Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nome;
Área em que trabalha e posição na organização;
Experiência sobre o assunto.
2
APRESENTAÇÃO
Conteúdo Programático
Embasamento legal do curso;
Classificação dos agrotóxicos;
Informações dos agrotóxicos;
Classificação toxicológica;
Sintomas de intoxicação;
EPI’s;
Proteção respiratória;
Transporte;
Armazenamento;
Operação;
Destinação final da embalagens.
4
Capacitar os participantes a estarem
aptos a atender à NR-31 com relação à
saúde e segurança do trabalho e ter o
reconhecimento de riscos que podem
ocasionar acidentes e doenças durante
o trabalho nas atividades agrícolas com
agrotóxicos, além de esclarecer as
medidas de controle para se prevenir
acidentes no trabalho.
5
EMBASAMENTO LEGAL DO
TREINAMENTO
6
EMBASAMENTO LEGAL DO
TREINAMENTO
Norma Regulamentadora 31 – PORTARIA Nº 86, DE 03 DE
MARÇO DE 2005, especificamente o item 31.8
AGROTÓXICOS, ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS com a
finalidade de nortear empregadores e trabalhadores no
que diz respeito à segurança e saúde no trabalho na
agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e
aquicultura.
7
EMBASAMENTO LEGAL DO
TREINAMENTO
31.8.7 O empregador rural ou equiparado, deve
fornecer instruções suficientes aos que manipulam
agrotóxicos, adjuvantes e afins, e aos que
desenvolvam qualquer atividade em áreas onde
possa haver exposição direta ou indireta a esses
produtos, garantindo os requisitos de segurança
previstos nesta norma.
10
AGROTÓXICOS
LEGISLAÇÃO
Lei 7.802, de 11 de julho de 1989
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se:
I - agrotóxicos e afins:
a) os produtos e os agentes de processos físicos,
químicos ou biológicos, destinados ao uso nos
setores de produção, no armazenamento e
beneficiamento de produtos agrícolas, nas
pastagens, na proteção de florestas, nativas ou
implantadas, e de outros ecossistemas e também
de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja
finalidade seja alterar a composição da flora ou da
fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de
11
seres vivos considerados nocivos;
AGROTÓXICOS
LEGISLAÇÃO
Lei 7.802, de 11 de julho de 1989
b) substâncias e produtos, empregados como
desfolhantes, dessecantes, estimuladores e
inibidores de crescimento;
II - componentes: os princípios ativos, os produtos
técnicos, suas matérias-primas, os ingredientes
inertes e aditivos usados na fabricação de
agrotóxicos e afins.
12
AGROTÓXICOS
CLASSIFICAÇÃO
(de acordo com a praga)
INSETICIDAS (controle de insetos),
FUNGICIDAS (controle de fungos),
HERBICIDAS (combate às plantas invasoras)
FUMIGANTES (combate às bactérias do solo),
NEMATICIDAS (combate aos nematóides),
MOLUSCICIDAS (combate aos moluscos),
ACARICIDAS (combate aos ácaros) e demais compostos
Lei 7.802, de 11 de julho de 1989
orgânicos, além de REGULADORES DE CRESCIMENTO,
DESFOLIANTES (combate às folhas indesejadas) e,
13
DISSECANTES.
AGROTÓXICOS
CLASSIFICAÇÃO
(de acordo com a composição )
BOTÂNICOS: composição à base de nicotina, sabadina,
piretrina e retenona.
ORGÂNICOS DE SÍNTESE: composição à base de
Carbamatos (nitrogenados), clorados, fosforados e
clorofosforados.
INORGÂNICOS: composição à base de Arsênio, Tálio, Bário,
Nitrogênio, Fósforo, Cádmio, Ferro, Selênio, Chumbo,
Mercúrio, Zinco, Cobre, etc.
14
Tipos de Agrotóxicos
Mais Utilizados
Existe cerca de 200 tipos de agrotóxicos diferentes e o
Brasil é um dos principais consumidores.
Muitos desses compostos são proibidos em outros países,
mas no Brasil são utilizados em larga escala sem uma
preocupação em relação aos males que podem causar.
