Você está na página 1de 144

ESPAÇO CONFINADO-NR33

Supervisor de espaço confinado


CÍCERO SOUZA

• Técnico em segurança do trabalho;


• Instrutor de trabalho em altura NR35;
• Instrutor de espaço confinado NR33;
• Instrutor de máquinas e equipamentos NR12.
INFORMAÇÕES PRÁTICAS

• Compartilhe suas experiências;

• Tire suas duvidas;

• Debata com os colegas;

• Aproveite o treinamento.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO
• A) DEFINIÇÕES; • IDENTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS;

• CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS PARA


B) RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E
CONTROLE DE RISCOS; CONTROLE DE RISCOS;

• CONHECIMENTOS SOBRE PRÁTICAS SEGURAS EM ESPAÇOS


C) FUNCIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS
CONFINADOS;
UTILIZADOS;
• LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO;

D) PROCEDIMENTOS E UTILIZAÇÃO DA
• PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA;
PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO; E
• ÁREA CLASSIFICADA; E

E) NOÇÕES DE RESGATE E PRIMEIROS


• OPERAÇÕES DE SALVAMENTO.
SOCORROS.
ANEXO III – GLOSSÁRIO
• Abertura de linha: abertura intencional de um duto, tubo, linha, tubulação que está sendo
utilizada ou foi utilizada para transportar materiais tóxicos, inflamáveis, corrosivos, gás, ou
qualquer fluido em pressões ou temperaturas capazes de causar danos materiais ou
pessoais visando a eliminar energias perigosas para o trabalho seguro em espaços
confinados.

• Alívio: o mesmo que abertura de linha.

• Análise Preliminar de Risco (APR): avaliação inicial dos riscos potenciais, suas causas,
consequências e medidas de controle.

• Área Classificada: área potencialmente explosiva ou com risco de explosão.


ANEXO III – GLOSSÁRIO

• Atmosfera IPVS - Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde: qualquer


atmosfera que apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à
saúde.

• Avaliações iniciais da atmosfera: conjunto de medições preliminares realizadas na


atmosfera do espaço confinado.

• Base técnica: conjunto de normas, artigos, livros, procedimentos de segurança de


trabalho, e demais documentos técnicos utilizados para implementar o Sistema de
Permissão de Entrada e Trabalho em espaços confinados.
ANEXO III – GLOSSÁRIO
• Bloqueio: dispositivo que impede a liberação de energias perigosas tais como: pressão,

vapor, fluidos, combustíveis, água e outros visando à contenção de energias perigosas para

trabalho seguro em espaços confinados.

• Chama aberta: mistura de gases incandescentes emitindo energia, que é também

denominada chama ou fogo.

• Condição IPVS: Qualquer condição que coloque um risco imediato de morte ou que possa

resultar em efeitos à saúde irreversíveis ou imediatamente severos ou que possa resultar

em dano ocular, irritação ou outras condições que possam impedir a saída de um espaço

confinado.
ANEXO III – GLOSSÁRIO
• Contaminantes: gases, vapores, névoas, fumos e poeiras presentes na atmosfera
do espaço confinado.

• Deficiência de Oxigênio: atmosfera contendo menos de 20,9 % de oxigênio em


volume na pressão atmosférica normal, a não ser que a redução do percentual seja
devidamente monitorada e controlada.

• Engolfamento: é o envolvimento e a captura de uma pessoa por líquidos ou


sólidos finamente divididos.
ANEXO III – GLOSSÁRIO
• Enriquecimento de Oxigênio: atmosfera contendo mais de 23% de oxigênio em volume.

• Etiquetagem: colocação de rótulo num dispositivo isolador de energia para indicar que o
dispositivo e o equipamento a ser controlado não podem ser utilizados até a sua remoção.

• Faísca: partícula candente gerada no processo de esmerilhamento, polimento, corte ou


solda.

• Gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados: conjunto de


medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e coletivas necessárias para
garantir o trabalho seguro em espaços confinados.

• Inertização: deslocamento da atmosfera existente em um espaço confinado por um gás


inerte, resultando numa atmosfera não combustível e com deficiência de oxigênio.
ANEXO III – GLOSSÁRIO

• Intrinsecamente Seguro: situação em que o equipamento não pode liberar energia elétrica
ou térmica suficientes para, em condições normais ou anormais, causar a ignição de uma
dada atmosfera explosiva, conforme expresso no certificado de conformidade do
equipamento.

• Lacre: braçadeira ou outro dispositivo que precise ser rompido para abrir um equipamento.

• Leitura direta: dispositivo ou equipamento que permite realizar leituras de contaminantes


em tempo real.
ANEXO III – GLOSSÁRIO

• Medidas especiais de controle: medidas adicionais de controle necessárias para permitir


a entrada e o trabalho em espaços confinados em situações peculiares, tais como trabalhos
a quente, atmosferas IPVS ou outras.

• Ordem de Bloqueio: ordem de suspensão de operação normal do espaço confinado.

