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PROPÓSITO
A partir do estudo da Higiene do Trabalho, é possível determinar em cada ambiente laboral a presença e
o nível de concentração ou intensidade dos agentes de riscos e, com isso, estabelecer as
recomendações de controle dos riscos.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo, tenha em mãos papel, caneta, uma calculadora científica ou use a
calculadora de seu smartphone/computador para a realização das tarefas em aula.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
Em nosso material, unidades de medida e números são escritos juntos (ex.: 25km) por questões
de tecnologia e didáticas. No entanto, o Inmetro estabelece que deve existir um espaço entre o
número e a unidade (ex.: 25 km). Logo, os relatórios técnicos e demais materiais escritos por você
devem seguir o padrão internacional de separação dos números e das unidades.
MÓDULO 1
Reconhecer os conceitos e as fases associadas à Higiene do Trabalho.
LIGANDO OS PONTOS
Foto: Stock.adobe.com
Você sabe o que é levantamento dos riscos ambientais, associados à Higiene do Trabalho? Você
conseguiria identificar e estabelecer a situação de exposição para um determinado agente de risco?
Para entendermos os conceitos envolvidos, tomando por base uma situação prática, vamos analisar o
case da empresa Auto Mecânica do Chicó.
A Auto Mecânica do Chicó está legalmente estabelecida na cidade do Rio de Janeiro, na atividade de
manutenção e reparação de automóveis.
A empresa é constituída de dois pavimentos em alvenaria, com área aproximada de 600m², iluminação
em lâmpadas fluorescentes, ventilação natural (portas e janelas) e piso em concreto.
Dentre os diversos setores na empresa, serão avaliados inicialmente apenas os agentes físicos do setor
de chapeamento e pintura, onde são desenvolvidas as atividades de lanternagem e pintura, que
envolvem serviços como desamassar, lixar, emassar, pintar e polir, bem como a limpeza geral dos
automóveis, após os serviços.
Nesse setor, são utilizados os equipamentos de politriz, esmerilhadeira, pistola de pintura, solda elétrica,
solda oxiacetilênica e ferramentas em geral.
Cabe ainda destacar que, nesses serviços, são empregados os equipamentos de proteção coletiva e,
também, os equipamentos de proteção individual, com certificados de aprovação – CA, a saber: protetor
auricular tipo concha, escudo de proteção, avental e luvas de raspa de couro, óculos de segurança
oxiacetilênica, protetor facial, óculos de segurança e equipamentos de proteção respiratória pertinentes.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
A) Ruído
B) Bactéria
C) Vírus
D) Vapores
E) Poeiras
A) 10%
B) 20%
C) 30%
D) 50%
E) 40%
GABARITO
1. A Higiene Ocupacional considera tão somente os agentes de risco físico, químico e biológico
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Para o
caso da Auto Mecânica do Chicó, ora em estudo, foram tratados apenas os agentes de risco
físico. Os agentes físicos são as diversas formas de risco a que possam estar expostos os
trabalhadores. Assinale a alternativa que apresenta um agente físico.
São agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes,
radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
RESPOSTA
O artigo 189 da CLT considera atividades ou operações insalubres aquelas que expõem os empregados a
agentes nocivos à saúde, em concentrações quantificadas acima do limite tolerável para o corpo humano.
Podemos, ainda, afirmar que a Segurança do Trabalho é uma estrutura desenvolvida pelos empregados,
empresas e governo, objetivando garantir a integridade física e mental de todos.
ATENÇÃO
A segurança não deve ser tratada como uma atividade à parte, já que faz parte de toda atividade.
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 7º, Capítulo II, dispondo sobre os direitos sociais,
estabelece que:
A evolução das questões de segurança e higiene do trabalho está intimamente relacionada aos riscos
enfrentados pelos trabalhadores, que, por sua vez, são incorporados ao ambiente laboral via tecnologia
empregada. Vamos analisar os riscos ao trabalhador em três distintas fases da história:
HOMEM PRIMITIVO
PRÉ-REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
PÓS-REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Neste caso, os riscos estão associados ao manuseio e ao controle de máquinas de alta tecnologia,
substâncias perigosas, e também, em alguns casos, substâncias radioativas, tais como os insumos de
usinas nucleares.
Nas cronologias apresentadas a seguir, é possível traçar um paralelo entre a evolução tecnológica e
seus correspondentes riscos, com as ações promovidas pela sociedade no sentido de estabelecer as
salvaguardas para a conservação da saúde e da segurança dos trabalhadores.
