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PRO 012 – SEGURANÇA - GESTÃO TRABALHO EM

ESPAÇO CONFINADO EM AMADOR AGUIAR I

CIRCULAÇÃO NÚMERO CCBE: REV. PÁGINA:


UHE AMADOR AGUIAR I
Confidencial Restrita Interna Pública 11004-PR-SS00-O-08012 00 1/19

PRO - PROCEDIMENTO DE TRABALHO

CONTROLE DE REVISÕES
Verifica Aprova
Revisão Data Descrição Consolidado Verificado
do do
00 05/11/2020 Emissão inicial 1056 0188 1017 1057

DADOS DA VERSÃO ATUAL


Consolidado por: Ednei Rodrigues Silva - Técnico de Segurança - CCBE Data: 05/11/2020
Verificado por: José Eduardo Gomes - CREA: 134736/D Data: 05/11/2020
Verificado por: Guilherme Melazo - Coordenador de Meio Ambiente - CCBE Data: 05/11/2020
Aprovado por: Rene Vilhena Bastos - Gerente do Consórcio - CCBE Data: 05/11/2020
Considerando a Política de Segurança da Informação da Empresa, esse documento é para uso exclusivo interno do CCBE. A divulgação para o
público externo, sob qualquer hipótese, somente poderá ser efetuada mediante autorização expressa da companhia.
PRO 012 – SEGURANÇA - GESTÃO TRABALHO EM
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1. OBJETIVO
Estabelecer métodos seguros para entrada e trabalhos em áreas de risco caracterizadas
como Espaços Confinados existentes nas Usinas Hidrelétricas Amador Aguiar I

2. APLICAÇÃO
Aplica-se a UHE Amador Aguiar I para equipes próprias e contratadas, respeitando-se
as características de cada equipamento e particularidades especificas.

3. REFERÊNCIAS
• Portaria número 3.214 de junho de 1.978 da Secretaria de Segurança e Saúde do
Trabalhador do Ministério do Trabalho e suas alterações;
• Norma Regulamentadora NR-33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaço
Confiando;
• ABNT NBR 16577 – Espaço Confinado – Prevenção de Acidentes e Medidas de
Proteção;
• NBR 14606 – Postos de Serviço – Entrada em Espaço Confinado;
• NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual
• NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
• NR 35 – Trabalho em Altura

4. DEFINIÇÕES ESPAÇO CONFINADO


Espaço confinado é qualquer área não projetada para ocupação humana que possua
meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de
oxigênio.
Obs: Um ambiente em construção, fabricação ou montagem com características de
Espaço Confinado só poderá ser considerado como tal a partir da fase de
comissionamento do mesmo. Deverá existir, durante as fases de construção, análise de
risco detalhada e o estabelecimento de medidas de controle efetivas.
EQUIPE DE RESGATE
São trabalhadores devidamente submetidos e aptos nos exames médicos específicos
para a função que irão desempenhar, incluindo fatores de riscos, capacitados e
periodicamente treinados nos atendimentos aos possíveis cenários de emergência em
espaços confinados e na prestação dos primeiros socorros.
TRABALHADOR AUTORIZADO (ENTRANTE)
Trabalhador treinado com carga horária mínima de 16 hs e reciclagens anuais,
submetido e apto nos exames médicos específicos incluindo fatores de riscos
psicossociais para a função que irá desempenhar e devidamente treinado sobre os
direitos, deveres, riscos e medidas de controle que incidem sobre a gestão de Espaço
Confinado.
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SUPERVISOR DE ENTRADA / PESSOA DESIGNADA


Trabalhador treinado com carga horária mínima de 40 hs, capacitado, designado e
responsável pela avaliação e liberação do espaço confinado em conjunto com o
responsável pela atividade, e que, em caso de entrada, esteja enquadrado como
trabalhador autorizado.
AGENTES CONTAMINANTES / ASFIXIANTES / EXPLOSIVOS
São considerados agentes contaminantes, asfixiantes e explosivos as substâncias
líquidas ou sólidas, poeiras, fumaças, névoas, vapores, gases ou outras, cujo contato ou
exposição pode ser danoso à saúde ou à integridade física das pessoas.
IMEDIATAMENTE PERIGOSA À VIDA OU À SAÚDE (IPVS)
Qualquer condição que cause uma ameaça imediata à vida ou que possa causar efeitos
adversos irreversíveis à saúde ou que interfira com a habilidade dos indivíduos para sair
de um espaço confinado sem ajuda.
TESTE DE CALIBRAÇÃO OU TESTE FUNCIONAL (BUMP TEST)
Meio de verificação da calibração de um instrumento através do uso de um gás de teste
de concentração conhecida, para demonstrar que a resposta do instrumento a este gás
está dentro dos limites aceitáveis.

