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EMERGÊNCIAS QUÍMICAS

OU PRODUTOS PERIGOSOS.
REGULAMENTO TÉCNICO
• Baseado no regulamento de transporte
terrestre de produto perigosos de ANTT,
na NBR 7500 da ABNT, no manual de
Emergências da ANPC e nas
Recomendações para transporte de
produtos perigosos da ONU,
• Resolução Nº 5.232/2016
NR 20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E
COMBUSTÍVEIS
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para a
gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de
acidentes provenientes das atividades de extração, produção,
armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e
líquidos combustíveis.

Esta NR e seus anexos devem ser utilizados para fins de prevenção e


controle dos riscos no trabalho com inflamáveis e combustíveis. Para fins
de caracterização de atividades ou operações insalubres ou perigosas,
devem ser aplicadas as disposições previstas na NR 15 - atividades e
operações insalubres e NR 16 - atividades e operações perigosas.
Esta NR se aplica às atividades de:

a) extração, produção, armazenamento, transferência,


manuseio e manipulação de inflamáveis, nas etapas de
projeto, construção, montagem, operação, manutenção,
inspeção e desativação da instalação;

b) b) extração, produção, armazenamento, transferência e


manuseio de líquidos combustíveis, nas etapas de
projeto, construção, montagem, operação, manutenção,
inspeção e desativação da instalação.
O Setor de Atendimento a Emergências tem por finalidade intervir em
situações de emergências químicas, que podem ocorrer em indústrias,
rodovias, ferrovias, portos, vias navegáveis, dutos, postos e sistemas
retalhistas de combustíveis entre outras atividades nas quais são
manuseados, armazenados e transportados produtos químicos.

Por meio do Setor de Atendimento a Emergências e das Agências


Ambientais da capital, do interior e do litoral, a CETESB – Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo, que integra o Sistema Estadual de
Defesa Civil, atua na prevenção, preparação e ações de resposta às
emergências químicas, objetivando minimizar os efeitos negativos à
população e ao meio ambiente. Dependendo do cenário acidental, este
trabalho é realizado em conjunto com o Corpo de Bombeiros, a Defesa
Civil, a Polícia Rodoviária, o Setor Saúde e a Capitania dos Portos entre
outras instituições.
As principais atividades desenvolvidas durante os atendimentos
emergenciais são:

• Avaliação do cenário acidental envolvendo detecção e monitoramento do


local e, estancamento da fonte;
• Identificação dos produtos envolvidos => identificação dos produtos
químicos envolvidos e dos perigos associados incluindo informações
toxicológicas;
• Apoio aos órgãos intervenientes na avaliação da ocorrência quanto aos
riscos químicos e suas consequências ao meio ambiente, à saúde e a
segurança pública abrangendo sinalização e descontaminação;
• Avaliação da forma preliminar da contaminação do ar, da água e do solo
decorrentes das emergências químicas;
• Determinação das ações para a recuperação das áreas atingidas;
• Aplicação de sanções administrativas.
TRANSPORTE DE
PRODUTOS PERIGOSOS:
• Como atuar em caso de acidente Rodoviários.
• Primeira medidas de Segurança,
Isolamento do local
Sinalização rodoviária de emergência.

• Identificação do cenário.
• Ações defensivas
• Identificação dos riscos
• definir de foi acidente ou incidente, (humana ou fator externo a
esta causa)
• Comunicação ao centro de comunicação rodoviário
• Solicitação de apoio.
Perigos Associados às Substâncias Químicas:

Incidentes envolvendo produtos químicos requerem sempre cuidados e medidas


específicas a serem desencadeadas para o controle das diferentes situações que
podem ocorrer, razão pela qual a intervenção de pessoas devidamente capacitadas
e equipadas é fundamental para o sucesso destas operações.

