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ESPAÇO CONFINADO

ONDE NÃO HÁ SEGUNDA CHANCE


Locais fechados, enclausurados,
perigosos e traiçoeiros;
 Estão presentes nos diversos tipos
de indústrias;
 Desconhecimento dos riscos e a
negligência contribuem para os
acidentes;
 Existe legislação específica no
Brasil.
Uma FATALIDADE!
“ O auxiliar de manutenção Josué Lace Balbino, 23 anos,
decidiu fazer um trabalho extra numa empresa que lava
toalhas e uniformes, em Olaria/RJ, para garantir o
pagamento de sua festa de casamento marcada para o final
do ano passado. Mas o destino de Josué foi traçado de outra
forma, muito diferente do que ele havia planejado. Ao
realizar suas atividades, ele caiu num reservatório com
produtos químicos e morreu afogado”.

Texto extraído da Revista Proteção n.º 158 de Fevereiro de


2005.
O quê é preciso para trabalhar
em espaços confinados?
 Procedimentos específicos;
 Pessoal capacitado;
 Equipamentos adequados.
ESPAÇO CONFINADO
(conceito legal)
Item 33.1.2 - É qualquer área ou
ambiente não projetado para
ocupação humana contínua, possui
meios limitados de entrada e saída,
a ventilação existente é insuficiente
para remover contaminantes ou
onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.
ESPAÇO CONFINADO
(exemplos)
CLASSIFICAÇÃO DOS
ESPAÇOS CONFINADOS
Nível 1 – É o espaço confinado que possui uma condição IPVS, mas não
está limitado a deficiência de oxigênio, atmosfera inflamável ou explosiva
e/ou concentração de substâncias tóxicas ou mortais para o trabalhador.

Nível 2 – É o espaço confinado que em função da natureza dos


trabalhos, layout, configuração e atmosfera interna tem potencialidade
para provocar lesão ou qualquer tipo de enfermidade no trabalhador
sendo necessária a adoção de medidas de controle específicas para
viabilizar a entrada e execução de trabalho no seu interior. Não
apresenta qualquer condição IPVS.

Nível 3 – É um espaço confinado em que o perigo potencial não requer


nenhuma alteração específica no procedimento normal de trabalho.
Regra: Todo espaço confinado, deve
ser considerado IPVS, até que se
prove o contrário.
ESPAÇO CONFINADO
(definições importantes)

Atmosfera pobre em Oxigênio: menos de


19,5% de O2;
Atmosfera rica em Oxigênio: mais de 23% de
O2;
Limites de EXPLOSIVIDADE

LIE - LIMITE INFERIOR DE EXPLOSIVIDADE (LEL - LOWER EXPLOSIVE


LIMIT)
LSE- LIMITE SUPERIOR DE EXPLOSIVIDADE (UEL - UPPER EXPLOSIVE
LIMIT)

LIE (LEL)  FAIXA INFLAMABIDADE  LSE (UEL)

MISTURA POBRE OCORRE A MISTURA RICA


NÃO OCORRE NÃO OCORRE
COMBUSTÃO COMBUSTÃO COMBUSTÃO
Atmosfera de Risco: Condição de
uma atmosfera que possa oferecer
riscos ao local e expor trabalhadores

Gás/vapor ou névoa inflamável em


concentrações superiores a 10% do seu
Limite Inferior de Explosividade - LIE.
Área Classificada
Avaliação de local: Processo de análise onde os riscos
aos quais os trabalhadores possam estar expostos num
espaço confinado são identificados e quantificados.

Auto-resgate: Capacidade desenvolvida pelo trabalhador


através de treinamento, que possibilita seu escape com
segurança
de ambiente confinado em que entrou em IPVS.

