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SEGURANÇA EM

ESPAÇO CONFINADO NR-33

1 TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


FORMAÇÃO EXECUTOR DE
ESPAÇO CONFINADO NR-33

2 TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


MÓDULO Nº 01

DADOS TÉCNICOS DO
ESPAÇO CONFINADO

3 TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


NORMA REGULAMENTADORA N.º33

SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS


EM ESPAÇOS CONFINADOS

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NORMA REGULAMENTADORA NR-33

Portaria do MTE, nº 202, de 22 de dezembro de 2006:

• Aprova a Norma Regulamentadora nº 33 (NR 33), que trata de


Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados.
• O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, no uso das
atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único.

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NORMA REGULAMENTADORA NR-33

No país, os Espaços Confinados são regulamentados pelo Ministério


do Trabalho através da NR 33 e pela ABNT, através da NBR 14.606 e
da NBR 14.787. Essas normas definem como as empresas deverão
classificar seus Espaços Confinados, os treinamentos de seus
trabalhadores e, também, os supervisores que deverão autorizar a
entrada e que essas tenham um plano de Emergência e ou equipe de
resgate.

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NORMA REGULAMENTADORA NR-33
33.1 Objetivo e Definição

33.1.1 Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos


mínimos para identificação de espaços confinados e o
reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos
existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde
dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes
espaços.

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NORMA REGULAMENTADORA NR-33

33.1.2 Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado


para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de
entrada e saída, cuja ventilação existente
é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a
deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

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OBJETIVO DOS PROCEDIMENTOS

Divulgar as exigências para a adequada proteção do pessoal


frente aos riscos da entrada e trabalhos em ambientes confinados.

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DEFINIÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO
• São espaços que possuem aberturas de entrada e saída limitadas;
• Não possuem ventilação natural;
• Podem ter pouco ou nenhum oxigênio;
• Podem conter produtos tóxicos ou inflamáveis;
• Não são feitos para ocupação contínua por trabalhadores.

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IDENTIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

Nem sempre é fácil identificar um Espaço


Confinado, pois mesmo espaços abertos
como Cisternas e Tanques podem ser
considerados Espaços Confinados, pois a
ventilação natural inexiste. O potencial de
acúmulo de fontes geradoras ou de escape
de gás torna a atmosfera perigosa. Para
reconhecermos um Espaço Confinado é
preciso conhecermos o potencial de risco de
ambientes, processos, produtos, etc., porém
o mais sério risco se concentra na atmosfera
do ambiente confinado.

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EXEMPLO DE ESPAÇO CONFINADO
Carro Torpedo

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EXEMPLO DE ESPAÇO CONFINADO
Reservatório de Produto Químico

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EXEMPLO DE ESPAÇO CONFINADO
Reservatório de Óleo Diesel

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EXEMPLO DE ESPAÇO CONFINADO
Silo

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS
PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO (PET)

Documento escrito contendo o


conjunto de medidas de controle
visando a entrada e
desenvolvimento de trabalho
seguro, além de medidas de
emergência e resgate em Espaços
Confinados.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS
CONDIÇÃO AMBIENTAL ACEITÁVEL

É o Ambiente Confinado onde


não existam riscos atmosféricos
e onde critérios técnicos de
proteção permitam a entrada e
permanência para trabalho em
seu interior.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS

APRISIONAMENTO:

É quando uma determinada configuração ou condição operacional


no espaço confinado possa prender o trabalhador e exercer força
suficiente no corpo que possa causar morte por estrangulamento,
constrição, esmagamento ou dilaceração. Também se aplicam
condições que possam liberar energia capaz de causar morte por
eletrocussão e queimaduras.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS
AVALIAÇÃO:

É o processo pelo qual os riscos aos quais os trabalhadores possam


estar expostos num espaço confinado são identificados e avaliados.
A avaliação de um espaço confinado inclui a especificação dos testes
que devem ser realizados e os critérios que devem ser utilizados.

NOTA: Os testes permitem aos empregadores planejar e


implementar medidas de controle adequadas para proteção dos
trabalhadores autorizados e para determinar se as condições de
entrada são aceitáveis no presente imediato, antes e durante a
entrada.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS
EMERGÊNCIA:

Qualquer interferência (incluindo qualquer falha nos equipamentos


de controle e monitoração de riscos) ou evento, interno ou externo,
no Espaço Confinado, que possa causar perigo aos trabalhadores.

