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TREINAMENTO DE NR-33 ESPAÇO CONFINADO

TRABALHADOR E VIGIA

Treinamento para Trabalhador e


Vigia em Espaço Confinado
(Formação e Reciclagem)

NR – 33 SST em EC
Carga Horária: 08 horas

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CONTRATO DE CONVIVÊNCIA

» REGRAS
Para uma convivência respeitosa e harmônica em grupo.

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ATIVIDADE DE ABERTURA
» APRESENTAÇÕES: Instrutor e Alunos
» LEVANTAMENTO DE EXPECTATIVA
» VÍDEO “O GLADIADOR”.

“Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no


momento, mas sim de tristeza. Mas tarde, porém,
produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela
foram exercitados” (Hb 12.11)

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AGENDA DO TREINAMENTO

 Introdução;

 Legislação de Segurança e Saúde do Trabalho;

 NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalho em Espaço Confinado;

 Resgate e APH de Vítima em Espaço Confinado.

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Introdução
Apresentação da NR – 33:

 A NR – 33 discorre sobre as medidas prevencionista que devem ser adotadas para evitar acidentes
e doenças ocupacionais nas atividades desenvolvidas em espaços confinados.

Objetivo do Treinamento:

 O objetivo deste treinamento é proporcionar conhecimentos teórico acerca da NR-33 aos futuros
Trabalhadores e Vigia, para a prevenção de acidentes em espaços confinados, bem como a
executarem o resgate e salvamento de trabalhadores acidentados em espaços confinados nos
seus diversos seguimentos de atividades econômicas.

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SEGURANÇA DO TRABALHO
Prevencionismo no Brasil

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Evolução da Legislação Prevencionista – Brasil

O ingresso do Brasil na Organização Internacional do Trabalho – OIT, criada no Tratado de Versalhes,


em 1919, fez com que se tivesse o compromisso de observar normas trabalhistas.
A partir dos anos de 1990, o Brasil vem adotando, com mais agilidade, os princípios preconizados pela
OIT atraves das Convenções aprovadas no Congresso Nacional, na forma de Decreto Federal.

Getúlio Dornelles Vargas: Ernesto Geisel:


CLT (Decreto-Lei 5.452/43).
NR (Port. 3.214/78).

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Ordenamento Jurídico – Brasil  Hierarquia da


Legislação de SST
CLT (Decreto-Lei 5.452/43 alterado pela Lei 6.514/77):
Art. 200 - Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego – Constituição
MTE estabelecer disposições complementares às normas de Federal
que trata este Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de
cada atividade ou setor de trabalho, especialmente sobre (...).
CLT
(Art. 154 a 201)

Normas
Regulamentadora
(NR- 01 a NR-36)

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Normas Regulamentadoras – NR (Portaria nº 3.214/78, MTE):

São documentos, adotados por uma autoridade com poder legal para tanto, que contêm
regras de caráter obrigatório para as empresas. Essas Normas estabelecem requisitos
técnicos/legais, seja diretamente expresso em seu texto ou através da referência em seu
texto a Normas Técnicas (NBRs/ABNT) ou ainda através da incorporação do texto da
Norma Técnica em seu próprio texto.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.


NBR – Normas Técnicas Brasileira.

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NR - 33
Segurança e Saúde nos Trabalho
em Espaço Confinado

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NR-33 SST em Espaço confinado


Portaria nº 202, de 22/12/2006; DOU de 24/12/2006 entrando em vigor em 27/03/2007.

OBJETIVO
Tem como objetivo estabelecer os requisitos
mínimos para identificação de espaços confinados e o
reconhecimento, avaliação, monitoramento e
controle dos riscos existentes, de forma a garantir
permanentemente a segurança e saúde dos
trabalhadores que interagem direta ou indiretamente
nestes espaços.
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DEFINIÇÃO

ESPAÇO CONFINADO

É qualquer área ou ambiente não projetado para


ocupação humana contínua, que possua meios
limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente
é insuficiente para remover contaminantes ou onde
possa existir a deficiência ou enriquecimento de
oxigênio.

