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ANÁLISE E GESTÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTOS

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I. Introdução aos Projectos de Investimentos e
Gestão de Projectos

Conceito de Projecto de Investimento e Gestao de projectos


• Um projecto (do latim proiectus) - é um conjunto de actividades
coordenadas e interrelacionadas que visam cumprir com um fim
específico.

• Em que é estabelecido um período de tempo (um prazo) e um


orçamento para o cumprimento desse fim, pelo que: um
projecto é um plano ou um programa.

• Ele é também considerado um esforço temporário empreendido


para criar um produto ou serviço/resultado único.

• Por isso, um projecto tem início e fim definidos e resulta em


um produto ou serviço de alguma forma diferente de todos os
outros anteriormente produzidos (PMI Book,2008). 2
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e
Gestão de Projectos (Cont.)

Início Meio Fim

Pessoas Objetivo Tempo

Custo Recursos Qualidade

• Um investimento - é a colocação de capital para obtenção de


lucros/rendimentos futuros.
• Ao investir-se, recusa-se um benefício imediato por algo
improvável.
• Um projecto de investimento, por conseguinte, é uma proposta de
acção que, a partir da utilização dos recursos disponíveis, considera
possível obter lucros. Estes benefícios, que não são seguros, podem
obter-se a curto, médio ou longo prazo. 3
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e
Gestão de Projectos (Cont.)
• Qualquer projecto de investimento inclui - a recolha e a análise dos factores
que influenciam, de forma directa, na oferta e na procura de um produto.
• Um estudo de Mercado - o qual determina a que segmento do mercado se
focará o projecto bem como a quantidade de produto que se espera
comercializar.
• O projecto de investimento - é um plano ao qual estão afectados capital e
meios materiais, humanos e técnicos.
• O seu objectivo é criar um rendimento económico num determinado prazo.
• Sendo necessário imobilizar recursos a longo prazo.
• As etapas do projecto de investimento implicam:
• A identificação de uma ideia,
• um estudo de mercado,
• a decisão de investir,
• a administração do investimento e;
• a avaliação dos resultados.

• O projecto em si costuma ser analisado por vários especialistas (ou peritos).


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I. Introdução aos Projectos de Investimentos e
Gestão de Projectos (Cont.)
• Gestao de Projectos é a aplicacao de conhecimento,
habilidades, ferramentas e tecnicas para as actividades do
projecto a fim de atender aos seus requisitos;
• Realizado atraves da aplicacao e integracao apropriada de 5
grupos de processos que totalizam 42 processos agrupados
logicamente.

Iniciação Planeamento Execução Controle Encerramento

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I. Introdução aos Projectos de Investimentos e
Gestão de Projectos (Cont.)
Porque Gerir um projectos?
• Tempos modernos – Abertura de mercado
• Sucesso num mundo competitivo
– Tempo x Orçamento
• Ter sucesso com ajuda de instrumentos existentes

Gerir um ProJecto envolve:


– Identificar os requisitos
– Adaptacao as diferentes necessidade, preocupacoes e
expectativas dos Stakeholders ao longo da planificacao e
execucao do projecto
– Balanceamento das restricoes conflituosas do projecto:
• Ecopo, Qualidade, Cronograma, orcamento, recursos e
Risco 6
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e
Gestão de Projectos (Cont.)
Identificando os Objetivos
• Foco nas Necessidades ➔ Benefícios !!
• Pense em indicadores – tangíveis e mensuráveis
• Defina prioridades
Objetivo Indicador P Atual Esperado

Aumentar vendas de um Volume de vendas no mês


produto 1 5 Milhões 8 Milhões

Aumentar velocidade de Tempo decorrido entre início


um processo e fim do processo 4 3 semanas 1 semana

Melhorar qualidade de (a) Redução do tempo de


orçamentos preparação (a) 4 dias (a) 3 dias
0
(b) Diminuição da variância (b) 25 % (b) 10 %

Implementar um novo Sistema operante


sistema 2 Não Sim
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I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de
Projectos (Cont.)
Definindo o Escopo
• É o trabalho que deve ser feito para entregar o
produto, serviço ou resultado com as esperadas
funcionalidades e funções.