Um fator de extrema importância para um atendimento emergencial adequado é o


conhecimento dos perigos intrínsecos às substâncias químicas. Os principais
classes de riscos são:

Substâncias explosivas;
Gases (inflamáveis, não inflamáveis ou tóxicos);
Liquido inflamáveis;
Sólidos inflamáveis ou reativos;
Oxidantes e peróxidos orgânicos;
Substâncias tóxicas;
Substâncias corrosivas.
RÓTULOS DE RISCO:

Losangos que representam símbolos e /ou


expressões emolduradas a classe do produto
perigoso. Ele e fixado nas laterais e traseiras dos
veículos de transportes. Os rótulos de ricos
possuem desenhos e números que indicam o
produto perigoso. Quanto a natureza geral a cor
do fundo dos rótulos e a mais visível fonte de
identificação da classe de um produto.
• A relação dos principais produtos perigosos em
ordem numérica e alfabética conta do manual de
emergência da associação brasileira da indústria
química e de produtos derivados (ABQUIM), que e
uma entidade de classe representativa do setor da
indústria química no brasil desde 1964.
FORMAS DE IDENTIFICAÇÃO:
1. Painel de segurança

2. Rotulo de Risco

3. Ficha de Emergência

4. Nota Fiscal

5. Diamante de Hommel
PAINEL DE SEGURANÇA:
• O painel de segurança tem a forma retangular de cor
alaranjada, indicativo de transporte rodoviário de
produtos químicos, que possui inscrito, na parte superior
o numero de identificação de risco do produto
perigoso, e na parte inferior, o Numero que identifica
o produto ( ONU).
NÚMERO DO RISCO:
• Este e constituído por 2 ou 3 algarismo e se necessário a letra x.
Quando for expressamente PROIBIDO O USO DE AGUA, no produto
perigoso, deve ser cotada a letra x no inicio, ou seja, antes do numero de
identificação do risco.

O numero de identificação de risco permite determinar de imediato:

• O risco principal do produto = 1º algarismo.


• Os Riscos Subsidiários = 2º ou 3º algarismo.
NÚMERO DO RISCO:
• PROIBIDO O USO DE AGUA, no produto perigoso, deve ser cotada
a letra x no inicio, ou seja, antes do numero de identificação do risco.

• Substância que produzem gases inflamáveis, quando em contato


com a água (produtos perigosos quando molhados). ...
• Estas substâncias são chamadas de "substâncias que reagem com a
água"
• [Exemplo]: Cinza de zinco, hidróxido de sódio, sódio, rubídio,
potássio, maneb estabilizada e lítio.
X – Reagente com Água
SIGNIFICADO DO PRIMEIRO ALGARISMO
(RISCO PRINCIPAL DO PROUTO).
ALGARISMO SIGNIFICADO DO ALGARISMO
2 GÁS
3 LIQUIDO INFLAMÁVEL
4 SOLIDO INFLAMÁVEL
5 SUBSTÂNCIA OXIDANTE
6 SUBSTÂNCIA TOXICA
7 SUBSTÂNCIA RADIOATIVA
8 SUBSTÂNCIA CORROSIVA
9 SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS
SIGNIFICADO DO SEGUNDO OU TERCEIRO ALGARISMO:

ALGARISMO SIGNIFICADO DO ALGARISMO


0 AUSENCIA DE RISCO SUBSIDIARIO
1 EXPLOSIVO
2 EMANA GÁS
3 INFLÁMAVEL
4 FUNDIDO
5 OXIDANTE
6 TÔXICO
7 RADIOATIVO
8 CORROSIVO
9 PERIGO DE REAÇÃO VIOLENTA
OBSERVAÇÕES:

• Na ausência de risco subsidiário deve ser colocado como 2º algarismo


o zero.

• No caso de gás, nem sempre o 1 algarismo significa o risco principal.

• A duplicação ou triplicação dos algarismos significa uma intensificação


do risco.

• EXEMPLOS:

• 30 = INFLAMÁVEL
• 33 = MUITO INFLAMÁVEL
• 333 = ALTAMENTE INFLAMÁVEL
DIAMANTE DE HOMMEL:
Indica todos os riscos em volvendo o produto químico.
VERMELHO – INFLAMABILIDADE:

4- Gases Inflamáveis, líquidos, muitos voláteis, materiais pirotécnicos.


3 – Produtos que entra em ignição a temperatura ambiente.
2 - Produtos que entra em ignição quando aquecidos moderadamente.
1 – produtos de que precisam ser aquecidos para entrar em ignição.
0 – Produtos que não queimam.

