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RO - PROCEDIMENTO TRABALHO
CONTROLE DE REVISÕES
Considerando a Política de Segurança da Informação da Empresa, esse documento é para uso exclusivo interno ao CCBE. A divulgação para o
público externo, sob qualquer hipótese, somente poderá ser efetuada mediante autorização expressa da companhia.
PRO 011 – TRABALHO EM ALTURA
1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se às áreas operacionais da usina Amador Aguiar I que realizam
trabalhos em altura definido como sendo toda atividade executada acima de 2,00 m (dois
metros) do nível inferior, onde haja risco de queda, nas fases de acesso e/ou execução das
tarefas.
3. REFERÊNCIAS:
4. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
7. SEGURANÇA DO TRABALHO:
O CCBE com o objetivo de alcançar excelência em saúde e segurança, se compromete a:
Atuar preventivamente no gerenciamento dos riscos à Saúde e à Segurança das pessoas e
da integridade das instalações.
Atender aos requisitos legais de Saúde e Segurança estabelecidos e aos assumidos
voluntariamente.
Melhorar continuamente o desempenho em Saúde e Segurança através de um efetivo
sistema de gerenciamento, focando o uso de soluções inovadoras e o desenvolvimento das
pessoas.
Não permitir o uso de adornos (relógios, anéis, cordões, pulseiras, brincos etc.) na
execução de qualquer atividade de O&M;
Exigir o uso de EPI’s em bom estado de conservação, testados e aprovados.
8.1 No planejamento do trabalho, devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:
a. Medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de
execução;
b. Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de
execução do trabalho de outra forma;
c. Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder
ser eliminado.
d. Para atividades em altura não rotineiras deve ser analisada a possibilidade de utilização de
plataforma elevatória e cesta aérea em substituição a andaimes, passarelas de telhado ou
outros equipamentos afins.
e. Nas atividades onde tecnicamente for inviável o uso de Plataforma de trabalho aéreo -
PTA, cesta aérea ou cesto acoplado, e em que não haja possibilidade de contato ou
proximidade com redes energizadas ou com possibilidade de energização, poderá ser
utilizado cesto suspenso (gaiola) içado por equipamento de guindar, desde que atenda aos
requisitos do anexo XII da NR 12.
13 Local e data.
14 Assinatura do RT (nas 3 vias).
15 Assinatura do empregado (nas 3 vias).
9.4. Saúde
Todo trabalhador apto para trabalho em altura deverá comprovar sua capacidade laboral através
do ASO, que tem validade pelo período de 01 ano. Deverá estar explicitado no ASO a aptidão para
o trabalho em altura. Se neste período houver alguma intercorrência que ponha em dúvida a
aptidão para a atividade de trabalho em altura, o gerente deverá solicitar avaliação psicológica do
empregado para trabalho em altura. Essa necessidade deverá ser avaliada pelo médico do trabalho
durante o inventário de saúde.
O médico do Trabalho ou Psicólogo do Trabalho informará ao RT, os empregados que forem
considerados inaptos para trabalhos em altura.
O trabalhador indicado para trabalhos em altura, deverá ser encaminhado, pela Gerência para
realizar o IES para o antes do início do exercício destas atividades.
9.5. Treinamentos
Deverá realizar treinamentos inicial, periódica e bienal para trabalho em altura disponibilizados
pela empresa prestadora de serviços e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) Mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) Evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) Mudança de empresa;
O Treinamento deverá ser teórico e prático com carga horária mínima de 8 horas, ministrado
por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a responsabilidade de
profissional qualificado em segurança no trabalho;
O Gestor do Contrato deve assegurar o atendimento integral da NR-35, previsto nas cláusulas
contratuais e nesta instrução.
9.5.2 Treinamento de Serviços Temporários
9.6. Requisitos
9.6.1 Análise de risco
Outras: Atividades específicas não listadas acima, de acordo com o grau de perigo da
atividade e peculiaridades de cada instalação.
Os equipamentos de proteção individual e coletiva para trabalho em altura devem atender aos
requisitos legais e de padronização da empresa, devem ser utilizados de acordo com a análise de
risco específica da atividade.
Especificação Cintos de segurança
Cinturão de Segurança tipo paraquedista para proteger usuários contra quedas e para uso
em içamento ou resgate de acidentado.
O cinturão paraquedista e talabarte são de uso individual. Cada empregado deverá ter seu
próprio equipamento que deverá constar da sua ficha de controle de EPI.