Os princípios ativos dos agrotóxicos podem ser altamente
tóxicos e assim causar alterações no sistema nervoso
central além de gerar mutações genéticas de graus
elevados e que podem ter como consequência neoplasias,
Lei 7.802,
também de 11tumor,
denominada de julho
é umade 1989
forma de proliferação
celular não controlada pelo organismo, com tendência
para a autonomia e perpetuação.
15
Tipos de Agrotóxicos
Mais Utilizados
Sobre os agrotóxicos a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária já disse que cerca de 14 substâncias contidas na
composição desses compostos mais utilizados no país
estão sendo estudados e provavelmente muitos desses
produtos que são feitos e utilizados no Brasil acabarão
sendo vetados.
16
Tipos de Agrotóxicos
Mais Utilizados
ABAMECTINA: É um tipo de inseticida e acaricida que
pertence a classe toxicológica I.Esse agrotóxico em excesso
causa toxicidade reprodutiva do IA e dos seus metabólitos.
A ingestão diária considerada aceitável é de 0,002 mg.
ACEFATO: É um inseticida que pertence a classe
toxicológica III. A ingestão diária considerada aceitável é de
0,03 mg. Quando consumido em excesso pode causar
neurotoxicidade que causa o aumento de células
carcinogênicas.
GLIFOSATO: O agrotóxico Glifosato é bastante utilizado no
combate a ervas daninhas. O efeito desse inseticida é
altamente tóxico e a ingestão diária considerada como
aceitável é de apenas 0,02 mg. Quando consumido em
17
excesso o Glifosato pode causar efeitos neurológicos.
Os Três Tipos Mais
Perigosos de Agrotóxicos
Dentre os defensivos agrícolas, os agrotóxicos,
mais nocivos para o organismo estão os
inseticidas, herbicidas e rodenticidas.
18
INSETICIDAS
20
HERBICIDAS
22
RODENTICIDAS
23
RODENTICIDAS
24
RODENTICIDAS
25
RISCOS
26
RISCOS
Via Aérea: Grande parte dos agrotóxicos é pulverizada
na forma líquida através de aviões. Dessa forma a
aplicação é bastante perigosa uma vez que em dias de
muito vento esse veneno pode acabar se espalhando
contaminando assim rios e populações vizinhas.
27
FORMAS DE AÇÃO DOS
PRODUTOS AGROTÓXICOS
Sistêmica – O produto penetra na planta
percorrendo todos os tecidos do vegetal.
30
Informações importantes
Bula
•
Classificação Toxicológica
34
Classificação Toxicológica
Dose Letal
35
Toxicidade
36
Toxicidade
37
Toxicidade
38
Toxicidade
31.8.1 Para fins desta norma são considerados:
a) trabalhadores em exposição direta, os que manipulam
os agrotóxicos e produtos afins, em qualquer uma das
etapas de armazenamento, transporte, preparo, aplicação,
descarte, e descontaminação de equipamentos e
vestimentas;
b) trabalhadores em exposição indireta, os que não
manipulam diretamente os agrotóxicos, adjuvantes e
produtos afins, mas circulam e desempenham suas
atividade de trabalho em áreas vizinhas aos locais onde se
faz a manipulação dos agrotóxicos em qualquer uma das
etapas de armazenamento, transporte, preparo, aplicação
e descarte, e descontaminação de equipamentos e
vestimentas, e ou ainda os que desempenham atividades
39
de trabalho em áreas recém-tratadas.
