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ESPAÇOS CONFINADOS

OBJETIVOS

1 – Estabelecer requisitos mínimos para proteger os


trabalhadores contra os riscos de entrada e trabalho em
espaços confinados, através do treinamento, planejamento,
orientação e controle.

2 – Estabelecer medidas para resgate de pessoas em


situação de emergência.

3 – Habilitar trabalhadores nas funções de Observador e


Trabalhador para Espaço Confinado conforme a NR33
determina.
ESTATÍSTICAS

Estatísticas de acidentes por Aprisionamento

• Aprisionamento: “Condição de retenção do trabalhador


no interior do espaço confinado que impeça sua saída
do local pelos meios normais de escape ou que
proporcione lesões ou a morte do trabalhador.” (NBR
14787-2001)
ESTATÍSTICAS
NORMAS

• Ministério do Trabalho – NR 33 - Norma


Regulamentadora de Segurança e Saúde nos Trabalhos
em Espaços Confinados
• Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) -
NBR 14787/2001 – Espaço confinado – Prevenção de
acidentes, procedimentos e medidas de proteção.
• NBR 14606/2000 – Postos de serviço – Entrada em
espaço confinado
• Occupational Safety and Health Administration (OSHA
– EUA) – 29 CFR 1910.146 Permit-Required Confined
Spaces for General Industry.
• National Institute of Occupational Safety and Health
(NIOSH – EUA)
DEFINIÇÃO

Espaço Confinado

• NR 33 – “Espaço confinado é qualquer área ou


ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e
saída, cuja ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes ou onde possa existir a
deficiência ou enriquecimento de oxigênio.”
EXEMPLOS

Espaço Confinado

• Tanques • Cisternas
• Caldeiras • Tubulações
• Fornos • Trincheiras
• Sistemas de esgoto • Túneis
• Silos • Dutos
• Covas • Caixas
EXEMPLOS
MOTIVOS DE ENTRADA

Para que entrar em um espaço confinado?


• Limpezas e remoções de resíduos.
• Inspeções de equipamentos.
• Manutenções ou remoções de revestimentos de
tanques, reatores, caixas e outros.
• Reparos e instalações de linhas subterrâneas de
esgoto, vapor e combustíveis líquidos e gasosos.
• Instalações, inspeções, substituições de válvulas,
bombas e motores em cisternas e poços.
• Reparos, soldas e ajustes em equipamentos
mecânicos.
• Leitura de registro e manômetros de equipamentos.
• Instalação, manutenção e checagem de cabos
elétricos e sistemas de telefonia.
• Resgate de trabalhadores.
• Etc...
RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

• Riscos Atmosféricos (Químicos)


• Riscos Físicos
• Riscos Mecânicos
• Riscos Biológicos
• Riscos Ergonômicos
• Risco Psicológicos
RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

IPVS
Imediatamente Perigoso a Vida e/ou Saúde
Atmosfera IPVS – Qualquer atmosfera que apresente risco
imediato a vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde.

Condição IPVS – Qualquer condição que coloque um risco


imediato de morte ou que possa resultar em efeitos à saúde
irreversíveis ou imediatamente severos ou que possam resultar
em dano ocular, irritação ou outras condições que possam
impedir a saída de um espaço confinado.

“Definição - Glossário NR33”


RISCOS ATMOSFÉRICOS

Consiste em:

Deficiência de Oxigênio

Enriquecimento de Oxigênio

Inflamabilidade

Toxidade
RISCOS ATMOSFÉRICOS

Ar Atmosférico

21% O2 78% N2 1%
(20,9%) (Nitrogênio) outros

Atmosfera pobre em Oxigênio


Atmosfera com menos de 19,5% de
oxigênio em volume de ar.

