Elétrica Muito Longas

Continuidade
Irreal

Rede A. Fria Rasgos Aparelhos ...

Luva ½”
Controle
Exagerado
Tee 1/2”

T. PVC ½” Nível mais


adequado para
... execução
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Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

Pacotes de Trabalho
Cura
Desforma Rede de
Rede de
Eletrodutos Enfiação
Eletrodutos Marcação na
na Laje
Alvenaria Alvenaria

Laje: Alvenaria:

Chapisco Chapisco
Interruptores,
Emboço Emboço
Tomadas e
Reboco Reboco
Espelhos e
Pintura Pintura
Luminárias
Instalação Elétrica

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Ciclo de Vida de
Empreendimento e suas
ETAPAS

17
(EXECUÇÃO)
(FINALIZAÇÃO)

Etapas da EXECUÇÃO
• Implantação do Canteiro (serviços
preliminares)
• Obra grossa: serviços necessários à
construção das estruturas até a cobertura,
incluindo os serviços de instalação que não
ficam aparentes, como as redes de água e
esgoto, a tubulação elétrica, e o reboco.
• Obra fina: serviços de acabamento, tais como
esquadrias, pintura, metais e louças e aos
acabamentos da rede elétrica, como fios,
quadros e interruptores.

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Obra Grossa
• Movimentos de terra
• Estruturas de fundações
• Telhado completo;
• Camadas não aparentes de Pisos
• Camadas não aparentes de Revestimentos de
Paredes
• Impermeabilização;
• Rede de água quente;
• Rede de água fria;
• Rede elétrica: eletrodutos, caixas plásticas e outros

Obra Fina
• Esquadrias;
• Rodapés, soleiras e peitoris
• Acabamentos de gesso
• Ferragens para esquadrias;
• Vidros;
• Pisos (camada aparente) e azulejos;
• Pintura;
• Metais e louças;
• Rede elétrica: quadros e disjuntores, fios, interruptores e
tomadas.

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Entrega

As entregas em um projeto são os produtos de trabalho específicos


que você tem que produzir, a fim de completar o projeto.

Entrega é qualquer item produzido como o resultado de um


projeto ou de qualquer parte de um projeto, ele é um termo
usado no gerenciamento de projetos para descrever um objeto
tangível ou intangível produzido como resultado do projeto que se
destina a ser entregue a um cliente (interno ou externo).

A entrega pode ser um relatório, um documento, uma atualização do


servidor ou qualquer outro bloco de construção de um projeto global.

Entrega Vs. Etapa

A entrega é diferente de uma etapa do


projeto.
A etapa possui um final (indicado por
um marco) que indica o progresso em
direção ao final do projeto.
A entrega indica um item concluído do
projeto.

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EAP por ETAPAS
Decompõe as atividades a partir das ETAPAS (Com cronologia)

EAP por ENTREGAS


Decompõe as atividades a partir das GRANDES
ENTREGAS (Sem preocupação com cronologia)

21
EAP por ENTREGAS
Caso Particular: Entregas por Subprojetos (deliverables)

1. Sub-Projeto

2. Sub-Projeto

3. Sub-Projeto

Obs.: no caso anterior as entregas eram os grandes serviços.

Um Modelo Híbrido

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Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

GASTOS: IDENTIFICAÇÃO
COM O PRODUTO
• CUSTO DIRETO: É o dispêndio com insumos como mão-de-obra, materiais e,
ainda, equipamentos e meios incorridos ou não ao produto.

• DESPESA INDIRETA: É o dispêndio com elementos coadjuvantes necessários


à correta elaboração do produto, ou então, dispêndios de difícil alocação a uma
determinada atividade ou serviço.

ORÇAMENTO

O orçamento consiste na elaboração


de planos de ação, em termos
quantitativos.

Como o orçamento é feito com


respeito a cursos de ações futuras,
ele é, basicamente, um processo de
previsão de ocorrências monetárias.

23
Metodologia do Custo Unitário
M2 de
Assentamento
de Lajota

• Base de Cálculo:
– Preço Unitário: R$ 94,25
– Quantidade: 20 m2

• Orçamento Analítico:
– R$ 94,25 x 20 m2
– R$ 1.885,00
Asala = 4 x 5 = 20 m2
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Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

Planilha de
Composição Unitária
ESTATÍSTICA
Exemplo:
LAJOTA assentada com argamassa pré-fabricada de
cimento colante – Unidade: m2

Componentes Unidade Consumo


Pedreiro h O,36
Servente h 0,20
Argamassa Pré-fabricada Kg 4,40
Azulejo Esmaltado Liso m2 1,10

24
TCPO®
PINI

TCPO®
PINI

25
Custo Unitário
Exemplo:
LAJOTA assentada com argamassa pré-fabricada de
cimento colante – Unidade: m2

Componentes Unid. Consu Preço Parcial Enc. Total


mo Unit. Soc.
Azulejista h O,36 10,00 * 3,60 120% * 7,92
Servente h 0,20 10,00 * 2,00 120% * 4,40
Argamassa Pré- Fab. Kg 4,40 10,00 * 44,00 - 44,00
Azulejo Esmaltado m2 1,10 10,00 * 11,00 - 11,00
Custo = 67,32

( * ) Valores puramente ilustrativos do cálculo


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Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

Procedimento Geral de Custeio


das Atividades da EAP

Casa 1

Alicerce Baldrame

Escavação Concreto Forma Concreto Desforma

Atividades que
possuem
composição unitária

26
Preço das Atividades: BDI
• “Budget Difference Income”
• Tradu•
ção:
– “Receita Adicional do Orçamento”.

• Termo Utilizado no Brasil:


– Bonificação e Despesas Indiretas.

