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Procedimento Operacional Padrão: Atividades altura e elétrica no SAE

POP – 001 – 15/03/2023 – Válido até 15/03/2025

Procedimento Operacional Padrão: Atividades de altura e


elétrica no SAE

1. Objetivo
Este procedimento tem como objetivo definir requisitos mínimos e as
medidas de proteção para as atividades de altura e elétrica no SAE, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos na atividade.
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de dois
metros de altura do nível inferior onde haja o risco de queda.

2. Aplicação
Este documento é aplicável em todos os setores no qual a Magal
Construtora presta serviço para a MRS.

3. Documento referência
NR-10e NR-35

Pré-requisitos
 Ser treinado neste procedimento
 Realização de APR, DDS e Pré-uso.
 Ter curso de NR-10 Básico, SEP e NR-35
 Ter crachá liberado e válido pela MRS

3. EPI´s e EPC´s
Capacete com jugular, óculos de segurança, perneira, luva, botina de
segurança, capa de chuva, cinto de segurança, trava quedas, talabarte em Y,
talabarte de posicionamento, mosquetão, linha de vida, cone de sinalização,
fita zebrada.
NOTA: Todos os EPI´s devem seguir o catálogo de EPI´s MRS.
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4. Ferramentas
De acordo com a necessidade identificada no planejamento da atividade
a ser realizada.

5. Materiais
Rádio de comunicação, escada de fibra extensível, corda para
amarração da escada, lanterna.

6. Responsabilidades
Os encarregados da Magal Construtora (Petterson e Rafael) são os
responsáveis pela realização da atividade e devem realizar as atividades
quando solicitados pela MRS conforme a Ordem de Serviço.
A MRS obrigatoriamente deverá enviar a Ordem de Serviço com
antecedência para que os encarregados planejem como será a execução do
serviço.
O SESMT da Magal é responsável pelo treinamento e fiscalização do
cumprimento deste procedimento em campo.
Os eletricistas e auxiliar de eletricistas são responsáveis pela execução das
atividades, todas as atividades deverão ser realizadas com a energia
desligada.
A MRS deverá desligar a energia caso alguma atividade venha a atingir
a área controlada.
Caso não seja desligado, a equipe não tem permissão para executar a
atividade e deverá comunicar de imediato a supervisão e ao SESMT da Magal
Construtora.

7. Descrição do procedimento
1. Realizar a APR (360) e DDS com todos os membros da equipe;
2. Em caso de chuva a equipe não poderá realizar a atividade;
3. Não transportar ferramentas nos bolsos da calça e camisa;
4. Ao subir e descer escada não transportar nada nas mãos, sempre
utilizar 3 pontos de apoio e esteja sempre de frente para escada;
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5. Realizar todos oschecklist antes de iniciar a atividade
Checklist de Ferramentas;
Checklist de Veículos;
Checklist de Cinto de Segurança;
Checklist Talabarte em Y;
Checklist Talabarte de Posicionamento;
Checklist Trava Quedas;
Checklist Kit de Salvamento;
Checklist de Corda;
Checklist Escada;
6. Em horários noturnos, devem-se utilizar meios de iluminação portáteis
como refletores e/ou lanternas.
7. Para atividade acima de 2 metros de altura, verificar se não há pessoas
na dentro da área de risco de queda de material ou ferramenta;
8. Manter o local da atividade limpo e organizado;
9. Em caso de condições inseguras, a atividade não deve ser iniciada;
10. Utilização de documento de recusa de trabalho, sempre que necessário.
11. Antes da utilização da escada verificar a presença de linha vida e o
estado de conservação da escada e das cordas utilizadas para linha de
vida.
12. Conhecer o plano de atendimento a emergência e identificar
osequipamentos de combate a incêndio.
13. Antes de realizar a subida é obrigatória a realização da inspeção visual
no poste observando se há desgaste e exposição de ferragens da sua
estrutura, pois em caso de soltura do isolante e contato da rede em
partes de metal, poderá causar a passagem da corrente.
14. Toda atividade acima de 2 metros deve -se manter no solo colaborador
equipado com cinto, treinado e habilitado para resgate em altura.

