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Diretriz Corporativa de Segurança do Trabalho

Liberação de Trabalho em Espaço Confinado – PET

1 PROPÓSITO

Estabelecer os requisitos mínimos para identificação de Espaços Confinados e o


reconhecimento, avaliação, monitoramento, controle, e mitigação dos riscos existentes, de forma a
garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou
indiretamente nestes ambientes.

2 APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a:


- todas as Unidades do Grupo ARAUCO
- Prestadores de Serviço para o Grupo ARAUCO.

3 REFERÊNCIAS

Diretrizes de Permissão para Trabalho


Diretriz de Controle de Energias Perigosas.
Matriz de Gerenciamento de Resíduos e
Levantamento de Aspectos e Impactos
Levantamento de Perigos e Riscos.

4 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

NR 33 – Norma regulamentadora para Espaço Confinado


NBR -14787

5 DEFINIÇÕES

PET: Permissão para Entrada e Trabalho em Espaço Confinado: documenta a conformidade


das condições locais e autoriza a entrada em cada espaço confinado, conforme apresentado no
anexo I.
LOCK-OUT: (bloqueio) – método de bloqueio do equipamento através de
dispositivosmecânicos (travas, cadeados, etc.) de forma que este não entre em movimento ou seja
operado, quando em manutenção, colocando em risco os trabalhadores.
TAG-OUT: (identificação) – colocação de etiquetas de aviso no dispositivo de bloqueio do
equipamento, para indicar ou alertar que o equipamento sob bloqueio não pode ser operado sem
antes ter a liberação formal do trabalhador autorizado.

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ESPAÇO CONFINADO: qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada de saída, cuja ventilação existente seja insuficiente
para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de Oxigênio,
conforme NR 33.
OBS.: Espaços confinados incluem, entre outros, tanques de armazenamento, tanques
de processo, cilindros, covas, silos, tinas, tanques de reação, caldeiras, dutos de
ventilação, esgotos, túneis, poços de bombas, poços de balanças, poços de elevadores,
caixas d' água, etc.
ORDEM DE SEGURANÇA (OS): Recomendações de segurança a serem adotadas durante
arealização das atividades laborais
ANÁLISE DOS RISCOS DA TAREFA (ART): destina-se à prévia identificação dos riscos reais
e potenciais das atividades a serem desenvolvidas, suas causas, consequências e indicação das
medidas de controle necessárias, efetuada por equipe técnica multidisciplinar e coordenada por
profissional de segurança do trabalho ou outra pessoa designada pelo empregador, devendo ser
assinada por todos os participantes.
ANÁLISE DE RISCOS ESPECÍFICOS DO ESPAÇO CONFINADO (AREC): consiste na ART
destinada à prévia identificação dos riscos reais e potenciais específicos de cada Espaço
Confinado considerando-se condições imediatamente perigosas à vida, à integridade física ou à
saúde do colaborador, como, por exemplo: deficiência de oxigênio, atmosfera inflamável e/ou
explosiva e concentração de substâncias químicas e/ou toxicas, entre outras.
AVALIAÇÕES INICIAIS DA ATMOSFERA: Conjunto de medições preliminares realizadas na
atmosfera do espaço confinado.
IPVS: Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde.
ATMOSFERA IPVS: Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde.
Qualquer atmosfera que apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à
saúde.
CONDIÇÃO IPVS: Qualquer condição que coloque um risco imediato de morte ou que possa
resultar em efeitos à saúde irreversíveis ou imediatamente severos ou que possa resultar em dano
ocular, irritação ou outras condições que possam impedir a saída de um espaço confinado.
CONTAMINANTES: Gases, vapores, névoas, fumos e poeiras presentes na atmosfera do
espaço confinado.
DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO:Atmosfera contendo menos de 20,9 % (vinte vírgula nove
porcento) de oxigênio em volume na pressão atmosférica normal, a não ser que a redução do
percentual seja devidamente monitorada e controlada.

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ENRIQUECIMENTO DE OXIGÊNIO: Atmosfera contendo mais de 23 % (vinte e três


porcento) de oxigênio em volume na pressão atmosférica normal.
BLOQUEIO: Dispositivo que impede a liberação de energias perigosas tais como: pressão,
vapor, fluídos, combustíveis, água e outros visando à contenção de energias perigosas para trabalho
seguro em espaços confinados.
NÍVEL DE TETO: O máximo de concentração de um produto para o qual uma pessoa pode
ser exposta por um período especificado de tempo.
TESTE INICIAL: Teste realizado com o equipamento antes das avaliações ambientais do
espaço confinado para certificar-se de seu funcionamento.
LEL ou LIE - O Limite Inferior de Explosividade é o valor abaixo do qual a mistura ainda não
está apta a se inflamar, ou seja, é o limite onde se pode permanecer em segurança.
RESPONSÁVEL TÉCNICO: Pessoa com capacitação e responsabilidade Pelo cumprimento
da NR 33.
SUPERVISOR DE ESPAÇO CONFINADO: Pessoa com capacitação e responsabilidade para
determinar se as condições de entrada são aceitáveis e estão presentes numa permissão de
entrada, como determina Norma NR-33.
VIGIA: Profissional com capacitação que recebe autorização do empregador para ficar do
lado de fora, monitorando e em permanente comunicação com quem está no interior de um espaço
confinado, para pronto atendimento e controle de entrada e saída.
TRABALHADOR AUTORIZADO: Profissional com capacitação que recebe autorização do
empregador, ou seu representante com habilitação legal, para entrar em um espaço confinado
permitido.
CABO DE SEGURANÇA: Cabo no qual será preso o cinto de segurança dos trabalhadores
qualificados.
CLIPAGEM: fixação do cabo de segurança no cinto de segurança dos trabalhadores
qualificados.
ÁREA CLASSIFICADA:Área na qual está presente uma atmosfera explosiva de gás, ou ainda
é esperada estar presente, em quantidades tais que requeiram precauções especiais para a
construção, instalação e uso de equipamentos.