• O que está no escopo ?


➢ Necessidades
➢ Tecnologias
➢ Soluções
➢ Abrangência
➢ Frame work

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I. Introdução aos Projectos de Investimentos e
Gestão de Projectos (Cont.)
Recursos e Limitações
• Que recursos serão necessários ?
➢ Pessoas
➢ Equipamentos
➢ Tecnologia
➢ Condições externas
➢ Etc...
Com o que NÃO posso contar ?
➢ Recursos ilimitados
➢ Tecnologia inexistente
➢ Condições externas
➢ Etc...

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I. Introdução aos Projectos de Investimentos e
Gestão de Projectos (Cont.)
Metodologia
É uma coletânea de melhores práticas e processos
repetitíveis que ajudam ao sucesso do projecto.

✓ Uma forma consistente e documentada de executar um


projecto.
✓ Descreve fases, documentos, aprovações, processos, como
tratar mudanças, etc.
✓ Serve como linguagem comum facilitando a interação na
organização.
✓ Deve ser o mais simples possível.

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I. Introdução aos Projectos de Investimentos e
Gestão de Projectos (Cont.)
Papeis Chaves
• Descubra as pessoas chaves
– projectos envolvem uma larga escala de pessoas com diferentes níveis de
conhecimento. Entre elas você encontrara as pessoas chaves comum a todos
os projectos, é de suma importância conhecer os papeis destas pessoas.
• Entenda os papeis
– Que PM, você é responsável por todo o projecto, mas sozinho você não terá
sucesso, para isto é vital você estabelecer relações com as pessoas chaves do
projecto.
• Envolvendo os Comandantes (Stakeholders)
– Será sempre bom envolver desde o começo do projecto os comandantes de
uma equipe.
– Nem todos os comandantes terão importância igual - Procure estes que terão
significante influencia no projecto; e
– Durante todo o processo encontre uma forma de regularmente consulta-los -
Quando estes comandantes forem entusiásticos e fortes para o suporte do
projecto, use-os para motivar outros membros da equipe.
– Assegure fazer alianças com os comandantes responsáveis pelos recursos do
projecto.
– Verifique que todos entendem a razão do envolvimento de todos no projecto
e o impacto de cada um no projecto. 11
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão
de Projectos (Cont.)
Relacionamento entre Gestao de Projectos, Gestao de Programas e Gestao de
Portifolios
Gestão de Portifólios

Portifolio - é um conjunto de projectos, programas e outros trabalhos agrupados


para facilitar a gestão eficaz desse trabalho a fim de atingir os objectivos
estrategicos de negocios
– Esses projectos ou programas podem nao ser interdependentes ou
relacionados
• Então, Gestão de Portifólios é uma gestão centralizada de um ou mais
portifolios, que inclui a identificação, priorizacao, autorizacao, gestao e controle
de projectos, programas e outros trabalhos com objectivos estrategicos definidos
de negocios.
• Os Objectivos centrais da Gestao de portifolios:
– Garantir que os projectos e programas sejam analizados para a priorização
na alocação de recursos
– Alinhar a gestão do Portifolio com os objectivos estrategicos organizacionais
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I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos (Cont.)
Relacionamento entre Gestao de Projectos, Gestao de Programas e Gestao de Portifolios
Gestão de Programas
• Programa- é um grupo de projectos relacionados, geridos de modo coordenado
para obtencao de beneficios e controle que nao estariam disponíveis se fossem
geridos individualmente
– Eles podem incluir trabalhos relacionados fora do escopo dos diferentes
projectos contidos no programa.
• Entao, a Gestao de Programas significa a gestao centralizada e coordenada de
um programa para atingir os objectivos estrategicos desse programa.
• Os projectos que compoem um programa sao relacionados na base de resultados
comuns e capacidades colectivas.
– Portanto, a gestao de programas preocupa-se nas interdependencias dos
projectos e ajuda a determinar a melhor abordagem de geri-los.
• As accoes de gestao interdependente incluem:
– Solucao/Conflitos de recursos - afecta o sistema de multiplos projectos
– Alinhamento estrategico/organizacional - afecta as metas, e objectivos do
projecto e programa
– Solucao de problemas e gestao de mudancas da estrutura de governacao13
compartilhada
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos (Cont.)

