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IT - SGI - 03 - Revisão 00
1. OBJETIVO
2. TERMOS E DEFINIÇÕES
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CONTRATADO AUTORIZADO: Profissional capacitado para entrar em um espaço
confinado.
DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO: Atmosfera contendo menos de 19,5% de oxigênio em
volume na pressão atmosférica normal, a não ser que a redução do percentual seja
devidamente monitorada e controlada.
EMERGÊNCIA: Qualquer interferência (incluindo qualquer falha nos equipamentos de
controle e monitoração dos riscos) ou evento interno ou externo, no espaço confinado, que
possa causar perigo aos contratados.
ENGOLFAMENTO: é o envolvimento e a captura de uma pessoa por líquidos ou sólidos
finamente divididos.
ENRIQUECIMENTO DE OXIGÊNIO: Atmosfera contendo mais de 23% de oxigênio em
volume.
ENTRADA: Ação pelas quais as pessoas ingressam através de uma abertura para o interior
de um espaço confinado. Essa ação passa a ser considerada como tendo ocorrido logo que
alguma parte do corpo do contratado ultrapasse o plano de uma abertura do espaço
confinado.
EPI: Equipamento de Proteção Individual.
EQUIPAMENTO DE RESGATE: É o conjunto de equipamentos que inclui, mas não está
limitada a movimentadores individuais de pessoas, macas, tripé com guincho, linha de vida,
cinturão de corpo inteiro ou arnês, dispositivo de içamento (polias, mosquetões, cordas,
bloqueadores e freios automáticos) ancoradouros e ancoragens, cintas, proteções contra
quinas, etc., usados pela equipe de trabalho e de resgate nos espaços confinados liberados.
EQUIPE DE RESGATE: Pessoal capacitado e regularmente treinado para retirar os
contratados do espaço confinado em emergência e prestar-lhes os primeiros socorros.
ESPAÇO CONFINADO (E.C.): Área ou ambiente não projetado para ocupação humana
continua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.
GASES TÓXICOS: São gases que: São sabidamente tão tóxicos ou corrosivos para
pessoas, que impõem riscos à saúde; ou - Supõe-se serem tóxicos ou corrosivos para as
pessoas por apresentarem um valor da CL50 para toxicidade aguda por inalação
GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS:
conjunto de medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e coletivas
necessárias para garantir o trabalho seguro em espaços confinados.
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INERTIZAÇÃO: deslocamento da atmosfera existente em um espaço confinado por um gás
inerte, resultando numa atmosfera não combustível e com deficiência de oxigênio.
LAIA: Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais.
LIE (LIMITE INFERIOR DE EXPLOSIVIDADE): É a menor concentração de uma substância
que misturada com o ar forma uma mistura inflamável.
LIMITES EXPLOSIVOS: de explosividade ou inflamabilidade são limites de concentração
entre os quais uma mistura gasosa é explosiva ou inflamável, expresso em percentagens
em relação ao volume de gás ou vapor no ar.
LSE (LIMITE SUPERIOR DE EXPLOSIVIDADE): É a maior concentração de uma
substância que misturada com o ar forma uma mistura inflamável.
PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO (PET): Documento escrito contendo o conjunto
de medidas de controle visando à entrada e desenvolvimento de trabalho seguro, além de
medidas de emergência e resgate em espaço confinado.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA - PPR: conjunto de medidas práticas e
administrativas necessárias para proteger a saúde do trabalhador pela seleção adequada e
uso correto dos respiradores.
PT: Permissão de Trabalho;
PURGA: método de limpeza que torna a atmosfera interior do espaço confinado isenta de
gases, vapores e outras impurezas indesejáveis através de ventilação ou lavagem com água
ou vapor.
PROFISSIONAL HABILITADO: Profissional que comprove capacitação mediante
apresentação de certificado de conclusão de curso específico do sistema oficial de ensino
ou de curso de especialização ministrado por centros de treinamento reconhecidos pelo
sistema oficial de ensino;
PROFISSIONAL QUALIFICADO: Profissional que comprove competência para realizar
determinado trabalho, mediante treinamento por Empresa Especializada na Atividade ou em
cursos ministrados por instituições privadas ou públicas, com aprovação em testes de
validação teóricos e práticos;
RESPONSÁVEL TÉCNICO: profissional habilitado para identificar os espaços confinados
existentes na empresa e elaborar as medidas técnicas de prevenção, administrativas,
pessoais e de emergência e resgate.
RISCO GRAVE E IMINENTE: Qualquer condição que possa causar acidente de trabalho ou
doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador.