Atmosfera rica em Oxigênio


Atmosfera com mais de 23% de oxigênio
em volume de ar.
RISCOS ATMOSFÉRICOS

23,5% ou Atmosfera enriquecida gera efeito narcótico, risco


mais elevado de explosão e/ou incêndio
20,9 % Concentração normal de oxigênio na atmosfera
19,5 % Nível mínimo aceitável (seguro)
16 % Desorientação, incapacidade de raciocínio e
dificuldades respiratórias
14 % Dificuldade em coordenação motora e Fadiga
8% Dificuldade mental, desmaio
6 % ou Extrema dificuldade respiratória e morte em
menos poucos minutos
RISCOS ATMOSFÉRICOS

• Limite Inferior de Inflamabilidade


É a mínima concentração de uma mistura de um
combustível com o ar atmosférico, capaz de provocar a
combustão do produto a partir do contato com uma fonte
de ignição.

• Limite Superior de Inflamabilidade


É a máxima concentração de uma mistura de um
combustível com ar atmosférico, capaz de provocar a
combustão do produto a partir de uma fonte de ignição.
RISCOS ATMOSFÉRICOS

2% 10% PROPANO
M. P. F. I. M. R.

0% 100%

LII LSI

12% MONÓXIDO DE CABONO 74%


M. P. F. I. M. R.

0% 100%

LII LSI
RISCOS ATMOSFÉRICOS
RISCOS ATMOSFÉRICOS

Limites de Inflamabilidade para pós

• LII situa-se entre 20 g/m³ e 60 g/m³


• LSI situa-se entre 2 kg/m³ e 6 kg/m³

Obs.Ventilação não dilui as nuvens de poeira.


RISCOS ATMOSFÉRICOS

• Área Classificada – Área potencialmente explosiva ou


com risco de explosão.

Glossário – NR33
RISCOS ATMOSFÉRICOS

• Equipamento intrinsecamente seguro: “Equipamento


que não pode liberar energia elétrica ou térmica suficiente
para, em condições normais ou anormais, causar a ignição
de uma dada atmosfera explosiva, conforme expresso no
certificado de conformidade do equipamento.”

Glossário – NR33
RISCOS ATMOSFÉRICOS

Contaminação por Agentes Nocivos

• Tipos de Contaminações:

 Aguda ou Crônica
 Local ou Sistêmica.
RISCOS ATMOSFÉRICOS

• Vias de Absorção

 Cutânea (pele)
 Ingestiva (gastrintestinal)
 Inalativa (respiração)
RISCOS ATMOSFÉRICOS

Ação Cutânea
 Epiderme
 Derme
 Subcutânea

É responsável por
8% das
contaminações!
RISCOS ATMOSFÉRICOS

Ingestão
 Diversos órgãos
envolvidos

 Ocorre por descuido ou


acidente

É responsável por 2% das


contaminações!
RISCOS ATMOSFÉRICOS

Inalação
 Diversos órgãos
envolvidos (pulmões).
 Contaminação
extremamente rápida!

É responsável por 90%


das contaminações!
RISCOS FÍSICOS

Consiste em:
Choque Elétrico
Temperaturas extremas
Radiações ionizantes e não
ionizantes
Encarceramento
Quedas
Engolfamento
RISCOS FÍSICOS

Engolfamento - É o
envolvimento e a
captura de uma pessoa
por líquidos ou sólidos
finamente divididos.

Glossário – NR33
RISCOS FÍSICOS

Engolfamento
1. Formação de Bolsão de
ar
2. O piso cede sob o peso
dos trabalhadores
3. Os trabalhadores são
envolvidos pelo
material particulado
RISCOS FÍSICOS

Engolfamento

Efeito ponte ou piso falso.


RISCOS FÍSICOS

Engolfamento

Envolvimento por efeito funil.


RISCOS FÍSICOS

Engolfamento

Em cerca de 20
segundos a vítima estará A morte virá em poucos minutos.
totalmente envolvida.
RISCOS FÍSICOS

Engolfamento

Trabalhador envolvido por líquido.


