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Introdução........................................................................................................................................4
Objecto geral....................................................................................................................................4
Objectos específicos........................................................................................................................4
metodologias....................................................................................................................................5
A técnica de toracocentese...............................................................................................................5
Definições e indicações...................................................................................................................5
Contra-indicações............................................................................................................................6
Complicações:..................................................................................................................................6
Estrutura anatómica do tórax...........................................................................................................6
Alguns pontos específicos precisam de ser sublinhados:................................................................7
Identificação do local de punção torácica........................................................................................8
Preparação do material necessário:..................................................................................................8
Procedimento...................................................................................................................................9
Em caso de punção diagnóstica:......................................................................................................9
Em caso de punção evacuadora:....................................................................................................10
Conclusão......................................................................................................................................11
Bibliografia..............................................................................................................................................12
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Introdução
No presente trabalho iremos abordar como tem centra À TÉCNICA DE TORACOCENTESE, A
toracocentese é um procedimento que consiste na extracção de líquido da cavidade pleural, através da
inserção de uma agulha (ou um cateter) no espaço pleural (inserida através do espaço intercostal). A
toracocentese pode ser diagnóstica, para confirmar a presença de líquido a nível do espaço pleural e
colher uma amostra para análise, ou terapêutica com a principal finalidade de evacuar líquido da cavidade
pleural e melhorar a mecânica ventilatória.
Objecto geral
Definir e Identificar à Técnica de Toracocentese
Objectos específicos
Analisar à Técnica de Toracocentese
Metodologias
A observação consistiu na recolha de dados foi usando Manual de Formação Para Técnicos
de Medicina Geral de Procedimentos Clínicos o sentido no que diz respeito determinados
aspectos da realidade.
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À TÉCNICA DE TORACOCENTESE
Definições e indicações
Segundo Misau 2012 A acumulação de líquido na cavidade pleural designa-se de derrame
pleural. Isso é devido a várias patologias de origem, pulmonar, cardíaca, renal, ou hepática. Fala-
se de empiema se o líquido pleural estiver francamente purulento e de hemotórax se estiver
francamente hemático. A presença de ar a nível da cavidade pleural é denominada pneumotórax.
Diagnóstica para confirmar a presença de líquido a nível do espaço pleural e colher uma
amostra para análise do líquido pleural: citologia (contagem global e contagem especifica
das células), bioquímica (proteína) e microbiologia (geralmente exame microscópico de
esfregaços previa coloração de Gram e Ziehl-Neelsen e raramente exame cultural).
Terapêutica, essencialmente evacuadora no nosso contexto, feita para aliviar a dispneia
num paciente com presença massiva de líquido na cavidade pleural.
Contra-indicações
Deve-se evitar a inserção de agulhas ou cateteres em pontos de referência apropriados
mas incluídos em zonas cutâneas com processos infecciosos (p.ex. Herpes Zóster,
piodermites) devido ao risco de transmissão da infecção ao nível da cavidade pleural.
Alterações severas da coagulação.
Derrames de pequeno volume (excepto se for para fins diagnósticos)
Incapacidade do doente para colaborar (necessário avaliar os riscos e benefícios do
procedimento.
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Complicações:
Segundo Misau 2012 As complicações são raras se a técnica for executada de forma correcta.
Incluem:
Pneumotórax
Hemotórax
Lesão do feixe vásculo-nervoso situado no sulco da costela
Edema pulmonar devido a rápida expansão dos pulmões após remoção de grandes
quantidades de líquido pleural (superior a 1 litro).
Hemorragia no local de punção
Punção de um órgão intra-abdominal
A parede torácica inclui a nível mais profundo a caixa torácica, que é uma estrutura
músculo-esquelética constituída posteriormente pela coluna vertebral torácica,
anteriormente pelo esterno, 12 pares de costelas que se unem com o esterno (com a
excepção dos últimos dois pares) e a coluna, os músculos que se estendem entre as
mesmas. As costelas são separadas entre elas pelos espaços intercostais. A nível mais
superficial a parede torácica inclui a pele, o tecido subcutâneo, os músculos e a fáscia que
cobrem a sua superfície.
A cavidade torácica é delimitada pela parede torácica e está separada do abdómen pelo
diafragma, lâmina muscular inserida no limite inferior de toda caixa torácica. A cavidade
torácica está dividida em dois espaços laterais ou pleurais (direito e esquerdo) onde se
alojam os pulmões e são completamente separadas por um espaço medial ou mediastino
onde se alojam coração, grandes vasos, traqueia, esófago e outros (linfonodos, nervos).
