Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Zootecnista/Resp.
Aprovado por: Andreza Izabel de Oliveira
Técnico ____ / _____ / ____
2. CAMPO DE APLICAÇAO
Todas as atividades das Unidades Regionais, Complexo e Projetos da CERTRIM, incluindo empresas contratadas.
Notas especiais:
Aplica-se a proteção contra quedas, seja para acesso ou execução das tarefas, no uso de andaimes, balancim
individual (cadeira suspensa), escadas móveis, escada de marinheiro e vertical, escada plataforma, escada tipo
tesoura, guarda corpo, passarelas para telhado, plataformas elevatórias e plataformas suspensas. Inclui ainda o
acesso a equipamentos móveis através de escadas verticais e escadas marinheiro e montagem de PCD’s em pontes,
tubulões e áreas abertas, as redes telemétricas, redes de monitoramento da qualidade das águas e de
sedimentometria e estações convencionais fluviométricas, pluviométricas e climatológicas.
Para plataformas e escadas integrantes de estruturas aplicam-se apenas os requisitos referentes a guarda-corpo.
Em razão das especificidades das atividades de Espeleologia em campo devem ser elaboradas pela Gerência de
Equipe procedimentos que visem adequar as medidas preventivas, os EPI’ e a emergência para a prevenção de
quedas e trabalho em altura.
3. REFERÊNCIAS
Portaria nº 3.214/78, de 8 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego - Normas Regulamentadoras de
Segurança e Medicina do Trabalho, em especial, a NR1, 6, 7, 9, 18 e NR35;
Informações Técnicas do CSO, nº 20170323/01, de 23/03/2017 (Trabalho em Altura em PCD’s), especificas para os
Departamentos de Hidrologia das Unidades Regionais que instalam, operam e realizam manutenções da rede
básica nacional da ANA, nela incluída as redes telemétricas, redes de monitoramento da qualidade das águas e de
sedimentometria e estações convencionais fluviométricas, pluviométricas e climatológicas;
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
Plano de Contingência e Emergência da Unidade Regional / Gerência;
Mapa de Logística da Hidrologia e Geologia, quando aplicado;
4. DEFINIÇÕES E SIGLAS.
CPRM – Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais.
ANA – Agencia Nacional de Águas.
CSO – Centro de Saúde Ocupacional.
PCD’s – Plataforma de Coleta de Dados.
Revisão: 001
PROCEDIMENTO OPERACIONAL Data: 18 / ABR / 2024
PADRÃO
POP.SST.002 – TRABALHO EM ALTURA
NR – Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego.
Atividade Crítica – atividade considerada de alto risco de fatalidade.
Ponte – estrutura que interliga duas porções de terra por sobre a água dos rios, vales ou outros.
AT – Autorização de trabalho dada por escrito para a execução de trabalhos a serem realizados nas atividades de campo.
EPI – Equipamentos de Proteção Individual.
Sistemas de ancoragem – componentes definitivos ou temporários, dimensionados para suportar impactos de queda, ao
qual o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteção Individual, diretamente ou através de outro dispositivo,
de modo a que permaneça conectado em caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda.
Cinto de Segurança tipo Paraquedista: EPI que possui tiras de tórax e pernas, com ajuste e presilhas; nas costas possui uma
argola para fixação da corda de sustentação.
Escada Extensível: Escada portátil que pode ser estendida em mais de um lance com segurança.
Escada Marinheiro e vertical: Escada fixada em uma estrutura dotada de gaiola de proteção.
Escada plataforma: Escada fixa ou móvel com degraus e plataforma com guarda corpo e rodapé em ambos os lados e ao
redor de toda plataforma.
Escada tipo Tesoura: Escada de mão constituída de duas peças articuladas na parte superior.
Guarda-corpo: Dispositivo de segurança, instalado lateralmente em vãos livres de escadas ou mezaninos, que tem a função
de evitar a queda de pessoas ou objetos.
Linha de vida (ou cabo guia ou de segurança): Cabo ou corda ancorado à estrutura, onde são fixadas as ligações dos cintos
de segurança.
Talabarte: Alça que prende o cinto de segurança à estrutura a ser escalada ou de trabalho.
Trava-Queda: dispositivo automático de travamento destinado à ligação do cinto de segurança ao cabo de segurança.
5. RESPONSABILIDADES
a) Presidência / Gerente / Encarregado
Exigir o cumprimento deste POP e disponibilizar os recursos necessários.
b) Supervisor, Coordenador, Fiscal de Contrato e similares.
Fiscalizar o cumprimento deste POP exigindo sua aplicação, inclusive nas empresas contratadas.
Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo,
planejamento e implementação das ações complementares de segurança aplicáveis;
Fazer o planejamento da atividade e dos recursos necessários;
Priorizar medidas para evitar o trabalho em altura, que minimizem o risco de queda e minimizem consequências
da queda;
Designar um empregado da sua equipe para orientar e fiscalizar o EPI, equipamentos e acessórios de trabalho em
altura e prevenção de quedas.
