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2.

Procedimento do Evento

Respeitar

intervalos;
os horários de início e término do Treinamento e

Respeitar

cultura;
as diferenças de conhecimento, experiência e

Ao questionar, adicionar valor, evitar repetir;


Procurar
 ser objetivo nos seus comentários e fazê-los
em momentos oportunos;
Procurar
 prestar o máximo de atenção aos comentários do(s)
instrutor(es) e dos participantes, evitar conversas paralelas;
Manter
 desligados telefones celulares e outros equipamentos
eletrônicos.
MINI CURRICULUM VITAE - INSTRUTOR

Rhodia
EDN

PE-1 (antiga OPP)


PE-2 DOW
PE-3
UNIB
RLAM Candeias
PVC
UOBA Candeias
Cloro Solda
Taquipe
Santiago
Miranga
Termoelétricas
AMBIENTE CONFINADO ?
ACIDENTE
PODE CAUSAR:

IMAGEM
PERDA DE TEMPO
MORTE

DANOS
DESCONFORTO MATERIAIS
DANOS FÍSICOS FAMILIAR E
PREJUÍZOS
Treinamento NR-33 - Supervisor de Entrada

a)Legislação de Segurança do trabalho (NR-33);


b)Identificação dos espaços confinados;
c)Critérios
de indicação e uso de equipamentos para
controle de risco;
d)Conhecimento sobre práticas seguras em espaços
confinados;
e)Programa de proteção Respiratória;
f)Área classificada;
g)Operações de salvamento;
h)Detecção de gases;
i)Atmosfera Explosiva;
j)Permissão de Entrada e Serviço.
OBJETIVO DO TREINAMENTO

Capacitar os emitentes de Permissão de Entrada (supervisores


de entrada conforme NR-33) para realizar liberações de entrada e
trabalho de forma adequada e segura à luz da Norma
Regulamentadora do Ministério do Trabalho no 33.
MODULO I

LEGISLAÇÃO
Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para
identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação,
monitoramento e controle dos riscos existente, de forma a garantir
permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que
interagem direta ou indiretamente neste espaço.
Definição conforme NR - 33
ESPAÇO CONFINADO

É qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana


contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou
onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
33.2 Das Responsabilidades

33.2.1 Cabe ao Empregador


a) Indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta
norma;
b) Identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento;
c) Identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;
d) Implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em
espaço confiado, por medidas técnicas de prevenção, administrativas,
pessoas e de emergência e salvamento, de forma a garantir
permanentemente ambientes com condições adequadas de trabalho;
33.2 Das Responsabilidades

33.2.1 Cabe ao Empregador


e) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre
os riscos, as medidas de controle, de emergência e salvamento
em espaços confinados;
f) garantir o acesso ao espaço confinado somente
ocorra após emissão, por escrito da permissão de
Entrada e Trabalho, conforme modelo anexo II desta
NR;
g) fornecer as empresas contratadas as informações
sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas
atividades e exigir a capacitação de seus
trabalhadores;
33.2 Das Responsabilidades

33.2.1 Cabe ao Empregador


h) acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde
dos trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios e
condições para que eles possam atuar em Conformidade com esta
NR;

i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição


de condição de risco grave e iminente, procedendo ao imediato
abandono do local; e
j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de
controle antes de cada acesso aos espaços confinados.
33.2 Das
Responsabilidades

33.2.2 Cabe aos


Trabalhadores
a) colaborar com a empresa no cumprimento
desta NR
b) Utilizar adequadamente os meios e equipamentos
fornecidos pela empresa;

c) Comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as


Situações de
risco para sua segurança e saúde ou de terceiros,
que sejam do seu conhecimento; e
d) cumprir os procedimentos e orientações recebidas
nos treinamentos com relação aos espaços confinados.
33.3 Gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaço
confinado

33.3.1 A gestão de segurança e saúde deve ser planejada,


programada, implementada e avaliada, incluindo medidas
técnicas de prevenção, medidas administrativas e pessoais e
capacitação para trabalho em espaços confinados.

33.3.2 Medidas técnicas de prevenção:

a) identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a


entrada de pessoas não autorizadas;
b) antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados;
33.3.2 Medidas técnicas de prevenção:

c) proceder à avaliação e controle dos riscos físicos, químicos,


biológicos, Ergonômicos e mecânicos;

d) Prever implantação de travas, bloqueios, alívio, lacre e


etiquetagem;

f) avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da


entrada de trabalhadores, para verificar se seu interior é
seguro;
e) implantar medidas necessárias para eliminação ou controle dos
riscos atmosféricos em espaços confinados;
33.3.2 Medidas técnicas de prevenção:

g) manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante


toda a realização dos trabalhos, monitorando ventilando, purgando,
lavando ou inertizando o espaço confinado;

h) monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas


áreas onde os trabalhadores autorizados estiverem
desempenhado as uas tarefas, para verificar se as condições de
acesso e permanência são seguras;

i) proibir a ventilação com oxigênio puro;


33.3.2 Medidas técnicas de prevenção:

j) testar os equipamentos de medição antes de cada utilização; e

k) utilizar equipamentos de leitura direta, intrinsecamente seguro,


provido de alarme, calibrado e protegido contra emissão
eletromagnéticas de radiofrequência.

33.3.2.1 Os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de


comunicação Vertical e horizontal, devem ser adequados aos ricos
dos espaços confinados;

33.3.2.2 Em áreas classificadas os equipamentos devem estar


certificados ou possuir documento contemplando no âmbito do
Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade-INMETRO.
33.3.2 Medidas técnicas de prevenção:

33.3.2.3 As avaliações atmosféricas inicias devem ser realizadas


fora do espaço confinado.

33.3.2 .4 Adotar medidas para controlar os riscos de incêndio ou


explosão Em trabalhos como solda, aquecimento, esmerilhamento,
corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor.

33.3.2.5 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de


inundação, soterramento, engolfamento,incêndio, choques
elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas,
escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e
outros que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores.
33.3.3 Medidas administrativas:
a) manter cadastro atualizado de todos os espaços confinados,
inclusive dos desativados, e respectivos riscos;

b) Definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os


riscos do espaço confinado;

c) manter sinalização permanente junto à entrada do espaço


confinado,
conforme o anexo I da presente norma;
d) implementar procedimento para trabalho em espaço
confinado;
e) adaptar o modelo de Permissão de Entrada e Trabalho, previsto
no anexo II desta NR, às peculiaridades da empresa e dos seus
espaços confinados;
f) preencher, assinar e datar, em três vias, a Permissão de Entrada
e Trabalho antes do ingresso de trabalhadores em espaços
confinados;
33.3.3 Medidas administrativas:

g) possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade da


Permissão de Entrada e Trabalho;

h) entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao vigia cópia da


Permissão de Entrada e Trabalho;

i) encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho quando as


operações forem completadas, quando ocorrer uma
condição não prevista ou quando houver pausa ou
interrupção dos trabalhos.
j) manter arquivados os procedimentos e Permissões de Entrada e
Trabalho por cinco anos;
k) disponibilizar os procedimentos e Permissão de Enrada e Trabalho
para o conhecimento dos trabalhadores autorizados, seus
Representantes e fiscalização do trabalho;
33.3.3 Medidas administrativas:

l) designar as pessoas que participarão das operações de entrad


identificando os deveres de cada trabalhador e providenciando
capacitação requerida;
m) estabelecer procedimentos de supervisão dos trabalhadores
exterior e no interior dos espaços confinados;
n) Assegurar que o acesso ao espaço confinado somente seja in
com acompanhamento e autorização de supervisão capacitad
o) garantir que todos os trabalhadores sejam informados dos risc
medidas de controle existentes no local de trabalho;
p) implantar um Programa de Proteção Respiratória de acordo co
análise de risco, considerando o local, a complexidade e o tip
trabalho a ser desenvolvido.
33.3.3 Medidas administrativas:

33.3.3.1 A Permissão de Entrada e trabalho é valida somente para


cada entrada;

33.3.3.2 Nos estabelecimentos onde houver espaços confinados


devem ser observadas, de forma complementar a presente
NR, os seguintes atos normativos:
NBR 14606 – Postos de Serviço – Entrada em Espaço
Confinado;
e NBR 14787 – Espaço Confinado – Prevenção de
Acidente, Procedimento e Medidas de Proteção, bem como suas
alterações posteriores.
33.3.3.3 O procedimento para trabalho deve contemplar, no mínimo:
Objetivo, campo de aplicação, base técnica,
responsabilidade, competência, preparação, emissão, uso e
cancelamento da Permissão de Entrada e Trabalho, capacitação
para trabalhadores, análise de risco e medidas de controle.
33.3.3 Medidas administrativas:

33.3.3.4 Os procedimentos para trabalhos em espaços confinados e


a Permissão de Entrada e Trabalho devem ser avaliados no mínimo
uma vez ao ano e revisado sempre que houver alteração dos riscos,
com a participação do Serviço Especializado em Segurança e
Medicina doTrabalho – SESMT e da Comissão Interna de Prevenção
de Acidente – CIPA.

33.3.3.5 Os procedimentos de entrada em espaços confinados


devem ser revistos quando da ocorrência de qualquer uma das
circunstâncias abaixo:
a) entrada não autorizada num espaço confinado;

b) identificação de risco não descrita na Permissão de Entrada e


Trabalho;
33.3.3 Medidas administrativas:

c) acidente, incidente ou condição não prevista durante


a entrada;
d) qualquer mudança nas atividade desenvolvida ou na configur
do espaço confinado;

e) Solicitação do SESMT ou da CIPA

f) Identificação de condições de trabalho mais segura.