8. Etapas para atividade em Zona Controlada


Para a realização das atividades de: Substituição de transformador, para
raio, chave faca, chave fusível, estribos, isolador de porcelana, isolador
polimérico, grampo de linha viva, confecção de muflas e instalação de
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refletores e aterramento de transformador deve seguir obrigatoriamente as
orientações abaixo.
1. A equipe deve contar com o apoio da equipe de eletroeletrônica da
MRS para realizar o desligamento/bloqueio da rede onde vai ser
realizado a atividade e somente iniciar a colocação de escada no poste
após liberação da equipe de eletroeletrônica MRS.
2. Em locais onde for necessário o bloqueio com cadeado, mesmo a
equipe de eletroeletrônica MRS já tendo colocado o cadeado, a Magal
Construtora obrigatoriamente deverá colocar o seu cadeado juntamente
com o da MRS.
3. A Magal Construtora não deverá em hipótese nenhuma realizar
atividade que venha a invadir a ZONA CONTROLADA.
4. A MRS deverá desligar a energia caso alguma atividade venha a atingir
a área controlada.
5. Caso não seja desligado, a equipe não tem permissão para executar a
atividade e deverá comunicar de imediato a supervisão e ao SESMT da
Magal Construtora.
6. Nota:É obrigatório a tabela estar fixada na área de vivência para a
visualização da equipe.
Rr- Rc-Raiodedelimitaçãoentre
Faixa de tensãoNominal Raiodedelimitaçãoentrez
dainstalaçãoelétricaemkV onaderiscoecontroladae zonacontroladaelivreemme
mmetros tros
1e3 0,22 1,22
3e6 0,25 1,25
6e10 0,35 1,35
10e15 0,38 1,38
15e20 0,40 1,40
20e30 0,56 1,56
30e36 0,58 1,58
36e45 0,63 1,63
45e60 0,83 1,83
60e70 0,90 1,90
70e110 1,00 2,00
110e132 1,10 3,10
132e150 1,20 3,20
150e220 1,60 3,60
220e275 1,80 3,80
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275e380 2,50 4,50
380e480 3,20 5,20
480e700 5,20 7,20
7. Distânciasnoarquedelimitamradialmenteaszonasderisco,controladaelivre
ZL

Rc
ZCP

ZR

PE
Rr

8. Distânciasnoarquedelimitamradialmenteaszonasderisco,controladaelivre,co
minterposiçãodesuperfíciede separaçãofísicaadequada.

ZL

Rc
ZC
ZL

ZR

PE
Rr

SI

ZL = Zonalivre
ZC= Zonacontrolada,restritaatrabalhadoresautorizados.
ZR =
Zonaderisco,restritaatrabalhadoresautorizadosecomaadoçãodetécnicas,instrumentosee
quipamentosapropriadosaotrabalho.
PE= Pontodainstalaçãoenergizado.
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SI =
Superfícieisolanteconstruídacommaterialresistenteedotadadetodosdispositivosdesegur
ança.
9. Faixas de tensão da MRS

Local Faixa de tensão Linha do centro


Ferrovia do aço 13.800 volts
Paraopeba 4.400 volts
Linha do Centro 3.300 volts

10. Placa de advertência


Para atividades com a rede energizada a equipe deverá fixar no poste a
placa abaixo informando a Zona Controlada, sendo proibido invadir a zona
controlada.
Nota: PARA GARANTIR QUE NÃO SEJA INVADIDO A ZONA
CONTROLADA, A EQUIPE DEVERÁ UTILIZAR UMA TRENA A
LAZER.

O colaborador deverá adotar uma postura confortável para realizar a atividade,


sendo proibido o colaborador ter que ficar em postura desconfortável para que
omesmo não ultrapasse a ZONA CONTROLADA. Nenhuma parte do corpo
do colaborar ou ferramenta ou equipamento a ser removido pelo
colaborador poderá ultrapassar a ZONA LIVRE.
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É EXPRESSAMENTE PROIBIDO a execução da atividade na ZONA
CONTROLADA.

A equipe deve aplicar o DIREITO DE RECUSA caso qualquer item acima não
esteja em conformidade.