Condição de entrada: Condições ambientais que devem


permitir a entrada em um espaço confinado onde haja critérios
técnicos de proteção para riscos atmosféricos, físicos,
químicos, biológicos e/ou mecânicos que garantam a
segurança dos trabalhadores.
Vedo (tampa ou tampão): Vedação para qualquer
abertura, horizontal, vertical ou inclinada.
Entrada: Ação pela qual as pessoas ingressam
através de uma abertura para o interior de um
espaço confinado. Essa ação passa a ser
considerada como tendo ocorrido logo que
alguma parte do corpo do trabalhador ultrapasse
o plano de uma abertura do espaço confinado.

Condição proibitiva de entrada: Qualquer


condição de risco que não permita a entrada em
um espaço confinado.
Equipe de resgate: Pessoal capacitado e
regularmente treinado para retirar os
trabalhadores dos espaços confinados em
situação de emergência e prestar-lhes os
primeiros-socorros.
Equipamentos de resgate: Materiais necessários
para a equipe de resgate utilizar nas operações de
salvamento em espaços confinados.
Inertização: Procedimento de segurança num
espaço confinado que visa evitar uma atmosfera
potencialmente explosiva através do
deslocamento da mesma por um fluido inerte.
Travamento ou Bloqueio: é o ato de colocar um
dispositivo mecânico de forma que o espaço
confinado a ser trabalhado fique isolado do
restante do processo.

Dispositivo tipo raquete


Instalado na linha.
Onde devo instalar bloqueio?
Reconhecimento: Processo de identificação dos
ambientes confinados e seus respectivos riscos.
Permissão de entrada: Autorização escrita que é
fornecida pelo empregador, ou seu representante com
habilitação legal, para permitir e controlar a entrada em
um espaço confinado.
33.5.3 É vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho
em espaços confinados sem a emissão da Permissão de
Entrada e Trabalho.
Supervisor de Entrada: Pessoa com capacitação
específica (subitem 33.3.5.6) e responsabilidade pela
determinação se as condições de entrada são aceitáveis
e estão presentes numa permissão de entrada.

33.3.5.5 A capacitação dos Supervisores de Entrada deve ser


realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo
programático estabelecido no subitem 33.3.5.4, acrescido de:

a) identificação dos espaços confinados;


b) critérios de indicação e uso de equipamentos para controle de
riscos;
c) conhecimentos sobre práticas seguras em espaços confinados;
d) legislação de segurança e saúde no trabalho;
e) programa de proteção respiratória;
f) área classificada;
g) operações de salvamento.
Trabalhador autorizado: Profissional com capacitação
que recebe autorização do empregador, para entrar em um
espaço confinado permitido.
Vigia: Trabalhador que se posiciona fora do espaço confinado
e monitora os trabalhadores autorizados, realizando
todos os deveres definidos no programa para entrada em
espaços confinados.
33.3.4.7 O Vigia deve desempenhar as seguintes funções:
a) manter continuamente a contagem precisa do número de
trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar
que todos saiam ao término da atividade
b) permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em
contato permanente com os trabalhadores autorizados;
c) adotar os procedimentos de emergência, acionando a
equipe de salvamento, pública ou privada, quando
necessário;
d) operar os movimentadores de pessoas;
e) não realizar outras tarefas que possam comprometer o
dever principal que é o de monitorar e proteger os
trabalhadores autorizados;
f) ordenar o abandono do espaço confinado sempre que
reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa,
condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando
não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser
substituído por outro Vigia.
IMPORTANTE!