5. PROCEDIMENTOS E RESPONSABILIDADES

ATIVIDADES RESPONSÁVEIS

Criar e revisar este procedimento Gerente, Supervisor e TST

Treinar e capacitar periodicamente Supervisor

Verificar aplicação dos procedimentos (DTO - Diagnose Supervisor


do Trabalho Operacional)
Cumprir as determinações constantes no procedimento Todos

Propor alterações no procedimento Todos

Divulgar o procedimento (Sinergia) Gerente

6. CARACTERIZAÇÃO DE ESPAÇOS CONFINADOS


O CCBE indicará formalmente um Responsável Técnico pela implementação dos
requisitos previstos neste procedimento e na NR33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos
em Espaços Confinados.
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Cada usina deve manter um inventário atualizado dos locais com características de
espaço confinado, incluindo os desativados e caracterizados.
Após a avaliação, os espaços caracterizados como confinados deverão ser
contemplados no inventário de espaço confinado, podendo ser acrescidas de outras
informações que as unidades considerarem necessárias.

7. IDENTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS


A usina, deverá sinalizar, enumerar e descrever os riscos encontrados em cada um dos
Espaços Confinados conforme modelo (anexo I), próximo aos pontos de entrada, em
conformidade com o prontuário de espaço confinado.

8. ACESSO AOS ESPAÇOS CONFINADOS


Somente podem adentrar nos espaços confinados, os trabalhadores devidamente
treinados, autorizados e com toda a documentação preenchida.
Deverá ser mantido o bloqueio e isolamento para nos espaços confinados, mesmo
quando em manutenção ou desativados, de forma a não permitir a entrada de pessoas
não autorizadas ou animais.
1º Passo: Solicitar a autorização de entrada na sala de operaçãoda unidade:
• Preencher a PET– Permissão de Entrada em Espaço Confinado/Área
Controlada.
• Informar o espaço confinado a ser adentrado (Local, número do Tag do equipamento).
• O objetivo da entrada (limpeza, Inspeção, Manutenção, serviço a quente que possa
produzir fagulha ou chama);
• A data e a duração da autorização da autorização de entrada;
Responsabilidade: Supervisor da área e/ou funcionário solicitante do serviço
2º Passo: isolamento de área confinada
O funcionário solicitante deve tomar providências adequadas para isolar a área ou
espaço confinado.
Evitando que ele esteja conectado a equipamentos que pode(m) introduzir materiais
perigosos em tubulações, dutos, respiros, drenos ou outras entradas. Todos estes
equipamentos devem ser flangeados, desconectados e bloqueados.
Responsabilidade: Supervisor de entrada e/ou operação da unidade.
3º Passo: Realizar as medições atmosféricas do espaço confinado
Critérios de medição: Devido à densidade dos gases, sendo alguns mais leves e outros
mais pesados que o ar, isto é, quando maior a densidade do gás, mais no fundo ele será
encontrado, portanto deve-se medir oxigênio (O2), monóxido de carbono, gás
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sulfídrico (H2S) e explosividade (metano (CH4), em alturas e larguras diferentes.


conforme figura abaixo:

Numa frequência mínima de 8 horas (salvo casos em que ocorra geração de gases e/ou
fumos e decorrência da medição de oxigênio).
Teste: Deve ser realizado teste na totalidade do espaço ou área confinada por
intermédio de aparelho específico (oxí-explosímetro) pelo Técnico de Segurança do
Trabalho.
Atmosfera adequada em oxigênio: É definida como a ideal para a realização dos
trabalhos necessários no interior de espaços ou áreas confinadas, ela possui um nível
entre 19,5 % e 23 % de oxigênio.
Atmosfera deficiente em oxigênio: É definida como a que contém um percentual de
oxigênio inferior à 19,5 %. Não deve ser permitida a entrada e ou permanência de
pessoas em estas condições presentes, sem estar equipado com aparelho autônomo de
ar ou equipamento de ar mandado.
Atmosfera rica em oxigênio: É definida como a que contém um percentual de oxigênio
superior à 23 %. Não deve ser permitida a entrada e ou permanência de pessoas com
estas condições presentes, principalmente para realização de serviços que possam vir a
provocar faíscas, o local deve sofrer ventilação artificial ou natural até que atinja o nível
acima definido como atmosfera adequada.
O teste deve ser realizado antes do início da entrada do(s) trabalhador(es). Os testes
subsequentes devem ser realizados trabalhos em seu interior, nestes casos o
monitoramento deverá ser em tempo integral).
Todo pessoal deve ser imediatamente removido da área ou espaço confinado se os
testes subsequentes revelarem um nível de oxigênio inferior á 19,5 % ou superior à
23%.
MEDIÇÃO DE INFLAMÁVEIS
Teste: Deve ser realizado teste na totalidade do espaço ou área confinada por
intermédio de aparelho específico (oxí-explosímetro).
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É proibida a entrada de trabalhadores se a concentração de inflamáveis no ar estiver


acima de 10% do limite mínimo de explosividade.
Concentrações de inflamáveis no ar entre 1% e 10% do limite mínimo de exposição
devem ser testadas para determinar se o nível de exposição está abaixo do limite de
tolerância para as substâncias.
A área de Segurança do Trabalho e/ou a Brigada de emergência deve ser contatada
antes do início dos trabalhos para que o local seja suprido com aparelhos extintores de
incêndio nos tipos e quantidades que se façam necessários.
Mantidos os procedimentos anteriores, são permitidos os trabalhos a frio quando a
medição da atmosfera no seu interior tiver uma concentração de vapores inflamáveis
igual ou menor que 10% do LIE.
Os trabalhos a quente só podem ser executados quando o nível de explosividade for
zero. Neste caso, é obrigatório o monitoramento da atmosfera externa ao tanque,
sendo exigido também zero por cento 0,0% de explosividade.
Observações:
• Mistura rica: Pouco oxigênio e muito gás. Não há risco de explosão, risco maior de
asfixia pelo gás e/ou deficiência de oxigênio.
• Mistura pobre: Muito oxigênio e pouco gás. Não há risco de explosão.
MATERIAIS TÓXICOS
Testes: Deve ser realizado teste na totalidade do espaço ou área confinada por
intermédio de aparelho específico (oxí-explosímetro) pelo Técnico de Segurança, para
determinar se o nível de toxidade da atmosfera na área ou espaço confinado contém
ou é suspeito de ter sido contaminado por líquidos, vapores ou gases sólidos de
natureza tóxica, corrosiva ou irritante.
Respiradores que purifiquem o ar são recomendados para concentrações inferiores ao
limite de tolerância e aprovação pela área de Segurança do Trabalho.
VENTILAÇÃO DA ÁREA OU ESPAÇO CONFINADO
A ventilação mecânica deve ser mantida principalmente quando os testes indicarem a
presença na atmosfera de materiais inflamáveis, tóxicos acima do limite de tolerância
ou em condições de deficiência de oxigênio. Precauções adicionais de segurança são
necessárias quando se estiver usando ventilação mecânica para evitar falhas nos
equipamentos.
A área confinada deve ser purgada. A purga pode ser feita com ar, vapor, gás inerte
(nitrogênio) ou água. Todos os procedimentos de segurança e controle ambiental da
atmosfera devem ser tomados na descarga/disposição dos agentes da purga.
• Recirculação do ar contaminado;
• Escape de gases ou vapores que venham contaminar a entrada de ar fresco;
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• Restos de contaminantes que permaneçam em compartimentos confinados.