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6 PROCEDIMENTOS

6.1 Identificação e Controle dos Espaços Confinados

6.1.1 A identificação de todos os Espaços Confinados, inclusive os


desativados,se dará pela instalação de placas de sinalização nos locais classificados como
ambientes confinados.
6.1.2 As áreas caracterizadas como espaço confinado existentes na instalação
deverão estar relacionadasno Formulário Modelo para Registro - ESPAÇO CONFINADO -
Relação de EC,oqual conterá, no mínimo, as seguintes informações:
6.1.2.1 Número de identificação do espaço confinado, o qual deverá estar afixado no acesso primário
ao mesmo;
6.1.2.2 Classe de Risco conforme Critérios de Classificação de Espaços Confinados – AnexoI;
6.1.2.3 Número da Análise de Risco Específica referente ao Espaço Confinado;
6.1.2.4 Localização e Setordo espaço confinado;
6.1.2.5 Avaliação das concentrações de O2, H2S, CO e LEL na Atmosfera do Espaço Confinado;
6.1.2.6 Tipo de bloqueio utilizado para impedir a entrada de pessoas não autorizadas
6.1.2.7 Descrição do riscos específicos existentes no EC - Temperatura, pressão, fluidos (líquidos, gases
e vapores) presentes durante a operação do equipamento ou quaisquer outros produtos
químicos utilizados no espaço confinado;
6.1.2.8 Descrição dos tipos de equipamentos interligados ao espaço (ex.: tanque, vaso de pressão
etc.), incluindo informações de projeto;
6.1.2.9 Número de acessos (bocas de visita), sendo estes detalhados com fotos e/ou informações de
projeto e anexados à AREC;
6.1.3 Todo espaço confinado deverá estar identificado e sinalizado de modo
permanente, de acordo com o ANEXO II – Sinalização para Identificação de Espaço
Confinado.
6.1.4 Deverá ser definida a periodicidade de Inspeção dos Espaços Confinados
para se verificar alterações nas condições de Risco, sendo estas, no mínimo, anuais.

6.2 Análise e Classificação dos Espaços Confinados

6.2.1 Para cada local considerado Espaço Confinado deverá ser elaborada uma
Análise dos Riscos da Tarefa Específicos do EC (AREC), conforme Formulário Modelo para
Registro - ESPAÇO CONFINADO - AREC, considerando os riscos físicos, químicos,
ergonômicos, biológicos e mecânicos inerentes àquele espaço confinado,bem como as
medidas protetivas básicas a serem adotadas e a definição dos EPI´s necessários.

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6.2.2 Com base na AREC todos os locais considerados Espaço Confinado,


presentes na unidade, serão classificados de acordo com os critérios para Classificação de
Espaços Confinados (Anexo I)
6.2.3 A AREC deverá contemplar um plano básico de bloqueio de Energias
perigosas, considerando o espaço confinado, circuitos elétricos e todos os sistemas e
tubulações a ele interligados.
6.2.4 Na AREC devem ser considerados procedimentos específicos de
emergência e resgate adequados a cada espaço confinado cadastrado.
6.2.4.1 Dimensionamento da equipe, procedimentos e equipamentos mínimos para resgate em cada
espaço confinado. É recomendável o uso de fotos do espaço confinado e/ou de planta de
projeto detalhando pontos de fixação e a forma de uso dos equipamentos de resgate;
6.2.5 A necessidade de utilização de controles de acesso, tais como
fechaduras, Lacres, cadeados ou parafusos, serão definidas na AREC levando-se em
consideração as condições de risco e as atividades realizadas no local.
6.2.6 Os riscos identificados na AREC deverão ser classificados conforme
critério abaixo:
6.2.6.1 Severidade CLASSE III -CRÍTICA – Condição de risco o que possa expor o colaborador à
lesão grave. Danos de difícil ou lenta reparação do meio-ambiente, estruturas, equipamentos
e/ou materiais.
6.2.6.2 Severidade CLASSE II - MARGINAL –Condição de risco com potencial de lesões ao
trabalhador ou gerar danos/perdas ao meio-ambiente, estruturas, equipamentos e/ou materiais,
mas não tão severos como os classificados como Perigo Classe III.
6.2.6.3 Severidade CLASSE I - DESPREZÍVEL – Condição de com algum potencial de perigo ou
identificada como possibilidade de melhoria. Não existe possibilidade de ocorrer lesões pessoais
ou danos significativos ao meio-ambiente, estruturas, equipamentos e/ou materiais.
6.2.7 As Recomendações de Segurança/Medidas de Controle previstas na
AREC devem ser as adequadas à mitigação ou eliminação dos riscos identificados no
ambiente confinado de trabalho.

6.3 Qualificação

6.3.1 Somente poderão fazer parte da equipe de trabalhadores aqueles que


comprovadamente forem certificados para trabalhos em espaço confinado referentes ao
tipo de atividade que forem desempenhar, emitidos por instituições de ensino públicas ou
privadas em conformidade com a NR-33, cujos instrutores devem ter comprovada
proficiência no assunto.
6.3.2 Antes da realização do trabalho, deve ser verificado se o certificado de
comprovação do curso está dentro do prazo de validade.

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6.3.3 Todos os trabalhadores designados para trabalhos em espaços


confinados, devem ser submetidos a exames médicos específicos para as funções que irão
desempenhar, conforme estabelece a NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE
SAÚDE OCUPACIONAL, incluindo os fatores de riscos psicossociais com a emissão do
respectivo Atestado de Saúde Ocupacional – ASO constando estar APTO para trabalhos em
Espaços Confinados.
6.3.4 Deverá ser especificada no ASO a relação dos exames ocupacionais
complementares, destinados à verificação da capacitação física para realização das
atividades de acesso em espaço confinado, considerando: doenças cardíacas, hipertensão,
epilepsia, labirintite, diabetes, doenças da coluna vertebral, doenças psiquiátricas,
deficiências visuais e auditivas e qualquer doença que possibilite a perda de consciência
repentina ou desequilíbrio.

6.4 Permissão de Entrada e Trabalho em Espaços Confinados – PET

6.4.1 Todos os espaços confinados devem ser considerados inseguros para


entrada até que estejam providos de condições mínimas de segurança e saúde.
6.4.2 É vedada a entrada e realização de qualquer trabalho em espaços
confinados sem a emissão da Permissão para Entrada em Espaço Confinado (PET).
6.4.3 O formulário de Permissão de Entrada e Trabalho em Espaços
Confinados – PET – deve ser completamente preenchido e assinado pelo Supervisor de
Espaço Confinado, pelos vigias, pelos trabalhadores autorizados a desenvolver atividades
no interior do espaço confinado e, conforme a classificação, pelo SESMT.A entrada não será
permitida se algum campo da PETnão tiver sido preenchido.
6.4.4 A simples entrada num espaço confinado já caracteriza um trabalho,
sendo necessário o preenchimento da PET e o atendimento aos requisitos do formulário.
6.4.5 No caso de prestadores de serviço, será também necessária a assinatura
do responsável da empresa contratada, certificando-se de que aqueles que irão
desenvolver trabalhos em espaços confinados atenderão a todos os procedimentos e
requisitos ora estabelecidos.
6.4.6 A emissão da PET deverá ocorrer em 3 vias de igual teor:
a.
 1 Via arquivar no SESMT,
 2ª. Via deverá ser entregue aos trabalhadores autorizadosdevendo ser disponibilizada uma
cópia a todos os trabalhadores envolvidos,

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 3a.Viada PET deve ser entregue ao vigia e mantida fixada no local de trabalho durante todo
o período em que estiverem sendo realizadas as atividades no espaço confinado,
juntamente com a PET (no caso de haver riscos adicionais) e visível a todos quantos
necessitarem verificar o andamento do trabalho.
6.4.7 Sempre que as condições de trabalho se alterem ao longo do tempo
deverá ser realizada nova Análise Preliminar de Riscos e emitida nova PET.