RISCOS MECÂNICOS

Consiste em:
Partes moveis de maquinas e equipamentos
Ferramentas de força motriz
Queda e projeção de objetos
RISCOS BIOLÓGICOS

Consiste em:
Animais (vivos ou mortos)
Bactérias, vírus, fungos e protozoários
RISCOS ERGONÔMICOS

Consiste em:
Posições exaustivas de trabalho
Cargas excessiva de pesos
Luminosidades insuficientes ou extremas
Temperaturas fadigantes
RISCOS PSICOLÓGICOS

Consiste em:
Fobias diversificadas
Estresse progressivo
Depressão
Traumas recentes ou acumulados
GeSSTEC

Gestão de Segurança e Saúde nos trabalhos em


espaços confinados
EM QUE CONSISTE?
• Antecipar, reconhecer, identificar, cadastrar e
sinalizar os espaços confinados para evitar o
acesso de pessoas não autorizadas;
• Estabelecer medidas para isolar, sinalizar, eliminar
ou controlar os riscos do espaço confinado;
• Controlar o acesso aos espaços confinados
procedendo a implantação de travas e bloqueios;
• Implementar medidas necessárias para eliminação
ou controle das atmosferas de risco em espaços
confinados;
• Implantar procedimento para emissão e
cancelamento de ficha de permissão de entrada;
• Monitorar a atmosfera de risco.
ENTRADA EM ESPAÇOS
CONFINADOS

ENTRADA

• Ação pela qual as pessoas


ingressam através de uma abertura
para o interior de um espaço
confinado.
• Essa ação passa a ser considerada
como tendo ocorrido logo que
alguma parte do corpo do
trabalhador ultrapasse o plano de
uma abertura do espaço confinado.
PROFISSIONAIS DO ESPAÇO CONFINADO
PROFISSIONAIS DO ESPAÇO CONFINADO

Supervisor de Entrada
• Pessoa com capacitação e responsabilidade pelo
preenchimento, orientação, supervisão e liberação da PET
(Permissão de Entrada e Trabalho) de acordo com as condições
aceitáveis de segurança. Esse supervisor deve estar habilitado
de acordo com a NR33.
PROFISSIONAIS DO ESPAÇO CONFINADO

Vigia

• Trabalhador que se posiciona fora do espaço confinado e


monitora os trabalhadores autorizados, realizando todos os
deveres definidos no programa para entrada em espaços
confinados.
Também deve ser habilitado conforme especificações da
NR33
PROFISSIONAIS DO ESPAÇO CONFINADO

Trabalhador Autorizado

• Profissional com capacitação que recebe autorização do


supervisor de entrada para entrar e executar um trabalho em
um espaço confinado liberado. Também deve possuir
habilitação conforme a NR33
PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO

PET – “Documento escrito contendo o conjunto de medidas de


controle visando à entrada e desenvolvimento de trabalho
seguro, alem de medidas de emergência e resgate em espaço
confinado.”

Glossário – NR33
PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO

Elementos Básicos de uma


PET
• Identificação do • Resultados de testes,
local a ser incluindo
adentrado o nome do responsável
• O propósito da • Procedimento de
entrada comunicação adotado
• Data e duração da • Equipes especiais
entrada autorizada • Identificação de pessoas
• Descrição dos • Plano de emergência
riscos encontrados • Espaço para observações
• Medidas de • Assinatura dos envolvidos
controle
• Condições
aceitáveis
• Diagrama do local
PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO

• A PET deve ser totalmente preenchida


antes da entrada.
• Ela só é válida após assinatura do
supervisor de entrada responsável.
• Nenhuma entrada é permitida sem uma
PET devidamente validada.
PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO

• As PET’s são válidas somente para cada


entrada.
• Após o trabalho ser terminado ela
deverá ser devolvida ao departamento
de segurança.
• As PET’s deverão ser arquivadas por
pelo menos cinco anos.
PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO
PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO
CONTROLE E ELIMINAÇÃO DE RISCOS

• Avisos
– Etiquetagens
• Fechamento de Válvulas
– Raqueteamento de flanges
– Bloqueamento de válvulas e chaves
• Esvaziando o espaço
– Despressurização
– Ventilação
– Drenagem
• Controle de energia de
Equipamentos
– Fontes Elétricas
– Partes móveis
– Materiais perigosos
• Espaço limpo de resíduos
– Remoção de borras
– Retirada de ferrugem
– Vaporização
– Lavagem
RAQUETEAMENTO
RAQUETEAMENTO
BLOQUEAMENTO
BLOQUEAMENTO