A entrada nas condições naturais de ventilação é permitida se todos os testes
atmosféricos estiverem dentro dos limites de aceitação previamente definidos.
Responsabilidade: Supervisor de entrada/Lider da equipe/Segurança do trabalho 4º
Passo: Realizar a inspeção para identificar se há riscos.
As partes superiores, laterais do espaço confinado devem ser inspecionadas para
evidenciar a possibilidade de queda de materiais, soterramento, se existem materiais
sólidos e líquidos em seu interior;
Todo material removido do espaço confinado deve ser acondicionado em recipientes;
apropriados e dispostos conforme procedimentos da área de meio ambiente.
Responsabilidade: Segurança do trabalho, supervisor de entrada, funcionário
solicitante do serviço.
5º Passo: Providenciar equipamentos de proteção, resgate e o funcionário vigia.
Os EPIs serão os definidos pela PET em conjunto com o Técnico de Segurança:
• Máscaras, roupas, calçados de segurança, óculos de segurança ou protetor facial, luvas
e capacete de segurança, apropriados ás atividades que serão desenvolvidas.
• Equipamento de teste e monitoramento do ambiente;
• Equipamento de ventilação necessário para obter as condições de entrada aceitáveis;
• Equipamentos de comunicação;
• Equipamento de proteção individual;

Todos os integrantes da equipe em espaço confinado combinado com trabalho em


altura devem usar obrigatoriamente:
• Cinto de Segurança tipo pára-quedista acoplado ao equipamento de entrada / resgate.
• Deverá ser instalado um sistema de resgate no local, para facilitar o resgate de
empregado, caso seja necessário;
• Equipamento de iluminação à prova de explosão de forma segura e permitir a saída
rápida do espaço numa emergência;
• Escadas, caso necessário, para entrada e saída seguras pelos trabalhadores autorizados;
• Equipamentos de emergência e resgate;
O vigia do espaço confinado deve estar de posse de equipamento de comunicação,
para usar em caso de emergência, que garanta o contato com a equipe ou serviço de
emergência.
Responsabilidade: Supervisor de entrada, Segurança do trabalho, lider da frente de
serviço.
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9. TESTES ATMOSFÉRICOS
O CCBE deverá proceder ou exigir às medições utilizando o equipamento devidamente
calibrado e pessoal devidamente treinado e capacitado.
As medições obrigatoriamente devem ser realizadas no mínimo em 03 (três) pontos
dentro do espaço confinado, sendo a primeira no ponto mais longe da entrada; sendo a
segunda no meio, entre a entrada e o ponto mais longe e a terceira na entrada do
espaço confiando.
O monitoramento antecipado a ser desenvolvida devem determinar a necessidade de
testes iniciais ou monitoramento atmosférico, estes devem ser conduzidos antes de
qualquer entrada nos espaços confinados e utilizando-se de equipamentos
intrinsecamente seguros. Nestes casos, o resultado do teste de liberação e os testes
periódicos durante a execução das atividades devem ser registrados na Permissão de
Entrada em Espaço Confinado (PET).
Deve ser realizado o monitoramento contínuo em todas as atividades de revestimento
químico, pintura, solda e corte nos espaços confinados, ou se for verificada a
possibilidade de alteração da atmosfera no interior destes em virtude da presença de
possíveis contaminantes gerados pelo processo ou área onde estes espaços estejam
localizados.
Ao testar os espaços confinados que utilizam ventilação forçada, um teste inicial deve
ser feito com o sistema desligado para representar o ambiente na ocorrência de falha
no sistema de ventilação. Testes adicionais serão realizados com o sistema em
funcionamento para comprovar a retirada de contaminantes e que o sistema de
ventilação não é uma fonte de contaminação.

10. REQUISITOS DE PESSOAL


O CCBE deverá manter em cada usina um inventário atualizado de todos os
trabalhadores autorizados a executar atividades em espaço confinado.
Somente empregados devidamente treinados, aprovados e com aptidão validada (ASO
– atestado de saúde ocupacional) por profissional da área médica poderão receber
autorização para entrada em Espaços Confinados.

11. REQUISITOS DE TREINAMENTO


O CCBE deve garantir a capacitação e/ou exigir os Supervisores de Entrada, Vigias e
Empregados Autorizados e atualizações periódicas conforme determinado na NR33 –
Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados.
A reciclagem dos treinamentos dos trabalhadores autorizados será conduzida
anualmente ou quando:
a) a conduta de um empregado indicar a necessidade;
b) houver mudanças no ambiente de trabalho que necessitem de treinamento adicional;
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c) resultados de inspeções ou de investigações demonstrarem a necessidade.