NOTA 1: Somente após liberação da PET assinada por todos os responsáveis pela liberação
do trabalho poder-se-ão iniciar as atividades.
NOTA 2: A PET para espaço confinado só tem validade para um turno de trabalho.
NOTA 3: A identificação de riscos adicionais proporcionados pelas atividades a serem
desenvolvidas no interior do EC deve ser realizada por intermédio da Análise de Risco da
Tarefa -ART destes trabalhos (além da AREC) e a execução destes deve ser autorizada pela
respectiva Permissão de Trabalho – PET.
NOTA 4:A emissão da PT necessária para a liberação de outras atividadesnão desobriga à
elaboração da PET relativa aos trabalhos a serem executados no interior do espaço confinado
NOTA 5:O número da AREC e da ART deverão ser indicados na PET, bem como o número
da PET também deverá obrigatória ser indicado na ART elaborada para a análise de risco do
trabalho a ser executado, possibilitando a rastreabilidade das informações.

6.5 Avaliação do Ambiente

6.5.1 Antes da entrada, devem ser obrigatoriamente executadas avaliações


iniciais da atmosfera fora do espaço confinado e em seguida em diversos pontos do espaço
confinado com a temperatura próxima a do ambiente para a verificação da concentração
de oxigênio e presença de contaminantes gasosos, tóxicos ou inflamáveis, considerando as
suas densidades relativas e deficiência/enriquecimento de oxigênio através de leituras nos
terço inferior, médio e superior do espaço confinado.
6.5.2 Para se efetuar a avaliação da atmosfera é indispensável que o
equipamento esteja certificado, calibrado e tenha passado por um teste de resposta
(aferição ou teste de funcionamento) com kit fornecido pelo fabricante do equipamento,
incluindo gases com concentrações conhecidas. O teste deverá seguir as instruções do
fabricante do equipamento.
6.5.3 Para a realização destes testes, caso tenha sido utilizada a ventilação
forçada, esta deverá estar desligada há pelo menos 15 (quinze) minutos.
6.5.4 Se necessário, deverá ser avaliada também a exposição ao ruído e ao
calor utilizando-se equipamentos adequados, calibrados e certificados.

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6.5.5 A atmosfera interna deverá ser avaliada por trabalhador autorizado e


treinado, por intermédio de um instrumento de leitura direta, calibrado e testado antes do
uso (teste inicial) para as seguintes condições:
6.5.6 Concentração de oxigênio;
 A percentagem de oxigênio em volume para entrada em um espaço limitado deverá ser
maior que 19,5% e menor que 22,5%.
6.5.7 Gases e vapores inflamáveis – Avaliar o LEL ou LIE;
 Os equipamentos de detecção de gases combustíveis normalmente são ajustados para
alertar o usuário quando a mistura de ar e gás atinge um valor tal que esteja a 10% deste
limite (alarme baixo), acionando um segundo alarme quando a mistura atingir 20% LEL
(alarme alto).
 Nos locais onde haja impossibilidade de se conseguir o 0% (zero por cento) do LIE em
entrada para inspeção a frio, o limite aceito é de 10% (dez por cento) do LIE, porém,
neste caso, devem ser tomadas precauções especiais por parte dos envolvidos.
6.5.8 O equipamento de medição do ar deverá ficar disponível dentro do
espaço confinado em tempo integral, para que haja monitoramento constante da atmosfera
pelo Trabalhador Autorizado.
6.5.9 A falta de monitoramento contínuo da atmosfera no interior do espaço
confinado, alarme do equipamento, ordem do vigia, ou qualquer situação de risco à
segurança dos trabalhadores, implica no abandono imediato da área.
É recomendado o uso de proteção respiratória para os casos em que, na presença de
gases/vapores tóxicos ou fumos em suspensão, os odores gerados causem desconforto ao
trabalhador, mesmo quando abaixo do limite de tolerância.

6.6 Não será liberada a entrada nem permitido o ingressoem espaço confinado quando:

6.6.1 Os percentuais em volume de Oxigênio forem abaixo de 20% e acima


de 22%.
6.6.2 Os testes indicarem a concentração de gases inflamáveis na atmosfera
acima de 10% do LEL.
6.6.3 Não for possível controlar contaminantes na atmosfera interior a níveis
de exposição permissíveis, o funcionário não poderá entrar no espaço confinado.
NOTA 1:A entrada em atmosferas imediatamente perigosas a vida ou a saúde (IPVS), só
será admitida em condições de emergência, visando salvar vidas. Somente a Equipe de
Resgate poderá executar essa tarefa.
NOTA 2:Neste caso, deve-se utilizar máscara autônoma de demanda com pressão positiva
ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape.

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NOTA 3:A entrada no espaço confinado, é proibida até o término da avaliação inicial da
atmosfera.
NOTA4:Caso seja observada a presença de contaminantes que não possam ser identificados
ou quantificados, o trabalho não deverá ser executado até a eliminação destes.
NOTA 5: É expressamente proibida a entrada em espaço confinado, onde a concentração de
inflamáveis no ar estiver a 10% do seu limite inferior de explosividade (LIE).