O BDI é um percentual que apropria os custos indiretos, tributos,


custos da administração central, encargos financeiros, riscos e a
margem do lucro planejado, e que acrescido aos custos diretos,
formam o preço de venda de uma atividade ou de um
empreendimento.

Custo Unitário e Preço Unitário


Exemplo:
AZULEJO assentado com argamassa pré-fabricada de
cimento colante – Unidade: m2

Componentes Unid. Consu Preço Parcial Enc. Total


mo Unit. Soc.
Azulejista h O,36 10,00 * 3,60 120% * 7,92
Servente h 0,20 10,00 * 2,00 120% * 4,40
Argamassa Pré- Fab. Kg 4,40 10,00 * 44,00 - 44,00
Azulejo Esmaltado m2 1,10 10,00 * 11,00 - 11,00
Custo = 67,32
BDI = 40% * 94,25

( * ) Valores puramente ilustrativos do cálculo

27
CONCEITO DE REDE
“Grafo através do qual existe um FLUXO de qualquer
espécie”

Flechas, setas, arcos


(Transição)

fluxo fluxo

Nós, vértices
(Estado)
C C
A 2 4 F A F
1 D 6 i D f
B 3 G B G
E 5
E
Atividade na Seta – Activity on the arrow
Atividade no Nó – Activity on the node

Tipos de Ligações
• Início – Início AB (d)
A

B
– II (defasagem);
• Início – Final AB (d)
A

– IF (defasagem); B

• Final – Início A
AB (d)
– FI (defasagem); B

• Final – Final AB (d)


A

– FF (defasagem); B

28
PDM
(Precedence Diagramming method)

• Prof. Bernard Roy - Sorbonne - início


dos anos 60
• Divulgação: Prof. John Fohndal -
Stanford
• Objetivo: criar um método mais fácil que
o CPM e o PERT
• Determinístico
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Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

CONCEITOS
• Atividades em Série
• Atividades em Paralelo
• Dependência Direta
• Dependência Indireta
• Caminho
• Cadeia
C
A
D
i f

B E F

29
30
CRITICAL PATH METHOD
• Cia. DuPont com acessoria da Remington-
Rand - EUA - 1957
• Objetivo: Precisão da estimativa de tempo
para projetos de introdução de produtos
químicos no mercado
• Atividades com duração determináveis
• Determinístico

Exercícios de Representação do
CPM
• Projeto A: • Projeto B:
– Comprar Leite; – A não tem dependência;
– Comprar Café; – B depende de A;
– Tomar Leite; – C depende de A;
– Tomar café; – D depende de A;
– Tomar Café com Leite; – E depende de B, C, D;

• Projeto C:
– A não tem dependência;
– B depende de A;
– C depende de A;
– D depende de A;
– E depende de D;
– F depende de C, D;
– G depende de B, C, D;

31
• Projeto de um
oleoduto
– Escavar – 9 dias;
– Montar – 9 dias;
– Aterrar – 9 Dias;

Exercício
Atividade Nome
A -
B A
C -
D A
E C, D
F D
G D
H A

32
Exercício
Atividade Precedência
A -
B A
C A
D -
E C, D
F B, C
G -
H C, G
I C
10-Jan

12-Jan

13-Jan

16-Jan

17-Jan

18-Jan

19-Jan
11-Jan
4-Jan
2-Jan

3-Jan

5-Jan

6-Jan

9-Jan

B D
2 3 6
4 4
E G
4 7 8
5 3
F
5 9
7
A H L
1 16 17 20
4 5 5
M
18 19
3
C I J
10 11 12 15
5 4 4
K
13 14
2

33
O que pode ser feito Inst. Prov. Elét.
depois do abrigo?
Abrigo Prov. Inst. Prov. Ág.

Inst. Prov. Esg.

Esta rede tem máxima robustêz, porque ela admite várias programações
que estão implícitas. Por exemplo:
Abr.

Elét.
Elét.
Água Água
Esg.
Esg.

Abr.
Abr.
Esg.
Elét.
Elét.
Água Água
Esg.

Depois do Abrigo, farei Elét., depois Ág., e depois Esg.

Abrigo Prov. Inst. Prov. Elét. Inst. Prov. Ág. Inst. Prov. Esg.

Esta rede tem robustez mínima, porque ela admite uma única programação:

Abr.
Elét.
Água
Esg.

34
Inst. Prov. Elét. R$100
Além disso, as
atividades são Abrigo Prov. Inst. Prov. Ág. R$100

alocadoras de R$100
Inst. Prov. Esg. R$100
custos:
Abr.

Elét.
Elét.
Água Água
Esg.
Esg.

R$ 100 R$ 200 R$ 100


R$ 100 R$ 100 R$ 200

Abr.
Abr.
Elét. Esg.
Elét.
Água Água
Esg.

R$ 100 R$ 100 R$ 100 R$ 100


R$ 100 R$ 0,00 R$ 300

E na outra modelagem...
Rede DFT:

R$100 R$100 R$100 R$100

Abrigo Prov. Inst. Prov. Elét. Inst. Prov. Ág. Inst. Prov. Esg.