• Ordem de Liberação: ordem de reativação de operação normal do espaço confinado.

• Oxigênio puro: atmosfera contendo somente oxigênio (100 %).


ANEXO III – GLOSSÁRIO
• Permissão de Entrada e Trabalho (PET): documento escrito contendo o conjunto de
medidas de controle visando à entrada e desenvolvimento de trabalho seguro, além de
medidas de emergência e resgate em espaços confinados.

• Proficiência: competência, aptidão, capacitação e habilidade aliadas à experiência.

• Programa de Proteção Respiratória: conjunto de medidas práticas e administrativas


necessárias para proteger a saúde do trabalhador pela seleção adequada e uso correto dos
respiradores.

• Purga: método de limpeza que torna a atmosfera interior do espaço confinado isenta de
gases, vapores e outras impurezas indesejáveis através de ventilação ou lavagem com
água ou vapor.
ANEXO III – GLOSSÁRIO
• Quase-acidente: qualquer evento não programado que possa indicar a possibilidade de
ocorrência de acidente.

• Responsável Técnico: profissional habilitado para identificar os espaços confinados


existentes na empresa e elaborar as medidas técnicas de prevenção, administrativas,
pessoais e de emergência e resgate.

• Risco Grave e Iminente: Qualquer condição que possa causar acidente de trabalho ou
doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador.

• Riscos psicossociais: influência na saúde mental dos trabalhadores, provocada pelas


tensões da vida diária, pressão do trabalho e outros fatores adversos.
ANEXO III – GLOSSÁRIO
• Salvamento: procedimento operacional padronizado, realizado por equipe com
conhecimento técnico especializado, para resgatar e prestar os primeiros socorros a
trabalhadores em caso de emergência.

• Sistema de Permissão de Entrada em Espaços Confinados: procedimento escrito para


preparar uma Permissão de Entrada e Trabalho (PET).

• Supervisor de Entrada: pessoa capacitada para operar a permissão de entrada com


responsabilidade para preencher e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para
o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no interior de espaços confinados.
ANEXO III – GLOSSÁRIO
• Trabalhador autorizado: trabalhador capacitado para entrar no espaço confinado, ciente
dos seus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle
existentes.

• Trava: dispositivo (como chave ou cadeado) utilizado para garantir isolamento de


dispositivos que possam liberar energia elétrica ou mecânica de forma acidental.

• Vigia: trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado e que é


responsável pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os
trabalhadores.
OBJETIVO;
33.1.1 Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos
mínimos para identificação de espaços confinados e o
reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos
existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e
saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente
nestes espaços.
DEFINIÇÕES;
DEFINIÇÕES;
• 33.1.2 Espaço Confinado é qualquer área ou
ambiente não projetado para ocupação
humana contínua, que possua meios limitados
de entrada e saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes ou
onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.
DEFINIÇÕES.

A NBR 14787 (2001) DEFINE ESPAÇO CONFIADO COMO:


“ Qualquer área não projetada para ocupação humana continua, a qual tem
meios limitados de entrada e saída e na qual a ventilação existente é insuficiente
para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência / enriquecimento de
oxigênio que possam existir ou desenvolver”
DEFINIÇÕES;
A OSHA DEFINE ESPAÇO CONFINADO COMO:
“Área grande o suficiente a ponto de permitir que o trabalhador realize seu
trabalho, com meios limitados ou restritos para entrada e saída; não sendo
desenhada para a ocupação humana; não sendo desenhada para a ocupação
humana; com configuração interna capaz de causar claustrofobia ou asfixia,
podendo apresentar riscos atmosféricos e agentes contaminantes agressivas a
saúde e a segurança”
DEFINIÇÕES;
A NIOSH (1997) DEFINE ESPAÇO CONFONADO COMO:
“ Um espaço que apresenta passagens limitadas de entrada e saída, ventilação
natural deficiente que contem ou produz perigosos contaminantes do ar e que não
e destinado para ocupação humana continua”
CARACTERÍSTICAS

As características necessárias para que um determinado local seja considerado


com espaço confinado são:

• Geométrico

• Acesso

• Atmosférico
CLASSIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS

• Espaços classe A: são aqueles que apresentam situações que são IPVS(Atmosfera
Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde). Incluem espaços que tem deficiência em 0²

• (oxigênio < 16% ou > 25%) ou

• Inflamabilidade 20% ou mais do L.I.E (limite de Explosividade)

• atmosfera toxica (toxidade: IDHL IPVS)


CLASSIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS

• Espaço classe B: não apresentam perigo para a vida ou saúde , mas tem potencial para
causar lesões doenças, em caso de uso inadequado ou não dos equipamentos de proteção
adequados.

• % 0² 16.1 a 19.4 ou 21.5 a 25.0

• Inflamabilidade 10% a 19% do L.I.E (limite de Explosividade

• Toxidade maior que o limite de contaminação ou menor que o valor IPVS


CLASSIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS

• Espaço classe C: são aqueles que os riscos existentes são insignificantes, o que não requer
procedimentos ou praticas especiais de trabalho.