33.3.4 Medidas Pessoais

33.3.4.1 Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços


confinados deve ser submetido a exames médicos específicos para
a função que irá desempenhar, conforme estabelecem as NRs 07 e
31, Incluindo os fatores de risco psicossociais com a emissão do
respectivo Atestado de Saúde – ASO.

33.3.4.2 Capacitar todos os trabalhadores envolvidos, direta ou


Indiretamente com os espaços confinados, sobre seus direitos,
deveres, riscos e medidas de controle, conforme previsto no item
33.3.5.

33.3.4.3 O números de trabalhadores envolvidos na execução dos


Trabalhos em espaço confinado deve ser determinado conforme
análise de risco.
33.3.4 Medidas Pessoais

33.3.4.4 É vedada a realização de qualquer trabalho em espaço


confinado de forma individual ou isolada;

33.3.4.5 Supervisor de Entrada deve desempenhar as seguintes


funções:

a) emitir Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das


atividades;
b) executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos
contidos na Permissão de Entrada e Trabalho;
33.3.4 Medidas Pessoais

c) assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam


disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes;
d) cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando
necessário; e
e) encerra a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos
serviços.
33.3.4 .6 O Supervisor de entrada pode desempenhar a função de
vigia;

33.3.4.7 O vigia deve desempenhar as seguintes funções;

a) Manter continuamente a contagem precisa do número de


Trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que
todos saiam ao término da atividade;
33.3.4 Medidas Pessoais

b) permanecer fora do espaço confinado, junto a entrada, em contato


com os trabalhadores autorizados;
c) adotar os procedimentos de emergência acionando a equipe de
salvamento, pública ou privada, quando necessário;
d) operar os movimentadores de pessoas; e

e) ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer


algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida,
acidente, situação não prevista ou quando nã puder desempenhar
efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro vigia.
33.3.4.8 O vigia não poderá realizar outras tarefas que possam
comprometer o dever principal que é de proteger os trabalhadores
autorizados.
33.3.4 Medidas Pessoais
33.3.4.9 Cabe ao empregador fornecer e garantir que todos os
trabalhadores que adentrarem em espaços confinados
disponham de todos os equipamentos para controle de riscos
previstos na Permissão de Entrada e Trabalho.

33.3.4.10 Em caso de existência de Atmosfera Imediatamente


Perigosa a Vida ou à saúde – Atmosfera IPVS – o espaço confinado
somente pode ser adentrado com utilização de máscara
autônoma de demanda com pressão positiva ou com respirador de
linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape.

33.3.5 – Capacitação para trabalho em espaço confinado

33.3.5.1 É vedada a designação para trabalhos em espaços


confinados sem previa capacitação do trabalhador.
33.3.5 – Capacitação para trabalho em espaço confinado

33.3.5.2 O empregador deve desenvolver e implantar programas de


capacitação sempre que ocorrer qualquer das seguintes situações:

a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;


b) algum evento que indique a necessidade de novo treinamento: e
c) quando houver uma razão para acreditar que existam desvios na
utilização ou nos procedimentos de entrada nos espaços confinados
ou que os conhecimentos não sejam adequados.

33.3.5.3 Todos trabalhadores autorizados, Vigias e Supervisores de


Entrada devem receber capacitação periódica a cada 12 meses
com carga horária mínima de 08 horas.(Alterado pela portaria
nº 1.409, de 29 de agosto de 2012).
33.3.5 – Capacitação para trabalho em espaço confinado

33.3.5.4 A capacitação inicial dos trabalhadores autorizados e vigias


horária mínima de dezeseis horas, ser realizada dentro do
horário de Trabalho, com contéudo programático de: (Alterado pela
portaria nº 1.409, de 29 de agosto de 2012).

a) definições:

b) reconhecimento, avaliação e controle de riscos;


c) funcionamento de equipamentos utilizados;

d) procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e Trabalho;

e) noções de resgate e primeiros socorros;


33.3.5 – Capacitação para trabalho em espaço confinado

33.3.5.5 A capacitação dos Supervisores de Entrada deve se


realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo estabelecido
no sub item 33.3.5.4, acrescido de:
a) identificação dos espaços confinados;
b) critérios de identificação e uso de equipamentos para
controle de riscos;
c) conhecimentos sobre praticas seguras em espaços
confinados;

d) legislação de segurança e saúde no trabalho;


e) Programa de proteção respiratória;
f) área classificada; e
g) operações de salvamento.
33.3.5 – Capacitação para trabalho em espaço confinado

33.3.5.6 Todos os Supervisores de Entrada devem receber


capacitação
específicas, com carga horária mínima de quarenta horas
para capacitação inicial.(Alterado pela portaria nº 1.409, de
29 de agosto de 2012).
33.3.5.7 Os instrutores designados pelo responsável técnico, devem
possuir comprovada proficiência no assunto.

33.3.5.8 Ao término do treinamento deve-se emitir um certificado


contendo o nome do trabalhador, cpnteúdo programático,
carga horária a especificação do tipo de trabalho e espaço
confinado, data e local de realização do treinamento, com as
assinaturas dos instrutores e do responsável técnico.
33.3.5 – Capacitação para trabalho em espaço confinado

33.3.5.8.1 Uma cópia do certificado deve ser entregue ao trabalhador


e a outra cópia deve ser arquivada na empresa.

33.4 Emergência e Salvamento

33.4.1 O empregador deve elaborar e implementar procedimentos de


emergência e resgate adequados aos espaços confinados
incluindo, no mínimo:

a) Descrição dospossíveis cenários de acidentes, obtidos a partir da


Análise de Risco;
b) Descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a
serem executadas em caso de emergência;
33.4 Emergência e Salvamento

c) seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação,


iluminação de emergência, busca, resgate,primeiros socorros e
transporte de vitimas;

d) Acionamento de equipe responsável, publica ou privada pela


execuçãodas medidas de resgate e primeiros socorros para cada
serviço a ser realizado; e

e) Exercício simulado anual de salvamento nos possíveis cenário de


acidentes em espaços confinados.
33.4 Emergência e Salvamento

33.4.2 O pessoal responsável pela execução das medidas de


salvamento deve possuir aptidão física emental compatível
com a atividade a desempenhar.

33.4 .3 A capacitação da equipe de salvamento deve contemplar


todos os possíveis cenários de acidentes identificados na
análise de risco .
33.5 Disposições Gerais

33.5.1 O empregador deve garantir que os trabalhadores possam


interromper suas atividades e abandonar o local de trabalho,
sempre que suspeitarem da existência de risco grave e
inerente para sua segurança e saúde ou a de terceiros.

33.5.2 São solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta NR


os contratantes e contratados.

33.5.3 É vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho em


espaços confinados sem a emissão de Permissão de Entrada e
Trabalho.
ASPECTOS LEGAIS

PENAL

CIVIL PREVIDENCIÁRIA

TRABALHISTA
RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL

ASPECTOS LEGAIS DE ACIDENTES

RESPONSABILIDADE PENAL

RESPONSÁVEIS - Empregador e seus


O que diz a Lei agentes, sócios, gerentes, diretores ou
administradores que participem da gestão da
empresa, profissionais do SESMT.

O texto da Lei deixa claro que não é apenas o


responsável pelo Departamento de Segurança do
Trabalho que responde legalmente em caso de
Nossa visão acidentes graves mas, todos aqueles que
gerenciam os processos e todos os demais
Colaboradores que fazem parte da organização
RESPONSABILIDADE CIVIL E
CRIMINAL
ASPECTOS LEGAIS

EXEMPLOS PENAS EXISTENTES


1. CONTRAVENÇÃO PENAL – § 2.º art. 19 da Lei 8.213/91
Deixar de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho PENA DE MULTA

2. CRIME - art. 132 do CP – “perigo para a vida ou a saúde de outrem – Expor a


vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente”.
PENA: DETENÇÃO DE 3 MESES A 1 ANO, SE O FATO NÃO CONSTITUIR CRIME
MAIS GRAVE.

3. LESÃO CORPORAL - art. 132 do CP – “perigo para a vida ou a saúde de outrem –


Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente”.

PENA: Varia de 3 meses a 12 anos de reclusão, dependendo da gravidade.


RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL

ASPECTOS LEGAIS

RESPONSABILIDADE CIVIL

O que diz a Lei ART. 186 CÓDIGO CIVIL - “Aquele que, por ação ou
omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito”.

A lei é clara: se a nossa omissão ou negligência ou


imprudência violar o direito de qualquer pessoa, ex:
direito a vida, obrigando a pessoa a trabalhar em
situações que colocam sua vida em risco, para
Nossa VISÃO cumprir metas, certamente poderá configurar um
crime de acordo com a lei.
RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL

ASPECTOS LEGAIS

RESPONSABILIDADE CIVIL A lei é clara: se a nossa omissão ou


negligência ou imprudência violar o
ART.927 CÓDIGO CIVIL (Responsabilidade direito de qualquer pessoa, ex: direito a
objetiva) parágrafo único “Obrigação de vida, obrigando a pessoa a trabalhar em
reparar o dano, independente de culpa, situações que colocam sua vida em
quando a atividade normalmente desenvolvida risco, para cumprir metas, certamente
pelo autor do dano implicar, por sua natureza, poderá configurar um crime de acordo
riscos para direito de outrem”. com a lei.

