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AGROTÓXICOS, ADJUVANTES E
PRODUTOS AFINS
Cuidados na Utilização
de Agrotóxicos
ALEXANDRE PACHECO
Engenheiro Civil
Técnico em Segurança do Trabalho
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
Segundo a história a segurança e a medicina do trabalho
chegou ao Brasil por volta de 1910.
Dando seriedade ao assunto por volta de 1945, quando a
industrialização e mecanização chegou ao Brasil e, chegou
também os acidentes e as doenças decorrentes do trabalho.
A principio foi instalada a comissão interna de prevenção
de acidentes a ‘’CIPA’’, com o objetivo de controlar os
incidentes e acidentes no local de trabalho, sendo que a
empresa que atingissem o numero de 100 ‘’cem’’ funcionários
era obrigada por lei a atende-la.
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
LEGISLAÇÃO : SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
• A Lei 6514 de 22/12/77 altera o Capítulo V do Título II
da CLT , estabelecendo uma série de disposições
quanto a segurança e medicina do trabalho.
• A Portaria n.º 3214 / 78 , aprova as Normas
Regulamentadoras - NR do mesmo Capítulo.
• Iniciada até então com 28 normas regulamentadoras ,
• Hoje porém com 36 normas regulamentadoras
• dentre estas NRs está a - 31- que aborda assuntos sob
segurança e saúde no trabalho da agricultura, pecuária,
silvicultura, exploração florestal e aqüicultura.
• Lembrando que neste intervalo o Brasil foi o campeão
mundial em acidentes, doenças e conseqüentemente
mortes decorrentes do trabalho.
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
LEGISLAÇÃO: AGROTÓXICOS
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
A lei nº 7.802 - de 11 de julho de 1989, regulamentada
pelo Decreto nº 4.074, de 04 de janeiro de 2002, dispõe as
atividades realizadas com agrotóxicos no território nacional.
Desde a sua;
Fabricação de agrotóxicos
Comercialização
Aquisição / compra
Transporte
Manuseio
Segurança
Primeiros socorros
Destino final de seus resíduos e embalagens
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
CONCEITOS GERAIS
OS ASSUNTOS ABORDADOS:
Legislação vigente
Escolha e manuseio do agrotóxicos e afins
Transporte do agrotóxicos
Armazenamento do agrotóxicos
Aplicação do agrotóxicos
Medidas de segurança no manuseio
Uso correto da vestimenta de segurança
Procedimento para lavagem da vestimenta
Higienização após a aplicação
Destino das embalagens
Primeiro socorros
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
INTRODUÇÃO
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
INTRODUÇÃO
Segundo informação da ANVISA - Agência Nacional de
Vigilância Sanitária.
Existem hoje, cerca de 15.000 formulações;
Para 400 tipo de agrotóxicos;
Sendo que apenas 8.000 aproximadamente encontram-se
licenciadas;
O Brasil é o maior consumidor de produtos agrotóxicos do
mundo;
Na classificação dos agrotóxicos, podemos dividí-los quanto
ao seu tipo;
Sua classe toxicológica ;
E sua composição.
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
O manuseio inadequado de agrotóxicos
é assim, um dos principais responsáveis
por acidentes de trabalho no campo.
A ação das substâncias químicas no
organismo humano, pode ser lenta e
demorar anos para se manifestar.
O uso de agrotóxicos tem causado diversas vítimas fatais,
além de abortos, fetos com má-formação, suicídios, câncer,
dermatoses e outras doenças.
Segundo a OMS existem 20.000 óbitos por ano nos países
em desenvolvimento, como o Brasil, em conseqüência da
manipulação errada de pesticidas, o que provoca a inalação e
o consumo indireto destes produtos.
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
Uma pesquisa realizada pela Organização Pan-Americana
de Saúde – OPAS.
Em 12 países da América Latina e Caribe, mostrou que o
envenenamento por produtos químicos, principalmente o
chumbo e os pesticidas, representam 15% de todas as
doenças profissionais notificadas.
Parece pouco, entretanto, a Organização Mundial de Saúde
– OMS.
