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PROCEDIMENTO

Título: TRABALHO EM ALTURA

1. OBJETIVO

Este documento estabelece o padrão de segurança para a atividade de trabalho em


altura, visando garantir a segurança e a saúde das pessoas sob o comando da
organização nas atividades de operação de plataformas de trabalho em altura PTA,
andaimes, áreas com diferença de nível acima de 2 metros do piso inferior.

RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE

Diretoria da unidade

✓ Cumprir e fazer cumprir o referido procedimento;


✓ Prover recursos necessários para implementação e operacionalização do referido
procedimento.

Gerentes das unidades

✓ Cumprir e fazer cumprir o referido procedimento;


✓ Prover recursos necessários para implementação e operacionalização do referido
procedimento.

Gestor de Contrato
✓ Cumprir e fazer cumprir o referido procedimento;
✓ Acompanhar e monitorar o desempenho da empresa contratada durante a execução
das atividades, focando na Segurança e Saúde.

SESMT

✓ Cumprir e fazer cumprir o referido procedimento;


✓ Auditar a áreas quanto a Segurança e Saúde Ocupacional e notificar as situações
não conformes detectadas para as devidas correções.

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Das Contratadas

✓ Cumprir o que determina este procedimento;


2. TERMINOLOGIA

Absorvedor de energia: Dispositivo que no momento da retenção de uma queda


garante que a força de frenagem aplicada ao trabalhador não ultrapasse a 600 kgf.
Altura de Queda: É a distância vertical entre o ponto de apoio dos pés ou plataforma de
trabalho, até o piso de referência.
Ancoragem: É o ponto de fixação seguro que propicia segurança e estabilidade, usado
para prender linhas de vida, talabartes, cabos de espia, trava-quedas, entre outros.
Ancoragem independente: É o ponto de fixação seguro e independente da estrutura,
que não faz parte da superfície de trabalho.
Andaime: São estruturas ou plataformas necessárias para execução de trabalhos em
lugares elevados, onde não possam ser realizados em condições de segurança ao nível
do piso (solo).
Andaime em balanço: Fixo suportado por vigamento em balanço. Andaimes que se
projetam para fora da construção são suportados por vigamentos ou estruturas em
balanço, que tenham sua segurança garantida, seja por engastamento ou outro sistema
de contrabalanceamento no interior da construção, podendo ser fixos ou deslocáveis.
Andaime fachadeiro: Andaime montado na extensão de fachadas.

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3. REFERÊNCIAS

NR 01 - Disposições gerais;
NR 02 - Inspeção prévia;
NR 06 - Equipamento de proteção individual (EPI);
NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio De Materiais;
NR 12 - Segurança no trabalho em Máquinas e equipamentos;
NR 35 -Trabalho em altura;
NBR 16.489 – Sistemas e equipamentos de proteção individual para trabalhos em altura.

4. ABRANGÊNCIA

Este procedimento é aplicável a unidade da Deva Veículos situada na rua Teonílio


Niquini, n° 32 bairro Dom I. Jardim Piemonte / Sul cidade de Betim e as filiais situadas
nas cidades de Montes Claros, Juiz de Fora, Pouso Alegre, Divinópolis, Itabira e Belo
Horizonte.

5. PROCEDIMENTO

5.1 Requisitos para as pessoas realizarem o trabalho em altura


5.1.1 Saúde O trabalhador deverá possuir Atestado de Saúde Ocupacional (ASO),
constando a indicação de apto para realizar trabalhos em altura.
A validade do ASO para trabalho em altura será de no máximo um ano, podendo este
tempo ser reduzido a critério da área médica.
Os Departamentos/Setores devem informar o SESMT a existência de servidores que
executam trabalhos em altura, a fim de que estes servidores sejam contemplados na
programação anual do PGR e PCMSO.

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5.1.2 Capacitação
Os profissionais que executam trabalho em altura, deverão estar devidamente
qualificados e autorizados para as atribuições que irão desempenhar.
Devem ter experiência no trabalho em que forem executar, bem como estarem
familiarizados com os equipamentos e EPI’s inerentes ao serviço.
Os trabalhadores que desenvolvem trabalhos em altura deverão ter treinamento periódico
bienal, teórico e prático, para a realização de trabalhos em altura, com no mínimo 08
(oito) horas, de acordo com os termos estabelecidos pela NR 35 da Portaria nº 3214/78
do MTE.

Para todo trabalho em altura com potencial de queda igual ou superior a 2 metros de ser
realizada uma análise de risco da tarefa, devem ser analisadas as possibilidades de
utilização de plataforma elevatória, em substituição a andaimes, balancins, passarelas
de telhado ou outros equipamentos afins;

Dentro dos documentos a serem preenchidos na preparação da atividade realizar o


preenchimento dos check list quando aplicáveis para cada dispositivo de segurança.