O que diz a Lei Nossa VISÃO

69
RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL

ASPECTOS LEGAIS

RESPONSABILIDADE PREVIDENCIÁRIA
Acidentes onde haja a prova de não
cumprimento das regras de segurança
AÇÃO REGRESSIVA PROPOSTA PELO
do trabalho, poderá o INSS acionar
INSS CONTRA O EMPREGADOR - Art. 120
judicialmente a empresa para cobrar
da Lei 8.213/91.
indenização para cobrir as despesas que
Acidente motivado por negligência do
forem ocasionadas por acidentes em
empregador quanto ao cumprimento das
nossa empresa.
normas de segurança e higiene do trabalho
relativas à proteção coletiva e individual.

Nossa VISÃO
O que diz a Lei

70
RESPONSABILIDADE CIVIL E
CRIMINAL

ASPECTOS LEGAIS

RESPONSABILIDADE TRABALHISTA
A lei permite que em caso onde o
colaborador tenha sua vida exposta
ART. 483 DA CLT - Rescisão indireta do
deliberadamente a risco de acidentes, o
contrato de trabalho
mesmo pode e deve recusar-se a realizar
O empregado poderá rescindir o contrato de
a atividade.
trabalho e pleitear indenização, quando:
Lembramos que a recusa do trabalho é
c) correr perigo manifesto de mal
uma das Normas Fundamentais
considerável.
aprovadas, ou seja, seu cumprimento é
obrigatório, caso haja necessidade.

O que diz a Lei Nossa VISÃO

71
RESPONSABILIDADE CIVIL E
CRIMINAL
OBRIGAÇÕES DA EMPRESA

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
LEI 8213 DE 240791
(REGULAMENTO DA PREVIDENCIA SOCIAL )

ARTIGO 120 : NOS CASOS DE NEGLIGÊNCIA DA EMPRESA


QUANTO ÀS NORMAS PADRÃO DE SEGURANÇA E HIGIENE
DO TRABALHO INDICADOS PARA A PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA A PREVIDENCIA SOCIAL PROPORÁ AÇÃO
REGRESSIVA CONTRA OS RESPONSÁVIES

ARTIGO 121 : O PAGAMENTO PELA PREVIDENCIA SOCIAL


DAS PRESTAÇÕES POR ACIDENTE DO TRABALHO NÃO
EXCLUEM A RESPONSABILIDADE CIVIL DA EMPRESA OU DE
OUTREM.
RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL

CONCEITO DE
CONCEITO DE CULPA:
CULPA:
ALTERAÇÃO DA
ALTERAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO
CONSTITUIÇÃO

AACONSTITUIÇÃO
CONSTITUIÇÃOPROMULGADA
PROMULGADAEMEM05
05DE
DEOUTUBRO
OUTUBRODEDE1988
1988
ESTENDEUAS
ESTENDEU ASAÇÕES
AÇÕESDEDERESPONSABILIDADES
RESPONSABILIDADESCONTRA
CONTRAASAS
EMPRESASQUANDO
EMPRESAS QUANDOHOUVER
HOUVERAACOMPROVAÇÃO
COMPROVAÇÃODA DACULPA
CULPA
(SIMPLES//GRAVE
(SIMPLES GRAVEOUOUDOLO
DOLOEVENTUAL).
EVENTUAL).
AACONSTITUIÇÃO
CONSTITUIÇÃOANTERIOR
ANTERIORSÓ
SÓPERMITIA
PERMITIA AÇÕES
AÇÕESDESSA
DESSA
NATUREZAQUANDO
NATUREZA QUANDOSE
SECONSEGUISSE
CONSEGUISSECOMPROVAR
COMPROVARAACULPA
CULPA
GRAVEDA
GRAVE DAEMPRESA.
EMPRESA.
RESPONSABILIDADE CIVIL E
CRIMINAL

TEXTO DA
TEXTO DA NOVA
NOVA CONSTITUIÇÃO
CONSTITUIÇÃO (( 05.10.88
05.10.88 ))

ART.7º
ART. 7º XXVIII
XXVIII:: SEGURO
SEGUROCONTRA
CONTRAACIDENTES
ACIDENTESDO
DO
TRABALHO,AACARGO
TRABALHO, CARGODO DOEMPREGADOR,
EMPREGADOR,SEM
SEMEXCLUIR
EXCLUIRAA
QUEESTE
QUE ESTEESTÁ
ESTÁOBRIGADO,
OBRIGADO,QUANDO
QUANDOINCORRER
INCORREREM
EMDOLO
DOLO
OUCULPA.
OU CULPA.
RESPONSABILIDADE CIVIL E
CRIMINAL

CULPAGRAVE
CULPA GRAVEOU
OUDOLO
DOLOEVENTUAL:
EVENTUAL:

EMBORANÃO
EMBORA NÃOEXISTA
EXISTAAAINTENÇÃO
INTENÇÃODA
DA AÇÃO
AÇÃOOORESULTADO
RESULTADOÉÉ
PREVISTO.
PREVISTO.

EXEMPLO:
EXEMPLO:
PEDIRAO
PEDIR AOOPERÁRIO
OPERÁRIOQUE
QUEUTILIZE
UTILIZEOOELEVADOR
ELEVADORDEDECARGA,
CARGA,
EM MÁS
EM MÁSCONDIÇÕES
CONDIÇÕESDE DEUSO,
USO,CUJA
CUJA MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃOJÁJÁFOI
FOIPEDIDA
PEDIDA
((AAFAMOSA
FAMOSA¨ESTA
¨ESTAÉÉAAULTIMA
ULTIMAVEZ¨).
VEZ¨).OOELEVADOR
ELEVADORDESPENCA
DESPENCAEEOO
OPERÁRIOSE
OPERÁRIO SEACIDENTA.
ACIDENTA.
RESPONSABILIDADE CIVIL E
CRIMINAL

CULPA SIMPLES:
CULPA SIMPLES:

ÉÉ TIPIFICADA
TIPIFICADA POR
POR TRÊS
TRÊS FATORES:
FATORES:

NEGLIGÊNCIA,
NEGLIGÊNCIA,
IMPRUDÊNCIA,
IMPRUDÊNCIA,
IMPERÍCIA,
IMPERÍCIA,
RESPONSABILIDADE CIVIL E
CRIMINAL

CULPASIMPLES
CULPA SIMPLES

NEGLIGÊNCIA:
NEGLIGÊNCIA:

••AUSÊNCIA
AUSÊNCIADE
DEPRECAUÇÃO
PRECAUÇÃOOU
OUINDIFERENÇA
INDIFERENÇA
EMRELAÇÃO
EM RELAÇÃOAO
AOATO
ATOREALIZADO
REALIZADO

EXEMPLO:
EXEMPLO:
FÁBRICASUJA
FÁBRICA SUJA//MAL
MALILUMINADA
ILUMINADA//
MALVENTILADA,
MAL VENTILADA,QUE
QUEPROPORCIONE
PROPORCIONE
CONDIÇÕESDE
CONDIÇÕES DEUMA
UMASITUAÇÃO
SITUAÇÃOOU
OU
AMBIENTEINSEGURO
AMBIENTE INSEGURO
RESPONSABILIDADE CIVIL E
CRIMINAL
CULPA SIMPLES:
CULPA SIMPLES:
IMPRUDÊNCIA:
IMPRUDÊNCIA:
•• PRÁTICA
PRÁTICADE
DEUM
UMATO
ATOPERIGOSO
PERIGOSO

EXEMPLO:
EXEMPLO:

Operárioque
Operário queretira
retiraaaproteção
proteçãoda
da
Máquinacom
Máquina comoointuito
intuitode
deaumentar
aumentaraaprodução.
produção.

Nota:
Nota:

Essaatitude
Essa atituderesponsabiliza
responsabilizaaaChefia
Chefiado
dotrabalhador
trabalhadorpor
poresta
estase
seconstituir
constituir
emelo
em elodedeligação
ligação((preposto
preposto))trabalhador
trabalhador//empresa.
empresa.ÉÉcrime
crimeaaconivência
conivência
ouomissão.
ou omissão.
RESPONSABILIDADE CIVIL E
CRIMINAL

CULPASIMPLES:
CULPA SIMPLES:

IMPERÍCIA:
IMPERÍCIA:

••Falta
Faltade
deaptidão
aptidãopara
paraooexercício
exercíciode
dedeterminada
determinadaprofissão
profissãoou
ouarte.
arte.

EXEMPLO:
EXEMPLO:

Submetertrabalhador
Submeter trabalhadornão
nãohabilitado
habilitadoaasubstituir
substituir––em
emcaráter
caráter
eventual––trabalhador
eventual trabalhadortitular
titularna
nafunção.
função.

Nota:
Nota:
Substituiroperador
Substituir operadorde
deempilhadeira
empilhadeiraapto
aptopara
paraaafunção
funçãopor
pormotorista
motorista
comum,sofrendo
comum, sofrendoeste
esteúltimo
últimograve
graveacidente
acidentepor
porfalta
faltade
depreparo
preparoespecífico.
específico.
RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL

AÇÃODE
AÇÃO DERESPONSABILIDADE
RESPONSABILIDADECIVIL
CIVIL

ÉÉUMA
UMAAÇÃO
AÇÃOPRIVADA.
PRIVADA.

Podeser
Pode serpleiteada
pleiteadapelos
pelosherdeiros
herdeirosdo
dotrabalhador
trabalhador acidentado.
acidentado.
Comprovando-seaaresponsabilidade
Comprovando-se responsabilidadedadaempresa,
empresa,esta
estaééobrigada
obrigadaaa
repararoodano
reparar danopagando
pagandoindenização
indenizaçãoarbitrada
arbitradapelo
pelojuiz
juizconsiderando
considerando
aslesões
as lesõesou
oumorte
mortedo
dotrabalhador.
trabalhador.
RESPONSABILIDADE CIVIL E
CRIMINAL
AÇÃODE
AÇÃO DERESPONSABILIDADE
RESPONSABILIDADEPENAL
PENAL
ÉÉUMA
UMAAÇÃO
AÇÃOPÚBLICA.
PÚBLICA.