33.3.5.3 Todos os trabalhadores autorizados e Vigias devem


receber capacitação periodicamente, a cada doze meses.
33.3.5.4 A capacitação deve ter carga horária mínima de
dezesseis horas, ser realizada dentro do horário de trabalho,
com conteúdo programático de:
a) definições;
b) reconhecimento, avaliação e controle de riscos;
c) funcionamento de equipamentos utilizados;
d) procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e
Trabalho;
e) noções de resgate e primeiros socorros.
33.3.4.1 - Todo trabalhador designado para
trabalhos em espaços confinados deve ser
submetido a exames médicos específicos para a
função que irá desempenhar.
Condição imediatamente perigosa à vida ou à
saúde (IPVS): Qualquer condição que cause uma
ameaça imediata à vida ou que possa causar
efeitos adversos irreversíveis à saúde ou que
interfira com a habilidade dos indivíduos para
escapar de um espaço confinado sem ajuda.
Imediatamente Perigosa à
Vida ou a Saúde: Um ambiente
é assim classificado, quando ao nível
do mar a concentração de O2 for menor
que 12,5% em volume e/ou a
concentração do contaminante estiver
acima do LE - IPVS
Máscara autônoma de demanda com pressão
positiva com peça facial inteira ou o respirador de
linha de ar comprimido de demanda com pressão
positiva com peça facial inteira e com cilindro auxiliar
de escape.
RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
 FALTA OU EXCESSO DE OXIGÊNIO.

 INCÊNDIO OU EXPLOSÃO, PELA PRESENÇA

DE VAPORES E GASES INFLAMÁVEIS.

 INTOXICAÇÕES POR SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS.

 INFECÇÕES POR AGENTES BIOLÓGICOS.

 AFOGAMENTOS.

 SOTERRAMENTOS.

 QUEDAS.

 CHOQUES ELÉTRICOS.
RISCOS
RESPIRATÓRIOS

CONTAMINANTES

DEFICIÊNCIA DE
OXIGÊNIO
CONTAMINANTES

Gases e Vapores

Mistura de
Aero+Gases+Vapores

Aerodispersóides
GASES
E
VAPORES

Vapores Gases
Orgânicos Alcalinos

Gases
Inertes
Ácidos

Especiais
AERODISPERSÓIDES

Poeiras Radionuclídeos

Névoas Fumos
DEFICIÊNCIA DE
OXIGÊNIO

IPVS (02 <12,5%)

NÃO IPVS
Recomendações,
Seleção e uso de respiradores
... .As recomendações abrangem o
uso de equipamento de proteção
respiratória cuja finalidade, é a de
dar proteção contra a inalação de
contaminantes nocivos do ar e
contra a deficiência de oxigênio na
atmosfera do ambiente de
trabalho.
ALERTA!
Se observar o mal funcionando do
EPR, deverá deixar imediatamente
o espaço confinado e comunicar o
defeito à pessoa responsável
indicada pelo empregador e ao
Supervisor de Entrada.
Deformidades faciais ósseas,
cicatrizes extensas, uso de
próteses dentárias também
deve ser adequado, pois a
ausência de próteses nos
maxilares inferior ou
superior causa deformidades
faciais.
Pêlos faciais; Doenças
pulmonares; Doenças
cardiovasculares;
Doenças neurológicas;
Alterações psíquicas.
A ESCOLHA CERTA DO
EPR, DEPENDE:
a natureza da operação ou
processo perigoso;
a localização da área de
risco em relação à área
mais próxima que possui
ar respirável;
o tempo durante o qual
o respirador deve ser
usado;
as atividades que os
trabalhadores
desenvolvem no espaço
confinado;
as características e as
limitações dos vários tipos
de respirador;
o Fator de Proteção
Atribuído para os diversos
tipos de respiradores
FATOR DE PROTEÇÃO

Fator de Proteção Atribuído:


nível de proteção que se
espera alcançar no ambiente
de trabalho, quando um
trabalhador treinado usa um
respirador (ou classe de
respirador) em bom estado e
ajustado de modo correto.
FATOR DE PROTEÇÃO