NO MUNDO
1700 ‒ ITÁLIA
Bernardino Ramazzini publica um estudo pioneiro das doenças associadas ao trabalho envolvendo mais
de 50 profissões, intitulado De Morbis Artificum Diatriba (A Doença dos Trabalhadores).
Limita a jornada em 12 horas por dia e estabelece as exigências de: lavagem de paredes das fábricas
periodicamente e ventilação nos ambientes laborais.
1867 – FRANÇA
NO BRASIL
1919
Promulgada a Lei nº 3.724 ‒ 1ª lei sobre os acidentes de trabalho que estabelece uma série de
procedimentos prevencionistas ligados ao setor ferroviário.
1941
1943
Aprovação do Decreto-lei nº 5.452, que trata da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sendo o
Capítulo V dedicado à Segurança e Medicina do Trabalho.
1972
1977
Alteração do Capítulo V do Título II da CLT relativo à Segurança e Medicina do Trabalho, que vai
proporcionar o estabelecimento de novas normas regulamentadoras, de Saúde e Segurança do
Trabalho.
1978
A Portaria 3.214 estabelece o necessário atendimento pelas empresas e empregados das Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho – NR.
1980
Publicação de NR com abordagem de programa de prevenção (NR 7 – PCMSO e NR 9 – PPRA), que foi
diretamente influenciado pelos conceitos de gestão de riscos, melhoria contínua e sistemas de gestão.
Primeiro sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional ‒ SSO.
2000
Proibição do trabalho infantil, alertas sobre o emprego de alguns agentes, tais como amianto e mercúrio.
Publicação de NR setoriais com avaliação de todos os riscos, mas sem o necessário programa de
prevenção.
2010
NOÇÕES PRELIMINARES DAS RELAÇÕES
JURÍDICAS DO TRABALHO
As principais atribuições dos órgãos do Poder Público nas questões relativas à relação capital-trabalho
são:
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Responsável pelo estabelecimento de políticas e diretrizes nacionais para a geração de emprego e
renda; pela aplicação de sanções previstas nas normas legais, bem como pela assessoria direta ao
presidente da República para a solução de questões de conflito de interesses.
JUSTIÇA DO TRABALHO
Responsável pela solução dos conflitos decorrentes da relação de trabalho, especialmente entre
empregado e empregador.
De acordo com o caput do art. 200 desse diploma legal, o Ministério do Trabalho e do Emprego editou a
Portaria 3214, de 08 de junho de 1978, estabelecendo as 28 primeiras normas regulamentadoras de
Segurança e Saúde no trabalho urbano.
HIGIENE DE CAMPO
Realiza o estudo da situação higiênica do ambiente de trabalho, análise dos postos de trabalho,
detecção de contaminantes, estudo e recomendações de medidas de controle.
HIGIENE ANALÍTICA
Realiza as análises químicas das amostras coletadas, cálculo e interpretações dos dados levantados no
campo.
Sob o ponto de vista da Higiene Ocupacional, são agentes de riscos ambientais os agentes físicos,
químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do
trabalhador.
Foto: Stock.adobe.com
Os agentes físicos são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores,
tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações
não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
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Os agentes químicos são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo
pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela
natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da
pele ou por ingestão.
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Os agentes biológicos são as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
SAIBA MAIS
Os agentes de riscos ergonômicos e de acidentes são tratados em separado das ações da Higiene do
Trabalho ou Ocupacional.
RISCOS OCUPACIONAIS
Cabe neste ponto esclarecer que as diversas definições de higiene podem conter uma ou outra variação
conceitual, mas todas têm por objetivo a proteção e a promoção da saúde e do bem-estar dos
trabalhadores, como também do meio ambiente em geral, por meio de ações preventivas no ambiente
de trabalho, utilizando-se das fases de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle descritas a
seguir.
A ANTECIPAÇÃO
A etapa de antecipação prevista no escopo da Higiene Ocupacional visa identificar os riscos que
poderão ocorrer no ambiente de trabalho, ainda na fase de projeto, instalação, ampliação, modificação
ou substituição de equipamentos ou processos, objetivando, já nessa fase, a implementação de medidas
de controle, sempre que necessárias.
