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APRESENTAÇÃO

 Nome;
 Área em que trabalha e posição na organização;
 Experiência sobre o assunto.

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APRESENTAÇÃO
Conteúdo Programático
 Embasamento legal do curso;
 Classificação dos agrotóxicos;
 Informações dos agrotóxicos;
 Classificação toxicológica;
 Sintomas de intoxicação;
 EPI’s;
 Proteção respiratória;
 Transporte;
 Armazenamento;
 Operação;
 Destinação final da embalagens.
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Capacitar os participantes a estarem
aptos a atender à NR-31 com relação à
saúde e segurança do trabalho e ter o
reconhecimento de riscos que podem
ocasionar acidentes e doenças durante
o trabalho nas atividades agrícolas com
agrotóxicos, além de esclarecer as
medidas de controle para se prevenir
acidentes no trabalho.
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EMBASAMENTO LEGAL DO
TREINAMENTO

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EMBASAMENTO LEGAL DO
TREINAMENTO
Norma Regulamentadora 31 – PORTARIA Nº 86, DE 03 DE
MARÇO DE 2005, especificamente o item 31.8
AGROTÓXICOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS com a
finalidade de nortear empregadores e trabalhadores no
que diz respeito à segurança e saúde no trabalho na
agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e
aquicultura.

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EMBASAMENTO LEGAL DO
TREINAMENTO
31.8.7 O empregador rural ou equiparado, deve
fornecer instruções suficientes aos que manipulam
agrotóxicos, adjuvantes e afins, e aos que
desenvolvam qualquer atividade em áreas onde
possa haver exposição direta ou indireta a esses
produtos, garantindo os requisitos de segurança
previstos nesta norma.

31.8.8 O empregador rural ou equiparado, deve


proporcionar capacitação sobre prevenção de
acidentes com agrotóxicos a todos os trabalhadores
expostos diretamente.
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EMBASAMENTO LEGAL DO
TREINAMENTO
31.8.8.1 A capacitação prevista nesta norma deve ser
proporcionada aos trabalhadores em exposição direta
mediante programa, com carga horária mínima de vinte
horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias,
durante o expediente normal de trabalho, com o seguinte
conteúdo mínimo:
a) conhecimento das formas de exposição direta e indireta
aos agrotóxicos;
b) conhecimento de sinais e sintomas de intoxicação e
medidas de primeiros socorros;
c) rotulagem e sinalização de segurança;
d) medidas higiênicas durante e após o trabalho;
e) uso de vestimentas e equipamentos de proteção pessoal;
f) limpeza e manutenção das roupas, vestimentas e
equipamentos de proteção pessoal. 9
AGROTÓXICOS
LEGISLAÇÃO
São definidos como produtos e agentes de
processos físicos, químicos ou biológicos cuja
finalidade é alterar a composição da flora ou fauna,
a fim de preservá-las de ações danosas de seres
vivos considerados nocivos
Não inclui fertilizantes nem químicos administrados
a animais

Lei 7.802, de 11 de julho de 1989

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AGROTÓXICOS
LEGISLAÇÃO
Lei 7.802, de 11 de julho de 1989
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se:
I - agrotóxicos e afins:
a) os produtos e os agentes de processos físicos,
químicos ou biológicos, destinados ao uso nos
setores de produção, no armazenamento e
beneficiamento de produtos agrícolas, nas
pastagens, na proteção de florestas, nativas ou
implantadas, e de outros ecossistemas e também
de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja
finalidade seja alterar a composição da flora ou da
fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de
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seres vivos considerados nocivos;
AGROTÓXICOS
LEGISLAÇÃO
Lei 7.802, de 11 de julho de 1989
b) substâncias e produtos, empregados como
desfolhantes, dessecantes, estimuladores e
inibidores de crescimento;
II - componentes: os princípios ativos, os produtos
técnicos, suas matérias-primas, os ingredientes
inertes e aditivos usados na fabricação de
agrotóxicos e afins.

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AGROTÓXICOS
CLASSIFICAÇÃO
(de acordo com a praga)
INSETICIDAS (controle de insetos),
FUNGICIDAS (controle de fungos),
HERBICIDAS (combate às plantas invasoras)
FUMIGANTES (combate às bactérias do solo),
NEMATICIDAS (combate aos nematóides),
MOLUSCICIDAS (combate aos moluscos),
ACARICIDAS (combate aos ácaros) e demais compostos
Lei 7.802, de 11 de julho de 1989
orgânicos, além de REGULADORES DE CRESCIMENTO,
DESFOLIANTES (combate às folhas indesejadas) e,
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DISSECANTES.
AGROTÓXICOS
CLASSIFICAÇÃO
(de acordo com a composição )
BOTÂNICOS: composição à base de nicotina, sabadina,
piretrina e retenona.
ORGÂNICOS DE SÍNTESE: composição à base de
Carbamatos (nitrogenados), clorados, fosforados e
clorofosforados.
INORGÂNICOS: composição à base de Arsênio, Tálio, Bário,
Nitrogênio, Fósforo, Cádmio, Ferro, Selênio, Chumbo,
Mercúrio, Zinco, Cobre, etc.

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Tipos de Agrotóxicos
Mais Utilizados
Existe cerca de 200 tipos de agrotóxicos diferentes e o
Brasil é um dos principais consumidores.
Muitos desses compostos são proibidos em outros países,
mas no Brasil são utilizados em larga escala sem uma
preocupação em relação aos males que podem causar.
Os princípios ativos dos agrotóxicos podem ser altamente
tóxicos e assim causar alterações no sistema nervoso
central além de gerar mutações genéticas de graus
elevados e que podem ter como consequência neoplasias,
Lei 7.802,
também de 11tumor,
denominada de julho
é umade 1989
forma de proliferação
celular não controlada pelo organismo, com tendência
para a autonomia e perpetuação.
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Tipos de Agrotóxicos
Mais Utilizados
Sobre os agrotóxicos a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária já disse que cerca de 14 substâncias contidas na
composição desses compostos mais utilizados no país
estão sendo estudados e provavelmente muitos desses
produtos que são feitos e utilizados no Brasil acabarão
sendo vetados.

Dessas 14 substâncias, até agora apenas cinco


foram banidas (cihexatina, endossulfam, forato,
metamidofós e triclorfom), e duas foram mantidas
no mercado, mas com restrições de uso (acefato e
fosmete).

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Tipos de Agrotóxicos
Mais Utilizados
ABAMECTINA: É um tipo de inseticida e acaricida que
pertence a classe toxicológica I.Esse agrotóxico em excesso
causa toxicidade reprodutiva do IA e dos seus metabólitos.
A ingestão diária considerada aceitável é de 0,002 mg.
ACEFATO: É um inseticida que pertence a classe
toxicológica III. A ingestão diária considerada aceitável é de
0,03 mg. Quando consumido em excesso pode causar
neurotoxicidade que causa o aumento de células
carcinogênicas.
GLIFOSATO: O agrotóxico Glifosato é bastante utilizado no
combate a ervas daninhas. O efeito desse inseticida é
altamente tóxico e a ingestão diária considerada como
aceitável é de apenas 0,02 mg. Quando consumido em
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excesso o Glifosato pode causar efeitos neurológicos.
Os Três Tipos Mais
Perigosos de Agrotóxicos
Dentre os defensivos agrícolas, os agrotóxicos,
mais nocivos para o organismo estão os
inseticidas, herbicidas e rodenticidas.