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CARACTERÍSTICAS
 Contém ou possui potencial para conter atmosfera perigosa (vapores, gases
tóxicos e/ou explosivos, inflamáveis, deficiência ou excesso de oxigênio);
 Contém material capaz de encobrir totalmente seus ocupantes, causando asfixia;
 Possui configuração interna capaz de aprisionar ou asfixiar seus ocupantes;
 Não foi construído para trabalho contínuo;
 Possui potencial de danos à saúde e a integridade física
 Possui entrada e/ou saída limitados ou restritos.

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CLASSIFICAÇÃO
Os espaços confinados podem ser classificados de acordo com as suas
características geométricas:
● Espaços abertos - túneis, galerias subterrâneas, etc;
● Espaços fechados - cisternas, silos, reatores, fornos, câmaras de visita, etc.

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 Exemplo de EC - I
Tanques, túneis, galerias, biodigestores, fossas,
dutos, silos, moegas, tremonhas, transportadores,
enclausurados, elevadores, poços, poços de
válvulas.

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SERVIÇOS EM ESPAÇO CONFINADO

Os tipos de TRABALHO executados em espaço confinado, variam desde:


 Obras da Construção civil.
 Operações de salvamento e resgate.
 Manutenção, reparos, limpeza ou inspeção de equipamentos.
 Limpeza de reservatórios;
 Serviços de telefonia, água e gás.

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RISCOS EM ESPAÇO CONFINADO


Os RISCOS inerentes aos trabalhos executados em espaço confinado, variam
desde:
 Falta ou excesso de oxigênio;
 Incêndio ou explosão, pela presença de vapores e gases inflamáveis;
 Intoxicação por substâncias químicas;
 Infecções por agentes biológicos;
 Afogamentos, soterramentos, quedas e choques elétricos.

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EXPOSIÇÃO AOS AGENTES AMBIENTAIS


 Agentes Químicos
 São representados pelos aerodispersóides provocando Atmosferas Imediatamente
Perigosas à Vida e a Saúde - IPVS:
 Poeiras;
 Fumaças;
 Fumos;
 Gases;
 Nérvoas e neblinas;
 Vapores sob pressão.

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EXPOSIÇÃO AOS AGENTES AMBIENTAIS


 Agentes Físicos
 São as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores:

 Vibração;
 Quedas;
 Ruídos;
 Engolfamento;
 Choque elétricos;
 Temperaturas;
 Baixa luminozidade.

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EXPOSIÇÃO AOS AGENTES AMBIENTAIS


 Agentes Biológicos
 São considerados agentes biológicos:
 Bactérias;
 Fungos;
 Bacilos;
 Parasitas;
 Protozoários;
 Vermes;
 Vírus.

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EXPOSIÇÃO A ATMOSFÉRAS PERIGOSAS


 GASES
 É a denominação dada às substâncias que, em condições normais de
temperatura e pressão (25ºC e 750 mmHg), estão no estado gasoso. Ex.:
hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.
 O risco de asfixia ocorre sempre que o ar atmosférico é deslocado ou diluído por
outro gás, tornando o oxigênio disponível insuficiente para manutenção da vida;
 Alguns gases são inodoros e incolores e sua presença não pode ser percebida
pelas pessoas. Quando os sintomas se manifestam pode ser tarde demais.
Atenção: As pessoas podem ter tolerâncias muito distintas em relação aos diferentes
gases.
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EXPOSIÇÃO A ATMOSFÉRAS PERIGOSAS


 VAPORES
 É a fase gasosa de uma substância que, a 25ºC e 760 mmHg,
é líquida ou sólida.
Ex.: vapores de água, vapores de gasolina.

 ATENÇÃO

 Os gases e vapores podem ser classificados em três grupos, segundo a sua


ação sobre o organismo humano: irritantes, anestésicos e asfixiantes.