Fator de Proteção Requerido: é


o quociente entre a
concentração do
contaminante presente e o seu
limite de exposição.
PURIFICADOR DE AR
Peça Semi-facial (a)
PURIFICADOR DE AR
PURIFICADOR DE AR
Peça Facial Inteira
DE ADUÇÃO DE AR
Máscara Autônoma
demanda
Peça Semi-Facial
DE ADUÇÃO DE AR
Máscara Autônoma
demanda
Peça Facial Inteira
DE ADUÇÃO DE AR
Linha de Ar Comprimido
Peça Semi-Facial de
demanda
DE ADUÇÃO DE AR
Linha de Ar Comprimido
demanda
Peça Facial Inteira
PURIFICADOR DE AR
MOTORIZADO
Peça Semi-Facial
PURIFICADOR DE AR
MOTORIZADO
Peça Facial Inteira
PURIFICADOR DE AR
MOTORIZADO
Capuz Capacete
MÁSCARA AUTÔNOMA
Circuito aberto ou fechado
De Demanda com
Pressão Positiva
MÁSCARA AUTÔNOMA
Circuito aberto
MÁSCARA AUTÔNOMA
Circuito fechado
MÁSCARA AUTÔNOMA
RESPIRADOR DE FUGA (não deve ser
utilizado em espaços confinados)
IMPORTANTE!

A concentração de uma substância e/ou


a concentração de oxigênio dentro de
um espaço confinado pode ser
influenciada pela natureza do serviço
que está sendo realizado ou até pela
oxidação existente nas paredes.
MEDIDAS DE CONTROLE PARA
ESPAÇOS CONFINADOS
a) identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados
para evitar a entrada de pessoas não autorizadas;
b) antecipar e reconhecer os riscos nos espaços
confinados;
c) proceder à avaliação e controle dos riscos físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos;
ANÁLISE DE RISCOS

Objetivo: procura identificar os perigos nos


trabalhos a serem desenvolvidos nos espaços
confinados, quantifica os riscos associados para o
trabalhador e propõe medidas para o seu controle.

“Identifica o SESMT como assessoria para


assuntos específicos de SMS”
ANÁLISE DE RISCOS
(passos a serem seguidos)
 Identificar os perigos;
 Estimar o risco de cada perigo – probabilidade e
gravidade do dano;
 Decide se o risco é tolerável ou não.
ANÁLISE PRELIMINAR DE
RISCOS – APR (itens da planilha)

 EVENTO: todo o acidente com potencial


para causar danos;
 CAUSAS: são os fatores responsáveis
pelo perigo, podem envolver tanto falhas de
equipamentos e/ou humanas;
 CONSEQUÊNCIAS: são os efeitos dos
eventos;
ANÁLISE PRELIMINAR DE
RISCOS – APR (itens da planilha)

 FREQUÊNCIA: é a estimativa que um determinado


tipo de evento poderá ocorrer.

 
.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR
( itens da planilha - classes de freqüência)
 
CLASSE FREQÜÊNCIA DESCRIÇÃO
  Eventos que poderão
ocorrer mais de uma vez
A FREQÜENTE durante a vida útil da
instalação. Incluem
eventos que já ocorreram
no passado e que
provavelmente ocorrerão
com alguma
regularidade.
Eventos que poderão
B MODERADA ocorrer pelo menos uma
vez durante a vida útil da
instalação.

Eventos que poderão


C REMOTA ocorrer pelo menos uma
vez durante a vida útil da
instalação.

São eventos de
D EXTREMAMENTE acontecimento não
REMOTA esperado durante toda a
vida útil da instalação
ANÁLISE PRELIMINAR DE
RISCOS – APR (itens da planilha)

 SEVERIDADE: magnitude das conseqüências à


segurança, meio ambiente, à saúde ou ao patrimônio -
que um determinado evento poderá provocar.

 
.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR
( itens da planilha - classes de severidade)

 CLASSE SEVERIDADE DESCRIÇÃO

Provoca mortes ou lesões


I CATASTRÓFICA graves em várias pessoas;
Danos irreparáveis.
Probabilidade remota de
morte de funcionários
e/ou terceiros;
Provoca lesões de
II CRÍTICA
gravidade moderada em
funcionários e/ou
terceiros;
Provoca lesões leves em
III MARGINAL funcionários e/ou
terceiros;
Danos leves.