Risco de Intoxicação
40
Sintomas de Intoxicação
Efeitos agudos
após exposição única a uma substância química;
geralmente em doses elevadas;
ocorre após exposição ocupacional ou
envenenamento
44
Níveis de Exposição
VIAS DE ATIVIDADE
EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO NÍVEIS DE EXPOSIÇÃO
EXPOSIÇÃO (Campo)
Mãos e braços - 95%
Dérmica Preparo de calda Pulverizador Costal manual Tórax e cabeça - 25%
Pés e pernas - 3%
Pernas - 81,2%
Pulverização - 1 Tórax - 12%
Dérmica Pulverizador Costal manual
bico à frente Braços - 6,2%
Cabeça - 0,5%
Mãos e braços - 7%
Pulverização - 1
Dérmica Pulverizador Costal manual Tórax e cabeça - 13%
m de altura
Pés e pernas - 80%
Pernas - 40,8%
Tórax - 31,6%
Dérmica Pulverização Pulverizador Costal mecanizado
Braços - 21,5%
Cabeça - 6,1%
Dérmica - 86%
Dérmica Preparo de calda Pulverizador Tratorizado de barras
Mãos > 90%
Mãos - 66%
Braços - 13%
Dérmica Pulverização Pulverizador Tratorizado de barras Pernas - 15%
Tórax - 5%
45
Cabeça - 1%
EPI – Equipamento de
Proteção Individual
31.8.9 O empregador rural ou equiparado, deve adotar, no
mínimo, as seguintes medidas:
a) fornecer equipamentos de proteção individual e
vestimentas adequadas aos riscos, que não propiciem
desconforto térmico prejudicial ao trabalhador;
b) fornecer os equipamentos de proteção individual e
vestimentas de trabalho em perfeitas condições de uso e
devidamente higienizados, responsabilizando-se pela
descontaminação dos mesmos ao final de cada jornada de
trabalho, e substituindo-os sempre que necessário;
c) orientar quanto ao uso correto dos dispositivos de
proteção;
46
EPI – Equipamento de
Proteção Individual
d) disponibilizar um local adequado para a guarda da
roupa de uso pessoal;
e) fornecer água, sabão e toalhas para higiene pessoal;
f) garantir que nenhum dispositivo de proteção ou
vestimenta contaminada seja levado para fora do
ambiente de trabalho;
g) garantir que nenhum dispositivo ou vestimenta de
proteção seja reutilizado antes da devida
descontaminação;
h) vedar o uso de roupas pessoais quando da aplicação de
agrotóxicos.
47
EPI – Equipamento de
Proteção Individual
49
EPI´s - Componentes
50
EPI´s - Luvas
59
EPI´s – Como vestir e retirar
60
Calça e jaleco
61
Calça e jaleco
O velcro deve ser fechado com os cordões para dentro da
roupa. Caso o jaleco de EPI possua capuz, o aplicador deve
assegurar-se que estará devidamente vestido pois, caso
contrário, servirá de compartimento facilitando o acúmulo
e retenção de produto.
62
Botas
63
Avental impermeável
64
Respirador
66
Boné árabe
67
Luvas
68
Luvas
69
Como tirar o EPI
Boné árabe
Deve-se desprender o velcro e
retirá-lo com cuidado.
Avental
Deve ser retirado desatando-se
o laço e puxando-se o velcro
em seguida.
72
Como tirar o EPI
Jaleco
Deve-se desamarrar o cordão.
Em seguida curvar o tronco para
baixo e puxar a parte superior (os
ombros) simultaneamente, de
maneira que o jaleco não seja
virado do avesso e a parte
contaminada atinja o rosto.
73
Como tirar o EPI
Botas
Durante a pulverização, principalmente
com equipamento costal, as botas são
as partes mais atingidas pela calda.
Devem ser retiradas em local limpo,
onde o aplicador não suje os pés.
Calça
Deve-se desamarrar o cordão e
deslizar pelas pernas do aplicador
sem serem viradas do avesso.
74
Como tirar o EPI
Luvas
Deve-se puxar a ponta dos dedos
das duas luvas aos poucos, de forma
que elas possam ir se desprendendo
simultaneamente.
Não devem ser viradas ao avesso, o que
dificultaria o próximo uso e contaminaria
a parte interna.
Respirador
Deve ser o último EPI a ser
retirado, sendo guardado separado
dos demais equipamentos, dentro
de um saco plástico limpo, para
evitar contaminação das partes
75
internas e dos filtros.
Responsabilidades
76
Responsabilidades
77
Higiene – Para evitar
contaminações
Lave bem as mãos e o rosto antes de comer,
beber ou fumar
Ao final do trabalho, tome banho com
bastante água e sabão e lave as roupas usadas
separadas das roupas do resto da família –
EPI´s devem ser devolvidos na empresa e
lavados em local adequado
Use roupas limpas
Mantenha barba feita e unhas e cabelos
78 cortados
Higiene – Lavagem de EPI´s
80
Proteção Respiratória
Sistema Respiratório
81
Proteção Respiratória
Sistema Respiratório
82
Ar respirável
Deficiência de oxigênio –
abaixo de 19,5%.