6.7 Monitoramento

6.7.1 Para se efetuar o monitoramento da atmosfera é indispensável que o


equipamento esteja certificado, calibrado e tenha passado por um teste de resposta
(aferição ou teste de funcionamento) com kit fornecido pelo fabricante do equipamento,
incluindo gases com concentrações conhecidas. O teste deverá seguir as instruções do
fabricante do equipamento.
6.7.2 Deveser mantido o monitoramento contínuo do ambiente até a
conclusão do trabalho por intermédio de monitores portáteis de detecção de gases
(oxigênio, inflamáveis e tóxicos), intrinsecamente seguro, provido de alarmessonoro e
visual, calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou interferências de
radiofrequência, quando for necessário ou em áreas classificadas como risco III.
6.7.3 Devem ser monitorados, no mínimo, oxigênio (O 2), monóxido de
carbono (CO), gás sulfídrico (H2S) e limite inferior de explosividade (LIE).
6.7.4 Outros contaminantes, caso existam, deverão ser monitorados
periodicamente, segundo avaliação do Supervisor de Entrada.
6.7.5 Os trabalhadores devem ser comprovadamente treinados no uso dos
monitores portáteis de detecção de gases.
6.7.6 Na impossibilidade técnica de se adequar o ambiente aos limites de
tolerância estabelecidos na NR-15 ou na ausência destes os valores adotados pela ACGIH
ou ainda aqueles estabelecidos em acordo coletivo de trabalho, desde que mais rigorosos
que os critérios técnico-legais, devem ser utilizados.
6.7.7 Durante os trabalhos em espaços confinados as condições de
desconforto térmico ou sobrecarga térmica deverão ser analisadas.

6.8 Inspeção Geral do Local de Trabalho.

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6.8.1 Antes de cada entrada em locais classificados como Espaços Confinados


o Supervisor de Espaço Confinado e/ou Técnico em Segurança do Trabalho deverá realizar
uma completa inspeçãodo local de trabalho visando à identificação, avaliação, eliminação
e/ou mitigação dos riscos associados às atividades.
6.8.2 A Análise da Risco da Tarefa (ART) deve determinar as medidas de
controle adicionais às previstas na AREC como, por exemplo: EPI’s, EPC’s e demais
equipamentos necessários à realização das atividades.
6.8.3 Durante a realização de atividades no espaço confinado deverá ser feito
o isolamento da área de trabalho por meio de cordas, correntes ou tela plástica tipo
tapume e deverão ser instaladas placas de alerta ao longo do isolamento para sinalização e
visualização de pessoas não envolvidas nas atividades.
6.8.4 Quando da avaliação do local de trabalho para emissão da Permissão de
Trabalho em Espaço Confinado (PET) e da Permissão para Trabalho (PET), os riscos
deverão ser identificados, avaliados, eliminados ou mitigados.

6.9 Preparação para entrada

6.9.1 O Supervisor de EC deve comunicar ao chefe da Brigada a realização de


trabalhos em Espaço Confinado, solicitando sua prontidão (QAT).Em seguida deve realizar
a avaliação da atmosfera ou solicitá-la ao SESMT.
6.9.2 A Brigada deve preparar os equipamentos de resgate para o caso de
emergências e, no casos classificados, o(s) brigadista(s) designado(s) deverá(ão) dirigir-se
ao local de trabalho.
6.9.3 Os trabalhadores autorizados e o vigia devem inspecionar os EPI´s e o
funcionamento dos equipamentos de comunicação.
6.9.4 O Vigia deve estabelecer a clipagem dos colaboradores que irão realizar
o serviço no Espaço Confinado.
6.9.5 Os equipamentos de resgate devem estar disponíveis nos locais de
acesso ao espaço confinado e em perfeitas condições de uso.
6.9.6 Antes da realização das atividades, o responsável (Unidade ou Terceiro)
pela frente de trabalho deverá reunir a equipe, divulgar, planejar e orientar os funcionários
sobre as etapas de trabalho, com base naART,AREC, OS/ART, PET e PET para que o
trabalho seja executado com segurança.
6.9.7 Todos os colaboradores que irão executar os trabalhos deverão estar
cientes dos riscos e cuidados a serem tomados na execução dos serviços.

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6.9.8 Deverão ser oferecidas condições para garantir a adequada hidratação


dos trabalhadores durante a realização dos trabalhos.
6.9.9 A entrada de trabalhadores no espaço confinado somente será
autorizada depois de implementadas todas as recomendações de segurança bem como
assegurada a utilização dos EPIs recomendados.
6.9.10 Antes de qualquer entrada deve-se ventilar o ambiente por pelo menos
10 minutos .
6.9.11 Não é permitido trabalho a quente ou utilizar qualquer outra fonte de
ignição próximo aos espaços confinados que estejam em preparação para entrada.
6.9.12 Comunicação
6.9.12.1 Deve ser utilizado um sistema de comunicação eficaz, via rádio, com o objetivo de manter
contato entre as pessoas no interior do espaço confinado e o vigia e também entre o vigia e a
equipe de resgate.
6.9.12.2 Caso a comunicação seja interrompida, em qualquer das situações, os trabalhadores devem
abandonar o espaço confinado, não devendo retornar até que seja restabelecido o sistema de
comunicação.
6.9.12.3 O sistema de comunicação deve ser adequado para a utilização em áreas classificadas.
6.9.12.4 Para os casos em que seja garantido que os trabalhadores estejam no campo visual do vigia, o
uso do rádio no interior do espaço confinado pode ser dispensado a critério do Supervisor de
EC.

6.10 Bloqueio de Energias Perigosas

6.10.1 Antes da entrada em espaços confinados deve-se implementar os


bloqueios (block-out) e identificação (tag-out), alívios, lacres e etiquetagens de todas as
fontes de energias perigosas que possam por em risco a integridade física dos
trabalhadores, conforme Diretriz de Bloqueio e Controle de Energias Perigosas.

6.11 Liberação de entrada

6.11.1 Após a inspeção geral do local de trabalho e a implementação dos


bloqueios, dos EPI’s, EPC’S, equipamentos de resgate e a clipagem os trabalhadores
autorizados pode-se iniciar as atividades.
6.11.2 O número de pessoas a entrar no espaço confinado deve ser o mínimo
necessário para a execução do trabalho, sendo obrigatória a presença permanente do Vigia
junto a entrada do espaço confinado.

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6.11.3 Deveser mantida a visualização e o contato permanente com o


trabalhador pelo Vigia. Também devem ser previstas condições para um eventual resgate
do trabalhador no espaço confinado, mesmo inconsciente.
6.11.4 Deverá ser mantida uma contagem exata dos trabalhadores autorizados
no espaço permitido e assegurar que todos os meios usados para identificar os
participantes indiquem precisamente quem está no espaço permitido.
6.11.5 Deverá ser registrada na PET todas as entradas e saídas no espaço
confinado, indicando a hora de entrada e saída de cada trabalhador.
6.11.6 Durante a execução de serviços em Espaço Confinado, qualquer
colaborador pode identificar situações de risco grave e iminente. Neste caso deverá
informar imediatamente ao vigia ou ao supervisor de espaço confinado, o qual deverá fazer
uma análise da situação e, se necessário, paralisar o trabalho, fazendo a retirada da Equipe
de Trabalho de maneira consciente e calma.
6.11.7 Os responsáveis pela abertura da PET devem interromper as atividades
caso as medidas de proteção recomendadas não estejam sendo cumpridas ou se mostrem
insuficientes para a neutralização dos riscos.
As medidas tomadas para isolar o espaço e controlar os riscos devem ser mantidas durante todo
o período de trabalho.
Se as condições para a autorização de entrada forem alteradas deverá ser emitida nova PET
considerando-se os riscos adicionais.

