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PG-INTERNO ME

MENDES ENGENHARIA LTDA Código


HSMQ-001
PADRÃO GERENCIAL Revisão 0.0
TÍTULO: Área SSMQ
ESCAVAÇÃO DE OBRAS CIVIS
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1. OBJETIVO
Estabelecer diretrizes para a realização de escavação de obras civis, a fim de eliminar,
neutralizar e minimizar os riscos durante a execução das atividades de escavação e alcançar
as melhores práticas de controles de segurança para trabalhos em escavações em obras civis
(manual e ou mecanizada), de modo a garantir segurança na realização das atividades.
O cumprimento deste padrão é fundamental para controlar os principais riscos, tais como:
queda de materiais, quedas de pessoas de nível diferente, interferência com rede hidráulica,
elétrica, telefônica e de abastecimento de gás, inundação, eletrocussão, soterramentos,
postura inadequada, asfixia e mal súbito.
2. APLICAÇÃO
Este padrão se aplica a todas as áreas cujas atividades envolvam escavações de obras civis
na Unidade , com abrangência para funcionários próprios.
Este Padrão Gerencial é caracterizado como: Procedimento para Controle de riscos
Críticos.
3. REFERÊNCIAS
3.1. Interna:
 PG-ME-SSMQ-001 – Escavação de obras civis
 DD-ME---SSMQ-003 – Check List - Liberação de Atividades de escavações
 DD- ME - SSMQ-002 – Designações Específicas -Facilitadores
 PG- ME - PC-018 – Gestão de Consequências
 PG- ME - SSMQ-002 – Plano de Atendimento à Emergência
 PG- ME - SSMQ-004 – Ferramentas Manuais
 PG- ME- SSMQ-009 – Veículos Leves e Equipamentos Móveis
 PG- ME -SSMQ-010 – APR - Análise Preliminar de Risco
 PG- ME -SSMQ-039 – PPT - Permissão Para Trabalho

3.2. Da Portaria 3.214 de 8/6/1978:


 NR-18 - Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção.
 NR-21 - Trabalhos a Céu Aberto
 NR-33 - Espaço Confinado
3.3. Da ABNT:
 NBR 9061 Escavação a céu aberto

Elaborador: Analista Segurança Sigilo: Aprovador: Engenheiro Civil


Amarildo Rodrigues dos Santos Uso interno ao negócio Renato Pires Mendes
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4. DEFINIÇÕES
 Escora - Peça estrutural para amparar e sustentar. Trabalha fundamentalmente à
compressão.
 Cortinas - Elementos estruturais destinados a resistir às pressões laterais devidas a terra e
a água.
 Escavações taludadas - São escavações executadas com as paredes em taludes
estáveis, podendo ter patamares (bermas ou plataformas), objetivando melhorar as
condições de estabilidade dos taludes.
 Escavações mistas - Quando na mesma escavação são utilizadas paredes em taludes e
paredes protegidas.
 Talude - Superfície inclinada do terreno natural, de uma escavação ou de um aterro.
 Bota-Fora - Todo material proveniente de demolição e ou escavação não reutilizável, é
considerado Bota-fora, sendo o mesmo destinado conforme orientação do Setor de SSMA.
5. PROCEDIMENTOS E RESPONSABILIDADES / AUTORIDADES
O processo de escavação de obras civis segue:
 Requisitos de Pessoas;
 Requisitos de Infraestrutura;
 Principio Básico de Segurança;
 Sistema de Proteção em Escavações.
5.1. Requisito de Pessoas

5.1.1. Requisitos dos executantes


Todos os envolvidos nas atividades de escavação e ou demolição em obras civis, devem
estar aptos, habilitados e/ou capacitados e autorizados a executar as atividades, de acordo
com suas áreas de atuação (escavação manual e ou mecanizada).
Todos os envolvidos deverão, de acordo com a área de atuação, ser treinados nos
Procedimentos Operacionais. Caso ocorra revisão nos Procedimentos Operacionais, todos os
envolvidos deverão ser treinados nos itens que sofreram alterações.Caso não ocorra
nenhuma alteração nos procedimentos, a reciclagem deverá ser bianual.
5.1.2. Responsáveis Técnicos