Contaminação por gases
imediatamente perigosos à
vida (risco mesmo em
exposição curta), ou não (risco
em exposição prolongada).
Contaminação por
aerodispersóides.
85
Classes de
contaminantes
86
Aerodispersóides
90
Filtros - tipos
91
Filtros - tipos
92
Filtros – Uso e saturação
94
Filtros - Treinamento
95
Máscaras faciais - Uso
96
Máscaras faciais - Uso
97
Máscaras faciais - Uso
98
Máscaras faciais - Uso
99
Máscaras faciais - Uso
100
TRANSPORTE
101
Transporte - Cuidados
110
Transporte
Itinerário / Estacionamento
O itinerário deve ser planejado a fim de evitar
áreas habitadas ou de proteção de
mananciais, reservatórios de água ou reservas
florestais.
Atentar para restrições de transporte
municipais e em rodovias.
O estacionamento em situação emergencial
em local não autorizado deve ser bem
sinalizado e ficar sob vigilância. Somente
nessas situações o veículo poderá estacionar
111 no acostamento das rodovias.
Transporte
Treinamento para Produtos Perigosos
117
D) Impressão de texto.
Transporte
Envelope para Transporte
118
Transporte
Documentação
Toda documentação acima é de responsabilidade do
expedidor e deve estar dentro do envelope desde o
carregamento até a entrega ao destinatário.
CNH e curso CCVTPP Curso para Condutores de
Veículos de Transporte de Produtos Perigosos (antigo
curso MOPP).
O curso consiste em módulos de direção defensiva,
prevenção de incêndio, elementos básicos de
legislação, movimentação de produtos perigosos e
meio ambiente.
Obs.: certificado válido por 5 anos
119
Transporte
Responsabilidades - fabricante
O fabricante deve informar o expedidor sobre
cuidados no transporte e manuseio dos
produtos e preenchimento da FISPQ.
Especificar as condições de acondicionamento
do produto e equipamentos para emergência.
As responsabilidades no embarque são do
expedidor e do transportador.
120
Transporte
Responsabilidades - expedidor
121
Transporte
Responsabilidades - expedidor
Entregar ao transportador as embalagens
rotuladas, fichas de emergência, rótulos de risco e
painéis de segurança do veículo
Orientar e treinar o pessoal envolvido no processo
Tanto o expedidor quanto o transportador devem
ter sólidos conhecimentos sobre transporte de
produtos perigosos
O transportador deve cumprir todos os
procedimentos do Decreto para transportes, no que
se refere à carga, documentação, identificação de
risco etc.
122
Transporte
Acidentes
123
Acidentes
Orientações ao Motorista
Em caso de vazamentos ou outras
emergência, para o veículo e observar o que
está acontecendo.
Não fume ou acenda chamas, não coma nem
beba durante a realização do procedimento
de reparo (conserto do veículo ou limpeza do
local).
Levar sempre os dispositivos de sinalização
para uso em emergências.
124
Acidentes
Procedimento para Vazamento de Produtos
Utilizar EPI.
Sinalizar e isolar a área com cones, fitas e cordas e
placas de advertência (Perigo. Afaste-se) e afaste
curiosos.
Estanque o produto com terra para não atingir rios,
lagos, rodovias etc. Se necessário, cave uma canaleta
ou levante diques.
Siga as orientações da FISPQ e contate o fabricante,
autoridades locais e o expedidor.
Recolha o material derramado para adequado
descarte.
125 Não deixe o veículo sozinho.
Transporte
Orientações ao usuário - compra
Verificar necessidade de cuidado especial no
transporte do produto adquirido.
NF deve ser preenchida com o disposto no RTPP
(regulamento de transporte de produto perigoso).
A FISPQ e o envelope de transporte devem
acompanhar a NF.