AZUL – PERIGO PARA SAÚDE:

4 – Produto Letal.
3 – Produto severamente perigoso.
2 – Produto moderadamente perigoso
1 – Produto levemente perigoso
0 – Produto não perigoso ou de risco mínimo
AMARELO – REATIVIDADE:
4 – Capacidade de detonação ou decomposição com explosão a temperatura
ambiente.
3 - Capacidade de detonação ou decomposição com explosão quando exposto a
fonte de energia severa.
2 – Reação química violenta possível quando exposto a temperaturas e/ou pressões
elevadas.
1 – Normalmente estável, porem instável quando aquecido.
0 – Normalmente estável.

BRANCO – RISCOS ESPERIAIS:


W – Evite o uso de agua.

Material Radioativo

ALK – Base Forte


OXY – Oxidante forte
ACID – Acido forte
MANUAL ABIQUIM
O Manual de Emergências da ABIQUIM
é somente uma fonte de informação
inicial para os primeiros 30 minutos
do acidente.🔥

Utilize suas recomendações para orientar


as primeiras medidas na cena da
emergência, até a chegada de uma
equipe especializada, evitando riscos e a
tomada de decisões incorretas.

Cada produto perigoso recebeu da


Organização das Nações Unidas (ONU),
um número com quatro algarismos,
conhecido como número da ONU.
Seção AMARELA =

Nas páginas amarelas do Manual de Emergências da ABIQUIM, os produtos


perigosos estão relacionados por ordem numérica crescente.

🔘 Exemplo:

Nº ONU C.R GUIA NOME DO PRODUTO PERIGOSO

🔹1427 4.3 138 HIDRETO DE SÓDIO

🔹1888 6.1 151 CLOROFÓRMIO

🔹2842 3 129 NITROETANO


Seção AZUL =

Nas páginas azuis, os produtos perigosos estão relacionados por ordem alfabética.

🔘Exemplo:

NOME DO PRODUTO PERIGOSO Nº ONU C.R GUIA

🔹BENZOL 1114 3 130

🔹CLOROETANO 1037 2.1 115

🔹PERÓXIDO DE POTÁSSIO 1491 5.1 144


Seção VERDE =
Você poderá encontrar uma série de produtos perigosos destacados pela cor verde
nas seções amarela e azul do Manual de Emergência, por exemplo o cloro, número
da ONU 1017, estes produtos exigem uma atenção especial nos casos de
vazamentos, pois são substâncias tóxicas se inaladas.

Consulte as páginas verdes, na parte final do manual, para conhecer as distâncias


em metros para isolamento e evacuação (ação de proteção) inicial.

Nesta seção se encontra uma relação de produtos perigosos que estão destacados
pela cor verde nas seções amarela e azul do Manual de Emergência;

– São produtos que reagem com água (risco de explosões ou formando outros
produtos gasosos nocivos a saúde) ou são substâncias tóxicas se inaladas;

– Encontram-se também as distâncias em metros para isolamento e evacuação


(ação de proteção) inicial do local do acidente.
Seção Laranja:
Nesta seção se encontra uma série de Guias de Emergência que contém
informações sobre os procedimentos a serem adotados no início da operação.

Como por exemplo:

RISCOS POTENCIAIS:
Riscos para a saúde, Fogo ou explosão.

AÇÕES DE EMERGÊNCIA:
Fogo, Derramamento ou vazamento, distancia de isolamento e Primeiros
socorros.
Seção Branca:
• Não sendo possível identificar o número da ONU ou o nome do produto
perigoso, existe uma alternativa, deve-se verificar o rótulo de risco do produto
perigoso.
• No Manual de Emergências da ABIQUIM existem páginas de rótulos de risco
com seus guias correspondentes.
• Se também não for possível identificar o rótulo de risco do produto deverá se
utilizar a Guia 111, esta é uma guia geral para produto desconhecido.