Gestao de projectos e de operacoes


• Por Operacoes – entende-se como sendo a funcao organizacional que realiza a
execucao continua de actividades que produzem o mesmo produto ou que
oferecem um servico repetitivo (Producao, fabricacao e contabilidade).
• As operaccoes exigem uma gestao de processos de negocios Vs (projectos
que exigem a gestao de projecos.
O Papel de Um Gestor de Projectos
• Gestor de um projecto - é a pessoa indicada e executora para atingir os
objectivos do projecto (o seu papel é diferente do papel do gestor funcional-
mais administrativo; e gestor de operacoes – responsavel pelo aspecto do
negocio principal)
• As caracteristicas de um gestor de projectos nao sao muito especificas a areas
do saber especificas, por isso, para uma gestao eficaz, ele deve ter:
– Conhecimento (Sobre Gestao de Projectos)
– Desempenho (do que ele é capaz de fazer sobre o conhecimento que
tem)
– Pessoal (o comportamento que tem na execucao do projecto ou
actividade relacionada - atitude, personalidade e lideranca) 14
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos (Cont.)
Cargos em um projecto
Cargo Papel
Diretor (Sponsor)
Inicia um projecto, autoridade na equipe, a pessoa mais Senior da
equipe.
Gerente de projecto (PM)
Responsável por todo o projecto, conseguir todos os objetivos e liderar a
equipe
Comandantes (Stakeholder)
Membro com interesse no projecto e com influencia em seus resultados
Especialistas (SME)
Dão assistência ao PM e fornecem os conhecimentos necessários ao
projecto
Membros
Pessoas que atuam integralmente ou parcialmente e que possuem
atividades a serem desenvolvidas durante o projecto
Cliente
Pessoa interna ou externa a organização que se beneficia com os
resultados do projecto
Fornecedor 15
Provedor de material, produto ou serviço necessários ao projecto
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos (Cont.)

•Plano detalhado para a produção de bens ou prestação de serviços ,


dentro de um prazo de tempo pré-determinado , através do uso de
recursos limitados com o objectivo de gerar um benefício
económico e social

CLASSIFICAÇÃO DE PROJECTOS
•Por tamanho (grandes, médios ,pequenos)
•Por área geográfica ou administrativa (local, regional , nacional)
•Por propósitos (único, múltiplo)
•Por categoria ou caractér (econômico ou social)
•Por Sector (agrícola,industrial,infraestrutura , educação , saúde)
•Pelo Aspecto Institucional (público, privado)
•Por tipo específico (dentro de cada sector)
Ex: Produção de tomates, sapatos ,construção de uma rodovia.
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos (Cont.)
DIFERENÇAS ENTRE projectoS ECONÔMICOS E projectoS SOCIAIS:
1.O Projecto económico - consumidor paga um preço de mercado pelo bem ou
serviço.
2.O Projecto social - o serviço não é vendido ao preço de mercado.

❖ A consequência é que no projecto económico o benefício é expresso em


termos monetários, enquanto que no projecto social o benefício é dificilmente
medido monetariamente.

ORIGEM DOS PROJECTOS


De “cima para baixo”:
•A partir de planos nacionais , sectoriais e regionais;
De “baixo para cima
•Pela iniciativa de empresários , comunidades , ONG’s , governos locais
(municípios, vilas , etc.)
Estes Derivam de:
✓ identificação de uma necessidade;
✓identificação de uma oportunidade de Mercado;
✓introdução de um novo produto ou serviço
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos (Cont.)

IMPORTÂNCIA DOS projectoS


• São os instrumentos através dos quais se executam os planos e programas
de desenvolvimento económico e social.
• Os projectos indicam quais são os recursos e os custos necessários num prazo
de tempo determinado, facilitando a planificação estratégica.