Programação Possível:

Abr.
Esg.
Elét.
Água

R$ 100 R$ 100 R$ 100 R$ 100

35
Arm. Pil. For. Pil. Conc. Pil.

For. Vigas Arm. Vig. Con. Vig.

For. Laj. Arm. Laj. Conc. Laj.

A
A F C
F
F
C
F A
A C
F
C
F
C
A A
C

Arm. Pil. For. Pil. Conc. Pil. For. Arm. Con. For. Arm. Conc.
Vigas Vig. Vig. Laj. Laj. Laj.

Mobilização e desmobilização
• É o componente do custo direto constituído por
despesas incorridas para a preparação da infra-
estrutura da obra e a sua retirada no final do contrato:
– Transporte, carga e descarga de materiais para a
montagem do canteiro de obra. Montagem e
desmontagem de equipamentos fixos de obra.
– Transporte, hospedagem, alimentação e despesas
diversas do pessoal próprio ou contratado para a
preparação de infra-estrutura operacional da obra.
– Aluguel horário de equipamentos especiais para carga e
descarga de materiais ou equipamentos pesados que
compõem a instalação.
• É comum utilizar de 1 a 3% do custo direto da obra;
• Desse valor, em geral, 60% para mobilização e 40% para
desmobilização.

36
Separação por Sistemas
Serviços
Gerais H A

E C
Fundações

Estruturas D F

XxXx B

Estratégias de Estruturas – 1/2

Arm. For. Concret.


Pil. Pil. Pil.

For. Arm. Concret.


Vig. Vig. Vig.

For. Arm. Concret.


Laj. Laj. Laj.

37
Estratégias de Estruturas – 2/2
C.For. C.For C.For.
Pil. Vig. Laj.

M.Arm. M.For. Concret.


Pil. Pil. Pil.

M.For M.Arm Concret.


Vig. Vig. Vig.
C.Arm.
Pil. M.For. M.Arm Concret.
Laj. Laj. Laj.
C.Arm
Vig.

C.Arm
Laj.

Estratégia de Limpeza
Limpeza

Retirada de Limpeza de Limpeza de Etc.


Entulhos Lajotas Esquadrias

Limpeza

Rejunte de Limpeza de
Retirada de
Lajotas Lajotas
Entulhos

Fixação de Limpeza de
Esquadrias Esquadrias

38
Erros Comuns e Graves
Achar que atividades em paralelo significa
que serão realizadas no mesmo momento.
B
A
C

Conc. Pil.

For. Pil.
Na dúvida, teste as
For. Vigas
3 possibilidades.

Erros Comuns e Graves I


Ir Até a
Padaria

Pegar Leite

Pegar Pão

Pagar no
Caixa

Atravessar Voltar para


Rua 1 – 100 m Rua 1 Rua 2 – 45 m
Casa

39
Erros Comuns e Graves II
Ir Até a
Padaria

Ir Até a
Padaria Pegar Pão Pegar Leite

Pegar Pão Pegar Leite Pagar no


Caixa

Pagar no
Caixa Voltar para
Casa
Voltar para
Casa

Erros Comuns e Graves III


Ir Até a
Ir Até a
Padaria
Padaria

Pegar Pão Pagar no Pegar Pão Pegar Leite


Caixa
Pegar Leite
Pagar no
Caixa
Voltar para
Casa Voltar para
Casa

40
Erros Comuns e Graves IV
Ir Até a Ir Até a
Padaria Padaria

Pegar Leite Pegar Pão Pegar Leite


e Pão

Pagar no
Pagar no
Caixa
Caixa

Voltar para
Voltar para
Casa
Casa
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Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

Erros Comuns e Graves V

Ir Até a
Padaria

Pegar Pão

Pegar Leite

Pagar no
Caixa

Voltar para
Casa

41
DURAÇÃO DAS ATIVIDADES
Qj Unid.
tj =
Unid./ d
Tcons j

Unid.
Q j * Tcons j
tj =
hh / Unid.

N j * JDiária h
8,8 h / d
t j = Experiência do Programador

t j = Consenso Adequado de Experts

Planilha de
Composição Unitária
ESTATÍSTICA
Exemplo:
LAJOTA assentada com argamassa pré-fabricada de
cimento colante – Unidade: m2

Componentes Unidade Consumo


Oficial h O,36
Servente h 0,20
Argamassa Pré-fabricada Kg 4,40
Lajota Esmaltada Lisa m2 1,10

42
CÁLCULO DA DURAÇÃO
Q = Quantidade de Trabalho
• d = Q * P / N * Jdiária P = Consumo de Mão de Obra
N = Quantidade alocada
Jdiária = Jornada Diária

Atividade = Concretagem Jornada de Trabalho = 44 horas/semana;


Volume de concreto: 80 m3 Dias úteis por semana = 5;

Jornada Diária: 44 / 5 =
8,8 horas/dia de trabalho

d  15 dias
1,60 hh/m3; N = 1 P
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Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

Arredondamentos
Unidade de Tempo:
DIA

• Critério 1: Duração ≥ X,5 d — Arredonda para mais;


– Exemplo: d = 1,49 dia — Arredonda para 1 dia;

1 dia — 8,8 horas


0,49 dias — Y horas  Y = 4,31 h = 4 horas e 19 min

• Critério 2: Duração ≥ X,2 d — Arredonda para mais;


– Exemplo: d = 1,19 dia — Arredonda para 1 dia;
1 dia — 8,8 horas
0,19 dias — Y horas  Y = 1,67 h = 1 hora e 40 min