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INSETICIDAS

Organoclorados – Muito perigosos: Esse tipo de


agrotóxico está proibido desde 1985, pois esses produtos
deixam resíduos permanentes nos tecidos gordurosos de
mamíferos, aves e peixes. Dessa forma se uma pessoa
consome um animal contaminado passa a estar
contaminado também. O veneno é capaz de permanecer
por mais de 100 anos no meio ambiente.

Organofosforados – Menos perigosos: Depois


que a intoxicação acontece os seus efeitos se manifestam
em até 24 horas. Esse tipo de agrotóxico faz parte do
grupo chamado de inibidores e os seus efeitos fisiológicos
podem causar reações esquizofrênicas.
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INSETICIDAS

Carbamatos – Pouco perigosos: Os efeitos dos


organofosforados demoram cerca de um mês para
sumir já os efeitos dos carbamatos demoram
apenas uma semana. Porém, os dois têm as
mesmas características e fazem parte do grupo de
inibidores.

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HERBICIDAS

Paraquat – Muito Perigosos: Um tipo de composto


altamente tóxico e que ataca gravemente todos os
tecidos do organismo. A intoxicação pode acontecer
por ingestão ou então por inalação. Se por acaso esse
composto for consumido em estado puro basta uma
colher de chá para levar a óbito.

Glifosate – Menos Perigosos: Uma classe de


agrotóxico que apresenta um nível de toxicidade
relativamente baixo para o ser humano, porém cuja
ingestão acidental pode causar vômitos, náuseas e
outros tipos de distúrbios gastrointestinais.
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HERBICIDAS

Clorofenóxicos – Pouco Perigosos: Quando o


manuseio desse tipo de agrotóxico é feito de
forma correta é bem pouco tóxico para o ser
humano.
Porém, durante a sua fabricação é liberada uma
substância conhecida como dioxina que deve ser
mantida isolada. No caso de ela contaminar esse
herbicida a mistura torna-se cancerígena.

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RODENTICIDAS

Fluoracetato de Sódio – Muito Perigosos:


Dentre todos os tipos de agrotóxicos certamente a
categoria dos rodenticidas é a mais venenosa de
todas e o Fluoracetato de Sódio em particular é o
pior de todos.
O seu uso é proibido no Brasil, porém, em outros
países como Estados Unidos, Nova Zelândia e
Europa o seu uso ainda é liberado.

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RODENTICIDAS

Fosfeto – Menos perigosos: O Fosfeto é


bastante utilizado para a proteção de sementes
que ficam em estoque antes do plantio. O uso
doméstico para o combate de ratos é bastante
comum, mesmo sendo um composto proibido no
país.
Quando esse composto entra em contato com a
água ou com a saliva libera a fosfina, um gás
venenosíssimo.

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RODENTICIDAS

Hidroxicumarínicos – Pouco Perigosos: Esses


produtos são granulados e dessa forma
dificilmente passam despercebidos a ponto de
serem ingeridos por acidente.
Nos seres humanos a toxicidade desses produtos
é relativamente baixa, porém, podem causar
hemorragias.

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RISCOS

Os pesticidas são muito perigosos para o ser humano,


porém somente quando ingeridos ou inalados no seu
estado puro.

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RISCOS
Via Aérea: Grande parte dos agrotóxicos é pulverizada
na forma líquida através de aviões. Dessa forma a
aplicação é bastante perigosa uma vez que em dias de
muito vento esse veneno pode acabar se espalhando
contaminando assim rios e populações vizinhas.

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FORMAS DE AÇÃO DOS
PRODUTOS AGROTÓXICOS
Sistêmica – O produto penetra na planta
percorrendo todos os tecidos do vegetal.

Contato – Atua somente na superfície da


planta ou em contato com as pragas e
doenças, causando a morte das mesmas.
No caso das pragas, pode atuar também
pela injestão de partes contaminadas das
plantas.
Informações importantes
Rótulo
Informações importantes
Pictogramas

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Informações importantes
Bula

Registro, composição, classe, grupo químico, formulação,


fabricante, precauções quanto a saúde humana e meio
ambiente, instruções de uso, acidentes, tríplice lavagem e
transporte
Período para Reentrada – período em que é vedada a
entrada de pessoas em área tratada sem o uso de EPI´s.
Deve ser sinalizada (NR 31).31.8.10.1 O empregador rural
ou equiparado deve sinalizar as áreas tratadas, informando
o período de reentrada.
Intervalo de segurança (período de carência) aplicação e
colheita.
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Período para reentrada
Intervalo de segurança
(período de carência)


Classificação Toxicológica

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Classificação Toxicológica
Dose Letal

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Toxicidade

 Capacidade potencial de uma substância causar


efeito adverso à saúde.
 Dependente da dose e do organismo exposto –
quanto menor a dose capaz de causar dano,
maior é a toxicidade do produto.
 Diminuição do risco = diminuição da exposição
(cuidados no manuseio, utilização de EPI´s,
equipamentos adequados).

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Toxicidade

Exposição Direta: contato direto com pele, olhos,


boca ou nariz – uso incorreto ou não uso de EPI´s
(NR 31).

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Toxicidade

Exposição Indireta: contato com plantas, alimentos


ou objetos contaminados , armazenagem – atentar
para os produtos utilizados e o período de reentrada
(NR 31).

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Toxicidade
31.8.1 Para fins desta norma são considerados:
a) trabalhadores em exposição direta, os que manipulam
os agrotóxicos e produtos afins, em qualquer uma das
etapas de armazenamento, transporte, preparo, aplicação,
descarte, e descontaminação de equipamentos e
vestimentas;
b) trabalhadores em exposição indireta, os que não
manipulam diretamente os agrotóxicos, adjuvantes e
produtos afins, mas circulam e desempenham suas
atividade de trabalho em áreas vizinhas aos locais onde se
faz a manipulação dos agrotóxicos em qualquer uma das
etapas de armazenamento, transporte, preparo, aplicação
e descarte, e descontaminação de equipamentos e
vestimentas, e ou ainda os que desempenham atividades
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de trabalho em áreas recém-tratadas.
Risco de Intoxicação

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Sintomas de Intoxicação

Contaminação dérmica (pele): irritação (pele seca


e rachada), manchas amareladas ou avermelhadas
na pele, descamação (pele escamosa ou com
aspecto de sarna).
Contaminação por inalação (nariz): ardor na
garganta e pulmões, tosse, rouquidão,
congestionamento das vias respiratórias.
Contaminação por ingestão (boca): irritação da
boca e garganta, dor no peito, náuseas, diarreia,
transpiração anormal, dor de cabeça, fraqueza e
41 câimbra.
Intoxicação

Efeitos agudos
 após exposição única a uma substância química;
 geralmente em doses elevadas;
 ocorre após exposição ocupacional ou
envenenamento

Irritação pele e olhos, coceira,


cólicas, vômitos, diarreias,
espasmos, dificuldades
respiratórias, convulsões,morte
etc.
Intoxicação
Efeitos crônicos
 após exposição múltipla a uma substância;
 geralmente em doses baixas;
 exposição através da alimentação e ambiental;
 em geral os efeitos aparecem muito tempo após a
exposição dificultando a correlação com o agente.

