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PRO 011 – TRABALHO EM ALTURA

CIRCULAÇÃO NÚMERO CCBE: REV. PÁGINA:


UHE AMADOR AGUIAR I
Confidencial Restrita Interna Pública 11004-PR-SS00-M-0811 01 1/31

RO - PROCEDIMENTO TRABALHO

TRABAHO EM ALTURA - Usina de Amador Aguiar I - MG

CONTROLE DE REVISÕES

Revisão TE Data Descrição Consolidado Verificado Verificad Aprovado


o

00 CO 08/10/2020 Emissão inicial 1056 0188 0036 1057

DADOS DA VERSÃO ATUAL

Consolidado por: Ednei Rodrigues Silva Data: 08/10/2020

Verificado por: José Eduardo Gomes - CREA: 134736/D Data: 08/10/2020

Verificado por: Guilherme Melazo Data: 08/10/2020

Aprovado por: Rene Vilhena Bastos Data: 08/10/2020

Considerando a Política de Segurança da Informação da Empresa, esse documento é para uso exclusivo interno ao CCBE. A divulgação para o
público externo, sob qualquer hipótese, somente poderá ser efetuada mediante autorização expressa da companhia.
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1. OBJETIVO

Estabelecer os requisitos mínimos de segurança e saúde necessários para a realização de


trabalhos em altura e orientar os trabalhadores durante o planejamento, organização e
execução de trabalhos em altura, garantindo o controle dos riscos e a segurança do trabalho
em cumprimento à NR 35.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se às áreas operacionais da usina Amador Aguiar I que realizam
trabalhos em altura definido como sendo toda atividade executada acima de 2,00 m (dois
metros) do nível inferior, onde haja risco de queda, nas fases de acesso e/ou execução das
tarefas.

3. REFERÊNCIAS:

 NR – 6 – Equipamento de Proteção Individual


 NR – 7 – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
 NR – 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
 NR – 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
 NR – 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
 NR – 33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
 NR – 35 – Trabalho em Altura.
 RTP - Recomendações técnicas de procedimento 04 – escadas - Fundacentro

4. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

 APR – Análise Preliminar de Risco;


 AR – Análise de Risco;
 ASO – Atestado de Saúde Ocupacional;
 Atividades rotineiras:
Atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte do processo de trabalho da
empresa (que tem caráter de rotina, costumeiro, quotidiano)
 Atividades não rotineiras – Que foge da atividade habitual
 Equipe de Resposta
Equipe de profissionais capacitados à prestação de suporte básico às vítimas de acidentes.
 Força de Trabalho
Empregados próprios, contratados e de empresas contratadas a serviço do CCBE e que prestam
serviços em suas usinas.
 IT – Instrução de Trabalho
 IES – Inventário Especial de Saúde
 PTA – Plataforma para Trabalho Aéreo
 RT – Responsável Técnico
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 Serviço Temporário - Serviço prestado para atender a uma necessidade transitória


Supervisor do Serviço – Pessoa que coordena a execução das intervenções
Vida Útil - Prazo de validade do equipamento contado a partir da colocação do NR 35 -
Trabalho em Altura.
5. RESPONSABILIDADES
Atividades Responsável
Assegurar o cumprimento das determinações contidas Gerente, Técnico de Segurança, Todos.
nesta instrução.
Indicar formalmente o Responsável Técnico pelo Gerente
cumprimento desta instrução.
Certificar que o empregado possui todas as exigências Responsável Técnico
técnicas e legais (capacitação/ qualificação) para receber a
autorização.
Autorizar formalmente os empregados que realizam
atividades acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior,
Responsável Técnico
onde haja risco de queda, conforme modelo do CCBE e
posterior envio de cópia à instalação.
Manter a abrangência das autorizações dos empregados e
Responsável Técnico
terceiros atualizadas.
Assegurar treinamento e reciclagem para os empregados
Gerente
que realizam atividades com trabalho em altura.
Garantir o envio de cópia do Certificado do Treinamento, e
Responsável Técnico
ou, Reciclagem para trabalho em altura.
Garantir o arquivamento do Certificado do Treinamento, e
Gerente
ou, Reciclagem no órgão
Emitir a Permissão para Trabalho em altura formulário
Supervisor de serviço e equipe
modelo CCBE
Realizar a análise de risco da atividade a ser executada. Supervisor de serviço e equipe
Executar as atividades em altura estritamente dentro da Trabalhador autorizado
abrangência da sua autorização.
Garantir a elaboração ou revisão do PAE Plano de
Atendimento de Emergência para atividades de trabalho Gerente
em altura para atividades rotineiras e não rotineiras.
Propor alterações nesta instrução Qualquer empregado
Revisar está instrução Gerente, Técnico de SST, O&M
6. ATUALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO:
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Informar oficialmente às partes interessadas sobre alterações relevantes ocorridas neste


procedimento.