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6.12 Fechamento da PET

6.12.1 A entrada em espaço confinado será encerrada quando:


6.12.1.1 As operações foram completadas;
6.12.1.2 Ocorreram condições não previstas impeditivas de continuidade do trabalho;
6.12.1.3 Houver pausa ou interrupção dos trabalhos acima de 30 minutos.
6.12.2 Ao final dos trabalhos o vigia deve certificar-se de que todos os
colaboradores deixaram o local de trabalho em espaço confinado.
6.12.3 O supervisor deverá verificar se todos os equipamentos foram retirados,
bem como os bloqueios de energia que não mais se fizerem necessários e, então,
comunicar ao SESMT sobre a finalização dos trabalhos para que seja efetuado o
encerramento da PET.
6.12.4 Qualquer saída de toda equipe por qualquer motivo implica a emissão
de nova PET.
6.12.5 O SESMT deverá arquivar a PET de modo a garantir sua rastreabilidade
por um período mínimo de cinco anos.

7 RESPONSABILIDADES

7.1.1 Todas as pessoas envolvidas nas operações de entrada em espaços


confinados têm responsabilidades específicas, descritas a seguir, as quais deverão ser
obrigatoriamente atendidas.

7.2 Responsável da Área solicitante e da Contratada

7.2.1 Solicitar a emissão da PET;


7.2.2 Garantir junto ao local onde será realizado o serviço, que as condições
exigidas na PET sejam entendidas e cumpridas;
7.2.3 Assegurar no local do serviço, que as discussões preliminares tenham
sido realizadas entre ocupantes e vigias do espaço confinado, e que eles estão conscientes
dos riscos e precauções necessárias;
7.2.4 Assegurar que os envolvidos com a entrada em espaço confinado
entenderam a aplicação, os requisitos e as limitações do trabalho definido na PET;

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7.2.5 Assegurar que a PET seja cancelada ou encerrada, caso surja condição
não permitida que coloque em risco a segurança dos executantes e a continuidade da
operação;

7.3 Supervisor de Espaço Confinado

7.3.1 Conhecer os riscos envolvidos com o espaço confinado e fornecer aos


trabalhadores instruções sobre a preparação para entrada, incluindo a limpeza, o
isolamento e o bloqueio;
7.3.2 Estabelecer a ancoragem do cabo de segurança dos colaboradores que
irão realizar o serviço no Espaço Confinado.
7.3.3 Especificar as medidas preventivas e as avaliações necessárias a uma
entrada segura;
7.3.4 Definir o raio de abrangência das medidas protetivas e o tipo de
isolamento de área para impedir o acesso de pessoas não autorizadas.
7.3.5 Verificar no local do trabalho, se as condições previstas na permissão de
entrada foram atendidas e documentadas;
7.3.6 Assegurar que as sinalizações adequadas estejam colocadas na área e
que os EPI´s apropriados estejam disponíveis e sejam utilizados.
7.3.7 Especificar os equipamentos necessários para a entrada (instrumentos
para testes, equipamentos de ventilação, equipamentos de comunicação, EPI´s, iluminação
24 V (anti-explosiva ou blindada), cordas de resgate, tripé, cabo, trava-quedas, cabo guia,
etc.);
7.3.8 Planejar e orientar os funcionários sobre as etapas de trabalho, com
base na AREC, OS/ART, PETe PET para que o trabalho seja executado com segurança;
7.3.9 Preencher e aprovar a PET;
7.3.10 Garantir a permanência da PET junto ao local de entrada, durante todo
o tempo de duração desta operação;

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7.3.11 Realizar ou garantir que as avaliações do ambiente de trabalho sejam


realizados de maneira apropriada, por pessoas capacitadas, fazendo-se uso de
instrumentos calibradosvisando detectar eventual atmosfera inflamável, asfixiante e/ou
tóxica;
7.3.12 Garantir o monitoramento no interior do ambiente do espaço confinado
durante todo o período de trabalho.
7.3.13 Garantir que os preparativos para entrada no local de trabalho estejam
adequados;
7.3.14 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou
explosão em trabalhos a quente, tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou
outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor.
7.3.15 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação,
soterramento, engolfamento, incêndio,choques elétricos, eletricidade estática,
queimaduras, quedas, escorregamentos, impactos, esmagamentos,amputaçõese outros
que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores.
7.3.16 Certificar-se de que foi efetuada a remoção qualquer fonte de ignição
nas proximidades do espaço confinado;
7.3.17 Certificar-se de que foram providenciados os bloqueios (blockout) e
identificação (tagout) de todas as fontes de energia perigosas que possam por em risco as
atividades em espaço confinado;
7.3.18 Assegurar que os trabalhos sejam realizados com iluminação adequada.
Se necessária iluminação adicional, solicitá-la a um profissional devidamente qualificado.
NOTA: É Proibida a ventilação com oxigênio puro;
7.3.19 Assegurar que existe ventilação adequada no interior do espaço
confinado enquanto este estiver liberado e não oferecendo riscos à integridade física dos
trabalhadores autorizados.
7.3.20 Certificar-se em trabalhos em eletricidade de que o equipamento está
desenergizado e fisicamente aterrado e que não haja possibilidade de ocorrência de
descarga eletrostática;
7.3.21 Assegurar que a área esteja isenta de quaisquer materiais perigosos.
7.3.22 Assegurar que os cilindros de gás comprimido, exceto o ar respirável em
máscaras autônomas, permaneçam fora do espaço confinado.

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7.3.23 Providenciar meios de comunicação para acionamento da equipe de


emergência.
7.3.24 Certificar-se que a equipe de emergência esta disponível e que os meios
de comunicação estão funcionando corretamente;
7.3.25 Ordenar a interrupção do serviço quando ocorrer alteração em qualquer
condição de trabalho, que possa comprometer a integridade física dos executantes e a
continuidade da operação;
7.3.26 Comunicar ao SESMT a conclusão ou interrupção do serviço e solicitar o
encerramento da PET.