BLOQUEIO:

Dispositivo que impede a liberação de energias perigosas tais como:


pressão, vapor, fluidos, combustíveis, água e outros, visando a
contenção de energias perigosas para trabalho seguro em Espaços
Confinados.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS
CONDIÇÃO PROIBITIVA:

É qualquer condição num espaço confinado que não seja


permitida durante o período para o qual a entrada é
autorizada.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS
PURGA:

Método de limpeza que torna a atmosfera interior do Espaço


Confinado isenta de gases, vapores e outras impurezas indesejáveis
através de ventilação ou lavagem com água ou vapor.

ISOLAMENTO:

É a separação física de uma área ou


espaço considerado próprio e permitido
ao adentramento, de uma área ou
espaço considerado impróprio (perigoso)
e não preparado.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS
INERTIZAÇÃO:
É um procedimento de segurança num Espaço Confinado que visa
evitar uma atmosfera potencialmente explosiva através do
deslocamento da mesma por um fluido inerte.

DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO:
Atmosfera contendo menos de 19,5% de oxigênio em volume na
pressão atmosférica normal, a não ser que a redução do percentual
seja devidamente monitorada e controlada.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS

ORDEM DE BLOQUEIO

Ordem de suspensão de operação normal do Espaço Confinado.

ORDEM DE LIBERAÇÃO

Ordem de reativação de operação normal do Espaço Confinado.

OXIGÊNIO PURO

Atmosfera contendo somente oxigênio (100%).

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS
QUASE ACIDENTE

Qualquer evento não programado que possa indicar a possibilidade de ocorrência de acidente.

RISCO GRAVE E IMINENTE

Qualquer condição que possa causar acidente de trabalho ou doença profissional com lesão grave à
integridade física do trabalhador.

SALVAMENTO

Procedimento operacional padronizado, realizado por equipe com conhecimento técnico


especializado, para resgatar e prestar os primeiros socorros a trabalhadores em caso de emergência.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS

SUPERVISOR DE ENTRADA

Pessoa capacitada para operar a permissão de entrada com responsabilidade


para preencher e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para o
desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no interior de espaços
confinados.

TRABALHADOR AUTORIZADO

Trabalhador capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dos seus


direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle
existentes.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS

EQUIPAMENTOS DE RESGATE

Materiais necessários para a equipe de


resgate utilizar nas operações de
salvamento em Espaços Confinados.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS
EQUIPAMENTO INTRINSICAMENTE SEGURO

Situação em que um equipamento não libere energia elétrica (faísca) ou térmica


suficiente para, em condições normais (isto é, abrindo ou fechando o circuito) ou
anormais (curto – circuito ou falta à terra), causar a ignição de uma dada atmosfera
explosiva, conforme expresso no certificado de conformidade de equipamento.

ATMOSFERA POBRE EM OXIGÊNIO

Atmosfera contendo menos de 19,5% de oxigênio em volume.

ATMOSFERA RICA EM OXIGÊNIO

Atmosfera contendo mais de 23% de oxigênio em volume.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS

CONDIÇÕES DE ENTRADA

Condições ambientais que permitem a entrada em um Espaço


Confinado onde haja critérios técnicos de proteção para riscos
atmosféricos, físicos, químicos, biológicos e/ou mecânicos que
garantam a segurança dos trabalhadores.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS

GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM


ESPAÇO CONFINADO

Conjunto de medidas técnicas de prevenção, administrativas,


pessoais

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MÓDULO Nº 02
RESPONSABILIDADES

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RESPONSABILIDADES

Do Empregador

Medidas Pessoais:

• Item NR 33.3.4.1  Todo trabalhador designado para


trabalhos em Espaços Confinados deve ser submetido à
exames médicos específicos para a função que irá
desempenhar conforme estabelecem as Normas 07, incluindo
os fatores de risco psicossociais com a emissão do respectivo
Atestado de Saúde Ocupacional – ASO;

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RESPONSABILIDADES
Do Empregador

• Item NR 7.4.4.3 (e)  No ASO deve ter a definição apto ou inapto


para a função específica (trabalho em Espaço Confinado) que o
trabalhador vai exercer, exerce ou exerceu;