Infertilidade, impotência, abortos,


malformações, desregulação
hormonal, efeitos sobre sistema
imunológico, câncer etc.
Exposição / Absorção

Exposição respiratória (nariz e boca) – 0,2%


Exposição Dérmica (corpo) – 99,8%
Absorção respiratória – Potencial 100% x 0,2% = 0,2
Absorção dérmica – Potencial 10% x 99,8% = 9,98

Potencial de intoxicação via dérmica é


49,9 vezes maior que a via respiratória

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Níveis de Exposição
VIAS DE ATIVIDADE
EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO NÍVEIS DE EXPOSIÇÃO
EXPOSIÇÃO (Campo)
Mãos e braços - 95%
Dérmica Preparo de calda Pulverizador Costal manual Tórax e cabeça - 25%
Pés e pernas - 3%
Pernas - 81,2%
Pulverização - 1 Tórax - 12%
Dérmica Pulverizador Costal manual
bico à frente Braços - 6,2%
Cabeça - 0,5%
Mãos e braços - 7%
Pulverização - 1
Dérmica Pulverizador Costal manual Tórax e cabeça - 13%
m de altura
Pés e pernas - 80%
Pernas - 40,8%
Tórax - 31,6%
Dérmica Pulverização Pulverizador Costal mecanizado
Braços - 21,5%
Cabeça - 6,1%
Dérmica - 86%
Dérmica Preparo de calda Pulverizador Tratorizado de barras
Mãos > 90%
Mãos - 66%
Braços - 13%
Dérmica Pulverização Pulverizador Tratorizado de barras Pernas - 15%
Tórax - 5%
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Cabeça - 1%
EPI – Equipamento de
Proteção Individual
31.8.9 O empregador rural ou equiparado, deve adotar, no
mínimo, as seguintes medidas:
a) fornecer equipamentos de proteção individual e
vestimentas adequadas aos riscos, que não propiciem
desconforto térmico prejudicial ao trabalhador;
b) fornecer os equipamentos de proteção individual e
vestimentas de trabalho em perfeitas condições de uso e
devidamente higienizados, responsabilizando-se pela
descontaminação dos mesmos ao final de cada jornada de
trabalho, e substituindo-os sempre que necessário;
c) orientar quanto ao uso correto dos dispositivos de
proteção;
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EPI – Equipamento de
Proteção Individual
d) disponibilizar um local adequado para a guarda da
roupa de uso pessoal;
e) fornecer água, sabão e toalhas para higiene pessoal;
f) garantir que nenhum dispositivo de proteção ou
vestimenta contaminada seja levado para fora do
ambiente de trabalho;
g) garantir que nenhum dispositivo ou vestimenta de
proteção seja reutilizado antes da devida
descontaminação;
h) vedar o uso de roupas pessoais quando da aplicação de
agrotóxicos.
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EPI – Equipamento de
Proteção Individual

 EPI´s são ferramentas que visam proteger a


saúde do trabalhador, reduzindo os riscos de
intoxicação decorrentes da exposição.
 Vias de exposição: nariz, pele, boca e olhos.
 Intoxicação no manuseio ou aplicação de
produtos fitossanitários é acidente de
trabalho.
 Proteção x Conforto.
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EPI´s - Componentes

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EPI´s - Componentes

O uso destes equipamentos de proteção é obrigatório


pelo Ministério do Trabalho e o trabalhador poderá ser
demitido por justa causa se não o usar tendo-o
disponível. O empregador é obrigado por lei a fornecê-lo
sob pena de multas e processos.
Todo EPI deve possuir o C.A. (Certificado de Aprovação do
Ministério do Trabalho) que garante a qualidade e
aprovação do equipamento.

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EPI´s - Luvas

Luvas - trata-se do equipamento de proteção


mais importante, pois protegem as partes do
corpo com maior possibilidade de exposição, as
mãos.

NITRILA NEOPRENE LATEX


EPI´s - Respiradores

Respiradores - são chamados de máscaras, os


respiradores têm o objetivo de evitar a absorção dos
vapores e partículas tóxicas através dos pulmões.
EPI´s – Viseira facial

Viseira Facial - material transparente, de acetato,


cujo objetivo é a proteção dos olhos e do rosto
contra respingos, seja no preparo da calda ou na
pulverização.
EPI´s – Jaleco e calça
hidro-repelentes
Jaleco e calça hidro-repelentes - calça e camisa de
mangas compridas. Protegem tronco, membros
superiores e inferiores devendo ser usados em quase
todo tipo de aplicação.
Qual a diferença entre
hidrorepelente e impermeabilidade?

Impermeável é uma característica que um material


pode apresentar em não permitir a passagem de
líquidos em qualquer quantidade através do mesmo.
A hidrorepelência refere-se à proteção contra
respingos e névoa e não ao molhamento intensivo.
Sendo hidrorepelente, o EPI oferece proteção
necessária a atividade do campo preservando outra
característica fundamental, que é a transpiração.
Ou seja, o tecido permite a troca de calor do corpo
com o meio ambiente, qualidade que um tecido
impermeável não possui.
EPI´s – Boné árabe

Boné árabe (touca árabe) - confeccionado em tecido


de algodão é tratado com teflon. É hidro-repelente e
substitui o chapéu de abas largas.
EPI´s – Avental

Avental - Produzido com


material impermeável, deve ser
utilizado adaptado na parte
frontal do jaleco durante o
preparo da calda e na parte
costal do jaleco durante as
aplicações com equipamento
costal.
EPI´s – Botas
impermeáveis
Botas impermeáveis - Devem ser preferencialmente
de cano alto e impermeáveis. Não devem ser de
couro. Deve sempre ser utilizada por dentro da calça,
a fim de impedir a entrada dos produtos por
escorrimento
EPI´s – Como vestir e retirar

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EPI´s – Como vestir e retirar

Para garantir proteção adequada, os


EPIs deverão ser vestidos e retirados
de forma correta.

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Calça e jaleco

A calça e o jaleco devem ser vestidos sobre a roupa


comum (camiseta de algodão e bermuda), fato que
permitirá a retirada da vestimenta em locais abertos.
O EPI pode ser usado sobre uma bermuda e camiseta
de algodão, para aumentar o conforto.
Vestir uma roupa comum por baixo do EPI aumenta o
tempo de proteção pois evita que o suor sature o tecido
hidrorepelente.
O aplicador deve vestir primeiro a calça do EPI
e em seguida o jaleco, certificando-se que este fique
sobre a calça e perfeitamente ajustado.