Afirma que apenas 1/6 dos acidentes são oficialmente
registrados e que 70% dos casos de intoxicação ocorrem
em países do terceiro mundo, sendo que os inseticidas
organofosforados são os responsáveis pela grande maioria
das intoxicações agudas.
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
OS AGROTÓXICOS DE USO AGRÍCOLA PODEM SER
CLASSIFICADOS DE ACORDO COM O SEU TIPO EM:
INSETICIDAS:
Combatem as pragas, matando-as por contato e ingestão.
Possuem ação de combate a insetos, larvas e formigas. Podem ser
divididos em quatro grupos químicos distintos:
ORGANOFASFORADOS
CARBONATOS
ORGANOCLORADOS
AGROTÓXICOS,
PIRETRÓIDES.
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Organofosforados
São compostos orgânicos derivados do ácido fosfórico, do
ácido tiofosfórico ou do ácido ditiofosfórico. Ex.: Folidol,
Azodrin, Malation, Diazinon, Nuvacron, Tamaron, Rhodiatox.
Carbamatos
São derivados do ácido carbâmico. Ex.: Carbaril, Temik,
Zectram, Furadan.
AGROTÓXICOS,
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Organoclorados
São compostos à base de carbono, com radicais de cloro. São
derivados do clorobenzeno, do ciclo-hexano ou do ciclodieno.
Foram muito utilizados na agricultura, como inseticidas, porém
seu emprego tem sido progressivamente restringido ou mesmo
proibido. Ex.: Aldrin, Endrin, BHC, DDT, Endossulfan,
Heptacloro, Lindane, Mirex.
Piretróides
São compostos sintéticos que apresentam estruturas
semelhantes à piretrina, substância existente nas flores do
Chrysanthemum (Pyrethrun) cinenarialfolium. Alguns desses
compostos são: aletrina, resmetrina, decametrina, cipermetrina
e fenpropanato. Ex.: Decis, Protector, K-Otrine, SBP.
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FUNGICIDAS:
Combatem os fungos, agindo sobre eles de forma a
impedir a sua germinação, colonização ou
erradicando o patógeno dos tecidos das plantas.
HERBICIDAS:
Combatem as ervas daninhas.
Nas últimas décadas vem sendo utilizados de
maneira crescente na agricultura.
AGROTÓXICOS,
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TIPOS DE AGROTÓXICOS
CLASSE ALVO
Acaricidas Ácaros
Fungicidas Fungos
Inseticidas Insetos
Nematicidas Nematóides
AGROTÓXICOS,
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CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS
O agrotóxico está classificado entre os produtos mais
perigosos, entre eles:
CLASSE PRODUTO
1 Explosivos
2 Gases inflamáveis ou não e tóxicos
3 Líquidos inflamáveis
Sólidos inflamáveis, substâncias de combustão espontânea e
4
as que em contato com água emitem gases inflamáveis
5 Oxidantes e Peróxidos orgânicos
6 Tóxicos e infectantes
7 Corrosivos
8 Substâncias perigosas diversas
AGROTÓXICOS, FONTE: www.inpev.org.br
ADJUVANTES E AFINS
CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS
RISCO SUBSIDIÁRIO – 2º algarismo
Nº SIGNIFICADO
2 Emissão de gases devido a pressão ou reação química
Inflamabilidade de líquidos (vapores) ou gases, ou líquido sujeito a
3
auto-aquecimento
Inflamabilidade de sólidos, ou sólidos sujeitos ao auto-
4
aquecimento
5 Efeito oxidante
6 Toxicidade
7 Radioatividade
8 Corrosividade
9 Risco de violenta reação espontânea
FONTE: www.inpev.org.br
AGROTÓXICOS,
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CLASSIFICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS
No Brasil, de acordo com o Decreto nº 98.816/90, os agrotóxicos são
classificados conforme a tabela abaixo, segundo sua classe
toxicológica:
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
DL50 e CL50
DL – Dose Letal
A dose letal de uma substância é uma medida do seu poder
mortífero.
Define-se a Dose Letal (DL50) de uma substância química como a sua
concentração capaz de matar 50% da população de animais
testados. Essa dose é medida em miligramas (mg) de substância por
cada quilograma (kg) de massa corporal do animal testado.