Neste ponto, é importante destacar a similaridade existente entre esse conceito e os requerimentos da
NR 01 ‒ Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, que, em seu item 1.5.4.2.1,
preconiza o necessário Levantamento Preliminar de Perigos, a partir das seguintes situações:
Ainda segundo a referida NR, quando na fase de levantamento preliminar de perigos o risco não puder
ser evitado, a organização deve implementar o processo de identificação de perigos e avaliação de
riscos ocupacionais.
O RECONHECIMENTO
Conceitualmente, a fase de reconhecimento dos riscos visa identificar no ambiente de trabalho fatores
ou situações com potencial de dano.
Similarmente, cabe destacar que a NR 01 estabelece em seu item 1.5.4.3.1 a etapa de identificação de
perigos, objetivando a:
Adicionalmente, em seu item 1.5.4.3.2, a referida NR estabelece que a identificação dos perigos deve
abordar os perigos externos previsíveis relacionados ao trabalho que possam afetar a saúde e
segurança no trabalho.
Nesse sentido, a NR 9 ‒ Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e
biológicos, em seu item 9.3.1, estabelece que a identificação das exposições ocupacionais aos agentes
físicos, químicos e biológicos deverá considerar:
A AVALIAÇÃO
Segundo a NR 9, em seu item 9.4.1, inicialmente, deve ser realizada análise preliminar das atividades
de trabalho e dos dados já disponíveis relativos aos agentes físicos, químicos e biológicos, a fim de
determinar a necessidade de adoção direta de medidas de prevenção ou de realização de avaliações
qualitativas ou, quando aplicáveis, de avaliações quantitativas.
Avaliar o risco qualitativamente significa estimar a probabilidade e a gravidade do dano, o grau de risco
e julgar se o grau de risco é tolerável, apontando as opções de controle ou a necessidade de avaliações
aprofundadas para melhor caracterizar o risco.
Segundo a NR 9, a avaliação quantitativa das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e
biológicos, quando necessária, deverá ser realizada para:
FASE 1
FASE 2
FASE 3
FASE 4
FASE 1
FASE 2
Definição do tempo real de exposição considerando-se a análise da tarefa desenvolvida que inclui a
definição do tipo de atividade e suas particularidades, movimento do trabalhador ao efetuar o serviço,
jornada de trabalho e descanso.
FASE 3
FASE 4
Avaliação da concentração dos agentes químicos ou da intensidade dos agentes físicos a partir de
amostragens representativas nos ambientes laborais envolvidos.
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Definição dos métodos de amostragem a partir dos objetivos da avaliação e das fontes de referência
metodológicas, ou seja: Normas de Higiene Ocupacional ‒ NHO, da Fundacentro; Normas
Regulamentadoras – NR, do Ministério da Economia; Recomendações do National Institute for
Occupational Safety and Health – NIOSH; Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT; Normas técnicas da Occupational Safety and Health Administration –OSHA e Recomendações e
Normas da American Conference of Governmental Industrial Hygienists – ACGIH.
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Definição do grupo homogêneo de exposição ‒ GHE ou grupo de exposição similar ‒ GES, que
corresponde ao grupo de trabalhadores expostos aos agentes ambientais de forma similar, de tal modo
que a avaliação de qualquer um de seus componentes oferece dados úteis para estimar o risco dos
demais integrantes.
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Estabelecimento da duração e do número de amostragens que deve representar o ciclo de trabalho e
permita a representatividade da exposição. Cabe ainda salientar que tais amostragens devem ser
realizadas em condições normais de trabalho.
Finalmente, segundo a NR 9, item 9.4.3, os resultados das avaliações das exposições ocupacionais aos
agentes físicos, químicos e biológicos devem ser incorporados ao inventário de riscos do PGR.
A etapa de controle dos riscos objetiva minimizar ou eliminar a exposição dos trabalhadores aos riscos
ambientais, por meio da implementação de medidas de controle que atuem na fonte de emissão, meios
de transmissão e receptor.
Quando a técnica adotada atua na fonte de emissão ou na trajetória, é denominada como controle de
engenharia ou controle coletivo. Já quando as medidas de controle envolvem o receptor, são
denominadas de controle individual ou administrativo.
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Utilização do Equipamento de Proteção Individual EPI, que é um dispositivo ou produto de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.
As medidas de prevenção e controle das exposições ocupacionais integram os controles dos riscos do
Programa de Gerenciamento de Risco PGR e devem ser incorporados ao Plano de Ação, como
determina a NR 01 – Disposições gerais e gerenciamento de riscos ocupacionais.
