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NR 33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS

TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS


TREINAMENTO ESPAÇO CONFINADO
SUPERVISOR DE ENTRADA.
MÓDULO 1
A NR-33

NR-33.1 Objetivo

33.1.1 Esta Norma tem como objetivo


estabelecer os requisitos mínimos para
identificação de espaços confinados e o
reconhecimento, avaliação, monitoramento e
controle dos riscos existentes, de forma a
garantir permanentemente a segurança e
saúde dos trabalhadores que interagem direta
ou indiretamente nestes espaços.
O que é Espaço Confinado- NR-33

NR-33: Definição

a)...qualquer área ou ambiente não


projetada para ocupação humana
contínua ;

b)... a qual tem meios limitados de


entrada e saída;

c)... ou na qual a ventilação existente é insuficiente para remover


contaminantes perigosos e/ou deficiência/ enriquecimento de
oxigênio que possam existir ou se desenvolverem.
Existem diferentes tipos
de Espaços Confinados,
qual você identifica?
Encontramos espaços confinados na....
Caminhão Tanque

 Indústria de papel e celulose.

 Indústria gráfica.

 Indústria alimentícia.

 Indústria da borracha, couro e têxtil.

 Indústria naval e operações marítimas.

 Indústria química e petroquímica.

Caixa Subterrânea
de Utilidade
Encontramos espaços confinados em....

Tanque de
Armazenamento
 Serviços de Gás.
 Serviços de água e esgoto.
 Serviços de eletricidade.
 Serviços de Telefonia.
Dutos  Construção civil.
 Beneficiamento de minérios.
 Siderúrgicas e metalúrgicas.
 Agricultura.
 Agroindústria.

Digestor
Durante um trabalho com uso de solda, qualquer centelhamento
com uma atmosfera explosiva, poderão resultar em um incêndio
catastrófico e irreverssível.
Galerias
Tanques
Ao entrar em um espaço confinado, certifique-se que o
mesmo esteja com as estruturas em boas condições,
garantindo a segurança dos executantes principalmente
com o risco de queda.
Fornos Industriais
Tubulações e Dutos
Equipamentos Industriais
Escavações
Caixas
Caixas de Passagem
O QUE SE CONSIDERA “ENTRADA EM UM
ESPAÇO CONFINADO”?

É considerado como “entrada” quando qualquer parte do corpo de


uma pessoa ultrapassar o plano de abertura de um espaço
confinado
Quais os tipos de trabalhos em Espaços
Confinados?

 Manutenção, reparos, limpeza ou


inspeção de equipamentos ou
reservatórios.

 Obras de construção civil.

Operações de salvamento e resgate.


Quando você pode entrar em um Espaço Confinado?

Somente quando sua empresa fornecer


a:

Autorização da Permissão de Entrada e


Trabalho - PET

Essa Permissão de Entrada e


Trabalho – (PET) é exigida por lei e
executada pelo Supervisor de
Entrada (NR-33)

O serviço executado deverá sempre


ser acompanhado por um vigia
NR-33.2 Responsabilidades

33.2.1 Cabe ao Empregador:

a) indicar formalmente o responsável técnico pelo


cumprimento desta norma;

b) identificar os espaços confinados existentes no


estabelecimento;

c) identificar os riscos específicos de cada espaço


confinado;
d) implementar a gestão em segurança e saúde no
trabalho em espaços confinados, por medidas técnicas
de prevenção, administrativas, pessoais e de
emergência e salvamento, de forma a garantir
permanentemente ambientes com condições
adequadas de trabalho;

e) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores


sobre os riscos, as medidas de controle, de
emergência e salvamento em espaços confinados;
f) garantir que o acesso ao espaço confinado somente
ocorra após a emissão, por escrito, da Permissão de
Entrada e Trabalho, conforme modelo constante no
anexo II desta NR;

g) fornecer às empresas contratadas informações


sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas
atividades e exigir a capacitação de seus
trabalhadores;
A empresa deve providenciar
• O Supervisor deve garantir que todos os
procedimentos tenham sido executados previamente.
A empresa deve providenciar

• Equipamentos de ventilação.
A empresa deve providenciar

• Equipamentos medidores
de oxigênio, gases e
vapores tóxicos e
inflamáveis

• Equipamentos de proteção individual e


EPR quando identificado um IPVS.
A empresa deve providenciar

• Supervisor de Entrada deve garantir que todos os


procedimentos sejam executados previamente.

Executar dinâmica
de grupo (como e o
que fiscalizar em um
serviço em espaço
confinado).
A empresa deve providenciar

• Equipamentos de comunicação, medição de gases e vapores e iluminação

• Lanternas máximo 24
volts
• Rádios de • Detectores de gases, à
comunicação prova de explosão.
A empresa deve providenciar

• Equipamentos de
Resgate.
NR-33.2 Responsabilidades

33.2.1 Cabe ao Empregador:

h) acompanhar a implementação das medidas de segurança e


saúde dos trabalhadores das empresas contratadas provendo
os meios e condições para que eles possam atuar em
conformidade com esta NR;

i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de


suspeição de condição de risco grave e iminente, procedendo
ao imediato abandono do local; e

j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas


de controle antes de cada acesso aos espaços confinados.
NR-33.2 Responsabilidades

33.2.2 Cabe aos Trabalhadores:

a) colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;

b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela


empresa;

c) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de


risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu
conhecimento; e

d) cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos


treinamentos com relação aos espaços confinados.
33.3 Gestão de Saúde e Segurança nos
trabalhos em espaços confinados

33.3.1 A gestão de segurança e saúde deve ser planejada,


programada, implementada e avaliada, incluindo medidas
técnicas de prevenção, medidas administrativas e medidas
pessoais e capacitação para trabalho em espaços confinados.
Direitos do trabalhador - Treinamento

• Conhecer o trabalho a ser


executado.

•Conhecer os riscos do
trabalho a ser executado.

•Conhecer os procedimentos e
equipamentos de segurança
para executar o trabalho.

•Receber todos os
equipamentos de segurança
necessários.

•Conhecer os procedimentos e
equipamentos de resgates.
Direitos do trabalhador - Entrada Segura

• Entrar em espaço confinado somente após o supervisor de


entrada realizar todos os testes e adotar as medidas de controle
necessárias.
Direitos do trabalhador - Interrupção da Atividade

• O empregador deve garantir


que os trabalhadores possam
interromper suas atividades e
abandonar o local de trabalho,
sempre que eles suspeitarem da
existência de risco grave e
iminente para sua segurança e
saúde ou à de terceiros. (direito
de recusa)
Deveres do trabalhador

• Realizar os Exames
Médicos

• Participar dos Treinamentos


e seguir as orientações de
segurança
Deveres do trabalhador
• Usar os equipamentos de
proteção fornecidos

• Comunicar os
riscos
Lembre-se sempre

• Conheça e exija
trabalhos seguros em
espaços confinados.

• Voltar para casa com


saúde é um direito de
todos os trabalhadores.
Eles dependem muito
de você supervisor,
trabalho em equipe.
33.3.2 Medidas técnicas de prevenção:

a) identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados


para evitar a entrada de pessoas não autorizadas;

b) antecipar e reconhecer os riscos nos espaços


confinados;

c) proceder à avaliação e controle dos riscos físicos,


químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos;
33.3.2 Medidas técnicas de prevenção:

d) prever a implantação de travas, bloqueios, alívio,


lacre e etiquetagem;

e) implementar medidas necessárias para


eliminação ou controle dos riscos atmosféricos em
espaços confinados;

f) avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes


da entrada de trabalhadores, para verificar se o seu
interior é seguro;
33.3.2 Medidas técnicas de prevenção:

g) manter condições atmosféricas aceitáveis na


entrada e durante toda a realização dos trabalhos,
monitorando, ventilando, purgando, lavando ou
inertizando o espaço confinado;

h) monitorar continuamente a atmosfera nos


espaços confinados nas áreas onde os
trabalhadores autorizados estiverem
desempenhando as suas tarefas, para verificar se
as condições de acesso e permanência são
seguras;
33.3.2 Medidas técnicas de prevenção:

i) proibir a ventilação com oxigênio puro;

j) testar os equipamentos de medição antes de cada


utilização; e

k) utilizar equipamento de leitura direta,


intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado
e protegido contra emissões eletromagnéticas ou
interferências de radiofreqüência.
Riscos em Espaços Confinados

Os principais riscos em espaços confinados são:

• Riscos atmosféricos,
• Riscos físicos,
• Riscos químicos,
• Riscos biológicos,
• Riscos mecânicos e elétricos,
• Riscos ergonômicos.
Riscos em espaços confinados

RISCOS ATMOSFÉRICOS

 Atmosferas Inflamáveis;

 Atmosfera Pobre em O2;

 Atmosfera Rica em O2.


Riscos Atmosféricos

OXIGÊNIO
A atmosfera interna do espaço confinado
deve ter oxigênio na concentração de
20,9%
Riscos Atmosféricos

ATMOSFERAS INFLAMÁVEIS OU EXPLOSIVAS


Riscos Atmosféricos
Trabalhos à Quente
Manutenção em Navios
Riscos Atmosféricos

ATMOSFERAS
TÓXICAS

VÍDEO
OXIGÊNIO (O2)

21% O2 78% N2 1%
(20,9%) (Nitrogênio) Outros gases

 Enriquecimento de oxigênio;
 Deficiência de oxigênio;
 O intervalo do percentual considerado seguro pela
legislação vigente está entre 19,5 % e 23%;
Razões para deficiência em o2

 Consumo devido a respiração dos trabalhadores;

 Queima rápida (solda), ou lenta (oxidação);

 Decomposição de materiais orgânicos;

 Inertização de atmosferas (atmosfera protetora que


elimine o contato do produto com o ar atmosférico);

 Vazamentos.
Características da deficiência de o2

23,5% ou Atmosfera enriquecida gera efeito narcótico, risco


mais elevado de explosão e/ou incêndio.
20,9 % Concentração normal de oxigênio na atmosfera

19,5 % Nível mínimo aceitável (seguro).