A dose letal depende ainda do modo de exposição ao produto
tóxico, e a medição pode ser feita por qualquer via de administração,
exceto por inalação.
CL – Concentração Letal
É a concentração de um agente num meio capaz de causar a
mortalidade em 50% da população exposta, durante um determinado
período de tempo.
AGROTÓXICOS,
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CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA
Seguindo a DL50 podemos comparar as quantidades indicadas
para aplicação com a quantidade perigosa de cada classe de
produto:
GRUPO DL50 DOSE PERIGOSA (*)
Fonte: www.geofiscal.eng.br
AGROTÓXICOS,
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CONCEITOS GERAIS
Muitos agricultores
ainda chama o agrotóxico de remédio
das plantas e não conhece o perigo que
ele representa para a sua saúde e o
meio ambiente.
AGROTÓXICOS,
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ESCOLHA E MANUSEIO DE AGROTÓXICOS
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
Sabendo que quem deve
escolher o tipo de agrotóxico a
ser utilizado na lavoura é o
Engenheiro Agrônomo e não
o seu revendedor ou o próprio
agricultor, por mais
experientes que sejam.
Mesmo assim, apenas um
pequeno e seleto grupo
desses profissionais está legal
e tecnicamente habilitado a
AGROTÓXICOS,
fazer a indicação destes
ADJUVANTES E AFINS
A escolha errada e o uso de produtos com a venda proibida pelo
Ministério do Trabalho aplicará;
Na Ineficácia do produto: ou seja a ação do produto só será
realmente efetiva sobre aquela “praga” para a qual o produto foi
desenvolvido, por exemplo;
O Uso de produto mais tóxico do que o necessário;
A Formulação inadequada da mistura: utilizar produto líquido ao
invés de pó, por exemplo;
A Dosagem superior ou inferior à necessária;
O Uso inadequado das técnicas de aplicação do agrotóxico;
A Desinformação quanto ao período de carência.
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TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
AGROTÓXICOS,
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TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
Símbolo do
Risco
NOME
Classe
Subclasse
NÚMERO
Classe
Subclasse
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TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
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TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
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TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
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ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS PERIGOSOS
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ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS PERIGOSOS
AGROTÓXICOS,
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ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS
PERIGOSOS
Mesmo no caso do armazenamento em pequenos depósitos
ou da estocagem de pequenas quantidades de produtos
fitossanitários nas fazendas, algumas regras básicas devem ser
observadas para garantir um correto armazenamento. São elas:
É recomendado a construção de um compartimento isolado
para o armazenamento de agrotóxicos. Se os produtos forem
guardados num galpão junto com máquinas ou equipamentos, a
área deve ser isolada com tela de proteção ou parede, e mantida
fechada sob chave.
Não fazer estoque de produtos além das quantidades para uso
a curto prazo, como uma safra agrícola, por exemplo.
Todos os produtos devem ser mantidos nas embalagens
originais. Após uma remoção parcial do conteúdo, as embalagens
devem ser novamente fechadas e armazenadas no próprio
depósito.
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ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS
PERIGOSOS
Todos os produtos devem ser mantidos nas embalagens
originais. Após uma remoção parcial do conteúdo, as embalagens
devem ser novamente fechadas e armazenadas no próprio
depósito.
No caso de rompimento da embalagem, esta deve receber uma
sobre capa, preferencialmente de plástico transparente, com o
objetivo de evitar o vazamento do produto. É importante o rótulo
permanecer sempre visível ao usuário.
Não armazenar os agrotóxicos junto com alimentos ou
medicamentos de uso humano ou animal.
Não armazenar embalagens abertas, danificadas ou com
vazamento.
As embalagens devem ser armazenadas sobre paletes para
evitar o contato direto com o piso do depósito.
Não armazenar agrotóxicos em local sujeito a umidade.