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Trabalhos de escavação exigem o acompanhamento de um responsável técnico que possua


formação preferencialmente em Engenharia Civil ou em áreas afins. Deve possuir experiência
operacional comprovada.
5.1.3. Da Gerência Geral da Unidade
Assegurar que o presente padrão seja implementado na Unidade Mendes Engenharia Ltda.
Prover os recursos necessários para identificação e avaliação do risco escavação da área
operacional onde estará sendo executada a atividade.
Considerar nas decisões estratégicas o resultado de identificação e avaliação do risco
escavação no processo produtivo operacional.
5.1.4. Das Gerências das Unidades de Gerenciamento da atividade
Analisar criticamente o processo do risco crítico escavação;
Prover os recursos necessários para realização segura de escavações;
Indicar e dar condições para os facilitadores para inspecionar e coordenar os trabalhos do
risco escavação na sua unidade.
5.1.5. De SSMA
Capacitar os colaboradores junto a liderança e facilitadores, inspecionar as áreas, realizar
observações de comportamento de risco e dar suporte ao líder imediato nas questões de
levantamentos, auto-avaliações e análises críticas.
5.1.6. Guardião do Protocolo Segurança – Escavação de Obras Civis
Conforme diretrizes o líder imediato (Designações Específicas –Liderança), as
responsabilidades dos lideres e facilitadores do Risco Crítico Escavação Civil, é servir como
suporte, para criação e formatação de um sistema de gerenciamento de Escavação de obras
civis na Unidade, incluindo:
 Implementação de sistemas para atendimento ao padrão e legislação aplicável em toda a
Unidade;
 Coordenar contratação de pessoal habilitado e capacitado para a realização de
treinamento, e coordenação dos trabalhos, junto à equipe de SSMA da Unidade;
 Realizar revisões de procedimentos operacionais onde os trabalhos sejam ligados a este
Risco Crítico de forma a garantir seu completo atendimento aos padrões aplicáveis.
 Realizar auditorias internas (autoavaliação) nos Protocolos de Escavação de Obras Civis;
 Adequar o Padrão do Risco Crítico Escavação de Obras Civis ao padrão gerencial e
legislação aplicável;

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 Realizar análise de risco em conjunto com a área de SSMA, nas operações classificadas
como críticas no Risco Crítico Escavação de Obras Civis;
 Descrever e divulgar materiais complementares para treinamentos;
 Participar de análise de acidentes e incidentes ocorridos na unidade, auxiliando nas ações
de controle para evitar reincidências;
 Fazer análise critica da implementação do Risco Crítico Escavação de Obras Civis na
Unidade;
 Trocar informações entre as Unidades das Fabricas da Votorantim, buscando sinergia e
melhores práticas referente ao Risco Crítico Escavações em Obras Civis;
 Formar uma equipe de competência de facilitadores para reunir documentos, colher
informações e efetuar registros de dados válidos;
 Atender à Auditoria Corporativa pilar da Segurança;
 Assegurar a evolução da gestão do Protocolo de escavação da sua unidade.
5.1.7. Facilitadores das áreas
5.1.8.
 Auxiliar o Lider Imediato e sua Gerência na implementação dos requisitos do Protocolo de
escavação de obras civis;
 Participar das reuniões de trabalho convocadas pelo setor de SSMA e responsabilizar-se
pelas ações que a ele for demandado;
 Realizar trimestralmente inspeções em suas áreas de responsabilidades com registros
evidenciados em formulários de inspeção de segurança ;
 Auxiliar os assuntos de atendimento no processo de escavação, na sua área de atuação;
 Contribuir com o fortalecimento, entendimento, disseminar e aplicar o conhecimento do
conteúdo do padrão (Mendes Engenharia Ltda) na sua área de atuação;
 Participar ativamente dos trabalhos de identificação e avaliação de risco;
 Participar da auto-avaliação e análise crítica escavação junto a liderança;
 Atender a auditoria corporativa no Protocolo de escavação.
5.2. Requisitos de Infraestrutura

5.2.1. Equipamentos e Ferramentas

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Os equipamentos, estacionários, rotativos e móveis, próprios e de contratados, utilizados em


escavação devem estar conforme diretrizes do padrão gerencial vigente da empresa Mendes
Engenharia Ltda.
Os equipamentos eletroportáteis e ferramentas manuais, utilizados em escavação devem
estar conforme diretrizes internas.
5.2.2. Prioridade na Implantação das Medidas
A proteção coletiva deve ter prioridade sobre as proteções individuais.
A proteção coletiva deve prever a adoção de medidas que evitem a ocorrência de
desmoronamento, deslizamento, projeção de materiais e acidentes com máquinas e
equipamentos.
Antes de iniciar os serviços de escavação, fundação ou desmonte de rochas, deverá ser
emitida uma PPT (Permissão para Trabalho) com o envolvimento da equipe de elétrica para
mapeamento de infraestruturas subterrâneas (redes de água, esgoto, tubulação de gás,
cabos elétricos, telefone, etc.), delimitando a área de forma a certificar-se de suas existências
ou não, devendo ser providenciada a sua proteção, desvio e interrupção, segundo cada caso.
Este mapeamento deverá ser realizado com aparelho específico (Localizador de instalações
subterrâneas de cabos Success CBI-436N ou Similar);
A área de trabalho deve ser previamente limpa e as áreas de circulação desobstruídas;
Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação
devem ser escorados, segundo as especificações técnicas de profissional legalmente
habilitado.
5.2.3. Gerenciamento de risco
Os principais riscos críticos de escavação civil são: Infraestrutura subterrânea; Escavação de
valas com profundidade maior que 1,25 m; Deslizamento de taludes.
Observação: Para os dois últimos riscos adotar as medidas descritas no item 5.4 – Sistemas
de Proteção em Escavações.
5.2.4. Infraestrutura subterrânea
Para se ter maior segurança nas escavações, deverá ser usado um aparelho emissor/receptor
de campo magnético capaz de detectar materiais metálicos localizados abaixo do solo,
conforme descrito no item 5.2.2;
Existem exceções para esta detecção como: tubulações de PVC, tubulações de polietileno e
cabos elétricos protegidos por malha.
Para as exceções, criar plano de contingência com o objetivo de minimizar a não detecção
das interferências que poderão estar presente no subsolo.

