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Caracterizações técnicas das diversas tipologias de espaços confinados, além de conceitos e definições
associadas. Gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados, assim como
equipamentos específicos utilizados.
PROPÓSITO
Tendo em vista o emprego habitual de espaços confinados nas plantas das organizações dos diversos
setores econômicos e as correspondentes situações de ocupação desses espaços pelos trabalhadores
no dia a dia laboral, é de grande importância o estudo detalhado com o objetivo de determinar, para
cada um desses ambientes, as respectivas recomendações de controle dos riscos.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar a leitura deste conteúdo, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora científica ou
use a calculadora de seu smartphone/computador.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
Identificar as etapas da gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados
MÓDULO 3
MÓDULO 1
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe o que significa espaço confinado? Conseguiria identificar, em determinado setor econômico,
uma atividade laboral realizada em um espaço confinado? Para entendermos os conceitos envolvidos,
analisaremos a seguir o case da empresa de telecomunicações Telefast:
As empresas de telecomunicações, em suas atividades do dia a dia, estão envolvidas diretamente com
várias situações especiais, como posteação de uso mútuo com companhias de energia elétrica e
espaços confinados subterrâneos. Abordaremos agora a realização de uma manutenção na rede de
cabos óticos subterrâneos da Telefast.
Tal manutenção geralmente ocorre em uma caixa de passagem de uma galeria de dutos encravada no
subsolo de uma via de grande circulação viária. Os cabos óticos interligam centros de comutação
telefônica situados em locais de grandes concentrações populacionais através da rede de dutos
subterrânea, que possui, a cada 80 metros, em média, uma caixa de passagem subterrânea que pode
comportar, entre outras coisas, a emenda de trechos desses cabos óticos.
Cabe destacar que a operação de emenda em cabos óticos da Telefast ocorrerá em uma caixa de
passagem subterrânea de uma galeria de dutos a cerca de quatro metros de profundidade. Constituída
por paredes de concreto armado com uma única entrada ou saída, com cerca de 90cm de diâmetro, que
fica no nível de uma avenida de grande circulação.
Dessa forma, os trabalhadores da companhia terão de interromper o trânsito, sinalizar o local e esgotar
a caixa subterrânea, já que ela normalmente está cheia de água, e proceder de acordo com a NR-33
para garantir todas as demais condições de segurança e saúde necessárias.
Você foi consultado para apresentar sua posição técnica sobre os procedimentos adotados para a
entrada e a permanência nesse espaço.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
RESPOSTA
Ou seja:
I
Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para a ocupação humana contínua.
II
III
A ventilação existente nos espaços confinados é insuficiente para remover contaminantes.
IV
Nesse ponto, cabe ressaltar a definição apresentada na NBR 14.787 – espaços confinados –
prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção:
SAIBA MAIS
Essa norma de 2001 define que o espaço confinado se trata de qualquer área não projetada para
ocupação contínua com meios limitados de entrada e saída e na qual a ventilação existente seja
insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou em que haja deficiência/enriquecimento de
oxigênio que possa existir ou se desenvolver.
Diversos são os setores em que os trabalhadores necessitam exercer suas funções em espaços
confinados. Kulcsar, Possebon e Amaral (2009) listam os setores que necessitam dos espaços
confinados para exercer suas funções de forma adequada:
Indústria gráfica.
Indústria alimentícia.
Serviços de gás.
Serviços de eletricidade.
Serviços de telefonia.
Construção civil.
Beneficiamento de minérios.
Siderúrgicas e metalúrgicas.
Agricultura.
Agroindústria.
Além dos setores citados anteriormente, existem algumas outras atividades que são desempenhada em
espaços confinados, por exemplo, manutenções em galerias de esgotos, operações de resgates em
poços ou cavernas submarinas, construção civil e estacionamento subterrâneo.
Galerias de esgoto são consideradas espaços confinados.
RISCOS ASSOCIADOS
Como toda atividade exercida, há um risco associado. A questão é que os riscos associados aos
espaços confinados são altos, pois exigem que todo o ambiente seja rigorosamente controlado.
Kulcsar, Possebon e Amaral (2009) listam os principais riscos quando se trabalha em espaços
confinados:
Afogamentos.