DISPOSITIVO DE BLOQUEIO DE VÁLVULAS ESFÉRICAS


BLOQUEAMENTO

DISPOSITIVO DE BLOQUEIO DE VÁLVULAS GAVETA


BLOQUEAMENTO

DISPOSITIVO DE BLOQUEIO DE VÁLVULAS GAVETA


BLOQUEAMENTO

DISPOSITIVO DE BLOQUEIO DE DISJUNTORES


AVISOS
ANALISE E MONITORAMENTO

EQUIPAMENTOS

Oxi-explosímetro
Equipamento que permite a
monitoramento de vários gases
e vapores ao mesmo tempo,
principalmente os explosivos.
ANALISE E MONITORAMENTO

EQUIPAMENTOS

Toxímetro
Equipamentos eletrônicos para
medição de concentração de
gases e vapores tóxicos.
ANALISE E MONITORAMENTO

EQUIPAMENTOS

Sistemas de Tubos Reagentes


Equipamentos que permitem a
rápida identificação do produto
envolvido.
Sistema eficiente e prático.
ANALISE E MONITORAMENTO

EQUIPAMENTOS

Termômetro de Bulbo
Úmido - IBUTG
Equipamento que medi a
temperatura no interior do
Espaço Confinado.
ANALISE E MONITORAMENTO

Teste da Atmosfera
Deve ser avaliada nesta ordem:
• Verificação de concentração de Oxigênio:
– Maior que 19,5% e menor que 23%
• Verificação de presença de combustíveis:
– Menor que 10% do LII – Referente ao tipo de combustível
presente.
• Verificação de gases tóxicos:
– Monóxido de carbono (LT <35 ppm – Nível de ação <17,5
ppm)
– Ou outros produtos perigosos existentes no espaço
confinado. (Sempre a baixo do LT estipulado e abaixo do
nível de ação)
ANALISE E MONITORAMENTO

Serão executados testes atmosféricos quando:

• Antes da entrada no espaço confinado;


• Depois de 10 minutos do início da ventilação (se a ventilação
for necessária);
• De hora em hora durante a execução dos trabalhos.
• Com maior freqüência se há alguma suspeita condições
adversas.
EQUIPAMENTOS DE ENTRADA E RESGATE
SISTEMA DE RECUPERAÇÃO
SISTEMA DE RECUPERAÇÃO
EQUIPAMENTOS PARA ALTURA

Descensores
Freio oito Blocantes Chapeleta
Como o oito,
Utilzado em descidas Serve para travar a Ancoragens
serve para
corda e também
descidas
para ascensão

Cintas de
Cordas Malhas rápidas e ancoragem
Tipo estáticas mosquetões

Macas e pranchas
EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO

Laringofone
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Sistema de Linha de Ar Mandado


PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Sistema de Linha de Ar Mandado


PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Cilindro Autônomo para fuga


PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Unidade Móvel de Ar Respirável - UMAR


PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Sistema Autônomo
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Respiradores com Cartuchos Filtrantes

RESPIRADOR DESCARTÁVEL SEMI RESPIRADOR MÁSCARA PANORÂMICA


VENTILAÇÃO

• Qual é a melhor maneira para se ventilar um espaço


confinado?
• Devemos colocar ou retirar o ar no espaço?
• Quantas mudanças de ar são suficientes?
• Como utilizar os equipamentos de ventilação para obter
o máximo de eficiência?
VENTILAÇÃO

• Definição de Ventilação
Ventilação é o processo de mover ar fresco, sem
contaminação continuamente por um espaço.
VENTILAÇÃO

• Definição de Purgar
Purgar é o processo pelo qual gases, vapores e
contaminantes são retirados dos espaços confinados.
A atmosfera perigosa é deslocada com ar, vapor ou gás
inerte.
A escolha da maneira da purga, dependerá em grande
parte da natureza dos contaminantes no espaço.
VENTILAÇÃO

• Este movimento de ar contínuo realiza três coisas:


• Dilui e desloca qualquer contaminante do ar que pode
estar presente no espaço.

• Assegura que uma provisão adequada de oxigênio é


integrada ao espaço e mantida durante a entrada.