O cinturão paraquedista é de uso obrigatório em toda atividade executada acima de 2,00 m
(dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
Inspeção no cinto de segurança
• Antes de utilizar o cinto de segurança em uma atividade, cada trabalhador deverá fazer
uma inspeção visual no equipamento e seus acessórios, de forma a evitar que peças danificadas
sejam utilizadas. Essa inspeção deverá examinar e certificar se que todas as fitas de náilon e costuras
estão em perfeitas condições, sem cortes, abrasão, furos, rupturas. Verificar também o C.A
(Certificado de Aprovação) e prazo de validade do equipamento.
• Todos os componentes metálicos não devem apresentar ferrugem, amassados ou algum
dano prejudicial à sua estrutura.
• Verificar se não há suspeita de contaminação por produtos químicos para não enfraquecer
o cinturão.
• Essa inspeção deverá ser feita em formulário padrão (anexo I)
• Defeitos nas costuras;
• Funcionamento das fivelas;
• Estado de conservação dos arrebites;
• Estado de conservação dos talabartes; Contaminação por produtos químicos;
• Estado de conservação das tiras;
• Validade de 05 (cinco) anos a partir da data de fabricação em sua etiqueta;
• Componentes metálicos com ferrugem, amassados ou algum dano prejudicial à sua
estrutura.
• Condições e funcionamento dos mosquetões.
O cinturão deve ser inspecionado em várias situações. Dentre elas destacamos:
PRO 011 – TRABALHO EM ALTURA
• Os pontos de ancoragem devem possuir uma capacidade mínima pontual de 1.500 kgf;
• Quando o usuário estiver na plataforma superior, recomenda-se ancorar o cinto em dois
pontos distintos;
• Para atividades a quente e com soldas utilizar o cinturão de segurança resistente a chama
constituído em aramida.
Cuidados e conservação:
• Devem ser guardados em sacolas apropriadas (bolsa de lona) e armazenar em local seco, à
sombra, arejado, sem contato com piso de cimento, fontes de calor, produtos químicos, abrasivos
ou cortantes evitando sofrer qualquer tipo de tensão mecânica e ser utilizado por apenas uma
pessoa e NUNCA coletivamente.
Periodicidade de troca:
Os cinturões paraquedistas, talabartes Y, talabartes de posicionamento, trava-quedas e
talabartes simples têm vida útil de no máximo 05 anos e deverão ser substituídos após esse
prazo respeitando-se a natureza da atividade executada, frequência de uso, exposição a
intempéries – deve ser feito uma inspeção antes do início das atividades.
• Teoricamente, a vida útil do cinturão não pode ser preestabelecida, dependendo muito da
frequência e cuidados durante o uso, grau de exposição a produtos químicos, elementos abrasivos e
luz solar.
• Desta forma é importante cuidar do cinturão de forma a garantir longa vida útil e qualidade
do equipamento.
• Cinturões devem ser substituídos sempre que fitas ou costuras estiverem danificadas e
desgastadas, se entrar em contato com substâncias químicas, particularmente substâncias ácidas,
• Caso existam sujeiras que não possam ser removidas (betume, graxa, óleo),
• Depois de um impacto severo (queda),
• Após estresse por temperaturas extremas através de fricção ou contato em que possam ser
identificados sinais de derretimentos,
• Quando o SESMT, técnico de segurança, o supervisor da área, ou mesmo após inspeção
pelo próprio empregado, o considerar impróprio para uso.
Fator de Queda
Para qualquer pessoa que quer ser bom entendedor de trabalho em altura, e essencial
dominar o conhecimento, um dos assuntos mais comentados e citados no trabalho em
altura é o fator de queda, o fator de queda mostra a relação entre a altura da queda e o
comprimento do talabarte, quanto mais alto for a ancoragem, menor será o fator de
queda.
Exemplos:
PRO 011 – TRABALHO EM ALTURA
Na imagem acima temos uma altura de 0,00 e o comprimento do talabarte é 1,00 metro, assim
dividimos e temos o resultado de Fator de Queda = 0.
Aqui o ponto de ancoragem está a um metro de altura e o comprimento do talabarte também é
um metro, dividindo temos um Fator de Queda = 1,0
PRO 011 – TRABALHO EM ALTURA
A inclinação deve ser tal que a distância da extremidade inferior ao plano vertical de apoio não
seja maior que um quarto do comprimento da escada.
Escadas acima de três metros não devem ser movimentadas por apenas um trabalhador.