Soterramentos.
Quedas.
Choques elétricos.
TIPOLOGIAS
É de suma importância compreender as tipologias dos espaços confinados para se saber a maneira
ideal de trabalhar e manter o ambiente seguro para o abrigo de vida humana durante a execução do
trabalho. Por conta disso, apresentaremos a seguir cinco tipos de espaços confinados utilizados para
trabalho:
TUBULAÇÕES
TANQUES DE ARMAZENAMENTO
BIODIGESTOR
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Autorresgate: Capacidade desenvolvida pelo trabalhador por meio de treinamento que possibilita
seu escape com segurança de um ambiente confinado.
Condição imediatamente perigosa à vida ou à saúde (IPVS): Qualquer condição que cause
uma ameaça imediata à vida ou que possa causar efeitos adversos irreversíveis à saúde, ou que
interfira com a habilidade dos indivíduos para escapar de um espaço confinado sem ajuda.
Entrada: Ação pela qual as pessoas ingressam através de uma abertura para o interior de um
espaço confinado. Essa ação passa a ser considerada como tendo ocorrido logo que alguma
parte do corpo do trabalhador tenha ultrapassado o plano de uma abertura do espaço confinado.
Equipamentos de resgate: Materiais necessários para a equipe de resgate utilizar nas operações
de salvamento em espaços confinados.
Equipe de resgate: Pessoal capacitado e regularmente treinado para retirar os trabalhadores dos
espaços confinados em emergência e prestar-lhes os primeiros socorros.
Inertização: Procedimento de segurança em um espaço confinado que visa evitar uma atmosfera
potencialmente explosiva pelo deslocamento dela por um fluido inerte. Este procedimento produz
uma atmosfera IPVS deficiente de oxigênio.
Limite superior de explosividade (LSE): Concentração em que a mistura possui uma alta
porcentagem de gases e vapores, de modo que a quantidade de oxigênio é tão baixa que uma
eventual ignição não consegue se propagar pelo meio.
Permissão de entrada: Autorização escrita fornecida pelo empregador ou por seu representante
com habilitação legal para permitir e controlar a entrada em um espaço confinado.
CRITÉRIO LEGAL
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES
Reproduziremos na íntegra o que diz essa norma sobre a atribuição ao empregador de suas
responsabilidades:
Fornecer, às empresas contratadas, informações sobre os riscos nas áreas onde elas
desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores.
Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de risco grave e
iminente, procedendo ao imediato abandono do local.
Garantir informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle antes de cada acesso
aos espaços confinados.
ATENÇÃO
Os trabalhadores também possuem responsabilidades para que a execução do trabalho seja realizada
como previsto pela NR-33. Sua responsabilidade, desse modo, é tão importante quanto a do
empregador, pois somente com a conjugação dessas responsabilidades a segurança de todo o trabalho
poderá ser mantida.
Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada as situações de risco para sua segurança e saúde
ou a de terceiros que sejam do seu conhecimento.
MÓDULO 2
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe o que significa espaço confinado? Conseguiria identificar, em determinado setor econômico,
uma atividade laboral realizada em um espaço confinado? Para entendermos os conceitos envolvidos,
analisaremos a seguir o case da empresa de telecomunicações Telefast:
As empresas de telecomunicações, em suas atividades do dia a dia, estão envolvidas diretamente com
várias situações especiais, por exemplo, posteação de uso mútuo com companhias de energia elétrica e
espaços confinados subterrâneos. Abordaremos agora a realização de uma manutenção na rede de
cabos óticos subterrâneos da Telefast.
Tal manutenção geralmente ocorre em uma caixa de passagem de uma galeria de dutos encravada no
subsolo de uma via de grande circulação viária. Os cabos óticos interligam centros de comutação
telefônica situados em locais de grandes concentrações populacionais através da rede de dutos
subterrânea, que possui, a cada 80 metros, em média, uma caixa de passagem subterrânea que pode
comportar, entre outras coisas, a emenda de trechos desses cabos óticos.