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Para os casos cuja quebra for com martelo pneumático ou elétrico, deverá ser seguido o
seguinte procedimento:
Martelo aterrado;
Marteleteiro com avental de borracha, luva para alta tensão e trabalhar sobre tapete de
borracha.
5.3. Princípio Básico de Segurança Adotado
Quando houver risco de desmoronamento, deslizamento e projeção de materiais, é
necessária a adoção de medidas correspondentes, visando a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos nas atividades operacionais.
ATENÇAO:
- Todos os trabalhos de escavação de obras civis devem ser precedidos de avaliação de risco
e emissão de permissão para trabalho com aprovação formal das áreas de Engenharia de
Manutenção e Utilidades e ou Engenharia de Projetos.

5.4. Sistemas de Proteção em Escavações

5.4.1. Riscos Comuns


Ruptura ou desprendimento de solo e rochas devido a:
 Operação de máquinas;
 Sobrecargas nas bordas dos taludes;
 Execução de talude inadequado;
 Aumento da umidade do solo;
 Falta de estabelecimento de fluxo;
 Vibrações na obra e adjacências;
 Realização de trabalhos de escavações sob condições meteorológicas adversas;
 Interferência de cabos elétricos, aterramento, cabos de telefone e de redes de água potável
e de sistema de esgoto;
 Obstrução de vias;
 Falta de espaço suficiente para a operação e movimentação de máquinas.

5.4.2. Medidas Preventivas

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Antes de iniciar as atividades relacionadas ao Risco Crítico Escavações deverá ser


preenchido todas as ferramentas de segurança, cumprindo com as diretrizes nele previstas;

Segue abaixo medidas preventivas aplicáveis em distintas situações de escavação:

 Nos casos de risco de queda de árvores,


linha de transmissão, deslizamento de
rochas e objetos de qualquer natureza, é
necessário o escoramento, a amarração
ou a retirada dos mesmos, devendo ser
feita de maneira a não acarretar
obstruções no fluxo de ações
emergenciais.

 As escavações com mais de 1,25 m (um


metro e vinte e cinco centímetros) de
profundidade devem dispor de escadas
de acesso em locais estratégicos, que
permitam a saída rápida e segura dos
trabalhadores em caso de emergência.

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 As cargas e sobrecargas
ocasionais, bem como possíveis
vibrações, devem ser levadas em
consideração para a determinação das
paredes do talude, a construção do
escoramento e o cálculo dos seus
elementos estruturais. O material
retirado das escavações deve ser
depositado a uma distância mínima
que assegure a segurança dos
taludes.

 Devem ser construídas passarelas de


largura mínima de 0,80 m (oitenta
centímetros), protegidas por guarda-
corpos com altura mínima de 1,20 m (um
metro e vinte centímetros), quando
houver necessidade de circulação de
pessoas sobre as escavações.

 Devem ser construídas passarelas


fixas para o tráfego de veículos sobre as
escavações, com capacidade de carga e
largura mínima de 4 m (quatro metros),
protegidas por meio de guarda corpo.

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 É proibida a execução de trabalho manual ou a permanência de observadores dentro


do raio de ação das máquinas em atividade de movimentação de terra.

 Quando for necessário rebaixar o nível d’água (freático), os serviços devem ser
executados por pessoas ou empresas qualificadas.

 A estabilidade dos taludes deve ser garantida por meio das medidas de
segurança indicadas a seguir nas figuras 6, 7, e 8 como exemplos de técnicas de
estabilização.

 O responsável técnico deverá buscar a adoção de técnicas de estabilização que


garantam a completa estabilidade dos taludes, tais como retaludamento, escoramento,
atirantamento, grampeamento e impermeabilização.

Figura 06: escavação taludada (com paredes em talude). Figura 07: escavação protegida (com estruturas
denominadas “cortinas”).