Procuraresponsabilizar
Procura responsabilizarpela
pelamorte
morteou
ou dano
danoààsaúde
saúdedo
do
Trabalhadoros
Trabalhador osprepostos
prepostos da
daempresa
empresaque
quetêm
têmcomo
comofunção
função
cargosde
cargos de chefia
chefiaeecomo
comoconsequência
consequênciaserem
seremdivulgadores
divulgadoresee
cumpridoresdas
cumpridores dasnormas
normasde
desegurança.
segurança.
Estãonessa
Estão nessacondição:
condição:

•• Engenheiros
Engenheirosdo dotrabalho
trabalho
•• Médicos
Médicosdodotrabalho
trabalho
•• Técnicos
Técnicosdedesegurança
segurança
•• Cipeiros
Cipeiros
•• gerentes
gerentes
•• Supervisores
Supervisores
•• Chefes
Chefes//mestres
mestres//encarregados
encarregados
RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL

SITUAÇÃOEM
SITUAÇÃO EMQUE
QUEGERENTES
GERENTES//SUPERVISORES
SUPERVISORES//
CHEFES//ENCARREGADOS
CHEFES ENCARREGADOSPODEM
PODEMRESPONDER
RESPONDERPOR
POR
CRIMEDE
CRIME DERESPONSABILIDADE
RESPONSABILIDADEPENAL:
PENAL:

Quandofor
Quando fornotificado
notificado––por
porescrito
escrito––de
deuma
umasituação
situaçãode
de
condiçãoou
condição ouação
açãoinsegura
inseguranonoseu
seusetor.
setor. Nestas
Nestascircunstâncias
circunstâncias
ocorreum
ocorre umacidente
acidentecausando
causandomorte,
morte,lesão
lesãograve
graveou
oudoença
doença
profissional.Como
profissional. Comopreposto
prepostodadaempresa
empresaeesem
semhaver
havertomado
tomado
providênciasquanto
providências quantoàànotificação
notificaçãorecebida,
recebida,responderá
responderá
criminalmente.
criminalmente.

Penaprevista:
Pena prevista:77meses
mesesaa22anos
anosde
dedetenção.
detenção.

Nota:Em
Nota: Emcaso
casode
decondenação,
condenação,ooindividuo
individuonão
nãocumprirá
cumprirápena
penase
se
Forréu
For réuprimário.
primário.Porém
Porémficará
ficaráooregistro
registrona
nafolha
folhade
deantecedente.
antecedente.
RESPONSABILIDADE CIVIL E
CRIMINAL

PROFISSIONALDE
PROFISSIONAL DESEGURANÇA
SEGURANÇADO
DOTRABALHO
TRABALHO

PRECAUÇÕESNAS
PRECAUÇÕES NASATIVIDADES
ATIVIDADES

Em
Em1992,
1992,numa
numametalúrgica
metalúrgicadedeOsasco,
Osasco, OOengenheiro
engenheirodede
Segurançafoi
Segurança foidenunciado
denunciadocriminalmente
criminalmenteporporacidente
acidentefatal
fatal
ocorridona
ocorrido naempresa,
empresa, mas
masfoi
foiabsolvido
absolvidopois
poiscomprovou
comprovouqueque
tinhaelaborado
tinha elaboradoanálise
análisede
deriscos
riscospara
paraoosetor
setor onde
ondeocorreu
ocorreuoo
acidenteeehavia
acidente haviasido
sidoum
umdos
dosautores
autoresda
dapolítica
políticade
desegurança
segurança
daempresa.
da empresa.

Revistaproteção
Revista proteção -- junho
junhode
de2000
2000
RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL

ASPECTOS LEGAIS

PREVENÇÃO E
SEGURANÇA
SOMOS TODOS
RESPONSÁVEIS

84
POR QUE ENTRAR EM UM ESPAÇO CONFINADO?

 Serviços de limpeza;

 Serviços de inspeção;

 Serviço de manutenção e montagem;

 Resgate.
MODULO II
IDENTIFICAÇÃO DO ESPAÇO
CONFINADO
EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS

 Caixas d’água;
 Tanques;  Túneis;
 Caixas subterrâneas;  Trincheiras;
 Porão de navio;  Caldeiras;
 Reatores;  Decantadores;
 Vasos de pressão;  Torres;
 Asas de aeronave;  Galerias;
 Silos;  Dutos;
 Tubulações;  Chaminés.
 Poços
IDENTIFICAÇÃO

33.3.2 Medidas técnicas:

a) identificar, isolar e sinalizar os


espaços confinados para evitar a
entrada de pessoas não autorizadas;

b) Antecipar e reconhecer os riscos nos


espaços confinados;
IDENTIFICAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO

ACESSO HORIZONTAL ACESSO VERTICAL


EXEMPLOS DE ESPAÇOS
CONFINADOS
CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

São divididos em três níveis distintos, com base na


severidade dos perigos associados a cada nível:

 Nível 1 – É o Espaço Confinado que possui uma condição


IPVS, isso inclui, mas não está limitado, a deficiência de
oxigênio, atmosfera inflamável ou explosiva e/ou concentração
de substâncias tóxicas ou mortais para o trabalhador.

 Espaços Classe A – são aqueles que apresentam


situações que são IPVS. Incluem os espaços que têm
deficiência em 02 ou contêm explosivos, inflamáveis ou
atmosferas tóxicas;
CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

 Nível 2 – É o Espaço Confinado que, em função da natureza


dos trabalhos, layout, configuração e atmosfera interna, tem
potencialidade para provocar lesão ou qualquer tipo de
enfermidade no trabalhador. E assim, torna-se necessária a
adoção de medidas de controle específicas para viabilizar a
entrada e execução de trabalho no seu interior. Não
apresenta qualquer condição IPVS.

 Espaços Classe B – não apresentam perigo para a vida


ou a saúde, mas têm o potencial para causar lesões ou
doenças se medidas de proteção não forem usadas;
CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

 Nível 3 – É um Espaço Confinado em que o perigo potencial


não requer nenhuma alteração específica no procedimento
normal de trabalho. É O AMBIENTE CONFINADO ONDE
NÃO EXISTEM RISCOS ATMOSFÉRICOS E ONDE
CRITÉRIOS TÉCNICOS DE PROTEÇÃO PERMITEM A
ENTRADA E PERMANÊNCIA PARA TRABALHO EM SEU
INTERIOR.

 Espaços Classe C – são aqueles os riscos existentes são


insignificantes, não requerendo procedimentos ou práticas
especiais de trabalho.
MODULO III
Conhecimento sobre práticas seguras
em espaços confinados
TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

RISCOS FÍSICOS

RISCOS QUÍMICOS

RISCOS BIOLÓGICOS

RISCOS ERGONÔMICOS

RISCOS ACIDENTES
TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

RISCOS FÍSICOS :
Consideram-se agentes as diversas formas de energia a que possam
estar expostos os trabalhadores, tais como:

 Ruído  Vibração
 Calor temperaturas extremas;  Pressão
 Radiação ionizante
 Radiação não ionizante
 Umidade
TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

RISCO QUÍMICO:

Consideram-se agentes as substâncias, compostos ou produtos que


possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória,
nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, ou
que seja, pela natureza da atividade, de exposição, possam ter
contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por
ingestão.
Produtos inflamáveis
Acetileno-C2H2 = Asfixiante Simples, irritante,
anestésico
Aparência:

Cheira à ALHO e é dificilmente detectado pelo olfato em


baixas concentrações.
Efeitos:

Concentrações moderadas podem causar dor de cabeça,


sonolência, vertigem, náusea, vômito, excitação, excesso de
salivação e inconsciência. O vapor liberado pelo líquido pode
também causar a falta de coordenação e dores abdominais.
Este efeito pode ser retardado.
Onde encontramos:

Indicado para os processos Oxicombustíveis: Corte,


Solda, Brasagem, Aquecimento, Flamagem de Plásticos,
Geração de Fuligem e Metalização com Pó.
Produtos tóxicos

 CO – Monóxido de Carbono
Aparência: Limites de Tolerância
IPVS 1200 ppm
LT-BRA 39 ppm
Por não possuir cheiro, nem cor, podemos LT-EUA 25 ppm
não perceber sua presença, não prevendo a
ventilação do local. Limites de inflamabilidade
no ar:
LSE: 75 %
LIE: 12 %
Onde encontramos:
Temperatura de ignição

 Queima incompleta de Motores a combustão 609,3 °C
 Geradores a diesel,
combustíveis Ponto de fulgor
 fornos gasolina NÃO PERTINENTE
 caldeiras  resultante do processo
Densidade relativa do vapor
solda 0,97
Produtos tóxicos

CO – Monóxido de Carbono = Efeitos da Asfixia Bioquímica


É absorvido pelo pulmão até
100 vezes mais rápido que o Oxigênio.
Sintomas
dor de cabeça, desconforto, Tontura,
confusão, náusea, tendência a cambalear,
vômitos, Palpitação, inconsciência...
Tratamento
Câmara Hiperbárica
Transfusão de Sangue

10.000 ppm = Fatal


MONÓXIDO DE CARBONO

Limite de tolerância = 39 ppm


 Acima de 200 ppm: dor de cabeça
 De 1000 a 2000 ppm: palpitação

 De 2000 a 2500 ppm: inconsciência


 Acima de 4000 ppm: morte

Acima de 4000

2000 a 2500

1000 a 2000

ppm de CO
MONÓXIDO DE CARBONO

Não possui odor e cor. Este nocivo gás pode permanecer por
muito tempo em ambientes confinados sem que o ser humano
tome providências de ventilar ou exaurir o local e, dessa forma,
em caso de entrada nesses locais, podemos ter conseqüências
danosas ao homem.
SULFETO DE HIDROGÊNIO Gás Sulfídrico (H2S)