11. Etapas para atividade em altura


1. Para atuar em atividades em altura não basta ter o conhecimento teórico
e prático, além das certificações a saúde do colaborador deverá ser
atestada por Médico Examinador e evidenciada a sua liberação por meio
deExames ocupacionais para comprovar a aptidão para a atividade de
trabalho em altura.
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2. Todo colaborador que for realizar atividade em altura, dever ter
treinamento de NR-35 e crachá liberado pela MRS.
3. Todos os colaboradores deverão ser treinados neste procedimento e a
cópia da ata de treinamento deverá ficar na frente de serviço.
4. Todos os EPI´s e EPC´s deverão estar de acordo com o catálogo de EPI
´s da MRS.
5. O pré-uso de todas ferramentas e equipamentos devem ser realizados
antes de iniciar a atividade. (Pré-uso de ferramentas, escadas, cordas,
cintos de segurança, talabartes, trava quedas, etc)
6. A equipe deve obrigatoriamente realizar a limpeza do local onde a
escada será posicionada.
7. A equipe deve sinalizar o local onde a risco de queda de ferramentas e
matérias com cones ou fitas zebrada.
8. A equipe deve realizar a inspeção do terreno para verificar a estabilidade
do solo antes de posicionar a escada, caso o local seja instável, deve
realizar a estabilidade do solo para garantir a segurança do trabalhador.
(Caso não consiga realizar a estabilidade do solo a atividade deve
ser cancelada)
9. Realizar a amarração da escada no poste, no topo e no meio da escada
e instalação de corda de linha de vida. O processo de amarração deve
ser feito do solo. (A corda para a linha de vida deve seguir as
especificações da NR-18).
10. A base da escada deve ficar afastada em relação ao poste numa
distância de ¼ do cumprimento da escada.
11. Colocar o cinto paraquedista e conectar otrava quedas na linha de vida.
12. Realizar a subida na escada degrau por degrau, mantendo sempre três
pontos de apoio na escada. À medida em que for subindo, puxar o cinto
para cima conforme os novos níveis da cintura e ajustando a posição do
trava-quedas na linha de vida, de forma a reduzir ao máximo o fator de
queda.
13. Ao atingir a altura desejada para executar as tarefas, deve-se posicionar
adequadamente os dois pés no mesmo nível.
14. Passar o talabarte de posicionamentopor trás do poste e travar no cinto
paraquedista.
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15. Ajustar do trava quedas o mais curto possível, mas de modo que não
dificulte a movimentação durante a execução da tarefa.
16. Para descida e saída do poste deve-se soltar o talabarte de
posicionamento do cinto paraquedista e retirar de trás do poste.
17. Ajustar o trava-quedas, estendendo-o de modo a facilitar o movimento
de descida.
18. A descida deverá ser realizada degrau a degrau. À medida que for
descendo, puxar o cinto para baixo conforme os novos níveis da cintura,
ajustando a posição dotrava-quedas na linha de vida, de forma a reduzir
ao máximo o fator de queda.
19. Desconectar o trava-quedas da linha de vida e destravar do cinto
paraquedista.
20. Desamarrar e retirar a escada do poste.
21. O Colaborador não pode subir ou descer escada portando nada em suas
mãos ou bolsos, deve sempre usar três pontos de apoio.
22. Em caso de chuva e fortes ventos a atividade não deve ser iniciada, se
já estiver realizando a atividade e começar a chover ou ventar forte, a
atividade deve ser paralisada.

12. Plano de Atendimento a Emergência em Trabalho em Altura e


Elétrico

1. Objetivo
Oobjetivodestemanualéestabelecerosprocedimentospararesgateesalvam
ento de colaboradores da Magal Construtora que executam trabalhos
emnívelelevado,preservandoaintegridadefísicadosocorristaedoacidentado.
2. Introdução
São apresentados os equipamentos necessários, treinamentos,
procedimentospara executar o resgate/salvamento, inspeção, bem como a
finalidade de cadamaterial e equipamento e cuidados a serem tomados
quando da execução doresgate/salvamento.

3. Equipamentos necessários
 Luvasdevaqueta;
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 Capacete;
 Conjuntodesegurançaparatrabalhosemaltura;
 Óculosdesegurança;
 Calçadodesegurança;
 Kitresgate/salvamento, conformeespecificaçãotécnica.
Conjuntodeequipamentosemateriaisnecessárioparaoresgatedeacidentad
oemtrabalhos emaltura.
 1 Descensor

 1Cordade25metros

 2Mosquetões

 Cinta de ancoragem

 Olhal para ancoragem

Nota1:Okitresgate/salvamentoécoletivoeestarádisponível nomínimo um por


equipe, devendo estarmontado e disponível próximo a área de trabalho.