7.4 Vigia

7.4.1 Acompanhar o trabalho que está sendo realizado em espaço confinado,


devendo permanecer no lado externo desse espaço durante toda a execução do mesmo;
7.4.2 Manter contato direto e contínuo com os executantes que estiverem
trabalhando no interior do espaço confinado;
7.4.3 É responsabilidade do vigia registrar na PET liberada todas as entradas e
saídas no espaço confinado, indicando a hora de entrada e saída de cada trabalhador.
7.4.4 O Vigia deverá manter uma contagem exata dos trabalhadores
autorizadosno espaço permitido e assegurar que todos os meios usados para identificar os
participantes indiquem precisamente quem está no espaço permitido.
7.4.5 Em situações de emergência, acionar imediatamente as equipes de
emergência.
7.4.6 Informar ao supervisor de espaço confinado quando ocorrer alteração
em qualquer condição de trabalho, que possa comprometer a integridade física dos
executantes e a e a continuidade da operação.
7.4.7 Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum
sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição insegura, acidente, situação não prevista
ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por
outro Vigia
7.4.8 Não permitir a permanência de pessoas não envolvidas nas atividades
no local de trabalho.
NOTA1:vigia não deve se ausentar do seu posto e nem adentrar o espaço confinado sem a
devida autorização do supervisor de EC e substituição por outro vigia;

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NOTA2: O Vigia não poderá realizar outras tarefas que possam comprometer o dever
principal que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados;

7.5 Trabalhador Autorizado (trabalhador que irá entrar no espaço confinado)

7.5.1 Conhecer os riscos envolvidos com o espaço confinado, seguindo as


instruções contidas na AREC e na ART sobre a preparação para entrada, incluindo a
limpeza, o isolamento e o bloqueio de energias perigosas;
7.5.2 Antes de executar o trabalho fazer uma auto-análise, havendo dúvidas
pare e comunique ao supervisor de espaço confinado ou ao vigia.
7.5.3 Usar corretamente os equipamentos especificados na PET e na PET.
(EPI´s, ferramentes, instrumentos para testes, equipamentos de ventilação, equipamentos
de comunicação, iluminação 24 V, cordas de resgate, tripé, cabo, trava-quedas, cabo guia,
etc.);
7.5.4 Manter a comunicação com o vigia para informar quanto às condições
de entrada e permanência, bem como alertá-lo quanto à necessidade de saída do espaço
confinado;
7.5.5 Sair do espaço confinado quando solicitado pelo vigia ou supervisor,
quando forem reconhecidos sinais de exposição ou alarme que comprometa a sua
segurança;
7.5.6 Alertar ao vigia ou outros executantes quando uma condição insegura
ocorrer ou quando forem reconhecidos sinais de exposição a riscos de acidente.

7.6 Atribuições do Responsável Técnico da Unidade:

7.6.1 Implementar medidas preventivas de caráter técnico, administrativo e


pessoal, bem como definir ações em casos de emergência e resgate, conforme NR-33;
7.6.2 Coordenar a identificação, sinalização e cadastramento dos EC e manter
atualizado este cadastro;
7.6.3 Identificar os riscos e implementar a gestão de segurança e saúde no
trabalho em EC;
7.6.4 Providenciar a elaboração dos planos de emergência e resgate para os
EC e a realização de um simulado anual de salvamento nos possíveis cenários acidentais
identificados;

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7.6.5 Fornecer às contratadas informação sobre os riscos nas áreas onde


desenvolverão suas atividades e acompanhar a implementação das medidas de segurança
aplicáveis à execução de trabalhos no EC;
7.6.6 Revisar a ART específica de cada EC quando ocorrer:
7.6.6.1 entrada não autorizada no EC;
7.6.6.2 identificação de riscos não descritos na PET e PT; acidente, incidente ou condição não prevista
durante a entrada;
7.6.6.3 qualquer mudança na atividade ou na configuração do EC;
7.6.6.4 solicitação da CIPA; ou
7.6.6.5 identificação de condição de trabalho mais segura.

7.7 Gerente Industrial da Unidade

7.7.1 Garantir as condições mínimas (recursos humanos, operacionais e


equipamentos de monitoração - oxímetro, explosímetro, analisador de gases tóxicos, etc.)
necessárias ao cumprimento deste procedimento.
7.7.2 Promover a elaboração e implementação de procedimentos de
emergência e resgate adequados aos espaços confinados cadastrados, em conformidade
com o item 11.1.
7.7.3 Definir e manter a composição mínima de uma Equipe de Resgate,
assessorado pelo responsável técnico ou outro colaborador devidamente treinado em
serviços de resgate.
7.7.4 Assegurar-se de que uma Equipe de Resgate treinada esteja sempre de
prontidão para efetuar um resgate caso seja necessário.
7.7.5 Garantir que os trabalhadores possam interromper suas atividades e
abandonar o local de trabalho, sempre que suspeitarem da existência de risco grave e
iminente para sua segurança e saúde ou a de terceiros.
7.7.6 Indicar formalmente o profissional habilitado como Responsável Técnico
pelo cumprimento da NR-33 no âmbito da unidade.
7.7.7 Promover a reunião de análise de não-conformidadeda ART específica
de espaços confinados quando da ocorrência de qualquer uma das circunstâncias abaixo:
7.7.7.1 Entrada não autorizada num espaço confinado;
7.7.7.2 Identificação de riscos não descritos na Permissão para Entrada em Espaço Confinado e sua
respectiva Permissão para Trabalho;
7.7.7.3 Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada;
7.7.7.4 Qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na configuração do espaço confinado;
7.7.7.5 Solicitação da CIPA;

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7.8 Departamento de Segurança e Saúde Ocupacional