Este é um dos piores agentes ambientais nocivos ao ser humano,


justamente pelo fato de que em altas concentrações o nosso
sistema olfativo não consegue detectar a sua presença.
SULFETO DE HIDROGÊNIO Gás Sulfídrico (H2S)

Limite de tolerância = 8 ppm


 De 50 a 100 ppm: irritações H2S
De 100 a 200 ppm: problemas respiratórios
De 500 a 700 ppm: inconsciência
Acima de 700 ppm: morte

Acima de 700

500 a 700
100 a 200
50 a 100
ppm de H2S
Produtos tóxicos

Gás Sulfídrico Limites de Tolerância


IPVS 100 ppm
LT-BRA 8 ppm
Aparência: LT-EUA 10 ppm

Apresenta cheiro de ovo podre inibe o olfato Limites de


após exposição. Inflamabilidade
no ar:
Onde encontramos: LSI: 45%
LII: 4,3%

 industrias de papel Temperatura de ignição


 esgoto 260,2 °C
 decomposição de matéria (orgânica Ponto de fulgor
vegetal e animal) GÁS INFLAMÁVEL
 reservatórios de petróleo
Densidade relativa do
vapor
Sintomas: 1,2
Considerado um dos
irritação dos olhos, garganta e pulmões, piores agentes
tosse, Perda da consciência , Paralisia ambientais
respiratória 1.000 ppm = Fatal agressivos ao ser
humano
Produtos tóxicos
NH3 – Amômia
Limites de Tolerância
Aparência: IPVS 300 ppm
Sem cor. LT-BRA 20 ppm
Cheiro forte e irritante. LT-EUA 25 ppm

Onde encontramos: Limites de


Inflamabilidade no ar:
 industrias de frigoríficos. LSI: 27,0%
LII: 15,5%
 Fabricação de fertilizantes
Temperatura de ignição
 Fabricação de cerâmicas, 651,0 °C
 corantes e fitas p/ escrever e Ponto de fulgor
imprimir, NÃO É INFLAMÁVEL
 na saponificação de gorduras e NA FORMA
óleos, ANIDRA(líquida)
agente neutralizador na indústria de Densidade relativa do
petróleo vapor
como preservativo do látex, 0,6
Produtos tóxicos
NH3 – Amômia
Em altas concentrações, pode haver necrose dos tecidos e
queimaduras profundas.
Sintomas:

Inalação - dificuldades respiratórias, broncoespasmo, queimadura


da mucosa nasal, faringe e laringe, dor no peito e edema pulmonar.

Ingestão – Náusea, vômitos, inchação nos lábios e boca.

Contato com a pele - dor, eritema e vesiculação.

Concentrações mais altas - conjuntivite, erosão na córnea e


cegueira temporária ou permanente.

Reações tardias - fibrose pulmonar, catarata e atrofia da retina.


2.500 ppm = Fatal
Produtos tóxicos

Os gases tóxicos podem causar vários efeitos prejudiciais à


saúde humana.

Os efeitos dos gases tóxicos no organismo humano dependem


diretamente da concentração (Risco Imediato) e do tempo de
exposição –TWA (Efeito Cumulativo).

Amônia (NH3)
Benzeno
Monóxido de Carbono (CO)
Gás Cianídrico (HCN)
Gás Sulfídrico (H2S)
Cloro (Cl2)
NITROGÊNIO: amigo ou inimigo?

Nitrogênio é um gás inerte, não tóxico, sem odor, sem cor, sem
sabor. Não é inflamável.

A exposição ao N2 em um ambiente pode ser fatal, pois ele é um


agente supressor e desloca o CO2 e o O2 completamente.

Na ausência de CO2 perde-se o sinal para o cérebro, que é o


estímulo para a respiração. Na sua falta, ocorre ASFIXIA.
TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

RISCOS BIOLÓGICOS:
Consideram-se como agentes as bactérias, vírus, fungos,
parasitos, entre outros.
TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

RISCOS ERGONOMICO:
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do
trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde.
São exemplos de risco ergonômico:

 levantamento de peso  postura inadequada de trabalho


 etc.
 ritmo excessivo de trabalho

 monotonia
 repetitividade
TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS
CONFINADOS

RISCOS ACIDENTE:
 Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e
possa afetar sua integridade, e seu bem estar físico e psíquico. São
exemplos de risco de acidente:,,,, etc.

 máquinas e equipamentos sem proteção

 probabilidade de incêndio e explosão


 arranjo físico inadequado
TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS
CONFINADOS

RISCOS ACIDENTE:

 armazenamento inadequado

 Elétricos;
 Configuração interna;

 Movimentação
 Etc.
RISCOS MECÂNICOS - (partes móveis);
RISCOS PSICOLÓGICOS - (outras pessoas).
TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS
CONFINADOS

Atmosfera de risco

 Condição em que a atmosfera em um espaço confinado, possa


oferecer riscos ao local e expor os trabalhadores o perigo de
morte, incapacitação, restrição, doença aguda, etc.
Deficiência de Oxigênio
Efeitos
IPVS = < 12,5% Volume ao nível do mar.

Teores abaixo de 19,5% podem causar:

Alteração da respiração e estado emocional, fadiga anormal em


qualquer atividade (12 a 16%),

Aumento da respiração e pulsação, coordenação motora prejudicada,


euforia e possível dor de cabeça (10 a 11%),

Náusea e vômitos, incapacidade de realizar movimentos, possível


inconsciência, possível colapso enquanto consciente mas sem
socorro (6 a 10%), (< 6%)= Respiração ofegante; paradas
respiratórias seguidas de parada cardíaca; morte em minutos

Causas  Combustão / Inertização / Adsorção / Absorção


Adsorver: adesão (fixação) de moléculas de um fluido (o adsorvido) a uma superfície sólida (o
adsorvente).
Absorver: recolher em si, aspirar, sorver, sugar, embeber-se de.
Deficiência de Oxigênio
CAUSAS

Reações químicas
Oxidação de Superfícies Secagem de pinturas

Combustão de produtos inflamáveis:


Corte e Solda oxi-acetilênica, aquecimento
com chama, estanhagem, outros.

Ação de bactérias:
Fermentação de materiais orgânicos em
decomposição.
Deficiência de Oxigênio
Causas

Consumo Humano:
Muitas pessoas trabalhando pesado
no interior do espaço confinado.

Gases Asfixiantes
Extinção por CO2, Inertização com
Nitrogênio, Argônio.
OXIGÊNIO (O2) NÍVEIS DE ALARME

 O intervalo do percentual considerado seguro pela legislação


vigente está entre 19,5 % e 23%.Os alarmes de concentração
de oxigênio devem ser ajustados para alarmar com esses valores.

 Atmosfera rica em
O2 23,5%  Excesso de O2

20,8%  Normal

19,5%  Deficiência de O2

 Atmosfera pobre em O2;


TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS
CONFINADOS

RISCOS ATMOSFÉRICOS

Atmosferas inflamáveis;

 Inflamáveis (gás - vapor ou névoa / pós e poeira) em


concentração superior a 10% do LIE.
Condição de liberação = zero %
GASES E VAPORES
INFLAMÁVEIS
Limite de inflamabilidade (METANO)

5% 15%
0% 100%
POBRE EXPLOSIVA RICA Metano

L.I.E. L.I.E. L.S.E.

0%
50 % 100%
L.I.E. = Limite Inferior de explosividade
Gases e Vapores Inflamáveis
Limite de inflamabilidade (HEXANO C6H14)

1,2% 6,9 %
0% 100%
POBRE EXPLOSIVA RICA
Hexano
L.I.E. L.S.E.

L.I.E.

0% 100%
L.I.E. = Limite Inferior de Inflamabilidade
GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS

 Limite de inflamabilidade (METANO + HEXANO)

0,5 % 1,25%
0% 5% 15% 100%

POBRE EXPLOSIVA RICA


Metano

1,2% 100%
0% 6,9 %

POBRE EXPLOSIVA RICA Hexano


41,6% 104 %
50 %

L.I.I.
Cuidado ao medir
Hexano com um
0% 10% 25% 100% Instrumento
A1 A2 calibrado para
Metano
ALARMES
Gases e Vapores Inflamáveis
 Prática segura = até 10% do LIE
0% 10% L.I.E.
Metano 5%
Propano 1,8%
Butano 1,5%
Pentano 1,4%
Hidrogênio 4%

Metanol 6,7%
Octano 1%
Etano 3%
Hexano 1,2%
Avaliação
atmosférica
 Propriedade dos gases

Outras propriedades importantes que temos que conhecer:

 Densidade

 Ponto de Fulgor

 Temperatura de Auto-Ignição
PROPRIEDADE DOS GASES
 Densidade

Densidade < 1 CO CH4 H2


Gás mais leve que o ar

Conhecer a densidade de
um gás é importante para
Leves 
podermos identificar se AR =1
este gás , ao vazar, irá Pesados
subir, ou depositar-se
nas partes mais baixas 
do ambiente.

Densidade > 1 H2S


CO2
GLP
Gás mais pesado que o
ar
Densidade
Propriedade dos gases
TABELA: Densidades dos Gases Combustíveis
Propriedade dos gases
 Ponto de Fulgor (Flash point)

Ponto de Fulgor é a menor temperatura na qual um liquido libera


vapor/gás em quantidade suficiente para formar uma mistura
inflamável.