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EXPOSIÇÃO A ATMOSFÉRAS PERIGOSAS


 INTOXICAÇÃO
 O riscos de intoxicação ocorre porque nestes espaços podem existir
concentrações de substâncias tóxicas acima dos limites de exposição
permitidos, coexistindo em muitos casos com atmosferas corrosivas e irritantes.
 Principais agentes intoxicantes que afetam as vias respiratórias:
 Cloro (CL2);  Ácido sulfúrico (SO4H2);
 Ozono (O2);  Amoníaco (NH3);
 Ácido clorídrico (CIH);  Dióxido de enxofre (SO2);
 Ácido fluorídrico (FH).  Dióxido de nitrogênio (NO2).

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EXPOSIÇÃO A ATMOSFÉRAS PERIGOSAS


 INCÊNDIO

 O incêndio é uma reação química de oxidação rápida e exotérmica, em que há


geração de luz e calor.

 Classes de Incêndios:
 Incêndios de classe A – Queimam em superfície e profundidade e deixam resíduos;
 Incêndios de classe B – Queimam somente em superfície;
 Incêndios de classe C – Ocorrem em equipamentos elétricos energizados;
 Incêndios de classe D – Ocorrem em metais pirofóricos.

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EXPOSIÇÃO A ATMOSFÉRAS PERIGOSAS


 EXPLOSÃO
 É uma reação química exotérmica em misturas explosivas onde ocorre grande
liberação de energia instantânea após a ignição. Em uma explosão a onda de
pressão precede a frente da chama (cerca de 100 – 300 m/s, com pressões de 3
– 10 bar).
 A presença de gás, vapores e pós inflamáveis em espaços confinados constituem duas
situações de risco: a explosão/incêndio e a exposição do trabalhador a concentrações
Perigosas.

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COMPOSIÇÃO DO AR ATMOSFÉRICO
 ATMOSFERA
 É um conjunto de camadas gasosas que envolve a
TERRA.

 AR ATMOSFÉRICO
 É uma mistura de gases, entre eles o oxigênio que é
importante para a vida. Ele é invisível, incolor,
inodoro, tem peso e ocupa espaço.

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COMPOSIÇÃO DO AR ATMOSFÉRICO

 AR ATMOSFÉRICO
 O ar atmosférico é constituído pelos gases:

. 78% Nitrogênio – N2
. 21% Oxigênio – O2
. 01% de Dióxido de Carbono, Vapor de Água e Outros gases.

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TABELA DE NÍVEL DE OXIGÊNIO


23%
 Risco de Incêndio e Hiperoxia
21%
 Normal
19,5%
 Limite de Segurança
16%
 Fadiga e confusão mental
12%
 Pulso acelerado e respiração profunda
 Coma e morte em minutos 06%

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CLASSIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS

Os espaços confinados são classificados conforme sua periculosidade em 3


classes: Classe A, Classe B e Classe C.

 Espaço Classe A

 São aqueles que apresentam situações que têm IPVS – atmosferas


Imediatamente Perigosas à Vida e à Saúde, incluem também os
espaços que têm deficiência de oxigênio ou contêm explosivos,
inflamáveis ou atmosferas tóxicas.
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CLASSIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS

 Espaço Classe B
 São aqueles que não apresentam perigo a vida ou a saúde, mas têm o
potencial para causar lesões ou doenças se as medidas de proteção
(EPC/EPI) não forem usadas adequadamente.

 Espaço Classe C
 São aqueles que os riscos existentes são insignificantes, não requerendo
procedimentos ou práticas especiais de trabalho.

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EVITANDO ACIDENTES DOS ESPAÇOS CONFINADOS


 As Empresa devem:
SEGUIR

 NBR 14.787 – “ESPAÇOS CONFINADOS – PREVENÇÃO DE ACIDENTES, PROCEDIMENTOS


E MEDIDAS DE PROTEÇÃO”.

ATENDER

 NORMA REGULAMENTADORA n.º 33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM


ESPAÇOS CONFINADOS ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
NBR – NORMA TÉCNICA BRASILEIRA
MTE – MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
NR – NORMA REGULAMENTADORA

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EQUIPE DE TRABALHO

As equipes de trabalho em espaço


confinado são formadas por:

 Supervisor;
 Vigia;
 Trabalhador autorizado (Entrante);
 Resgatista.