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Calça e jaleco
O velcro deve ser fechado com os cordões para dentro da
roupa. Caso o jaleco de EPI possua capuz, o aplicador deve
assegurar-se que estará devidamente vestido pois, caso
contrário, servirá de compartimento facilitando o acúmulo
e retenção de produto.

Vale ressaltar que o EPI


deve ser compatível com o
porte físico do aplicador.

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Botas

Impermeáveis, devem ser calçadas sobre meias de algodão


de cano longo, para evitar atrito com os pés, tornozelos e
canelas.

As bocas da calça do EPI sempre


devem estar para fora do cano
das botas, a fim de impedir o
escorrimento do produto para o
interior do calçado.

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Avental impermeável

Deve ser utilizado na parte da frente do jaleco durante o


preparo da calda e pode ser usado na parte de trás
do jaleco durante as aplicações com equipamento costal.

Para aplicações com equipamento


costal é fundamental que o
pulverizador esteja funcionando
bem e não apresente vazamentos.

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Respirador

Deve ser colocado de forma que os dois elásticos


fiquem fixados corretamente e sem dobras, um na
parte superior da cabeça e outro na parte inferior, na
altura do pescoço, sem apertar as orelhas.
O respirador deve encaixar perfeitamente na face do
trabalhador, não permitindo que haja abertura para a
entrada de partículas, névoas ou vapores.
Para o teste de pressão negativa, colocar as mãos
sobre o cartucho/filtros e inale várias vezes. O
cartucho/filtro deverá comprimir-se sem permitir
vazamentos
Para usar o respirador, o trabalhador deve estar
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sempre bem barbeado.
Viseira facial / óculos de
proteção
Deve ser ajustada firmemente na testa, mas sem apertar a
cabeça do trabalhador.
A viseira deve ficar um pouco afastada do rosto para não
embaçar.

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Boné árabe

Deve ser colocado na cabeça sobre a viseira ou óculos.


O velcro do boné árabe deve ser ajustado sobre a viseira
facial, assegurando que toda a face esteja protegida, assim
como o pescoço e a cabeça.

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Luvas

Último equipamento a ser vestido.


As luvas devem ser compradas de
acordo com o tamanho
das mãos dos usuários.
Não devem ser muito justas para
facilitar sua colocação e retirada.
Não podem ser muito grandes, pois
podem atrapalhar o tato e causar
acidentes, bem como permitir que
caia produto dentro delas.

68
Luvas

Devem ser colocadas para dentro das


mangas do jaleco normalmente.
No entanto, se o jato de pulverização
for dirigido para cima da linha dos
ombros do trabalhador, elas devem
ser vestidas para fora das mangas do
jaleco.
O objetivo é evitar que o produto
aplicado escorra para dentro das
luvas e atinja as mãos.

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Como tirar o EPI

Após a aplicação, normalmente a superfície externa do EPI


está contaminada.

Portanto, na retirada do EPI, é


importante evitar o contato das
áreas mais atingidas com o corpo
do usuário.
Antes de começar a retirar o EPI,
recomenda-se que o aplicador lave
as luvas vestidas.
Isto ajudará a reduzir os riscos de
exposição acidental.
70
Como tirar o EPI

Boné árabe
Deve-se desprender o velcro e
retirá-lo com cuidado.

Viseira facial / óculos


Deve-se desprender o velcro e
colocá-la em um local de forma a
evitar arranhões.
71
Como tirar o EPI

Avental
Deve ser retirado desatando-se
o laço e puxando-se o velcro
em seguida.

72
Como tirar o EPI

Jaleco
Deve-se desamarrar o cordão.
Em seguida curvar o tronco para
baixo e puxar a parte superior (os
ombros) simultaneamente, de
maneira que o jaleco não seja
virado do avesso e a parte
contaminada atinja o rosto.

73
Como tirar o EPI
Botas
Durante a pulverização, principalmente
com equipamento costal, as botas são
as partes mais atingidas pela calda.
Devem ser retiradas em local limpo,
onde o aplicador não suje os pés.

Calça
Deve-se desamarrar o cordão e
deslizar pelas pernas do aplicador
sem serem viradas do avesso.
74
Como tirar o EPI
Luvas
Deve-se puxar a ponta dos dedos
das duas luvas aos poucos, de forma
que elas possam ir se desprendendo
simultaneamente.
Não devem ser viradas ao avesso, o que
dificultaria o próximo uso e contaminaria
a parte interna.

Respirador
Deve ser o último EPI a ser
retirado, sendo guardado separado
dos demais equipamentos, dentro
de um saco plástico limpo, para
evitar contaminação das partes
75
internas e dos filtros.
Responsabilidades

Do empregador: fornecer, instruir, treinar, fiscalizar e


exigir o uso dos EPI´s, com C.A. e registrados no MTE.

76
Responsabilidades

Do trabalhador: usar e conservar os EPI´s, lavá-los e


guardá-los em local adequado (não lavar em sua
casa), devolver o conjunto de aplicação ao fim do
turno em bom estado, cumprir as disposições legais,
submeter-se a exames periódicos e colaborar para a
aplicação das NR´s.

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Higiene – Para evitar
contaminações
 Lave bem as mãos e o rosto antes de comer,
beber ou fumar
 Ao final do trabalho, tome banho com
bastante água e sabão e lave as roupas usadas
separadas das roupas do resto da família –
EPI´s devem ser devolvidos na empresa e
lavados em local adequado
 Use roupas limpas
 Mantenha barba feita e unhas e cabelos
78 cortados
Higiene – Lavagem de EPI´s

 Utilize sabão neutro.


 EPI´s devem ser lavados e guardados
separados de roupa comum para evitar
contaminações – não use alvejante.
 Vestimentas de proteção (botas, luvas e
viseiras) devem ser enxaguadas com bastante
água para remover os resíduos do preparo da
calda – não deixe de molho.
 Faça revisão periódica e substitua os EPI´s
estragados.
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Proteção Respiratória

Poderá ser indispensável para quem atua em ambientes


agressivos à saúde, aliado a outras medidas de controle já
existentes.
O Equipamento de Proteção Respiratória tem a finalidade
de dar proteção contra a inalação de contaminantes
nocivos no ar e em ambientes com deficiência de
oxigênio.

80
Proteção Respiratória
Sistema Respiratório

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Proteção Respiratória
Sistema Respiratório

 O pulmão envia o oxigênio ao sangue e este o


trasnporta às células do corpo. O sangue
também recolhe o CO2 do corpo e leva aos
pulmões para ser expelido.
 O cérebro regula a função respiratória.