Desorientação, incapacidade de raciocínio e
16 %
dificuldades respiratórias.
14 % Dificuldade em coordenação motora e Fadiga.

8% Dificuldade mental, desmaio.


6 % ou Extrema dificuldade respiratória e morte em
menos poucos minutos.
Controle de risco

Equipamentos usados em atmosferas


inflamáveis

 Ferramentas não faiscantes (bronze ou liga cobre-


berílio);
 Equipamentos à prova de explosão (cascos e
resfriamento da ignição);
 Equipamentos intrinsecamente seguros (não tem
energia suficiente para criar uma ignição - existe
classificação).
Ventilação e exaustão

 Substituir o ar contaminado por ar limpo;


 Atingir a concentração dos inflamáveis abaixo
do L.I.E. (Limite Inferior de Explosividade);
 Resfriar o local.

TIPOS DE VENTILAÇÃO
 Natural;
 Mecânica.
CONTROLE DE RISCO

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO

TRABALHADOR VIGIA SUPERVISOR


AUTORIZADO DE ENTRADA

SMS

RESGATE EMERGÊNCIA
MÉDICA
AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

REGRA FUNDAMENTAL:

NÃO CONFIE APENAS NOS SEUS SENTIDOS.

A MAIORIA DOS GASES E VAPORES MORTAIS NÃO


SÃO VISÍVEIS E NÃO TÊM CHEIRO.
Avaliação, monitoramento e Equipamentos
de medição
Nas Avaliações e Monitoramentos devemos identificar:

 Fumaça que obstrua a visão a uma distância de


1,5 metros
ou menos;

 Concentração de O2 (Oxigênio) abaixo de 19,5%


ou acima
de 23%;

 Qualquer condição reconhecida como


Imediatamente Perigoso à Vida e à Saúde (IPVS).
Avaliação, monitoramento e Equipamentos
de medição

Nas Avaliações e Monitoramentos devemos identificar:


 Concentração de qualquer substância acima do Limite
de Tolerância (ppm), conforme NR-15 ou ACGIH (
American Conference of Governmental Industrial
Hygienists) Conferência Americana de Higienistas
Industriais Governamentais. associação profissional de
higienistas industriais e profissionais de profissões
relacionadas, com sede em Cincinnati –OHIO;

 Misturas inflamáveis, isto é, aquelas cujas


concentrações estejam entre o Limite Inferior de
Explosividade (L.I.E.) e o Limite Superior de
Explosividade (L.S.E.).
Avaliação, monitoramento e Equipamentos de
medição
Avaliação de explosividade

% Vol
MISTURA RICA
(pouco oxigênio)

MISTURA EXPLOSIVA (gases e


vapores)

MISTURA POBRE
(Muito oxigênio)

t (tempo de exposição)


Avaliação, monitoramento e Equipamentos de
medição

MONÓXIDO DE CARBONO

Não possui odor e cor. Este nocivo gás pode


permanecer por muito tempo em ambientes
confinados sem que o ser humano tome providências
de ventilar ou exaurir o local e, desta forma, caso de
entrada nestes locais, poderemos ter conseqüências
danosas ao homem.
Avaliação, monitoramento e Equipamentos de
medição
Limite de tolerância = 39 ppm
 Acima de 200 ppm : dor de cabeça
 De 1000 a 2000 ppm : palpitação
 De 2000 a 2500 ppm : inconsciência
 Acima de 4000 ppm : morte

Acima de 4000

2000 a 2500

1000 a 2000

ppm de CO
Avaliação, monitoramento e Equipamentos
de medição

SULFETO DE HIDROGÊNIO Gás Sulfídrico (H2S)

Este é um dos piores agentes ambientais nocivos


ao ser humano, justamente pelo fato de que em
altas concentrações o nosso sistema olfativo não
consegue detectar a sua presença.
Avaliação, monitoramento e Equipamentos
de medição
Limite de tolerância = 8 ppm
 De 50 a 100 ppm : irritações
 De 100 a 200 ppm : problemas respiratórios
 De 500 a 700 ppm : inconsciência
 Acima de 700 ppm : morte
H2S
Acima de 700

500 a 700
100 a 200
50 a 100 ppm de H2S
Avaliação, monitoramento e Equipamentos de
medição

NITROGÊNIO: amigo ou inimigo?

Nitrogênio é um gás inerte, não tóxico, sem odor, sem


cor, sem sabor. Não é inflamável.

A exposição ao N2 em um ambiente pode ser fatal, pois


ele é um agente supressor e desloca o CO2 e o O2
completamente.

Na ausência de CO2 perde-se o sinal para o cérebro, que é


o estímulo para a respiração. Na sua falta, ocorre
ASFIXIA.
Avaliação, monitoramento e Equipamentos de
medição

 Detector de gás: quantifica uma atmosfera


tóxica/inflamável;

 Oxímetro: quantifica a concentração de O2 em um


ambiente;

 Cromatógrafo: qualifica qual gás tóxico/inflamável está


presente;

 IBUTG: identifica o calor do ambiente para ser avaliado


o stress térmico;
Avaliação, monitoramento e Equipamentos de
medição

Equipamentos medidores
atmosféricos
Equipamento Medidor Atmosférico

 É um equipamento que realiza leituras (quantificação) de


perigos atmosféricos, tais como oxigênio (O2), monóxido
de carbono (CO), gás sulfídrico (H2S) etc.

Multigás Multigás
Testes Funcionais e Calibração

 Os equipamentos de medição
reprovados no teste funcional
devem ser submetidos à
calibração completa;
 Os registros (certificados) de
calibração completa devem ficar
arquivados durante tempo
indeterminado.
Mandatório

EFETUAR MEDIÇÕES PARA


ATMOSFERA PERIGOSA ANTES DE
QUALQUER ENTRADA EM ESPAÇOS
CONFINADOS, MEDIANTE QUALQUER
CONDIÇÃO.
Medições

 As pessoas que realizarem medições para


atmosferas perigosas em espaços confinados devem
receber o devido treinamento e demonstrar
competência na sua execução;

 As medições atmosféricas iniciais devem ser


realizadas fora do espaço confinado;

 Permitir que qualquer um dos trabalhadores


autorizados (ou seus representantes) possa observar
as medições pré-entrada, assim como qualquer
medição subsequente;

Fonte: Padrão Mandatório Alcoa - 18.1 Entrada e Trabalho em Espaços Confinados


Medições

 Se alguma medição indicar


condições atmosféricas inaceitáveis,
devem ser tomadas as medidas
apropriadas, tais como ventilação,
purga, limpeza ou ventilação
forçada, a fim de estabelecer e
manter uma atmosfera aceitável,
antes de qualquer trabalhador entrar
no espaço confinado

Fonte: Padrão Mandatório Alcoa - 18.1 Entrada e Trabalho em Espaços Confinados


Estratificação

A estratificação consiste na
divisão em camadas
METANO
CH4 é mais leve do que o
AR ar;
CO
Monóxido de carbono é
menos leve do que o ar;

H2S é mais pesado que


H2S o ar.
Medições

 As medições de atmosferas perigosas devem ser


documentadas na PET, incluindo a data,
resultados, além do nome e a rubrica do
supervisor responsável.
Preste Atenção !

E quanto ao
monitoramento após
a liberação...
Monitoramento da atmosfera

 O monitoramento da atmosfera deve atestar a


continuidade das condições aceitáveis de entrada para
aqueles que estiverem trabalhando no espaço, devendo
estar registradas na PET (aconselhável a cada hora).
Monitoramento da atmosfera

 Se for detectada uma atmosfera perigosa durante o


trabalho, os trabalhadores devem sair do espaço
imediatamente.

 O espaço deve ser avaliado para determinar como se


desenvolveu a atmosfera perigosa;
 Devem ser tomadas as providências necessárias para
proteger os trabalhadores antes de qualquer outra
entrada.
Tipos de riscos em espaços confinados

RISCOS FÍSICOS

 Elétricos;

 Temperaturas extremas;

 Afogamento, engolfamento.
Riscos Elétricos
Dutos e Galerias

Deficiência de O2, agentes químicos


tóxicos e agentes biológicos
Aprisionamento patogênicos
Riscos Mecânicos - Queda
Riscos Biológicos
Gestão dos Riscos

33.3.2.1 Os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os


de comunicação e de movimentação vertical e
horizontal, devem ser adequados aos riscos dos
espaços confinados;

33.3.2.2 Em áreas classificadas os equipamentos devem


estar certificados ou possuir documento contemplado no
âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da
Conformidade – INMETRO;
Gestão dos Riscos

33.3.2.3 As avaliações atmosféricas iniciais devem ser


realizadas fora do espaço confinado;

33.3.2.4 Adotar medidas para eliminar ou controlar os


riscos de incêndio ou explosão em trabalhos a quente,
tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou
outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor;
Gestão dos Riscos

33.3.2.5 Adotar medidas para eliminar ou controlar


os riscos de inundação, soterramento,
engolfamento, incêndio, choques elétricos,
eletricidade estática, queimaduras, quedas,
escorregamentos, impactos, esmagamentos,
amputações e outros que possam afetar a
segurança e saúde dos trabalhadores.
Gestão dos Riscos

33.3.3 Medidas administrativas:

a) manter cadastro atualizado de todos os espaços


confinados, inclusive dos desativados, e respectivos
riscos;

b) definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou


eliminar os riscos do espaço confinado;

c) manter sinalização permanente junto à entrada do


espaço confinado, conforme o Anexo I da presente norma;

d) implementar procedimento para trabalho em espaço


confinado;
Gestão dos Riscos

e) adaptar o modelo de Permissão de Entrada e Trabalho,


previsto no Anexo II desta NR, às peculiaridades da
empresa e dos seus espaços confinados;

f) preencher, assinar e datar, em três vias, a Permissão de


Entrada e Trabalho antes do ingresso de trabalhadores em
espaços confinados;

g) possuir um sistema de controle que permita a


rastreabilidade da Permissão de Entrada e Trabalho.
Permissão de Entrada e Trabalho (PET)

A Permissão de Entrada e
Trabalho (PET) contém
procedimentos escritos de
segurança e emergência.