43
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Durações das atividades


(Oficial e Servente)

• Caso 1: d oficial ≥ d servente


• Usar d oficial

• Caso 2: d oficial  d servente


• Usar d servente
• Aumentar o número de Serventes de maneira
a cair no caso 1;

GRÁFICO DE GANTT

• Henry L. Gantt, engo. industrial


(1861/1919)
• Objetivo: operações do Exército e da
Marinha dos EUA - 1a. Guerra Mundial
• Determinístico
• Contribuição: relacionar fatos com o
tempo

44
GRÁFICO DE GANTT
Atividade

1 2 3 4 5 6 7
A
B
C
D
E
F
G
H
I tempo

45
DESVANTAGENS DO
GRÁFICO DE GANTT

• Dificuldade na visualização do conjunto


quando o projeto é grande e complexo:
– Verificação das inter-relações e do
sequenciamento das atividades.
– Avaliação da repercussão de atrasos e
acelerações do projeto.

46
Seja o projeto dado na planilha e
a rede PDM respectiva.
Desenhar o cronograma da rede.

Ativ. Prec. Dur.


A - 3
B A 3 A B C
C B 4
i f
D - 2
D E G
E D 1
F D 4
G E, F 2
F

Cronograma das redes PDM/CPM


t 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ativ.

47
Variáveis das Redes

Histograma
A - R$ 90

R$ 30 B - R$ 300 R$ 150

C - R$ 500 R$ 1000

D - R$ 80

123456789012345678901234567890

R$ 880,00
tempo

Custo Total A = 90 U.M. Custo Diário B = ( 480 / 16 )= 30 U.M.

Custo Diário C = ( 1500 / 3 )= 500 U.M. Custo Total D = 80 U.M.

48
Histograma e Curva S
A - R$ 90

R$ 30 B - R$ 300 R$ 150

C - R$ 500 R$ 1000

D - R$ 80

123456789012345678901234567890

2150

1000

120

R$ 120,00 R$ 880,00 R$ 1.150,00

Cronograma e PDM

49
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PDM: FÓRMULAS
• PDI ativ. inicial = 1
NOME DUR.
• PDI ativ. = PDT máx. ativ. ant. + 1
PDI PDT
• PDT ativ. = PDI ativ. + d ativ. - 1
UDI UDT
• UDT n = PDT n
FL FT
• UDT ativ. = UDI min. ativ. post. - 1
• UDI ativ. = UDT ativ. - d ativ. + 1
• TD ativ. = UDT ativ - PDI ativ.
• FT ativ. = UDT ativ. - PDT ativ.
• FL ativ. = PDI min ativ. post. - PDT ativ. - 1

RESUMO DA CONVENÇÃO
DO PDM

i j
t i TD i t j TD j
PDI i PDT i PDI j PDT j
UDT i UDI i UDT j UDI j
FT i FL i FT j FL j

50
Exemplo 1 - PDM

Ativ. Prec. Dur.


A - 2
B - 5
C A,B 1
D B 4
E B 2
F C 3
G D 6
H D,E 2
I F 2
J G,H 10

Exemplo 1 - PDM
C 1 F 3 I 2

A 2

D 4 G 6 f2 1
f1

B 5

E 2 H 2 J 10

51
RESUMO DA CONVENÇÃO
DO CPM

i j
t ij
PDI i PDI i
TD i j
UDT i UDT i
PDT i j
UDI i j
FT i j
FL i j

PRIMEIRA DATA DE INÍCIO

É a data na qual uma atividade pode ser


iniciada, cumpridas todas as atividades que
lhe sejam antecessoras

PDI evento 1 = 0
PDI evento final = máx (PDI evento inicial + d ativ)

52
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ÚLTIMA DATA DE TÉRMINO

É a data limite na qual uma atividade deve


terminar a fim de não atrasar o término do
projeto.

UDT evento n = PDI evento n


UDI evento inicial = mín (UDT evento final - d ativ)

TEMPO DISPONÍVEL

É a diferença entre UDT e PDI de uma


atividade.

TD ativ = UDT evento final + PDI evento inicial

53
PRIMEIRA DATA DE TÉRMINO

É a data de término iniciada na PDI e cuja


duração prevista tenha sido obedecida.

PDT ativ = PDI evento inicial + d ativ


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Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

ÚLTIMA DATA DE INÍCIO

É a data limite na qual uma atividade tem


que ser iniciada para terminar na UDT.

UDI ativ = UDT evento final - d ativ

54
FOLGA TOTAL

Considerando uma atividade que inicia na


PDI e termina na PDT, a FT é a sua
“liberdade” de atraso de modo a ser
concluída na UDT, mesmo atrasando o
início da atividade seguinte.

FT ativ = UDT evento final - PDI evento inicial - d ativ

FOLGA LIVRE

Indica a “liberdade” que uma atividade tem


para se atrasar, sem prejudicar a PDI da
atividade seguinte.