DOENÇAS PROFISSIONAIS
DOENÇA DO TRABALHO
São alterações fisiopsicológicas provocadas inequivocamente ou inerentes a certas atividades
profissionais, existindo sempre uma relação indiscutível entre a causa e o efeito (nexo causal): silicose
por obreiros; cataratas entre os soldadores etc.
Afecção que nem sempre estaria rigorosamente relacionada com o trabalho e provocada por esse:
aparecimento de varizes, de hérnias ou de afecções na coluna.
SAIBA MAIS
Podem existir fatores predisponentes que nem sempre são detectados nos exames admissionais e nem
sempre são provocados pelo trabalho desenvolvido.
A partir de um olhar sobre a legislação previdenciária, temos (Lei nº 8.213, artigo 20, de 24 de julho de
1991):
DOENÇA PROFISSIONAL
DOENÇA DO TRABALHO
Produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar à determinada atividade e constante da
respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
Produzida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele
se relacione diretamente.
LIMITE DE TOLERÂNCIA E DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
Tendo em vista que a suscetibilidade individual a um determinado agente pode variar de indivíduo para
indivíduo, os limites de tolerância não devem ser considerados como 100% seguros.
Nesse sentido, cabe aqui esclarecer que a legislação prevê por meio da NR 9 – Avaliação e controle das
exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos a adoção do conceito de nível de
ação, que indica um valor inferior ao limite de tolerância (para os agentes químicos, 50% do limite de
tolerância) a partir do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição.
ATENÇÃO
INSALUBRIDADE
Neste ponto, vamos introduzir um conceito muito importante para a Saúde e a Segurança do Trabalho, o
conceito de insalubridade.
SEGUNDO O ARTIGO 189 DA CLT, SERÃO CONSIDERADAS
ATIVIDADES OU OPERAÇÕES INSALUBRES AQUELAS QUE,
POR SUA NATUREZA, CONDIÇÕES OU MÉTODOS DE
TRABALHO, EXPONHAM OS EMPREGADOS A AGENTES
NOCIVOS À SAÚDE, ACIMA DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA
FIXADOS EM RAZÃO DA NATUREZA E DA INTENSIDADE DO
AGENTE E DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO AOS SEUS EFEITOS.
Cabe esclarecer que o artigo 191 da CLT prevê que o pagamento do adicional de insalubridade será
suprimido com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância ou com a eliminação ou a neutralização por meio do uso do EPI, desde que este seja capaz
de diminuir o risco a níveis abaixo dos limites de tolerância (nem todos os agentes insalubres são
neutralizados com EPI).
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Ruído
B) Bactéria
C) Vírus
D) Vapores
E) Poeiras
D) Identificar os riscos que poderão ocorrer no ambiente de trabalho, ainda na fase de projeto,
instalação, ampliação, modificação ou substituição de equipamentos ou processos.
GABARITO
São agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes,
radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
2. A Higiene do Trabalho tem por objetivo a proteção e a promoção da saúde e do bem-estar dos
trabalhadores como também do meio ambiente em geral, por meio de ações preventivas no
ambiente de trabalho, utilizando-se das fases de antecipação, reconhecimento, avaliação e
controle. Assinale a alternativa que apresenta o objetivo da fase de controle.
A promoção da saúde e do bem-estar dos trabalhadores deve ser realizada por meio de um processo de
planejamento que inclui a antecipação, o reconhecimento, a avaliação e o controle dos riscos. É na
etapa de controle dos riscos que se tem como objetivo minimizar ou eliminar a exposição dos
trabalhadores aos riscos ambientais.
MÓDULO 2
LIGANDO OS PONTOS
Foto: Stock.adobe.com
Você sabe o que é levantamento dos riscos ambientais, associados à higiene do trabalho? Conseguiria
identificar e estabelecer situações de exposição para os agentes de risco físicos: pressão hiperbárica e
pressão hipobárica? Para entendermos os conceitos envolvidos, tomando por base uma situação
prática, vamos analisar o case da empresa: Auto Mecânica do Chicó.
A empresa é constituída de dois pavimentos em alvenaria, com área aproximadamente de 600 m²,
iluminação em lâmpadas fluorescente, ventilação natural (portas e janelas), piso em concreto.