Verifica se as medidas de
segurança foram implantadas e se a
PET está assinada pelo Supervisor
de Entrada.

O trabalhador deve entrar no


espaço confinado com uma cópia da
PET.
h) entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao
Vigia cópia da Permissão de Entrada e Trabalho;

i) encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho quando as


operações forem completadas, quando ocorrer uma
condição não prevista ou quando houver pausa ou
interrupção dos trabalhos;

j) manter arquivados os procedimentos e Permissões de


Entrada e Trabalho por cinco anos;
k) disponibilizar os procedimentos e Permissão de
Entrada e Trabalho para o conhecimento dos
trabalhadores autorizados, seus representantes e
fiscalização do trabalho;

l) designar as pessoas que participarão das operações de


entrada, identificando os deveres de cada trabalhador e
providenciando a capacitação requerida;
m) estabelecer procedimentos de supervisão dos
trabalhos no exterior e no interior dos espaços
confinados;

n) assegurar que o acesso ao espaço confinado somente


seja iniciado com acompanhamento e autorização de
supervisão capacitada;

o) garantir que todos os trabalhadores sejam informados


dos riscos e medidas de controle existentes no local de
trabalho; e
p) implementar um Programa de Proteção Respiratória
de acordo com a análise de risco, considerando o local,
a complexidade e o tipo de trabalho a ser desenvolvido.

33.3.3.1 A Permissão de Entrada e Trabalho é válida


somente para cada entrada.
Outros Requisitos

33.3.3.2 Nos estabelecimentos onde houver espaços


confinados devem ser observadas, de forma complementar
a presente NR, os seguintes atos normativos: NBR 14606 –
Postos de Serviço – Entrada em Espaço Confinado; e NBR
14787 – Espaço Confinado – Prevenção de Acidentes,
Procedimentos e Medidas de Proteção, bem como suas
alterações posteriores.
Procedimento

33.3.3.3 O procedimento para trabalho deve contemplar, no


mínimo: objetivo, campo de aplicação, base técnica,
responsabilidades, competências, preparação, emissão,
uso e cancelamento da Permissão de Entrada e Trabalho,
capacitação para os trabalhadores, análise de risco e
medidas de controle.
Revisão do Procedimento

33.3.3.4 Os procedimentos para trabalho em espaços


confinados e a Permissão de Entrada e Trabalho devem ser
avaliados no mínimo uma vez ao ano e revisados sempre
que houver alteração dos riscos, com a participação do
Serviço Especializado em Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMT e da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA.
Gestão de Mudança
33.3.3.5 Os procedimentos de entrada em espaços confinados
devem ser revistos quando da ocorrência de qualquer uma das
circunstâncias abaixo:

a) entrada não autorizada num espaço confinado;

b) identificação de riscos não descritos na Permissão de Entrada e


Trabalho;

c) acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada;


d) qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na
configuração do espaço confinado;

e) solicitação do SESMT ou da CIPA; e

f) identificação de condição de trabalho mais segura.


33.3.4 Medidas Pessoais

33.3.4.1 Todo trabalhador designado para trabalhos em


espaços confinados deve ser submetido a exames
médicos específicos para a função que irá desempenhar,
conforme estabelecem as NRs 07 e 31, incluindo os
fatores de riscos psicossociais com a emissão do
respectivo Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.

33.3.4.2 Capacitar todos os trabalhadores envolvidos,


direta ou indiretamente com os espaços confinados,
sobre seus direitos, deveres, riscos e medidas de
controle, conforme previsto no item 33.3.5.
33.3.4.3 O número de trabalhadores envolvidos na
execução dos trabalhos em espaços confinados deve ser
determinado conforme a análise de risco.

33.3.4.4 É vedada a realização de qualquer trabalho em


espaços confinados de forma individual ou isolada.
Supervisor de Entrada
33.3.4.5 Funções do Supervisor de Entrada
O Supervisor de Entrada deve:

Emitir a Permissão de Entrada e


Trabalho (PET) antes do inicio das
atividades.

Executar os testes, e conferir o


equipamentos e procedimentos.

Assegurar que os serviços de


emergência e salvamento estejam
disponíveis.

Cancelar os procedimentos de
entrada quando necessário.

Encerrar a PET após o término


dos serviços.

http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_33.pdf
Medidas de Segurança Sinalização e
Isolamento da Área

O Supervisor de Entrada deve:

•Manter a sinalização permanente junto á


entrada do espaço confinado.

•A sinalização é importante para a


informação e alerta quanto aos riscos em
espaços confinados.

•O isolamento é necessário para evitar que


pessoas não autorizadas se aproximem do
espaço confinado
Medidas de Segurança Testes do Ar

O Supervisor de Entrada deve:

•Realizar testes iniciais do ar interno antes


do trabalhador entrar no espaço confinado.

•Os testes do ar interno são medições para


verificação dos níveis de oxigênio, gases e
vapores tóxicos e inflamáveis.

•Durante as medições, o supervisor de


entrada deve está fora do espaço
confinado.
As medições são necessárias para que não ocorram
acidentes por asfixia, intoxicação, incêndio ou explosão.
33.3.4.6 O Supervisor de Entrada pode
desempenhar a função de Vigia.
33.3.4.7 Funções do Vigia

Vigia O Vigia deve:

• manter continuamente a contagem


precisa do número de
trabalhadores autorizados no espaço
confinado e assegurar que
todos saiam ao término da atividade;
• permanecer fora do espaço
confinado, junto à entrada, em
contato permanente com os
trabalhadores autorizados;
• adotar os procedimentos de
emergência, acionando a equipe
de salvamento, pública ou privada,
quando necessário;
33.3.4.7 Funções do Vigia

Vigia O Vigia deve:


•operar os movimentadores de
pessoas;

• ordenar o abandono do espaço


confinado sempre que
reconhecer algum sinal de
alarme, perigo, sintoma, queixa,
condição proibida, acidente,
situação não prevista ou quando
não puder desempenhar
efetivamente suas tarefas, nem
ser substituído por outro vigia.
33.3.4.9 Cabe ao empregador fornecer e garantir que todos
os trabalhadores que adentrarem em espaços confinados
disponham de todos os equipamentos para controle de
riscos, previstos na Permissão de Entrada e Trabalho.

33.3.4.10 Em caso de existência de Atmosfera


Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde - Atmosfera IPVS
–, o espaço confinado somente pode ser adentrado com a
utilização de máscara autônoma de demanda com pressão
positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com
cilindro auxiliar para escape.
33.3.5 – Capacitação para trabalhos em espaços confinados

33.3.5.1 É vedada a designação para trabalhos em espaços


confinados sem a prévia capacitação do trabalhador.

33.3.5.2 O empregador deve desenvolver e implantar


programas de capacitação sempre que ocorrer qualquer das
seguintes situações:

a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de


trabalho;

b) algum evento que indique a necessidade de novo


treinamento;
33.3.5 – Capacitação para trabalhos em espaços
confinados

33.3.5.2 O empregador deve desenvolver e implantar


programas de capacitação sempre que ocorrer qualquer
das seguintes situações:

c) quando houver uma razão para acreditar que existam


desvios na utilização ou nos procedimentos de entrada nos
espaços confinados ou que os conhecimentos não sejam
adequados.

33.3.5.3 Todos os trabalhadores autorizados e Vigias


devem receber capacitação periodicamente, a cada doze
meses.
33.3.5.4 A capacitação deve ter carga horária mínima de
dezesseis horas, ser realizada dentro do horário de trabalho,
com conteúdo programático de:

a) definições;

b) reconhecimento, avaliação e controle de riscos;

c) funcionamento de equipamentos utilizados;

d) procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e


Trabalho; e

e) noções de resgate e primeiros socorros.


33.3.5.5 A capacitação dos Supervisores de Entrada deve ser
realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo
programático estabelecido no subitem 33.3.5.4, acrescido de:

a) identificação dos espaços confinados;

b) critérios de indicação e uso de equipamentos para controle de


riscos;

c) conhecimentos sobre práticas seguras em espaços


confinados;

d) legislação de segurança e saúde no trabalho;

e) programa de proteção respiratória;

f) área classificada; e

g) operações de salvamento.
33.3.5.6 Todos os Supervisores de Entrada devem receber
capacitação específica, com carga horária mínima de quarenta
horas.

33.3.5.7 Os instrutores designados pelo responsável técnico,


devem possuir comprovada proficiência no assunto.

33.3.5.8 Ao término do treinamento deve-se emitir um certificado


contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga
horária, a especificação do tipo de trabalho e espaço confinado,
data e local de realização do treinamento, com as assinaturas dos
instrutores e do responsável técnico.