• Item NR 31.5.1.3.1 (d)  Exame médico de mudança de função,


que deve ser realizado antes da data do início do exercício da nova
função, desde que haja exposição do trabalhador à risco específico
diferente daquele a que estava exposto;

33TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


RESPONSABILIDADES
Do Empregador

• Capacitar todos os trabalhadores envolvidos, direta ou


indiretamente, com os Espaços Confinados, sobre seus direitos,
deveres, riscos e medidas de controle;
• A quantidade de trabalhadores envolvidos na execução dos
trabalhos em Espaços Confinados deve ser determinada conforme
a análise de risco;

34TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


RESPONSABILIDADES
Do Empregador

• É vedada a realização de qualquer trabalho em Espaço Confinado


de forma individual ou isolada;

• Item NR 33.5.1  O empregador deve garantir que os


trabalhadores possam interromper suas atividades e abandonar o
local de trabalho sempre que suspeitarem da existência de risco
grave e iminente para sua segurança e saúde ou de terceiros.

35TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


RESPONSABILIDADES
Do Supervisor de Entrada

• Ter participado do curso de capacitação para liberar trabalhos


em Espaço Confinado com carga horária mínima de 40 horas
conforme item 33.3.5.6;

• Emitir a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) antes do


início das atividades;

• Acompanhar / executar os testes, conferir os equipamentos e


os procedimentos contidos na Permissão de Entrada e
Trabalho;

36TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


RESPONSABILIDADES
Do Supervisor de Entrada

• Assegurar que os serviços de Emergência e Salvamento estejam


disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes;
• Cancelar Entrada e Trabalho quando julgar necessário;
• Encerrar a Permissão de Entrada logo após o término do serviço
ou saída de todos os trabalhadores do local de trabalho.

37TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


RESPONSABILIDADES

Dos Trabalhadores
• Todo trabalhador só poderá realizar serviços em Espaços
Confinados após ter sido capacitado através de curso especifico para
trabalho em Espaço Confinado com carga horária mínima de 16
horas conforme item 33.3.5.4;

• No item 33.3.5.3 diz que todos os trabalhadores autorizados e vigias


devem receber capacitação periodicamente, a cada 12 meses;

38TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


RESPONSABILIDADES
Dos Trabalhadores

• Colaborar com a empresa no cumprimento da NR 33;


• Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela
empresa;
• Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada as situações de risco
para sua segurança e saúde, ou da equipe que esteja executando serviço
no Espaço Confinado. Cumprir os procedimentos e orientações
recebidas nos treinamentos com relação ao Espaço confinado.

39TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


RESPONSABILIDADES
Dos Vigias

• Item NR 33.3.5.4  Curso de capacitação para trabalho em Espaço


Confinado com carga horária de 16 horas;

• Manter continuamente a contagem precisa do nº de trabalhadores


autorizados no Espaço Confinado e assegurar que todos saiam ao
término da atividade;

• Permanecer fora do Espaço Confinado, junto à entrada, em contato


permanente com os trabalhadores autorizados;

40TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


RESPONSABILIDADES
Dos Vigias

• Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de


salvamento, pública ou privada, quando necessário. Operar os
movimentadores de pessoas;

• Ordenar o abandono do Espaço Confinado sempre que receber


algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibitiva,
acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar
efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro vigia.

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RESPONSABILIDADES
Da Equipe de Resgate nas operações de Salvamento

• A Equipe de Resgate nas operações de salvamento é composta por


pessoal capacitado e regularmente treinado, pelo menos uma vez ao
ano, para retirar trabalhadores dos Espaços Confinados em situação
de emergência e prestar-lhes os primeiros socorros;

• O resgatista deve possuir aptidão física e mental compatível com a


atividade a desempenhar. A capacitação da equipe de salvamento
deve contemplar todos os possíveis cenários de acidentes
identificados na análise de risco;

42TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


RESPONSABILIDADES

OS DEVERES DO SUPERVISOR DE ENTRADA.