Os pulmões e a parede torácica estão revestidos por duas membranas finas: a pleura
visceral e a pleura parietal, respectivamente. Entre elas existe um espaço virtual de
deslizamento lubrificado por uma película de líquido pleural que minimiza o atrito
durante os movimentos respirat
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Alguns pontos específicos precisam de ser sublinhados:
Na borda inferior de cada costela, portanto no sulco, passa um feixe vásculo-nervoso
(nervos, veias e artérias).
A área de projecção dos pulmões na parede torácica na fase de inspiração normal
usualmente corresponde superiormente a 3-4 cm acima do bordo superior da clavícula
(ápices pulmonares); inferiormente os limites inferiores dos pulmões correspondem
anteriormente a 6ª cartilagem costal para continuar lateralmente até a 8ª costela e
posteriormente chegar à 11ª costela.
A área de projecção do coração na parede torácica ocupa a parte central da face anterior
da mesma. Mais especificadamente o coração é apoiado no diafragma, posiciona-se
anteriormente e à esquerda, ficando atrás da 6ª costela e do 5º. Espaço intercostal
esquerdo. O ventrículo direito e a ponta ou ápex que corresponde ao ventrículo esquerdo
se localizam posteriormente e à esquerda do esterno; a base do coração (ou porção
superior, que corresponde aos átrios) é posterior à 2ª articulação costoesternal direita.
O quadrante superior direito do abdómen, inferior ao diafragma, na projecção da 9ª a 11ª
costela é ocupado pelo fígado.
Procedimento
Colocar EPI: máscara, avental.
Lavar as mãos e calçar as luvas de exame.
Explicar o procedimento ao paciente.
Monitorar sinais vitais.
Posicionar o paciente na beira da cama, pernas pendentes, costas encurvadas com os seus
braços para a frente apoiados sobre uma mesa-de-cabeceira, cabeça sobre uma almofada.
Identificar o nível do derrame pleural estimado com base dos achados do exame físico
(diminuição ou ausência do frémito vocal táctil, macicez e redução ou ausência do
murmúrio vesicular).
Identificar o ângulo de Luís e consequentemente o segundo espaço intercostal e começar
a contar até chegar ao espaço a ser puncionado que corresponde a um ou dois espaços
abaixo do limite superior do derrame pleural nunca abaixo da 9ª costela.
Limpar e desinfectar o local a ser puncionado na linha axilar posterior, linha axilar média
ou na região subescapular.
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Identificar com o dedo indicador da mão não dominante o ponto de referência para
introdução da agulha logo acima da borda superior da costela inferior.
Introduzir a agulha perpendicularmente ao plano cutâneo aspirando continuamente com a
seringa até colectar uma amostra de líquido de 4-5 ml. Se a punção for branca, retirar a
agulha sempre em aspiração e introduzi-la no espaço intercostal subjacente.
Remover a agulha enquanto o paciente detém a sua respiração no fim da expiração.
Colocar a amostra de líquido nos 3 tubos ( 2 limpos e 1 estéril)
Colocar um penso esterilizado no local da punção.
Rotular os 3 tubos e enviar para o laboratório.
Retirar as luvas e lavar as mãos.
Nota:
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Fechar completamente a via do paciente, retirar a seringa, e despejar no colector (cuvete)
o líquido aspirado.
Anexar de novo a seringa ao cateter, abrir as vias seringas-paciente e repetir de novo a
manobra acima descrita.
Repetir essa manobra por um número de vezes suficiente para remover a quantidade
desejada de líquido pleural. Recomenda-se não remover mais do que 1 litro de líquido
pleural de cada vez.
Remover o cateter enquanto o paciente detém a sua respiração no fim da expiração.
Colocar um penso esterilizado no local da punção.
Retirar as luvas e lavar as mãos.
Fazer o descarte de lixo conforme descrito acima.
Registar o procedimento e as características do líquido no processo clínico.
Vigiar o paciente (sinais vitais e aparência), em caso de alguma alteração, interromper
imediatamente o procedimento.\
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Conclusão
No final do trabalho A toracocentese pode ser diagnóstica, para confirmar a presença de líquido a
nível do espaço pleural e colher uma amostra para análise, ou terapêutica com a principal
finalidade de evacuar líquido da cavidade pleural e melhorar a mecânica ventilatória.
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Bibliografia
Disciplina de Anatomia e fisiologia no Novo Currículo dos Técnicos de Medicina Geral.
New Engl j med 355;19 www.nejm.org november 9, 2006
Oxford Handbook of Clinical Medicine, sixth edition, 2004
Keith L. Moore, Arthur F. Dalley: Anatomia Orientada para a Clínica. Quinta Edição,
Guanabara Koogan, 2007.
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