33.3.5.8.1 Uma cópia do certificado deve ser entregue ao


trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada na empresa.
33.4 Emergência e Salvamento

33.4.1 O empregador deve elaborar e implementar procedimentos


de emergência e resgate adequados aos espaços confinados
incluindo, no mínimo:

a) descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a partir


da Análise de Riscos;

b) descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a


serem executadas em caso de emergência;

c) seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de


comunicação, iluminação de emergência, busca, resgate,
primeiros socorros e transporte de vítimas;
33.4.1 Emergência e Salvamento

d) acionamento de equipe responsável, pública ou privada, pela


execução das medidas de resgate e primeiros socorros para
cada serviço a ser realizado; e

e) exercício simulado anual de salvamento nos possíveis


cenários de acidentes em espaços confinados.
33.4.2 O pessoal responsável pela execução das medidas de
salvamento deve possuir aptidão física e mental compatível com
a atividade a desempenhar.

33.4.3 A capacitação da equipe de salvamento deve contemplar


todos os possíveis cenários de acidentes identificados na análise
de risco.
33.5 Disposições Gerais

33.5.1 O empregador deve garantir que os trabalhadores


possam interromper suas atividades e abandonar o local de
trabalho, sempre que suspeitarem da existência de risco grave
e iminente para sua segurança e saúde ou a de terceiros.

33.5.2 São solidariamente responsáveis pelo cumprimento


desta NR os contratantes e contratados.
33.5.3 É vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho
em espaços confinados sem a emissão da Permissão de
Entrada e Trabalho.
Módulo 2
Bloqueio / ventilação

BLOQUEIO
Etiquetagem

 NR-33 - colocação de rótulo num dispositivo isolador de


energia para indicar que o dispositivo e o equipamento a
ser controlado não podem ser utilizados até a sua
remoção.
Trava

 NR-33 - dispositivo que impede a liberação de energias


perigosas tais como: pressão, vapor, fluidos,
combustíveis, água e outros visando à contenção de
energias perigosas para trabalho seguro em espaços
confinados.
Verificação

 NR-33 - não define

Significa analisar, observar e testar os métodos que são


utilizados para garantir que as fontes de energia em uso
estejam efetivamente isoladas e protegidas na posição
segura e que o equipamento, processo ou sistema,
esteja no estado de energia zero ou estado de energia
controlado e adequado ao serviço a ser executado.
Dispositivos

 Dispositivo de bloqueio

 Dispositivo de isolamento de energia

 Travas

 Cadeados

 Lacres
Dispositivo de Bloqueio de Válvulas
Dispositivo de Bloqueio de Válvulas
Cabos de Travamento
Caixa de Travamento (Grupos)
Garras de Travamento
Garra de Travamento não condutora
Trava para disjuntores
Procedimento

 Os procedimentos de ISOLAMENTO, TRAVA e


ETIQUETAGEM devem ser atendidos, e os mesmos
devem sempre ser repassados a toda equipe de forma
antecipada através de reunião.
Verificar sempre se há isolamento das
energias para o espaço confinado

 Isolamento
 Trava
 Etiquetamento
Bloqueadores
Bloqueadores
Bloqueadores
Raqueteamento
AVISO
Sistemas de ventilação
Ventilação

 Geralmente não há ventilação em 95 % dos acidentes


fatais envolvendo riscos atmosféricos

 Manutenção do nível seguro de oxigênio

 Manutenção do conforto

 Manutenção dos contaminantes do ar dentro dos limites


legais
Ventilação

Se o espaço confinado contém ou pode conter atmosfera


perigosa devem ser tomadas medidas para ventilar antes
dos trabalhadores autorizados entrarem.

A Ventilação pode ser acompanhada por meio naturais e


mecânicos para:

• Manutenção dos níveis seguros de oxigênio


• Controlar os poluentes atmosféricos
• Prevenção do risco de incêndio e explosão
• Controle de calor e umidade
Ventilação Natural

A Ventilação Natural é realizada removendo o teto e as


paredes laterais permitindo que as correntes naturais de ar
removam os gases e vapores.

A Ventilação Natural utiliza os ventos a convecção térmica


(movimentação de material) para contribuir na diluição do
risco.

A ventilação natural não é confiável como primeira medida


controle, por causa de imprevisíveis correntes de vento e
efeitos térmicos.

Quando a ventilação natural for insuficiente para manter níveis


atmosféricos aceitáveis é necessária a ventilação mecânica.
Ventilação Natural

• Pode ser utilizada como medida acessória para ajudar na


limpeza de atmosferas perigosas.

– Requer múltiplas aberturas para a ventilação fluir através


delas;
– A Força do Vento deve ser suficiente para ventilar o
espaço confinado;
– A Convecção (“Efeito Chaminé”) pode ser utilizada
quando o espaço interno é mais quente que o ar externo.
Ventilação Mecânica

A ventilação mecânica se refere à ventilação geral diluidora


e à ventilação local exaustora.

A aplicação de cada sistema depende do risco atmosférico,


se ele é criado pelo conteúdo do espaço confinado ou
criado pela operação a ser conduzida.

Quando forem utilizados procedimentos alternativos, a


ventilação geral diluidora é um pré-requisito.
Ventilação Mecânica

É a recomendada!!
Ventilação Mecânica
- Freqüente o uso de Ar Comprimido;

- Ventilação Direta com ar comprimido só funciona em


ambientes pequenos, fato a ser verificado;

- Ventiladores Venturi (sopradores ou blowers) fazem com que


o uso de ar comprimido seja mais eficiente.
Ventilação Mecânica
 Estratégias de Ventilação

Modos:

- Modo de Insuflamento
Ar é insuflado no espaço confinado
- Modo de Exaustão
Ar é retirado do espaço confinado
- Modo de Insuflamento e Exaustão Simultâneos

- Ventilação por Deslocamento


- Remove o risco antes da entrada
- Ao menos 10 trocas de ar por hora

- Ventilação Diluidora reduz o risco durante a entrada e durante a


realização do trabalho.
VENTILADORES
Equipamento de Ventilação

 Seleção e modo do equipamento de ventilação é baseado nas


características do:

 o contaminante
 o espaço e o entorno
 atividade de trabalho
Ventilador centrífugo
VENTILADOR AXIAL
DUTOS
ACESSÓRIOS
SISTEMAS
ARRANJOS
A turbulência do
insuflamento pode
causar evaporação de
resíduos voláteis.
O insuflamento de ar
pode causar liberação
descontrolada de
O insuflamento de ar pode
gases e
causar liberação
vapores
perigosos. de gases e
descontrolada
vapores perigosos.
Gases e vapores mais
pesados que o ar
devem ser capturados
no fundo, o ar de
reposição deve ser
admitido por cima.
Gases mais leves
que o ar devem ser
capturados no topo.

O ar de reposição
deve ser
providenciado por
baixo.
Ventilação local exaustora;
Controle dos fumos de solda na fonte;
Ventilação Geral;
Ar de Reposição.
Ventilação geral
Insuflamento
Ventilação geral
Exaustão
Ventilação geral
Insuflamento - Exaustão
Ventilação

- Inertização

- O gás inerte é introduzido no espaço confinado para

deslocar o oxigênio

- Isto controla o risco de inflamabilidade

- Mas a atmosfera inerte é deficiente de oxigênio - IPVS!


Módulo 3
Proteção Respiratória

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

QUANTO DURA A “CHAMA DA VIDA”?

SEM COMER SEM BEBER SEM RESPIRAR


30 DIAS 3 DIAS 3 MINUTOS
O aparelho respiratório

FOSSAS NASAIS
BOCA

LARINGE

TRAQUÉIA

COSTELA PULMÃO

CORAÇÃO

DIAFRAGMA
esôfago
As vias aéreas
laringe
cartilagem pulmonares tem
estrutura altamente
ramificada. No topo da
árvore respiratória esta
traquéia a traquéia cuja rigidez é
assegurada por anéis
de cartilagem.

O esôfago desce por


trás da traquéia. Na
outra extremidade da
árvore respiratória os
finos bronquíolos
ramificam-se em tubos
brônquios ainda menores, que
levam ar para todas as
bronquíolos partes dos pulmões
Defesas naturais do organismo
Respostas fisiológicas aos materiais inalados

1- REFLEXOS DEFENSIVOS 2- TRANSPORTE MUCOCILIAR


Espirrar Cílios
Engolir Secreção de muco
Tossir Alterações do calibre das
Irritação passagens de ar
Outros

3- REMOÇÃO LOCAL 4- REAÇÃO DAS CÉLULAS


Sistema linfático Imunológica
Macrófagos Anti-microbiana
Inflamatória
AERODISPERSÓIDES

POEIRAS.

Aerodispersóide, gerado
mecanicamente, é constituído por
partículas sólidas formadas pela
ruptura mecânica de um sólido.

Ex.: aerossol formado: na moagem


de rochas, no lixamento de madeira
ou metal, no manuseio de grãos,
etc.
AERODISPERSÓIDES

NÉVOAS.

Aerodispersóide, gerado
mecanicamente, constituído por
partículas líquidas, formadas
pela ruptura mecânica de um
líquido.

Ex.: aerossol formado: na


nebulização de agrotóxicos, na
pintura tipo spray, etc.
FUMOS.
Aerodispersóide, gerado termicamente, constituído por partículas
sólidas formadas pela condensação e solidificação de vapores
produzidos pela volatilização de substâncias sólidas fundidas.
Frequentemente essa volatilização é acompanhada de reação
química, como a oxidação.