• Remove contaminantes formados por processos como


solda, corte com maçarico, esmerilhamentos e outros.
VENTILAÇÃO

A ventilação também pode ser usada para controlar


odores desagradáveis ou irritantes que pode ser um
incomodo aos ocupantes do espaço. Ou pode aumentar
também o nível de conforto resfriando o ambiente com
ar fresco.
VENTILAÇÃO

QUAL A FORMA E VOLUME DO ESPAÇO CONFINADO?

a
a

l
c

d
VENTILAÇÃO

QUANTAS BOCAS DE VISITA?


VENTILAÇÃO

Qual o tempo de purga?


Cálculo de tempo para purga de um espaço confinado:

T = 7.5 V
C
onde;

T = tempo de purgação em minutos


V = o volume do espaço em metros cúbicos
C = capacidade efetiva do exaustor em metros cúbicos por hora
VENTILAÇÃO

A ventilação pode ser dividida amplamente em quatro


categorias: ventilação geral mecânica ou natural e
exaustão geral ou local.
VENTILAÇÃO

Ventilação Geral
• Ventilação geral é o processo de introduzir ar limpo e fresco dentro
de um espaço confinado, por meio natural ou mecânico, de modo
que haja uma mistura com a atmosfera interior diluindo os
contaminantes e restabelecendo a concentração de oxigênio.

• A ventilação geral é útil também provendo conforto térmico,


refrescando o ambiente e por remover odores desagradáveis;

• É ineficaz para a remoção de contaminantes altamente tóxicos,


fumos formados por trabalhos de solda ou corte com maçarico,
remoção de pós pesados gerados em trabalhos de abrasão, como
o quando se usam de lixadeiras.
VENTILAÇÃO
VENTILAÇÃO

Exaustão Geral e Local

A exaustão geral consiste em sugar os contaminante para fora do


espaço confinado, já a exaustão local, remove os contaminantes junto
à fonte geradora.
Os sistemas de exaustão, são particularmente apropriados para fazer a
remoção de contaminantes no ponto que são gerados .
VENTILAÇÃO
VENTILAÇÃO

Insuflador de Ar axial com Duto


VENTILAÇÃO

Insuflador de Ar axial com Duto para Atmosferas


Inflamáveis
VENTILAÇÃO

Insuflador / Exaustor

Axial Centrífugo
VENTILAÇÃO

Sistema Venturi
VENTILAÇÃO

Exaustão Deficiente
VENTILAÇÃO

Exaustão Deficiente
VENTILAÇÃO

Exaustão e Ventilação
VENTILAÇÃO

Ventilação
VENTILAÇÃO

Ventilação com duto de ar


VENTILAÇÃO

Exaustão com duto de ar


VENTILAÇÃO

Exaustão com duas entradas de ar


VENTILAÇÃO

Exaustão local
VENTILAÇÃO

Exaustão local
VENTILAÇÃO

Exaustão deficiente
VENTILAÇÃO

Exaustão deficiente
VENTILAÇÃO

Quando a ventilação não é Possível

• Apenas em situações de emergência.

Ex.: entrar dentro de um poço, para fechar a válvula que controla o


vazamento de um produto perigoso, cuja liberação pode causar
graves acidentes.

Medida: Usar equipamento de proteção respiratória – Ar mandado ou


autônomo.
TÉRMINO DO TRABALHO

Medidas a serem adotadas

• Retirar todos os trabalhadores, ferramentas, e


materiais do interior do espaço.
• Assinar a ficha de permissão de entrada e trabalho.
• Fechar o espaço.
• Encerrar a permissão.
• Revisar com o supervisor o trabalho (perigos,
problemas, execução, soluções, etc.)
TÉRMINO DO TRABALHO

ATENÇÃO

• Se em qualquer momento os limites de tolerância forem


ultrapassados, surgirem riscos de acidentes imediatos ou
qualquer outra ocorrência que seja considerada fora do
cronograma de trabalho e segurança, todos os
trabalhadores devem abandonar o espaço confinado
imediatamente, sendo sua entrada permitida, somente
após a regularização da situação.