Dentre os diversos setores na Empresa aquele que está por ser avaliado é o Setor de Chapeamento e
Pintura, inicialmente, serão avaliados apenas os agentes físicos.
Cabe ainda destacar que são empregados os equipamentos de proteção coletiva e, também, os
equipamentos de proteção individual pertinentes, com certificados de aprovação – CA, a saber: protetor
auricular tipo concha, escudo de proteção, avental e luvas de raspa de couro, óculos de segurança
oxiacetilênica, protetor facial, óculos de segurança e equipamentos de proteção respiratória pertinentes.
Realizados os trabalhos de análise e avaliação dos agentes físicos, segundo os requisitos da Norma
brasileira NR 9 - Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e
biológicos, não foram detectadas situações insalubres no setor, ou seja, não foram observadas
atividades ou operações, que por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de exposição fixados.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
A) Pressão hipobárica.
B) Pressão hiperbárica.
C) Ruído.
D) Calor.
E) Umidade.
B) Dor abdominal.
C) Perda da visão.
D) Perda da audição.
E) Fadiga muscular.
GABARITO
São agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais (hiperbárica e hipóbárica), temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom. No
caso, em função da altitude da cidade de Cusco, em relação ao nível do mar, ações técnicas teriam que
ser tomadas levando em conta a pressão atmosférica reduzida, no local.
2. As situações que apresentam níveis de pressão atmosférica abaixo do padrão (1 ATM) são
classificadas como hipobáricas e as que apresentam níveis de pressão atmosférica acima do
padrão (1 ATM), são classificadas como hiperbáricas. Na medida em que o corpo é constituído de
muitas cavidades aéreas e o sangue é uma solução que se presta para o transporte de gases, as
variações de pressão alteram o volume dos gases, bem como, a solubilidade dos gases no
sangue. Assinale a afirmativa que apresenta um dos efeitos que poderia ser observado em um
trabalhador, recentemente contratado, relacionado com pressão atmosférica no local.
O trabalho em condições hipobáricas, pode ocasionar os seguintes efeitos: prostação; perda de clareza
mental; problemas de coordenação motora; doença descompressiva; cefaléia; hemorragia (agudo), e
mal das montanhas (crônico).
RESPOSTA
Para condições hipobáricas, de forma geral, podemos relacionar as seguintes ações: seleção de pessoal
adequada, exames médicos específicos, período de adaptação e uso de máscaras de oxigênio.
AS PRESSÕES ANORMAIS E O MUNDO DO TRABALHO
PRESSÕES ANORMAIS
Muitos trabalhadores desempenham suas atividades sob condições de trabalho especiais influenciados
pela pressão atmosférica considerada anormal.
EXEMPLO
Em atividades de mergulho, na construção civil em tubulações ou túneis pressurizados e em voos a
grandes altitudes.
A pressão atmosférica é a pressão que o ar exerce sobre todos os corpos devido ao seu peso. A
superfície corporal, ao nível do mar, recebe uma pressão uniformemente distribuída correspondente a
1,03kg / cm ² ‒ 1 ATM (760mmHg ao nível do mar). Cada gás componente do ar exerce uma pressão
proporcional à composição dele. São tipos de pressão:
PRESSÕES HIPOBÁRICAS
Trabalhos realizados a grande altitude. São as pressões que apresentam níveis de pressão atmosférica
abaixo do padrão (1 ATM).
PRESSÕES HIPERBÁRICAS
Trabalhos realizados sob ar comprimido ou submersos. São as pressões que apresentam níveis de
pressão atmosférica acima do padrão (1 ATM).
Na medida em que o corpo é constituído de muitas cavidades aéreas e o sangue é uma solução que se
presta para o transporte de gases, as variações de pressão alteram o volume dos gases, bem como a
solubilidade dos gases no sangue.
São as seguintes as leis dos gases que regem as respostas do nosso organismo:
LEI DE AVOGADRO
As moléculas dos gases estão em constante movimento, variando o seu número em função da
temperatura e pressão neles exercidos.
LEI DE BOYLE
O volume ocupado por um gás é inversamente proporcional à pressão absoluta a que está sujeito.
LEI DE DALTON
A pressão total exercida por uma mistura de gases é igual à soma das pressões que cada um dos seus
gases componentes da mistura exerceria se ocupasse sozinho o volume total da mistura.
