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Estudo de caso:
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Planejamento de Serviços
O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser
confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho.
O planejamento recorre a situações não repetitivas, enquanto que
o procedimento se aplica ao processo de trabalho rotineiro e repetitivo.
O planejamento está ligado à experiência, iniciativa, conhecimento técnico
e análise de situação, o procedimento a aplicação da disciplina e da ordem,
assim como da constante preocupação de melhora.
Procedimentos de Operação —
Os exemplos a seguir são específicos para alguns cargos que
caracterizam atividades distintas.
Portanto, para cada atividade deverão ser utilizados procedimentos
específicos.
1. Objetivo
O presente manual tem como objetivo orientar os trabalhadores expostos
ao perigo de queda de estrutura de linhas de transmissão e estabelecer
medidas de controle dos riscos existentes eliminando ou minimizando as
conseqüências de forma a preservar a integridade física dos
trabalhadores.
2. Introdução
As atividades de construção e manutenção de linhas de transmissão
expõem os trabalhadores a uma associação de perigos com riscos
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consideráveis, onde, evidenciamos a necessidade explicita do controle do
risco de queda.
3. Histórico
Durante muito tempo, o setor elétrico brasileiro, promoveu o controle do
risco de queda de estrutura através do cinto de segurança tipo abdominal
com talabarte, contudo, este recurso apresentava deficiência em função
da impossibilidade de impedir a queda do trabalhador durante uma
atividade dinâmica, tal como a movimentação horizontal e vertical em
estruturas. Por outro lado, este equipamento foi e ainda é muito
importante quando o trabalhador necessita de um posicionamento
confortável em um posto de trabalho, principalmente quando a atividade
requer o uso das duas mãos.
Com o avanço tecnológico e o estudo de novos materiais, o mercado de
EPI nos apresenta soluções extremamente eficazes para o controle efetivo
do risco de queda, mesmo em atividades de movimentação horizontal e
vertical em estruturas, onde é possível evidenciar o controle do risco
durante todo o tempo de exposição ao perigo, preservando e otimizando
também os recursos e equipamentos para o posicionamento seguro em
um posto de trabalho. Atualmente, no setor elétrico brasileiro, a ideologia
para os processos de segurança nos trabalhos em altura está popularmente
conhecida como “Método 100% Conectado”.
4. Definições
4.1. Cinto de Segurança
Equipamento destinado à promoção do posicionamento confortável e
seguro em um posto de trabalho e em caso de queda, ancorar o usuário e
distribuir a força de impacto proveniente da queda por diversas partes do
corpo do trabalhador.
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5. Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura
5.1. Cinto de Segurança
O cinto tem a finalidade de unir o trabalhador com o Talabarte de
Segurança. Em caso de queda, o cinto tem o objetivo de sustentar o
usuário e distribuir a força de impacto por todo o corpo do trabalhador
através da fitas ajustáveis ao tronco do trabalhador. Para isso é necessário
que o mesmo seja perfeitamente ajustado à morfologia do usuário.
5.4. Talabartes
Talabartes de Segurança tipo “Y”
Os talabartes podem ser confeccionados em fitas planas ou cordas
sintéticas. Este equipamento deverá ser conectado ao cinto de segurança
(pontos centrais frontais ou dorsais) através de mosquetão automático
com três movimentos.
O comprimento dos talabartes não deverá ser superior a 1,30 metros. O
comprimento do talabarte é definido entre as extremidades do mosquetão
e do gancho de ancoragem.
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Nota: O ABSORVEDOR DE ENERGIA, equipamento opcional do
talabarte de segurança tipo “Y”, não deverá ser utilizado em atividade
onde, em caso de queda, o trabalhador fique exposto ao risco elétrico em
função da distância de segurança.
Talabarte de Posicionamento
Equipamento destinado ao posicionamento confortável em um posto de
trabalho ou para limitação de movimentação.
Este equipamento não deverá ser utilizado como equipamento antiqueda.
5.8. Mosquetões
Os mosquetões do talabarte de segurança tipo “Y” deverão ser do tipo
Pêra com trava de 3 movimentos (figura 01).
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Os mosquetões do talabarte de serviço deverão ser do tipo Pêra, “D” ou
“D” assimétrico com 2 movimentos automático (figura 02).
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Consiste na instalação alternada dos ganchos do talabarte de segurança
tipo “Y”. A movimentação de um dos ganchos somente poderá ser
realizada após certificar-se que o outro esteja devidamente ancorado.
Em atividades de grupo, a movimentação de escalada de estruturas com
talabartes de segurança tipo “Y” poderá ser minimizada com o auxilio do
trava quedas para cordas, onde um trabalhador escala a estrutura e instala
uma corda em um ponto fixo e resistente da estrutura preservando a via
de escalada para os demais trabalhadores.