📢 Atenção 📢
Se você não conseguir identificar nem o número da ONU, nem o nome do produto
perigoso:
🔹utilize a Guia de Emergência nº 111, que é a guia indicada para produtos
perigosos em geral.
Depois procure obter informações mais detalhadas sobre o produto o mais rápido
possível.
Rótulo de Risco:

O rótulo de risco é a placa ilustrada em formato de losango afixado nas


laterais e, traseira dos veículos de transporte.
Os rótulos de risco possuem desenhos e números que identificam o
produto perigoso.

Quanto à natureza geral, a cor do fundo dos rótulos é a mais visível fonte
de identificação de um produto perigoso.

Os rótulos de risco possuem desenhos, números e cores, que identificam


o risco que o produto perigoso oferece.
FORMATO DO CAMINHÃO:
TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEIS ( LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS)

TRASNPORTE CORROSIVO:
TRANSPORTE DE GASES:
TRANSPORTE QUÍMICO COM BAIXA PRESSÃO:
EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
NÃO BASTA FORNECER É PRECISO FISCALIZAR:

O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso


individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de
ameaçar a sua segurança e a sua saúde.
O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for possível tomar
medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a
atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis,
eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e
do trabalho.

Os equipamentos de proteção coletiva - EPC são dispositivos utilizados no ambiente


de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos
processos, tais como o enclausuramento acústico de fontes de ruído, a ventilação
dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a
sinalização de segurança, dentre outros.
Proteção Individual:

Bota de PVC

Descrição e Uso:

As características mais importantes para um bom


produto são:

solado antiderrapante;

boa resistência à abrasão, ao impacto, à perfuração e


dielétrica, às baixas e altas temperaturas e à tração;
boa flexibilidade e impermeabilidade.
Descrição e Uso:

Bons capacetes de segurança são rígidos


e leves, confortáveis, injetado numa única
peça em polietileno de alta densidade,
sem porosidade, eletricamente inertes e
com alta resistência elétrica.

Alguns modelos podem possuir fendas


laterais para que sejam acoplados
protetores faciais e auditivos.

A suspensão é o aparato que distribui e


reduz o impacto através de fitas
amortecedoras. Boas suspensões
possuem cinta ajustável e dupla fita
amortecedora com 4 pontos de apoio,
formando um eficiente sistema de
amortecimento, em caso de impacto.
Equipamentos autônomo de respiração:

Descrição e Uso:

O sistema completo consiste no conjunto com cilindro, sistema de


válvulas e máscaras autônomas. Um bom conjunto básico consta de
máscara facial inteira com ampla visão periférica (panorama), visor de
policarbonato com tratamento resistente a abrasão (anti-risco) na parte
externa e solução anti-embaçante na parte interna. Tirantes de cabeça
ajustáveis com pelo menos cinco pontos de ajuste rápido. Sistema de
acoplamento tipo engate rápido, destinado a receber uma válvula de
demanda de pressão positiva.Suporte em polímero anti-chama, com
formato dorsal anatômico, asas laterais de quadril, adaptador com
dispositivo de comutação para respiração de mangueira de ar
comprimido, adaptador de segunda saída para carona. Correias em
KEVLAR nos ombros, cintura e para fixação do cilindro, com fivelas
autofixastes.
Luvas:
Descrição e Uso:

Atualmente existe uma grande variedade de luvas, para os mais diferentes usos.
O mesmo cuidado na escolha das roupas de proteção deve ser adotado na
escolha das luvas, uma vez que as mãos estão entre as partes do corpo mais
vulneráveis em acidentes químicos. Podem ser confeccionadas com materiais
como PVA, borracha natural, borracha nitrílica, PVC, neoprene, polietileno,
poliuretano ou viton, entre outros. A eficiência e resistência química da luva vai
depender do material de confecção, da espessura, comprimento e do tipo de
produto químico envolvido. As luvas são itens praticamente obrigatórios na
maioria das atividades envolvendo acidentes com produtos químicos. Devem ser
escolhidas criteriosamente e utilizadas com responsabilidade, mesmo em
situações aparentemente simples, como sondagens de galerias de esgotos e
galerias pluviais. Protegem não só de substâncias químicas perigosas à pele,
mas também de agentes biológicos nocivos, ou mesmo de injúrias mecânicas
relacionadas às atividades. Outros usos são ainda para proteção térmica e para
quando se aplicam técnicas avançadas como técnicas verticais, rapel, trabalho
em altura, etc).
COMUNICAÇÃO POR GESTOS NO
CÉNARIO DA EMERGÊNCIA QUÍMICA.