• % 0² 19.5 a 21.44

• Inflamabilidade 10% do L.I.E (limite de Explosividade) ou menos

• Toxidade menor que o limite de contaminação estabelecido pelo CRF 29


Inflamável
Metano , butano, GLP, gás natural, hidrogênio, vapor de
gasolina, álcool.

Tóxicos
Cloro , amônia , monóxido de carbono, gás sulfídrico.

Asfixiantes
Nitrogênio, argônio, dióxido de carbono.
RISCO ATMOSFÉRICOS- OXIGÊNIO
• Atmosfera pobre em oxigênio:
• Atmosfera com menos de 19,5% de oxigênio em volume.

• Atmosfera rica em oxigênio:


• Atmosfera com mais de 23% de oxigênio em volume.
RISCO ATMOSFÉRICOS- OXIGÊNIO

• OXIGENIO: o mínimo permissível para a respiração segura gira em torno de 19,5% de o² , teores
abaixo podem causar problemas de:

• Descoordenação (15 a 19%)

• Respiração difícil (15 a 14%)

• Respiração bem fraca (10 a 12%)

• Falhas mentais, inconsciência, náuseas e vômitos (8 a 10%) e

• Coma em 40 segundos (4 a 6%)


RISCO ATMOSFÉRICOS- OXIGÊNIO
Oxigênio :
O enriquecimento de oxigênio torna o espaço confinado perigoso pois em alta
concentração este elemento se torna tóxico ao nosso organismo além de causar
incrementos na faixa de explosividade dos gases combustíveis , proporcionando
queimas violentas.
ATIVIDADES REALIZADAS

Atividades mais comuns realizadas em espaços confinados são:

• Fazer limpeza e remover lodos e dejetos;

• Inspecionar equipamentos e condições internas;

• Realizar manutenção de tubulação abrasivas, tal como aplicável de revestimento;

• Leitura de manômetro de escalas, tabelas, bussolas e outros indicadores;

• Obras de ampliação;

• Realizar consertos , incluindo ajustes de equipamentos mecânicos, soldagem, entre outros;


RECONHECIMENTO ESPAÇO CONFINADO
RECONHECIMENTO ESPAÇO CONFINADO
SILOS DE SUPERFÍCIE SILO TRINCHEIRA

SILO SUBTERRÂNEO
MOEGAS
RECONHECIMENTO ESPAÇO CONFINO
RECONHECIMENTO ESPAÇO CONFINO
RISCO NO ESPAÇO CONFINADO

Atividades realizadas nesse locais geralmente apresentam


grandes riscos ao trabalhador

• ENGOLFAMENTO
• SOTERRAMENTO;
• QUEDAS;
• CHOQUE ELÉTRICOS;
• ESMAGAMENTO;
• RISCO DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO;
• FALTA DE OXIGÊNIO;
• AFOGAMENTOS;
• INTOXICAÇÕES POR SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS.
• INFECÇÕES POR AGENTES BIOLÓGICOS; ECT.
QUAL É A IMPORTÂNCIA DA VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS?
QUAL É A IMPORTÂNCIA DA VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS?

• Segundo a NR 33 do Ministério do Trabalho, entre as obrigações das empresas está garantir uma
atmosfera estável, papel exercido por meio dos métodos de ventilar.
QUAL É A IMPORTÂNCIA DA VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS?

• garantia de um ar respirável com a troca do ar de má qualidade por um mais equilibrado;

• expulsão (purga) de vapores tóxicos ou nocivos, fumos e poeira;


• as temperaturas são ajustadas às atividades em andamento por meio de técnicas para resfriar e
para aquecer esses lugares, o que evita climas extremos;

• assegura que não faltará oxigênio;

• controla a concentração de substâncias inflamáveis da área confinada, o que diminui o risco de


explosões e incêndios;

• indiretamente, o sistema de ventilação ajuda a aumentar a segurança do trabalho em altura no


interior do espaço confinado, já que produtos tóxicos podem causar vertigens, desmaios e
cegueira, circunstâncias que agravam as ameaças de queda;
LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

33.3.4.1 Todo trabalhador designado para trabalhos em


espaços confinados deve ser submetido a exames médicos
específicos para a função que irá desempenhar, conforme
estabelecem as NRs 07 e 31, incluindo os fatores de riscos
psicossociais com a emissão do respectivo Atestado de Saúde
Ocupacional - ASO.
CONHECIMENTOS SOBRE PRÁTICAS SEGURAS EM ESPAÇOS
CONFINADOS;
Remover substancias contaminantes através de processos de lavagem que
podem ser simples (como agua ) ou mais complexos ( como produtos
químicos)
CONHECIMENTOS SOBRE PRÁTICAS SEGURAS EM ESPAÇOS
CONFINADOS;

Purga ou intertização

É um procedimento que pode ser usado como proteção primaria, empregando -se
substancias inertes, como: nitrogênio, dióxido de carbono, vapor de agua,
Hidrocarbonetos halogenados ou, ainda, substancias inertes em forma de pó