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Nota: na ausência de trava quedas retrátil poderá ser utilizado fitas planas
de ancoragens laçadas entre os isoladores de forma a constituir uma via
de escalada com pontos de instalação para os ganchos de ancoragem dos
talabartes de segurança.
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6.5. Movimentação sobre Cadeias de Isoladores tipo “Ancoragem”
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6.5.2. Movimentação horizontal sobre cadeias de isoladores estáveis em
relação à grampeação dos cabos
Recomendamos a utilização do tababarte de segurança tipo "Y" com
ganchos de ancoragens a serem instalados entre os isoladores. Para esta
atividade poderá ser instaladas fitas de ancoragens entre isoladores de
forma a promover uma via de ancoragem para os ganchos.
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5.6. Movimentação sobre Cabos Condutores
A movimentação sobre cabos condutores deverá ser realizada utilizando
permanentemente no mínimo um dos ganchos do talabarte de segurança
tipo “Y”.
Nota: poderá ser utilizado, em caráter adicional, o talabarte de
posicionamento, tendo em vista que este facilita o retorno ao cabo em
caso de queda do trabalhador.
7. Conclusão
A implantação destes procedimentos para trabalho em altura, elaborados
através da análise dos processos laborais de construção e manutenção de
linhas de transmissão evidencia a política de segurança e saúde
ocupacional de Furnas, para o controle efetivo dos riscos durante todo
tempo de exposição ao perigo de queda do trabalhador.
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Exemplo de procedimento operacional – EMPRESA B
1 - PLANEJAMENTO
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socorro especializado, pelo menos um preparado para transportar vítimas
de possíveis acidentes.
Obs.: Caso não seja possível contato telefônico do local dos serviços, a
senha deverá ser combinada antes do deslocamento da equipe para o
local do trabalho.
A senha de emergência combinada deverá ser de conhecimento de
toda a equipe envolvida nos serviços.
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2 - INÍCIO DOS TRABALHOS
2.1 - Solo
2.1.1 - Estender uma lona no solo. Esta lona deverá estar em
perfeitas condições de uso, ou seja, limpa e sem rasgos ou furos. Não
deverá ser colocada diretamente embaixo do local de trabalho, para evitar
quedas de ferramentas e acessórios sobre o pessoal do solo.
3 - INSTALAÇÃO DA ESCADA
3.1 - Os eletricistas 5 e 6 enviam para os eletricistas 1 e 2, a base da
sela para fixação horizontal em torre com o jugo com colar � 64 mm.
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3.9 - O eletricista 3, auxiliado pelos eletricistas 5 e 6 nivela a escada
utilizando o moitão central.
3.10 - Os eletricistas 5 e 6, amarram a corda do moitão central na
base da estrutura.
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4.4 - Os eletricistas 3 e 4 com as ferramentas adequadas retiram o
anel de guarda do lado vivo, deixando ou dependurado em posição segura
no lado vivo ou retirando-o definitivamente.
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Assim que o jugo simples lado vivo tocar no condutor, o eletricista 4
termina de instalá-lo através do bastão universal com gancho para
isolador e com o gancho espiral coloca a trava.
5.7 - O eletricista 4 nivela o conjunto e com as mãos, o eletricista 1
traciona parcialmente o conjunto através do munhão blindado.
6 - INSTALAÇÃO DO BERÇO
6.1 - Os eletricistas 5 e 6 enviam para os eletricistas 1 e 4, o berço
para 22 isoladores.
6.2 - O eletricista 1 na ponta da mísula de posse do berço, coloca-o
por debaixo da cadeia de isoladores, introduzindo as extremidades dos
bastões do mesmo nos olhais do suporte simples lado vivo e auxiliado
pelos eletricistas 2 e 4, utilizando os bastões universais, amarram o berço
no lado morto através da corda de fibra sintética que deverá estar
rigorosamente limpa e seca.
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8 - DESENGATANDO A CADEIA
8.1 - Os eletricistas 3 e 4 desengatam a cadeia de isoladores
utilizando os bastões universais com gancho para isoladores e suporte de
concha ou a tenaz para isolador.
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9.6 - O eletricista 1 auxiliado pelo eletricista 2 retira o berço e
enviam-no para os eletricistas 5 e 6 no solo.
9.7 - O eletricista 1 auxiliado pelos eletricistas 2, 3 e 4 através dos
bastões universais, retira o bastão tensor com jugo simples lado vivo e
enviam-no para os eletricistas 5 e 6 no solo.
9.8 - O eletricista 1 retira o jugo simples lado morto e passa para o
eletricista 2 que através da corda de serviço, o envia para os eletricistas 5
e 6 no solo.
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11 - CONCLUSÃO
11.1 - O eletricista 3 retira-se da escada e se posiciona na estrutura.
11.2 - O eletricista 4 retira o bastão garra de elevação que está
conectado no cabo e na escada e entrega para o eletricista 3 que o envia
para os eletricistas 5 e 6 no solo.