Nesta temperatura a quantidade de vapor não é suficiente para


assegurar uma combustão contínua. Forma-se uma chama
rápida(Flash).

Ponto de

Fulgor
Propriedade dos gases

 Temperatura de Auto-Ignição

Auto Ignição é a temperatura na qual uma concentração de


gás inflamável explode sem a presença de uma fonte de
ignição.
Auto

ignição
Fontes de ignição

Diversos tipos de fontes que podem ocasionar a ignição de


substâncias inflamáveis.
 Chamas vivas,
 Superfícies quentes
 Equipamentos elétricos,
 Automóveis,
 Cigarros,
 Faíscas por atrito
 e Eletricidade Estática.
ÁREA CLASSIFICADA
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS

Área classificada?
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Área classificada?
ÁREAS CLASSIFICADAS

Norma 2706 – APRESENTAÇÃO DO PLANO DE


CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS

Área Classificada – área na qual uma atmosfera explosiva de gás


está presente ou na qual é provável sua ocorrência, a ponto de
exigir precauções especiais para a instalação de equipamentos
elétricos.
INSTALAÇÕES EM ATMOSFERA
POTENCIALMENTE EXPLOSIVA
 Classificação de área

 Requisitos construtivos
- Normalização técnica
- Certificação de
conformidade
 Requisitos de montagem

 Requisitos de
manutenção e operação

Inspeção
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
USO DE EQUIPAMENTOS ELETROELETRÔNICOS EM
ÁREAS CLASSIFICADAS

Os equipamentos eletroeletrônicos podem tornar-se fontes


de ignição de substâncias inflamáveis e seu uso em área
classificada (atmosfera potencialmente explosiva) deve ser
restrito e controlado.

Equipamento eletroeletrônico é aquele que utiliza energia


elétrica - através de pilhas, baterias ou tomada - como fonte
principal ou secundária de energia.

Ex.: máquina fotográfica, lanterna, rádio de comunicação,


celular, pager, bip, vídeo-câmera, furadeira elétrica, medidor
portátil (medidor de vibração, outros), instrumento de
medida elétrica (megôhmetro, multiteste, amperímetro,
voltímetro, ohmímetro, outros), etc.
ZONAS
ABNT Descrição:

ZONA 0 Local onde a ocorrência de mistura


inflamável/explosiva é contínua, ou existe por longos períodos.

ZONA 1 Local onde a ocorrência de mistura


inflamável/explosiva é provável de acontecer em condições
normais de operação do equipamento de processo;

ZONA 2 Local onde a ocorrência de mistura


inflamável/explosiva é pouco provável de acontecer e se
acontecer é por curtos períodos, estando associado à operação
anormal do equipamento de processo.
ÁREAS CLASSIFICADAS
Conceito de Zona - Europa
Ex ia
ZONA 0
Ex ma
ZONA 0
Ex (y+z) Proteção
ZONA 1 redundante)
Ex s (Z0)
ZONA 2

TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL


ÁREAS CLASSIFICADAS
1.2 TIPOS DE PROTEÇÃO
Tipo de proteção Simbologia
Equipamento à Prova de Explosão Ex d
Equipamento Pressurizado Ex p
Equipamento Imerso em Óleo Ex o
Equipamento Imerso em Areia Ex q
Equipamento Imerso em Resina Ex m
Equipamento de Segurança Aumentada Ex e
Equipamento Não Acendível Ex n
Equipamento Hermético Ex h
Equipamento de Segurança Intrínseca Ex i
Equipamento Especial Ex s

1.3 GRUPOS

Grupos Equipamentos Substância

GRUPO I
Para operação em mineração
subterrânea suscetíveis a exalação
de grisu metano (grisu) e pó de carvão
GRUPOS
IIA
Para operação em instalações de superfície onde pode existir
perigo
devido ao grupo do propano.
Acetona, Acetaldeído, monóxido de carbono, Álcool, Amônia,
Benzeno,Benzol, Butano, Gasolina, Hexano, Metano, Nafta, Gás
Natural, Propano, vapores de vernizes.
GRUPO
IIB
Para operação em instalações de superfície onde pode existir
perigo
devido ao grupo do etileno.
Acroleína, óxido de Eteno, Butadieno, óxido de Propileno,
Ciclopropano, Éter ,Etílico, Etileno, Sulfeto de Hidrogênio.
GRUPO
IIC
Para operação em instalações de superfície onde pode existir
perigo
devido aos grupos do hidrogênio e acetileno.
ATMOSFERA DE RISCO
Atmosfera tóxica
Condição de liberação = zero ppm
Concentração atmosférica de qualquer substância cujo limite de
tolerância seja publicado na NR-15 do MTE ou em recomendação
mais restritiva (ACGIH), que possa resultar na exposição do
trabalhador.
Liberação com presença de toxicidade (restrição)
Acima de zero LT

Máscara semi-facial ou facial Sistema de ar mandado

Atmosfera IPVS - Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à


Saúde: qualquer atmosfera que apresente risco imediato à vida ou
produza imediato efeito debilitante à saúde.
ATMOSFERA DE RISCO

Atmosfera aquecida / fria


Temperatura igual a ambiente ou conforme estabelecida
na NR-15 que define o tempo de permanência a
depender da temperatura.

Quando a temperatura do corpo atinge


38,9 oC a probabilidade do trabalhador
pode ser acometido de distúrbio por
calor.

O frio pode causar geladuras, congelamento das


extremidades e hipotermia.

A hipotermia pode causar lesões permanentes na


pele e pode levar a morte.
DETECTORES DE GASES

k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro,


provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões
eletromagnéticas ou interferências de rádio-freqüência;
DETECTORES DE GASES
m) em áreas classificadas os equipamentos devem estar
certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do
Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - INMETRO.

A Portaria INMETRO 176,


de 17/12/2000 –
Determina a
CERTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA dos
Equipamentos Elétricos
para trabalho em
atmosferas explosivas.
IMPORTÂNCIA DO ATERRAMENTO

Proteção das Pessoas

 A corrente deve drenar pelo cabo de aterramento


ao invés de circular pelo corpo de uma pessoa que
possa estar em contacto com o equipamento.

 Fornecer um caminho de baixa resistência ou baixa Carga


impedância para as correntes de falha (curto- estática
circuito) para a “terra”.

 Cargas estáticas acumuladas em vasos, Carga


tubulações que manuseiem fluidos inflamáveis estática
devem ser escoadas para a estrutura, eliminando
fontes de ignição.

 Tensões induzidas em elementos metálicos, como trechos de


tubulação, trança metálica de cabos elétricos, etc., devem ser
eliminadas, referenciando-as ao terra.
AVALIAÇÃO DE RISCO

POR MEIO DE ANÁLISE DE RISCO (APR);

Quando da execução da análise preliminar de risco, esta


deverá ser composta por uma equipe multidisciplinar,
participando, no mínimo, 01 representante de SSMA, 01 da
Operação e 01 da Manutenção/Execução;
AVALIAÇÃO DE RISCO

 Análise Preliminar de Risco (APR);

 Identificar os riscos;

 Eliminar os riscos;

 Não sendo possível eliminar, controle os riscos Ex.:


• através do treinamento e
• conscientização dos trabalhadores.
COMO ANDA MINHA PERCEPÇÃO
DE RISCO?
PERCEPÇÃO DE RISCO

 Achar que a rotina é sempre igual;


 Achar que isso nunca vai acontecer comigo;
 Apostar nas possibilidades (roleta russa);
 Não ler PT e APR;
 Trabalhar com pressa;
 Descuidar-se de pequenos detalhes;
 Quando encontrar DESVIOS
dizer:“Isso não é comigo”.
PERCEPÇÃO DE RISCO
PERCEPÇÃO DE RISCO
O QUE É PERCEPÇÃO DE RISCO ?
É O ATO DE TER CONTATO COM UM PERIGO POR MEIO
DOS SENTIDOS, INTERPRETAR ESSA INFORMAÇÃO E,
ENTÃO, DECIDIR E AGIR DE FORMA RÁPIDA E SEGURA,
AFIM DE NEUTRALIZAR OU MINIMIZAR O RISCO
EXPOSTO PELO MESMO.
PERCEPÇÃO DE RISCO

É ser capaz de identificar perigos


e reconhecer riscos.

Comportamento Seguro

É colocar essa capacidade em prática.


PERCEPÇÃO DE RISCO *PERCEPÇÃO COGNITIVA

INTUIÇÃO

Às vezes, o risco pode estar fora do foco de nossos olhos!


(Cognição é o ato ou processo de conhecer, que envolve atenção, percepção,
memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem, a palavra tem
* origem nos escritos de Platão e Aristóteles.)
CONTROLES DE RISCO

Através da aplicação do Libra.