Embora ajude a reduzir os riscos causados por gases e vapores perigosos, a


purga também pode criar novos risco, Com deficiência ou enriquecimento de
oxigênio.
Por essa razão, deve ser sempre seguida de ventilação.
CONHECIMENTOS SOBRE PRÁTICAS SEGURAS EM ESPAÇOS
CONFINADOS;

VENTILAÇÃO
Processo de movimentar continuamente ar fresco através dos espaços confinados.
CONHECIMENTOS SOBRE PRÁTICAS SEGURAS EM ESPAÇOS
CONFINADOS;

Ventilação Geral – Insuflação: Consiste em introduzir ar limpo no Espaço, diluindo a


atmosfera e restabelecendo a condição do Oxigênio. Tem como objetivo manter os
níveis adequados de oxigênio; diluir contaminantes presentes ou gerados em
atividades não passíveis de exaustão localizada (corte à chama, goivagem, pintura,
etc); prover conforto térmico, calor ou frio (consequência secundária).
CONHECIMENTOS SOBRE PRÁTICAS SEGURAS EM ESPAÇOS
CONFINADOS;

Ventilação Local – Exaustão: Consiste em remover a atmosfera diretamente da


fonte geradora. Tem como objetivo captar poluentes o mais próximo possível
dessa fonte; otimizar a ventilação geral (consequência secundária); e é um
procedimento aplicável principalmente em soldagem de arco elétrico.
CONHECIMENTOS SOBRE PRÁTICAS SEGURAS EM ESPAÇOS
CONFINADOS;
Ventilação Combinada – Exaustão/Insuflação: Combinação dos 02 procedimentos
anteriores, promovendo uma melhor qualidade atmosférica.
QUAL É A IMPORTÂNCIA DA VENTILAÇÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS?

• a ventilação também reduz a gravidade dos riscos de soterramento, dando mais tempo e
condições físicas para os profissionais serem salvos;

• outro benefício é impedir que haja circulação de oxigênio puro, capaz de provocar explosões e
incêndios quando em contato com substâncias de origem orgânica, como os óleos lubrificantes.
FUNCIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS UTILIZADOS;

• Tripé e monopé para entrada e resgate. ...


• Detectores de gases. ...
• Conjunto autônomo de ar. ...
• Trava-quedas e/ou guincho. ...
• Exaustores e insufladores de ar para espaço confinado.
OS EMPREGADORES DEVEM PROVIDENCIAR OS SEGUINTES EQUIPAMENTOS, SEM CUSTO AOS
TRABALHADORES, FUNCIONANDO ADEQUADAMENTE E ASSEGURANDO A UTILIZAÇÃO
CORRETA:

• Equipamento de sondagem inicial e monitoração contínua da atmosfera, calibrado e testado


antes do uso, aprovado por órgãos credenciados da INMETRO.
• Equipamento de ventilação mecânica para obter condições de entrada aceitáveis, através de
insuflamento e/ou exaustão de ar.
• Equipamentos de comunicação, intrinsecamente seguro aprovado por órgãos credenciados
pela INMETRO.
• Equipamentos de proteção individual e movimentadores de pessoas intrinsecamente seguros
em áreas classificadas.
• Equipamento para atendimento pré-hospitalar
• Equipamentos de iluminação aprovado por órgãos credenciados pelo INMETRO.
FUNCIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS UTILIZADOS;
• Tripé e monopé para entrada e resgate
• São equipamentos desenvolvidos para uso em espaços
confinados e/ou terrenos com grandes desníveis.

• Utilizados em conjunto com guinchos, resgatadores


ou blocos de polias, eles auxiliam a entrada e saída do
trabalhador, tanto na movimentação normal quanto,
eventualmente, em resgates.

• Esses equipamentos permitem o trabalho em


suspensão nos setores de risco para acessos verticais.
• Detectores de gases
• São usados para medir e indicar a concentração de
gases no ar, eles são empregados para impedir a
exposição do trabalhador a substâncias tóxicas e
evitar incêndios.

• Disponibilizados em unidades portáteis ou fixas, eles


indicam altos níveis de gases por indicadores visíveis,
audíveis, luzes ou uma combinação de sinais.

• Os detectores são classificados pelo tipo de gás que Detector Monogás Detectores Multi Gases
identificam: tóxicos ou inflamáveis.

• Existem diferentes tipos de detectores disponíveis, no


entanto, todos possuem a mesma função: monitorar e
alertar sobre os níveis de gases perigosos para o
trabalho humano.
FUNCIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS UTILIZADOS;

• Conjunto autônomo de ar
• O conjunto autônomo para espaços confinados é um
suprimento alternativo para uso em caso de falha do
sistema principal de ar, conectando-se diretamente,
seja ele um conjunto de cilindros de ar respirável ou
um compressor de baixa pressão.