Ex.: Aerosol formado: na operação de soldagem de metais ou


plásticos, na fundição de metais, etc.
Gases e Vapores
Classificação para efeito
da escolha do filtro químico

1- VAPORES 3- GASES E VAPORES


ORGÂNICOS ALCALINOS
Ex: amônia, amina, etc.
Ex: acetato de etila,
benzeno, xileno, alcool
etílico, formaldeido, etc.

2- GASES OU VAPORES 4- GASES E VAPORES


ÁCIDOS ESPECIAIS
Ex: cloro, anidrido Ex: monóxido de
sulfuroso, carbono, mercúrio,
ácido clorídrico, etc. agrotóxicos, etc.
Classificação fisiológica dos gases e
vapores
 Irritantes.
Inflamam os tecidos (pele, conjuntiva ocular, vias respiratórias).

 Irritantes primários:
1- alta solubilidade (garganta e nariz). Ex.: Ácido muriático,
sulfúrico e amônia.
2- solubilidade moderada (brônquios) ex.: Anidrido sulfuroso,
cloro.
3- baixa solubilidade (pulmões). Ex.: Ozona, óxido nitroso.
4- irritantes atípicos. Ex.: Acroleina. Gás lacrimogêneo.

 Irritantes secundários.
A ação irritante produz efeitos tóxicos em todo o organismo.
Ex.: Gás sulfídrico.
Classificação fisiológica dos gases e
vapores
 Anestésicos.
Ação depressiva no sistema nervoso central.

 Anestésicos primários.
Ex.: Eteno, butano, propano.

 Anestésicos com efeitos sobre as vísceras (rim e fígado).


Ex.: “Tetracloreto de carbono”, tricloroetileno, percloroetileno.

 Anestésicos com efeitos sobre o sistema formador de sangue


(tecidos graxos, medula óssea).
Ex.: “Benzeno”, tolueno, xileno.

 Anestésicos com efeitos sobre o sistema nervoso. Ex.: Álcool


etílico, metílico, dissulfeto de carbono.
Classificação fisiológica dos gases e
vapores
ASFIXIANTES. Bloqueio dos processos vitais devido a falta de
oxigenacão.

SIMPLES. Em altas concentrações no ar atuam como diluente,


sem efeito fisiológico.
Ex.: metano, etano, propano, gás carbônico, hidrogênio,
nitrogênio, acetileno, hélio.
QUÍMICOS. Interferem na oxigenação das células.
Ex.: monóxido de carbono, anilina, ácido cianídrico.

SISTÊMICOS. Absorvidos pelo organismo provocam alterações


funcionais ou morfológicas em determinados órgãos do corpo
humano.
Ex.: mercúrio (sistema nervoso, rim), chumbo (ossos),
tetracloreto de carbono (fígado).
Classificação fisiológica dos gases e
vapores

Alergênicos. Provocam reações alérgicas.


Ex.: TDI, resinas epóxi.

Mutagênicos e teratogênicos. Induzem mutação celular


(mutagênicos), ou alterações genéticas (teratogênicas).
Ex.: Diclorobuteno.

Cancerígenas. Provocam formas de câncer após período


latente de exposição. Ex.: Cloreto de vinila, benzeno.
Classificação dos equipamentos de proteção
respiratória
Peça Facial
Filtrante e Fuga
Não
DEPENDENTES DA Motorizados Com Filtro
ATMOSFERA AMBIENTE: Químicoe

RESPIRADORES Com Filtro


PURIFICADORES DE AR Mecânico
Motorizados
Com Filtro
Combinado
EQUIPAMENTO DE Fluxo contínuo
PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA Respirador de Linha De
de Ar Comprimido Demanda

Respirador de Linha de De Demanda com


Ar Comprimido Pressão Positiva
Com Cilindro Auxiliar
De
INDEPENDENTES DA Circuito Demanda
ATMOSFERA AMBIENTE: Máscara Aberto
Autônoma De Demanda com
RESPIRADORES DE Circuito Pressão Positiva
ADUÇÃO DE AR Fechado
Sem Ventoinha
Respirador de
Ar Natural Com ventoinha
manual

Com ventoinha
motorizada
Respiradores purificadores de ar
(exemplos) NÃO MOTORIZADOS

PEÇA SEMIFACIAL FILTRANTE (PFF1,


PFF2 E PFF3) COM OU SEM VÁLVULA DE
EXALAÇÃO
Respiradores purificadores de ar
(exemplos) NÃO MOTORIZADOS

PEÇA SEMIFACIAL COM FILTROS


MECÂNICOS E/OU QUÍMICOS
Respiradores purificadores de ar
(exemplos) NÃO MOTORIZADOS

PEÇA FACIAL INTEIRA COM FILTROS


MECÂNICOS E/OU QUÍMICOS
Respiradores purificadores de ar
(exemplos) MOTORIZADOS

TIPOS DE COBERTURAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS


Respiradores purificadores de ar
(exemplos) MOTORIZADOS

PEÇA FACIAL INTEIRA


TIPOS DE FILTROS – PLANOS
Geralmente os filtros mecânicos classe P1 e P2 possuem este formato. São
os mais comuns no mercado. Geralmente são de feltro de lã impregnado com
resina..
TIPOS DE FILTROS - ONDULADOS
Este formato proporciona grande área filtrante e redução da resistência à
respiração. Geralmente, os filtros classe P2 e P3, possuem este formato.
Devido sua pequena espessura e baixa resistência mecânica são quase
sempre montados dentro de cartuchos. Geralmente são de fibra sintética com
cargas elétricas geradas no processo de fabricação.
Classes Tipos

FILTRO DE BAIXA Vapores orgânicos


CAPACIDADE (FBC) Gases e vapores
ácidos
(com cartucho ou PFF
peça facial filtrante)

CLASSE 1 Vapores
orgânicos
(Cartucho pequeno)
Amônia
Gases e vapores
ácidos
CLASSE 2 Vapores orgânicos
(Cartucho médio) Amônia
Gases e vapores ácidos

CLASSE 3 Vapores orgânicos


(Cartucho grande) Amônia
Gases e vapores ácidos
RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR
Filtro químico
Filtro combinado

Classe 2 ( ou cartucho médio) mais filtro


mecânico p3
FILTRO QUÍMICO
MECANISMOS DE RETENÇÃO DE GASES E VAPORES EM UM FILTRO
QUÍMICO

ADSORÇÃO
As moléculas de certos gases e vapores são atraídas por forças de superfície
existentes num carvão ativo e acabam se fixando na sua superfície. O carvão ativo
utilizado nos filtros químicos possuem área superficial de 1000 a 2000 m 2/g.
A maioria dos vapores orgânicos são retidos por este mecanismo.
A umidade também é adsorvida.
Ex.: vapor de acetato de etila, benzeno, tetracloreto de carbono.

partícula de capilares responsáveis


carvão ativo pela grande área
superficial

molécula adsorvida na
superfície do carvão
ativo
FILTRO QUÍMICO
MECANISMOS DE RETENÇÃO DE GASES E VAPORES EM UM FILTRO
QUÍMICO

ABSORÇÃO
O carvão ativo é impregnado com substâncias apropriadas que reagem
quimicamente com as moléculas dos gases e vapores que chegam ao filtro. Os
gases ácidos, a amônia são retidos por este mecanismo. Ex.: cloro, anidrido
sulfuroso, amônia, aminas.

CATÁLISE
O catalisador é uma substância que influi na velocidade da reação entre
substâncias. Nos filtros contra monóxido de carbono é usado o catalisador
hopcalite, mistura de grãos porosos feitos de óxido de cobre e manganês. Esse
catalisador acelera a reação entre o monóxido de carbono, tóxico, e o oxigênio,
formando o gás carbônico, menos tóxico. A umidade do ar destrói a capacidade de
catálise no hopcalite, e por isso fica sempre entre duas camadas do agente de
secagem. Enquanto a capacidade de Adsorção, Absorção, ou catálise não é
ultrapassada, o filtro é 100% eficiente.
FILTRO QUÍMICO
EFEITO DA UMIDADE DO AR

REGRA PRÁTICA:
PARA UMIDADES RELATIVAS ACIMA DE 85% A VIDA
ÚTIL DO FILTRO QUÍMICO FICA REDUZIDA PELA
METADE.
(Respiratory Protective Devices Manual. AIHA-ACGIH
American Industrial Hygiene Association) (American
Conference of Governmental Industrial Hygienists) P.49
(1963)
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR
(Exemplos)

Linha de ar natural
Linha de ar comprimido de fluxo
contínuo com capuz
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR
(Exemplos)

Linha de ar comprimido de fluxo contínuo com capacete


RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE
AR (Exemplos)

MÁSCARA AUTÔNOMA DE
CIRCUITO ABERTO DE
DEMANDA COM PRESSÃO
POSITIVA
RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR
LINHA DE AR COMPRIMIDO DE DEMANDA COM PRESSÃO POSITIVA
COMBINADO COM CILINDRO AUXILIAR (Exemplo)

Válvula de Peça facial inteira com


demanda válvula de exalação
especial

Conexão tipo engate rápido


com a mangueira de ar Cilindro com ar
comprimido respirável comprimido respirável
para aproximadamente
10 minutos (escape)
UNIDADE PURIFICADORA DE AR COMPRIMIDO
COM FILTRO DE COALESCÊNCIA
O ar comprimido quase sempre está contaminado por água e óleo, na forma de
emulsão, proveniente do compressor lubrificado à óleo. A água líquida provem
da compressão do ar; o óleo provem da lubrificação do pistão.
O sistema que utiliza filtro de coalescência para eliminar os componentes
líquidos é muito eficiente.
*REGULADOR DE PRESSÃO E DECANTADOR:
regula a pressão de saída e elimina o líquido
depositado na tubulação que chega à unidade
purificadora.
*PRÉ-FILTRO MECÂNICO DE COALESCÊNCIA:
elimina 100% das gotículas de óleo e água que
estão no ar, com tamanho maior que 0,1 µm.
*FILTRO MECÂNICO DE COALESCÊNCIA: elimina
100% das gotículas de óleo e água que estão no
ar, com tamanho maior que 0,01 µm (micrômetro)
*FILTRO DE CARVÃO ATIVO: elimina os vapores
de óleo que conferem cheiro característico ao ar
comprimido.
*UMIDIFICADOR: aumenta a umidade do ar
comprimido (UR=10%) para valores mais altos
(p.ex. 50%, quando funcionam bem!)
Lembre-se sempre