FL ativ = PDI evento final - PDI evento inicial - d ativ

55
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CPM: FÓRMULAS
• PDI evento 1 = 0
• PDI evento final = máx ( PDI evento inicial + d ativ. )
• PDT ativ. = PDI evento inicial + d ativ.
• UDT evento n = PDI evento n
• UDT evento inicial = mín ( UDT evento final - d ativ. )
• UDI ativ. = UDT evento final - d ativ.
• TD ativ. = UDT evento final - PDI evento inicial
• FT ativ. = UDT evento final - PDI evento inicial - d ativ.
• FL ativ. = PDI evento final - PDI evento inicial - d ativ.
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Exercício
ATIVIDADE PRECED. DURAÇÃO
A - 1
B - 4
C A 3
D A 2
E B 1
F B 2
G B 5
H C 3
I E, F, G 6

56
C
2 4

3
H
A
3
1

D
8
1 2

( ) B I
[ ] 4 6

E
3 7
1

F
5
2

( ) - PDI
G
[ ] - UDT 6
5

Apresentação da CPM (Trabalho)


Seja o projeto:
PDT UDI FT FL

A 2 0 0 0
ATIV. PREC. DUR.
B 6 2 0 0
A - 2 C 3 8 6 0
B A 4 D 9 6 0 0
C A 1 E 5 9 6 0
F 14 9 0 0
D B 3
G 8 11 6 6
E E 2
F D 5 (6) (9)
G E 3
[6] [9]
D
B 3 5 F
3
A 4 5
1 2 G 7
2 C
E 3
(0) (2) 1 4 6 ( 14 )
2 [ 14 ]
[0] [2] (3) (5)
[9] [ 11 ]

57
Programação
Duração Calculada da Atividade: 10 dias;
Trabalhando de Segunda a Sexta-feira.
Início da Execução: dia 1º;

DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB

1 2 3 4

5 6 7 8 9 10 11

12 13 14 15 16 17 18

Duração Real da Atividade: 15 dias;


Início da Execução: dia 1º;
Programação da Atividade
Término da Execução: dia 15;

B
MARÇO

MARÇO ABRIL
C D

F
E
10

12
11

15
15

17
18
19
22
23
24
25
26
29
30
31
1
2
3
4
5
8
9

1
2
5
6
7
8
9

B Ativ. Dur. Início Final


2
A 16 01/MAR 22/MAR
A 14
16 4 B 14 23/MAR 09/ ABR

D 14 E C 3 01/MAR 03/MAR
1 C 5
D 14 04/MAR 23/MAR
3 3 8
E 8 15/MAR 24/MAR
F
F 4 29/MAR 01/ABR
4

58
A B
MARÇO

MARÇO ABRIL
C D

F
E
10

12
11

15
15

17
18
19
22
23
24
25
26
29
30
31
1
2
3
4
5
8
9

1
2
5
6
7
8
9
B 14
23/MAR 09/ABR

A 16 D 14
01/MAR 22/MAR 04/MAR 23/MAR
Início Final
E 8

C 3 15/MAR 24/MAR

01/MAR 03/MAR
F 4
29/MAR 01/ABR

Baseline
(Programa Mestre de Produção)
(Programa de Longo Prazo)

Uma Linha de Base é um


conjunto de estimativas-chave
sobre o projeto.

(Estimativas originais sobre


atividades, atribuições e custos
inseridas no Plano de Projeto)

59
Programações de Curto Prazo

São programações realizadas para


períodos entre datas de controle, por
desvio ou mudanças no projeto, ou
mesmo para mostrar a parte a ser
realizada da programação do projeto
inteiro.

A BASELINE:
B
C
D
E

PROGRAMAÇÕES DE CURTO PRAZO:

A A
B B B
C D
E E

F
1º Mês 2º Mês
1ª data 2ª data
controle 3º Mês
controle

60
Relevância das Atividades

– Atividades do Caminho Crítico


– Atividades de custo ou preço alto
– Atividades que “liberam” várias outras
– Atividades de alto grau de incerteza
– Atividades muito longas
– Atividades que historicamente
são problemáticas
– Atividades inusitadas
– Atividades complexas
– Outros motivos.

A B
MARÇO

MARÇO ABRIL
C D

F
E
10

12
11

15
15

17
18
19
22
23
24
25
26
29
30
31
1
2
3
4
5
8
9

1
2
5
6
7
8
9

B 14
23/MAR 09/ABR

A 16 D 14

01/MAR 22/MAR 04/MAR 23/MAR

C 3 E 8

01/MAR 03/MAR 15/MAR 24/MAR

F 4
29/MAR 01/ABR

61
Princípio de Pareto

20% Efeitos
80% Causas
Insignificantes

80% Efeitos

20% Causas
Importantes

Economista Italiano Vilfredo Pareto (1848 - 1923)


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Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

Classificação ABC

Causas: Efeitos:

• Faixa • % Itens • % Valor


• A • 10 • 70
• B • 30 • 25
• C • 60 • 5

62
Exemplo: Pelos Efeitos
Item Tipo Valor Percentual Perc. Acum.
A
1 k 43.281,00 50,62% 50,62%
70%
2 C 18.069,00 21,13% 71,75%
3 T 9.405,00 11,00% 82,75%
4 Y 6.284,25 7,35% 90,10% B
5 J 3.659,40 4,28% 94,38% 25%

N-2 V 709,65 0,83% 99,20%


N-1 M 649,80 0,76% 99,96% C
N B 34,20 0,04% 100,00% 5%

Totais: 85.500,00 100%

Exemplo: Pelas Causas


Item Tipo Valor Percentual Perc. Acum. A

1 k 43.281,00 50,62% 50,62% 10%

2 C 18.069,00 21,13% 71,75% B


3 T 9.405,00 11,00% 82,75% 30%
4 Y 6.284,25 7,35% 90,10%
5 J 3.659,40 4,28% 94,38%

8 V 709,65 0,83% 99,20%


9 M 649,80 0,76% 99,96% C
10 B 34,20 0,04% 100,00% 60%

Totais: 85.500,00 100%

63
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Faixas de Controle

100% ($)
Custo

B
• xxxxxx
• xxxx
• Xxxxxx
Acumulado (%)