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PROFISSIONAIS DO ESPAÇOS CONFINADO


 Vigia
 Trabalhador responsável pelo acompalhamento, comunicação e ordem de abandono para
os trabalhadores:
 Permanecer sempre do lado de fora;
 Monitoramento Atmosférico Permanente;
 Contagem e Controle;
 Comunicação (contato permanente);
 Alertar sobre riscos;
 Noções de Primeiros Socorros / Resgate;
 Aciona a equipe de resgate.

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PROFISSIONAIS DO ESPAÇOS CONFINADO


 Trabalhador Autorizado (Entrante)
 Trabalhador capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dos seus direitos e
deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes:

 Executa o trabalho;
 Reconhece os riscos;
 Noções de Primeiros Socorros / Resgate.

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PROFISSIONAIS DO ESPAÇOS CONFINADO


 Supervisor

 Trabalhador capacitado que tem a responsabilidade para preencher a Permissão de


Entrada e Trabalho - PET, e autorizar a entrada em espaço confinado:
 Emite a PET;
 Avalia e monitora os riscos;
 Noções de Primeiros Socorros / Resgate;
 Encera a PET.

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PROFISSIONAIS DO ESPAÇOS CONFINADO


 Resgatista

 Trabalhador capacitado com conhecimentos técnicos especializados, para resgatar e


prestar os primeiros sorrocos a trabalhadores em caso de emergência:

 A cada 20 trabalhadores, 02 devem ser resgadistas;


 Dominio em Primeiros Socorros / Resgate.

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PERMISÃO DE ENTRADA E TRABALHO - PET


É um documento de controle no qual consta em que condição se encontra
o EC, traz recomendações a serem seguidas e verificações periódicas a serem
executadas, além da adoção de algumas práticas preventivas. Tem como
objetivo a manutenção das condições iniciais seguras do trabalho:
 A PET deve:
 Possuir 03 vias;
 Cópia para Entrante / Vigia / Empresa;
 Ser arquivada por 05 anos.

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RESGATE
de vítima em Espaço confinado

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EMERGÊNCIAS E SALVAMENTO
 Conceitos
SALVAMENTO
 É o procedimento operacional padronizado, realizado por equipe com
conhecimento técnico especializado, para resgatar e prestar os primeiros
socorros a trabalhadores em caso de emergência.
Podemos então afirmar que salvamento é toda e qualquer
operação realizada por uma equipe de bombeiros ou não, com a
finalidade de salvaguardar vidas e bens em situações de riscos.

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EMERGÊNCIAS E SALVAMENTO
 Generalidades
As operações de salvamento consistem, basicamente, na remoção de pessoas,
animais e/ou bens dos mais variados sinistros ou calamidades, com a finalidade de
salvaguardar sua integridade física e psíquica e/ou aplicar os atendimentos no que
diz respeito aos primeiros socorros, o que torna o serviço altamente especializado,
o qual exigindo dos socorristas grande e amplo conhecimento profissional em função
das diversificações das atividades e dos materiais nele empregados.

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EMERGÊNCIAS E SALVAMENTO
 Generalidades
Em virtude das circunstâncias em que é efetuado o salvamento, encontramos
grande esforço exercido pela guarnição em:

 Empregar corretamente as técnicas desenvolvidas;


 Empregar adequadamente os materiais;
 Atingir o objetivo da operação desenvolvida;
 Localizar e alcançar as vítimas;
 Assegurar-lhes a vida.