As Fases de Um Projecto

1. Identificação
2. Formulação
3. Avaliação
4. Execução
5. Reavaliação
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos (Cont.)

1. IDENTIFICAÇÃO
Pode surgir de:
– Buscar solução a um problema
– Satisfazer uma necessidade
– Disponibilidade de recursos potenciais
– Oportunidade de mercado
– Objectivos estratégicos
Passo seguinte:
Sub-fase A =Concepção da idéia
– Elaboração de um perfil da ideia (analisar factores favoraveis
/obstáculos)
– Comparar alternativas (vantagens /desvantagens ) de projecto.
– A ideia tecnicamente factível, economicamente viável , politicamente
adequada , socialmente aceitável e ambientalmente segura?
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos (Cont.)

1. IDENTIFICAÇÃO (Cont.)
Sub –fase B =Definição da idéia

– produzir o respectivo documento , analisando o perfil do


projecto.
– Comparando diferentes projectos , poderemos selecionar os
prioritários, estabelecendo
– seguir critérios previamente estabelecidos variarão Segundo o
tipo de organização e os tipos de projectos característicos do
seu âmbito de acção.
– Os critérios estarão relacionados a quantidade e qualidade dos
recursos disponíveis e seu custo (econômicos e/ou sociais e
ambientais)
– e a quantidade e qualidade dos benefícios a serem alcançados
através da execução dos projectos.
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos (Cont.)
2. Formulação de projectos
o projecto é elaborado em todos os seus detalhes que geralmente abarcam as seguintes partes:
•Estudo de Mercado:
– Análise da demanda
– Análise da oferta
– Análise dos preços
– Análise da comercialização
– O produto do projecto e seu mercado
•Estudo Técnico
– Processo de Produção
– O tamanho - capacidade a ser instalada
– Maquinaria e equipamento necessário
– Matéria prima , energia , outros
– Recursos Humanos
– Obras físicas
– Distribuição os custos de inversão e produção
– Localização
– Calendário e Organização
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos (Cont.)
2. Formulação de projectos (Cont.)
Estudo Financeiro:
– Recursos financeiros para inversão
– Projecções financeiras e análise
– Plano de financiamento
– Avaliação financeira
Avaliação da Viabilidade Económica
– Análise de benefícios e custos
– Análise de riscos e sensibilidade
– Análise de efeitos secundários
– Análise do impacto ambiental
Plano de Execução:
– Inventário e especificação das actividades a realizar Análise da sequência
de actividades.
– Cálculo das datas características , identificação das rotas críticas e
organização de um calendário.
– Esquema indicativo dos requisitos da execução e alternativas técnicas.
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos (Cont.)

3. AVALIAÇÃO

•Fase da tomada de decisão de financiar e/ou executar o projecto – analisam-


se os resultados do estudo de falibilidade e decide-se se se o projecto se
justifica na realidade ou faz-se uma comparação com outros projectos que
competem pelos mesmos recursos.
•Embora sejamos tão sistemáticos, técnicos ou científicos a experiência e a
intuição dos que tomam a decisão são factores muito importantes
•Mas sabe-se também que sem o estudo , a experiência e a intuição seriam
insuficientes para tomar uma boa decisão
4. EXECUÇÃO
Após tomada a decisão de aprovar o projecto , chega a fase de Execução:
– Planos de construção e engenharia
– Negociações e contratação
– Construções e instalações
– Treinamento
– Início de funcionamento
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão
de Projectos (Cont.)