• Conheça e exija
trabalhos seguros em
espaços confinados

• Voltar para casa com


saúde é um direito de
todos os trabalhadores
MÓDULO 4
PRIMEIROS SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS

De acordo com a Federação Internacional das Sociedades


da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, define-se
os primeiros socorros como a prestação e assistência
médica imediata a uma pessoa ou uma ferida até à chegada
de ajuda profissional. Centra-se não só no dano físico ou de
doença, mas também no atendimento inicial, incluindo o
apoio psicológico para pessoas que sofrem emocionalmente
devido a vivência ou testemunho de um evento traumático.
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

Atendimento pré-hospitalar (APH) ou socorro pré-


hospitalar é o atendimento emergencial em ambiente
extra-hospitalar (fora do hospital). De acordo com a
legislação brasileira existem dois tipos de Atendimento
Pré Hospitalar, o Fixo e o Móvel.
Fonte: Ministério da Saúde Portaria 2048
ATENDIMENTO HOSPITALAR

Consiste no uso de medidas terapêuticas ou


farmacológicas, de equipamentos adicionais ao usado
no suporte básico, com evidências científicas
comprovadas e realizadas por pessoal técnico
amparado por lei.
HORA DOURADA

Estabilizar
Comunicação ABC / Suporte Suporte
intervenções
objetiva básico avançado
críticas
Do socorro básico, passando pelo socorro avançado até a
unidade final (centro de trauma), toda ação é vital para salvar a
vida do acidentado.
AÇÕES DE SEGURANÇA NO APH:

 Sinalização do local;
 Estabilização de veículos acidentados;
 Reconhecimento e gerenciamento dos riscos
potenciais (incêndio, materiais energizados,
produtos perigosos), identificando as situações de
risco, exercendo a proteção das vítimas e dos
profissionais envolvidos;
 Obtenção de acesso ao paciente;
 Suporte básico de vida.
ETAPAS BÁSICAS
Avaliação da Cena
 Suspeitar de lesões aparentemente inexistentes;
 Segurança da cena (sinalização em via pública,
emanação de gases, explosividade, etc);
 Bioproteção (EPI);
 Número de vítimas;
 Mecanismo da lesão (prever e estimar a gravidade das
lesões).

Um bom profissional saberá controlar toda a situação


emergencial.
AVALIAÇÃO RÁPIDA E SEGURA / EXAME
PRIMÁRIO:

 Avaliar nível de consciência;


 Vias aéreas – Pérvias? Ou obstruídas?
 Elevação do queixo / fluxo de oxigênio;
 Inspeção e mobilização da coluna vertebral;
 Respiração – inspeção do tórax – trauma de tórax?
 Circulação – perfusão periférica?
 Cabeça / pescoço / tórax / braços / pernas.
 Despir o acidentado e observar lesões.
ABCD DA VIDA

A – fixação da coluna cervical, via aérea pérvea e nível de


consciência; (airway)

B – respiração, avaliação da ventilação; (breathing)

C – circulação, controle da hemorragia; (circulation)

D – desfibrilação. (defibrillation)
A – FIXAÇÃO DA COLUNA CERVICAL,
VIA AÉREA PÉRVEA E NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

fixação da coluna via aérea pérvea nível de


cervical (manual, na (abertura da boca, consciência (AVDI)
posição anatômica) projeção da Alerta, Voz, Dor e
mandíbula para Inconsciência
frente)
A – FIXAÇÃO DA COLUNA CERVICAL,
VIA AÉREA PÉRVEA E NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
A – fixação da coluna cervical
A –via aérea pérvea
 Abertura da boca
(cruzamento dos dedos
só em vítimas
inconscientes)
 Elevação do queixo

Imobilização da coluna com os joelhos


A –NÍVEL DE CONSCIÊNCIA AVDI

Testar responsividade da vítima

Alerta
Verbal
Dolorosa
Inconsciente
B – RESPIRAÇÃO, AVALIAÇÃO
DA VENTILAÇÃO

Respiração = ver
ouvir
sentir

Respiração
Ventilação
Troca gasosa
Ar do interior do pulmão =
para o meio externo Passagem do O2 para o
sangue
C – CIRCULAÇÃO, CONTROLE
DA HEMORRAGIA

 Presença de pulso periférico (primeiro a ser


procurado)
Se está presente = PA > 90 mmHg (milímetros de
mercúrio)
Se está ausente = PCR (parada
cardiorrespiratória)
ou hipotensão

 Perfusão tecidual: enchimento capilar lento e


temperatura
 Hemorragia externa arterial = compressão
EXAME FÍSICO DA VÍTIMA
= INSPEÇÃO E PALPAÇÃO

 Cabeça
 Pescoço
 Tórax
 Abdome
 Pelve
 MMII (membros
inferiores)
 MMSS (membros
superiores)
 Dorso
LESÕES DOS TECIDOS
LESÕES MOLES
DOS TECIDOS MOLES

É uma lesão com perda de continuidade do tecido, podendo ser


classificada em superficial ou profunda. Podem ser provocadas por:

 Quedas

 Batidas

 Ferramentas

 Objetos cortantes

 Objetos pontiagudas

 Golpe forte
LESÕES DOS TECIDOS MOLES
Primeiros Socorros:

 Lavar as mãos;

 Conter hemorragias;

 Lavar o ferimento com água e sabão


removendo as sujeiras como graxa, terra;

 Passar um anti-séptico;
 Cobrir com pano ou gaze limpos;
 Em contusão, usar gelo local.
LESÕES TORÁCO-ABDOMINAIS

O TÓRAX armazena órgãos nobres.


As lesões devem ser vistas como toráco-abdominais.
SINTOMAS

PRINCIPAIS SINTOMAS DE FERIMENTOS NO PEITO:

 Dor no peito;
 Dificuldade de respirar;
 Choque;
 Hemoptise (sangramento pelo nariz);
 Cianose (pele arrocheada);
 Contusão na parede do peito;
 Feridas expostas.
PNEUMOTÓRAX

Causada por ferimento torácico penetrante – ferida de sucção


no peito.
PNEUMOTÓRAX
Tratamento do pneumotórax

1. Assegurar vias aéreas;

2. Curativo de três pontas;

3. Monitoração de sinais vitais;

4. Transportar rapidamente para


hospital apropriado.
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA:

Curativo de 3 pontos e transporte rápido

Permite a saída de
ar na expiração e
impede a entrada
de ar na inspiração.
TRAUMA DE ABDOME

Ocorre em 20 a 40% dos politraumatizados, causando


50% das mortes evitáveis por trauma. Esta mortalidade
elevada é explicada pelo fato de que freqüentemente o
traumatismo passa despercebido na avaliação inicial.

RISCOS DE UM TRAUMA DE ABDOME:

 Hemorragia
 Infecção
TIPOS DE LESÕES:

 Abertas (penetrantes)

 Fechadas
As vísceras podem estar expostas = Evisceração
EXEMPLO DE LESÃO ABERTA
EVISCERAÇÃO
 Não tentar reintroduzir no abdômen os
órgãos eviscerados;

 Cobrir as vísceras com compressas


estéreis umedecidas em solução
salina;

 Envolver o curativo com bandagem;

 Transportar o paciente em posição


supina (face para cima) e com os
joelhos fletidos.
PRIMEIROS SOCORROS
Lesão Aberta de Tórax

 Realizar curativo de três pontas;


 Monitorizar sinais vitais;
 Transporte rápido;

Lesão Aberta de Abdome

 Em caso de eviscerarão, flexionar os joelhos e cobrir


a ferida com pano limpo e úmido;
 Monitorar sinais vitais.
PRIMEIROS SOCORROS

Empalamento

 Não remover objetos empalados ou penetrantes;


 Expor lesão;
 Estabilizar o objeto com curativo;
 Não tentar quebrar ou mobilizar o objeto, exceto
se for essencial para o transporte.
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA

As amputações são lesões em que há


separação de um membro, quando
refere-se à amputação total, podendo
ser também parcial. Podem ser
causadas por objetos cortantes,
esmagamentos ou tracionamento. As
causadas por acidentes industriais são
mais comuns a pessoas
profissionalmente ativas.

Devido às características elásticas dos


vasos sanguíneos , há uma tendência
natural à contração e retração dos
mesmos, deste modo as amputações
totais sangram menos que as parciais.
AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA

Cuidados com o membro amputado:


PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA (PCR)
REANIMAÇÃO CÁRDIO-PULMONAR (RCP)

 Técnicas manuais de abertura das vias aéreas;


 Manutenção da permeabilidade das vias aéreas;
 Técnicas de ventilação assistida;
 Compressão torácica externa;
 Desfibrilação.

1/18
PCR
É a interrupção súbita da

Respiração Atividade
mecânica
ventricular
2/18
TRATAMENTO INICIAL DAS VIAS AÉREAS

LÍNGUA – principal causa de


obstrução das vias aéreas.

6/18
Avaliação da presença de respiração espontânea;

VER eventuais movimentos respiratórios do tórax;

OUVIR ruídos respiratórios;

SENTIR fluxo do ar exalado sobre sua face.