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EQUIPE DE SALVAMENTO
 Formação Básica
Para organizar uma guarnição de salvamento, todos os componentes devem ser
integrantes de um sistema de segurança. Deve ser observado também a atividade
que será realizada, sendo selecionada dentro de um critério de atendimento a
ocorrências sendo ainda definida como urgente ou não urgente.
 Capacitação Técnica
Durante a atividade de resgate, devem-se ter claras as
atribuições técnico-profissional previstas para cada membro da
equipe, para que todos saibam, de antemão, o que será
cobrado ao longo do atendimento:
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EQUIPE DE SALVAMENTO
 Capacitação Técnica

Chefe de guarnição: comandante da guarnição e responsável direto pela


coordenação e orientação dos elementos integrantes da guarnição.
Auxiliar nº. 1: é o elemento responsável pelos Primeiros Socorros;
Auxiliar nº. 2: é o elemento responsável pelo Salvamento Terrestre;
Auxiliar nº. 3: é o elemento responsável pelo Salvamento Aquático;
Auxiliar nº. 4: é o elemento responsável pelo Salvamento em Altura.
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EQUIPE DE SALVAMENTO
 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

É importante lembrar que todo socorrista deverá estar, nas suas ações de trabalho,
munido de materiais e/ou de equipamentos de proteção individual (EPI), entre esses,
os mais importantes são: luvas, mosquetão, cabo da vida, capacete, roupa de
aproximação, botas, (coturnos), equipamento autônomo de respiração, etc.

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 EPI para Bombeiros

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 EPI para Bombeiros

Capacete com Proteção para Face Máscara Facial Botas de Proteção

Luvas
Capa e Calça de Proteção

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 Equipamentos - EPI
Os equipamentos de resgate:

 Cinto de Segurança
 Capacete;
 Luvas;
 Outros.

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 Equipamentos
Os equipamentos de resgate:

 Equipamento de Comunicação;
 Exaustor e Ventilador;
 Detectores (monitores) portáteis
de Gases.

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RESGATE EM ESPAÇO CONFINADO


 Noções Básicas

Entrada para resgatar trabalhador acidentado devem


ser precedidas de planejamento. Todos os riscos
potenciais existentes devem ter sido revistos. O vigia e
o socorrista devem conhecer antecipadamente a
disposição física do espaço, os procedimentos de saída
de emergência e de suporte à vida necessários.

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 Incidente
A sequência de ações a seguir, é para entrada em espaço:

 Avaliação do local (S.S.S.);


 Tornar o local seguro;
 Acionar o serviço de emergência;
 Desenvolva um Plano de Ação.

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 Incidente
A sequência de ações a seguir, é para entrada em espaço:

 Usar equipamentos de proteção


adequado aos riscos;
 Efetuar o regate aplicando as
técnicas adequadamente;
 Encaminhar a vítima ao hospital;
 Fazer uma avaliação da operação.

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RESGATE EM ESPAÇO CONFINADO


 Técnica de Busca e Salvamento
O chefe de guarnição ou responsável deverá proporcionar
ao bombeiro todas as condições de segurança, além dos
EPIs adequados ao tipo de risco e trabalho a ser realizado
mediante avaliação do sinistro, para só então autorizar a
entrada em espaço em confinado.

 A escolha do bombeiro deverá ser de acordo com as condições


psicológicas, físicas e técnicas.

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RESGATE EM ESPAÇO CONFINADO


 Emprego do Cabo Guia
 É uma técnica de busca e salvamento realizada em locais de risco devido ao
difícil acesso, pouca visibilidade, desconhecimento da área do sinistro.
 O cabo guia tem a finalidade de ligar a dupla que realiza a busca entre o seu
ponto inicial e o local da busca. Com isso, se estabelece, com convicção e
determinação, o caminho de retorno, a comunicação e a possibilidade de envio de
auxílio, quando a situação assim solicitar

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RESGATE EM ESPAÇO CONFINADO


 Cabo Guia – Procedimentos:
 O cabo guia deverá ser mantido, sem folga, para favorecer a comunicação;
 A dupla deverá comunicar-se constantemente informando sobre obstáculos,
riscos, etc.;
 Depois de realizar a busca em determinado ambiente procure sinaliza-lo, com o
objetivo de indicar que a busca foi realizada no local.

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 Formas de Deslocamento:

 Em “Y”.  Em “L” ou Linha.  Em “Y”.


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 Equipamentos Auxiliares
Os equipamentos para movimentação e resgate:

 Tripé;
 Monopé.