5. REAVALIAÇÃO

• É a etapa na qual se compara o que se planificou


(projecto) com a realidade do funcionamento e
operações

• Momento também de reajustar o que for possível e


tirar conclusões para o futuro desse e de outros
projectos.
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos
(Cont.)
Estudos de Viabilidade
• projectos começam quando alguém tiver uma oportunidade para
criar um negócio
• Análise de viabilidade é usada para ajudar na decisão se deve ir
adiante ou não o projecto.
• O estudo de viabilidade serve para:
– A tomada de decisão
– A sugestão de possíveis alternativas de solução (... é possível?
... é justificado? ).
• Um estudo de viabilidade deve oferecer a Gestão de informações
para ajudar a decisão:
– se o projecto pode ou não ser feito;
– se o produto final irá ou não beneficiar os usuários interessados
– escolha das alternativas entre as possíveis soluções (qual a 25
melhor alternativa?)
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos
(Cont.)
Estudos de Viavilidade
O que Estudar?

• o sistema organizacional apresentado, incluindo usuários, políticas,


funções, objetivos;
• Problemas com o sistema apresentado ( inconsistências, funcionalidades
inadequadas, performance;
• Objetivos e outros requisitos para o novo sistema (o que precisa mudar?)
• Restrições, incluindo requisitos não-funcionais do sistema
(superficialmente );
• Alternativas possíveis (o sistema atual é geralmente uma das alternativas)
• Vantagens e desvantagens das alternativas.

O que concluir?
• Viabilidade do projecto; 26
• A alternativa preferida
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos
(Cont.)
Estudos de Viavilidade - Tipos de Testes de Viabilidade
• Viabilidade operacional - é uma medida do grau de adequação da solução para a organização - É
também uma avaliação de como as pessoas se sentem sobre o projecto.
– Avalia a urgência do problema (visão e fases de estudo) ou a acietação da solução (definição,
seleção, aquisição, e fases do projecto).
– Existem dois aspectos da viabilidade operacional a serem considerados:
O problema vale a pena ser resolvido ou a solução proposta para o problema funcionará?
Estrutura PIECES:
i. Performance - oferece vazão adequado e tempo de resposta também?
ii. Informação - oferece ao beneficiário final e gerentes informações corretas, úteis, pertinentes e
com tempo adequado?
iii. Economia - oferece bens e serviços com custo/eficiência adequados para a organização? Poderia
haver uma redução nos custos e/ou um crescimento nos benefício
iv. Controle - oferece controles eficientes para evitar fraudes e para garantir correcção?
v. Eficiência - faz o máximo uso dos recursos disponíveis, incluindo pessoas, tempo e fluxo?
vi. Serviços - oferece produtos e serviços confiáveis? É flexível e extensível?
Como o beneficiário final e a Gestão se sentem sobre o problema (solução)?
i. Não é importante apenas avaliar se o produto ou resviço pode ou não funcionar, mas se irão ou
não funcionar.
ii. Uma solução que funciona pode falhar por causa da resistência do usuário final ou da Gestão.
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos
(Cont.)
Estudos de Viavilidade - Tipos de Testes de Viabilidade
• Viabilidade técnica - é uma avaliação da praticidade de uma solução técnica
específica e a disponibilidade dos recursos técnicos e dos especialistas.
• Viabilidade de cronograma - é uma avaliação de quão razoável está o
cronograma do projecto.
• Viabilidade Económica - é uma avaliação de custo-eficiência de um projecto ou
solução. Conhecida como análise de custo-benefício.
I. Introdução aos Projectos de Investimentos e Gestão de Projectos
(Cont.)
Estudos de Viavilidade - Tipos de Testes de Viabilidade
Ciclo de Vida e Organizacao do Projecto
• Consiste nas fases do projecto que representam as sequencias, que normalmente
podem sobrepor-se, e, o nome e numero dessas fases sao determinadas pelas
necessidades de gestao e controle das organizacoes envolvidas.
• Ele oferece uma estrutura basica para a gestao do projecto, independentemente
do trabalho especifico envolvido.
• Independentemente do tamanho e da complexidade do projecto, o seu ciclo
envolve:
– Inicio do Projecto
– Organizacao e preparacao
– Execucao do trabalho do Projecto e,
– encerramento