7. SEGURANÇA DO TRABALHO:
O CCBE com o objetivo de alcançar excelência em saúde e segurança, se compromete a:
 Atuar preventivamente no gerenciamento dos riscos à Saúde e à Segurança das pessoas e
da integridade das instalações.
 Atender aos requisitos legais de Saúde e Segurança estabelecidos e aos assumidos
voluntariamente.
 Melhorar continuamente o desempenho em Saúde e Segurança através de um efetivo
sistema de gerenciamento, focando o uso de soluções inovadoras e o desenvolvimento das
pessoas.
 Não permitir o uso de adornos (relógios, anéis, cordões, pulseiras, brincos etc.) na
execução de qualquer atividade de O&M;
 Exigir o uso de EPI’s em bom estado de conservação, testados e aprovados.

8. PLANEJAMENTO DO TRABALHO EM ALTURA

8.1 No planejamento do trabalho, devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:

a. Medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de
execução;
b. Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de
execução do trabalho de outra forma;
c. Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder
ser eliminado.
d. Para atividades em altura não rotineiras deve ser analisada a possibilidade de utilização de
plataforma elevatória e cesta aérea em substituição a andaimes, passarelas de telhado ou
outros equipamentos afins.
e. Nas atividades onde tecnicamente for inviável o uso de Plataforma de trabalho aéreo -
PTA, cesta aérea ou cesto acoplado, e em que não haja possibilidade de contato ou
proximidade com redes energizadas ou com possibilidade de energização, poderá ser
utilizado cesto suspenso (gaiola) içado por equipamento de guindar, desde que atenda aos
requisitos do anexo XII da NR 12.

8.2. Ambientes e Atividades de Trabalho em Altura

8.2.1Atividades rotineiras nas usinas:


 Deslocamentos em escadas fixas em ambiente interno nas instalações;
 Deslocamentos em escadas marinheiro da Usina e de acessos à ponte rolante e pórticos;
 Utilização de escadas portáteis até 6m para serviços gerais;
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 Outras, de acordo com peculiaridades de cada instalação.


 Deslocamentos em escadas fixas em ambiente interno nas instalações;
 Deslocamentos em escadas marinheiro da Usina e de acessos à ponte rolante e pórticos;
Utilização de escadas portáteis até 6m para serviços gerais;  Outros, de acordo com

peculiaridades de cada instalação.
8.2.2 Atividades não rotineiras

Atividades não rotineiras atividades realizadas em:


• Vertedouro, comportas, tomadas d’água e condutos forçados (acesso aos braços e
equipamentos de acionamento).
• Poços de drenagem e esgotamento;
• Tubo de sucção;
• Postes de iluminação e ou telefonia;
• Torre de transmissão;
• Manutenção em pórticos, pontes rolantes;
• Transformadores e disjuntores de subestação;
• Telhados, calhas, janelas e vidraças;
Outras: Atividades específicas não listadas acima, de acordo com peculiaridades de cada
instalação.

9. AÇÕES E MÉTODOS: DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

9.1. Responsável Técnico


O gestor da usina, designará formalmente Responsável Técnico pelo cumprimento desta
instrução.
9.2. Fluxo das informações
O CCBE deverá exigir autorização formal para todo empregado e prestador com atividade de
trabalho em altura, conforme modelo próprio da Empresa. A Autorização Formal, deve ser
preenchida e assinada pelo RT, em 2 (duas) vias, de igual teor, conforme orientações abaixo:
1ª via - Deverá ser arquivada pela gerência de saúde e segurança.
2ª via - Deverá ser enviada à instalação à qual pertence o empregado autorizado para registro
no dossiê do RT.
A autorização do RT, deve ser emitida pela empresa prestadora de serviços.