Devem ser analisadas as seguintes condicionantes para emissão de Permissão de


Trabalho:
➢ Possíveis ocorrências de descargas atmosféricas: raios, ventos fortes, chuva
intensa, iluminação inadequada.
➢ Proximidade e contato com rede elétrica energizada;

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➢ Isolamento e sinalização de toda área;


➢ Condições inadequadas dos executantes e dos equipamentos;
➢ Piso irregular ou de baixa resistência.
Todos os equipamentos e sistemas de proteção devem ser inspecionados antes do início
das atividades e substituídos em caso de detecção de anormalidades como: deformação
trinca oxidação acentuada, rachaduras, cortes, enfraquecimento das molas e costuras
rompidas.
Ao executar qualquer atividade em altura, a área deve estar bem iluminada dando total
condição de trabalho aos executantes.
Ao fazer qualquer atividade em altura, usar pelo menos uma mão para agarrar (garantir
três pontos em contato), quando se movendo para cima ou para baixo, seja escada
portátil e outros.
Os andaimes devem possuir sinalização indicando sua condição: “Liberado” ou “Não
Liberado”, com indicação dos responsáveis pela montagem e liberação. A validade da
liberação do responsável pela montagem é de 7 dias corridos, após este prazo deverá
ser feita nova inspeção e liberação pelo responsável da montagem;

Os andaimes devem possuir indicação de carga máxima de trabalho;

A ancoragem da linha de vida deve ser feita em ponto externo da estrutura de trabalho,
salvo em situações especiais tecnicamente comprovada por profissional habilitado.

5.2 Requisitos para trabalho em altura

Aplica-se a proteção contra quedas, sejam para acesso ou execução das tarefas, no uso
de escadas móveis, escadas marinheiro e vertical, escadas plataforma, andaimes,

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plataformas suspensas, plataformas elevatórias e passarelas para telhado. Inclui ainda o


acesso a equipamentos móveis através de escadas verticais, escada marinheiro e
escada Trepadeira (Tipo Plataforma).

Para plataformas e escadas integrantes de estruturas aplicam-se apenas os requisitos


referentes a guarda-corpo.

Para trabalhos utilizando andaimes, deverá ser preenchido o check-list de andaimes,


antes de iniciar a atividade e placas de andaime em montagem deverão estar fixadas no
andaime:

5.2.1 Projeto

Os projetos com a finalidade de atender aos serviços de trabalho em altura devem ser
elaborados por profissionais habilitados, com emissão de ART, devendo ser arquivados
sob a responsabilidade da gerência de projetos, com cópia para o SESMT.

As linhas de vida fixas verticais e horizontais devem ser fabricadas em material resistente
a altas temperaturas.

Os projetos de plataforma suspensa, passarela para telhado, cabos guias (linha de vida)
ou qualquer outro dispositivo que servirá de suporte para o cinto de segurança, devem
possuir layout da área.

Os projetos para trava quedas em pontos de ancoragem fixos de equipamentos para


trabalho em altura devem possuir capacidade de carga superior a 1.500kg;

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Os projetos de linhas de vida devem conter layout da área e comprovação de


responsabilidade técnica por profissional habilitado;

As instalações das linhas de vida fixas em edificações deverão ser executadas por um
profissional habilitado, devendo este elaborar um projeto que comprove a estabilidade e
a resistência estrutural dos pontos de fixação.

Quando da instalação de linha de vida móvel, deverá ser observado, através de um


profissional habilitado (Técnico Mecânico/Engenheiro Mecânico e/ou Civil) os pontos de
ancoragem utilizados para a fixação, ele deverá ter projeto comprovando a estabilidade
e a resistência estrutural adequada para a carga a ser submetida.

Todos os Equipamentos de Proteção contra queda devem ser inspecionados pelo seu
usuário antes do início da atividade em altura, devendo ser descartado imediatamente se
apresentar evidência de desgaste excessivo ou mau funcionamento mecânico. (O cinto
de segurança tipo paraquedista, deverá ser descartado imediatamente se submetido ao
esforço para o qual foi projetado).

5.2 Procedimentos para prevenção contra queda

Todos os trabalhadores envolvidos em atividades de Trabalho em Altura devem conhecer


os Fatores de Risco e Avaliação dos Riscos (Planilha de Perigos e Riscos) ou APR
(Análise Preliminar de risco) antes de iniciar a atividade.

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Antes de iniciar os trabalhos, o supervisor / Líder ou pessoa por ele designada deve
certificar-se de que:
• Todas as permissões foram obtidas (Permissão para trabalho em Altura, PT, Check
list de andaime, check list de cinto de segurança etc.).

• Todo o isolamento e sinalização da área foram realizados antes do início das


atividades em Altura;

• Todos os equipamentos estáticos, móveis, de içamento e ancoragem, inclusive os


necessários à execução da tarefa estejam corretamente instalados e sejam apropriados
para as finalidades a que se destinam. Todo o pessoal esteja com os EPIs necessários;

• Todos tenham sido instruídos quanto aos aspectos de segurança e riscos da tarefa;

• Os meios/sinais de comunicação tenham sido estabelecidos;

Devem estar presentes empregados capacitados e em números suficientes para conduzir


a atividade com segurança.