Importante: presença de ar respirável

82
Ar respirável

 Ar atmosférico: 21% O2; 78% N2; 1% outros


gases
 Ar respirável: ar que o homem possa respirar
por tempo prolongado sem sofrer danos ou
sentir incômodos; deve ter no mínimo 19,5%
de O2,ser livre de produtos prejudiciais à
saúde e ter pressão e temperatura normais

Respiração: processo em que o corpo é


suprido de O2 e libera CO2
83
Perigos respiratórios

 Conhecimento das matérias-


primas empregadas, os
produtos finais, derivados e
outros e análise das situações
para avaliar a que exposição
uma pessoa estará exposta
durante o trabalho
 Caminhos para penetração de
produtos tóxicos no corpo
humano: boca, nariz, pele e
olhos
84
Riscos respiratórios

 Deficiência de oxigênio –
abaixo de 19,5%.
 Contaminação por gases
imediatamente perigosos à
vida (risco mesmo em
exposição curta), ou não (risco
em exposição prolongada).
 Contaminação por
aerodispersóides.

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Classes de
contaminantes

Inertes – não são metabolizados pelo organismo (N2, CO2)


Ácidos – irritações e edemas pulmonares (SO2, HCl ácido
cloridrico).
Alcalinos – irritações e edemas pulmonares (NH4)
Orgânicos- contaminação por inalação, queimaduras e
lesões de pele - benzeno, acetato de etila, álcool etílico, éter
etílico, tricloroetileno, acetona, etc.
Organometálicos- danos ao sistema nervoso - magnésio
(Mg), zinco (Zn), chumbo (Pb) e mercúrio (Hg).

86
Aerodispersóides

 Dispersão de partículas no ar.


 Partículas tóxicas – podem passar do pulmão para a
corrente sanguínea (irritação química,
envenenamento sistêmico etc.).
 Causadores de fibroses ou pneumoconioses – não
sendo absorvidas pela corrente sanguínea
permanecem nos pulmões podendo causar lesões
sérias (carvão, sílica).
 Partículas não tóxicas – permanecendo nos
pulmões ou passando para a corrente sanguínea
87
não causam danos à saúde (algodão, lã).
Aerodispersóides
características físicas
 Névoas ou neblinas – líquido em suspensão; 5 a 100
mícrons
 Fumos – sólidos orgânicos; 0,01 a 0,3 mícrons
 Poeiras – sólidos gerados mecanicamente por
manuseio, moagem, raspagem etc.; 0,5 a 10 mícrons
 Vapores metálicos – sólidos condensados; 0,1 a 1
mícron
 Organismos vivos – bactérias em suspensão; 0,001 a 15
mícrons
Partículas menores de 10 mícrons podem penetrar no
sistema respiratório; partículas menores de 5 mícrons
88 podem alcançar os pulmões
Filtros

 São dependentes do ar atmosférico - retém


poluentes do ar respirado, mas não fornecem
oxigênio.
 Utilizados em ambientes com mais de 19,5% de
oxigênio.
 Podem ser de encaixe, rosca ou cartucho.
 Equipamentos independentes do ar
atmosférico – respiração com linha de ar,
respiração a ar comprimido ou respiração com
oxigênio.
89
Filtros - tipos

Filtros contra gases – carvão ativo; retém


contaminante na superfície do carvão.

90
Filtros - tipos

Filtros contra aerodispersóides – material fibroso


microscopicamente fino.

91
Filtros - tipos

Filtros combinados – proteção para gases e


aerodispersóides.

92
Filtros – Uso e saturação

 Retém poluentes do ar respirado.


 Contra aerodispersóides se fecham mais
rapidamente;
 aumenta a resistência respiratória.
 Contra gases são saturados;
 percepção de cheiro e irritação da mucosa.
 Filtros combinados a saturação depende do
ambiente em que está exposto.
93
Filtros - Armazenamento

 Contra gases ou combinados – na embalagem


original; validade de 3 anos.
 Contra aerodispersóides – armazenamento
indeterminado.
 Depois de abertos, mesmo se não usados,
devem ser trocados depois de 6 meses.
 Não usar após o prazo de vencimento.

94
Filtros - Treinamento

 Avaliar natureza dos perigos e riscos decorrentes


do não uso ou uso incorreto.
 Modelo x utilização.
 Capacidade e limitação dos equipamentos.
 Utilização correta.
 Situações de emergência.
 Inspeção – antes e após o uso.
 Manutenção – limpeza e higienização após o uso.

95
Máscaras faciais - Uso

96
Máscaras faciais - Uso

97
Máscaras faciais - Uso

98
Máscaras faciais - Uso

 Faça o teste de vedação tapando o bocal e


apertando a traquéia da máscara.

99
Máscaras faciais - Uso

 Se bem ajustada, o contorno do equipamento


aderirá fortemente ao rosto, impedindo
infiltração de gases.
 Repetir o procedimento até completa vedação.
 Em máscaras autônomas, utilizar suprimento de
ar fechado e em seguida colocar filtro ou abrir o
suprimento de ar.

100
TRANSPORTE

101
Transporte - Cuidados

 Transporte irregular / inadequado pode causar sérios


problemas de intoxicação e contaminação ambiental.
 Não transportar embalagens abertas, furadas e / ou
com vazamentos.
 No transporte em carrocerias, certificar-se de que
estas não tenham pregos ou objetos pontiagudos que
possa danificar as embalagens.

Não transportar agrotóxicos junto com alimentos, rações


ou outros produtos que serão consumidos por pessoas
ou animais, bem como transportá-los em
compartimentos isolados.
102
Classificação dos riscos
Classificação dos riscos
Transporte - Cuidados

 Não transportar embalagens soltas na


carroceria.
 Não colocar objetos / volumes pesados sobre
as embalagens.
 Em carrocerias abertas, cobrir as embalagens
com lona plástica.
 Durante o manuseio deve-se utilizar EPI´s e
após deve-se lavar bem as mãos e o rosto com
água e sabão.
105
Transporte - Cuidados

 O veículo deve estar em perfeitas condições.


 Se o veículo for contaminado, este deverá ser
lavado com água corrente e descontaminado
em local licenciado pelo órgão de controle
ambiental.
 Use material absorvente para recolher o
produto derramado.
 Lave com água corrente o local contaminado.
106
Transporte - Cuidados

 Para manuseio em locais públicos, os


produtos de natureza distinta devem ser
separados segundo seu grau de risco.
 Materiais sensíveis a umidade devem ser
transportados em veículos tipo baú.
 O carregamento e descarregamento em locais
públicos só deve ser feito com permissão de
autoridades competentes. Em casos de
emergência, as autoridades devem ser
imediatamente informadas
107
Transporte - Cuidados

 Paradas durante o transporte devem ser


efetuadas longe de locais habitados ou de
grande aglomeração de pessoas. Para paradas
prolongadas, as autoridades locais devem ser
avisadas.
 Embalagens vazias estão sujeitas às mesmas
prescrições de embalagens cheias, a menos
que tenha sido realizada a tríplice lavagem ou
lavagem sob pressão (NBR 13968 – ABNT).
108
Transporte
Carregamento
 O acondicionamento é responsabilidade do
expedidor.
 As embalagens devem ser rotuladas,
etiquetadas e marcadas de acordo com a
classificação e risco.
 As embalagens devem ser organizadas em
pallets e empilhadas de forma a evitar o
tombamento.
 A altura máxima de empilhamento deve ser
respeitada.
109
Transporte
Cuidados
Não é permitido:
 Transporte de produtos em cabines de
veículos, kombis, automóveis e veículos não
autorizados – o veículo apropriado é
caminhonete.
 Transporte de produtos com animais,
alimentos, medicamentos ou embalagens
para estes fins.