7.8.1 Mapear e classificar os Espaços Confinados de acordo com os Critérios


para Classificação de Espaços Confinados (Anexo I)considerando os riscos físicos, químicos,
ergonômicos, biológicos e mecânicos inerentes àquele espaço confinado.
7.8.2 Elaborar para cada local classificado como Espaço Confinado uma
Análise Preliminar de Riscos Específicos (AREC), considerando os riscos inerentes àquele
ambiente, contemplando as medidas protetivas básicas a serem adotadas,bem como as
respectivas ações de bloqueio, a definição dos EPI´s necessários e as ações de
emergência.
7.8.2.1 É recomendável o uso de fotos do espaço confinado e/ou de planta de projeto detalhando
pontos de fixação e a forma de USO DOS EQUIPAMENTOS DE RESGATE;
7.8.3 Definir na AREC o plano de proteção respiratória a ser adotado,
considerando o local, os agentes identificados e acomplexidade e o tipo de trabalho a ser
desenvolvido.
7.8.4 Identificar de modo permanente por meio de placas de sinalização os
locais confinados conforme de acordo com o ANEXO – Sinalização para Identificação de
Espaço Confinado.
7.8.5 Definir na AREC a necessidade de utilização de controles de acesso, tais
como fechaduras, Lacres, cadeados ou parafusos, levando-se em consideração as
condições de risco do local.
7.8.6 Cadastrar e manter atualizado o mapeamento de todos os espaços
confinados existentes na instalação no qual deverão constar as informações mínimas
previstas no item 6.1.2, conforme Formulário Modelo para Registro – ESPAÇO CONFINADO.
7.8.7 Revisar a AREC sempre que ocorrer qualquer uma das circunstâncias
abaixo:
7.8.7.1 Entrada não autorizada num espaço confinado;
7.8.7.2 Identificação de riscos não descritos na Permissão para Entrada em Espaço Confinado e sua
respectiva Permissão para Trabalho;
7.8.7.3 Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada;
7.8.7.4 Qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na configuração do espaço confinado;
7.8.7.5 Solicitação da CIPA;
7.8.7.6 Identificação de condição de trabalho mais segura.
7.8.8 Manter o controle das PET’s abertas e fechadas, de modo a garantir sua
rastreabilidade por um período mínimo de cinco anos.

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7.8.9 Avaliar o ambiente do espaço confinado, quando o supervisor ou outra


pessoa por ele designada (desde que capacitada para efetuar tais medições) não puder
fazê-lo, visando detectar eventual atmosfera inflamável, asfixiante e/ou tóxica;
7.8.10 Definir na ART o plano de proteção respiratória, considerando o local,
acomplexidade e o tipo de trabalho a ser desenvolvido.
7.8.11 Esclarecer dúvidas durante o preenchimento da PET;
7.8.12 Treinar todos os envolvidos para o cumprimento deste procedimento;
7.8.13 Realizar auditorias nos trabalhos em espaço confinado, durante as suas
inspeções diárias, orientando ações preventivas se necessárias.

8 REVISÃO DO PROCEDIMENTO

O procedimento para trabalho em espaço confinado, a PET e a Planilha de controle dos


Espaços Confinados serão avaliados no mínimo uma vez ao ano e revisados sempre que houver
alteração da legislação ou dos riscos encontrados durante as inspeções planejadas.

9 TREINAMENTO

Devem ser treinados:


 Supervisores, Vigias e trabalhadores autorizados em Espaço Confinado;
 técnicos em segurança do trabalho;
 membros da CIPA;
 chefiasenvolvidas em geral (Gerências, Supervisão, Encarregados e outros);
 técnicos, mecânicos e eletricistas de manutenção;
 Brigadistas
 outros cargos que tenham permissão para trabalhos em espaço confinado.
 Terceiros eventuais que realizarem trabalhos em espaços confinados, no momento da
Integração de Terceiros.

9.1 Treinamentos Periódicos

9.1.1 Equipe de Resgate


Os integrantes da Equipe de Resgate deverão cursar em instituição comprovadamente
qualificada o treinamento de vigia em Espaço Confinado com carga horária e conteúdo programático
definido pela NR-33, além de outros treinamentos pertinentes aos riscos associados (Exp.: Resgate
em Altura, uso de equipamentos de respiração autônomos, etc.);

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A capacitação da equipe de salvamento deve contemplar todos os possíveis cenários de


acidentes identificados na Análise Preliminar de Risco Específica do EC ou no Plano de Atendimento
a Emergências.
Cada membro da equipe de resgate deverá ter treinamento adequado no uso dos
equipamentos de proteção individual respiratória e de resgate que forem necessários para atuar em
resgate nos espaços confinados.
Cada membro da equipe de resgate deverá ser treinado para desempenhar as tarefas de
resgate designadas e conhecer os riscos inerentes ao espaço confinado.
Deverão se realizados resgates simulados, semestrais, por meio de treinamentos simulados
nos quais se apliquem técnicas de salvamento e dos espaços confinados ou espaços confinados
simulados.
A equipe de resgate responsável pela execução das medidas de salvamento deve possuir
aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhare ser treinado em primeiros
socorros básicos e em ressuscitação cardiopulmonar (RCP).

9.1.2 Trabalhadores em espaço confinado, vigias, resgatistas e emitentes de


PET.
Os Trabalhadores Autorizados deverão cursar em instituição comprovadamente qualificada o
curso específico com carga horária mínima de 16 (dezesseis) horas e reciclagem a cada 12 (doze)
meses e conforme conteúdo programático especificado na NR-33.
Ao término do treinamento deve-se emitir o certificado em duas vias, contendo o nome do
trabalhador, conteúdo programático, carga horária, a especificação do tipo de trabalho e espaço
confinado, data e local de realização do treinamento, com as assinaturas dos instrutores e do
responsável técnico devidamente habilitado.
Uma cópia do certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada
na empresa na qual mantém vínculo empregatício.
A entidade responsável pelo treinamento deve garantir a rastreabilidade dos certificados por
um período de acordo com a sua validade.
Os cursos em Espaços Confinados deverão ser ministrados somente por empresas
credenciadas.
9.1.3 Supervisores de Entrada em Espaço Confinado, Técnicos de Segurança
do Trabalho.

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Os Supervisores de Entrada em Espaço Confinado e Técnicos de Segurança do Trabalho


deverão cursar em instituição comprovadamente qualificada o curso específico com carga horária
mínima de 40 (quarenta) horas e reciclagem a cada 2 (dois) anos conforme conteúdo programático
especificado na NR-33.
Demais requisitos inerentes ao vigia aplicam-se ao Supervisor de EC

10 SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Ao realizar as atividades descritas neste documento deve-se, quando aplicável, considerar as


informações contidas nos Levantamentos de Aspectos e Impactos Ambientais e Levantamentos de
Perigos e Riscos de Segurança do Trabalho.
Também devem ser consideradas as informações constantes no arquivo Recomendações de
Segurança - TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS.
Sempre que o processo/procedimento passar por modificações, deve-se avaliar a
necessidade de atualização do levantamento de perigos e riscos de Segurança do Trabalho.