Nos locais onde há risco de quedas, os empregados capacitados, deve garantir que
ferramentas manuais e equipamentos estejam amarrados ou presos de forma segura, e
os empregados envolvidos na atividade utilizando-se de cinto de segurança com talabarte
duplo.

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Qualquer trabalhador Deva ou prestador de serviço que for executar trabalhos em altura
deve previamente ser avaliado quanto as suas condições psíquicas e físicas (o ASO deve
conter a informação apto para trabalho em altura.

Os meios de acesso às áreas de trabalho elevadas devem ser previamente


inspecionados e aprovados, ser construídos de forma sólida, apropriada para a finalidade
e usados de forma segura.

Não deve ser acessado o local de trabalho carregando ferramentas ou peças de forma
precária. Elas devem ser transportadas bem acondicionadas e de forma segura.

Os meios de acesso devem estar limpos e livres de obstruções, peças, ferramentas ou


tábuas. Devem permitir a transferência segura dos empregados para o local de trabalho.

Os meios de acesso devem permanecer disponíveis o tempo todo, enquanto durar o


trabalho e as pessoas permanecerem na posição elevada, permitindo assim o fácil
abandono do local.

As pessoas responsáveis pelas plataformas de trabalhos deverão ser designadas e


treinadas para garantir as condições seguras das atividades em altura.
O responsável pela atividade deve inspecionar a estrutura utilizada para o trabalho
(Plataforma fixa, andaime, escada, entre outros) e certificar-se de que ela está firme e
em bom estado de conservação e em condições de uso.

Para a realização de trabalho em andaimes é obrigatória à existência de pontos que


permitam ao trabalhador atracar o talabarte enquanto permanecer no andaime. Estes

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pontos devem atender aos mesmos critérios estabelecidos neste procedimento para os
demais pontos de fixação de talabarte e cinto de segurança.

Se não existir pontos de fixação ou amarração para o cinto de segurança, deve ser
instalado um cabo de vida que serve de suporte para o cinto. “A linha de vida deve ser
constituída de um cabo de aço com capacidade de suportar 1500 kg por pessoa a ser
fixado no sistema, considerando sempre os critérios previstos no laudo técnico emitido
por pessoa qualificada e certificada, diâmetro mínimo 3/8” em perfeito estado de
conservação. Esse cabo só pode ser utilizado para esse fim. Possuir projeto específico
para montagem de andaime, que necessite linha de vida complementar para atividade
que não seja possível atracar o talabarte do cinto na própria estrutura do andaime.

É proibido transportar pessoas por equipamento de guindar, que não tenha sido projetado
para esse fim.

Deverão ser realizadas auditorias anualmente em todos os itens para realização de


trabalho acima de 2 metros, objetivando garantir a integridade deles como se segue:

Escadas Móveis
Escada Marinheiro
Linhas de Vida
Ponto de Ancoragem

Todos os empregados deverão ser atualizados nos procedimentos de trabalho em altura.

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5.3 Procedimentos para proteção contra queda

A área abaixo de onde o trabalho é executado deve ser isolada e sinalizada. Pessoas
que possam ser atingidas no solo ou níveis inferiores devem ser afastadas do local;

É obrigatório o uso de todos EPI`s necessários para realização das atividades de trabalho
em altura.

É obrigatório o uso do cinto de segurança, tipo paraquedista, com duplo talabarte e


amortecimento de impacto em todos os trabalhos em altura de 04 metros. Nas atividades
realizadas em altura inferior a 04 metros utiliza-se cinto de segurança com talabarte duplo
de curta restrição;

Quando qualquer dispositivo para proteção em altura receber esforço causado por uma
queda ou identificado desgaste excessivo ou avaria mecânica deverão ser destruídos e
descartados.

Os pontos de ancoragem, onde praticável, devem estar acima da cabeça do trabalhador,


e devem garantir que, no caso de queda, o trabalhador não se balançará em perigo, nem
tocará o chão;
O cinto de segurança tipo paraquedista bem como talabartes e demais acessórios devem
ser submetidos à inspeção nos seguintes itens no mínimo: Conforme Check List DEV 18
- Check list diário de cinto de segurança.

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✓ O cinto de segurança encontra-se limpo, isento de óleo e graxa?