110
Transporte
Itinerário / Estacionamento
 O itinerário deve ser planejado a fim de evitar
áreas habitadas ou de proteção de
mananciais, reservatórios de água ou reservas
florestais.
 Atentar para restrições de transporte
municipais e em rodovias.
 O estacionamento em situação emergencial
em local não autorizado deve ser bem
sinalizado e ficar sob vigilância. Somente
nessas situações o veículo poderá estacionar
111 no acostamento das rodovias.
Transporte
Treinamento para Produtos Perigosos

 O motorista deverá ter o certificado do Curso


para Condutores de Veículos de Transporte de
Produtos Perigosos(CCVTPP), antigo MOPP
(Movimentação de produtos perigosos).
 O motorista é responsável pela carga durante
o trajeto e deverá checar as condições do
veículo e da carga.
 Todos os envolvidos no processo devem ter
consciência dos produtos, riscos, cuidados a
serem tomados e de como proceder em
112 emergências
Transporte
Recebimento do Produto
 NF (Nota Fiscal) e FISPQ (Ficha de informações de
segurança de produtos químicos) de cada
produto.
 Conferir qualidade e quantidade de cada produto
e comunicar eventuais irregularidades e
confrontar com a NF.
 Em caso de acidentes (avaria ou vazamentos),
proceder de acordo com a FISPQ.
 Anormalidades devem ser anotadas no
conhecimento de transporte.
 As entregas são feitas nos endereços que
113
constam na NF.
Transporte
Nota Fiscal (NF)
 Nome apropriado para embarque
(ingrediente ativo, estado físico e riscos
apresentados.
 Quando utilizados nomes “genérico” ou
“NE”, estes devem ser acompanhados pelo
nome técnico do produto (que devem estar
entre parênteses e ser reconhecido em
manuais e periódicos).
 Classe ou subclasse de produtos (riscos
subsidiários, os números devem estar entre
parênteses).
114
Transporte
Nota Fiscal (NF)
 Número ONU precedido de ‘UN’ ou ‘ONU’.
 Grupo de embalagem considerando a classe de
risco principal (grupo I para alto risco, grupo II
para risco médio e grupo III para baixo risco).
 Declaração do expedidor – para produtos
perigosos, documento comprovando adequado
acondicionamento, suportando carregamento,
descarregamento, transbordo e transporte
substituem a declaração – deve ser datada.
 Quantidade total de produto perigoso abrangido
115 pela descrição.
Transporte
Ficha de Emergência

 Dados do transportador, telefone


disponível 24 h, atendimento emergencial.
 Identificação de produtos, riscos,
procedimentos de emergência.
 Telefone dos bombeiros, polícia rodoviária,
órgão do meio ambiente e defesa civil.
 Para produtos não perigosos, utilizar ficha
com tarja verde para orientar a
minimização dos riscos ambientais.
116
Transporte
Envelope para Transporte
Produzido em papel (processo Kraft), nas cores ouro, puro
ou natural, com 80 g/cm2 e tamanho de 190 x 250 mm; as
linhas devem ser pretas
Composto por 4 áreas:
A) Impressão do texto – telefone de emergência 24 h.
B) Logotipos e telefones de emergência se não tiver no
verso da FISPQ.
C) Nome, endereço e telefone da transportadora (para
REDESPACHO incluir o título Redespacho e os dados da
trasnportadora que recebeu a carga.

117
D) Impressão de texto.
Transporte
Envelope para Transporte

118
Transporte
Documentação
 Toda documentação acima é de responsabilidade do
expedidor e deve estar dentro do envelope desde o
carregamento até a entrega ao destinatário.
 CNH e curso CCVTPP Curso para Condutores de
Veículos de Transporte de Produtos Perigosos (antigo
curso MOPP).
 O curso consiste em módulos de direção defensiva,
prevenção de incêndio, elementos básicos de
legislação, movimentação de produtos perigosos e
meio ambiente.
Obs.: certificado válido por 5 anos
119
Transporte
Responsabilidades - fabricante
 O fabricante deve informar o expedidor sobre
cuidados no transporte e manuseio dos
produtos e preenchimento da FISPQ.
 Especificar as condições de acondicionamento
do produto e equipamentos para emergência.
 As responsabilidades no embarque são do
expedidor e do transportador.

120
Transporte
Responsabilidades - expedidor

 O expedidor deve exigir do transportador um


motorista com curso CCVTPP.
 Uso de veículos e equipamentos em boas
condições operacionais, equipamentos para
situações de emergência e EPI´s.
 Informar ao motorista sobre as características
dos produtos transportados.

121
Transporte
Responsabilidades - expedidor
 Entregar ao transportador as embalagens
rotuladas, fichas de emergência, rótulos de risco e
painéis de segurança do veículo
 Orientar e treinar o pessoal envolvido no processo
 Tanto o expedidor quanto o transportador devem
ter sólidos conhecimentos sobre transporte de
produtos perigosos
 O transportador deve cumprir todos os
procedimentos do Decreto para transportes, no que
se refere à carga, documentação, identificação de
risco etc.
122
Transporte
Acidentes

 Em caso de avaria ou acidente que


imobilize o veículo, deve-se adotar
medidas da FISPQ do produto em questão
(leia as informações da bula do produto).
 Avise as autoridades locais.
 Fabricante, transportadora, expedidor e
destinatário devem prestar todo apoio e
esclarecimentos necessários.