 Os trabalhos nos pés de


taludes terão uma avaliação prévia
pelo responsável técnico, pelos
riscos de instabilidade que possam
apresentar. A existência de riscos
constitui impedimento à execução
dos trabalhos, até que estes sejam
eliminados.

Figura 08: escavação mista - com paredes em taludes e


protegidas por cortinas.

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Observação: As medidas indicadas não se aplicam em determinadas situações nas quais


dependem da avaliação do Responsável Técnico e Guardião.

5.5. Sinalização em Escavações


Nas escavações em vias ou em canteiros, é obrigatória a utilização de sinalizações de
advertência e barreiras de isolamento.
Alguns tipos de sinalização usados:

 Cones;
 Fitas;
 Cavaletes;
 Pedestal com iluminação;
 Placas de advertência;
 Bandeirolas;
 Grades de proteção;
 Tapumes;
 Sinalizadores luminosos.

Figura 09: tipos de sinalização.

O tráfego próximo às escavações deve ser desviado e, na sua impossibilidade, a velocidade


dos veículos deve ser reduzida.
Devem ser construídas, no mínimo, duas vias de acesso, uma para pedestres e outra para
máquinas, veículos e equipamentos pesados.
No estreitamento de pistas em vias públicas, deve ser adotado o sistema de sinalização
luminosa (utilizar como referencial para consulta o Código Brasileiro de Trânsito).

5.6. Sistemas de Proteção em Fundações Escavadas

5.6.1. Riscos Comuns

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São riscos comuns nas escavações de poços e nas fundações a céu aberto:
 Queda de materiais;
 Queda de pessoas;
 Fechamento das paredes do poço;
 Interferência com redes hidráulicas, elétricas, telefônicas e de abastecimento de gás;
 Inundação;
 Eletrocussão;
 Asfixia.

5.6.2. Medidas Preventivas


A execução do serviço de escavação deverá ser feita por trabalhadores qualificados. Na
execução de poços e tubulões a céu aberto, é exigido que o encamisamento seja feito com
manilhas de concreto armado, ponto e bolsa, diâmetro mínimo interno de 60 cm e ainda
considerando requisitos de segurança que garantam a inexistência de risco ao trabalhador.
Tubulões, túneis, galerias ou escavações profundas de pequenas dimensões, cuja frente de
trabalho não possibilite perfeito contato visual da atividade e em que exista trabalho individual,
o trabalhador deve estar preso a um cabo-guia que permita, em caso de emergência, a
solicitação ao profissional de superfície para o seu rápido socorro.

A partir de 1 m (um metro) de


profundidade, o acesso da saída do poço
ou tubulão será efetuado por meio de
sistemas que garantam a segurança do
trabalhador, tais como:
 sarilho com trava;
 guincho mecânico.

Caso se adote iluminação interior, devem


ser adotados sistemas estanques à
penetração de água e umidade, alimentada
por energia elétrica não superior a 24 volts. Figura 10: atividade realizada na base de escavações
profundas e de pequenas dimensões.

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É proibida a utilização de equipamentos acionados por combustão ou explosão no interior dos


poços e tubulões.
Deve ser garantida ao trabalhador no fundo do poço ou tubulão a comunicação com a equipe
de superfície através de sistema sonoro.
Deve ser garantida ao trabalhador no fundo do poço ou tubulão, uma boa qualidade do ar.
Não é permitida a presença de pessoas estranhas junto aos equipamentos.

5.7. Gestão de Consequências


Será aplicada a Gestão de Consequência em situações que podem colocar em risco a
integridade física dos trabalhadores, o meio ambiente, o patrimônio ou a imagem da
organização conforme orientações e regras gerais da gestão Mendes Engenharia Ltda.
Exemplos de falta grave:
 Realizar quaisquer atividades dos Riscos Críticos na Unidade sem crachá de
autorização para trabalho ou com o mesmo fora do prazo de validade.
 Realizar atividades que não estejam contempladas em procedimentos sem preencher a
PPT.
 Não utilizar os EPI´s definidos para acesso ás áreas e os EPI´s específicos para as
respectivas atividades.
 Iniciar escavações sem avaliação prévia de riscos e respectiva liberação.
 Descumprir as medidas de controle previstas no plano de escavação.
 Adentrar frentes de escavação sem autorização e/ou sem acompanhamento.
 Adentrar em área de trabalho/movimentação de máquinas e equipamentos sem a
devida autorização do operador e/ou responsável da área;

6. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Em caso de emergência, a comunicação deverá ocorrer por meio de telefone pelo ramal
3754- 3057 ou rádio de comunicação se for o caso.
Os procedimentos de resgate e atendimento a emergência estão descritos no PG- ME -
SSMQ-002 – Plano de Atendimento à Emergência (Preparação e atendimento a emergência)
e Atividades envolvendo Riscos Críticos).

7. ANEXOS
Não aplicável.

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