✓ As costuras do cinto encontram-se em perfeito estado de conservação (borra de
solda, desgastes prematuros, pico providos de cortes, linhas soltas)?
✓ As argolas e mosquetões são de aço forjado?
✓ Os ilhós / fivelas do cinto de segurança estão em boas condições?
✓ O talabarte do cinto encontra-se em perfeito estado de conservação (cortes, fios
rompidos, ilhós oxidado, ressecado, corroído por produtos químicos)?
✓ O cinto especificado está de acordo que a atividade que irá ser desenvolvida?
✓ O trabalhador recebeu treinamento para trabalhos em altura?
✓ A trava do gancho encontra-se em perfeito estado (duplo travamento, molas
oxidadas, trava quebrada, parte metálica oxidada)?
✓ As fivelas do cinto encontram-se em perfeito estado para ajustagem ao corpo?
✓ O usuário do cinto de segurança é o responsável pelo guarda, conservação e
higienização?
✓ Trava queda retrátil encontra-se limpo, isento de óleo, graxa e as costuras se se
encontram em perfeito estado de conservação?
✓ A trava do gancho da trava queda retrátil encontra-se em perfeito estado e se
encontra com TAG?

Não é permitido o trabalho de apenas um empregado em atividades que envolvam


obrigatoriamente a utilização de equipamentos individuais de proteção contra quedas.
Deve haver outros empregados em locais próximos para que possam, imediatamente,
adotar procedimentos de emergência se necessário;

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Título: TRABALHO EM ALTURA

Devem existir meios adequados de comunicação de emergência.

Todos os cintos de segurança mencionados neste procedimento são do tipo


paraquedista. Portanto, é PROIBIDO o uso de qualquer cinto de segurança que não seja
o paraquedista.

Escadas manuais somente podem ser utilizadas para trabalhos de curta duração, em
alturas até 7 metros e serem fabricadas em madeira, resina epóxi ou fibra de vidro;

Nos locais onde se desenvolvem trabalhos em telhados, devem existir sinalização e


isolamento de forma a evitar que os empregados que estejam localizados no piso inferior
sejam atingidos por eventual queda de materiais e equipamentos;

Não é permitida a montagem de andaimes e cimbramentos com estrutura de madeira;

Para acesso de pisos com diferença de nível superior a 40 cm, devem ser providenciadas
escadas ou rampas, não sendo permitido saltar ou usar cordas para esse fim;

As escadas de uso coletivo para circulação de pessoas e materiais devem ser de


construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé conforme NR - 18;

É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para


transposição de níveis como meio de circulação das pessoas;

As escadas devem estar livres de defeitos e em bom estado de conservação;

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Usar uma escada manual suficiente para o trabalho a ser realizado e colocar a escada
de modo que o tamanho da base seja igual a um quarto da altura da escada.

Usar uma escada manual suficiente para o


trabalho a ser realizado e colocar a escada
Base com ¼ da altura
da escada de modo que o tamanho da base seja igual
a um quarto da altura da escada e
Escada manual ultrapasse pelo menos 1 m do topo.

5.4 Escadas portáteis

As escadas portáteis não podem ter mais do que 7m de comprimento e o espaçamento


entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 25 cm e 30 cm; a menos que a
avaliação de riscos apoia o uso especial.

Escadas portáteis utilizadas para postes devem possuir apoio específico para esse uso;

Usar escadas portáteis apenas para o fim projetado.

Não se deve mover, mudar ou ampliar escadas portáteis durante o seu uso.

Não se deve inclinar para fora o pé da escada portátil.

Fica proibido usar escadas portáteis modificadas, improvisadas ou construídas em


canteiro de obras por empregados próprios ou contratados.

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É proibido usar duas escadas portáteis ou mais para estender seu comprimento.

É proibido o uso de escadas portáteis em cima de plataformas e andaimes.

Deve constar um inventário e identificação de todas as escadas portáteis em uso,


incluindo a determinação do proprietário escada, bem como o estado de inspeção; todas
as escadas portáteis devem constar TAG nesse sentido, para que o usuário possa
detectar ou descobrir se a escada está de acordo ou não conforme, verificando conforme
o check list DEV 16 – Check list diário de escada.

O usuário deve inspecionar escadas portáteis para detectar defeitos visíveis antes da sua
utilização, ou depois de qualquer incidente que possam afetar a sua integridade física.

Todos os setores devem manter inventário atualizado, e fornecer lista de inspeção e os


documentos relacionados com suas escadas portáteis e devem manter a documentação
disponível para que ele possa ser verificado.

A extremidade superior das escadas manuais deve ultrapassar pelo menos em 1m o piso
do local onde ela se apoia; não poderão ser usados os degraus superiores dessa parte.

As escadas portáteis poderão ser usadas apoiadas nas paredes ou estruturas desde que
afixadas.

Nota: Desde que atividade seja realizada com duas pessoas uma auxiliando a outra.

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Os empregados não deveram utilizar os três últimos degraus da escada de abrir.