O empregador deverá assegurar que cada Supervisor de Entrada:


Conheça os riscos que possam ser encontrados durante a entrada, incluindo
informação sobre o modo, sinais ou sintomas e conseqüências da exposição;

Verifique, pela checagem, que tenham sido feitas entradas apropriadas


segundo a Permissão de Entrada e que todos os testes especificados na
permissão tenham sido executados e que todos os procedimentos e
equipamentos listados na permissão estejam no local antes que ocorra o
endosso da permissão e permita que se inicie a entrada;

43TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


RESPONSABILIDADES
OS DEVERES DO SUPERVISOR DE ENTRADA.

Cancele os procedimentos de entrada e a Permissão de Entrada quando necessário;

Verifique que os Serviços de Emergência e Resgate estejam disponíveis e que os meios


para acioná-los estejam operantes;

Remova as pessoas não autorizadas que entram ou que tentam entrar no espaço
confinado durante as operações de entrada;

Determine, no caso de troca de turno do Vigia, que a responsabilidade pela operação de


entrada no espaço confinado seja transferida para o próximo vigia.

Mantenha as condições de entrada aceitáveis.

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MÓDULO Nº 3
LOCALIZAÇÃO DO
ESPAÇO CONFINADO

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LOCALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS

• Indústria de papel e celulose;


• Indústria gráfica;
• Indústria alimentícia;
• Indústria da borracha, do couro e têxtil;
• Indústria naval e operações marítimas;
• Indústrias químicas e petroquímicas.

46TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


LOCALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS

• Serviços de gás;
• Serviços de água e esgoto;
• Serviços de eletricidade;
• Serviços de telefonia;
• Construção civil;
• Beneficiamento de minérios;
• Siderúrgicas e metalúrgicas.

47TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


TIPOS DE ESPAÇOS CONFINADOS

• Produção;
• Manutenção;
• Reparos;
• Limpeza ou inspeção;
• Reservatórios;
• Operações de salvamento de resgate;
• Outros.

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RISCOS NOS ESPAÇOS CONFINADOS

• Falta ou excesso de oxigênio;


• Incêndio ou explosão, pela presença de
vapores e gases inflamáveis;
• Intoxicações por substâncias químicas;
• Infecções por agentes biológicos;
• Afogamentos;
• Soterramentos;
• Quedas;
• Choques elétricos.Todos estes riscos podem
levar à morte ou causar doenças.

49TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


MÓDULO Nº 04
PROTEÇÃO

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS
Providenciar os seguintes equipamentos, sem
custo aos trabalhadores, funcionando
adequadamente e assegurando a utilização
correta:

• Equipamento de sondagem inicial e


monitorização contínua da atmosfera, calibrado
e testado antes do uso, aprovado por órgãos
credenciados pelo INMETRO. Os
equipamentos que forem utilizados no interior
do Espaço Confinado com risco de explosão
deverão ser extrinsecamente seguros e
protegidos contra interferência eletromagnética
e radiofreqüência;

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS
• Equipamento de ventilação mecânica
para obter as condições de entrada
aceitáveis, através de insuflamento e/ou
exaustão de ar;

• Os ventiladores que forem instalados no


interior do Espaço Confinado com risco
de explosão deverão ser intrinsecamente
seguros, assim como os ventiladores
posicionados na parte externa do Espaço
Confinado que possa estar em áreas
classificadas;

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

• Equipamento de comunicação,
intrinsecamente seguro aprovado
por órgãos credenciados pelo
INMETRO;

• Equipamento de iluminação,
intrinsecamente seguro aprovado
por órgãos credenciados pelo
INMETRO;

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL


CABE AO EMPREGADOR QUANTO AO EPI

• Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


• Exigir seu uso;
• Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
• Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado;
• Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
• Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
• Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL

CABE AO EMPREGADO QUANTO AO EPI

• Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


• Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso;
• E, cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL


• Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora
(NR 6), considera-se Equipamento de Proteção Individual
(EPI), todo dispositivo ou produto, de uso individual,
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho;

• O Equipamento de Proteção Individual, de fabricação


nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou
utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação -
CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho
e Emprego.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL

• A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,


gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado
de conservação e funcionamento .

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete

• Capacete de segurança para proteção


contra impactos de objetos sobre o
crânio;
• Capacete de segurança para proteção
contra choques elétricos.

59TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Óculos

Óculos de Segurança para proteção dos


olhos contra:
• Partículas volantes;
• Luminosidade intensa;
• Radiação ultra-violeta;
• Radiação infra-vermelha;
• Respingos de produtos químicos.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Protetor Facial

Protetor Facial de Segurança para proteção da


face contra:
• Partículas volantes;
• Luminosidade intensa;
• Radiação ultra-violeta;
• Radiação infra-vermelha;
• Respingos de produtos químicos;
• Iluminação intensa.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Protetor Auditivo

• Protetor auditivo circum-auricular


para proteção do sistema auditivo
contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR
15, Anexos I e II;
• Protetor auditivo semi –auricular.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Respirador purificador de ar
Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra:
• Poeiras e névoas;
• Poeiras, névoas e fumos;
• Poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;
• Vapores orgânicos ou gases ácidos em ambientes com concentração
inferior a 50 ppm (parte por milhão);
• Gases emanados de produtos químicos;
• Partículas e gases emanados de produtos químicos;
Respirador purificador de ar motorizado para proteção das vias respiratórias
contra poeiras, névoas, fumos;
Respirador com cilindro autônomo.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Vestimentas

• Vestimentas de segurança que oferecem


proteção ao tronco contra riscos de
origem térmica, mecânica, química,
radioativa e meteorológica e umidade
proveniente de operações com uso de
água.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Luva
Luva de segurança para proteção
das mãos contra:
• Agentes abrasivos e escoriantes;
• Agentes cortantes e perfurantes;
• Choques elétricos;
• Agentes térmicos;
• Agentes biológicos;
• Agentes químicos;
• Vibrações;
• Radiações ionizantes.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Macacão

Macacão de segurança para proteção do tronco e membros


superiores e inferiores contra:
• Chamas;
• Agentes térmicos;
• Respingos de produtos químicos;
• Umidade proveniente de operações com uso de água.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Dispositivo trava-queda

• Dispositivo trava-queda de segurança para


proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou
horizontal;
• Cinturão de segurança para proteção do
usuário contra riscos de queda no
posicionamento em trabalhos em altura.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Calçado

Proteção contra impactos de quedas, choques elétricos, agentes


térmicos, agentes cortantes e escoriantes, umidade proveniente de
operações com uso de água, respingos de produtos químicos.

Calça

Calça de segurança para proteção das pernas contra agentes abrasivos e


escoriantes, respingos de produtos químicos, agentes térmicos.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPC – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO COLETIVA

EPC - diz respeito ao coletivo, devendo


proteger todos os trabalhadores expostos
a determinados riscos. Como exemplo
podemos citar o enclausuramento
acústico de fontes de ruído, a ventilação
dos locais de trabalho, a proteção de
partes móveis de máquinas e
equipamentos, a sinalização de
segurança, dentre outros.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPC – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO COLETIVA

Em todos os serviços devem ser previstas e adotadas,


prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a
proteção conforme estabelece a NR 6.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPC – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO COLETIVA

• Análise de risco específica; • Controle de entrada e saída de pessoas;

• Sistemas de exaustão e ventilação; • Equipamentos para resgate;

• Sistema de comunicação; • Equipamentos de combate a incêndio

• Sinalização e isolamento da área;

• Monitoramento ambiental;

71TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPC – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO COLETIVA / EXEMPLO

Raqueteamento

72TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPC – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO COLETIVA / EXEMPLO

Sistemas de Exaustão

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPC – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO COLETIVA / EXEMPLO

Tripé

74TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPC – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO COLETIVA / EXEMPLO

Tripé

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPC – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO COLETIVA / EXEMPLO

Monopé Bipé

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPC – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO COLETIVA / EXEMPLO

Bipé Sistema de
Ancoragem

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2º DIA

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RECICLAGEM
SUPERVISOR E EXECUTOR DE
ESPAÇO CONFINADO NR-33

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NORMA REGULAMENTADORA NR-33

Portaria do MTE, nº 202, de 22 de dezembro de 2006:

• Aprova a Norma Regulamentadora nº 33 (NR 33), que trata de


Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados.
• O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, no uso das
atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único.