PPX = P · X%
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Sendo:
EXEMPLO
As pressões parciais do nitrogênio e do oxigênio no ar comprimido, a 0m e a 40m de profundidade, são,
respectivamente:
Note-se, aqui, que o ar comprimido respirado a uma profundidade de 40m tem uma pressão parcial de
oxigênio igual a 1Atm, o que corresponde à inalação de oxigênio puro, na superfície.
Para mergulhar a grandes profundidades, a mistura respiratória tem que ser preparada de tal sorte que a
pressão parcial de oxigênio não ultrapasse a 0,5 ou 0,6bar, exceto sob condições controladas, e
temporariamente, como nos casos de tratamento. Tal mistura contém uma porcentagem baixíssima de
oxigênio, sendo irrespirável na superfície.
Outra lei dos gases é a Lei de Henry. À temperatura constante, a quantidade de um gás que se dissolve
em um líquido com o qual esteja em contato é diretamente proporcional à pressão deste gás. A
absorção e eliminação de um gás no organismo, segundo esse modelo, é de caráter exponencial. A
saturação e a dessaturação são reguladas por equações do seguinte tipo:
PI = PIO . E - KT
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Onde:
k = constante
t = tempo
SAIBA MAIS
Câmara
É uma câmara resistente à pressão externa, especialmente projetada
submersível de
para uso submerso, na qual os seus ocupantes permanecem
pressão
submetidos à pressão atmosférica.
atmosférica
Câmara É a câmara de superfície destinada exclusivamente ao tratamento
terapêutica hiperbárico.
Equipamento
É aquele em que o suprimento de mistura respiratória é levado pelo
autônomo de
próprio mergulhador e utilizado como sua única fonte.
mergulho
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
O barotrauma (do ouvido externo; do ouvido médio; do ouvido interno; sinusal; pulmonar; facial; dental;
gastrointestinal; cutâneo; corporal) é o efeito mais comum e está relacionado com a lei da física que
regula o comportamento entre as pressões e os volumes (lei de Boyle).
FASE DE COMPRESSÃO
DESCOMPRESSÃO BRUSCA
Com o aumento da pressão, a quantidade de gases dissolvidos nos tecidos do corpo aumenta em
função dessa pressão, e ocasiona intoxicação grave: intoxicação pelos gases que compõem a
atmosfera: intoxicação aguda por oxigênio ou gás carbônico e embriaguez das profundidades, por
nitrogênio.
É a ascensão rápida dos mergulhadores. Ocasiona lesões cerebrais, dores articulares e até a morte
(nitrogênio forma bolhas em várias partes do organismo).
CONDIÇÕES HIPOBÁRICAS
Prostração
Doença descompressiva
Cefaleia
Hemorragia (agudo)
SAIBA MAIS
Limites de exposição
O Anexo 6, da NR 15, considera insalubres os trabalhos sob ar comprimido e aqueles que são
submersos, ou seja, em atividades de mergulho.
MEDIDAS DE CONTROLE
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
EM TUBULÕES PNEUMÁTICOS E
TÚNEIS PRESSURIZADOS
De acordo com o Anexo 6, da NR 15, temos as seguintes principais recomendações:
Todo trabalho sob ar comprimido será executado de acordo com as prescrições dadas a seguir e
quaisquer modificações deverão ser previamente aprovadas pelo órgão nacional competente em
Segurança e Medicina do Trabalho.
O trabalhador não poderá sofrer mais que uma compressão num período de 24 (vinte e quatro) horas.
Durante o transcorrer dos trabalhos sob ar comprimido, nenhuma pessoa poderá ser exposta à pressão
superior a 3,4kgf/cm², exceto em caso de emergência ou durante tratamento em câmara de
recompressão, sob supervisão direta do médico responsável.
A duração do período de trabalho sob ar comprimido não poderá ser superior a 8 (oito) horas, em
pressões de trabalho de 0 a 1,0kgf/cm²; a 6 (seis) horas em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5kgf/cm²; e
a 4 (quatro) horas, em pressão de trabalho de 2,6 a 3,4kgf/cm².
Após a descompressão, os trabalhadores serão obrigados a permanecer, no mínimo, por 2 (duas) horas,
no canteiro de obra, cumprindo um período de observação médica.
O local adequado para o cumprimento do período de observação deverá ser designado pelo médico
responsável.
Para trabalhos sob ar comprimido, os empregados deverão satisfazer os seguintes requisitos: ter mais
de 18 (dezoito) e menos de 45 (quarenta e cinco) anos de idade; ser submetido à exame médico
obrigatório, pré-admissional e periódico, exigido pelas características e peculiaridades próprias do
trabalho, e ser portador de placa de identificação, fornecida no ato da admissão, após a realização do
exame médico.