9.3. Autorização Formal


9.3.1 Validade

A autorização formal fornecida ao empregado perderá automaticamente a validade se ocorrer


qualquer uma das situações abaixo:
a) Transferência do empregado para outra instalação.
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b) Troca de função do empregado, na mesma instalação.


c) Desligamento do empregado do quadro de pessoal da empresa por qualquer motivo
(aposentadoria, demissão, falecimento, etc.).

d) Para as situações A, B e C acima, o RT deverá preencher e enviar o cancelamento da


Autorização Formal. Na situação C. o preenchimento do formulário não é necessário pois a
autorização será extinta juntamente com o contrato de serviço do empregado.
e) Caso seja detectada qualquer restrição médica/psicológica através do exame de saúde
realizado conforme disposto no item 35.4.1.2 da NR-35, deverá informar imediatamente ao
Gerente das Usinas AAI e AAII, ficando a validade da autorização formal temporariamente
suspensa.
f) Para os empregados que não passarem pelas situações acima, a validade da autorização
formal estará condicionada ao treinamento de reciclagem bienal, conforme item 35.3 da NR-35,
ou seja, enquanto o empregado estiver com seu ASO e treinamento de NR-35 em dia, a
autorização permanece válida. Caso o empregado não realize os treinamentos obrigatórios,
dentro dos prazos estipulados na NR-35, ele não estará autorizado a realizar trabalhos em
altura. Desta forma cabe ao RT manter os empregados sob sua responsabilidade sempre com os
treinamentos em dia.
9.3.2 Procedimento para preenchimento do Formulário Autorização Formal
Campo Preenchimento
01 Nome completo do RT.
02 Habilitação em Engenharia (Eletricista, Civil, mecânico dentre outras).
03 Número do registro do RT junto ao CREA-MG.
04 Matrícula do RT.
05 Sigla da Superintendência que designou o RT.
06 Norma Regulamentadora na qual o RT é responsável, no caso desta instrução, a
NR10. Se o RT for responsável por outras normas (NR 33 e NR 35) poderá colocá-las
também neste formulário.
07 Sigla da gerência pela qual o engenheiro foi designado como RT.
08 Nome completo do empregado autorizado.
09 Matrícula do empregado autorizado.
10 Cargo do empregado autorizado.

11 Marcação do item em questão dentre as autorizações que serão concedidas, neste


caso, para trabalhos em altura. O RT pode marcar as três autorizações caso seja o
responsável pela autorização formal das três NR constantes do formulário.
12 Qualquer observação que o RT julgar necessária ao complemento das informações
contidas neste documento.
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13 Local e data.
14 Assinatura do RT (nas 3 vias).
15 Assinatura do empregado (nas 3 vias).
9.4. Saúde
Todo trabalhador apto para trabalho em altura deverá comprovar sua capacidade laboral através
do ASO, que tem validade pelo período de 01 ano. Deverá estar explicitado no ASO a aptidão para
o trabalho em altura. Se neste período houver alguma intercorrência que ponha em dúvida a
aptidão para a atividade de trabalho em altura, o gerente deverá solicitar avaliação psicológica do
empregado para trabalho em altura. Essa necessidade deverá ser avaliada pelo médico do trabalho
durante o inventário de saúde.
O médico do Trabalho ou Psicólogo do Trabalho informará ao RT, os empregados que forem
considerados inaptos para trabalhos em altura.
O trabalhador indicado para trabalhos em altura, deverá ser encaminhado, pela Gerência para
realizar o IES para o antes do início do exercício destas atividades.

9.5. Treinamentos
 Deverá realizar treinamentos inicial, periódica e bienal para trabalho em altura disponibilizados
pela empresa prestadora de serviços e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) Mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) Evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) Mudança de empresa;
 O Treinamento deverá ser teórico e prático com carga horária mínima de 8 horas, ministrado
por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a responsabilidade de
profissional qualificado em segurança no trabalho;

9.5.1 Empregados de Empresas Contratadas

O Gestor do Contrato deve assegurar o atendimento integral da NR-35, previsto nas cláusulas
contratuais e nesta instrução.
9.5.2 Treinamento de Serviços Temporários

O responsável pelo serviço deverá assegurar o atendimento integral da NR-35 e desta


instrução.
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9.6. Requisitos
9.6.1 Análise de risco

 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.