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Formulação de Projectos
I. Estudo de Mercado
•Ponto de partida na formulação de um projecto
•Seus Resultados antecedentes necessários para outros estudos (técnicos ,
financeiros e económicos);
•Compreende 4 Partes Fundamentais:
a. Análise da demanda
b. Análise da oferta e dos competidores
c. Análise dos preços
d. Política de comercialização
a. Análise da demanda - deverá abarcar estudos de evolução histórica,
baseada em estatísticas e estudos publicados e análise do
consumidor.
Estudos de Evolução Histórica
▪Volume previsto da demanda (na vida útil do projecto) e a respectiva quota de
mercado do projecto;
▪Determinar as hipóteses sobre as conclusões do estudo, relacionadas a:
▪ Evolução histórica da demanda - estatísticas e estudos publicados
(prod., Import., exportação, consumo familiar, etc.);
▪ Projecção da futura demanda - Crescimento da renda e sua
distribuição, tendências das preferências, etc.;
I. Estudo de Mercado (Análise da demanda )
Análise do Consumidor
▪Dever-se-à questionar: O que ele compra (características do Produto)?; Porque
compra?; Como compra?; Quando compra?; Onde compra?
▪ A Visão da segmentação do mercado e seus factores;
▪ Escolha do segmento-meta e posicionamento do produto;
▪ Projecto social equivalentes a:
•Análise das necessidades.
•Definição da população meta.
b. Análise da oferta e dos competidores
▪ Identificar as Fontes da concorrência: Produtos actuais, Produtos potenciais
(provedores, compradores, outros) e Produtos substitutos
▪ Analisar a estrutura da oferta: nº de produtores, estruturas de Mercado (oligopolio);
Tamanho (volume e valor das vendas % no mercado); e Mercados e fontes de
matéria- prima
▪Identificar as Barreiras/Vantagens para entrar no mercado - Economias de escala,
Desvantagem/Vantagens de custos, Sistemas de controle vertical, Franquia/Franshising
de marca; Custos de reconversão, capacidade instalada, Localização e integração;
▪Influência do Governo - T e quotas, Câmbio, Subsídios e incentivos e Regulamentos.
I. Estudo de Mercado (Análise dos preços)
c. Análise dos preços
▪ Preços actuais de produtos similares e substitutos
▪ Evolução e flutuação dos preços e seus factores possíveis;
▪ Reacção da demanda em relação a variação dos preços (elasticidade)
Internacionais e Nacionais;
▪ Preço em função do custo de produção estimada.

d. Política de comercialização
▪ Política de Preços – identifica se vai aplicar “Cost-Plus pricing”, Preço de
penetração, Preço predatório, Preço de perda, Preço de extorsão, Preço líder, Preço
combinado, Preço controlado;
▪ Política de Promoção – tipos, identificação e def. do público alvo, conteúdo e
objectivos das mensagens, transmissão, orçamento e avaliação efectiva;
▪ Política de Distribuição - Estrut. do Canal de Distrib., Funções do Canal
(transporte, armazenamento, empacotamento, financiamento ou promoção), e
definir as características e a quantidade do produto em função das condições de
mercado e a comercialização
II. O Estudo Técnico
▪Ponto muito importante para que o projecto tenha sustentabilidade e as previsões
sejam mais realísticas e acuradas.
o estudo técnico compreende cerca de 4 Pontos:
a.Tamanho
b.O Processo
c.Localização
d.Obras Físicas