• Para informar o número


0 (zero), levantar os 2
braços acima da cabeça,
por dois segundos e
aguarda o cotejamento
da informação do
bombeiro que estiver
fora da área quente.
COMUNICAÇÃO POR GESTOS NO
CÉNARIO DA EMERGÊNCIA QUÍMICA.

• Para informa a letra X, o


bombeiro deve levantar
os dois braços
perpendicular e
lateralmente ao corpo
por 5 segundos e
aguardar o
cotejamento.
COMUNICAÇÃO POR GESTOS NO
CÉNARIO DA EMERGÊNCIA QUÍMICA.

• Para informa os números de 1 ao 9, o bombeiro


deve levantar o braço direito de forma lateral e,
por dois segundos a quantidade de vez
correspondente ao número e aguarda o
cotejamento do número do bombeiro, que esta
fora da área quente.
COMUNICAÇÃO POR GESTOS NO
CÉNARIO DA EMERGÊNCIA QUÍMICA.

• Ex: para informar o numero


3134, o bombeiro deve,

• 1) levantar o braço direito 3x e


aguarda o cotejamento
• 2) levantar o braço direito 1x e
aguarda o cotejamento,
• 3) levantar o braço direito 4x e
aguarda o cotejamento,
• 4) levantar o braço direito 3x e
aguarda o cotejamento.
Máscara contra gás e vapor:
PPM: Partes do milhão.
Máscara semi-facial para concentrações até
1.000 ppm.

Mascara facial para


concentrações até 1.000 ppm.

Mascara facial para concentrações até 20.000


ppm.
Óculos de proteção:
Descrição e Uso:

Produtos de qualidade apresentam ótima resistência mecânica contra impactos,


lentes antiembaçantes e com proteção química. O grau e abrangência de
proteção química dependem dos modelos e dos fabricantes. Devem ser
ergonômicos, atóxicos, antialérgicos e confortáveis, podendo apresentar hastes
simples ou ser fixos a cabeça por fitas elásticas de segurança (poliéster).
Modelos confeccionados em PVC ou propionato de celulose com lentes de
policarbonato. Podem apresentar proteção também contra raios UV.
Roupas de Proteção,
Roupas de Proteção Química Nível A

Entrada em área de risco

Descrição e Uso:

Peça única que encapsula totalmente o usuário. As botas, visor e luvas estão
integrados à roupa tornando-a resistente a gases e vapores. As costuras são
termoseladas e o zíper também fornece perfeita vedação. A proteção respiratória
e o ar respirável são fornecidos por um conjunto autônomo de respiração com
pressão positiva, interno à roupa. Alguns modelos protegem também contra
chamas (flasheamentos instantâneos).Utilizada para proteger o usuário contra
gases, vapores e partículas tóxicas, bem como contra produtos líquidos,
especialmente em condições de risco extremo, com elevadas concentrações de
produtos químicos perigosos. O nível de proteção (resistência química) desta
veste depende do material utilizado (viton, neoprene, borracha butílica, teflon,
borracha nitrílica, poliuretano, polietileno clorado, polietileno de alta densidade,
etc.). As roupas mais resistentes são confeccionadas com diversas camadas de
materiais diferentes.
Roupas de Proteção Química Nível A
Roupas de Proteção Química Nível B.

Ex:

Área com Vazamento de cloro

Descrição e Uso:

Esta roupa é especial para combate a substâncias químicas em


condições que não ofereçam risco máximo á pele. Portanto, as roupas
nível B podem não ser conectadas às luvas e botas.

No entanto, assim como nas roupas nível A, oferecem proteção


respiratória máxima pois estão associadas a equipamentos respiratórios
autônomos. Em cenários acidentais onde há intenso risco ao sistema
respiratório mas com menor risco de danos por contato com a pele.
Roupas de Proteção Química Nível C.