Para maior facilidade de movimentação e melhor distribuição do peso, elas devem ser operadas
por dois trabalhadores.
Para maior facilidade de transporte e distribuição de peso, recomenda-se que a escada acima de
três metros, seja transportada por duas pessoas.
Durante a movimentação deve-se manter a frente da escada mais elevada para evitar choque
contra outros trabalhadores.
A equipe de resposta, em caso de emergência, pode ser externa mediante análise e criticidade do
caso.
Além da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e Normas Regulamentadoras (NR’s), a Convenção
155 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) também ampara a recusa ao trabalho em
condições de riscos, estabelecendo que o empregador, enquanto não tiver tomado as medidas
corretivas necessárias, não poderá exigir dos trabalhadores a sua volta a uma situação de trabalho
onde exista perigo grave ou iminente para sua vida ou sua saúde.
A prevenção de incidentes e a promoção da saúde devem atender à legislação e aos requisitos
internos aplicáveis aos perigos existentes nas atividades e instalações da Empresa
Nenhum trabalho pode ser feito sem segurança. Nem urgência, nem importância, nem qualquer
outra razão poderá ser invocada para justificar a falta de segurança no trabalho.
É assegurado a qualquer empregado próprio, contratado e de empresas contratadas, a
exercer o direito de recusa quando as medidas de Segurança da atividade não estiverem
devidamente atendidas/satisfatórias 14. SÍNDROME DE SUSPENSÃO INERTE - SSI
O referido problema foi estudado inicialmente após a morte de vários espeleologistas que
abandonaram os métodos tradicionais de escalada que utilizavam escadas, pelo método
que utilizava apenas cordas e passava longos períodos em suspensão. A falha no sistema
circulatório ocasionado pela compressão das fitas do cinturão de segurança tipo pára-
quedista, devido longos períodos em suspensão em trabalhos de Alpinismo Industrial ou
após ter a queda retida e encontrar-se suspenso pelo sistema de segurança contra quedas,
foi inicialmente chamado de Síndrome do Boudrier (cadeirinha), mas algumas literaturas
tratam como choque ortostático e no Brasil popularizou-se como Síndrome da suspensão.
PRO 011 – TRABALHO EM ALTURA
15. ANEXOS
Anexo I
Inspeção cinto de segurança
PRO 011 – TRABALHO EM ALTURA
Anexo II
AUTORIZAÇÃO FORMAL – NR 35
Declaramos que o Senhor: ____________________________,
Função:_________________, está AUTORIZADO nos termos da NR 35 a intervir nas
instalações da Usina______________, para executar Trabalhos em Altura, cumprindo os
seguintes requisitos:
Foi submetido aos exames médicos definidos no PCMSO da instalação, apresentando ASO
(Atestado de Saúde Ocupacional) evidenciando aptidão para trabalho em altura em
cumprimento ao item 35.4.1.2 da NR 35.
Recebeu os devidos treinamentos (teórico e prático) de segurança, bem como os EPIs
necessários, conforme ficha de EPI, estando, portanto, apto para realizar Trabalhos em
Altura típicos de usinas hidrelétricas e Eólicas em cumprimento ao item 35.4 executando as
seguintes atividades:
Atividades Rotineiras
• Deslocamentos em escadas fixas em ambiente interno nas instalações;
• Deslocamentos em escadas marinheiro da Usina e de acessos à ponte rolante e pórticos;
• Utilização de escadas portáteis até 6m para serviços gerais; Outros, de acordo com
peculiaridades de cada instalação.
Atividades não rotineiras atividades realizadas em:
• Vertedouro, comportas, tomadas d’água e condutos forçados (acesso aos braços e
equipamentos de acionamento).
• Poços de drenagem e esgotamento;
• Tubo de sucção;
• Postes de iluminação e ou telefonia;
• Torre de transmissão;
• Manutenção em pórticos, pontes rolantes;
• Transformadores e disjuntores de subestação;
• Telhados, calhas, janelas e vidraças;
• Outras: Atividades específicas não listadas acima, de acordo com peculiaridades de cada
instalação.
O empregado assume o compromisso de zelar pelos equipamentos disponibilizados e
cumprimento da Norma e executar apenas as atividades para as quais foi autorizado.
Local__________, dia / mês / 0000.
__________________________
Responsável
Ciente:
Nome do empregado autorizado
Anexo III:
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Treinamento recomendado:
Formal
Leitura (sem necessidade de manter em registro)