9/18
TÉCNICAS MANUAIS DE ABERTURA
DAS VIAS AÉREAS
Elevação do queixo: os dedos do socorrista são
colocados no queixo da vítima para deslocar a mandíbula
para frente. A elevação do queixo pode ser seguida com
a inclinação/extensão da cabeça, desde que não se trate
de vítima de trauma. Na vítima de trauma, somente o
queixo, ou o queixo e o maxilar, deverão ser deslocados
para frente ao passo que a cabeça e o pescoço deverão
ser mantidos em alinhamento.

Manobra dos dedos cruzados: limpeza manual da


orofaringe.

10/18
COMPRESSÃO TORÁCICA EXTERNA:
LOCALIZAÇÃO DO ESTERNO
COMPRESSÃO TORÁCICA EXTERNA
COMPRESSÃO TORÁCICA EXTERNA

A respiração artificial e a compressão torácica


externa devem ser associadas, para uma RCP
efetiva. A frequência das compressões deve ser de
100/min no adulto.
COMPRESSÃO TORÁCICA EXTERNA

As compressões torácicas devem ser alternadas com


as ventilações nas seguintes proporções: NOVO
PROTOCOLO, APENAS 01 SOCORRISTA, a
alternância deve ser de 30 compressões para cada 2
ventilações, em vítimas adultas, ou seja, acima de 8
anos. A cada 2 minutos, reavaliar o pulso sem
comprimir o tórax e reavaliar a respiração espontânea.
LESÕES DO SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO

 T.C.E. (trauma crânio encefálico)


 T.R.M. (trauma raquimedular, medula espinhal)

 EXTRICAÇÃO (retirar uma vítima de um local do qual ela


não pode, ou não deve sair por seus próprios meios)

 IMOBILIZAÇÕES
SINAIS E SINTOMAS QUE LEVAM A
SUSPEITAR DE LESÃO ÓSSEA OU ARTICULAR

 Quando a vítima se queixar de “DOR” localizada após o


trauma
 Quando aumenta a sensibilidade em articulação, ao
tentar movimentar
 Tendo deformidade óssea ou articular
 Havendo queixa de formigamento ou perda da
sensibilidade local
A IMOBILIZAÇÃO
NO PRIMEIRO
SOCORRO PODE
SER FEITA COM
MATERIAIS
IMPROVISADOS.

O SOCORRISTA DEVE SER CRIATIVO, MAS COM SEGURANÇA,


EVITANDO LEVAR DANOS ADICIONAIS À VÍTIMA.
PRIMEIROS SOCORROS NA ENTORSE

1- Uma das condutas


principais é aplicação
de gelo ou imersão em
água fria, isso no
primeiro momento

2- Elevação do membro afetado

3- Imobilizar (não comprimir 4- Conduzir a vítima


muito), observando sempre a para o serviço
circulação hospitalar
LUXAÇÃO

 É visível a deformidade da articulação


 Dor intensa
 Impotência funcional
 Edema

CONDUTAS :
 Gelo
 Imobilização do membro, da melhor
maneira possível para vítima
FRATURAS - CONCEITUAÇÃO

COMO IDENTIFICAR AS
Ocorre uma interrupção
FRATURAS
na continuidade da
estrutura do osso.
1- Dor (principalmente ao toque
do exame)
2- Deformidade do local
3- Edema
4- Impotência funcional
5- Creptar de ossos
6- Visualização de ossos através
da lesão
PRIMEIROS SOCORROS EM FRATURAS

1- Jamais tente colocar o osso de uma fratura exposta para


dentro da pele
2- Se a fratura for exposta, com sangramento, deve-se conter
a hemorragia com uso de compressão a distância da lesão
3- Cobrir a fratura exposta sem fazer compressão no local
4- Não devemos limpar o osso e nem lavar
5- Imobilizar o membro fraturado, colocando-o em posição
menos dolorosa possível
6- Podemos utilizar gelo ou compressas frias no local da
fratura
IMOBILIZAR = DEIXAR IMÓVEL

As imobilizações das partes afetadas é determinante


como primeira fase do tratamento.
ATENÇÃO: ANTES DA REMOÇÃO

VÍTIMAS NÃO CRÍTICAS TERÃO FRATURAS IMOBILIZADAS


ANTES DA REMOÇÃO PARA A PRANCHA LONGA

IMPORTANTE!!!!!
MATERIAIS ADEQUADOS ÀS IMOBILIZAÇÕES

Colar cervical Red block

Prancha longa Ked Prancha curta


Kendrick Extrication Device
IMOBILIZAÇÃO DA COLUNA CERVICAL

OBSERVE A MÃO DO
SOCORRISTA
RED BLOCK

IMOBILIZAÇÃO
CERVICAL COM
RED BLOCK
FRATURA DE MEMBRO SUPERIOR
IMOBILIZAÇÕES DE MEMBROS INFERIORES

REMOÇÃO APÓS
IMOBILIZAÇÃO,
ATENDIMENTO
SECUNDÁRIO

IMOBILIZAÇÃO
IMPROVISADA
ABORDAGEM DA VÍTIMA COM
Traumatismo Crânio-Encefálico

1º Estabilizar a coluna cervical

2º Proceder o ABC
A – desobstrução das vias
aéreas
B – a vítima respira
C – tem circulação

DESOBSTRUÇÃO - PROTEÇÃO VIAS AÉREAS


- ALINHAMENTO CERVICAL
ABORDAGEM DA VÍTIMA T.C.E.

IMPORTANTE

O alinhamento da coluna
cervical deve ser mantido
manualmente até que a vítima
esteja imobilizada por colar
cervical rígido e fixado sobre a
prancha longa.
PRANCHA LONGA
TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR MEDULAR

VÉRTEBRA

MEDULA
ESPINHAL

DISCO
SINAIS E SINTOMAS T.R.M.

SINAIS COMUNS À VÍTIMA DE T.R.M.

1- DOR NO PESCOÇO E RIGIDEZ


2- PRESENÇA DE FEZES OU URINA NA
ROUPA DA VÍTIMA
3- IMPOSSIBILIDADE DE MOVIMENTAÇÃO
MEMBROS SUPERIORES E
INFERIORES E FALTA DE
SENSIBILIDADE
4- PRESENÇA DE SANGUE PROXIMO À
COLUNA E DEFORMIDADE
ATENDIMENTO NAS LESÕES DA COLUNA

1- Mantenha a vítima agasalhada e imóvel (ESTA CONDUTA


É MUITO IMPORTANTE)
2- Lidere a situação, não mexa na vítima caso a mesma esteja
em local seguro. Jamais deixe curiosos mexerem com a
vítima, mesmo sendo parente. LEMBRE-SE: Vítimas com
suspeitas de lesão na coluna tornam-se graves a partir das
manipulações erradas.
3- Nunca vire ou movimente uma vítima com suspeita de
lesão na coluna (SÓ EM BLOCO)
VIRAR EM BLOCO

4- Observe a respiração
dessa vítima, seu estado
geral, e esteja pronto
para iniciar manobras de
respiração ou massagem
cardíaca.
RESGATE E TRANSPORTE
 EXTRICAÇÃO: é a retirada da vítima de um local
de onde ela não pode sair por seus próprios meios.
A extricação pode ser:
 Rápida
 Padrão
RESGATE E TRANSPORTE:

Rápida:
vítima inconsciente; local inseguro;
utiliza o mínimo de equipamento

Padrão:
vítima estável;
local seguro;
utiliza equipamentos
SEQUÊNCIA DA EXTRICAÇÃO

1) Avaliação da cena
2) Acesso à vítima
3) Exame primário: estabilização
4) Imobilização priorizando a coluna cervical
5) Afastar obstáculos físicos
6) Remover a vítima
7) Reimobilizar caso necessário
8) Transporte para ambulância
A TÉCNICA DE TRANSPORTE IRÁ
DEPENDER DE:

 Situações de risco iminente


 Número de socorristas disponíveis
 Diagnóstico e gravidade da vítima
 Cena do resgate
 Peso da vítima
 Tipo de terreno
 O comando é realizado pelo socorrista posicionado na
cabeça
 Antes do transporte, a vítima deve estar fixada com
cintos e o imobilizador de cabeça
 Os movimentos devem ser sempre em conjunto com o
outro socorrista

O MELHOR MEIO DE
TRANSPORTE É A MACA
PRIMEIROS SOCORROS
SALVA VIDAS
MÓDULO 5
RESGATE E SALVAMENTO
RESGATE

Equipe de Resgate – Pessoal


capacitado e regularmente
treinado para retirar
trabalhadores dos espaços
confinados em situações de
emergências e prestar-lhes
os primeiros socorros.
RESGATE

NBR 14787 - Prevê que as


equipes de resgate devem
desenvolver e implementar
procedimentos para os
serviços de emergência
especializada e primeiros
socorros para o resgate
dos trabalhadores em
espaços confinados.
RESGATE

Auto Resgate - Capacidade


desenvolvida pelo trabalhador
através de treinamento, que
possibilita seu escape com
segurança de espaço
confinado que entrou em
IPVS.
SALVAMENTO

Salvamento = Procedimento
operacional padronizado,
realizado por equipe com
conhecimento técnico
especializado para resgatar
e prestar os primeiros
socorros a trabalhadores
em caso de emergência.
SALVAMENTO

Participação do Emitente
nas ações de resgate:

 Foco nas ações


operacionais;

 Agilidade na
comunicação;

 Interagir com o líder da


equipe de resgate.
SALVAMENTO

Regras do Socorrista

1. Estar sempre preparado para atender as


emergências.
2. Atender rapidamente, mas com segurança.
3. Certificar-se de que sua entrada no local da
emergência é segura.
4. Garantir acesso ao paciente, utilizando
ferramentas especiais quando necessário.
SALVAMENTO
Regras do Socorrista

5. Determinar qual o problema do paciente e


providenciar os cuidados de emergência
necessários.
6. Liberar, erguer e mover o paciente sem lhe causar
lesões adicionais.
7. Planeje e execute com cuidado a movimentação de
um paciente, do local onde se encontra até o veículo
de socorro.
8. Transporte o paciente para o recurso médico
adequado, transmitindo informações sobre o
paciente.
SALVAMENTO
Habilidades do Socorrista

Atividades de salvamento em altura.