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SESMT: Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
equipe de Engenheiros, Médicos, Enfermeiros, Técnicos de Segurança, Saúde e Meio
Ambiente.
SUPERVISOR DE ENTRADA: pessoa capacitada para operar a permissão de entrada com
responsabilidade para preencher e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para
o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no interior de espaços confinados,
devidamente treinada e habilitada.
VIGIA: Contratado designado para permanecer fora do espaço confinado e que é
responsável pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os
contratados no interior, devidamente treinada.
3. RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE
3.1 SESMT/QSMS
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3.2 Todos os Colaboradores
• Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação
aos espaços confinados;
• Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;
• Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que
considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.
• Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e
regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e
saúde;
3.4 Vigia
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• Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente
com os trabalhadores autorizados;
• Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento;
• Operar os movimentadores de pessoas;
• Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de
alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista
ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído
por outro Vigia.
4.1 SAÚDE
Para atuar em espaço confinado devem participar e ser aprovados nos cursos
mencionados na Portaria 3.214/78, NR33, item 33.3.5. A reciclagem deve ser ministrada nas
condições previstas na norma. A realização do treinamento deverá ocorrer por instrutores
com comprovada proficiência no assunto, sob responsabilidade do profissional qualificado
em segurança no trabalho. Sendo emitido ao final do treinamento, certificado, no qual deverá
ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.
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As equipes que executem tarefas em espaço confinado devem ainda passar por
processo de capacitação no Programa de Proteção Respiratória (PPR) e por treinamento
neste procedimento, revendo-os sempre que:
Os EPI devem ser utilizados adequadamente apenas para o fim que se destinam.
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disponibilizado cilindro auxiliar para escape. Deve ser avaliada ainda a necessidade do uso
de vestimentas especiais.
4.4 PROCEDIMENTOS
No ato da liberação do serviço deve ser realizada uma reunião pré-trabalho com os
membros do grupo que irá executar o serviço.
A liberação tem que estar disponível na entrada do espaço confinado, para que
qualquer pessoa possa verificar se todos os requisitos da liberação foram checados.
Caso o funcionário que esteja executando a atividade seja trocado, uma nova
liberação deve ser preenchida, garantindo-se que as condições do ambiente foram mantidas.
As áreas, onde irão acontecer trabalhos em espaços confinados, devem ser isoladas
e sinalizadas, tendo acesso apenas as pessoas envolvidas com os serviços. Também devem
ser desligadas, bloqueadas, as alimentações e descarregadas todas as tubulações que dão
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acesso ao espaço confinado, sinalizando através de etiquetas o bloqueio de cada ponto, de
tal maneira que todo pessoal que esteja dentro do espaço confinado ou fora dele estejam
adequadamente protegidos.
O ambiente do espaço confinado deve ser avaliado para se certificar de que não há
a presença de: deficiência ou enriquecimento de oxigênio, temperaturas extremas, vapores
inflamáveis, explosivos ou tóxicos, devendo ser feitas com o auxílio de instrumentos de
leitura direta ou análises químicas, pois os materiais remanescentes podem livrar gases
tóxicos ou inflamáveis.
Atividades que envolvam pintura ou uso de solventes podem causar interferência nos
sensores do aparelho resultando no registro errôneo de dados. O SUPERVISOR DE
ENTRADA deve consultar o manual do aparelho e o fabricante a fim de prever e eliminar
possíveis interferências, sendo de sua responsabilidade adotar medidas que possibilitem a
amostragem nestas situações ou que eliminem o risco atmosférico. O SUPERVISOR DE
ENTRADA deve executar os seguintes testes no aparelho antes de iniciar a amostragem:
Pumb Test (calibração com gás) atendendo aos procedimentos e períodos indicados
pelo fabricante.
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Teste e calibração inicial com ar respirável não contaminado antes do uso do aparelho
e fora do espaço confinado.
4.4.4 Comunicação
A utilização de celulares como meio de comunicação é proibida. Os sistemas de
comunicação devem atender os seguintes critérios:
O espaço confinado deve ser identificado, sinalizado e isolado para evitar a entrada de
pessoas não autorizadas. A sinalização deve atender ainda aos seguintes requisitos:
Deve ser mantida placa em cada entrada de espaço confinado de acordo com o modelo.