12. TRABALHADOR AUTORIZADO (ENTRANTE)

Cabe aos trabalhadores autorizados:


• Cumprir as determinações e orientações recebidas nos treinamentos, procedimentos,
permissões e autorizações;
• Confirmar com o vigia a autorização para entrar no espaço confinado.
• Certificar que toda fonte de energia foi bloqueada (Elétrica, mecânica e pneumática).
• Participar da confecção e divulgação da Permissão de Trabalho em Espaços Confinados.
• É proibido o acesso e trabalho em espaço confinado sozinho.
• Comunicar ao vigia as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros,
que sejam do seu conhecimento;

13. VIGIA
Cabe ao Vigia:
• Cumprir as determinações e orientações recebidas nos treinamentos, procedimentos,
permissões e autorizações, incluindo a contagem precisa do número de trabalhadores
assegurando a saída de todos ao término da atividade;
• Comunicar ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde
ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento;
• Certificar com o brigadista a existência e operação do equipamento de resgate;
• Certificar com supervisor de entrada ponto de regate de pessoas;
• Permanecer todo o tempo do lado de fora observando os entrantes e em comunicação
permanente;
• Orientar ao abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum risco interno
ou externo;
• Orientar ao abandono do espaço confinado sempre que não puder desempenhar
efetivamente sua tarefa (vigia). Obs. Substituir por outro vigia autorizado;
• Jamais adentrar dentro do espaço confinado, mesmo para ajudar os resgatista ou
socorrer uma vítima;
• Não dispensar a atenção com celular, conversas e outra forma de desvio de atenção
dos entrantes dentro do espaço confinado.
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14. SUPERVISOR DE ENTRADA


Cabe aos supervisores de entrada:
• Emitir a Permissão de entrada antes do início das atividades, assegurando que os
serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para os
acionar estejam operantes;
• Ficar com uma via da permissão de entrada e entregar a outra para os entrantes
autorizados;
Encerrar ou concluir a entrada quando:
• As operações de entrada abrangidas pela liberação de entrada estiverem concluídas;
• Os meios para acionar os serviços de resgate não estiverem disponíveis ou inoperantes.

15. GERENTE DA UNIDADE


• Conhecer a gestão dos Espaços Confinados das Unidades de sua responsabilidade;
• Prover recursos adequados para propiciar entrada e condições seguras de trabalho nos
Espaços confinados;
• Designar formalmente o responsável pelo processo de gestão dos Espaços Confinados
da usina.

16. RESPONSÁVEL PELOS ESPAÇOS CONFINADOS DO EMPREENDIMENTO:


Atua no gerenciamento dos espaços confinados do empreendimento incluindo:
Implementação de sistemas para atendimento ao procedimento e legislação aplicável;
Fazer inspeções periódicas nos espaços confinados;
Realizar análise de risco em conjunto com a área de SSMA, nas operações classificadas
como críticas para espaço confinado;
17. OPERACIONALIZAÇÃO DA PERMISSÃO DE ENTRADA EM ESPAÇO CONFINADO -
PET
17.1 AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇO EM ESPAÇO CONFINADO.
O solicitante ou o responsável pelo serviço a ser realizado nos Espaços Confinados deve
comunicar com antecedência à Equipe de Operação o tipo de serviço a ser realizado. E
para a liberação deste deve ser observado o fluxograma contido no Anexo II, deste
procedimento.
17.2 AVALIAÇÃO DE RISCOS PARA A ENTRADA EM ESPAÇO CONFINADO
As atividades de rotina a serem desenvolvidas em Espaços Confinados deverão ser
precedidas de avaliação de risco complementada com procedimento operacional sendo
este, último de suma importância por tratar todas as informações pertinentes ao
espaço a ser adentrado. As atividades não rotineiras a serem desenvolvidas em espaços
confinados deverão ser precedidas de avaliação de risco conforme procedimento de
análise preliminar de Risco.
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17.3 VALIDADE DA PERMISSÃO DE ENTRADA