Antes da jornada de trabalho, os trabalhadores deverão ser inspecionados pelo médico, não sendo
permitida a entrada em serviço daqueles que apresentem sinais de afecções das vias respiratórias ou
outras moléstias.
Deverá estar presente no local pelo menos uma pessoa treinada nesse tipo de trabalho e com
autoridade para exigir o cumprimento, por parte dos empregados, de todas as medidas de segurança
preconizadas nesse item.
COMENTÁRIO
Tais dispositivos deverão existir também internamente, porém serão utilizados somente em
emergências.
A comunicação entre o interior dos ambientes sob pressão de ar comprimido e o exterior deverá ser feita
por sistema de telefonia ou similar.
Atingido o valor 0,3kgf/cm², a pressão somente poderá ser aumentada após decorrido intervalo de
tempo que permita ao encarregado da turma observar se todas as pessoas na campânula estão em
boas condições.
Decorrido o período de observação, recomendado na alínea "b", o aumento da pressão deverá ser feito
a uma velocidade não superior a 0,7kgf/cm², por minuto, para que nenhum trabalhador seja acometido
de mal-estar.
ATENÇÃO
TRABALHOS SUBMERSOS
De acordo com o Anexo 6, da NR 15, temos as seguintes principais recomendações:
Imagem: Stock.adobe.com
Imagem: Stock.adobe.com
A equipe básica para mergulho com “ar comprimido” até a profundidade de 50 (cinquenta metros) e na
ausência das condições perigosas deverá ter a seguinte constituição especificada, desde que esteja
prevista apenas descompressão na água: 1 supervisor; 1 mergulhador para a execução do trabalho; 1
mergulhador de reserva, pronto para intervir em caso de emergência, e 1 auxiliar de superfície.
Imagem: Stock.adobe.com
Em águas abrigadas, nas condições anteriores, considerada a natureza do trabalho e, desde que a
profundidade não exceda a 12m (doze metros), a equipe básica poderá ser reduzida de seu auxiliar de
superfície.
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Em toda operação de mergulho nas quais para a realização do trabalho for previsto o emprego
simultâneo de 2 (dois) ou mais mergulhadores na água, deverá existir, no mínimo, 1 (um) mergulhador
de reserva para cada 2 (dois) submersos.
Imagem: Stock.adobe.com
Em operação a mais de 50m (cinquenta metros) ou quando for utilizado equipamento autônomo, serão
sempre empregados, no mínimo, 2 (dois) mergulhadores submersos, de modo que um possa, em caso
de necessidade, prestar assistência ao outro.
De 120m (cento e vinte metros) a 130m (cento e trinta metros): Todos os elementos acima e mais
1 (um) mergulhador encarregado da operação da câmara hiperbárica.
Foto: Shutterstock.com
Equipamento básico de mergulho profissional.
Foto: Shutterstock.com
Adaptação ao ar para mergulhadores.
ATENÇÃO
Os mergulhos com descompressão só deverão ser planejados para situações em que uma câmara de
superfície, pronta para operar, possa ser alcançada em menos de 1 (uma) hora, utilizado o meio de
transporte disponível no local.
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Vista interior de uma câmara de descompressão.
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Vista externa de uma câmara de descompressão.
Caso a profundidade seja maior que 40m (quarenta metros) ou o tempo de descompressão maior que
20 (vinte) minutos, é obrigatória a presença no local do mergulho de uma câmara de superfície.
Sempre que for necessário pressurizar ou descomprimir um mergulhador, um segundo homem deverá
acompanhá-lo no interior da câmara.
Mergulho com equipamento autônomo a ar comprimido: profundidade máxima igual a 40m (quarenta
metros).
Mergulho com equipamento a ar comprimido suprido pela superfície: profundidade máxima igual a 50m
(cinquenta metros).
Mergulho sem apoio de sino aberto: profundidade máxima igual a 50m (cinquenta metros).
Mergulho de intervenção com Mistura Respiratória Artificial (MRA) e apoiado por sino aberto:
profundidade máxima igual a 90m (noventa metros).
Mergulho de intervenção com Mistura Respiratória Artificial (MRA) e apoiado por sino de mergulho:
profundidade máxima igual a 130m (cento e trinta metros).