• Quando acionado, em caso de falha nos compressores


de abastecimento ou esgotamento da reserva principal,
ele supre facilmente a ausência de ar e protege o
trabalhador em locais com deficiência de oxigenação
ou contaminantes na atmosfera.

• Quando há intervenção de gases tóxicos no espaço


confinado de trabalho, o conjunto autônomo de ar
também é acionado.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
O que é o programa?

É um conjunto de medidas praticas e administrativas necessárias


para proteger a saúde do trabalhador pela seleção adequada e
pelo uso correto dos respiradores.

Deve ser adotado , como parte do programa de prevenção de riscos


ambientais PPRA, em toda empresa ou setor onde se faça
necessário o uso de respiradores.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Tanto o empregador quanto o serviço medico e o


empregado tem responsabilidade especificas
para garantir o cumprimento do PPR
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Devem existir procedimentos operacionais


escritos abrangendo o programa completo
de uso dos respiradores
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Para seleção dos respiradores , é importante considerar os


seguintes fatores:

• Atividade do usuário;
• Condições do uso do respirador;
• Localização da área do risco;
• Características e limitações dos respiradores;
• Características da tarefa.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Devem ser usados somente respiradores aprovados , isto e,


com CA Emitido pelo MTE.
Qualquer modificação, mesmo que pequena , pode afetar de
modo significativa o desempenho do respirador e invalidar a
sua aprovação
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Todo usuário de respirador com vedação facial deve ser


submetido a um ensaio de vedação qualitativo, para
determinar se o respirador selecionado se ajusta bem no
rosto.
O resultado do ensaio de vedação deve ser usado na
seleção de tipo, modelo e tamanho do respirador para
cada usuário , entre outros parâmetros.
LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Para a realização de trabalhos em espaços confinados, deve-se


Cumprir a legislação local de saúde e segurança, que no Brasil é a
NR33
Além disso na AB Brasil tem as instruções internas para os requisitos
de atividades criticas.
LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

O empregado pode interromper sua atividade , exercendo o


direito de recusa , ao verificar risco para sua saúde e segurança.

Deve-se sempre zelar pela saúde e segurança, própria e de


outras pessoas que estão envolvidas diretamente ou
indiretamente.
O SUPERVISOR DE ENTRADA DEVE DESEMPENHAR AS SEGUINTES
FUNÇÕES:

• a) emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início


das atividades;

• b) executar os testes, conferir os equipamentos e os


procedimentos contidos na Permissão de Entrada e
Trabalho;

• c) assegurar que os serviços de emergência e salvamento


estejam disponíveis e que os meios para acioná-los estejam
operantes;

• d) cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando


necessário; e
• e) encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o
término dos serviços.
O VIGIA DEVE DESEMPENHAR AS SEGUINTES FUNÇÕES:

a) manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no


espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade;
b) permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com os
trabalhadores autorizados;
c) adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, pública ou
privada, quando necessário;
d) operar os movimentadores de pessoas; e
e) ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme,
perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não
puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro Vigia.
O TRABALHADOR DEVE DESEMPENHAR AS SEGUINTES
FUNÇÕES:
Participar da elaboração ou revisão da Análise de Risco.
» Realizar atividades em espaço confinado somente se estiver capacitado e autorizado.
» Somente adentrar em espaço confinado quando autorizado pelo supervisor de entrada.
» Identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de pessoas
não autorizadas.
» Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada as situações de risco para sua
segurança e saúde ou de terceiros.
» Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos
espaços confinados.
» Utilizar adequadamente os EPI e EPC para trabalho em espaços confinados.
LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Para todo trabalho em espaço confinado , deve


ocorrer , antes , uma analise de risco .

O número de trabalhadores envolvidos na execução


dos trabalhos em espaço confinado deve ser
determinado conforme a analise de risco.
ÁREA CLASSIFICADA

Área na qual uma atmosfera explosiva de gás esta presente ou na qual e


provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções para construção ,
instalação e utilização de equipamento elétrico.
ÁREA CLASSIFICADA
Zona 0 – área onde uma mistura explosiva ar/gás está presente por longos períodos. Exemplos: interior de vaso separador,
superfície de líquido inflamável em tanques, entre outros.

» Zona 1 – área onde é provável ocorrer uma mistura explosiva em operação normal. Exemplos: sala de peneiras de lama,
sala de tanques de lama, mesa rotativa, rejeito de equipamento de processo, entre outros.

» Zona 2 – área onde é pouco provável ocorrer uma mistura explosiva em condições normais de operação. Exemplos:
válvulas, flanges e acessórios de tubulação para líquidos ou gases inflamáveis
ÁREA CLASSIFICADA

Os ambientes onde podem ocorrer presenças de produtos inflamáveis são definidos em três classes:
A ventilação geral diluidora é uma medida de controle de gases e vapores que promove a
Classe 1 – gases e vapores redução da concentração desses agentes químicos no ambiente de trabalho.

Classe 2 – poeiras Os pulverizadores de água, também conhecidos como nebulizadores de água, atuam no
despoeiramento em localidades de grande circulação de poeira.