Nota2:Okitficarásobaresponsabilidadedousuárioeseráinspecionadopela área
desegurança do trabalho.

Nota 3: A equipe é obrigada a instalar no poste o olhal para ancoragem.

Descensor autoblocante

Mosquetão
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Cinta de ancoragem

Olhal para ancoragem

Kit de salvamento montado


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4. Procedimento para salvamento

Os procedimentos a seguir deverão ser adotados quando houver mal


súbito ouacidente como colaborador em planoelevado.

A corda do talabarte e/ou corda do trava-queda do acidentado, na


impossibilidadede liberação do talabarte (em todos os casos) e trava-quedas
poderásercortada.

Nasequência,serãoapresentadasasetapasdetalhadasdoresgateemalturac
om escada extensível.

 Certificar-sedequehánecessidadederesgate/salvamento;
 Entraremcontatocomo SAMU local
eSMSMRS,informandoaemergência.
 Na barraca deve ter uma placa com o número endereço para
atendimento médico mais próximo de onde a atividade estiver sendo
executada.
 Se o acidentado estiver em área contaminada, certificar-se através
detestecomdetectordetensãosearedeestádesligada,providenciandooat
erramentotemporário darede;
 Munir-se dos EPIs e kit de resgate/salvamento, o qual deverá
estarmontado na frente de serviço;
 A equipe deve ter sempre um colaborador preparado e com cinto já
ajustado em seu corpo para realizar resgate.
 De posse do kit resgate/salvamento, escalar a estrutura utilizando
acordadevida doacidentado,quejáseencontrainstaladonaestrutura;
 Após alcançar o acidentado, o socorrista deve passar o seu
talabarte,fixar seu trava-quedas o mais alto possível, inspecionar a
adequadaancoragem da corda de vida, bem como as condições do
cinto e alçasdeancoragemdo acidentado;
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 Liberar os pés, talabarte e demais partes do acidentado,
movimentandoo de forma a deixá-lo em posição lateral à estrutura,
ficando o mesmosuspensoapenaspelotrava-quedas nacorda;
 Posicionar-se adequadamente e efetuar a liberação das vias aéreas
doacidentadocaso necessário;
 O socorristadeve executaraancoragemdokitresgate/salvamento;
 Engatar o mosquetão contido no kit resgate/salvamento no
mosquetãodotrava-quedasdoacidentado;
 Ajustar a corda no espaço entre o socorrista e acidentado,
respeitandoas seguintes distâncias: corda e o socorrista deve ser
ametade da distância da corda entre a polia e o acidentado ficando
amesmatensionada,paraquehajaespaçoparafazeracompensaçãodeca
rga.
 Verificarechecarosseguintesitens:
1º -Boascondiçõesfísicasdoscintos;
2º -Corretotravamentodosmosquetões;
3º - Corda de salvamento livre (não estar enroscada ou presa);
4º-Correta ancoragemdacorda;
5º - Sistema de descida (descensor) corretamente instalado;
6º -Garantirquenãohajaquedaaoliberarotrava-quedasdoacidentadoeo
talabarte.
 O socorrista deve se iniciar a descida do acidentado controlando a
pelo descensor.
Nota: Neste momento, ambos estarão livres na estrutura,
sustentadosapenaspelacordadedescidaquepassapelo descensor.
 O socorrista deve pode utilizar o pé para direcionar a corda caso o
acidentado fique próximo ao poste;
 Um colaborador deverá permanecer no solo para direcionamento do
acidentado até chegar ao solo;

A equipe deverá realizar um simulado no mínimo a cada 6 meses. Em


caso de troca dos colaboradores que executam trabalho em altura a
equipe deverá realizar o simulado em no máximo 5 dias corridos.
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13. Conclusão
A Magal Construtora por sua vez se responsabiliza em qualificar,
orientar e dispor os insumos necessários para aprimorar a qualidade de
vida e segurança de nossos colaboradores.

14. Controle de revisões

Versão Início da vigência Responsável Descrição


Elaboração do
01 03/2023 Rafael Herdy
Procedimento
Contribuição na
02 03/2023 Sara Cristina
elaboração.
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15. Fotos do Treinamento


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