11.3 - O eletricista 4 retira-se da escada e se posiciona na estrutura.
11.4 - Os eletricistas 1, 2, 3 e 4 soltam os moitões laterais e superior
amarrando-os na escada.
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12 - LIBERAÇÃO
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Bastão universal � 32 mm x 3750 mm 3
10.
“Cavalote 5/8” 3
15.
Encerado de lona 1
24.
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Escada seccionável parte superior 1
26.
Fita crepe 1
27.
Gancho espiral 2
28.
Gancho espiral 2
29.
Moitão duplo 2
39.
Moitão triplo 1
40.
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41.
Suporte de concha 1
44.
Termohigrômetro 1
46.
1. OBJETIVO
Instruir os serviços de manutenção de linhas de transmissão nos
procedimentos para elaboração de programas executivos e realização da
análise preliminar de riscos das intervenções.
2. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA EXECUTIVO
Relacionam-se a seguir os itens que devem constar em um programa
executivo:
2.1. DESCRIÇÃO DO TRABALHO
Descrever detalhadamente a intervenção que será realizada, para facilitar
o entendimento em sua execução.
2.4. TRANSPORTE/COMUNICAÇÃO
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b) Definir o sistema de comunicação que será usado para receber/entregar
a instalação e para permitir comunicação confiável,
internamente à equipe de execução; e, com a Operação de Instalação e/ou
Sistema;
c) Responsabilizar os órgãos/pessoas que providenciarão
transporte/comunicação;
d) Exigir teste da comunicação antes e durante a intervenção;
e) Exigir que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a prestar
socorro a um eventual acidentado;
f) Exigir que o motorista do veículo disponha do Plano de Atendimento
ao Acidentado, contendo o roteiro das Clínicas/Hospitais mais próximos
da instalação, e que o mesmo esteja familiarizado com o trânsito daquelas
imediações.
3. PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES
São as ações que antecedem a intervenção propriamente dita para se
obter sucesso na sua execução.
Deve-se prever, caracterizando as responsabilidades:
a) Estudo minucioso do local onde será executado o trabalho,
complementado com diagramas, para identificar:
• as dificuldades de acesso, ao lado da intervenção;
• os pontos energizados nas proximidades;
• as distâncias envolvidas;
• os pontos de acesso de trabalho.
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g) Solicitação de acompanhamento, quando necessário, de representante
da Operação e da Segurança do Trabalho. Pode-se prever, quando se
julgar adequado, o apoio, no local, de uma ambulância com profissionais
da área médica (médicos e/ou enfermeiros).
h) Providenciar a aquisição de Kit de Primeiros Socorros. Exigir que
todos os membros da equipe conheçam a utilização do Kit e que estejam
atualizados nas técnicas de primeiros socorros.
i) Discussão do trabalho com a equipe, de modo que não fiquem dúvidas
sobre o papel de cada um e dos participantes em cada etapa e também
sobre os riscos envolvidos na intervenção.
j) O responsável pela intervenção deverá inteirar-se com o operador
encarregado da instalação ou operador supervisor de turno com relação às
partes da instalação que ficarão energizadas durante a intervenção.
k) Elaboração de diagramas coloridos que apresentem claramente as
partes do sistema que ficarão energizadas durante a intervenção, de
acordo com as seguintes codificações:
• vermelho: partes energizadas
• verde: partes desenergizadas
• preto: partes desenergizadas e liberadas para intervenção.
l) Realizar em conjunto com a Operação a delimitação/sinalização da
área liberada para intervenção (IN).OC.01.010 - Delimitação e
Sinalização de Área de Segurança nas Instalações).
m) Realizar a delimitação da área de trabalho conforme a IM-MN-LT-M-
058 - Sinalização de Área Energizada para Trabalhos Aéreos.
n) Programa de Manobras: Confirmar se as manobras constantes no
Programa de Manobras atendem a configuração/condições necessárias
para realização da intervenção, especialmente.
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que careçam de normatização/metodização deverão ser enviados a
DOML para emissão.
4. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
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A APR é um procedimento imprescindível, para processos não
padronizados, do tipo: “Cada caso é um caso”.
Quando o processo não está padronizado deve-se identificar a seqüência
dos trabalhos (passo a passo).
Após terminado o passo a passo deve-se preencher o(s) formulário(s) de
APR. Observando-se a matriz de riscos, e em seguida, qualificá-los no
formulário da APR, explicitando se o risco é:
• desprezível
• moderado
• crítico.
Para o caso de riscos críticos, deve-se trabalhar no Programa Executivo,
visando reduzir a criticidade do risco, através de novas técnicas ou
equipamentos.
A graduação dos riscos deve ser feita considerando que as medidas
preventivas bloquearam os eventos. A coluna conseqüências do
evento deve supor que as medidas preventivas falharam.
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7. COMPETÊNCIAS
8. ANEXO I
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