 Liberação;
 Isolamento;
 Bloqueio;
 Raqueteamento;
 Aviso.
BLOQUEADORES
BLOQUEADORES
AVISO
FILME - LOTO / LIBRA
CONTROLE DE RISCO

EQUIPAMENTOS USADOS EM ATMOSFERAS INFLAMÁVEIS:

 Ferramentas não faiscantes (bronze ou liga cobre-berílio);


 Equipamentos à prova de explosão (cascos e resfriamento da
ignição);
 Equipamentos intrinsecamente seguros (não têm energia
suficiente para ser a ignição - existe classificação).
CONTROLE DE RISCO

Medidas Técnicas de prevenção

VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO

e) implementar medidas necessárias para eliminação ou controle


dos riscos atmosféricos em espaços confinados;

f) A monitoração atmosférica pode indicar em um Espaço


Confinado diversas situações de risco, tais como:

g) manter as condições atmosféricas aceitáveis na entrada e


durante toda a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando,
purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado;
CONTROLE DE RISCO

VENTILAÇÃO
 deficiência de oxigênio,
 presença de gases tóxicos,
 presença de gases ou vapores inflamáveis,
 elevação de temperatura,
 Substituir o ar contaminado por ar limpo;

 Atingir a concentração dos inflamáveis abaixo do L.I.E. (Limite


Inferior de Explosividade);
 Resfriar o local.
 entre outras...
TIPOS DE VENTILAÇÃO
 Natural;
 Mecânica (Insuflação, exaustão e combinado.)
CONTROLE DE RISCO

VENTILAÇÃO

Ambiente com Ventilação Artificial Ambiente com sistema artificial de


ventiladores ou exaustores de ar para evitar a formação de mistura
inflamável.
O sistema artificial deve ser capaz de efetuar, no mínimo, 12 trocas
de ar por hora ou ser capaz de fornecer um fluxo de ar de 0,46 m
3/min por m² de área do ambiente considerado, o que for maior, nas
condições de pressão atmosférica e temperatura entre (-10 e 40)ºC.
CONTROLE DE RISCO

Equipamentos Ventilador/Exaustor
Normalmente, possuem dupla função, dependendo de qual
extremidade está conectado o duto de ventilação, podemos ter
insuflador ou exaustor.

Considerar ainda:
 Capacidade de Fluxo (Vazão)
 Curva Vazão x Pressão
 Alimentação (Elétrico ou Combustível)
 Certificado para área classificada. (Exd – Exi)
 Peso
 Mobilidade
 Nível de Ruído
CONTROLE DE RISCO

VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO

Exaustor

Gás tóxico ou
inflamável
CONTROLE DE RISCO

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO

EXECUTANTE OBSERVADOR RESPONSÁVEL

SMS

RESGATE EMERGÊNCIA
MÉDICA
CONTROLE DE RISCO

OUTROS TIPOS DE COMUNICAÇÃO

1. Verbal
2. Visual (iluminação intermitente, sinais convencionados)
3. Sonoro (apitos)
PLACAS DE CONTROLE DE ENTRADA

Olhal para
cadeado
PLACAS DE CONTROLE DE
ENTRADA
IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAL
TREINADO E AUTORIZADO

AUTORIZADO PARA ESPAÇO


CONFINADO

frente verso
FICHA DE AVALIAÇÃO DIÁRIA DE
SAÚDE PARA TRABALHADOR EM
ESPAÇOS CONFINADOS

A avaliação diária de saúde será necessária para a classificação


de nível 1 do equipamento e/ou critério médico.
DEVERES DO TRABALHADOR

 Conhecer os riscos do local de trabalho;


 Conhecer as conseqüências da exposição ao risco;
 Saber manusear equipamentos especiais;
 Comunicação permanente com o lado de fora;
 Acatar ordem de abandono IMEDIATAMENTE;
 Alertar o observador em caso de perigo no interior do espaço
confinado;
 Estar adequadamente TREINADO.
CONTROLE DO OBSERVADOR
SERVIÇOS EM ESPAÇO CONFINADO
CONTROLE DO OBSERVADOR SERVIÇOS EM ESPAÇO
CONFINADO
CONTROLE DO OBSERVADOR DE
SERVIÇOS EM ESPAÇO CONFINADO

RELAÇÃO DOS TRABALHADORES AUTORIZADOS


T.A. 01

T.A. 02

T.A. 03

T.A. 04

T.A. 05

T.A. 06

T.A. 07

T.A. 08

T.A. 09

T.A. 10
CONTROLE DO OBSERVADOR DE
SERVIÇOS EM ESPAÇO CONFINADO
ACOMPANHAMENTO DE ENTRADA E SAÍDA DOS TRABALHADORES AUTO
T.A. 01 T.A. 02 T.A. 03 T.A. 04 T.A. 05 T.A. 06 T.A. 07 T.A. 0

ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA ENTRADA
DEVERES DO OBSERVADOR
EMITENTE DE PERMISSÃO

Emitente de Permissão (supervisor de entrada conforme


NR-33) é a pessoa capacitada para operar a permissão de
entrada. Ela é responsável por preencher e assinar a
Permissão de Entrada e Trabalho, cujo registro contribui
para o trabalho seguro no interior de espaços confinados.
DEVERES DO EMITENTE DE
PERMISSÃO

 Emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início


das atividades;
 Solicitar ao SMS os testes e avaliação para o
preenchimento da Permissão de Entrada e Trabalho;
 Assegurar que os serviços de resgate e emergência
estejam disponíveis e com acionamentos confiáveis;
 Cancelar a Permissão de Entrada e Trabalho quando
necessário;
 Encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho quando
terminarem os serviços,
NR33 Espaços Confinados Insect
Byempg
BENEFÍCIOS

Trabalhos seguros, sem ferimentos ou sequelas;

Voltar para casa e para o convívio familiar.


Proteção Respiratória
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

QUANTO DURA A “CHAMA DA VIDA?

SEM COMER SEM BEBER SEM RESPIRAR


30 DIAS 3 DIAS 3 MINUTOS
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Algumas substâncias perigosas podem causar:

Irritações na pele;
Perda da visão;
Problemas respiratórios permanentes;
Câncer;
Problemas cardíacos;
Diversas enfermidades crônicas.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

ATMOSFERA PERIGOSA
Atmosfera que contém um ou mais
contaminantes em concentração superior ao TQ-01
Limite de Exposição, ou que é deficiente de
oxigênio. (TORLONI, M. e Viera, A.V. –
2003)
ATMOSFERA COM DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO
Atmosfera que não contém oxigênio suficiente para garantir os
processos metabólicos do corpo humano. No Brasil, uma atmosfera
com menos de 20,8% (valor alterado de 18% para 20,8% em função
da NR-33) em volume, ao nível do mar, é considerada com
deficiência de oxigênio, sendo, portanto, proibido o uso de
respiradores purificadores. (TORLONI, M. e Viera, A.V. – 2003)
RAZÕES PARA DEFICIÊNCIA EM
O2

 Consumo devido a respiração dos trabalhadores;

 Queima rápida (solda), ou lenta (oxidação);

 Decomposição de materiais orgânicos;

 Inertização de atmosferas;

 Vazamentos.
CARACTERÍSTICAS
DA
DEFICIÊNCIA DE O2

23,5% ou Atmosfera enriquecida gera efeito narcótico, risco


mais elevado de explosão e/ou incêndio.
Concentração normal de oxigênio na atmosfera.
20,8 % Nível mínimo aceitável (seguro).

19,0 % Efeitos fisiológicos existem, mas não são percebidos.

Desorientação, incapacidade de raciocínio e


16 %
dificuldades respiratórias.

14 % Dificuldade em coordenação motora e fadiga.

8% Dificuldade mental, desmaio.

6 % ou Extrema dificuldade respiratória e morte em


menos poucos minutos.
MEIOS DE CONTAMINAÇÃO

Sistema Respiratório

Gastro-intestinal
(boca)

Pele
(poros)
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

A inalação é o meio mais rápido que os contaminantes encontram


para ingressar na corrente sanguínea. Por essa razão, é
importante proteger seu sistema respiratório se você trabalhar
numa atmosfera de risco.
Uma atmosfera pode ser considerada de risco desde que contenha:
- Poeira
- Aerossóis
- Gases expelidos por escapamentos
- Vapores
- Fumos
- Gases perigosos
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Sistema Respiratório

faringe
nariz
boca epiglote

laringe

O sistema respiratório pode ser dividido em três regiões, A primeira


é a “região da cabeça ou nasofaringe”, que inclui nariz, boca, faringe


e laringe. (TORLONI, M. e Viera, A.V. – 2003)
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Sistema Respiratório

brônquios esôfago

traquéia

 A segunda região é a “traqueobrônquica”, que inclui desde a laringe até os


bronquíolos terminais e se assemelha a uma árvore invertida, onde o tronco é a
traqueia, que se subdivide em ramos cada vez mais finos, constituindo a
chamada árvore brônquica. (TORLONI, M. e Viera, A.V. – 2003)
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Sistema Respiratório

alvéolos

pulmão pulmão
direito esquerdo

A terceira é a “região alveolar”, que constitui o compartimento


intratorácico. É a região em que ocorre a troca gasosa entre o ar e o
sangue. É constituída pelos bronquíolos respiratórios, dutos
alveolares, átrios, alvéolos e sacos alveolares.
(TORLONI, M. e Viera, A.V. – 2003)
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

O sistema respiratório é a principal via de penetração de agentes no


organismo.
Por quê?!
 grande área de absorção
alvéolo
s  respiração: processo
contínuo
 fluxo sanguíneo alto
 capaz de absorver gases,
líquidos (vapores e
névoas) e sólidos
(material particulado,
fumos metálicos)
Calcula-se que o número de alvéolos em um adulto saudável atinge
cerca de 300 milhões, e a área de troca gasosa varia de 30 m 2 na
expiração até 100 m2 na inspiração.
(TORLONI, M. e Viera, A.V. – 2003)
O APARELHO RESPIRATÓRIO

É nos alvéolos pulmonares que se dá a troca gasosa. É nesse setor


que o oxigênio que inspiramos se une à hemoglobina do sangue e é
por este transportado às células. Aqui também o CO 2 começa a ser
transportado para ser eliminado depois.
Quando uma partícula aerodispersóide consegue chegar até o
alvéolo, ela simplesmente o inutiliza. Ele não faz a troca gasosa.
Quanto mais alvéolos estiverem inutilizados, maiores as evidências
das doenças pulmonares, de acordo com o tipo de contaminante.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