123
Acidentes
Orientações ao Motorista
 Em caso de vazamentos ou outras
emergência, para o veículo e observar o que
está acontecendo.
 Não fume ou acenda chamas, não coma nem
beba durante a realização do procedimento
de reparo (conserto do veículo ou limpeza do
local).
 Levar sempre os dispositivos de sinalização
para uso em emergências.
124
Acidentes
Procedimento para Vazamento de Produtos
 Utilizar EPI.
 Sinalizar e isolar a área com cones, fitas e cordas e
placas de advertência (Perigo. Afaste-se) e afaste
curiosos.
 Estanque o produto com terra para não atingir rios,
lagos, rodovias etc. Se necessário, cave uma canaleta
ou levante diques.
 Siga as orientações da FISPQ e contate o fabricante,
autoridades locais e o expedidor.
 Recolha o material derramado para adequado
descarte.
125  Não deixe o veículo sozinho.
Transporte
Orientações ao usuário - compra
 Verificar necessidade de cuidado especial no
transporte do produto adquirido.
 NF deve ser preenchida com o disposto no RTPP
(regulamento de transporte de produto perigoso).
 A FISPQ e o envelope de transporte devem
acompanhar a NF.
 Limite de isenção do produto ( de acordo com o
número ONU)– se a quantidade adquirida estiver
acima do limite, o transporte deve ser realizado
por transportador habilitado.
126
Transporte
Orientações ao usuário
 Transporte acima do limite de isenção deve
ser feito por motorista com curso para
transporte de produtos perigosos.
 Pequenas quantidades devem ser
transportadas em camionete coberta com
lona impermeável e preso à carroceria do
veículo.
 Proibido o transporte dentro de cabines ou
com alimentos, rações, medicamentos etc.
 Respeitar o limite de empilhamento (altura
127
da carroceria).
Transporte
Orientações ao usuário
 Para pequenas quantidades, pode-se utilizar cofre
de carga para transporte com outros produtos
 Levar FISPQ e envelope de transporte
 Em caso de acidentes, seguir as orientações da
FISPQ
 É melhor investir no transporte seguro dos
produtos perigosos que correr o risco de ser
multado ou sofrer com os danos e
desdobramentos jurídicos de um grave acidente na
estrada
128
ARMAZENAMENTO

129
Armazenamento
Armazém Rural
 Distante de residências, hospitais, escolas,
fontes de água e circulação de pessoas.
 Cômodo separado da casa, protegido,
arejado (livre circulação de ar) e trancado.
 As paredes devem ser de alvenaria, com
adequada ventilação e iluminação, piso
impermeável, soleira nas portas, pé direito de
4 metros e proteção contra incêndios.
 Guardar somente agrotóxicos (defensivos
agrícolas).
130
Armazenamento
Armazém Rural
 Manter sempre trancado.
 Acesso restrito – não permitido entrada de
animais e pessoas não autorizadas
(principalmente crianças).
 Manter os equipamentos de segurança – EPI´s,
FISPQ, material absorvente (areia, cal, serragem),
extintores de incêndio e torneira de água limpa –
ao alcance.
 Equipamentos de segurança devem ser revisados
periodicamente.
131
Armazenamento
Armazém Rural
 Agrotóxicos e equipamentos devem ter um
local exclusivo.
 Agrotóxicos devem ser separados por classe –
herbicidas, inseticidas, fungicidas etc.
 Manter o produto na própria embalagem e as
embalagens sempre sobre estrados.
 Deixar espaço para circulação e manter a
organização do depósito.

132
Armazenamento
Armazém Rural
 Permaneça o menor tempo possível.
 Não coma, beba, fume ou acenda chamas
dentro do depósito.
 Atente a goteiras, infiltrações e vazamentos.
 Faça rotação do estoque.
 Obedeça o limite de empilhamento e
mantenha os produtos afastados das paredes e
do teto.
 Manter os rótulos voltados para o lado de fora
133
da pilha.
Armazenamento
Armazém Rural-Emergência
 Suspenda as operações.
 Use os EPI´s.
 Em caso de incêndio, mantenha distância da
fumaça.
 Isole a área.
 Em caso de vazamentos líquidos, absorva o
produto derramado com o material disponível
(areia, cal, serragem).
 Solicite informações do fabricante.
134
OPERAÇÃO

135
Operação
Cuidados com os Pulverizadores
 Verificar se o reservatório e os filtros estão limpos e
livre de resíduos e se a tampa fecha corretamente.
 Pontas (bicos) são adequadas para o volume e tipo
de aplicação desejada.
 Verificar se a bomba,
regulador de pressão e
manômetros funcionam
corretamente – substituir
os componentes presos
ou com desgaste.

136
Operação
Calibração dos Pulverizadores
Determinar o volume de calda recomendado para
a área. Quantificar o tempo necessário para o
trator/implemento percorrer 50 m.

137
Operação
Calibração dos Pulverizadores
 Com o trator/implemento parado, coletar o
volume calda no tempo pré-determinado (não
iniciar e finalizar a medição com a partida
máquina ou seu desligamento. Sempre coletar
com o implemento em funcionamento).

 Conferir o volume
coletado e calcular a
variação obtida.

138
Operação
Preparo da Calda
 Atenção no manuseio do produto concentrado.
 Abrir a embalagem com cuidado para evitar
derramamento.
 Utilizar balança, copo graduado, baldes e funis
específicos – Não utilize esses equipamentos
para outros fins.
 Faça tríplice lavagem logo após o esvaziamento
da embalagem.
 Após o término, lave os utensílios e seque-os ao
139 sol.
Operação
Preparo da Calda
 Misture a calda com o agitador do pulverizador.
 Utilizar água limpa no preparo da calda, para
evitar entupimentos no sistema.

 Manuseie os produtos
longe de crianças, animais
e pessoas desprotegidas.

140
Operação
Trabalhando com Pulverizadores -
Costal
 O pulverizador deve ser colocado sobre um suporte para
facilitar a colocação e ajuste ao operador.
 Abastecer o pulverizador sem derramamento ou perda
de calda.
 Costal manual – acionar a bomba até endurecimento da
alavanca.
 Sincronizar o bombeamento com o caminhamento do
operador, para melhor regularidade de vazão (é
recomendável a utilização de válvulas reguladoras de
vazão – uniformidade de distribuição).

141
 Costal motorizado – acelerar o motor até a máxima
rotação.
Operação
Trabalhando com Pulverizadores -
Tratorizado
 Acelerar o trator a 540 rpm na TDP.
 Manter a altura da barra / bicos recomendada
em relação ao alvo.
 Abrir as válvulas de saída do produto.
 Nunca pulverizar contra o vento.
 Se os EPI´s estiverem altamente contaminados,
o operador deve trocá-lo e e lavar-se.
 Interromper a operação sempre que as
142 condições climáticas se tornarem desfavoráveis.
Operação
Condições Climáticas - Deriva
 Deslocamento da calda de agrotóxicos para
fora do alvo desejado.
 Fenômeno se dá pela ação do vento,
escorrimentos ou volatilização do
produto/calda aplicada.
 Principal causa de contaminação do operador e
do ambiente e insucessos na aplicação –
eficiência.
 Fonte de prejuízos.