Classe 3 - fibras
ÁREA CLASSIFICADA
As fontes de ignição podem provocar incêndio ou explosão ao entrar em contato
com atmosfera Inflamáveis ou explosiva.

Em áreas classificadas, devem ser tomadas precauções para prevenir a ignição de


vapores inflamáveis eventualmente presente
ÁREA CLASSIFICADA

Em áreas classificadas, devem ser empregados apenas equipamentos


elétricos especialmente fabricados para o uso em atmosfera
Potencialmente explosiva , com certificado de conformidade que ateste
adequação para atmosfera do local.
CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS PARA
CONTROLE DE RISCOS

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO

Para que e os trabalhadores possam se comunicar de forma clara e rápida , é fundamental


que o sistema de comunicação seja adequada
CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DE
RISCOS

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO

A comunicação e essencial para que o vigia possa alertar os


trabalhadores sobre qualquer condições de risco ou necessidade
de evacuação do espaço.
CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DE
RISCOS
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DE
RISCOS

PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO (PET)

A entrada em espaço confinado exige uma autorização ou liberação especial


fornecida por um supervisor de entrada capacitado e autorizado , após
execução de teste atmosféricos , para verificar os risco presente E tomar
medidas de segurança necessária.
CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DE
RISCOS

PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO (PET)

São vedadas a entrada e a realização de qualquer Trabalho em espaço


confinados sem emissão da permissão de trabalho e sem previa capacitação do
trabalhador.
A permissão de trabalho e valida somente pra cada entrada.
CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO E USO DE EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DE
RISCOS

Procedimento para entrada

Limite de Condições
explosividade estruturais
Antes de entrar no espaço confinado , deve-se
definir o nível de proteção adequado e necessário, Possíveis
Pressão interferências
analisando os seguintes parâmetros:

Concentração de
Exposição ao calor
oxigênio

Concentração de
agentes químicos
tóxicos
PROCEDIMENTOS E UTILIZAÇÃO DA PERMISSÃO DE ENTRADA E
TRABALHO

Medidas Administrativas Com Relação a PET


• Nenhuma atividade pode ser executada sem este documento;

• A PET deverá ser apresentada formalmente, em três vias datadas e assinadas com a obra, uma
cópia para o vigia, outra para um dos trabalhadores autorizados e outras para os arquivos da
empresa;

• Deverá conter um procedimento de controle administrativo que possibilite rastrear a PET –


permissão de entrada e trabalho, cada PET deverá ser guardada por 5 anos;

• Adequar ao modelo da PET ao existente no anexo da NR-33;

• Os trabalhadores devem ter conhecimento aos procedimentos da permissão de entrada e trabalho.


Caracterização de espaços confinados
O local e destinado para a Possui meios restritos, Pode ocorrer uma É um espaço
ocupação humana continua? limitados, parcialmente atmosfera perigosa? confinado?
obstruídos ou providos de
obstáculos na entrada ou na
saída?
filme
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO PERIGOSO

As embalagens e veículos contendo Produtos


Perigosos devem ser identificados por meio de
Rótulos de Risco e Painéis de Segurança
com finalidade fácil identificação.
Identificação para o
Transporte de

Produtos Perigosos
CLASSES DE RISCOS
Indicam o Tipo de Risco, são formados por 9 classes.
A importância dos riscos têm o seguinte significado:

Riscos Descrição
___________________________________
1 Explosivos
2 Gases
3 Líquidos Inflamáveis
4 Sólidos Inflamáveis
5 Oxidantes / Peróxidos Orgânicos
6 Tóxicos
7 Radioativos
8 Corrosivos
9 Substâncias Perigosas Diversas
NÚMEROS DE RISCOS E INTENSIDADE DO
RISCO
Quando o Risco puder ser
adequadamente indicado por um
único número, este será seguido
por zero “0”.

Exemplo: 30 - Inflamável

A repetição de um número indica


aumento da intensidade do Risco
específico.
NÚMEROS DE RISCOS E INTENSIDADE DO
RISCO
Exemplo:

30 - Inflamável
 33 - Muito Inflamável
 333 - Altamente Inflamável

A letra “X” antes dos algarismo significa que a


substância reage perigosamente com água.
Exemplo: X333 - Líquido Altamente Inflamável, que
reage perigosamente com água.
Aplicação 1 Produto

da e
1 Risco
Simbologia
no Veículo
Aplicação
2 ou mais
da produtos
com dois
Simbologia riscos

no Veículo
Aplicação
da
Simbologia
83

no Veículo 83
2789

2789

83
2789
RÓTULO DE RISCO SUBSIDIÁRIO
FISPQ – FICHA DE INFORMAÇÃO E
SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
PROCEDIMENTOS PARA
EMERGÊNCIAS
OBJETIVOS