 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
Análise de Risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a Análise de Risco pode estar contemplada
no respectivo procedimento operacional.
 Exemplos de atividades rotineiras nas usinas:
 Deslocamentos em escadas fixas em ambiente interno nas instalações;
 Deslocamentos em escadas marinheiro da Usina e de acessos à ponte rolante e pórticos;
 Utilização de escadas portáteis até 6m para serviços gerais;
 Outras, de acordo com peculiaridades de cada instalação.
 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas
mediante a Permissão de trabalho em altura – formulário CCBE.
 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise
de Risco e na Permissão de trabalho em altura.
 A Permissão de trabalho em altura deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela
autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e
arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.
 Permissão de trabalho em altura, deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita
ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que
não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
 A Permissão de trabalho em altura deve ser emitida no local de trabalho.
Atividades não rotineiras em Usinas onde é obrigatório a emissão de PT em altura:
 Vertedouro, comportas, tomadas d’água e condutos forçados (acesso aos braços e
equipamentos de acionamento).
 Poços de drenagem e esgotamento;
 Tubo de sucção;
 Postes de iluminação e ou telefonia;
 Torre de transmissão;
 Transformadores e disjuntores de subestação;
 Telhados, calhas, janelas e vidraças;
 Manutenção e limpeza da Ponte rolante, qualquer atividade que seja diferente da
operação;
 Antena repetidora de rádio;
 Transformadores;
 Linhas de vidas internas da casa de força;
 Atividades com PTA;
 Atividades com cesto suspenso;
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 Outras: Atividades específicas não listadas acima, de acordo com o grau de perigo da
atividade e peculiaridades de cada instalação.

9.6.2 Equipamento de Proteção Individual

Os equipamentos de proteção individual e coletiva para trabalho em altura devem atender aos
requisitos legais e de padronização da empresa, devem ser utilizados de acordo com a análise de
risco específica da atividade.
Especificação Cintos de segurança
 Cinturão de Segurança tipo paraquedista para proteger usuários contra quedas e para uso
em içamento ou resgate de acidentado.
 O cinturão paraquedista e talabarte são de uso individual. Cada empregado deverá ter seu
próprio equipamento que deverá constar da sua ficha de controle de EPI.
 O cinturão paraquedista é de uso obrigatório em toda atividade executada acima de 2,00 m
(dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
Inspeção no cinto de segurança
• Antes de utilizar o cinto de segurança em uma atividade, cada trabalhador deverá fazer
uma inspeção visual no equipamento e seus acessórios, de forma a evitar que peças danificadas
sejam utilizadas. Essa inspeção deverá examinar e certificar se que todas as fitas de náilon e costuras
estão em perfeitas condições, sem cortes, abrasão, furos, rupturas. Verificar também o C.A
(Certificado de Aprovação) e prazo de validade do equipamento.
• Todos os componentes metálicos não devem apresentar ferrugem, amassados ou algum
dano prejudicial à sua estrutura.
• Verificar se não há suspeita de contaminação por produtos químicos para não enfraquecer
o cinturão.
• Essa inspeção deverá ser feita em formulário padrão (anexo I)
• Defeitos nas costuras;
• Funcionamento das fivelas;
• Estado de conservação dos arrebites;
• Estado de conservação dos talabartes;  Contaminação por produtos químicos;
• Estado de conservação das tiras;
• Validade de 05 (cinco) anos a partir da data de fabricação em sua etiqueta;
• Componentes metálicos com ferrugem, amassados ou algum dano prejudicial à sua
estrutura.
• Condições e funcionamento dos mosquetões.
O cinturão deve ser inspecionado em várias situações. Dentre elas destacamos:
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• Antes e depois de cada utilização;