143
Operação
Condições Climáticas

144
Operação
Cuidados
 A aplicação de agrotóxicos deve ser planejada
de forma a evitar desperdícios e sobras.
 Em caso de sobra de calda no tanque, está deve
ser diluída em água e aplicada nas bordaduras
da área tratada ou carreadores.
 A captação de água deve ser feita em local
apropriado para evitar acidentes.
 Se o produto aplicado for herbicida, o repasse
de áreas poderá causar fitotoxicidade e deve ser
evitado.
145
Operação
Após o Uso
 Aplicar toda a calda, diluir as sobras e aplicá-
la em bordadura ou carreadores.
 Enxaguar o equipamento por fora e por
dentro (inclusive bicos e mangueiras) com
bastante água limpa, descartando-a em local
adequado e protegido.
 Utilizar óleo fino e limpo para engraxar a
bomba de pulverização.
 Guardar o equipamento em local seguro – o
costal deve ser guardado seco e de boca para
146 baixo.
Operação
Riscos
 Abaixe as barras do pulverizador ao passar
debaixo dos fios (avise a concessionária se os
fios de luz estiverem baixos).
 Fios caídos podem estar energizados. Desligue
a chave de luz ou sinalize o local e chame a
concessionária se o local não estiver ao
alcance.
 Cuidado ao manusear varas ou galhos perto da
rede. O choque pode causar a morte.
147
Destinação Final das
Embalagens
 Requer participação efetiva dos envolvidos na
fabricação, comercialização, utilização,
licenciamento, fiscalização e monitoramento das
atividades relacionadas ao manuseio, transporte,
armazenamento e processamento das embalagens.
 Procedimentos mínimos necessários para
destinação final segura das embalagens
estabelacidos pela Lei Federal nº 9.974, de
06/06/00, Decreto nº 4,074, de 08/01/02.
 Riscos devem ser minimizados a níveis compatíveis
com a saúde humana e meio ambiente.
148
Destinação Final das
Embalagens
Responsabilidades - Usuário
 Preparar as embalagens para devolução nas
unidades de recebimento.
 Embalagens rígidas laváveis devem sofrer
tríplice lavagem e serem inutilizadas.
 Embalagens rígidas não laváveis devem ficar
intactas, bem tampadas e sem vazamentos.
 Embalagens flexíveis contaminadas devem ser
acondicionadas em sacos plásticos
149
padronizados.
Destinação Final das
Embalagens
Responsabilidades - Usuário
 Armazenar na propriedade até a devolução.
 Transportar e devolver as embalagens vazias com
sua tampa e rótulo na unidade de recebimento
indicada na NF, no prazo de 1 ano a partir da data
de compra – se após o prazo ainda tiver produto
na embalagem, este é prorrogado por 6 meses.
 Guardar os comprovantes de entrega das
embalagens (1 ano), a receita agronômica (2 anos)
e a NF de compra do produto, para fins de
fiscalização.
150
Responsabilidades – Canais de
Distribuição
 No ato da venda, orientar ao usuário sobre
procedimentos de lavagem, acondicionamento,
armazenamento, transporte e devolução das
embalagens vazias.
 Disponibilizar e gerenciar unidades de recebimento
de embalagens vazias e informar o endereço aos
usuários.
 Fazer constar nos receituários as informações sobre
destino final das embalagens.
 Implementar programas de orientação e controle
sobre a tríplice lavagem e devolução de
151
embalagens.
Responsabilidades -
Fabricante
 Recolher e destruir as embalagens vazias das
unidades de recebimento no prazo de um
ano, a contar da data de devolução.
 Implementar programas de orientação e
controle sobre a tríplice lavagem e devolução
de embalagens.
 Atualizar rótulos e bulas para constar
informações sobre os procedimentos de
lavagem, armazenamento, transporte,
devolução e destinação final das embalagens
vazias.
152
Tríplice Lavagem
Lavagem de embalagens rígidas
1 Esvazie completamente o conteúdo da
embalagem no tanque do pulverizador;

2 Adicione água limpa à embalagem até ¼


do seu volume;

3 Tampe bem a embalagem e agite-a por 30


segundos;

4 Despeje a água de lavagem no tanque do


pulverizador;

5 Inutilize a embalagem plástica ou


metálica; perfurando o fundo

6 Armazene em local apropriado até o


momento da devolução.
Lavagem sob Pressão

 Este procedimento só pode ser realizado em


pulverizadores com acessórios adequados para
esta finalidade.
 Encaixe a embalagem vazia no local apropriado no
funil instalado no pulverizador.
 Acione o jato de água e direcione para todas as
paredes internas da embalagem por 30 segundos.
 Transferir a água de lavagem para o tanque do
pulverizador.
 Inutilize a embalagem perfurando o fundo.
154
Lavagem sob Pressão

1 2 3

TANQUE
Tríplice Lavagem

 A lavagem das embalagens deve ser feita


durante o preparo da calda, após o
esvaziamento das mesmas, para evitar
ressecamento e aderência do produto à parede
interna da embalagem.
 Utilizar água limpa na lavagem da embalagem.
 A lavagem não se aplica a embalagens flexíveis.
 Cuidado ao inutilizar as embalagens, para não
danificar o rótulo, facilitando sua identificação.
156
Embalagens Não Laváveis

 Embalagens flexíveis (sacos plásticos, de papel


ou metálicos) ou rígidas que não utilizam água
como veículo de pulverização (produtos para
tratamento de sementes ou formulações
oleosas).
 Embalagens secundárias não contaminadas
rígidas ou flexíveis (embalagens que não entram
em contato com agrotóxicos – caixas de
papelão).

157
Preparo de Embalagens
Não Laváveis
 Embalagens flexíveis primárias devem ser
acondicionadas em sacos transparentes que são
adquiridos pelos usuários nos canais de
distribuição, todas fechadas e identificadas
 Embalagens flexíveis secundárias devem ser
armazenadas separadamente e podem ser usadas
para acondicionamento das embalagens lavadas,
quando levadas para devolução às unidades de
recebimento
 Embalagens rígidas primárias devem ser
acondicionadas em caixas coletivas de papelão,
158 todas fechadas e identificadas
Preparo de Embalagens
Não Laváveis
 Embalagens rígidas primárias devem ser
acondicionadas inutilizadas, tampadas e sem
sinais visíveis de contaminação externa.
 Embalagens não laváveis devem ser
armazenadas isoladas e identificadas com
placa de advertência; podem ser guardadas no
mesmo armazém de embalagens cheias.
 Não armazená-las dentro de residências, em
alojamentos de pessoas e animais ou em locais
que contenham medicamentos, alimentos ou
159 rações.
Embalagens Vazias -
Armazenamento
 Armazenar com as tampas e rótulos e de
preferência na caixa original, em local
coberto, ao abrigo de chuva, ventilado ou no
depósito de embalagens cheias.
 Não armazenar em residências, alojamento
de pessoas ou animais ou junto com
alimentos ou rações.
 Certificar-se de que as embalagens estejam
adequadamente lavadas e inutilizadas,
evitando reutilização.
160
Embalagens Vazias -
Transporte
 Acumular uma carga que justifique o
transporte à unidade de recebimento,
obedecendo ao prazo estabelecido por lei –
verifique o período de funcionamento da
unidade.
 Não transportar com pessoas, animais,
medicamentos ou ração.
 Não transportar dentro de cabines de veículos.
 Embalagens lavadas estão isentas de exigências
legais para o transporte.
161
Embalagens Vazias -
Transporte
 O veículo recomendado é a caminhonete e as
embalagens devem estar presas à carroceria e
cobertas.
 Embalagens de vidro devem ser acondicionadas
nas caixas de papelão original.
 Embalagens não lavadas devem ser
transportadas em separado.

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163

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