a.O Tamanho – mede-se


▪capacidade de produção (físicos) em relação a uma unidade de tempo;
▪Capacidade Teórica = Volume de produção que permite operar (em condições ideais)
com o mínimo custo unitário, em condições ideais;
▪Capacidade Normal = Volume de Produção que permite produzir (em condições
normais reais) ao menor custo unitário;
▪Capacidade Máxima = Volume máximo de produção que se pode obter , submetendo
o equipamento na sua capacidade Máxima de funcionamento
II. O Estudo Técnico (Tamanho)
Que factores que condicionam a escolha do tamanho?
• Tamanho do mercado e seu comportamento; Capacidade financeira; Disponibilidade de
insumos materiais e recursos humanos; Problemas de transporte; Problemas
institucionais; Capacidade Administrativa;
b. O Processo
▪ conjunto das transformações que realizará o aparelho produtivo para converter uma
combinação de insumos a uma certa quantidade de produtos e/ ou serviços.
▪ Define-se a Tecnologia, especificando os equipamentos e RH necessários, o esquema de
fluxo do processo e a melhor combinação dos factores de produção;
▪ Analisam-se os produtos principais , subprodutos e produtos intermédios.
▪ Analisa-se o impacto ambiental de todos os factores decorrentes do processo.
c. Localização – deverá observar:
▪ Proximidade (mercado, as fontes de matéria-prima);
▪ Disponibilidade (infra-estrutura, mão de obra adequada, energia e agua)
▪ As Comunicações, os serviços financeiros, técnicos, comerciais e sociais
▪ Incentivos governamentais
▪ Condições de terreno, o meio envolvente e seu custo (Monetários/Financeiros e
Ambientais).
A importância relativa dos factores de localização depende do tipo de projecto.
II. O Estudo Técnico (Localização)
d. Obras Físicas (engenharia civil)
Comporta:
▪ Relação e especificação das obras
▪ (edificações, caminhos, vias, linhas de transmissão, tubulações, etc.),
▪ Dimensões das obras (área) e;
▪ Requerimento da materiais
▪ Classificação Funcional
▪ armazéns, escritórios , fábrica , etc., e;
▪ características específicas das obras;

▪ Mão-de-obra necessária para a construção;

▪ Equipamentos , ferramentas e instalações;

▪ Problemas Específicos
▪ Relacionados á condições do terreno;
▪ Relacionados à condiçoes do Clima e;
▪ Etc.
III. O Estudo Financeiro
▪Todo o Projecto representa uma inversão de capital que deve ser recuperada através
dos benefícios gerados pelo projecto
▪O Estudo Financeiro visa determinar a viabilidade financeira do projecto ;
▪Possibilitar a decisão de comprometer este recursos no projecto, em comparação a
outras possibilidades conhecidas
▪Analisará a inversão, a projecção dos ganhos e custos e as formas de financiamento
para a sua execução e operação.
▪Baseia-se nas informações do estudo de mercado e no estudo técnico, englobando as
seguintes partes:
a. Requerimento Capital
b. Análise e Projecções Financeiras
c. Fontes de Financiamentos
d. Análise Financeira.

a. Requerimento Capital: - serão calculados e derivados:


▪Capital Fixo – Terrenos; infra-estrutura e edificação; Maquinarias e Equipamentos
(incluindo o custo da instalação);Gastos dos estudos; Aquisição de direitos, patentes ,
“Know-How”; Juros pagos na etapa da construção
III. O Estudo Financeiro (a.&b.&c.)
▪Capital Circulante - Para financiar stocks de matéria prima, insumos, produtos em
processamento e produtos finais em função das características do abastecimento ,
processamento e comercialização;
▪Capital Disponível - apartação de capital próprio de parte dos realizadores do
projecto (Curto Prazo, médio e longo prazos, Orçamentais – governo e de bens de
capital;

b. Análise e Projecções Financeiras – compara os diversos CF (operações financeiras


correntes) e será a base da avaliação financeira e económica

c. Fontes de Financiamento – dadas as análises e projecções financeiras pode-se


preparar o plano do financiamento, tomando em conta as fontes internas e externas
ao projecto.
Inclui 2 aspectos:
▪Estruturas e Fontes do Financiamento - Origens do financiamento, Sua distribuição
no tempo, Formação de capital próprio e Modalidades de crédito;
▪Quadro de Fontes e Usos de Fundos – destaca-se e classifica-se em categorias
adequadas, a origem e o destino de todos os recursos financeiros, a saber:
III. O Estudo Financeiro (c.&d.)

d. Avaliação Financeira
▪Depois de deduzidos os CF plasmados nas fases anteriores far-se-à a análise finaceira
a partir dos indicadores de rendibilidade e de risco:
TIR, RCB, VAL, Pay-Back

Análise de sensibilidade (sobre os Indicadores Acima)

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