1-Não ocorrem lesões;


IV DESPREZÍVEL 2-Sem danos ou danos
insignificantes.
ANÁLISE PRELIMINAR DE
RISCOS – APR (itens da planilha)

 RISCO: determinado pela matriz através da


combinação da Freqüência com a Severidade
(F x S), de cada evento considerado. A Classe
de Risco do evento indica como deve se dar a
implantação das medidas mitigadoras.

 
.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS –
APR ( itens da planilha - classes de
risco)
FREQÜÊNCIA

A B C D
I 1 1 2 3
II 1 2 3 4
III 2 3 4 4

SEVERIDA-
DE IV 3 4 4 4
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS – APR
( itens da planilha – Implantação de medidas
preventivas e/ou mitigador)

RISCO AÇÃO

Implantação das
1 CRÍTICO medidas mitigadoras é
imprescindível
Implantação das
2 SÉRIO medidas mitigadoras é
recomendável

3 MODERADO Decisão gerencial

Não é necessário a
4 DESPREZÍVEL implantação das
medidas mitigadoras

modelo
d) prever a implantação de travas, bloqueios, alívio, lacre
e etiquetagem;

SÓ PODE SER RETIRADA PELO


EXECUTANTE DA PERMISSÃO
PARA TRABALHO
e) implementar medidas necessárias para eliminação ou
controle dos riscos atmosféricos em espaços confinados;
f) avaliar a atmosfera nos espaços confinados para
verificar se as condições de entrada são seguras;
CUIDADOS DURANTE A
MEDIÇÃO DA ATMOSFERA DO
ESPAÇO CONFINADO
a) Efetue leituras em diferentes níveis de altura;

b) O explosimetro quantifica uma atmosfera explosiva;

c) O equipamento deve estar sempre calibrado;

a) Começa avaliar pelo Oxigênio;

d) Um explosimetro não irá alarmar numa atmosfera rica


de gás.

e) Verifique a presença de gás tóxico.


g) manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e
durante toda a realização dos trabalhos, monitorando,
ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço
confinado;
h) monitorar continuamente a atmosfera nos espaços
confinados nas áreas onde os trabalhadores autorizados
estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar
se as condições de acesso e permanência são seguras;
i) proibir a ventilação com oxigênio puro;
j) testar os equipamentos de medição antes de cada
utilização;
k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente
seguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra
emissões eletromagnéticas ou interferências de rádio-
freqüência;
l) os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de
comunicação e de movimentação vertical e horizontal,
devem ser adequados aos riscos dos espaços
confinados;
RESPONSABILIDADES (item 33.2)

33.2.1 Cabe ao Empregador


a) indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento
desta norma;
b) identificar os espaços confinados existentes no
estabelecimento ou de sua responsabilidade;
c) identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;
d) implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em
espaços confinados, por medidas de controle de engenharia,
administrativas, pessoais e de emergência e salvamento, de
forma a garantir permanentemente ambientes com condições
adequadas de trabalho;
e) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os
riscos, as medidas de controle, de emergência e salvamento em
espaços confinados;
f) garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra
após a emissão, por escrito, da Permissão de Entrada e
Trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta NR;
g) fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos
nas áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir a
capacitação de seus trabalhadores;
h) acompanhar a implementação das medidas de segurança e
saúde dos trabalhadores das empresas contratadas provendo os
meios e condições para que eles possam atuar em conformidade
com esta NR;
i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de
suspeição de condição de risco grave e iminente, procedendo ao
imediato abandono do local;
j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de
controle antes de cada acesso aos espaços confinados.
33.2.2 – Cabe aos Trabalhadores:
a) colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;
b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos
pela empresa;
c) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de
risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do
seu conhecimento;
d) cumprir os procedimentos e orientações recebidas nos
treinamentos com relação aos espaços confinados.

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