A permissão de entrada é válida somente para cada entrada, ou seja, uma permissão
aberta em um determinado dia não é válida para o dia seguinte.
A permissão de entrada pode ser revalidada (apenas uma revalidação) somente quando
houver a substituição do supervisor de entrada, operador responsável pelo turno e
vigia.
Neste caso a revalidação torna-se obrigatória a todos para que dêem ciência sobre as
atividades e medidas de controle implementadas.
Atenção especial deve ser dada às trocas de turno em que haja substituição dos
responsáveis e as equipes entrantes continuem trabalhando.
A permissão de entrada deverá ser novamente emitida quando:
Houver mudança da equipe de trabalho;
Houver alteração nos equipamentos, surgimento de novos fatores de riscos ou
mudança nas características operacionais envolvendo os serviços no ambiente
confinado;
OBS.: No caso de alteração da equipe de resgate em função de mudança de turno, a
permissão de trabalho deve ser complementada com novos nomes/ matrícula.
17.4 SERVIÇO DE EMERGÊNCIA E RESGATE
Nas atividades rotineiras a equipe de resgate será composta da própria usina
treinados para este tipo de emergência.
A equipe de resgate devera ser contratada pela usina quando se julgar conveniente
pela complexidade da atividade.
A equipe de resgate designada na permissão deve ser previamente comunicada sobre
as atividades que estarão ocorrendo na área e deverão manter de prontidão para uma
possível intervenção, caso seja acionada pelo vigia ou supervisor de entrada.
Equipamentos de resgate devem estar disponíveis nas imediações do local onde serão
realizadas as atividades nos Espaços Confinados.

17.5 EQUIPAMENTOS DE RESGATE:


Os equipamentos de resgate a serem utilizados em cada Espaço Confinado devem ser
inspecionados antes do início da atividade e estar em condições de uso.
Os equipamentos de resgates somente poderão ser utilizados por pessoas habilitada
como resgatista.
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18. REVISÃO DO PROCEDIMENTO DE ESPAÇO CONFINADO


O CCBE deve proceder à revisão dos procedimentos de Espaço Confinado, no mínimo,
anualmente, observando os seguintes itens:
• Incidentes/ Acidentes relacionados à entrada em Espaços Confinados;
• Avaliação do Preenchimento do Formulário de Entrada em Espaços Confinados;
• Revisão anual das permissões de entrada em Espaços Confinados, que devem ser
arquivadas por um período de no mínimo 01 ano;
• Revisões de normas e padrões aplicáveis;
Ou quando forem verificadas as seguintes ocorrências:
• Entrada não autorizada em um espaço confinado;
• Identificação de riscos não contemplados na permissão de entrada;
• Acidente, incidente ou condição não previstas durante a entrada;
• Qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na configuração do Espaço Confinado;
• Solicitação do SESMT, CIPA ou Órgão de Fiscalização;
• Identificação de condição de trabalho mais segura.
19. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
LIMPEZA
O CCBE exige que todo o conteúdo contaminante do ambiente seja esvaziado, drenado
ou retirado antes da entrada dos trabalhadores.
VENTILAÇÃO E PURGA
É realizado através de medição do ambiente com equipamento de detecção de gases
de leitura direta, informando a necessidade de ventilação e purga no espaço confinado.
Para a realização desta etapa, deve ser garantindo no mínimo os itens abaixo:
Retirada (purga) dos gases mais leves do que o ar do espaço confinado introduzindo um
gás inerte.
Condução de teste da atmosfera durante o processo de purga.
Quando a atmosfera alcançar um ponto de estabilização, deve-se continuar testando
por certo período de tempo para assegurar de que um ambiente não-inflamável ou
não-tóxico é mantido.
Introdução de ar com níveis de oxigênio não perigosos para deslocar qualquer gás
inerte usado na purga. Teste do nível de oxigênio para verificação de que a
concentração está adequada (19,5% - 23,5%) antes de permitir entrada.
Não utilizar oxigênio puro para ventilação.
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20. REQUISITOS ADICIONAIS DE PREVENÇÃO