• Xxx
• Xxx
• Xx
• Xxx
• Xxxx
• Xxx
• Xx
• xxxx

Itens a controlar
C
Curva ABC Teórica

100% (t)
Total de
Itens (%)

Classificação ABC + Curva ABC

64
Manipulação de Atividades
Deslocamento no tempo

Equipe: 2P + 2S

Mês 1 Mês 2
Manipulação Incremento / Redução de mão-de-obra
Equipe: 2P + 2S

Equipe: 1P + 1S

Mês 1 Mês 2

Mudança na Tecnologia

Mês 1 Mês 2

DESLOCAMENTO DE
ATIVIDADES
• Atividade que não comprometa o prazo
• Atividade que envolve pouco risco
• Atividade que envolve pouco recurso
• Atividade que tem poucas sucessoras
• Redução mínima das folgas
• Rentabilidade do capital
• Saldo em caixa

65
Número Máximo de Mão de
Obra em uma Atividade

• Limitações de
Oferta
• Limitações de
espaço
• Interferência
Sistêmica

66
Compressão de Projetos

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
A
B
C
D
E
F

PRAZO

Indicador de NIVELAMENTO
• Desvio Padrão:
∑ 𝑋𝑖 −µ 𝑛
s=
𝑛−1

• Exemplo:
– Desvio padrão da amostra {20, 5, 10, 15, 25}
• µ = (20 + 5 + 10 +15 + 25) / 5 = 15
• ∑ 𝑋𝑖 − µ 𝑛 = 20 − 15 2 + 5 − 15 2 + ... + 25 − 15 2 = 250
• n -1 = 5 – 1 = 4
• S = 7,91

• O desvio padrão tem a mesma unidade da média.

67
Configuração Original e Meta
Meta de Nivelamento:
25
20 + 05 + 10 + 15 + 25 = 75
S = 7,91
20 75 / 5 = 15

S=0

15 µ = 15

10

Configuração Final Vs. Meta

S = 3,54 S=0

20

15 15 15 10 µ = 15

68
Percentual de Nivelamento

• Se o projeto inicial teve DESVIO PADRÃO


(como indicador de nivelamento) igual a
7,91 e após o processo obteve 3,54, qual
o percentual de melhoria ocorrido?

• Diferença = 7,91 – 3,54 = 4,37


• Percentual = (4,37 x 100) / 7,91 = 55,25%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

69
Memória
de Cálculo

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

Memória
de Cálculo

Memória
de Cálculo

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

Memória
de Cálculo

70
Memória
de Cálculo

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

Memória 2910
de Cálculo 2210

1380 1630
1380 1280
830 980
300
700
300

Duplicou MOB

123456789012345678901234567890

71
Exemplo
Suponha que o objetivo da administração seja
de executar o projeto em três meses com
custo direto nivelado. Além disso, o custo
mensal não poderá ser superior a R$
1.000,00.
Atividade Precedência Custo Direto R$
A - 480,00
B A 980,00
C - 320,00
D C 700,00
E C 160,00
F - 270,00

300 150 180


A 300 30 30
480
280 700 630
B 350
70
980
C 320 106,67
320
175 75 250 250 250 250 25
D
125 25
700

E 35 50 50 25
160 5

F 270
270 54
270

1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

2.860
1.860
2.910
1.100 2.140

1.180
0 580
50
1.100

1.000

960

770
600
760
580

PRAZO

72
300 180
A 30
480
280 700
B 70
980
320 320
C
106,67
320
350 350 200
D
500 Duplicou MOB 50
700

E 70 90
100 10
160 Duplicou MOB
F 270 60
270 270 54

1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

2.910
2.210

1.100

1.340
0 580
300

1.570
1.310

1.040
900

700

PRAZO

300 180
A 30
480
280 700
B 70
980
320
C
106,67
320
350 350
D
700 50

E 160
160 Triplicou MOB originou 20

F
270 270 54

1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

2.910
1.940

970

0
970

970
970

PRAZO

73
Exemplo
Suponha que o objetivo da administração seja
de executar o projeto em três meses. Além
disso, o custo mensal não poderá ser superior
a R$ 1.400,00; R$ 850,00 e R$ 760,00.
Atividade Precedência Custo Direto R$
A - 480,00
B A 980,00
C - 320,00
D C 700,00
E C 160,00
F - 270,00

300 180
A 30
480
280 700
B 70
980
320
C
106,67
320
700
D
700 50

E 100 60
160
Duplicou MOB original 20

F 270
270 54

1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

2.910
1.320 2.150
1.400

850
0 760
1.320

830

760

PRAZO

74
Exemplo
Suponha que o objetivo da administração
seja de executar o projeto em três
meses. Além disso, o custo mensal deve
obedecer a uma curva S 60-50.
Atividade Precedência Custo Direto R$
A - 480,00
B A 980,00
C - 320,00
D C 700,00
E C 160,00
F - 270,00