Cabe destacar que a operação de emenda em cabos óticos da Telefast ocorrerá em uma caixa de
passagem subterrânea de uma galeria de dutos a cerca de quatro metros de profundidade. Constituída
por paredes de concreto armado com uma única entrada ou saída, com cerca de 90cm de diâmetro, que
fica no nível de uma avenida de grande circulação.
Dessa forma, os trabalhadores da companhia terão de interromper o trânsito, sinalizar o local e esgotar
a caixa subterrânea, já que ela normalmente está cheia de água, e proceder de acordo com a NR-33
para garantir todas as demais condições de segurança e saúde necessárias.
Você foi consultado para apresentar sua posição técnica sobre os procedimentos adotados para a
entrada e a permanência nesse espaço.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
RESPOSTA
São vedadas a entrada e a realização de qualquer trabalho em espaços confinados sem a emissão da PET.
QUAIS SÃO AS ETAPAS DA GESTÃO DE
SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM
ESPAÇOS CONFINADOS?
Segundo a NR-33 — segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados, a gestão de segurança
e saúde deve ser planejada, programada, implementada e avaliada, incluindo medidas técnicas de
prevenção, administrativas e pessoais, além de uma capacitação para o trabalho em espaços
confinados.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
O trabalho em espaços confinado é um trabalho sério e perigoso; por conta disso, as pessoas que
tiverem contato com o ambiente confinado precisam ser muito bem treinadas. Além disso, os cuidados a
serem tomados nunca são demais. Dessa maneira, existe a necessidade de seguir algumas regras de
convivência nesses espaços.
Identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de pessoas não
I
autorizadas.
Além das regras para conviver em espaços confinados, ainda há aquelas que, também previstas
pela NR-33, versam sobre as ferramentas e os maquinários que podem ser utilizados em tais
espaços:
Em áreas classificadas, que são aquelas potencialmente explosivas ou com risco de explosão, os
equipamentos precisam estar certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do
Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - Inmetro.
As avaliações atmosféricas iniciais têm de ser realizadas a partir de um ponto fora do espaço
confinado.
É preciso adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em
trabalhos a quente, como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama
aberta, faíscas ou calor.
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
Manter cadastro atualizado de todos os espaços confinados, inclusive dos desativados, e de seus
respectivos riscos.
Definir as medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos do espaço confinado.
Preencher, assinar e datar em três vias a PET antes do ingresso de trabalhadores em espaços
confinados.
Encerrar a PET quando as operações forem completadas, quando ocorrer uma condição não
prevista ou quando houver pausa ou interrupção dos trabalhos.
Designar as pessoas que participarão das operações de entrada, identificando os deveres de cada
trabalhador e providenciando a capacitação requerida.
Assegurar que o acesso ao espaço confinado somente seja iniciado com o acompanhamento e a
autorização de supervisão capacitada.
Garantir que todos os trabalhadores sejam informados dos riscos e das medidas de controle
existentes no local de trabalho.
Objetivo
Campo de aplicação.
Base técnica.
Responsabilidades.
Competências.
Preparação.
Análise de risco.
Medidas de controle.
Os procedimentos para trabalho em espaços confinados e a PET precisam ser avaliados, no mínimo,
uma vez ao ano, além de serem revisados sempre que houver alteração dos riscos, com a participação
do serviço especializado em segurança e medicina do trabalho (SESMT) e da comissão interna de
prevenção de acidentes (CIPA).
Os procedimentos de entrada em espaços confinados terão de ser revistos quando ocorrer qualquer
uma das circunstâncias dispostas a seguir
MEDIDAS PESSOAIS
Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados precisa ser submetido a exames
médicos específicos para a função que vai desempenhar, incluindo os fatores de riscos psicossociais,
com a emissão do respectivo atestado de saúde ocupacional (ASO). Deve-se ainda capacitar todos os
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com os espaços confinados sobre seus direitos,
deveres, riscos e medidas de controle.
O número de trabalhadores envolvidos na execução dos trabalhos em espaços confinados tem de ser
determinado conforme a análise de risco. Além disso, é vedada a realização de qualquer trabalho em
espaços confinados de forma individual ou isolada. Conheça melhor algumas funções:
SUPERVISOR DE ENTRADA
Deve desempenhar as seguintes funções:
Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para
os acionar estejam operantes.
Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário.
VIGIA
Manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço
confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade.
Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo,
sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder
desempenhar efetivamente suas tarefas nem ser substituído por outro vigia.
O vigia deve monitorar e proteger os trabalhadores autorizados.
É vedada a designação para trabalhos em espaços confinados sem a prévia capacitação do trabalhador.
O empregador terá de desenvolver e implantar programas de capacitação quando houver uma razão
para acreditar que existam desvios na utilização ou nos procedimentos de entrada nesses espaços ou
que os conhecimentos não sejam adequados.
VOCÊ SABIA
Definições.
A capacitação dos supervisores de entrada tem de ser realizada dentro do horário de trabalho
com o conteúdo programático estabelecido anteriormente, sendo acrescidos os seguintes itens:
Área classificada.
Operações de salvamento.
Todos os supervisores de entrada devem receber uma capacitação específica com carga horária mínima
de 40 horas para a capacitação inicial. Os instrutores designados pelo responsável técnico precisam
possuir comprovada proficiência no assunto. Ao término do treinamento, deve-se emitir um certificado.
Com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico, ele precisa conter:
Nome do trabalhador
Conteúdo programático
Carga horária
MÓDULO 3
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe o que significa espaço confinado? Conseguiria identificar, em determinado setor econômico,
uma atividade laboral realizada em um espaço confinado? Para entendermos os conceitos envolvidos,
analisaremos a seguir o case da empresa de telecomunicações Telefast:
As empresas de telecomunicações, em suas atividades do dia a dia, estão envolvidas diretamente com
várias situações especiais, por exemplo, posteação de uso mútuo com companhias de energia elétrica e
espaços confinados subterrâneos. Abordaremos agora a realização de uma manutenção na rede de
cabos óticos subterrâneos da Telefast.
Tal manutenção geralmente ocorre em uma caixa de passagem de uma galeria de dutos encravada no
subsolo de uma via de grande circulação viária. Os cabos óticos interligam centros de comutação
telefônica situados em locais de grandes concentrações populacionais através da rede de dutos
subterrânea, que possui, a cada 80 metros, em média, uma caixa de passagem subterrânea que pode
comportar, entre outras coisas, a emenda de trechos desses cabos óticos.
Cabe destacar que a operação de emenda em cabos óticos da Telefast ocorrerá em uma caixa de
passagem subterrânea de uma galeria de dutos a cerca de quatro metros de profundidade. Constituída
por paredes de concreto armado com uma única entrada ou saída, com cerca de 90cm de diâmetro, que
fica no nível de uma avenida de grande circulação.
Dessa forma, os trabalhadores da companhia terão de interromper o trânsito, sinalizar o local e esgotar
a caixa subterrânea, já que ela normalmente está cheia de água, e proceder de acordo com a NR-33
para garantir todas as demais condições de segurança e saúde necessárias.
Você foi consultado para apresentar sua posição técnica sobre os procedimentos adotados para a
entrada e a permanência nesse espaço.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
RESPOSTA
A sinalização é importante para a informação e o alerta quanto aos riscos em espaços confinados.
O isolamento é necessário para evitar que pessoas não autorizadas se aproximem do espaço confinado.
Realizam-se testes iniciais do ar interno antes que o trabalhador entre em um espaço confinado.
Os testes do ar interno são medições para a verificação dos níveis de oxigênio, gases e vapores tóxicos
e inflamáveis.
ATENÇÃO
Durante as medições, necessárias para que não ocorram acidentes por asfixia, intoxicação, incêndio ou
explosão, o supervisor de entrada deve estar fora do espaço confinado.
Uma medida necessária é desligar a energia elétrica, trancar com chave ou cadeado e sinalizar quadros
elétricos para evitar a movimentação acidental de máquinas ou choques elétricos quando o trabalhador
autorizado estiver no interior do espaço confinado.
Observe na imagem a seguir que o ar de reposição tem de ser admitido por cima, enquanto os gases
mais pesados que o ar devem ser capturados no fundo.
