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FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA

BIOMEDICINA

ANANDA NUNES LOUZADA


DAYANNE KEMILY DE SOUZA BERNARDES
GISLENE DE SOUZA GOMES
LARISSA ADRIELE LOPES DE OLIVEIRA
REBECA LARANJEIRA BRANCO

SEMINÁRIO
Pneumotórax

IPATINGA, MINAS GERAIS


2021
ANANDA NUNES LOUZADA
DAYANNE KEMILY DE SOUZA BERNARDES
GISLENE DE SOUZA GOMES
LARISSA ADRIELE LOPES DE OLIVEIRA
REBECA LARANJEIRA BRANCO

SEMINÁRIO
Pneumotórax

Seminário com o objetivo de


possibilitar novas ideias,
questionamentos e perspectiva de
pesquisas para os alunos do curso
de biomedicina para tornar o
conhecimento mais significativo e
amplo.

IPATINGA, MINAS GERAIS


2021
PNEUMOTÓRAX

A pneumotórax é a presença de um acúmulo de ar entre as duas camadas da pleura


(membrana fina, transparente, de duas camadas que reveste os pulmões e o interior
da parede torácica), resultando em colapso parcial ou total do pulmão.
Um pneumotórax acontece geralmente quando uma parte frágil do pulmão é
lacerada ou quando o pulmão é lesionado, onde será possível a saída de ar para a
parte tóraxica.
Podemos observar três tipos de pneumotórax, o tipo mais grave que é o
Pneumotórax Hipertensivo, que ocorre devido a grande quantidade de ar na
cavidade pleural incapacitando o coração de bombear sangue assim causando a
hipotensão. Outro tipo que podemos observar é o Pneumotórax Aberto que é
apresentado quando ocorre por meio de um ferimento aberto onde há um contato do
meio externo com o tecido pulmonar lesionado, como por exemplo um ferimento
causado por arma de fogo ou por algum objeto perfurante. O último tipo é o
Pneumotórax Fechado é quando a parede torácica continua intacta, pode ser
causada por diversos motivos, mas o mais comum é devido a um trauma em que se
resulta uma fratura da costela assim perfurando o tecido pulmonar onde irá liberar ar
para dentro da cavidade pleural.
Logo podemos observar a classificação e a fisiopatologia do pneumotórax, onde
encontramos a forma espontâneo que apresenta o tipo primário que ocorre em
pacientes onde não nenhuma doença evidente como por exemplo a BLEBS(rotura
de bolhas subpleurais), já no secundário é uma complicação devido a uma doença
pulmonar como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Neoplasias, Infecções, Rotura
Espontânea do Esôfago, Fibrose Cística, Síndrome de Marfan, Granuloma
Eosinofílico e Catamenial, ou em pacientes que se encontram em repouso.
Diante disso também observamos a forma adquirida de pneumotórax que pode ser
neonatal que se desenvolver em recém-nascidos com distúrbios pulmonares, como
a síndrome da angústia respiratória ou a síndrome de aspiração de mecônio que
foram tratados com pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) ou acoplado a
um ventilador, o iatrogênico que pode ocorrer por exemplo por punções de veias
centrais, biópsias trans torácicas, biópsias trans brônquicas, toracocentese,
drenagem torácica inadequada, cirurgia laparoscópica, o barotrauma um exemplo
raro mas que pode acontecer em um indivíduo com insuficiência respiratória grave e
que faz o uso do ventilador mecânico, onde se há uma grande quantidade de
entrada de ar em que ocorre muita pressão e o pulmão se romper, e o traumático
que pode ocorrer um trauma fechado onde não há abertura na parede torácica, ou
um trauma penetrante devido a uma perfuração da parte externa até o tecido
pulmonar.
O quadro clínico do paciente irá apresentar uma dispneia lenta e progressiva e uma
dor torácica súbita,em que se pode caracterizar por ser aguda e ipsilateral. Também
poderá manifestar taquicardia sinusal, hipotensão e hipoxemia, que ocorre devido a
grande quantidade de ar na cavidade pleural que vai impedindo a capacidade do
intestino de permanecer em seu lugar e comprimindo o coração, impedindo com que
a bomba cárdia funcione. À apresentação desses sintomas virá quando o quadro
clínico estiver mais avançado daquele indivíduo e serão sintomas muito tardio.
Para detectar um possível pneumotórax o paciente é submetido a um exame físico
muito importante para o diagnóstico. Onde neste exame será encontrado: MV
reduzido ou abolido, hipertimpanismo à percussão, expansibilidade assimétrica em
hemitórax e enfisema subcutâneo. Além disso, há o diagnóstico por imagem onde
uma radiografia simples do tórax pode confirmar uma de faixa de ar entre a parede
torácica ou o diafragma e a pleura visceral. A radiografia com incidência lateral é útil
quando não se tem visualização de pequenos volumes de ar no espaço pleural, em
que é uma radiografia obtida durante a expiração forçada. A tomografia
computadorizada de tórax pode ser útil em situações clínicas especiais quando é
necessária uma avaliação mais cuidadosa da cavidade pleural, como nos casos de
enfisema de subcutâneo, ou em pacientes na unidade de terapia intensiva, onde a
radiografia realizada no leito pode não demonstrar presença de ar na cavidade
pleural por septação ou por localização em posição anterior ao pulmão.
O tratamento para o pneumotórax varia de acordo com os fatores em que o paciente
apresenta para se considerar uma abordagem terapêutica, como o tamanho do
pneumotórax, a intensidade dos sintomas e repercussão clínica, primeiro episódio
ou recorrência, pneumotórax simples ou complicado (por exemplo, hemotórax ou
infecção), doenças pulmonares associadas ou traumas associados, ventilação
mecânica, e a ocupação do paciente, podendo ser tomadas condutas desde
tratamentos mais conservadores, como a observação domiciliar, até a toracotomia
com ressecção pulmonar e pleurectomia. De acordo com o tipo apontado há formas
diferentes de tratamento como drenagem torácica para o Pneumotórax simples,
descompressão torácica + Drenagem Torácica para o Pneumotórax Hipertensivo e
para o Pneumotórax Aberto se tem o curativo de 3 pontas + Drenagem Torácica +
Descompressão Torácica.
Tal como é apresentado a forma de controle e acompanhamento dos pacientes com
pneumotórax submetidos à uma drenagem torácica visando alguns aspectos
fundamentais: garantia da adequada expansão pulmonar e de bom funcionamento
dos drenos, e monitoração de presença de fístula aérea e do volume de drenagem.
Esse seguimento implica no exame clínico e na realização periódica de radiografias
simples de tórax, e determina as condutas necessárias para a resolução do
pneumotórax.

Após a alta hospitalar, retornos periódicos são necessários para exame clínico e
radiológico. Durante o primeiro mês após o episódio não é recomendável a
realização de esforços físicos, assim como atividades sociais e profissionais podem
ser liberadas após quinze dias da completa resolução do quadro.
REFERÊNCIAS

Filho; Campus; Haddad. Pneumotórax. Jornal Brasileiro de Pneumologia, São


Paulo, vol.32 suppl.4, Aug. 2006

MEDICINA DE COMBATE. Pneumotórax - Identificação e Tratamento. 2017.


Disponível em: <https://medicinadecombate.wordpress.com> Acesso em: 26 Abril
2021.

MANUAIS MSD. Pneumotórax. 2019. Disponível em:


<https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/fatos-r%C3%A1pidos-dist%C3%BArbios-p
ulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/doen%C3%A7as-da-pleura-e-do-mediast
ino/pneumot%C3%B3rax> Acesso em: 29 Abril 2021.

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