 Proporcionar aos ocupantes preparação para uma resposta rápida,


eficiente e segura em situações de emergências,
 Responder a uma emergência, priorizando a proteção efetiva da vida, a segurança e o bem estar do
público, a prevenção do meio ambiente, da reputação e da imagem da instituição; protegendo as
instalações até o restabelecimento seguro das operações;
 Designar a equipe que administrará a emergência;
 Definir relação e responsabilidade da equipe de atendimento a emergências;
 Definir os procedimentos a serem seguidos em caso de uma emergência;
 Documentar todos os recursos utilizados nas ações de controle e extinção da emergência;
 Cumprir a lei e normas vigentes.
PROCEDIMENTOS PARA
EMERGÊNCIAS
Consideram-se como emergência, situação especial, decorrente de acidentes e incidentes de qualquer
natureza, capazes de provocar danos às pessoas, equipamentos ou ao meio ambiente, exigindo para o
seu controle e eliminação, a interrupção obrigatória e imediata das rotinas normais de trabalho, podendo
ser de:

Emergência de Pequeno Porte


É a emergência decorrente de pequenos focos que, se imediatamente combatida com os recursos humanos e materiais
disponíveis no local de sua ocorrência, não põe em risco a segurança de pessoas, instalações ou do meio ambiente.
Emergência de Médio Porte
É a emergência cujo controle demanda o envolvimento da Brigada de Emergência local e que, em não havendo pronto combate ou
controle, pode implicar em prejuízos humanos, materiais e/ou ambientais, com risco de comprometimento da continuidade
operacional do setor atingido.
Emergência de Grande Porte
É a emergência que põe em risco a segurança de pessoas, instalações, produto e/ou do meio ambiente, atingindo grande parte
das áreas do estabelecimento e comprometendo a continuidade operacional, necessitando para seu controle a intervenção do
Corpo de Bombeiros.
PROCEDIMENTOS PARA
EMERGÊNCIAS
As situações de emergência podem, na maioria dos casos, serem

prevenidas ou pelo menos controladas através de um bom planejamento, fazendo com que suas
consequências possam ser praticamente insignificantes. Elas podem se dar de diversas maneiras:

INCÊNDIOS;

ACIDENTES NATURAIS;

INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA;

VAZAMENTO DE GÁS;

VAZAMENTO DE LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS;

QUEDA DE BALÃO

ACIDENTES PESSOAIS GRAVES.


PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO

Os componentes da brigada de emergência deverão se dirigir ao local da ocorrência e prestar o


atendimento devido.
Análise da situação

Após o alerta, o Brigadista deverá analisar a situação de emergência. Havendo necessidade, acionar o
Corpo de Bombeiros e desencadear os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou
realizados simultaneamente, de acordo com o número de Brigadista e os recursos disponíveis no local.

Primeiros socorros

Prestar os primeiros atendimentos às possíveis vítimas, com eventual transporte e posterior socorro
especializado, devendo ser utilizado, se possível, a caixa de primeiros socorros.
PROCEDIMENTOS PARA
PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO EMERGÊNCIAS
Corte de energia

Em caso de incêndio, onde seja necessária a intervenção com hidrante ou extintor de água pressurizada, os
disjuntores dos quadros de distribuição elétrica da área sinistrada deverão ser desligados. Neste caso, somente
pessoas habilitadas deverão realizar o corte de energia local ou geral.

Corte de abastecimento

Em caso de incêndio nas áreas que utilizam líquidos inflamáveis e combustíveis, o fornecimento deverá ser
imediatamente cortado, assim como em caso de vazamento nas linhas de distribuição ou equipamentos. Neste
caso, somente pessoas habilitadas deverão realizar o corte.

Combate ao fogo

Em caso de incêndio o fogo deverá ser combatido

imediatamente.
PROCEDIMENTOS PARA
EMERGÊNCIAS

ABONDONO DE ÁREA

Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário,


transferindo-se aos Pontos de Concentração (área segura, distante do
local do sinistro), conforme comunicação preestabelecida, permanecendo
nestes pontos até a definição final.
PROCEDIMENTOS PARA
ABONDONO DE ÁREA
TODOS OS ENVOLVIDOS NO ABANDONO DEVERÃO TRANSMITIR
EMERGÊNCIAS
SEGURANÇA, CALMA E AGILIDADE EM SUAS AÇÕES.
Para uma melhor eficiência do Plano de Abandono estabeleceremos
como regra o ritmo dos passos, que serão de caminhada rápida.
Isolamento de Área
Deve-se isolar fisicamente o local da ocorrência, de modo a garantir os

trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas


adentrem ao local.
Investigação
Levantar as possíveis causas da emergência e suas consequências e emitir
relatório para adoção de medidas corretivas para evitar a repetição da
ocorrência

Observação
Com a chegada do órgão oficial competente (Corpo de
Bombeiros) a brigada deve ficar a sua disposição.
PROCEDIMENTOS PARA
EMERGÊNCIAS
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Primeiros Socorros, são todas as medidas que devem ser tomadas de imediato para
evitar agravamento do estado de saúde ou lesão de uma pessoa antes do atendimento
médico.

 Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;

 Proporcionar conforto a vítima;

 Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de


respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da pele, presença de suor intenso,
expressão de dor;
Procurar que haja comunicação imediata com hospitais, ambulâncias,
bombeiros, polícia se necessário.

A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da pessoa socorrida.


PROCEDIMENTOS PARA
EMERGÊNCIAS
Emergência com Inflamáveis:

Basicamente podemos dividir a atuação em Emergências com Produtos Perigosos e Inflamáveis em alguns
passos distintos:

•Identificação do produto e seus riscos;


•Proteção Pessoal;
•Isolamento da área;
•Salvamento de vítimas;
•Contenção e Controle do produto;
•Descontaminação;
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Antes que se possam iniciar operações efetivas de reação em um acidente com materiais perigosos e
inflamáveis, deve-se obter a maior quantidade de informações possíveis a respeito da identidade do produto
como também do acidente. Primeiro, identifica-se o produto envolvido e depois se faz uma avaliação do que
aconteceu, está acontecendo ou pode acontecer.

A análise e verificação dos riscos envolvidos durante as emergências com produtos químicos perigosos são
iniciadas assim que seja informada a BRIGADA de EMERGÊNCIA da existência de um acidente, e só termina
após a cessação da situação de emergência.
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
As emergências são sempre dinâmicas, elas mudam em questões de segundos, uma vez que
dependem de inúmeros fatores, portanto a análise e verificação do risco são constantes durante toda
a ocorrência.

A ideia principal é: O risco potencial deve ser imediatamente analisado para que as atividades do
Grupo de Emergência possam ser dirigidas de maneira eficiente.

Na análise de risco, o fator predominante é o bom senso, que deverá prevalecer, a fim de que,
atitudes corretas sejam tomadas, não colocando em risco desnecessário as pessoas, os bens
materiais e o meio-ambiente.
PROCEDIMENTOS PARA
EMERGÊNCIAS
Infelizmente a única maneira de se ter BOM SENSO é raciocinar com clareza sem entrar em desespero, se
possível lembrando-se sempre de experiências anteriores (sucessos ou fracassos).

Além do bom senso devemos levantar dados importantes de uma


emergência. Dados como:
•Perigo potencial apresentado pelo produto químico;
•Quantidade do produto envolvido;
•Treinamento e conhecimento dos funcionários envolvidos;
•Relação de perigo imediato para as pessoas, bens materiais e meio ambiente.
PROCEDIMENTOS PARA
EMERGÊNCIAS
Portanto, em casos de acidentes, com situações de emergência, os procedimentos básicos devem ser adotados
de acordo com o tipo de ocorrência:
Em caso de Vazamento:
Pequenos Vazamentos:
•Lavar a área com grande quantidade de água
Grandes Vazamentos:
•Isolar a área. Sinalizar o local. Afastar curiosos.
•Eliminar todas as fontes de ignição da área.
•Impedir a contaminação de fontes, lagos e rios, através do uso de barreiras
e dispositivos que possam confinar o produto.
•Absorver com areia, terra ou outro material absorvente e recolher em embalagens apropriadas para posterior
destruição.
•Avisar imediatamente as Autoridades locais (Bombeiros, Órgão Ambiental, Defesa Civil, Polícia Rodoviária).
PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS
Em caso de Incêndio (Fogo):
•Pequenas Proporções: Extinção por pó químico seco, gás carbônico, espuma mecânica ou água
em forma de neblina. Acionar a equipe de Brigada de Emergência para dar início ao combate e
extinguir o incêndio.
•Grandes Proporções: Resfriar os tanques e recipientes de armazenamento e instalações próximas
com água em forma de neblina ou outro sistema de combate a incêndio disponível e acionar o
Corpo de Bombeiros imediatamente.

Em caso de provocar Poluição:

•Impedir o escoamento do produto para rios, canais e poços.

•Avisar:
1)Corpo de Bombeiros
2)Órgão de Proteção ao Meio Ambiente.
PROCEDIMENTOS PARA
EMERGÊNCIAS
Com envolvimento de pessoas, iniciar os primeiros socorros básicos:
•Remover a vítima para um local arejado. Retirar as roupas contaminadas.
•Em caso de contato com os olhos, lavar com água em abundância, no mínimo por 15 minutos.
•Em caso de contato com a pele, lavar as partes atingidas com água e sabão.
•Em caso de ingestão: não provocar vômitos.
•Se o acidentado estiver inconsciente e não estiver respirando, praticar respiração artificial ou oxigenação.
•Chamar um médico.
•Passar todas as informações disponíveis sobre o ocorrido no acidente e também com a vítima ao médico ou
equipe de atendimento (SAMU, Bombeiros).
ACIDENTES OCORRIDOS
NÚMEROS DE EMERGÊNCIA

Polícia Militar – 190

Ambulância – 192

Corpo de Bombeiros – 193

Defesa Civil – 199

CETESB – (11) 3133-4000 / 0800113560


Emergências Ambientais
•Fim

Você também pode gostar