As escadas telescópicas não podem ultrapassar 11m de altura quando totalmente


estendidas;

Nenhuma escada telescópica deve ser estendida totalmente, devendo permanecer uma
sobreposição de pelo menos quatro degraus;
Escadas de abrir devem ser rígidas, estáveis e providas de dispositivo que as mantenham
com abertura constante, devendo ter comprimento máximo de 7m quando fechadas e ter
impresso em seu corpo informação de carga máxima de trabalho;

As escadas de abrir devem ser totalmente abertas e travadas e possuir sapatas


antiderrapantes;

As escadas portáteis devem possuir sapatas antiderrapantes e utilizadas niveladas


apropriadamente ao piso;

As escadas manuais devem ser amarradas na parte superior para evitar deslocamento.
As escadas portáteis, quando utilizadas próximas à beirada de lajes, especialmente
quando apoiadas em vigas de periferia, devem ser amarradas por um tirante a pilar
inferior;
Neste caso, o usuário deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista;
Não devem ser utilizadas escadas manuais de metal, madeira molhada ou suja, em fibra
de vidro que possa conduzir eletricidade;
Deve-se manter todas as escadas e ferramentas pelo menos a 3 m de distância a partir
de linhas aéreas energizadas e outras obstruções para trabalhos com eletricidade;

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As escadas portáteis não podem estar localizadas em locais onde as aberturas de portas
ou janelas e a movimentação de qualquer equipamento possam deslocá-las;

A área próxima ao local da colocação da escada deve ser sinalizada e se preciso isolada;
Não é permitido que duas ou mais pessoas trabalhem na mesma escada, a menos que
ela tenha sido projetada para esse fim;

Não colocar materiais sobre a escada portátil quando ela estiver sendo usada ou
transportada;

Quando as escadas portáteis não estiverem em uso, devem ser guardadas protegidas
da chuva, não podendo constar presença de óleos, graxas, em local bem ventilado e
longe de calor excessivo e outros produtos que possam causas escorregão.

As escadas portáteis devem ser armazenadas em suportes horizontais que não as


deixem envergar;

Ao executar trabalho em altura inferior a 2 m, sem proteção contra quedas, escolha


sempre que possível como alternativa escadas de plataforma com proteção lateral, que
são mais convenientes e adequadas para fazer o trabalho com segurança.

Todas as escadas devem ser inspecionadas antes da sua utilização. Caso seja
constatada a presença de rachaduras, curvaturas, rebites soltos ou faltando, corrosão
excessiva ou qualquer outro defeito que enfraqueça sua estrutura, a escada deve ser
imediatamente substituída.

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5.5 Escadas fixas

Escadas fixas do tipo “marinheiro” devem ser construídas obedecendo ao padrão técnico
específico, incluindo guarda corpo de aro metálico com diâmetro máximo de 70 cm e a
intervalos tais que permitam ao usuário interromper a queda lançando-se contra o aro
sem risco de passar direto para fora;

Escadas fixas do tipo “marinheiro” devem ser fixadas no topo e na base, devem possuir
guarda corpo a partir de 2m de altura e linha de vida com trava quedas cujo uso é
obrigatório;

Para cada lance de 9m, em escadas fixas do tipo “marinheiro”, deve existir um patamar
intermediário de descanso, protegido com guarda-corpo e rodapé;

É obrigatório a utilização de três apoios (duas mãos e um pé ou vice-versa)


continuamente, para subidas e descidas em escadas, não sendo permitido o
carregamento manual de carga / materiais;

Em todos os acessos a locais onde se executam trabalhos em altura, os mesmos deverão


ser sinalizados com os dizeres “ACESSO RESTRITO” e controlado pelo responsável da
área.

5.6 Rampas

As rampas e passarelas para circulação de pessoas e materiais devem ser de


construções sólidas e dotadas de corrimãos, rodapés e piso completo antiderrapante;

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As rampas devem estar assentadas em apoios seguros e resistentes, devem ter largura
mínima de 80 cm e serem providas de corrimão e rodapé, de ambos os lados;

Todas as rampas provisórias devem ultrapassar seus suportes de, pelo menos 15 cm
(quinze centímetros);

As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando
30 graus de inclinação em relação aos pisos;

Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 20, devem ser fixadas peças
transversais, espaçadas em 40 cm, no máximo, para apoio dos pés;

É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para


transposição de níveis como meio de circulação das pessoas.

5.7 Passarelas

Nas passarelas metálicas, todas as grades do piso devem estar devidamente apoiadas
e afixadas através das respectivas travas de modo a evitar que a grade escorregue ou
saia do lugar;

Caso alguma grade tenha de ser removida, criando um espaço, este deve ser isolado
com uma estrutura rígida (ex. tubos de andaimes) e devidamente sinalizada;

É expressamente proibido cobrir os vãos criados com a retirada de grades com pedaços
ou tampas de madeira ou similar.