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RESGATE EM ESPAÇO CONFINADO


 Equipamentos Auxiliares
Os equipamentos para movimentação e resgate:

 Sistemas de redução com cordas;


 Guincho Mecânico;
 Linha de Vida;
 Trava Quedas.

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Sistemas de Ancoragem
 Pontos de Ancoragem

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RESGATE EM ESPAÇO CONFINADO


 Equipamentos

FREIOS

POLIAS
FITAS DE
MOSQUETÕES ANCORAGEM

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PRIMEIROS SOCORROS
Atendimento Pré-Hospitalar - APH

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PRIMEIROS SOCORROS
Atendimento Pré-Hospitalar - APH

É o imediato atendimento assistencial, físico e/ou


emocional prestados a pessoas, vítimas de trauma ou lesão, na
tentativa de manter as funções vitais, evitar o agravamento
da(s) lesão(ões) e eliminar o perigo à vida/saúde, até que
receba assistência médica especializada.

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PRIMEIROS SOCORROS
Atendimento Pré-Hospitalar - APH

Checando os sinais vitais


I - Respiração;
II - Pulsação;
III - Consciência;
IV - Situação da Pele (cor, temperatura, umidade e enchimento capilar).

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PRIMEIROS SOCORROS
Atendimento Pré-Hospitalar - APH
O que fazer, em primeiro lugar, numa cena de emergência?
 Garantir a segurança na cena!!!
1º - Sua segurança (socorrista)
Manter a calma, acionar equipes de emergência, usar EPI (biossegurança);
2º - Segurança da sua equipe
Assumir a liderança, distribuir tarefas, isolar o local, eliminar os riscos;
3º - Segurança dos populares
Orientar e afasta-los da área quente;
4º - Segurança da vítima
Apresentar-se, não abandona-la, juntar os pertences, tranquiliza-la.
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PRIMEIROS SOCORROS
Atendimento Pré-Hospitalar - APH

ANÁLISE PRIMÁRIA
 Consiste numa sequência padronizada de procedimentos que permitirá determinar
quais os principais problemas associados com a lesão ou doença.
 A - Desobstrução das VVAA;
 B – Respiração;
 C - Circulação e hemorragias;
 D - Nível de consciência;
 E – Exposição.

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ANÁLISE PRIMÁRIA
VIAS AÉREAS: Letra A (Air Way) - Desobstrução da VVAA
No caso de paralisação ou parada respiratória efetue a permeabilidade das vias
aéreas com uma das dessas manobras:

CHIN - LIFT JAW THRUST


– Eleva e
depois empurra
a Mandíbula.

JAW THRUST
- Elevação da
Mandíbula.

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ANÁLISE PRIMÁRIA
RESPIRAÇÃO: Letra B (Breathing)

No caso de obstrução por corpo estranho


realizar manobras de contração, a seguir:

 Verificar se a vítima respira;


 Como se processa a respiração;
 Aplicar o método do VOS - VER, OUVIR e
SENTIR.

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ANÁLISE PRIMÁRIA
RESPIRAÇÃO: Letra B (Breathing)

No caso de obstrução por corpo estranho


realizar manobras de contração, a seguir:

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ANÁLISE PRIMÁRIA
CIRCULAÇÃO (Hemorragias): Letra C (Circulation)

Verificar a circulação:
 PULSO
 Adulto: carotídeo;
 Criança: braquial.
Atenção!
 Tratar as grandes HEMORRAGIAS;
 Evitar o ESTADO DE CHOQUE.

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ANÁLISE NEUROLÓGICA AVALIAÇÃO PUPILAR

Nível de Consciência: Letra D (Disabled)

1. ALERTA – Resposta 3. ESTÍMULO Miose


verbal DOLOROSO –
Sinal de overdose ou
envenenamento
Sensibilidade a dor.

2. ESTÍMULO MOTOR 4. PUPILAS - contração


motricidade na ou dilatação das
articulações pupilas. Midriase Anisocoria
Morte cerebral Lesão cerebral localizada
devido a: TCE, AVC.