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IDENTIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

Nem sempre é fácil identificar um Espaço


Confinado, pois mesmo espaços abertos
como Cisternas e Tanques podem ser
considerados Espaços Confinados, pois a
ventilação natural inexiste. O potencial de
acúmulo de fontes geradoras ou de escape
de gás torna a atmosfera perigosa. Para
reconhecermos um Espaço Confinado é
preciso conhecermos o potencial de risco de
ambientes, processos, produtos, etc., porém
o mais sério risco se concentra na atmosfera
do ambiente confinado.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS
PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO (PET)

Documento escrito contendo o


conjunto de medidas de controle
visando a entrada e
desenvolvimento de trabalho
seguro, além de medidas de
emergência e resgate em Espaços
Confinados.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS
CONDIÇÃO AMBIENTAL ACEITÁVEL

É o Ambiente Confinado onde


não existam riscos atmosféricos
e onde critérios técnicos de
proteção permitam a entrada e
permanência para trabalho em
seu interior.

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DEFINIÇÕES TÉCNICAS
CONDIÇÃO PROIBITIVA:

É qualquer condição num espaço confinado que não seja


permitida durante o período para o qual a entrada é
autorizada.

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RESPONSABILIDADES
Do Supervisor de Entrada

• Assegurar que os serviços de Emergência e Salvamento estejam


disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes;
• Cancelar Entrada e Trabalho quando julgar necessário;
• Encerrar a Permissão de Entrada logo após o término do serviço
ou saída de todos os trabalhadores do local de trabalho.

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RESPONSABILIDADES
Dos Trabalhadores

• Colaborar com a empresa no cumprimento da NR 33;


• Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela
empresa;
• Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada as situações de risco
para sua segurança e saúde, ou da equipe que esteja executando serviço
no Espaço Confinado. Cumprir os procedimentos e orientações
recebidas nos treinamentos com relação ao Espaço confinado.

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RESPONSABILIDADES
Dos Vigias

• Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de


salvamento, pública ou privada, quando necessário. Operar os
movimentadores de pessoas;

• Ordenar o abandono do Espaço Confinado sempre que receber


algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibitiva,
acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar
efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro vigia.

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LOCALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS

• Indústria de papel e celulose;


• Indústria gráfica;
• Indústria alimentícia;
• Indústria da borracha, do couro e têxtil;
• Indústria naval e operações marítimas;
• Indústrias químicas e petroquímicas.

88TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


LOCALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS CONFINADOS

• Serviços de gás;
• Serviços de água e esgoto;
• Serviços de eletricidade;
• Serviços de telefonia;
• Construção civil;
• Beneficiamento de minérios;
• Siderúrgicas e metalúrgicas.

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TIPOS DE ESPAÇOS CONFINADOS

• Produção;
• Manutenção;
• Reparos;
• Limpeza ou inspeção;
• Reservatórios;
• Operações de salvamento de resgate;
• Outros.

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RISCOS NOS ESPAÇOS CONFINADOS

• Falta ou excesso de oxigênio;


• Incêndio ou explosão, pela presença de
vapores e gases inflamáveis;
• Intoxicações por substâncias químicas;
• Infecções por agentes biológicos;
• Afogamentos;
• Soterramentos;
• Quedas;
• Choques elétricos.Todos estes riscos podem
levar à morte ou causar doenças.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS
Providenciar os seguintes equipamentos, sem
custo aos trabalhadores, funcionando
adequadamente e assegurando a utilização
correta:

• Equipamento de sondagem inicial e


monitorização contínua da atmosfera, calibrado
e testado antes do uso, aprovado por órgãos
credenciados pelo INMETRO. Os
equipamentos que forem utilizados no interior
do Espaço Confinado com risco de explosão
deverão ser extrinsecamente seguros e
protegidos contra interferência eletromagnética
e radiofreqüência;

92TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS
• Equipamento de ventilação mecânica
para obter as condições de entrada
aceitáveis, através de insuflamento e/ou
exaustão de ar;

• Os ventiladores que forem instalados no


interior do Espaço Confinado com risco
de explosão deverão ser intrinsecamente
seguros, assim como os ventiladores
posicionados na parte externa do Espaço
Confinado que possa estar em áreas
classificadas;

93TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

• Equipamento de comunicação,
intrinsecamente seguro aprovado
por órgãos credenciados pelo
INMETRO;

• Equipamento de iluminação,
intrinsecamente seguro aprovado
por órgãos credenciados pelo
INMETRO;

94TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPI – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL


CABE AO EMPREGADOR QUANTO AO EPI

• Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


• Exigir seu uso;
• Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
• Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado;
• Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
• Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
• Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

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PROTEÇÃO NO ESPAÇOS CONFINADOS

EPC – EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO COLETIVA

Em todos os serviços devem ser previstas e adotadas,


prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a
proteção conforme estabelece a NR 6.

96TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


PROGRAMA DE ENTRADA ESPAÇOS CONFINADOS

O empregador que possua um Espaço Confinado deve:

• Manter permanentemente um procedimento de permissão de entrada


que contenha a permissão de entrada, arquivando-a;

• Implantar as medidas necessárias para prevenir as entradas não


autorizadas;

• Identificar e avaliar os riscos dos Espaços confinados antes da


entrada dos trabalhadores;

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PROGRAMA DE ENTRADA ESPAÇOS CONFINADOS

• Providenciar treinamento periódico para os trabalhadores envolvidos


com Espaços Confinados sobre os riscos a que estão expostos,
medidas de controle e procedimentos seguros de trabalho;

• Manter por escrito os deveres dos supervisores de entrada, dos


vigias e dos trabalhadores autorizados com os respectivos nomes e
assinaturas;

98TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO/ ASES DO FOGO – MONTEIROS@ASESDOFOGO.COM.BR


PROGRAMA DE ENTRADA ESPAÇOS CONFINADOS

Desenvolver e implementar os
meios, procedimentos e
práticas necessárias para
operações de entradas seguras
em Espaços Confinados;

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PROGRAMA DE ENTRADA ESPAÇOS CONFINADOS

• Proceder manobras de travas, bloqueio e


raqueteamento quando houver
necessidade;
• Proceder a avaliação da atmosfera quanto
à presença de gases ou vapores
inflamáveis, gases ou vapores tóxicos e
concentração de oxigênio;

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100
PROGRAMA DE ENTRADA ESPAÇOS CONFINADOS

• Proceder a avaliação da atmosfera quanto à presença de poeiras,


quando reconhecido o risco;

• Purgar, inertizar, lavar ou ventilar o Espaço Confinado são ações para


eliminar ou controlar os riscos atmosféricos;

• Proceder avaliação de riscos físicos, químicos, biológicos e/ou


mecânicos;

• Desenvolver procedimentos de segurança para cada tipo de atividade


da Empresa;

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101
ANALISE DE RISCO
 Cria uma base para um desenvolvimento adequado do
trabalho levando a um produto que atinge os requisitos de
qualidade exigido pelo cliente.

 Cria uma base para um custo efetivo de produção do produto


através do direcionamento do empregado para técnicas
sabidamente corretas (testadas e aprovadas).

 Envolve totalmente empregados, supervisores, chefes e


profissionais de segurança no desenvolvimento de praticas
seguras de trabalho, criando novas motivações, eliminado o
desinteresse.

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102
ANALISE DE RISCO
É um método sistemático de análise e avaliação de todas as
etapas e elementos de um determinado trabalho para:

 Desenvolver e racionalizar toda a seqüência de operações que


o trabalhador executa;

 Identificar os riscos potenciais de acidentes físico materiais;

 Identificar e corrigir problemas de produtividade;

 Implementar a maneira correta para execução de cada etapa do


trabalho com segurança.

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103
ANALISE DE RISCO
A ART bem implementada torna os trabalhadores mais
participativos com:

Avaliar possíveis maneiras para prevenir acidentes, paradas de produção,


Deficiências na qualidade e reduções no valor do produto.
Conhecer técnicas ocultas de produtividade e qualidade praticadas por
operadores.
Identificar abusos cometidos no processo produtivo, de qualidade e
segurança cometidos por empregados;
Usar todas as informações disponíveis em treinamento para empregados
novos, transferidos.

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ANALISE DE RISCO
PORQUE ELABORAR ANALISES DE RISCO DE TRABALHO?

Para a empresa ser economicamente saudável, devemos ser eficientes.


Para fazermos as coisas da maneira correta, sem erro, na primeira vez.
Para termos um aproveitamento total das pessoas, equipamentos e do local
de trabalho.
Para proteger os empregados e ter o local de trabalho livre de riscos
desconhecidos.
Para preservar nossos empregos.

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