• Sempre que o responsável pela área achar necessário, devido ao tipo de utilização do
cinturão, local de utilização, dentre outros.
• Importante: O cinturão não deve ser utilizado quando houver constatação de qualquer
problema na inspeção.
• Cintos de segurança que tenham sido submetidos a impacto provocado por queda de
usuário deverão ser imediatamente retirados de uso.
Modo de usar
• Vestir o cinto de Segurança ajustando-o no tórax e nas pernas através das tiras de ajuste de
elásticos e fixando-o através das fivelas de engate rápido;
• Para trabalho estacionário, poderá ser utilizado o talabarte simples de ancoragem, fixando-
o em um ponto, preferencialmente acima do nível da cabeça;
• Ao subir ou descer pórticos, estruturas metálicas de LT, escada de marinheiro adotar
talabarte em Y intercalando-os nos momentos de fixação.
• Utilizar talabarte abdominal (posicionamento) regulável somente para limitar
deslocamentos laterais, caso exista na usina;
• Utilizá-lo com dispositivo trava quedas onde houver sistema de linha de vida instalado.
• Todos os pontos de apoio dos cintos de segurança (cintura, ombros e pernas) devem estar
ajustados ao corpo durante sua utilização, não sendo permitida, sob

nenhuma hipótese a eliminação de qualquer um deles;


• Cintos de segurança não podem ser utilizados para nenhum outro propósito;
• Em nenhuma hipótese será permitido furar, cortar ou cravar qualquer tipo de artefato ao
cinto de segurança;
• O cinturão deve ser utilizado juntamente com todos os acessórios que o compõe de forma a
garantir total segurança;
• A colocação do cinturão deve ser feita de forma a se ajustar confortavelmente ao tamanho
de cada empregado;
• O usuário não deve fumar quando estiver vestido com o cinturão, a fim de evitar que brasa
caia sobre o EPI e provoque danos;
• É proibido realizar atividade em altura sozinho e sem uma supervisão;
• É proibido realizar atividade em altura em locais à céu aberto com período de intempéries
com chuvas, descarga atmosférica e ventos acima de 30 km/h;
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• Os pontos de ancoragem devem possuir uma capacidade mínima pontual de 1.500 kgf;
• Quando o usuário estiver na plataforma superior, recomenda-se ancorar o cinto em dois
pontos distintos;
• Para atividades a quente e com soldas utilizar o cinturão de segurança resistente a chama
constituído em aramida.
Cuidados e conservação:
• Devem ser guardados em sacolas apropriadas (bolsa de lona) e armazenar em local seco, à
sombra, arejado, sem contato com piso de cimento, fontes de calor, produtos químicos, abrasivos
ou cortantes evitando sofrer qualquer tipo de tensão mecânica e ser utilizado por apenas uma
pessoa e NUNCA coletivamente.
Periodicidade de troca:
Os cinturões paraquedistas, talabartes Y, talabartes de posicionamento, trava-quedas e
talabartes simples têm vida útil de no máximo 05 anos e deverão ser substituídos após esse
prazo respeitando-se a natureza da atividade executada, frequência de uso, exposição a
intempéries – deve ser feito uma inspeção antes do início das atividades.
• Teoricamente, a vida útil do cinturão não pode ser preestabelecida, dependendo muito da
frequência e cuidados durante o uso, grau de exposição a produtos químicos, elementos abrasivos e
luz solar.
• Desta forma é importante cuidar do cinturão de forma a garantir longa vida útil e qualidade
do equipamento.

• Cinturões devem ser substituídos sempre que fitas ou costuras estiverem danificadas e
desgastadas, se entrar em contato com substâncias químicas, particularmente substâncias ácidas,
• Caso existam sujeiras que não possam ser removidas (betume, graxa, óleo),
• Depois de um impacto severo (queda),
• Após estresse por temperaturas extremas através de fricção ou contato em que possam ser
identificados sinais de derretimentos,
• Quando o SESMT, técnico de segurança, o supervisor da área, ou mesmo após inspeção
pelo próprio empregado, o considerar impróprio para uso.
Fator de Queda
Para qualquer pessoa que quer ser bom entendedor de trabalho em altura, e essencial
dominar o conhecimento, um dos assuntos mais comentados e citados no trabalho em
altura é o fator de queda, o fator de queda mostra a relação entre a altura da queda e o
comprimento do talabarte, quanto mais alto for a ancoragem, menor será o fator de
queda.
Exemplos:
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FQ = Distância da Queda / Comp. Talabarte