Providenciar a aquisição de novos equipamentos e/ou a solicitação para manutenção preventiva ou corretiva;
Revisão: 001
PROCEDIMENTO OPERACIONAL Data: 18 / ABR / 2024
PADRÃO
POP.SST.002 – TRABALHO EM ALTURA
Responsável pela autorização de trabalho (AT), depois de verificadas as condições de segurança do trabalho para
realização das atividades previstas neste POP;
Garantir que o empregado foi submetido e aprovado nos exames médicos ocupacionais necessários para realizar
trabalho em altura;
Eleger um representante da atividade de campo para ser o responsável pelo cumprimento deste POP, que deverá
estar indicado na AT.
Repassar as informações pertinentes à atividade ao Setor ou responsável pela logística com antecedência de 30
(trinta) dias do início da viagem, quando aplicado.
Definir previamente o local onde será efetuado o trabalho hidrológico, quando aplicado.
c) Apoio Logístico
Realizar as atividades pertinentes à obtenção da documentação necessária para a realização do trabalho junto ao(s)
órgão(s) responsável (Corpo de Bombeiros, prefeitura, responsável local, etc), quando aplicado;
o Providenciar os equipamentos/materiais necessários para execução da atividade apontados pela equipe de trabalho.
o Providenciar treinamento de capacitação regularmente conforme estabelece a NR35 sobre segurança do trabalho em
altura, uso do dos EPIs e primeiros socorros para os funcionários que desenvolverão esta atividade, arquivando a
comprovação de treinamento*.
o Encaminhar o funcionário para exame médico ocupacional estabelecido pelo CSO e manter controle atualizado de sua
validade.
o Orientar os funcionários sobre uso, transporte e acondicionamento de EPI, escadas, andaimes e demais
equipamentos para trabalho em altura e prevenção de quedas.
d) Equipe de Campo
Planejar, elaborar e registrar a análise de risco e medidas preventivas necessárias antes da atividade.
Repassar a lista de equipamentos/materiais necessários à realização da atividade ao setor de logística antes do início
da viagem.
Executar a atividade, conforme cronograma de planejamento prévio.
Receber e devolver os equipamentos ao setor de almoxarifado ou local previamente estabelecido pela Unidade
Regional.
Avaliar as condições de risco e interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem
evidências de risco graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis, desde que a eliminação ou
neutralização imediata não seja possível.
Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no
trabalho.
Verificar se as ferramentas estão em boas condições de conservação e qualidade.
Revisão: 001
PROCEDIMENTO OPERACIONAL Data: 18 / ABR / 2024
PADRÃO
POP.SST.002 – TRABALHO EM ALTURA
Ao retornar da atividade, fazer relatório a ser entregue ao setor de logística e/ou local designado pela Unidade
Regional ou chefia imediata sobre as condições dos equipamentos, a necessidade de manutenção corretiva, presença
de defeitos ou danos sofridos durante a atividade de campo.
Relatar ocorrências, fatores ou situações não previstas para o supervisor e setor de logística.
6. CONDIÇÕES GERAIS
6.1 Devem ser elaborados procedimentos específicos ou Análise de Risco para trabalhos em altura e prevenção de
quedas, antes do inicio da tarefa, considerando especificações de todos os tipos de equipamentos e recursos pertinentes,
principalmente para as situações de emergência.
6.2 É vedado o trabalho em altura (a partir de 2,0 metros) de forma individualizada e/ou sem supervisão e com liberação
escrita (PTE – Permissão para Trabalhos Especiais).
6.3 Deve ser interrompido e proibido o trabalho em altura que esteja sob as seguintes condições:
Condições atmosféricas adversas (chuva, vento e relâmpago);
Proximidade e contato com a rede elétrica energizada;
Ausência de isolamento e sinalização de toda a área;
Condições inadequadas dos executantes e dos equipamentos;
Piso irregular ou de baixa resistência;
Em horário noturno ou com iluminação insuficiente;
Detectada situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível.
9. ANOMALIAS ENCONTRADAS
As anomalias serão analisadas com recebimento de documentação formal, a ser entregue à Chefia imediata, que
deverá catalogá-las em pasta específica destinada a esta finalidade.
Revisão: 001
PROCEDIMENTO OPERACIONAL Data: 18 / ABR / 2024
PADRÃO
POP.SST.002 – TRABALHO EM ALTURA
OBS.: A correta implementação das medidas (regras) estabelecidas nos POP´s mitigarão os riscos de
acidentes decorrentes das atividades identificadas como criticas em toda a CPRM.
Revisão: 001
PROCEDIMENTO OPERACIONAL Data: 18 / ABR / 2024
PADRÃO
POP.SST.002 – TRABALHO EM ALTURA
ANEXO I - PERMISSÃO PARA TRABALHOS ESPECIAIS PTE
Revisão: 001
PROCEDIMENTO OPERACIONAL Data: 18 / ABR / 2024
PADRÃO
POP.SST.002 – TRABALHO EM ALTURA
Revisão: 001
PROCEDIMENTO OPERACIONAL Data: 18 / ABR / 2024
PADRÃO
POP.SST.002 – TRABALHO EM ALTURA
11. NOTAS DE ALTERAÇÕES