AGROTÓXICOS,
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ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS PERIGOSOS
AGROTÓXICOS,
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ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS PERIGOSOS
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MANUSEIO DO PRODUTO
AGROTÓXICOS,
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RISCOS NO MANUSEIO DO PRODUTO
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APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
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APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
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APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
Preparar somente a quantidade de calda necessária à aplicação a
ser consumida numa mesma jornada de trabalho;
Aplicar sempre as doses recomendadas pelo fabricante ou
conforme orientação do Engenheiro Agrônomo responsável;
Evitar pulverizar nas horas quentes do dia, contra o vento e em dias
de vento forte ou chuvosos;
Não aplicar produtos próximos à fonte de água, riachos, lagos e
outras;
Não desentupir bicos, orifícios, válvulas, tubulações usando a boca;
Usar os produtos menos tóxicos para as abelhas ou outros insetos
polinizadores;
Não aplicar antes das irrigações por aspersão, pois as gotas d'água
lavam o produto das folhas, anulando o tratamento e contaminando o
solo e, conseqüentemente os cursos de água.
Guardar os produtos em embalagens bem fechadas, em locais
seguros, fora do alcance de crianças e animais domésticos e
afastados de alimentos ou ração animal. Manter o produto em sua
embalagem original e não reutilizar as embalagens vazias.
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
RECOMENDAÇÕES
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
RECOMENDAÇÕES
7 - Para colocar o líquido no pulverizador, use um funil adequado para evitar a
contaminação do local;
8 - Não use pulverizador com defeito ou vazamentos e não desentupa os bicos
com a boca;
9 - Não permita que pessoas fracas, idosas, crianças, gestantes, doentes ou
destreinadas, aplicarem agrotóxicos;
10 - Se ventar durante o trabalho, caminhe numa direção que faça com que o
vento carregue o produto para longe do seu corpo;
11 - Mantenha a distância, de pelo menos, 15 m dos demais trabalhadores do
local;
12 - Se durante o trabalho o produto atingir o seu corpo desprotegido, lave
imediatamente a parte atingida com água corrente e sabão. Ao terminar o
serviço, tome um belo banho e ponha para lavar as roupas e demais EPI´s.
AGROTÓXICOS,
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APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
Dos Equipamentos para Aplicação de Agrotóxicos
AGROTÓXICOS,
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AS EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS
O principal motivo para darmos a destinação final correta para as embalagens vazias
dos agrotóxicos é diminuir o risco para a saúde das pessoas e de contaminação do
meio ambiente.
AGROTÓXICOS,
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AS EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS
AGROTÓXICOS,
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ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
AGROTÓXICOS,
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ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
As embalagens flexíveis primárias (que
entram em contato direto com as formulações
de agrotóxicos) como sacos ou saquinhos
plásticos, de papel, metalizados ou mistos
deverão ser acondicionadas em embalagens
padronizadas (sacos plásticos transparentes)
todas devidamente fechadas e identificadas,
que deverão ser adquiridas pelos usuários
nos canais de comercialização de
agrotóxicos.
As embalagens flexíveis secundárias, não
contaminadas, como caixas coletivas de
papelão, cartuchos de cartolina e fibrolatas,
deverão ser armazenadas separadamente das
embalagens contaminadas e poderão ser
utilizadas para o acondicionamento das
embalagens lavadas ao serem encaminhadas
AGROTÓXICOS, para as unidades de recebimento.
ADJUVANTES E AFINS
ARMAZENAMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS
As embalagens rígidas primárias (cujos
produtos não utilizam água como veículo de
pulverização) deverão ser acondicionadas em
caixas coletivas de papelão, todas
devidamente fechadas e identificadas. Ao
acondicionar-las, elas deverão estar
completamente esgotadas, adequadamente
tampadas e sem sinais visíveis de
contaminação externa.
Todas as embalagens não laváveis deverão ser
armazenadas em local isolado, identificado com
placas de advertência, ao abrigo dos
intempéries, com piso pavimentado, ventilado,
fechado e de acesso restrito. Poderão ser
armazenadas no próprio depósito das
embalagens cheias, desde que devidamente
identificadas e separadas das embalagens
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS lavadas.