Curso específico.
Utilização das ferramentas e equipamentos que estão
disponíveis na equipe de resgate.
Técnicas de combate a incêndios.
Operar equipamento de rádio-comunicação.
Conhecer os procedimentos operacionais adotados pela
equipe de resgate da qual vai fazer parte e comportar-se
de acordo com o que eles prescrevem.
SALVAMENTO

Participação do Emitente
nas ações de resgate:

Comunicação
Toda atividade de resgate
deve ser contemplada com
um sistema confiável de
comunicação de acordo
com o cenário.
SALVAMENTO

Entradas para Resgate


 Planejamento inicial
 Riscos previamente levantados
e estudados
 Conhecer antecipadamente a
disposição estrutural do E.C.,
seu volume cúbico e outras
particularidades
 Conhecer os recursos de
primeiros socorros disponíveis
 Número de trabalhadores no
espaço e o trabalho que
estavam realizando
 Agente contaminante
SALVAMENTO
Sequência de Atendimento
Local Seguro

“Load And Go
Carregar e ir”

Segurança
Sempre Alerta Pessoal

Análise Primária

Rota de Fuga
SALVAMENTO
Exame do Paciente

Aspectos Subjetivos:

 O local da ocorrência
 A vítima
 Mecanismos da lesão
 Deformidades e lesões
 As testemunhas
 Sinais
SALVAMENTO

Mecanismo da Lesão
SALVAMENTO

 Energia de Impacto
 Energia desprendida pelo deslocamento
de uma carga (peso + gravidade),a qual
não é absorvida pelo sistema.
 Fator de choque direcionado tanto para
a carga como para as ancoragens.
SALVAMENTO

SISTEMA DE SEGURANÇA

Sistema independente para garantir, em caso de falha


do sistema principal, a integridade física dos envolvidos.

A correta utilização do sistema de segurança permite um


controle do risco inerente à atividade.
SALVAMENTO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
- PARA ATIVIDADE DE RESGATE -

CINTOS DE SEGURANÇA PARA RESGATE

 Desenhados para posicionamento e para o


resgatista ficar suportado por muito tempo.
 São construídos com fitas largas e, comumente,
acolchoados para conforto
 Possuem pontos de ancoragem, feitos com anéis,
suportando uma carga mínima de 22KN.
 Classificados pela Norma - NFPA - 1983, em três
classes distintas: Classe I, II e II.
SALVAMENTO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
- PARA ATIVIDADE DE RESGATE -

CAPACETES

Características:

 Leves
 Resistentes
 Não atrapalhem os movimentos
 Suporte jugular de 03 pontos.
SALVAMENTO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
- PARA ATIVIDADE DE RESGATE -
LUVAS
No resgate o atendimento pode ser feito com luvas de
rappel, sendo recomendável o uso de luvas cirúrgicas de
alta resistência por baixo.

CARACTERÍSTICAS:
 Leve
 Proteção contra brasão e calor
 Proteção contra fluidos corpóreos.
SALVAMENTO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
- PARA ATIVIDADE DE RESGATE -
ROUPAS - CALÇADOS - ÓCULOS
As roupas devem ser confortáveis, permitindo facilidade de
movimentos e proteção das intempéries.
Aos calçados, deve-se levar em conta as necessidades especiais
tais como: Calçado de couro, solado anti-derrapante, proteção de
fíbula.
Os óculos são de uso obrigatório como proteção mecânica a
impactos e como barreiras de agentes patogênicos.
SALVAMENTO

Blocantes Descensores
Cintos de segurança Serve para travar a corda e Como o oito, serve para
também para ascensão. descidas.

Freio oito
Utilizado em descidas.

Malhas rápidas e mosquetões

Macas e pranchas Cintas de ancoragem Chapeleta Ancoragens


SALVAMENTO
- EQUIPAMENTOS DE RESGATE -
MOLES

FITAS
CORDINS
CORDAS:
 DINÂMICA
 ESTÁTICA

DUROS

 MOSQUETÕES
 MALHA RÁPIDE
 FREIOS
 POLIAS
 MACA
SALVAMENTO
- EQUIPAMENTOS DE RESGATE -

CORDAS
FIBRAS NATURAIS e SINTÉTICAS - polipropileno,
polietileno, poliéster, poliamida, etc.

DINÂMICA - alongam entre 6% a 9% quando suportam


uma carga de 80 Kg, podendo alongar até 60% quando
tracionadas até próximo do seu ponto de ruptura.

SEMI-ESTÁTICA - alongam pouco, menos de 5%


quando suportando uma carga de até 150Kg.
SALVAMENTO
- EQUIPAMENTOS DE RESGATE -
FITAS
CORDAS ACESSÓRIAS
As fitas são mais adequadas
São cordins, utilizadas para algumas aplicações.
em atividades nas quais Mais comuns em 16mm a
se requer o uso de 26 mm de largura.
cordas de menor
diâmetro. TIPOS TUBULARES: São fitas
cilíndricas de borda costurada
O uso mais relevante de e de trançado espiral.
cordas acessórias é na TIPOS PLANAS: São fitas
confecção de cordins trançadas em um único plano.
para PRUSIK. CINTO DE AUTOMÓVEIS.
SALVAMENTO
- EQUIPAMENTOS DE RESGATE -

MOSQUETÕES

São conectores metálicos que


ligam os sistemas de resgate.
São feitos de aço inox, aço
galvanizado e zicral.
Composição: espinha, nariz,
trava, gatilho e dobradiça.
MALHA RÁPIDA

Conectores metálicos cujo sistema de fechamento


é feito através de um parafuso e rosca instalados
na barra de metal dobrada.
Utilizados quando se precisa do emprego de
cargas multidirecionais.
SALVAMENTO
- EQUIPAMENTOS DE RESGATE -

FREIOS:
Dispositivos que permitem uma descida em
corda, controlando a velocidade através do
atrito das superfícies.

São feitos normalmente de aço inox, aço


galvanizado ou zicral.

Tipos: oito convencional, oito com orelhas,


rack, STOP, ID.
SALVAMENTO
- EQUIPAMENTOS DE RESGATE -
POLIAS:
Equipamentos usados para reduzir a
fricção em cordas, devendo possuir uma
resistência de no mínimo 25KN.

Tipos: simples, duplas, especiais - polias


PoliaSimples
de passagem de nós, polias de prusik.

PoliaDupla
SALVAMENTO

- ANCORAGEM -
Todas as manobras de resgate se iniciam pela escolha
dos pontos de ancoragem seguida das amarrações.

A escolha dos pontos de ancoragem deve ser


cuidadosa. Não adianta termos equipamentos de alta
resistência se tivermos um ponto de ancoragem fraco.

APB - Ancoragem à Prova de Bomba.


SALVAMENTO
- ANCORAGEM -
TIPOS DE ÂNCORAS RECOMENDÁVEIS

 VIGAS ESTRUTURAIS DE CONCRETO.


 VIGAS ESTRUTURAIS “I” EM AÇO.
 BASE DE EQUIPAMENTOS.
 GRANDES ÁRVORES VIVAS DE RAÍZES PROFUNDAS.
 VEÍCULOS (COM RESTRIÇÕES).
 ESTRUTURA DE GRANDE MASSA.
SALVAMENTO
- ANCORAGEM -
ÂNCORAS NÃO RECOMENDÁVEIS OU QUESTIONÁVEIS:

 TUBULAÇÕES COM ISOLAMENTO.


 CORRIMÕES DE METAL (LEVES E NÃO SUPORTADOS).
 PEDESTAIS DE INSTRUMENTOS.
 PEÇAS METÁLICAS CORROÍDAS.
 TUBULAÇÕES PLÁSTICAS.
 GANCHOS DE REBOQUE.
SALVAMENTO

- ANCORAGEM -

ANCORAGEM SECUNDÁRIA

Quando se tem dúvida sobre a qualidade de uma


ancoragem, devemos usar uma secundária, tão ou
mais resistente que a principal.
SALVAMENTO

Condutas em caso de emergência:

 Pedir ajuda: No canal de rádio da SMS, ou


telefone de emergência.

 Não realizar manobras de salvamento para as


quais você não esteja preparado.
SALVAMENTO
EXEMPLOS DE RESGATE
RESGATE
RESGATE
RESGATE
SALVAMENTO

PARA REFLETIR

O medo não é sinal de covardia. É ele que nos dá a


possibilidade de agir com bravura e dignidade diante
das situações da vida. Quem sente medo - e apesar
disso segue adiante, sem deixar-se intimidar - está
dando uma prova de valentia. Quem, entretanto,
enfrenta situações arriscadas sem dar-se conta do
perigo, demonstra apenas irresponsabilidade.
EXCELÊNCIA
“Excelência é uma habilidade conquistada através de
treinamento e prática. Nós somos aquilo que fazemos
repetidamente.
Excelência, então, não é um ato, mas um hábito.”
(Aristóteles - 384-322 AC)
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