Na imagem acima temos uma altura de 0,00 e o comprimento do talabarte é 1,00 metro, assim
dividimos e temos o resultado de Fator de Queda = 0.
Aqui o ponto de ancoragem está a um metro de altura e o comprimento do talabarte também é
um metro, dividindo temos um Fator de Queda = 1,0
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10. EQUIPAMENTOS DE TRABALHO


Os equipamentos de trabalho tais como escadas, cestas aéreas dentre outros, devem ser
padronizados, estar em boas condições de uso e ser utilizados dentro de seus limites de
carga.
10.1 Escada marinheiro e escada vertical
A escada marinheiro deve atender aos seguintes requisitos:
• Possuir linha de vida vertical em toda a sua extensão.
• Possuir gaiola protetora a partir de 2 m acima da base, até 1 m acima da última
superfície de trabalho.
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10.2 Utilização de Escada Portátil


As escadas de mão jamais devem ser utilizadas em posição horizontal como plataformas ou
andaimes;
• Se tiver que subir a um teto ou laje, o cumprimento de escada deve ultrapassar no
mínimo 90 cm (três degraus) do nível máximo a ser alcançado;
• As escadas retas devem ser amarradas em sua extremidade superior para evitar que
escorreguem ou possam cair para traz. Sendo proibido o acesso em escadas sem ancoragem
segura ou amarrada.
• As escadas devem estar apoiadas de forma tal que a distância do apoio da sua base
até a parede ou outra estrutura de apoio, seja um quarto (1/4) da altura a ser vencida;
• Para qualquer tipo de escada, não utilize os dois últimos degraus superiores como
apoio, isso interfere no centro de gravidade comprometendo seu equilíbrio;
• Nunca use cavalete ou escada de abrir como se fosse uma escada reta, pois uma das
partes ficará solta, sem apoio na base;
• As escadas não devem ser pintadas, para que não se ocultem ou disfarcem os defeitos
ou falhas eventualmente existentes nas longarinas e degraus;
• Não utiliza escadas metálicas próximas a pontos energizados nem tampouco execute
serviços de solda elétrica sobre uma escada metálica.
RTP (Recomendação Técnica de Procedimentos – Fundacentro) anexo – IV – Escadas de
mão.

Escada de mão deve ultrapassar um metro o piso superior.


A parte dos montantes que ultrapassam o piso superior é usada como corrimão para maior
segurança na movimentação.
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Escada de mão é de uso individual.


Deve ser usada para movimentar uma pessoa por vez.

Jamais movimentar-se estando de costas para os montantes.


Sempre use os montantes como corrimão para maior segurança na subida ou descida.

Escada muito inclinada pode fletir, escorregar e causar acidentes.


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A inclinação deve ser tal que a distância da extremidade inferior ao plano vertical de apoio não
seja maior que um quarto do comprimento da escada.

Escadas acima de três metros não devem ser movimentadas por apenas um trabalhador.
Para maior facilidade de movimentação e melhor distribuição do peso, elas devem ser operadas
por dois trabalhadores.

A escada deve ser transportada sempre com a frente mais elevada.


Mantendo a frente mais elevada, evita-se choque contra outros trabalhadores.
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Para maior facilidade de transporte e distribuição de peso, recomenda-se que a escada acima de
três metros, seja transportada por duas pessoas.
Durante a movimentação deve-se manter a frente da escada mais elevada para evitar choque
contra outros trabalhadores.

Escadas não devem ser deixadas na posição vertical.


As escadas de mão devem ser guardadas abrigadas das intempéries na posição horizontal.
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10.3. Andaimes e Plataformas

Requisitos Básicos na Montagem


Para montagem de andaimes e plataformas, consultar NR18 e NBR 6494 e apresentar os
seguintes requisitos:
• Guarda-corpo;
• Rodapé;
• Piso (plataforma de trabalho toda preenchida e livre);
• Dispositivo de fechamento do acesso à plataforma de trabalho recompondo o guarda-corpo
ao redor de toda a plataforma;
• Projeto específico com responsável técnico;
• Montado para resistir às solicitações a que estará submetido;
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• Cargas admissíveis de trabalho indicadas nos projetos de montagem.