DAS OBRIGAÇÕES QUANTO ÀS EMBALAGENS
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DAS OBRIGAÇÕES DO COMERCIANTE
AGROTÓXICOS,
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DAS OBRIGAÇÕES DO COMERCIANTE
Disponibilizar e gerenciar as informações das unidades de recebimento para
a devolução de embalagens vazias pelo agricultor;
No ato da venda do produto, informar ao agricultor sobre os procedimentos
de lavagem, acondicionamento, armazenamento, transporte e devolução das
embalagens vazias;
Informar o endereço da sua unidade de recebimento de embalagens vazias
para o agricultor, fazendo constar esta informação no corpo da Nota Fiscal de
venda do produto;
Fazer constar dos receituários que emitirem, as informações sobre destino
final das embalagens;
Implementar, em colaboração com o Poder Público e empresas registrantes,
os programas educativos e mecanismos de controle e estímulo à lavagem correta
das embalagens e à devolução das embalagens vazias por parte dos usuários.
AGROTÓXICOS,
ADJUVANTES E AFINS
AS EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS
AGROTÓXICOS,
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LAVAGEM DAS EMBALAGENS
TRÍPLICE LAVAGEM
A Tríplice Lavagem é realizada da seguinte forma:
AGROTÓXICOS,
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LAVAGEM DAS EMBALAGENS
4.A água de lavagem deve ser transferida para o interior do tanque do pulverizador;
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CONTAMINAÇÃO POR AGROTÓXICOS
AGROTÓXICOS,
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TOXICIDADE, EXPOSIÇÃO E RISCO
O risco de intoxicação, relacionado ao tempo de exposição e de acordo com o índice
de toxicidade do produto pode ser definido conforme tabela abaixo:
TOXICIDADE EXPOSIÇÃO
RISCO DE INTOXICAÇÃO
(relacionada ao produto) (relacionada ao trabalhador)
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CAUSAS DE INTOXICAÇÃO
Dentre as causas mais freqüentes de intoxicação por produtos agrotóxicos temos:
•Aplicar agrotóxicos sem dias com vento forte;
•Ter contato direto da pele com as superfícies recém tratadas;
•Esfregar a boca com braços ou mãos contaminados;
•Desentupir bicos de pulverização com a boca;
•Fumar, beber ou comer durante a aplicação ou manuseio do produto, ou com as
mãos contaminadas;
•Beber água, leite ou outro líquido em recipiente contaminado;
•Utilizar embalagens de agrotóxicos para armazenar alimentos;
•Respingos do produto no momento do preparo da calda;
•Reparar equipamentos contaminados;
•Não utilizar os EPIs obrigatórios;
•Manipular produtos agrotóxicos com a pele ferida;
•Aplicar o produto nas horas muito quentes do dia;
•Desconhecimento dos riscos da manipulação inadequada de agrotóxicos.
AGROTÓXICOS,
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CAUSAS DE INTOXICAÇÃO
Dessa forma podemos listar diversas causas importantes relacionadas
com a intoxicação por produtos agrotóxicos:
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EXPOSIÇÃO E SINTOMAS
Os sintomas de intoxicação podem não aparecer de imediato, e deve-se
prestar atenção à possível ocorrência desses sintomas, para que possam ser
relatados e tratados com precisão.
É preciso salientar que alguns sintomas como dor de cabeça, vertigens,
falta de apetite, fraquezas, nervosismo, dificuldade para dormir, presentes em
diversas outras patologias, são as únicas manifestações da intoxicação por
agrotóxicos, razão pela qual raramente se estabelece a suspeita de intoxicação
por produtos agrotóxicos.
A presença desses sintomas em pessoas com histórico de exposição a
agrotóxicos deve conduzir à investigação diagnóstica de intoxicação.
É importante lembrar também que enfermidades podem ter outras causas,
além dos produtos envolvidos. Um tratamento equivocado pode piorar as
condições do enfermo.
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SINAIS E SINTOMAS
EXPOSIÇÃO
CONTINUADA POR LONGO
SINAIS E SINTOMAS ÚNICA OU POR CURTO PERÍODO
PERÍODO
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EFEITOS DA AÇÃO PROLONGADA
ÓRGÃO / SISTEMA EFEITOS NO ORGANISMO
Síndrome asteno-vegetativa, polineurite, radiculite, encefalopatia, distonia
Sistema nervoso
vascular, esclerose cerebral, neurite retrobulbar, angiopatia da retina
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SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO E O DIAGNÓSTICO
PRODUTOS ORGANOCLORADOS
Os sintomas de intoxicação por estes produtos podem se iniciar logo após o
contato com ele ou em até 24 horas depois.