Descrição e Uso:

Roupa que oferece proteção química contra respingos, confeccionada em uma


peça inteiriça ou duas peças. As luvas, botas e sistemas de proteção respiratória
são utilizados independentemente. Assim como nas outras roupas, a eficiência
contra produtos químicos depende do material com o qual é confeccionada.

O grau de proteção da roupa nível C para a pele é idêntico ao nível B, mas o grau
de proteção respiratória é inferior. Pode ser utilizada com equipamento autônomo
de proteção ou com mascaras com filtros químicos, dependendo da situação. O
ambiente deve estar caracterizado e as substâncias envolvidas, bem como suas
concentrações devem ser conhecidas.
Roupa de Proteção Térmica: C

Descrição e Uso:

Situações envolvendo incêndio em indústria, armazenamento de produtos


químicos, transporte terrestre de produtos perigosos, entre outras, a
avaliação dos gases e vapores presentes nas áreas de rescaldo causam
uma preocupação adicional àquela onde normalmente uma equipe de
atendimento a emergências químicas costuma atuar. Com o objetivo de
assegurar a integridade dos técnicos envolvidos em situações como
essas, é indispensável a utilização de roupas de proteção térmica que
possibilitará a aproximação ao fogo ou chamas, oferecendo também
resistência a respingos de produtos químicos.
Roupa tipo D - aproximação.
Roupa de proteção e combate a incêndio combinando três peças,
jaqueta, calça e capacete. A confecção da jaqueta e calça é
composta de 4 camadas de proteção,

sendo: 1ª camada – externa brigada 08 gr/m2,

2ª camada – barreira de vapor em poliuretano,

3ª camada – barreira térmica de feltro em fibra aramida,

4ª camada – forro em fibra aramida.


Roupa de Proteção D:

Descrição e Uso:

Roupa de proteção química oferece a proteção contra produtos químicos


industriais. Esta roupa possui cinco camadas de revestimento, sendo
confeccionada em elastômero de engenharia.

Suas propriedades eletrostáticas tornam possível o uso do equipamento


em áreas potencialmente inflamáveis. No caso de fagulhas e chamas,
com o avançado tecido utilizado no equipamento e suas propriedades
auto extinguíveis e retardante de chama, o equipamento também
protegerá o usuário contra uma série de queimaduras. O acabamento
interno/externo em camadas de elastômeros sintéticos e pigmentação de
fácil visualização. A roupa deverá permitir reparos pelo fabricante em caso
de perfuração. Equipamento destinado para ser utilizado em operações
de emergências envolvendo o risco de incêndio.
Organização da cena:
• A premissa de organização da cena no local da
emergência, além do isolamento da área e
estabelecimento de um perímetro controlado, inclui
a tarefa de coordenar as equipes de bombeiros
(urbanos), ambulâncias, policias, e a equipe de
emergência em um esforço de evacuação segura e
ordenada.

• Independente da complexibilidade esta e uma das


primeiras considerações táticas.
Técnicas de contenção e
Isolamento da área.
• O primeiro objetivo do procedimento de isolamento, após o
resgate e limitar imediatamente o numero de civis e não civis
exposto as material perigoso. Isso se inicia quando se identifica e
se estabelece um perímetro de isolamento, quando nos
deparamos com um acidente dentro de uma edificação, o melhor
lugar para começar e nos pontos de entrada, como as portas de
entrada principal, uma vez que as entradas esteja seguras e a
circulação de pessoas não autorizadas é negada, as equipes
podem começar a isolar o perigo.

• Obviamente, roupas e equipamentos de proteção adequados devem ser


usados. Este procedimento de controle de entradas pode ser feito por
bombeiros ou policias ou por empresa de segurança.
Zoneamento de área de trabalho
• Após a avaliação dos demais aspectos envolvidos neste tipo de evento
(identificação, isolamento, salvamento, contenção, descontaminação),
o socorrista ira definir suas zonas de trabalho de seguinte forma:

• ZONA QUENTE OU ZONA DE EXCLUSÃO – Local onde esta


localizada a origem do acidente, neste local o risco e iminente, deve
ser isolado, sendo somente acessado pelos socorristas o e bombeiros.
• ZONA MORNA OU ZONA DE REDUÇÃO DE CONTAMINAÇÃO –
Local que servirá de ligação entre as zonas quente e fria, neste local
será montado o corredor de descontaminação, sendo acessado
somente pelas equipes de descontaminação.
• ZONA FRIA OU ZONA DE SUPORTE – Local externo ao acidente onde
o risco será mínimo ou inexistente. Nele deverão estar localizados
todas as equipes de suporte.
• TÉCNICAS DE RESGATE DE VITIMAS:

• Salvamento e retirada de pessoas que estarão


imediatamente expostas e atingidas por materiais perigosos,

• Resgate de vitimas incapacitadas de andar,

• Vitimas, cujo salvamento exige técnicas especializadas,


resgate vertical, vitimas feridas, vitimas prensadas e prensas
em meios de escombros e entulhos, situações de resgate em
área confinadas em tanques de armazenamento, valas de
metrô, esgoto etc..
• AVALIAÇÃO INICIAL DAS VITIMAS:

• A função primaria de todas as pessoas envolvidas no


tratamento medico de emergência e a avaliação rápida, o
manuseio e a reanimação do ABC do paciente:
• Via aérea, respiração e circulação.

• O socorrista tem a responsabilidade de fazer uma avaliação


rápida do local da ocorrência, a fim de determinar ?

• Perigos ambientais,
• Numero de paciente a serem tratados,
• Mecanismo de lesão
• Problemas de retiradas imediata da vitima.
• TRANSPORTE DE VITIMAS:

• Em algumas situações de risco iminente para o socorrista e para a


vitima, e necessário removê-la rapidamente.

• São exemplos dessas situações os locais de incêndios e


desabamentos, instabilidade da vitima (Respiração difícil). Estes
métodos são precários e podem agravar lesões existentes, devendo
ser reservados para situações especiais e transportes de curta
distancia.

O método a ser escolhido depende:

1. Peso do paciente;
2. Tipo de terreno
3. Força física e numero de socorristas;
4. Estado da vitima.
• VITIMA QUE PODE ANDAR:
• APOIO LATERAL SIMPLES:
• VITIMA CONSCIENTE QUE NÃO PODE ANDAR:
TRANSPORTE PELAS EXTREMIDADES:
• TRANSPORTE EM CADEIRINHA:
TÉCNICAS DE DESCONTAMINAÇÃO:

• Descontaminação e um processo que consiste


na retirada das substancias empregadas nos
equipamentos de proteção individual, equipe
de intervenção e vitimas, ou da troca de sua
natureza química perigosa ( através de
reações químicas). a descontaminação poderá
ser de natureza FISICA ou QUIMICA.
• DESCONTAMINAÇÃO FISICA:
Realizada através da retirada das partículas físicas em
forma de sólidos ou poeiras, com o uso de uma escova ou
vassoura de cerdas macias, a fim de reduzir a quantidade
do material envolvido.

• DESCONTAMINAÇÃO QUIMICA:
Realizada através de reações químicas com o uso de
soluções pré estabelecidas, denominadas A / B/ C / D / E,
realizado com isso a neutralização ou ainda a troca das
propriedades perigosas, esse tipo de descontaminação
não deve ser realizado diretamente sobre a vitima.
• PROCEDIMENTOS PARA DESCONTAMINAÇÃO:

• Existe 3 tipos de LAY – OUT Para a montagem dos


corredores de descontaminação:

1. Modelo Nª 01 – Básica – Risco Leve


2. Modelo Nª 02 – Padrão - Risco Moderado
3. Modelo Nª 03 - Avançada - Risco Extremo
DESCONTAMINAÇÃO FISICA:
DESCONTAMINAÇÃO QUIMICA:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
• https://cetesb.sp.gov.br/emergencias-quimicas/logistica/protecao-
individual/

• https://wandersonmonteiro.wordpress.com/2017/02/25/%E2%AD%95-
produtos-perigosos-abiquim-emergencias-quimicas/

• https://wandersonmonteiro.wordpress.com/2017/02/25/%E2%AD%95-
produtos-perigosos-abiquim-emergencias-quimicas/

• https://wandersonmonteiro.wordpress.com/2015/12/27/emergencias-
quimicas-equipamentos-de-protecao/

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