300 180
A 30
480
280 700
B 70
980
320
C
106,67
320
700
D
700 50

E 100 60
160
Duplicou MOB original 20

F 270
270 54

1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

2.910 60% de
620 3 meses
1.450
é 1,8.
Resulta
0
em 2.
1.460

50% de
830
620

2.910 é
1.455
PRAZO

75
10 x 30 = 300 6 x 30 = 180

10 x 70 = 700
4 x 70 = 280
3 x 106,67 = 320

7 x 50 = 350 7 x 50 = 350

8 x 20 = 160

4 x 67,5 = 270

123456789012345678901234567890
2910
970 970 1940 970

970

10 x 30 = 300 6 x 30 = 180

10 x 70 = 700
4 x 70 = 280
3 x 106,67 = 320

7 x 50 = 350 7 x 50 = 350

7 x 20 = 140
1 x 20 = 20
4 x 67,5 = 270

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

2910
2210

1380 1380

830 700

76
10 x 30 = 300 6 x 30 = 180

4 x 70 = 280 10 x 70 = 700

3 x 106,67 = 320
10 x 50 = 500
4 x 50 = 200
8 x 20 = 160

4 x 67,5 = 270

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

2910

1280 1630
980
300
300

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

2910
2210

1380 1630
1380 1280
830 980
300
700
300

77
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

2910
1940 2210
970
1380
1380 970 300

1280
700 970 1630

830 970 980


300

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

78
Cronograma Físico-”Financeiro”
• Por ser um instrumento da Administração de
Alto Nível, este cronograma é, em geral,
realizado sobre o segundo nível da EAP.
• Toma-se como base a programação do projeto.
• Uma forma interessante é a utilização dos
sistemas em lugar das atividades (Exemplo:
Sistema Hidráulico). Nesse caso, a atividade é
contínua do início ao final do sistema.
• Os custos da atividades são relativos à
programação operacional mês a mês para
aquele sistema.
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Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

ESTRUTURA ANALÍTICA DE PROJETO

Edifício 1
...
Fundações Supra-Estr. Cobertura
...
Formas Armações Concretagem
...
Corte Dobragem Montagem

79
Baseado na Prog. Operacional
R$ 100 R$ 40
S1 140
R$ 180
S2 180
R$ 150
S3 150
R$ 200
S4 200
R$ 175
S5 175
R$ 40
S6 R$ 10
50
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
S T Q Q S S T Q Q S S T Q Q S S T Q Q S
MAIO 2007 JUNHO 2007 895

460 435 R$
895
460

Baseado na Experiência
R$ 100 R$ 40
S1 140
R$ 180
S2 180
R$ 150
S3 150
S4 As atividades são
200
posicionadas de acordo
S5 com a experiênciaR$do125
engenheiro e baseadas
175
S6 no orçamento 50
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
S T Q Q S S T Q Q S S T Q Q S S T Q Q S
MAIO 2007 JUNHO 2007 895

xxx xxx xxx R$


xxx
895

80
CARACTERÍSTICAS DO
PROJETO POLARIS
• Havia mão-de-obra, fornecedores
e dinheiro
• Cerca de 250 empreiteiras e 9000
subempreiteiros
• O atraso em uma atividade levaria
ao atraso geral
• Inúmeras fontes de fornecimento
de recursos
• Inúmeras agências do governo
americano
• Tempo previsto para execução: 5
anos
• Envolvia a fabricação de cerca de
70.000 peças diferentes e
ineditismo de grande parte delas

PERT

• Pesquisadores da Marinha dos EUA,


empresa Lookheed e Consultora Booz,
Allen and Hamilton - 1958
• Objetivo: viabilização do Projeto
Polaris
• Atividades inéditas
• Probabilístico

81
A FUNÇÃO BETA

• Otimista: Estimativa baseada em que


tudo de favorável que possa acontecer,
realmente aconteça.
• Modal: Estimativa baseada em
condições de execução consideradas
normais.
• Pessimista: Estimativa baseada em que
tudo de desfavorável que possa ocorrer,
aconteça.

TEMPO: A FUNÇÃO BETA

t=A+4.M+B
6

82
FORMULÁRIO DO PERT
• Tempo Esperado • te=(a+b+4m)/6
• Desvio-Padrão da atividade i • i=(bi-ai)/6
• Desvio -Padrão do Caminho
Crítico j • j=i i
• Desvio-Padrão da Rede • =máx j
• Desvio-Padrão de um Evento • e= i cam. longo i
• Fator de Probabilidade de um
Evento • a=(T-Te)/ e
• Fator de Probabilidade de • a=(0-F)/ e
uma Folga ser Nula

Projetos Repetitivos

83
Exercício:
• Seja o projeto de Ativ. Prec. Dur.
construção de uma única
casa:
A - 2

B A 5
• Representar um conjunto
com três dessas casas
(Idênticas) com o Gantt e C B 3
o PDM, usando uma
única frente de trabalho:

UR
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27LOB
6 28 29 30

1
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 t
28 29 30

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27VPM
6 28 29 30

1
t
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
28 29 30

84
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Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

Lógica Horizontal e
Lógica Vertical
A1 C1
i E1

B1 D1

A2 C2
E2

B2 D2

A3 C3
E3

B3 D3

Esquema de Ataque à Obra


Loja XYZ O layout do conjunto e da
produção já estão prontos
previamente. Resta elaborar a
sequencia de execução.
Rua S. Paulo

C1 C2
Shopping RTY Depósito
Provisório

C11 C3
C4 C5 C6

Adm. C10 C9 C8 C7

Rua S. Pedro

85
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Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

Frente de Trabalho e
Quantidade de Mão-de-Obra
Conceitos:
F = Frente de Trabalho =
F1 C1 C2 C3 Número de simultâneidades.
N = Quantidade de Mão-de-
Obra em Cada Frente.
C6 C5 C4

F3
F1
C1 C2 C3

C6 C5 C4
F2

O MÉTODO DA LINHA DE
BALANCEAMENTO
• Marinha dos EUA - 1942
• Aplicação inicial: indústria manufatureira,
no controle da produção, com o objetivo
de encontrar uma razão de produção na
linha de fluxo de produtos acabados.