Limite de isenção do produto ( de acordo com o
número ONU)– se a quantidade adquirida estiver
acima do limite, o transporte deve ser realizado
por transportador habilitado.
126
Transporte
Orientações ao usuário
Transporte acima do limite de isenção deve
ser feito por motorista com curso para
transporte de produtos perigosos.
Pequenas quantidades devem ser
transportadas em camionete coberta com
lona impermeável e preso à carroceria do
veículo.
Proibido o transporte dentro de cabines ou
com alimentos, rações, medicamentos etc.
Respeitar o limite de empilhamento (altura
127
da carroceria).
Transporte
Orientações ao usuário
Para pequenas quantidades, pode-se utilizar cofre
de carga para transporte com outros produtos
Levar FISPQ e envelope de transporte
Em caso de acidentes, seguir as orientações da
FISPQ
É melhor investir no transporte seguro dos
produtos perigosos que correr o risco de ser
multado ou sofrer com os danos e
desdobramentos jurídicos de um grave acidente na
estrada
128
ARMAZENAMENTO
129
Armazenamento
Armazém Rural
Distante de residências, hospitais, escolas,
fontes de água e circulação de pessoas.
Cômodo separado da casa, protegido,
arejado (livre circulação de ar) e trancado.
As paredes devem ser de alvenaria, com
adequada ventilação e iluminação, piso
impermeável, soleira nas portas, pé direito de
4 metros e proteção contra incêndios.
Guardar somente agrotóxicos (defensivos
agrícolas).
130
Armazenamento
Armazém Rural
Manter sempre trancado.
Acesso restrito – não permitido entrada de
animais e pessoas não autorizadas
(principalmente crianças).
Manter os equipamentos de segurança – EPI´s,
FISPQ, material absorvente (areia, cal, serragem),
extintores de incêndio e torneira de água limpa –
ao alcance.
Equipamentos de segurança devem ser revisados
periodicamente.
131
Armazenamento
Armazém Rural
Agrotóxicos e equipamentos devem ter um
local exclusivo.
Agrotóxicos devem ser separados por classe –
herbicidas, inseticidas, fungicidas etc.
Manter o produto na própria embalagem e as
embalagens sempre sobre estrados.
Deixar espaço para circulação e manter a
organização do depósito.
132
Armazenamento
Armazém Rural
Permaneça o menor tempo possível.
Não coma, beba, fume ou acenda chamas
dentro do depósito.
Atente a goteiras, infiltrações e vazamentos.
Faça rotação do estoque.
Obedeça o limite de empilhamento e
mantenha os produtos afastados das paredes e
do teto.
Manter os rótulos voltados para o lado de fora
133
da pilha.
Armazenamento
Armazém Rural-Emergência
Suspenda as operações.
Use os EPI´s.
Em caso de incêndio, mantenha distância da
fumaça.
Isole a área.
Em caso de vazamentos líquidos, absorva o
produto derramado com o material disponível
(areia, cal, serragem).
Solicite informações do fabricante.
134
OPERAÇÃO
135
Operação
Cuidados com os Pulverizadores
Verificar se o reservatório e os filtros estão limpos e
livre de resíduos e se a tampa fecha corretamente.
Pontas (bicos) são adequadas para o volume e tipo
de aplicação desejada.
Verificar se a bomba,
regulador de pressão e
manômetros funcionam
corretamente – substituir
os componentes presos
ou com desgaste.
136
Operação
Calibração dos Pulverizadores
Determinar o volume de calda recomendado para
a área. Quantificar o tempo necessário para o
trator/implemento percorrer 50 m.
137
Operação
Calibração dos Pulverizadores
Com o trator/implemento parado, coletar o
volume calda no tempo pré-determinado (não
iniciar e finalizar a medição com a partida
máquina ou seu desligamento. Sempre coletar
com o implemento em funcionamento).
Conferir o volume
coletado e calcular a
variação obtida.
138
Operação
Preparo da Calda
Atenção no manuseio do produto concentrado.
Abrir a embalagem com cuidado para evitar
derramamento.
Utilizar balança, copo graduado, baldes e funis
específicos – Não utilize esses equipamentos
para outros fins.