11 ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

11.1 Emergência e Resgate

11.1.1 Na AREC devem ser considerados procedimentos específicos de


emergência e resgate adequados a cada espaço confinado cadastrado, incluindo no
mínimo:
 descrição dos possíveis cenários de acidentes;
 descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem executadas em caso
de emergência;
 seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação, iluminação de
emergência, busca, resgate, primeiros socorros e transporte de vítimas;
 acionamento de equipe responsável, pública ou privada, pela execução das medidas de
resgate e primeiros socorros para cada serviço a ser realizado;
11.1.2 Meios de fuga
Deverão ser previstos meios de fuga do espaço confinado para evacuação rápida,
caso seja necessário.
Os trabalhadores deverão portar equipamento autônomo de respiração para fuga.
NOTA:A critério do Supervisor de Entrada, no caso de inexistência de contaminantes e/ou
deficiência de Oxigênio, a obrigatoriedade do uso do equipamento autônomo de respiração
poderá ser suprimida.

12 FORMULÁRIOS MODELO PARA REGISTRO

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Identificação ESPAÇO CONFINADO - AREC


Descrição Formulário para preenchimento da Análise dos Riscos específicos do
Espaço Confinado
Acesso / uso SESMT
Local de arquivo Arquivo físico do SESMT
Retenção 05 anos a partir da emissão

Identificação ESPAÇO CONFINADO - PET


Descrição Formulário para preenchimento da Permissão para Trabalhos em
Espaços Confinados
Acesso / uso SESMT
Local de arquivo Arquivo físico do SESMT
Retenção 05 anos a partir da emissão

Identificação ESPAÇO CONFINADO – Relação de EC


Descrição Formulário para preenchimento da Relação dos Espaços Confinados
existentes nas Unidades
Acesso / uso SESMT
Local de arquivo Arquivo físico do SESMT
Retenção 05 anos a partir da emissão

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13 REVISÕES DO PROCEDIMENTO

13.1.1 Os procedimentos para trabalho em espaços confinados e a Permissão


de Entrada e Trabalho - PET devem ser avaliados no mínimo uma vez ao ano e revisados
sempre que houver alteração dos riscos ou ocorrer qualquer uma das circunstâncias
abaixo:
13.1.1.1 Entrada não autorizada num espaço confinado;
13.1.1.2 Identificação de riscos não descritos na Permissão para Entrada em Espaço Confinado e sua
respectiva Permissão para Trabalho;
13.1.1.3 Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada;
13.1.1.4 Qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na configuração do espaço confinado;
13.1.1.5 Solicitação da CIPA;

Elaborador: Revisor: Aprovador:


Emilio Jorge Fank Antonio Cesar Francisco Ribeiro; Luis Felipe Busnardo
Arnaldo Teixeira; Claudio Mafra
Ferreira; Lucio Carlos Soares;
Rudnei Benedito de Carvalho; Luiz
Renato Amaral Ribeiro

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14 ANEXOS

14.1 Anexo I – Critérios para Classificação de Espaços Confinados

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CLASS AÇÕES BRIGADA


DEFINIÇÃO DESCRIÇÃO EXEMPLOS DE EC EPC´s NECESSÁRIOS EPI`s NECESSÁRIOS
E NECESSÁRIAS EMERG
- Locais contaminados
com produtos químicos - Capacete com Jugular
- Reservatórios de - Sinalização - Para esta classe de
tóxicos, inflamáveis e/ou - Cinto de Segurança.
É o Espaço Confinado que Combustíveis e - Rádios EC é necessária a
combustíveis, - Óculos de Seg.
possui condições imediata- Inflamáveis. - Lanternas emissão de PET pelo
- Deficiência de oxigênio - Botina de Seg.
mente perigosas à vida à - Caixas de passagem - Detector de Gases Supervisor de EC em Para trabalhos
e/ou com incidência de - Luvas de Seg. conf.
integridade física ou à de efluentes - Trava quedas conjunto com o Técnico nesta classe é
gases tóxicos, AREC e ART
III saúde do colaborador - Agentes biológicos;
- Caldeiras - Tripé
- Equipamento
de Segurança. necessária a
(IPVS), onde pode haver - Lavador de Gases - Cordas, cabos - A ART das atividades presença de 2
- Trabalho em altura autônomo ou sistema
deficiência de oxigênio, - Reservatórios de - Roldanas deve ser elaborada pelo brigadistas
- Riscos de incêndio de ar mandado
atmosfera inflamável ou Formol, metanol, etc. - Exaustor/Insuflador Supervisor de EC em
e/ou explosão, - Outros conforme
explosiva e/ou concentração - Fossas - Outros conforme conjunto com o Técnico
- Calor, umidade e determinado na AREC
de substân-cias químicas. - etc. determinado na AREC. de Seguraça.
outros riscos físicos e e ART.
mecânicos.

- Sinalização - Capacete com Jugular - Para esta classe de


Éo Espaço Confinado que - Filtros
- Locais que envolvam - Rádios - Cinto de Segurança. EC é necessária a
tempotencialidade para - Condensador
trabalho em altura; - Lanternas - Óculos de Seg. emissão de PET pelo Para trabalhos
ocasionar danos à -Floculador de água
- Deficiência de - Detector de Gases - Botina de Seg. Supervisor de EC em nesta classe é
integridade física ou à - Cisternas de água
II saúde do colaborador,
oxigênio;
- Caixas de passagem
- Trava quedas - Luvas de Seg. conf. conjunto com o Técnico necessária a
- Calor, umidade e - Tripé AREC e ART de Segurança. presença de 1
podendo tornar-se IPVS se com altura superior a
outros riscos físicos e - Cordas, cabos - Outros conforme - A ART das atividades brigadista
as medidas preventivas 1,8 metros.
mecânicos. - Roldanas determinado na AREC deve ser elaborada pelo
adequadas não forem - etc.
- Outros conforme e Supervisor de EC
adotadas.
determinado na AREC.

I Éo Espaço Confinado que - Locais abertos e que


- Caixas de
passagem; - Sinalização - Capacete com Jugular
- Para esta classe de
EC é necessária a
Para trabalhos
nesta classe é
tembaixa potencialidade não seja necessário - Valas a céu aberto; - Lanternas - Óculos de Seg. emissão de PET pelo necessária a
para ocasionar danos à entrar em tubulações; - etc. - Detector de Gases - Botina de Seg. Supervisor de EC; comunicação à

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- Trabalho em altura
inferior a 1,8 metros, - Luvas de Seg. conf.
- Locais de passagem AREC e ART
integridade física ou à - Outros conforme - A ART das atividades
de água e fiações - Outros conforme
saúde do colaborador, determinado na AREC. deve ser elaborada pelo Brigada
elétricas; determinado na AREC
Supervisor de EC.
- Presença de outros e ART.
riscos mecânicos.

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14.2 Anexo II - Sinalização para Identificação deEspaço Confinado

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