Nas profundidades de 120 (cento e vinte metros) a 130m (cento e trinta metros) só poderão ser
realizados mergulhos utilizando equipamentos e equipes que permitam a técnica de saturação.
As operações de mergulho, em profundidade superior a 130m (cento e trinta metros), só poderão ser
realizadas quando utilizando técnicas de saturação.
EM PROFUNDIDADE SUPERIOR A 90M (NOVENTA
METROS), QUALQUER OPERAÇÃO DE MERGULHO SÓ
DEVERÁ SER REALIZADA COM SINO DE MERGULHO EM
CONJUNTO COM CÂMARA DE SUPERFÍCIE ADOTADA DE
TODOS ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS AUXILIARES,
FICANDO A PROFUNDIDADE LIMITADA À PRESSÃO
MÁXIMA DE TRABALHO DESSA CÂMARA.
Os sistemas e equipamentos deverão ser instalados em local adequado, de forma a não prejudicar as
condições de segurança das operações.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Coração
B) Fígado
C) Cérebro
D) Pulmão
E) Couro cabeludo
A) Lei de Henry
B) Lei de Avogadro
C) Lei de Dalton
D) Lei de Boyle
E) Lei de Sócrates
GABARITO
1. Em condições hiperbáricas, o barotrauma é o efeito mais comum e está relacionado com a lei
da física que regula o comportamento entre as pressões e os volumes (lei de Boyle). Assinale a
afirmativa que apresenta uma área ou um órgão do corpo humano diretamente envolvido por um
barotrauma.
O barotrauma pode ser: do ouvido externo; do ouvido médio; do ouvido interno; sinusal; pulmonar; facial;
dental; gastrointestinal e cutâneo.
2. Uma vez que o corpo é constituído de muitas cavidades aéreas e que o sangue é uma solução
que se presta ao transporte de gases, as variações de pressão alteram o volume dos gases, bem
como a solubilidade dos gases no sangue. Dessa forma, são necessários conhecimentos
específicos de várias leis dos gases, que regem as respostas do nosso organismo. Assinale a
alternativa que indica a lei associada ao estudo das pressões parciais de cada um dos gases
componentes de uma mistura gasosa.
A Lei de Dalton indica que a pressão total exercida por uma mistura de gases é igual à soma das
pressões que cada um dos gases, componentes da mistura, exerceria se ocupasse sozinho o volume
total da mistura.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como vimos, muitos são os agentes de riscos presentes nos ambientes laborais que devem ser
tratados, segundo as diversas fases estabelecidas para a Higiene do Trabalho ou Ocupacional,
objetivando garantir condições ambientais adequadas que preservem a saúde e o bem-estar dos
colaboradores, assim como evitem impactos às comunidades vizinhas e ao meio ambiente.
REFERÊNCIAS
AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS. ACGIH. Limites de
exposição ocupacional (TLVsR) para substâncias químicas e agentes físicos & índices biológicos
de exposição (BEIsR). Tradução: ABHO (Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais), p. 4-5.
São Paulo: ABHO, 2021.
ARAUJO, G. M. de. Normas regulamentadoras comentadas e ilustradas. 8. ed. Rio de Janeiro: GVC,
2013.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Capítulo II - Dos Direitos Sociais, Art. 7º.
Brasília, 1988.
BRASIL. Ministério da Saúde. MS. Organização Pan-americana da Saúde no Brasil. Doenças
relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde. p. 15, 324, 325, 334 e
337. Brasília, DF: Editora do Ministério da Saúde, 2001.
BREVIGLIERO, E.; SPINELLI, R.; POSSEBON, J. Higiene ocupacional: agentes biológicos, químicos e
físicos. 10. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2017. 452p.
PEIXOTO, H.; FERREIRA, L. Higiene ocupacional III. Santa Maria: Universidade Federal de Santa
Maria, Colégio Técnico Industrial de Santa Maria, Rede e-Tec Brasil, 2013.
SALIBA, T.; CORREA, M. Insalubridade e periculosidade: aspectos técnicos e práticos. 17. ed. atual.
São Paulo: LTr, 2019.
SALIBA, T.; LANZA, M. Estratégia de avaliação dos riscos ambientais. 2. ed. atual. São Paulo: LTr,
2018.
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Para saber mais sobre os assuntos tratados neste conteúdo:
CONTEUDISTA
Lucio Vilarinho Rosa