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4.4.5 Aparelhos e Acessórios de Medição
Os aparelhos portáteis e fixos de monitoramento de gases devem no mínimo:
• Ser do tipo intrinsecamente seguro com (OCC) certificado por um
organismo de certificação credenciado pelo INMETRO;
• Possuir leitura direta com tempo de resposta adequado ao risco do local;
• Estar provido de alarme sonoro, visual e vibracional;
• Ser calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou
interferências de radiofrequência;
• Possuir data logger com registro de dados em período mínimo de 30 horas
de atividades ininterruptas;
• Possuir bateria interna com autonomia mínima de 12 horas;
• Ser capazes de medir e registrar dados no mínimo dos padrões descritos
no item 4.3.3. e os demais gases que se fizerem presentes de acordo com
o Cadastro do Espaço Confinado e a análise de risco;
• Estar dotado de sistema de auto calibração do sensor de oxigênio;
• Ser resistente às condições do ambiente onde será utilizado;
• Possuir bomba de amostragem interna ou acopláveis que cumpram no
mínimo os seguintes requisitos:
o a) Sistema eletrônico para garantir uma maior eficiência na captação;
o b) Fluxo contínuo;
o c) Sistema de bloqueio automático;
o d) Indicador de falha de sucção;
o e) Filtro para partículas.
O aparelho deve ser acompanhado ainda por: Cilindro com gás de calibração para Pumb
Test, manômetro e mangueira; E acessório para descarregamento e impressão de dados do
data logger. Vara extensível, mangueira e sonda com filtro para amostragem à distância.
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Deverá ser mantida uma atmosfera respirável, seja por meios naturais ou por
ventilação forçada, com concentração de oxigênio (O2) entre 19,5% e 23,0%. A exaustão
deve ser eficaz de forma a extrair todos os contaminantes ou a insuflação de ar para o interior
do ambiente, garantindo de forma permanente a renovação contínua do ar.
Quanto à ventilação, quando houver gases mais leves que o ar, deve-se injetar o ar
da base para o topo e vice-versa, quando houver gases mais pesados que o ar. Nos locais
com concentração considerável de contaminantes e onde exista o risco de deficiência de
oxigênio, devem ser estabelecidos meios para que não exista a possibilidade de
desligamento acidental ou mal intencionado dos exaustores/ insufladores de ar, seja pela
sinalização, bloqueio da alimentação, instalação de baterias paralelas de acionamento
automático ou por outra forma que cumpra com o objetivo.
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diferenciais, transformadores e dispositivos para desligamento devem estar localizadas do
lado de fora.
• Luminárias com grade de proteção que não permita a passagem das mãos ou
objetos.
• Luminárias fixadas adequadamente sem improviso.
• Iluminação satisfatória e adequada à complexidade da tarefa.
• Para locais que não apresentem condições de visibilidade satisfatória por
iluminação artificial e que não exista sistema que impeça o desligamento
acidental das luminárias (inclusive por queda de energia), os contratados
devem portar lanternas de fuga.
O sistema de arco filtro quando utilizado deve atender aos seguintes requisitos:
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• Redução de carga de 5:1 para facilitar em caso de resgate, resistência mínima do
conjunto de 1500 kg, mosquetão de conexão com giro de 360º, indicador de estresse
e sistema three-way (sobe, desce e trava);
• O tripé deve ser em duralumínio e possuir regulagem de altura, o monopé deve ser
totalmente articulado, possuir base fixa e regulagem de altura, além de possuir giro
de 360º e um único suporte para guincho.
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• Em caso de manutenção de tanques ou linhas já em funcionamento que conduzam
gases ou fluidos que liberem gases, deve-se providenciar antes da entrada a purga
ou lavagem através de procedimento e análise de riscos específicos;
• Os requisitos para EPI, equipamentos, pessoas e resgate, devem seguir as
determinações estabelecidas nos itens 4.2, 4.3, 4.4.4, 4.4.7 relativas ao trabalho em
ambiente IPVS;
• As ferramentas a serem utilizadas devem ser previamente avaliadas e adequadas
quanto à classificação da área, devendo possuir característica anti- faiscante;
• O monitoramento deve ser contínuo conforme estabelecido no item 4.4.5;
• Uma equipe de resgate deve manter prontidão até o término dos trabalhos.
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• Máquinas elétricas de solda devem permanecer do lado de fora do espaço
confinado.
5. EMERGÊNCIA E SALVAMENTO
• Máscara autônoma;
• Cinto de segurança do tipo “paraquedista”, ou maca do tipo “cesta”, dotados
de cabo específico e tripé para içamento. Anualmente, devem ser realizados
exercícios em técnicas de resgate e primeiros socorros em espaços confinados
simulados, com todos os colaboradores que exerçam algum tipo de atividade
em espaço confinado
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As obras de infraestrutura pesada deverão dispor de ambulância com motorista
devidamente habilitado e com formação de socorrista e um profissional Técnico de
Enfermagem do Trabalho
6 – FORMULÁRIOS
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