1. SISTEMA DE VENTILAÇÃO DE GASES MAIS LEVES QUE
O AR POR EXAUSTÃO
Veja na figura adiante que os gases mais leves que o ar devem ser capturados no topo, enquanto o ar
de reposição tem de ser admitido por baixo.
Devem ser utilizados EPI adequados para cada situação de risco existente.
CIGARROS
ATENÇÃO
Além disso, é preciso adotar rotineiramente medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou
de explosão em trabalhos, como soldagem, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem
chama aberta, faíscas ou calor.
RÁDIO DE COMUNICAÇÃO
DETETORES DE GASES
O equipamento deve:
Possuir alarme sonoro, visual e vibratório, além de visor para leitura instantânea.
Ser resistente ou à prova d’agua quando portado em espaços confinados úmidos ou encharcados.
A calibração dele tem de ser executada por um organismo de certificação credenciado (OCC) pelo
Inmetro.
EMERGÊNCIA E SALVAMENTO
Acionamento de equipe responsável, pública ou privada, pela execução das medidas de resgate e
de primeiros socorros para cada serviço a ser realizado.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vimos neste conteúdo que espaços confinados são todos aqueles que impõem uma limitação física de
espaço aos trabalhadores. Também verificamos que tais espaços, quando mal utilizados, apresentam
riscos graves à saúde cuja origem pode ser física, química, biológica e/ou mecânica.
Para garantir a segurança dos trabalhadores, destacamos que é essencial haver o cumprimento da
legislação e das normas vigentes. Tais normas e legislações são constantemente revistas e atualizadas.
Por conta disso, os profissionais da área de saúde e segurança precisam estar permanentemente
atualizados em relação às medidas de controle pertinentes.
PODCAST
Confira o conteúdo preparado especialmente para você enriquecer o seu conhecimento!
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS. Limites de exposição
ocupacional (TLVsR) para substâncias químicas e agentes físicos e índices biológicos de
exposição (BEIsR). Tradução: Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais (ABHO). São Paulo:
ABHO, 2021.
ARAUJO, G. M. de. Normas regulamentadoras comentadas e ilustradas. 8. ed. Rio de Janeiro: GVC,
2013.
BREVIGLIERO, E.; SPINELLI, R.; POSSEBON, J. Higiene ocupacional: agentes biológicos, químicos e
físicos. 10. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2017.
COSTA, P. Segurança do trabalho II. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria; Colégio
Técnico Industrial de Santa Maria; Rede e-Tec Brasil, 2013.
GARCIA, S. A. L.; KULCSAR NETO, F. Guia técnico NR-33. Brasília: Fundacentro, 2013.
GONÇALVES, E. A.; GONÇALVES, D. C.; GONÇALVES, I. C. Manual de segurança e saúde no
trabalho. 7. ed. atual. São Paulo: LTr, 2018.
KULCSAR NETO, F.; POSSEBON, J.; AMARAL, N. C. Espaços confinados: livreto do trabalhador. São
Paulo: Fundacentro, 2009.
PEIXOTO, H.; FERREIRA, L. Higiene ocupacional III. Santa Maria: Universidade Federal de Santa
Maria; Colégio Técnico Industrial de Santa Maria; Rede e-Tec Brasil, 2013.
SALIBA, T. Manual prático de higiene ocupacional e PPRA: avaliação e controle dos riscos
ambientais. 1. ed. São Paulo: LTr, 2005.
VIEIRA, S. I. Manual de saúde e segurança no trabalho. 2. ed. atual. São Paulo: LTr, 2008.
EXPLORE+
Para compreender melhor os conceitos de espaços confinados e as atuações exercidas neles, explore
mais sobre o assunto pesquisando acerca desses espaços e da NR-33 no YouTube:
FUNDACENTRO. Espaços confinados. Publicado em: 27 jun. 2013. Consultado na internet em: 2 set.
2021.
SESI. Projeto série 100% seguro - espaço confinado (versão completa). Publicado em: 21 jun. 2013.
Consultado na internet em: 2 set. 2021.
VÍDEOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO. NR[-]33 [-] espaços confinado[s]. Publicado em: 24 set.
2016. Consultado na internet em: 2 set. 2021.
CONTEUDISTA
Lúcio Villarinho Rosa