CONSUMO DE AR E TRABALHO REALIZADO


A demanda de ar respirável pelo homem não é uma constante,
depende do tipo de trabalho realizado (esforço físico), idade,
estado físico do indivíduo, estado emocional, etc.
A referência-padrão para o consumo de ar pelo corpo é o
Volume Respirado por Minuto.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

CONSUMO DE VOLUME
RENDIMENTO
TRABALHO OXIGÊNIO RESPIRATÓRIO
EM WATT
(litros por minuto) (litros por minuto)
Consumo médio de ar0,25
Deitado por adulto 6 -
Descansando Sentado 0,30 7 -
Em pé 0,40 9 -
Andando a 3,2 km/h 0,70 16 30
Trabalho Leve
Nadando devagar a 0,9 km /h 0,80 18 40
Andando a 6,5 km/h 1,2 27 80
Trabalho Médio
Nadando a 1,6 km/h 1,4 30 95
Nadando a 1,85 km/h 1,8 40 130
Trabalho Pesado Pedalando a 21 km/h 1,85 45 140
Correndo a 13 km/h 2,0 50 145
Nadando a 2,2 km/h 2,5 60 185
Trabalho Correndo a 15 km/h 2,6 65 200
Pesadíssimo Subindo 100 degraus/min 3,2 80 250
Correndo morro acima 4,0 95 290
NÉVOA E NEBLINA

 A névoa é uma suspensão de


partículas líquidas no ar, as quais são
formadas por ruptura mecânica de um
líquido.
 As névoas estão sempre
acompanhadas pelo vapor do líquido
que a constitui, pois as gotículas, com
grande área superficial, geram o vapor.

 A neblina é uma suspensão de partículas líquidas no ar geradas


por condensação do vapor de um líquido volátil.
A neblina é mais comum como fenômeno meteorológico.
FUMOS

Fumos são aerodispersóides


gerados termicamente,
constituídos por partículas
sólidas formadas por
condensação de vapores,
geralmente após volatilização de
substância sólida fundida.
As partículas existentes nos
fumos são extremamente
pequenas, geralmente abaixo de
1 µm.
POEIRA

É uma suspensão de partículas no ar, gerada


mecanicamente e constituída por partículas sólidas
formadas por ruptura mecânica de um sólido. As poeiras são
geradas no manuseio, moagem, raspagem, esmerilhagem,
impacto rápido, detonação, etc, de materiais orgânicos e
inorgânicos como: pedras, carvão, madeira, grãos, minérios
e metais.
Elas se depositam pela ação da gravidade. Normalmente,
têm tamanho de 0,1 a 25 µm. São expressas em mppc
(milhões de partículas por pé cúbico de ar) ou mg/m³ de ar
conforme o método a ser usado para a detecção.
GASES

Moléculas gasosas livres, sem forma, que ocupam todo o espaço


disponível do recipiente ou ambiente que as contêm. Só podem ser
liquefeitas ou solidificadas combinando-se uma grande pressão com
uma temperatura bastante reduzida. São expressos em ppm (partes
de gás por milhão de partes de ar) ou em mg/m³.

Os gases tóxicos podem provocar lesões mesmo em baixas


concentrações enquanto os inertes produzem asfixia, pela expulsão
do oxigênio ambiental.
VAPORES

Forma gasosa de uma substância que normalmente se encontra no


estado líquido e que podem ser gaseificadas aumentando a
temperatura ou aumentando a pressão. Também se expressa vapor em
ppm ou mg/m³.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

O tipo ou classe do respirador que você usará será determinado


conforme o grau de risco ao qual você estará exposto. Há dois
tipos básicos de respiradores:

 Respiradores purificadores de ar

 Respiradores supridores de ar

Principais respiradores purificadores de ar:

 Respiradores contra poeira

 Respiradores contra gases e vapores

 Respiradores contra particulados, gases e vapores


PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA Peça facial filtrante
Dependentes da Não motorizados
Com filtro químico
atmosfera ambiente:

Com filtro mecânico


Equipamentos de Proteção

Respiradores / Motorizados
Purificadores de ar Com filtro combinado

Fluxo contínuo
Respiradores de linha
de ar comprimido De demanda
De demanda com pressão
positiva
Respirador de Linha de
Ar Comprimido
Com Cilindro Auxiliar
Independentes da
Circuito
atmosfera ambiente: aberto De demanda
Máscara
Respiradores de autônoma Circuito De demanda com pressão
positiva
adução de ar fechado

Sem ventoinha
Respiradores de ar
natural Com ventoinha manual

Com ventoinha motorizada


PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Fatores de Proteção atribuídos
TIPO DE COBERTURA DAS VIAS
RESPIRAÓRIAS
TIPO DE RESPIRADOR
Com vedação facial Sem vedação facial
Peça semi Peça facial Capuz e Outros
facial inteira capacete

A – Puruficador de ar

10 100 - -
- Não Motorizado

50 1000 1000 25

- Motorizado
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Fatores de Proteção atribuídos
TIPO DE COBERTURA DAS VIAS
RESPIRAÓRIAS
TIPO DE RESPIRADOR
Com vedação facial Sem vedação facial
Peça semi Peça facial Capuz e Outros
facial inteira capacete

B – De adução de ar
B1 – Linha de ar
comprimido
- De demanda sem 10 100 - -
pressão positiva

- De demanda com
50 1000 - -
pressão positiva

- De fluxo contínuo 50 1000 1000 25


PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Fatores de Proteção atribuídos
TIPO DE COBERTURA DAS VIAS
RESPIRAÓRIAS
TIPO DE RESPIRADOR
Com vedação facial Sem vedação facial
Peça Peça Capuz e Outros
semi- facial capacete
facial inteira

B2 – Máscara
autônoma
(Circuito aberto ou
fechado)
10 100 -
-
- De demanda sem
pressão positiva
- - - -
- De demanda com
pressão positiva
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

SEMI RESPIRADOR MÁSCARA PANORÂMICA

RESPIRADOR DESCARTÁVEL
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

TIPOS DE FILTROS
MÁXIMA CONCENTRAÇÃO DE USO

Classe 2
Classe 3 (médio)
(grande)

Concentração Peça facial


Classe do filtro Tipo máxima compatível
(PPM)
Vapor orgânico 1.000 Máscara facial
Cartucho pequeno ou semi-
Amônia 300
facial
Classe 1
Gases ácidos 1.000
Cloro 10
Vapor Orgânico 5.000
Cartucho médio Máscara Facial
Classe 2 Amônia 5.000 inteira
Gases ácidos 5.000
Classe 1
Vapor Orgânico 1.000 (pequeno)
Cartucho grande
Classe 3 Amônia 1.000
Gases ácidos 1.000
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

SISTEMA DE ADUÇÃO DE AR
APARELHOS DE ARCOFIL
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

CONJUNTO AUTÔNOMO
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Algumas máscaras autônomas chegam a pesar até 17,5kg,


exigindo um esforço a mais por parte do usuário, sobrecarregando
sua reserva de energia. Nessas circunstâncias, o esforço físico é
evidentemente maior e pode causar:

 Elevação da temperatura do corpo

 Fadiga causada pelo calor

 Desidratação
TESTE DE VEDAÇÃO

A boa selagem proporcionada pela peça facial de um respirador


é um dos pontos mais importantes quanto a proteção que ele
oferece. Os ensaios de vedação são os meios através dos quais
a boa vedação é determinada. Vejamos alguns fatores que
interferem na boa selagem:

 Barba por fazer


 Uso de barba e bigode como de hábito
 Uso de óculos
 Características da face
TESTE DE PRESSÃO NEGATIVA

 Use as palmas das mãos para obstruir as entradas de ar do


respirador.
 Inale suavemente de modo que a peça facial se contraia
levemente.
 Retenha a respiração por uns dez segundos.

Considera-se que o respirador proporciona um bom ajuste


quando:

 A peça facial mantiver a pressão negativa.


 Você não notar nenhuma entrada de ar, o que é denunciado
pelo relaxamento da pressão.
TESTE DE PRESSÃO POSITIVA

 Bloqueie a válvula de exalação com a palma de uma das mãos


 Exale suavemente
Você terá um bom ajuste se:
 A pressão positiva se mantiver no interior da peça facial
 Não houver fuga de ar
Para você se certificar ainda mais de que a peça facial também
mantém uma boa selagem em diversas posições, proceda da
seguinte forma:

 Movimente sua cabeça para cima e para baixo


 Gire a cabeça também para os lados
 Inspire e expire profundamente
 Mova a mandíbula para falar
Teste de pressão
positiva Teste de pressão
Negativa
Coloque a palma da
mão sobre a
válvula de exalação
e assopre
suavemente várias
vezes . Verifique se
há vazamento.

Coloque as mãos
sobre os cartuchos
ou filtros e inale
profundamente
várias vezes.
A peça facial deverá
comprimir
levemente contra o
rosto sem ocorrer
vazamento.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO

 Ensaio de pressão positiva

- Respiradores com contato facial


1 - bloquear a válvula de exalação ou estrangular a traquéia;
2 - exalar suavemente;

RESULTADO: SE SENTIR LIGEIRA PRESSÃO DENTRO DA


PEÇA FACIAL E NÃO CONSEGUIR DETECTAR FUGA DE AR NA
ZONA DE VEDAÇÃO, O TESTE É CONSIDERADO ACEITO.
ORIENTAÇÃO

REGRA FUNDAMENTAL:

NÃO CONFIE APENAS NOS SEUS SENTIDOS.

A MAIORIA DOS GASES E VAPORES MORTAIS NÃO SÃO


VISÍVEIS E NÃO TÊM CHEIRO.
OBRIGADO

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