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Inventariar/identificar todas as passarelas fixas de trabalho em altura de sua área de


atuação;

5.8 Andaimes

Somente pessoas qualificadas, treinadas e autorizadas podem montar andaimes e


plataformas;

Os “andaimes devem ser fabricados em aço galvanizado de um ½” com espessura


mínima de 3,05 mm, braçadeiras fixas com capacidade de carga de 750 kg e giratória
com capacidade de 900 kg, luva e bases fixa e ajustável com capacidade de carga de
2000 kg e dimensionado de modo a suportar, com segurança, as cargas de trabalho a
que estarão sujeitos;

Todos os materiais de construção de andaimes devem ser estocados em locais


apropriados;

As tábuas e tubos devem ser devidamente empilhados, em pilhas estáveis, de acordo


com as normas de estocagem de materiais. É proibido deixar peças e partes de andaimes
espalhados pelo piso, onde podem se transformar em risco;

É proibido montar andaimes a menos de 1,5m de valas, escavações ou quaisquer outras


situações que podem desestabilizar o andaime. Caso o andaime já esteja construído, as
análises preliminares de risco e as permissões de trabalho para escavações devem
obedecer a esta proibição;

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Ao montar / desmontar andaimes, as ferramentas devem estar presas ao montador por


tiras de couro ou cordel, para evitar que caiam;

Durante toda a montagem / desmontagem, os montadores devem usar cinto de


segurança conectado. A montagem e manutenção de andaimes devem ser feitas
unicamente por profissional capacitado. Em casos mais complexos, recomenda-se
contratar empresas especializadas;

Todos os andaimes do tipo tubular e peças de cimbramento devem ser do tipo “Rohr”, ou
similar;

Antes da montagem do andaime, devem-se inspecionar os materiais necessários à


tarefa, verificando estado de conservação, condições de qualidade e resistência.
Materiais danificados devem ser separados, como tubos amassados ou tortos,
braçadeiras quebradas e tábuas trincadas, empenadas ou com nós;

É proibido ancorar a estrutura do andaime em escadas metálicas, corrimão, guarda-corpo


ou quaisquer outros pontos que não ofereçam a resistência necessária ou possa causar
riscos a terceiros;

A área onde será montado o andaime deve ser isolada com fitas zebradas e cavaletes, e
sinalizada com placas de aviso;

Todo andaime deve possuir escada de acesso, com guarda corpo de aros metálicos a
intervalos que não permitam a passagem de uma pessoa para fora. A proteção deve se

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projetar 1m acima da plataforma de trabalho, a fim de permitir o acesso e a saída com


segurança;

Os materiais nos quais se verifique a existência de óleo, graxa ou areia devem ser
separados para limpeza;

Não é permitido montar andaimes em local que interrompa acesso a equipamentos de


combate a incêndio, portas e saídas de emergência;

Para montagem de andaimes tubulares é preciso avaliar o tamanho dos tubos utilizados
e acrescentar a distância;

Todos os apoios do andaime devem ser apoiados em sapatas metálicas;

Todas as tábuas do piso devem ser de boa qualidade, sem estarem empenadas, sendo
que a espessura e largura devem ser de, no mínimo, 03 cm e 25 cm, respectivamente;

Para tábuas de 03 cm de espessura, o vão livre máximo será de 1,2m;

As tábuas do piso do andaime devem ser montadas o mais juntas possível, de modo a
minimizar as frestas entre elas;

As tábuas devem ser presas em ambas as extremidades, por cima e por baixo, com os
tubos transversais e grampos do próprio andaime, ou possuir batentes de limitação de
movimento. Não são aceitas amarrações com corda ou arame. As tábuas do andaime
devem estar apoiadas sobre três travessas no mínimo;

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As tábuas do andaime devem estender além de seu suporte lateral pelo menos 15 cm,
mas não devem ultrapassar 30 cm;

Tabuas soltas, materiais, peças e ferramentas que possam causar tropeços e quedas
não podem ser deixadas na plataforma de trabalho do andaime;

No caso de justaposição de tábuas, deve haver uma justaposição de 0,20cm, de cada


lado da travessa;

Não é permitido, sobre estrados de andaimes, a utilização de escadas ou outros meios


para se atingir lugares mais altos;
Para todo trabalho realizado em andaimes com altura igual ou superior a 2 m, uma
Permissão para Trabalhos Especiais (PTE) deve ser emitida;

A plataforma (piso de trabalho) deve ser nivelada, firme e rígida, capaz de suportar o
peso exigido;

A plataforma de trabalho deve contar com um sistema de guarda-corpo e rodapé, com as


seguintes dimensões:

Travessa superior com altura de 1,20 cm;

Travessa intermediária com altura de 0,70 cm;

Rodapé com altura de 0,20 cm;

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O trabalho em qualquer andaime acima de 2m de altura só é permitido com o uso do


cinto de segurança devidamente ancorado a uma estrutura resistente, linha de vida ou
trava-quedas;

Somente quando o andaime estiver totalmente preso à estrutura metálica independente


ou perfeitamente estaiada, ou seja, não haja possibilidade de tombar, é permitido ancorar
o cinto na estrutura do próprio andaime;

É expressamente proibido fazer qualquer alteração nos andaimes sem aprovação prévia
e final do supervisor responsável. Esta proibição se aplica particularmente ao corte de
aberturas no piso para passagem de tubulações verticais, ou quaisquer outras operações
que possam fragilizar ou comprometer a estabilidade do piso ou a estrutura do andaime;

Nota: No caso de necessidade de implantação de Linha de Vida em estrutura de andaime


deve possuir projeto específico para montagem de andaime, que necessite linha de vida
complementar para atividade que não seja possível atracar o talabarte do cinto na própria
estrutura do andaime.