O processo de criação / implementação de novos espaços confinados da unidade são
gerenciados pelo gestor da usina ou pessoa / equipe designada por ele.
O CCBE garante que itens adicionais de prevenção e controle sejam atendidos, tais
como:
Instalar os cilindros de gases comprimidos do lado de fora do espaço confinado. As
únicas exceções são os cilindros usados como parte de aparelho de respiração.
Fechar todos os cilindros que se encontram do lado de fora do espaço imediatamente
após o uso, removendo todas as mangueiras do espaço confinado quando forem
deixadas sem uso por períodos longos de tempo (final de turno ou pausas longas).
Bloquear e travar as fontes de energia dos espaços confinados garantindo energia zero,
utilizando travas mecânicas ou outro dispositivo de ação semelhante.
Utilizar equipamentos elétricos com dupla isolação, proteção contra fuga à terra, ou
sistemas elétricos de baixa tensão (máx. 24 V) quando houver trabalhos em espaços
confinados úmidos ou metálicos.
Utilizar pendentes apropriados para iluminação em espaço confinado com lâmpadas e
proteções de seus acessórios ante explosão.
Considerar todas as técnicas de aterramento e isolamento antes de soldagem elétrica
nos Espaços Confinados.
Selecionar as ferramentas elétricas e pneumáticas conforme exigido pelas condições no
espaço confinado para eliminar centelhas e outros perigos.
Limpar e inspecionar todas as ferramentas elétricas e manuais, seguindo as técnicas
recomendadas de aterramento antes do uso em qualquer Espaço Confinado.
Considerar a utilização de ferramentas anti-faiscantes conforme determinado pela
avaliação de riscos;
Não permitir a estocagem de produtos inflamáveis, combustíveis e perigosos no
interior ou próximo a entrada dos Espaços Confinados.

21. PARALISAÇÃO DAS ATIVIDADES NOS ESPAÇOS CONFINADOS


O CCBE garante a interrupção de qualquer tipo de atividade em caso de suspensão de
risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono dos espaços confinados,
exercendo o direito de recusa.
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22. DIREITO DE RECUSA

O Direito de Recusa é previsto na legislação brasileira e corresponde ao direito do


trabalhador de interromper suas tarefas sempre que forem constatadas situações
que, a seu ver e por motivos razoáveis, envolvam riscos graves e iminentes para sua
segurança e saúde ou a de outras pessoas, devendo o trabalhador, nesta hipótese,
comunicar imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as
medidas cabíveis.

Segundo a Norma Regulamentadora (NR) nº 3, considera-se grave e iminente risco


toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou doença
relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do trabalhador.
Além da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e Normas Regulamentadoras (NR’s),
a Convenção 155 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) também ampara a
recusa ao trabalho em condições de riscos, estabelecendo que o empregador,
enquanto não tiver tomado as medidas corretivas necessárias, não poderá exigir dos
trabalhadores a sua volta a uma situação de trabalho onde exista perigo grave ou
iminente para sua vida ou sua saúde.
A prevenção de incidentes e a promoção da saúde devem atender à legislação e aos
requisitos internos aplicáveis aos perigos existentes nas atividades e instalações da
Empresa.

O cumprimento das ações relativas à Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional-SSO


é compromisso de todos os empregados próprios, contratados e de empresas
contratadas, independentemente do nível hierárquico. Isentar-se desse compromisso
acarretará as devidas responsabilizações e ações disciplinares.

Nenhum trabalho pode ser feito sem segurança. Nem urgência, nem importância,
nem qualquer outra razão poderá ser invocada para justificar a falta de segurança no
trabalho.
É assegurado a qualquer empregado próprio, contratado e de empresas contratadas,
a exercer o direito de recusa quando as medidas de Segurança da atividade não
estiverem devidamente atendidas/satisfatórias.
Preencher somente quando considerar que a atividade envolve um grave e iminente
risco para a segurança e saúde de pessoas onde não foi possível elimina-lo ou controla-
lo, informando ao supervisor imediato e ao supervisor de operação.
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ESPAÇO CONFINADO EM AMADOR AGUIAR I

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23. ANEXOS
Anexo I – Placas de identificação para espaço confinado;
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ESPAÇO CONFINADO EM AMADOR AGUIAR I

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Anexo II – Fluxograma de Liberação de Entrada e Trabalhos em Espaço Confinado:

Preencher e solicitar a autorização de


pet de espaço confinado junto a
equipe de operação e SESMT

Preencher a análise preliminar


de riscoAPR

Solicitar ao supervisor de entrada a


análise da atmosfera ambiente e
liberação da PET

Assinatura de todos os envolvidos na atividade


(entrantes, vigia, supervisor de entrada e
supervisor de operação).

Inicio das atividades com


a
presença obrigatória do
vigia.
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ESPAÇO CONFINADO EM AMADOR AGUIAR I

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ANEXO III – PET (permissão especial de trabalho)

Anexo 4 – Analise de risco


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ESPAÇO CONFINADO EM AMADOR AGUIAR I

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