Em casos de inalação, podem ocorrer sintomas específicos, como tosse,
rouquidão, irritação na garganta, coriza, dificuldade respiratória, hipertensão
arterial, pneumonia por irritação química ou edema pulmonar. Em casos de
intoxicação aguda, por atuarem no sistema nervoso central, impedindo o seu
funcionamento normal, podem ocorrer estimulação do sistema nervoso central e
hiper-irritabilidade, cefaléia (que não cede aos analgésicos comuns), sensação de
cansaço, mal estar, náuseas e vertigens com confusão mental passageira e
transpiração fria, redução da sensibilidade (língua, lábio, face, mãos), contrações
musculares involuntárias, perdas de apetite e peso, tremores, lesões hepáticas e
renais, crise convulsiva, coma.
A confirmação de exposição aos organoclorados poderá ser feita através de
dosagem do teor de resíduos no sangue, utilizando-se cromatografia em fase gasosa.
A simples presença de resíduos no sangue não indica intoxicação; a concentração é
que confirma o resultado.
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EXPOSIÇÃO E CONSEQUÊNCIAS
O cultivo de hortaliças, bem como as culturas do tomate, morango, batata e fumo
utilizam agrotóxicos conhecidos como organofosforados e ditiocarbamatos, que são
considerados por pesquisadores como os prováveis causadores das doenças neuro-
comportamentais e depressão, o que levam ao conseqüente suicídio.
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FATOR DE RISCO
Relação
TOXICIDADE x EXPOSIÇÃO
A intoxicação pelo produto tóxico está ligada ao tempo de
exposição do trabalhador ao produto, portanto, quanto menos
tempo ficar exposto menor será o Risco de Intoxicação.
RISCO DE INTOXICAÇÃO
É a probabilidade estatística, ou a chance de acontecer a
contaminação de pessoas, animais ou do próprio meio ambiente
pela ação de um certo produto tóxico.
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VIAS DE EXPOSIÇÃO AO PRODUTO
As principais dias de penetração de produtos tóxicos no organismo do trabalhador
são:
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
O Kit de Equipamentos de Proteção Individual para aplicação de
defensivos agrícolas é composto por:
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
MODELOS DE MÁSCARAS:
MÁSCARA OU RESPIRADOR
DESCARTÁVEL
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
VESTIR RETIRAR
1 CALÇA 1 BONÉ ÁRABE
3 BOTAS 3 AVENTAL
4 AVENTAL 4 JALECO
5 RESPIRADOR 5 BOTAS
8 LUVAS 8 RESPIRADOR
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
COLOCANDO O EPI
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PROCEDIMENTO APÓS APLICAÇÃO
HIGIENE APÓS A APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
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LAVAGENS DAS VESTIMENTAS DE APLICAÇÃO
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LAVAGENS DAS VESTIMENTAS DE APLICAÇÃO
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ESTATÍSTICAS
Uma pesquisa realizada pela FUNDACENTRO com agricultores revelou que, com
relação ao uso de agrotóxicos:
Um trabalhador rural que não utiliza os EPIs, tem a chance de se intoxicar
aumentada em 72% com relação ao trabalhador devidamente protegido;
Os agricultores que se orientam com o vendedor na compra e no uso de
agrotóxicos, têm 73% a mais de chance de se intoxicar do que aqueles que se orientam
com o Engenheiro Agrônomo;
Para um agricultor que teve o último contato com agrotóxico há menos de 15 dias
da realização do exame de colinesterase, a chance de se intoxicar é aumentada em 43%,
se comparada àqueles que tiveram o último contato há mais de 15 dias;
A chance de intoxicação para os agricultores que citaram pelo menos um
organofosforado ou carbamato como agrotóxico principal, manuseado por eles, é 115%
maior se comparada àqueles que não citaram nenhum produto desses grupos.
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O TESTE DE COLINESTERASE
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O TESTE DE COLINESTERASE
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PRODUTOS AGROTÓXICOS
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ORIENTAÇÕES PARA O USO DE AGROTÓXICOS
Menores de 18 anos, gestantes e idosos não podem manusear
ou aplicar agrotóxicos, o que é proibido por lei nestes casos;
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LEMBRE-SE
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