• Devem ser gravados nos painéis, tubos, pisos e contraventamentos dos andaimes, de forma
aparente e indelével, a identificação do fabricante, referência do tipo, lote e ano de fabricação;
• É obrigatória a liberação formal do profissional responsável pela montagem do
andaime, isso após a realização de check list e instalação de placas “Andaime concluído
acesso permitido”.
• Somente profissionais habilitados poderão montar, desmontar ou alterar a
estrutura de andaimes tubulares, comprovados através da ART;
• Inspecionar estrutura conforme anexo 3.

11. OUTROS FATORES QUE PODEM ESTAR PRESENTES NO TRABALHO EM ALTURA


11.1. Riscos Adicionais
São riscos que podem estar presentes em um trabalho em altura de forma isolada e ou
combinada e que devem ser contemplados na Análise de Risco.
• Choque Elétrico, Arco elétrico e Campos elétricos magnéticos;
• Líquidos, gases, vapores, fumos metálicos, fumaça e poeira;
• Explosividade (gases, vapores e poeiras inflamáveis);
• Confinamento;
• Umidade.
11.2 Condições Impeditivas
Condições que podem impedir a realização de um trabalho em altura cujos controles não
estejam devidamente satisfeitos:
• Condição de saúde de qualquer membro da equipe na hora da execução do serviço;
Condições climáticas (vento, chuva, descarga atmosférica);
• Situação de risco impactante, gerado por outras atividades simultâneas na vizinhança;
• Movimentação de cargas suspensas;
• Presença de animais e ou insetos;
• Ausência de qualquer uma das condições: Plano de Emergência e Salvamento, Permissão de
trabalho em altura em atividades não rotineiras, Análise de Risco, Supervisão, Autorização formal,
Equipamentos e dispositivos antiqueda.

12. EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

O líder da equipe deve garantir que todos os empregados envolvidos na atividade


possuam treinamento e os recursos necessários para as respostas às emergências durante
suas atividades.
As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar
capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e
mental compatível com a atividade a desempenhar.
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A equipe de resposta, em caso de emergência, pode ser externa mediante análise e criticidade do
caso.

13. DIREITO DE RECUSA

“O Direito de Recusa é previsto na legislação brasileira e corresponde ao direito do trabalhador de


interromper suas tarefas sempre que forem constatadas situações que, a seu ver e por motivos
razoáveis, envolvam riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas,
devendo o trabalhador, nesta hipótese, comunicar imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.

Segundo a Norma Regulamentadora (NR)3 EMBARGO E INTERDIÇÃO, considera-se grave e


iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou doença
relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do trabalhador.

Além da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e Normas Regulamentadoras (NR’s), a Convenção
155 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) também ampara a recusa ao trabalho em
condições de riscos, estabelecendo que o empregador, enquanto não tiver tomado as medidas
corretivas necessárias, não poderá exigir dos trabalhadores a sua volta a uma situação de trabalho
onde exista perigo grave ou iminente para sua vida ou sua saúde.
A prevenção de incidentes e a promoção da saúde devem atender à legislação e aos requisitos
internos aplicáveis aos perigos existentes nas atividades e instalações da Empresa

O cumprimento das ações relativas à Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional-SSO é


compromisso de todos os empregados próprios, contratados e de empresas contratadas,
independentemente do nível hierárquico. Isentar-se desse compromisso acarretará as devidas
responsabilizações e ações disciplinares.

Nenhum trabalho pode ser feito sem segurança. Nem urgência, nem importância, nem qualquer
outra razão poderá ser invocada para justificar a falta de segurança no trabalho.
É assegurado a qualquer empregado próprio, contratado e de empresas contratadas, a
exercer o direito de recusa quando as medidas de Segurança da atividade não estiverem
devidamente atendidas/satisfatórias 14. SÍNDROME DE SUSPENSÃO INERTE - SSI

O referido problema foi estudado inicialmente após a morte de vários espeleologistas que
abandonaram os métodos tradicionais de escalada que utilizavam escadas, pelo método
que utilizava apenas cordas e passava longos períodos em suspensão. A falha no sistema
circulatório ocasionado pela compressão das fitas do cinturão de segurança tipo pára-
quedista, devido longos períodos em suspensão em trabalhos de Alpinismo Industrial ou
após ter a queda retida e encontrar-se suspenso pelo sistema de segurança contra quedas,
foi inicialmente chamado de Síndrome do Boudrier (cadeirinha), mas algumas literaturas
tratam como choque ortostático e no Brasil popularizou-se como Síndrome da suspensão.
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14.1 PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS


São sinais e sintomas relacionados à suspensão inerte em cintos de segurança, estes podem
começar já após o segundo minuto de suspensão:
a) Formigamento, Amortecimento;
b) Tonturas, Náuseas, Hipertermia, Inconsciência;
c) Represamento de volume circulatório nos membros inferiores, resultando várias
complicações (choque circulatório, reações fisiológicas, entre outras);
d) Traumas irreversíveis, óbito.