Atenção! A resposta pupilar à luz é um bom indicador da existência ou não de sofrimento cerebral. Para isso, deve incidir uma luz
diretamente sobre cada uma das pupilas.

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EXPOSIÇÃO DA VÍTIMA
Exposição: Letra E (Exposure)
 Expor a vítima (prevenir hipotermia).

O procedimento deve ser informado sempre que possível antes de


ser realizado (vítima , familiares e observadores).

Atenção!
 O procedimento tem o objetivo identificar possíveis lesões
ferimentos e hemorragias.

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PCR
Parada Cardiorrespiratória

RCP
Ressuscitação Cárdio-pulmonar
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Parada Cardiorrespiratória - PCR


Quando o coração para de bombear sangue para o organismo, as células deixam
de receber oxigênio. Desta forma, a identificação e a recuperação cardíaca devem
ser feitas de imediato. Caso haja demora na recuperação cardíaca, o SNC pode
sofrer lesões graves e irreversíveis, e a vítima pode, até mesmo, morrer.
IDENTIFICAÇÃO:
 Inconsciência,
 Ausência de respiração,
 Ausência de circulação.

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Ressuscitação Cardio Pulmonar - RCR


São as manobras realizadas na tentativa de reanimar
uma pessoa vítima de parada cardíaca "e/ou"
respiratória.
Nos casos de PCR, deve o socorrista seguir as diretrizes inerentes ao ACE
(Atendimento Cardiovascular de Emergência), protocolo estabelecidos pelo ILCOR
2010 (International Liaison Committee on Resuscitation) e AHA( American Heart
Association).

Cadeia de Sobrevivência de ACE adulto da AHA.

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Análise Primaria para Vítima com PCR

As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE


recomendam uma alteração na sequência de
procedimentos de SBV de A-B-C (via aérea,
respiração, compressões torácicas) para C-A-B
(compressões torácicas, via aérea, respiração) em
adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-
nascido). Essa alteração fundamental na sequência de
RCP.
ALGORÍTIMO DE SBV
(Suporte Básico de Vida)

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COMPRESSÃO
TÉCNICA DE RCP TIPO DE VÍTIMA TORÁXICA
VENTILAÇÃO
PARA VÍTIMAS Apenas um socorrista
ESTÁVEIS 30 02
BEBÊ 3º e 4º dedos abaixo do
(até 1 ano) Ar contido nas
alinhamento dos mamilos
Minimo 100 Comp./Min. bochechas

CRIANÇA 30 02
1 braço, c/ peso 50% do tórax
(de 1 à 8 anos) Ar dos pulmões
No mínimo 100 Comp./Min.

30
ADULTO 2 braços distendidos e os dedos 02
(acima de 8 anos) entrelaçados Inflando os
Peso do tórax pulmões
No minimo 100 Comp./Min

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Ressuscitação Cardio Pulmonar - RCR


BEBÊS
ADULTOS CRIANÇAS

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HEMORRAGIAS

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HEMORRAGIAS
Hemorragia Externa
DIVISÃO: ARTERIAL, VENOSA e CAPILAR.

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HEMORRAGIAS II - Tamponamento
Pequenas, médias e grandes
MÉTODOS PARA HEMOSTASIA hemorragias podem ser detidas pela
 Hemorragia Externa obstrução do fluxo sanguíneo.

I - Elevação da região
acidentada
Pequenas hemorragias nos
membros e outras partes do corpo
podem ser diminuídas).

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HEMORRAGIAS III - Compressão arterial


Se os métodos anteriores não forem
MÉTODOS PARA HEMOSTASIA suficientes para estancar a hemorragia.
 Hemorragia Externa

IV - Torniquete
É uma medida extrema que só
deve ser adotada em último caso e
se todos os outros métodos
falharem. Consiste em uma faixa
de constrição que se aplica a um
membro, acima do ferimento.

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SEGURANÇA NO AMBIENTE
DE TRABALHO É RESPONSABILIDADES
DE TODOS.

MUITO OBRIGADO!!!
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