Faça tríplice lavagem logo após o esvaziamento
da embalagem.
Após o término, lave os utensílios e seque-os ao
139 sol.
Operação
Preparo da Calda
Misture a calda com o agitador do pulverizador.
Utilizar água limpa no preparo da calda, para
evitar entupimentos no sistema.
Manuseie os produtos
longe de crianças, animais
e pessoas desprotegidas.
140
Operação
Trabalhando com Pulverizadores -
Costal
O pulverizador deve ser colocado sobre um suporte para
facilitar a colocação e ajuste ao operador.
Abastecer o pulverizador sem derramamento ou perda
de calda.
Costal manual – acionar a bomba até endurecimento da
alavanca.
Sincronizar o bombeamento com o caminhamento do
operador, para melhor regularidade de vazão (é
recomendável a utilização de válvulas reguladoras de
vazão – uniformidade de distribuição).
141
Costal motorizado – acelerar o motor até a máxima
rotação.
Operação
Trabalhando com Pulverizadores -
Tratorizado
Acelerar o trator a 540 rpm na TDP.
Manter a altura da barra / bicos recomendada
em relação ao alvo.
Abrir as válvulas de saída do produto.
Nunca pulverizar contra o vento.
Se os EPI´s estiverem altamente contaminados,
o operador deve trocá-lo e e lavar-se.
Interromper a operação sempre que as
142 condições climáticas se tornarem desfavoráveis.
Operação
Condições Climáticas - Deriva
Deslocamento da calda de agrotóxicos para
fora do alvo desejado.
Fenômeno se dá pela ação do vento,
escorrimentos ou volatilização do
produto/calda aplicada.
Principal causa de contaminação do operador e
do ambiente e insucessos na aplicação –
eficiência.
Fonte de prejuízos.
143
Operação
Condições Climáticas
144
Operação
Cuidados
A aplicação de agrotóxicos deve ser planejada
de forma a evitar desperdícios e sobras.
Em caso de sobra de calda no tanque, está deve
ser diluída em água e aplicada nas bordaduras
da área tratada ou carreadores.
A captação de água deve ser feita em local
apropriado para evitar acidentes.
Se o produto aplicado for herbicida, o repasse
de áreas poderá causar fitotoxicidade e deve ser
evitado.
145
Operação
Após o Uso
Aplicar toda a calda, diluir as sobras e aplicá-
la em bordadura ou carreadores.
Enxaguar o equipamento por fora e por
dentro (inclusive bicos e mangueiras) com
bastante água limpa, descartando-a em local
adequado e protegido.
Utilizar óleo fino e limpo para engraxar a
bomba de pulverização.
Guardar o equipamento em local seguro – o
costal deve ser guardado seco e de boca para
146 baixo.
Operação
Riscos
Abaixe as barras do pulverizador ao passar
debaixo dos fios (avise a concessionária se os
fios de luz estiverem baixos).
Fios caídos podem estar energizados. Desligue
a chave de luz ou sinalize o local e chame a
concessionária se o local não estiver ao
alcance.
Cuidado ao manusear varas ou galhos perto da
rede. O choque pode causar a morte.
147
Destinação Final das
Embalagens
Requer participação efetiva dos envolvidos na
fabricação, comercialização, utilização,
licenciamento, fiscalização e monitoramento das
atividades relacionadas ao manuseio, transporte,
armazenamento e processamento das embalagens.
Procedimentos mínimos necessários para
destinação final segura das embalagens
estabelacidos pela Lei Federal nº 9.974, de
06/06/00, Decreto nº 4,074, de 08/01/02.
Riscos devem ser minimizados a níveis compatíveis
com a saúde humana e meio ambiente.
148
Destinação Final das
Embalagens
Responsabilidades - Usuário
Preparar as embalagens para devolução nas
unidades de recebimento.
Embalagens rígidas laváveis devem sofrer
tríplice lavagem e serem inutilizadas.
Embalagens rígidas não laváveis devem ficar
intactas, bem tampadas e sem vazamentos.
Embalagens flexíveis contaminadas devem ser
acondicionadas em sacos plásticos
149
padronizados.