14.2 ALGUMAS SOLUÇÕES NOS TRABALHOS EM ALTURA


Para Trabalhos em Altura em que exista a necessidade de longos períodos suspenso, é
requerido os assentos de suspensão que evitam o represamento do sangue e diminui a
compressão das fitas do cinturão de segurança contra principalmente as veias e artérias
femorais.
EQUIPAMENTOS:

ASSENTOS PEDAL/PEDALEIRA OU ESTRIBOS

14.3 PRIMEIROS SOCORROS E TRATAMENTO HOSPITALAR


A síndrome da suspensão é uma patologia que só se desenvolve quando a vítima se
encontra suspensa e imóvel, o objetivo terapêutico é resgatar à vítima com vida. O resgate
rápido se impõe diante de qualquer outra manobra.
Recomenda-se manter a vítima na posição fetal de 20 a 40 minutos e posteriormente
passar gradualmente à posição horizontal. O objetivo desta manobra é evitar a sobrecarga
aguda do ventrículo direito por afluxo em massa do sangue acumulado nas extremidades.
Encaminhar a vítima para o hospital mais próximo para que seja possível avaliar outros traumas.

15. ANEXOS

• Anexo I: Inspeção cinto de segurança


• Anexo II: Autorização Formal NR 35
• Anexo III: Permissão de Trabalho em Altura,
• Anexo IV: Check list inspeção andaimes e similares.
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Anexo I
Inspeção cinto de segurança
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Anexo II
AUTORIZAÇÃO FORMAL – NR 35
Declaramos que o Senhor: ____________________________,
Função:_________________, está AUTORIZADO nos termos da NR 35 a intervir nas
instalações da Usina______________, para executar Trabalhos em Altura, cumprindo os
seguintes requisitos:
Foi submetido aos exames médicos definidos no PCMSO da instalação, apresentando ASO
(Atestado de Saúde Ocupacional) evidenciando aptidão para trabalho em altura em
cumprimento ao item 35.4.1.2 da NR 35.
Recebeu os devidos treinamentos (teórico e prático) de segurança, bem como os EPIs
necessários, conforme ficha de EPI, estando, portanto, apto para realizar Trabalhos em
Altura típicos de usinas hidrelétricas e Eólicas em cumprimento ao item 35.4 executando as
seguintes atividades:
Atividades Rotineiras
• Deslocamentos em escadas fixas em ambiente interno nas instalações;
• Deslocamentos em escadas marinheiro da Usina e de acessos à ponte rolante e pórticos;
• Utilização de escadas portáteis até 6m para serviços gerais;  Outros, de acordo com
peculiaridades de cada instalação.
Atividades não rotineiras atividades realizadas em:
• Vertedouro, comportas, tomadas d’água e condutos forçados (acesso aos braços e
equipamentos de acionamento).
• Poços de drenagem e esgotamento;
• Tubo de sucção;
• Postes de iluminação e ou telefonia;
• Torre de transmissão;
• Manutenção em pórticos, pontes rolantes;
• Transformadores e disjuntores de subestação;
• Telhados, calhas, janelas e vidraças;
• Outras: Atividades específicas não listadas acima, de acordo com peculiaridades de cada
instalação.
O empregado assume o compromisso de zelar pelos equipamentos disponibilizados e
cumprimento da Norma e executar apenas as atividades para as quais foi autorizado.
Local__________, dia / mês / 0000.
__________________________
Responsável

Ciente:
Nome do empregado autorizado

Anexo III:
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Permissão de Trabalho em Altura – (frente)

Anexo III (Verso)


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Anexo IV: Check list inspeção andaimes e similares

Treinamento recomendado:

Formal
Leitura (sem necessidade de manter em registro)

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