NÃO HÁ EXCESSÃO!
RESGATE EM ESPAÇOS
CONFINADOS
ESTATÍSTICA

ATENÇÃO

• De cada 4 pessoas que se acidentam em


um espaço confinado, 3 são pessoas que
tentaram efetuar um resgate.
DEFINIÇÃO DE EMERGÊNCIA

• Emergência - Evento não planejado, negativo que exige


ação imediata de intervenção, controle e eliminação.

• Exemplos de situações de emergência que podem surgir


em espaços confinados incluem incêndios, ferimentos,
mau súbito dos trabalhadores e mudanças rápidas nas
condições físicas ou atmosféricas.
CLASSIFICAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM E.C.

• Situação de evacuação / auto resgate.


• Incidente / auto resgate.
• Acidente com Ferimentos Leves / auto resgate.
• Resgate que não requer Entrada no Espaço.
• Entrada para Prover Tratamento Inicial.
• Resgate que requer Entrada no Espaço.
EVACUAÇÃO DO ESPAÇO CONFINADO.

Ordem de Evacuação pelo Vigia ou Supervisor


1. Se ele observa processos ou procedimentos não permitidos
pela ficha de liberação, por exemplo, uso solvente, trabalhos
a quente ou práticas de trabalho não autorizadas.

2. Se ele notar mudanças de comportamento humano que


poderiam ser o resultado de deficiência de oxigênio ou de
exposição ha gases anestésicos ou vapores de solventes.

3. Se ele percebe situações fora do espaço que possam trazer


riscos para o interior, como um veículo parado com a ponta
do escapamento próximo ao ponto de captação de ar do
ventilador.
EVACUAÇÃO DO ESPAÇO CONFINADO.

Ordem de Evacuação pelo Vigia ou Supervisor

4. Se ele vê riscos em potencial como condutores elétricos


energizados desencapados ou escoando líquidos de
tubulações.

5. Se ele está monitorando mais de um espaço, talvez dois lado a


lado, e tem que desviar a atenção exclusivamente para um por
causa de exigências operacionais ou trabalhos de resgate.

6. Se ele não puder realizar suas atribuições de vigia por qualquer


motivo.
RESPOSTAS DE EMERGÊNCIA.

VIGIA = OBSERVADOR

• Acionar a equipe de resgate


• Resgatar os trabalhadores do espaço
• Providenciar atendimento aos trabalhadores
resgatados
• Evitar que pessoas sem treinamento tentem fazer o
resgate
RESPOSTAS DE EMERGÊNCIA.

Equipes de resgate – Requisitos

• Possuir no mínimo o mesmo nível de treinamento para


os trabalhadores
• Possuir treinamento no uso de equipamentos de
proteção individual e de resgate
• Possuir treinamento em primeiros socorros básico e
RCP
• Devem realizar simulados ao menos uma vez ao ano
RESPOSTAS DE EMERGÊNCIA.

Equipes de resgate
• Constituição Básica:
1 coordenador
1 vigia
2 socorristas
2 socorristas reserva
2 apoio
PLANO DE AÇÃO EM EMERGÊNCIA.

P.A.E.
CONSIDERAÇÕES PARA ELABORAÇÃO:
Configuração do espaço confinado
PLANO DE AÇÃO EM EMERGÊNCIA.

Características das bocas de visita


PLANO DE AÇÃO EM EMERGÊNCIA.

• Configuração e obstruções internas


PLANO DE AÇÃO EM EMERGÊNCIA.

• Trabalhos realizados no interior do espaço confinado


PLANO DE AÇÃO EM EMERGÊNCIA.

• Condições de transporte de emergência.


• Capacidade do atendimento de emergência.
EMERGÊNCIAS.

DIRETRIZES PARA ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS


1. Não entrar em um espaço confinado sem que seja
autorizado para resgates e possua equipamentos
adequados.
2. Esperar por ajuda antes de efetuar o salvamento.
3. Limitar número de socorristas ao necessário.
4. Não usar o ar de respiração de trabalhadores.
5. Acionar unidades de resgate e atendimento médico
externo especializados. (193 – Bombeiros, 192 –
SAMU)
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

FIM

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