É proibido apoiar pesos (tubos, peças pesadas, equipamentos etc.) sobre a estrutura piso
ou guarda corpo dos andaimes;

É também proibido ancorar na estrutura dos andaimes equipamentos para içar, tracionar
ou causar deformações, tipo tifor, talhas ou similares;

A plataforma de trabalho deve ter proteção superior, sempre que houver risco de queda
de material sobre ela;

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O andaime só é liberado após o preenchimento do check list para liberação de andaimes,


assinado pelo responsável. O responsável que irá utilizar o andaime deve inspecionar os
andaimes e suas plataformas de trabalho antes de sua utilização. Qualquer não
conformidade encontrada na inspeção impede a utilização do andaime, paralisar
atividade de imediato e comunicar o responsável pela montagem do andaime e seu
Supervisor até que ela seja solucionada;

Após a inspeção, o andaime recebe uma placa verde, se seu uso estiver liberado. A placa
deve ter o nome legível, a data e a assinatura de forma indelével do responsável pela
liberação;

A validade da placa verde é de sete dias, após esse período nova inspeção será feita e
a tarjeta renovada;

Caso não esteja liberado, o andaime recebe a placa vermelha e seu uso está
rigorosamente proibido;

As placas devem ser afixadas junto a todos os acessos do andaime. Constitui falta grave
remover ou alterar as tarjetas sem expressa autorização do supervisor de andaimes;
Quando um andaime estiver sendo montado, desmontado, sendo modificado ou
reparado, deve receber a placa vermelha e, nesses casos, somente os montadores
autorizados têm o acesso a ele;

Para todos os andaimes deve ser apresentado o memorial de cálculo e a Anotação de


Responsabilidade Técnica - ART do projeto e de montagem do responsável técnico.

Nota: Para o andaime não contemplado no BOOK, deve ser utilizado o projeto superior
mais próximo a esta necessidade. Não havendo esta condição, deverá ser elaborado
novo projeto específico para esta situação.

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Título: TRABALHO EM ALTURA

As peças sem condições de uso devem ser descartadas. Os andaimes a serem montados
na unidade devem seguir o BOOK de Andaimes e seus respectivos projetos.

NOTA: Em condições de chuva e ventos fortes, os trabalhos em andaimes devem ser


paralisados. Os trabalhos somente devem ser retomados após avaliação pela supervisão
junto com a equipe de segurança verificando as condições ambientais.

5.9 Plataformas suspensas e elevatórias

Antes do início de qualquer atividade com plataforma elevatória, o equipamento deve ser
submetido a uma inspeção de pré-uso conforme check list DEV 18- Check list diário de
plataforma elevatória.
Nos trabalhos com plataforma elevatória, essas deverão ser operadas por trabalhador
qualificado (inclusive o que estiver no solo), o equipamento deve ter indicação de carga
máxima e TAG.
Será proibida a utilização de qualquer dispositivo para obter altura adicional em uma
plataforma;
O conjunto elevatório deverá ser equipado e mantido de forma que não permita uma
descida livre ou queda sem controle no caso de falha do conjunto;

Qualquer unidade equipada com um conjunto elevatório propulsionado deverá ser


equipada com um meio de abaixamento de emergência claramente definido, que seja
acessível ao nível do solo;

Durante a operação da plataforma será proibida a circulação ou permanência de pessoas


sob a área de movimentação do equipamento, a plataforma deve ser isolada e sinalizada;

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A plataforma suspensa (andaime suspenso) pode ser utilizada para trabalhos em


fachadas (limpeza, pintura, obras) desde que atendam os seguintes requisitos;

Possuir guarda-corpo, rodapé e piso e o vão entre o guarda-corpo e rodapé devem ser
fechados com tela de aço ou tela tapume e estar fixado em elemento estrutural da
edificação;
Dotado de dispositivo de bloqueio mecânico automático, atendendo a máxima
capacidade de carga do equipamento;
Possuir placa de identificação com a carga máxima de trabalho permitida, logomarca e
TAG.

5.10 Trabalhos sobrepostos

Trabalhos sobrepostos não devem ser realizados dentro das unidades DEVA.
Quando um trabalho inviabilizar outro trabalho em nível inferior por qualquer motivo,
inclusive segurança, a prioridade deve ser estabelecida pelo contratante / gestor
responsável. Em nenhuma hipótese o pessoal de Segurança será responsabilizado pela
eventual interrupção do trabalho, nem qualquer indenização ou pagamento pelo trabalho
não realizado será pleiteado em função dessa condição. Atividade em altura deverá ser
executada após um planejamento prévio e alinhamento com as áreas e setores
envolvidos.
5.11 Plataforma fixa / Guarda-corpo

As plataformas fixas devem possuir laudo emitido por profissional habilitado, contendo

layout, memorial de cálculo, e atestado de responsabilidade técnica - ART, conforme

legislação local.