• LUMSDEN, P., The Line of Balance


Method, Pergamon Press, London,
U.K.:1968.

86
Vertical Production Method
• O’BRIEN, J. J., VPM Scheduling for High Rise Buildings,
Journal of the Construction Division, ASCE, v. 101, n.
CO4, p. 895-905:1975.

• O’BRIEN, J. J., Network Scheduling Variations for


Repetitive Work, Paper Apresentado no ASCE Spring
Convention, Atlanta, Ga: 1984.

• O’BRIEN, J. J., KREITZBERG, F. C., MIKES, W. F.,


Network Scheduling Variations for Repetitive Work,
Jounal of Construction Engineering and Management,
ASCE, v. 111, n. 2, p. 105-116: 1985.

1/2

Exercício:
• Seja o projeto de construção
Ativ. Prec. Dur.
de uma casa. Apresentar
prancha completa para a A - 1
construção de um conjunto de
6 casas. B A 3

C B 1

D C 1
C1 C2 C3
E C 1
Rua do Conjunto
F B 4

C6 C5 C4
Rua 17

G F 2

87
Exemplo de Desenho da LOB

Métodos de Seqüênciamento de Trabalho


Seja a rede básica de um projeto de 3 unidades repetitivas:
A B C

A3 B3 C3
A1 B1 C1

A2 B2 C2 A2 B2 C2

A3 B3 C3 A1 B1 C1

Trabalho Simultâneo Trabalho Sucessivo


A B C

A3 B3 C3 U.R.

A2 B2 C2

A1 B1 C1 t

Linha de Fluxo

88
Características dos Agrupamentos
de Fluxos
Ritmado: Sincronizado:
Possui Todas as
mesmo atividades
Rítmo em possuem
todas as mesmo Rítmo
unidades
repetitivas

Ritmados e Sincronizados

Ritmados e Não Não Ritmados e Não


Sincronizados Sincronizados
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Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

Como Ficaria a Atividade “F”?

F1 C1 C2 C3

F2 C6 C5 C4

89
UR
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27LOB
6 28 29 30

1
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 t
28 29 30

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27VPM
6 28 29 30

1
t
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
28 29 30

Mais Sobre o “Sentido Inverso”

90
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Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

Como Ficaria a Atividade “F”?

F1 F1
N=1 C1 C2 C3 C1 C2 C3
N=2

N=2 C6 C5 C4 N=1 C6 C5 C4

UR
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27LOB
6 28 29 30

1
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 t
28 29 30

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27VPM
6 28 29 30

1
t
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
28 29 30

91
Instituto de Tecnologia - jorge.ichihara@hotmail.com
Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

Como Ficaria a Atividade “F”?

F1 C1 C2 C3

C6 C5 C4
F2

UR
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27LOB
6 28 29 30

1
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 t
28 29 30

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27VPM
6 28 29 30

1
t
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
28 29 30

92
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Jorge de Araújo Ichihara, M. Eng., D. Eng. Produção – UFPA – Belém (PA)

Como Ficaria a Atividade “F”?


F2

F1
C1 C2 C3

C6 C5 C4

Latência F1-F2: 50%

UR
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27LOB
6 28 29 30

1
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 t
28 29 30

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27VPM
6 28 29 30

1
t
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
28 29 30

93
Existe Ociosidade no LOB?

MÉTODOS BÁSICOS
• Programação Paralela (Ritmo único) – (Ritmada e
Sincronizada)
• Programação de Recursos (Ritmo natural) – (Ritmada e
Não Sincronizada)

4 4

3 3

2 2

1 1
t t

94
Histograma da Quantidade
Diária de Mão de Obra
A B C D
- A e C usam 2 Pedreiros;
- B e C usam 3 Carpinteiros
cada uma;
- A e D usam 1 Ferreiro.

Ped. 2

Carp. 6 3

Ferr. 1 1

Nivelamento da Quantidade
Diária de Mão de Obra
2P 3F 3C 1P 1P 2P

2P 1P 1P

1P 1P
2P 1P 1P

1P 1P

2P 2P 1P

1P

2P

95
VANTAGENS DO MÉTODO DA
LINHA DE BALANÇO
• Clareza na representação
• Organização do ataque à obra
• Visualização de desvios e conseqüências
• Efeito aprendizagem
• Efeito continuidade
• Redução da rotatividade e ociosidade
• Motivação (alcance do ritmo de trabalho)
• Informações da utilização dos recursos
• Racionalização do uso de equipamentos
• Melhoria no plano de compras de materiais

PRINCÍPIOS DOS MÉTODOS DE


PROGRAMAÇÃO REPETITIVA

• Manter a movimentação de mão-


de-obra e equipamentos contínuos
• Tirar benefícios da repetitividade
do trabalho
• Determinar razão/razões de
produção

96
Características

• Especialização da mão-de-obra
• Psicopatologias do trabalho
repetitivo (se houver falta de
planejamento adequado)

97

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