Destinação Final das
Embalagens
Responsabilidades - Usuário
Armazenar na propriedade até a devolução.
Transportar e devolver as embalagens vazias com
sua tampa e rótulo na unidade de recebimento
indicada na NF, no prazo de 1 ano a partir da data
de compra – se após o prazo ainda tiver produto
na embalagem, este é prorrogado por 6 meses.
Guardar os comprovantes de entrega das
embalagens (1 ano), a receita agronômica (2 anos)
e a NF de compra do produto, para fins de
fiscalização.
150
Responsabilidades – Canais de
Distribuição
No ato da venda, orientar ao usuário sobre
procedimentos de lavagem, acondicionamento,
armazenamento, transporte e devolução das
embalagens vazias.
Disponibilizar e gerenciar unidades de recebimento
de embalagens vazias e informar o endereço aos
usuários.
Fazer constar nos receituários as informações sobre
destino final das embalagens.
Implementar programas de orientação e controle
sobre a tríplice lavagem e devolução de
151
embalagens.
Responsabilidades -
Fabricante
Recolher e destruir as embalagens vazias das
unidades de recebimento no prazo de um
ano, a contar da data de devolução.
Implementar programas de orientação e
controle sobre a tríplice lavagem e devolução
de embalagens.
Atualizar rótulos e bulas para constar
informações sobre os procedimentos de
lavagem, armazenamento, transporte,
devolução e destinação final das embalagens
vazias.
152
Tríplice Lavagem
Lavagem de embalagens rígidas
1 Esvazie completamente o conteúdo da
embalagem no tanque do pulverizador;
1 2 3
TANQUE
Tríplice Lavagem
157
Preparo de Embalagens
Não Laváveis
Embalagens flexíveis primárias devem ser
acondicionadas em sacos transparentes que são
adquiridos pelos usuários nos canais de
distribuição, todas fechadas e identificadas
Embalagens flexíveis secundárias devem ser
armazenadas separadamente e podem ser usadas
para acondicionamento das embalagens lavadas,
quando levadas para devolução às unidades de
recebimento
Embalagens rígidas primárias devem ser
acondicionadas em caixas coletivas de papelão,
158 todas fechadas e identificadas
Preparo de Embalagens
Não Laváveis
Embalagens rígidas primárias devem ser
acondicionadas inutilizadas, tampadas e sem
sinais visíveis de contaminação externa.
Embalagens não laváveis devem ser
armazenadas isoladas e identificadas com
placa de advertência; podem ser guardadas no
mesmo armazém de embalagens cheias.
Não armazená-las dentro de residências, em
alojamentos de pessoas e animais ou em locais
que contenham medicamentos, alimentos ou
159 rações.
Embalagens Vazias -
Armazenamento
Armazenar com as tampas e rótulos e de
preferência na caixa original, em local
coberto, ao abrigo de chuva, ventilado ou no
depósito de embalagens cheias.
Não armazenar em residências, alojamento
de pessoas ou animais ou junto com
alimentos ou rações.
Certificar-se de que as embalagens estejam
adequadamente lavadas e inutilizadas,
evitando reutilização.
160
Embalagens Vazias -
Transporte
Acumular uma carga que justifique o
transporte à unidade de recebimento,
obedecendo ao prazo estabelecido por lei –
verifique o período de funcionamento da
unidade.
Não transportar com pessoas, animais,
medicamentos ou ração.
Não transportar dentro de cabines de veículos.
Embalagens lavadas estão isentas de exigências
legais para o transporte.
161
Embalagens Vazias -
Transporte
O veículo recomendado é a caminhonete e as
embalagens devem estar presas à carroceria e
cobertas.
Embalagens de vidro devem ser acondicionadas
nas caixas de papelão original.
Embalagens não lavadas devem ser
transportadas em separado.
162
WORK TREINAMENTOS
CENTRO ESPECIALIZADO NA FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE
INSTRUTORES E OPERADORES DE MÁQUINAS
ESTRADA DOS COSTA 750 RESIDENCIAL VISTA AELGRE
E-mail: otacilio@worktreinamentos.com.br –
financeiro@worktreinamentos.com.br
SITE: WWW.WORKTREINAMENTOS.COM