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Título: TRABALHO EM ALTURA

O guarda corpo deve ser utilizado como proteção contra queda de altura, fixado e

instalado em andaimes, escadas, plataformas, escadarias, passarelas, ao redor de

aberturas em pisos ou paredes, e devem atender os seguintes requisitos;

➢ Parapeito superior a 1,2 metros acima das áreas de trabalho ou circulação, com

resistência mínima a esforços concentrados de 150 kgf/m no centro (meio) da

estrutura;

➢ Travessa (parapeito intermediário) de 0,70 metros acima das áreas de trabalho ou

circulação;

➢ Rodapé de altura mínima de 20 cm;

➢ Proteção entre o parapeito e rodapé.

5.12 Trabalhos em telhados

Para trabalhos em telhado como manutenção de cobertura, calhas, entre outros, deve
ser utilizada passarelas que atendam os seguintes requisitos:
Fabricada em duralumínio antiderrapante, com ou sem degraus;

Possuir dispositivos de interligação / travamento entre os elementos pranchões;

Instalar pontos de ancoragens e “linha de vida” acompanhando a extensão da passarela


para uso de cinto de segurança durante a permanência sobre a passarela;
Em condições de chuva e ventos fortes, os trabalhos em telhados devem ser paralisados.

Os trabalhos somente devem ser retomados após avaliação através de impresso


específico, das condições ambientais e equipamentos utilizados na atividade.

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5.13 Trabalhos em taludes

Para execução das atividades em Taludes é obrigatório à utilização hastes ponto de


ancoragem precedido de memória de cálculo e ART do responsável técnico.

Proceder inspeção previa dos taludes antes de iniciar as atividades.


Se verificado alguma condição aparente de possíveis fissuras ou risco de
escorregamento de materiais, o departamento de geologia/geotécnica deverá ser
acionado para proceder a uma avaliação técnica. Objetivando detectar possíveis riscos
na atividade.

5.14 Talabarte duplo

Equipamento componente de conexão do sistema de segurança contra quedas, retém


ou limita a queda. Permite que o usuário permaneça 100% do tempo de subida ou
descida conectado a ponto de ancoragem, ou linha de vida, deve atender os seguintes
requisitos:

Fabricado em fibra sintética, com mosquetão e trava dupla de segurança;


Capacidade mínima de suportar carga de 2.268 kg;

Comprimentos máximo de 2 metros;

Possuir absorvedor de energia;

Mosquetão com abertura mínima de 53 mm;

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Em caso de atividades envolvendo altas temperaturas soldagens e telhado, o talabarte


deve ser confeccionado em fibra para-aramida ou com alma de aço e/ou outro material
antichama.

Inventariar/identificar todos os talabartes do cinto de segurança para trabalho em altura


de sua área de atuação;

5.15 Trava-queda retrátil (móvel)

Dispositivos que efetua o travamento imediato em movimentação em linhas verticais,


indicado para uso com balancim, plataformas suspensas, passarelas de telhado, taludes,
peneiras, chutes, britadores e linhas de vida para caminhão munck “guindauto”.
Deve atender os seguintes requisitos:
Possuir dupla trava de segurança e travamento simultâneo em dois pontos da linha de
segurança;
O cabo de aço deve estar ancorado em ponto fixo com capacidade superior a 1.500 KG;
Possuir força de frenagem inferior a 6 KN;
Inventariar/identificar trava queda retrátil de trabalho em altura de sua área de atuação;

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6- Direito de recusa

6.1 Compete ainda aos funcionários próprio e terceiros. Lideranças próprio e terceiras.

a) Interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os trabalhadores a


condições de risco grave e iminente para sua saúde e segurança;

b) Garantir a interrupção das tarefas, quando proposta pelos trabalhadores, em função


da existência de risco grave e iminente, desde que confirmado o fato pelo superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;

c) Fornecer às empresas contratadas as informações sobre os riscos potenciais nas


áreas em que desenvolverão suas atividades.

6.2 Das Responsabilidades dos Trabalhadores DEVA

a) zelar pela sua segurança e saúde ou de terceiros que possam ser afetados por suas
ações ou omissões no trabalho, colaborando com a empresa para o cumprimento das
disposições legais e regulamentares, inclusive das normas internas de segurança e
saúde;

b) comunicar, imediatamente, ao seu superior hierárquico as situações que considerar


representar risco para sua segurança e saúde ou de terceiros.

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6.3 Direitos dos Trabalhadores

a) interromper suas tarefas sempre que constatar evidências que representem riscos
graves e iminentes para sua segurança e saúde ou de terceiros, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico que diligenciará as medidas cabíveis;

b) ser informados sobre os riscos existentes no local de trabalho que possam afetar sua
segurança e saúde.

7- ANEXO – Check List utilizados para trabalhos em Altura

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