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OBSERVADOR

HISTÓRICO

5
ORGÃOS DE REGULAMENTAÇÃO E NORMAS

ABNT – NBR 14787 ESPAÇO CONFINADO -


PREVENÇÃO DE ACIDENTES,
PROCEDIMENTOS E MEDIDAS DE
PROTEÇÃO;

Norma Petrobras N-2637 SEGURANÇA NO


TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO;

PE-2T-00024-0 SEGURANÇA NOS


TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS;
Ministério do Trabalho NR-33 (em processo de aprovação); OSHA, NFPA, NIOSH, ACGIH

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OBJETIVO

Estabelecer requisitos mínimos para


orientar, treinar, planejar, controlar e
proteger os trabalhadores contra os riscos
de entrada em espaço confinado.

Estabelecer medidas para resgate de


pessoas em situação de emergência.

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DEFINIÇÃO

ESPAÇO CONFINADO:

Qualquer área não projetada para ocupação


contínua, a qual tem meios limitados de
entrada e saída e na qual a ventilação
existente é insuficiente para remover
contaminantes perigosos e/ou deficiência/
enriquecimento de oxigênio que possam
existir ou se desenvolver.

8
POR QUE ENTRAR EM UM
ESPAÇO CONFINADO ?

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ENTRAMOS EM ESPAÇO CONFINADO PARA:

• Serviços de Limpeza;

• Serviços de Inspeção;

• Serviço de manutenção e montagem;

• Resgate.

10
TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

RISCOS ATMOSFÉRICOS

• Atmosferas Inflamáveis;

• Atmosfera Pobre em O2;

• Atmosfera Rica em O2.

11
TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

RISCOS FÍSICOS

• Elétricos;

• Temperaturas extremas;

• Afogamento, Engolfamento;

• Configuração interna;

• Trânsito.

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TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

• RISCOS QUÍMICOS;

• RISCOS BIOLÓGICOS - Animal (vivo ou morto);

• RISCOS MECÂNICOS (partes móveis);

• Riscos Psicológicos (outras pessoas).

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OXIGÊNIO (O2)

21% O2 78% N2 1%
Oxigênio Nitrogênio Outros gases

• ENRIQUECIMENTO DE OXIGÊNIO;
• DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO;
• O intervalo do percentual considerado seguro
pela legislação vigente está entre 19,5 % e
23%;

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RAZÕES PARA DEFICIÊNCIA EM O2

• Consumo devido a respiração dos


trabalhadores;
• Queima rápida (solda), ou lenta (oxidação);
• Decomposição de materiais orgânicos;
• Inertização de atmosferas;
• Vazamentos.

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CARACTERÍSTICAS DA DEFICIÊNCIA DE O2

23,5% ou Atmosfera enriquecida gera efeito narcótico, risco


mais elevado de explosão e/ou incêndio
20,9 % Concentração normal de oxigênio na atmosfera
19,5 % Nível mínimo aceitável (seguro)

16 % Desorientação, incapacidade de raciocínio e


dificuldades respiratórias
14 % Dificuldade em coordenação motora e Fadiga

8% Dificuldade mental, desmaio

6 % ou Extrema dificuldade respiratória e morte em


menos poucos minutos

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EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS

• Caixas d’água; • Túneis;


• Tanques; • Trincheiras;
• Caixas Subterrâneas; • Caldeiras;
• Porão de navio; • Decantadores;
• Reatores; • Torres;
• Vasos de Pressão; • Galerias;
• Asas de Aeronave; • Dutos;
• Silos; • Chaminés.
• Tubulações;

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EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS

18
CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

São divididos em três níveis distintos, com base na


severidade dos perigos associados à cada nível:

• Nível 1 – É o Espaço Confinado que possui uma


condição IPVS, isso inclui, mas não está limitado, a
deficiência de oxigênio, atmosfera inflamável ou
explosiva e/ou concentração de substâncias tóxicas
ou mortais para o trabalhador.

19
CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

• Nível 2 – É o Espaço Confinado que, em função da


natureza dos trabalhos, layout, configuração e
atmosfera interna, tem potencialidade para provocar
lesão ou qualquer tipo de enfermidade no
trabalhador. E assim, torna- se necessário a adoção
de medidas de controle específicas para viabilizar a
entrada e execução de trabalho no seu interior. Não
apresenta qualquer condição IPVS.

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CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

• Nível 3 – É um Espaço Confinado em que o perigo


potencial não requer nenhuma alteração específica no
procedimento normal de trabalho. É O AMBIENTE
CONFINADO ONDE NÃO EXISTEM RISCOS
ATMOSFÉRICOS E ONDE CRITÉRIOS TÉCNICOS
DE PROTEÇÃO PERMITEM A ENTRADA E
PERMANÊNCIA PARA TRABALHO EM SEU
INTERIOR.

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CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

IMPORTANTE :

• Um Espaço Confinado, ao longo do processo de


condicionamento, liberação, manutenção e
fechamento, pode passar pelos três níveis de
classificação. Cabe à SMS, após nova avaliação
dos riscos, a definição de cada fase;

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AVALIAÇÃO DE RISCO

• Por meio de análise de risco;

• AR nível 2;

• Quando da execução da análise de risco


nível 2, esta deverá ser composta por uma
equipe multidisciplinar, participando no
mínimo 01 representante de SMS, 01 da
Operação e 01 da Manutenção/Execução;

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AVALIAÇÃO DE RISCO

• Análise de Risco;
• Identificar os riscos;
• Eliminar os riscos;
• Não sendo possível eliminar, controle os
riscos (Ex.: através do treinamento e
conscientização dos trabalhadores).

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CONTROLE DE RISCO

EQUIPAMENTOS USADOS EM
ATMOSFERAS INFLAMÁVEIS

• Ferramentas não faiscantes


(Bronze ou Liga cobre-berílio);

• Equipamentos à prova de explosão


(Cascos e resfriamento da ignição);

• Equipamentos Intrinsecamente seguros


(Não tem energia suficiente para ser
a ignição - Existe classificação).

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VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO

• Substituir o ar contaminado por ar limpo;


• Atingir a concentração dos inflamáveis
abaixo do L.I.E. (Limite Inferior de
Explosividade);
• Resfria o local.

TIPOS DE VENTILAÇÃO
• Natural;
• Mecânica.

33
VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO

Exaustor

Gás tóxico ou
inflamável

34
CONTROLE DE RISCO

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO

EXECUTANTE OBSERVADOR RESPONSÁVEL

SMS

RESGATE EMERGÊNCIA
MÉDICA

35
PLACAS DE CONTROLE DE ENTRADA
DE ORIENTAÇAO

Olhal para
cadeado

36
PLACAS DE CONTROLE DE ENTRADA
DE ORIENTAÇAO

37
IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAL TREINADO
E AUTORIZADO

AUTORIZADO PARA
ESPAÇO CONFINADO

frente verso

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FICHA DE AVALIAÇÃO DIÁRIA DE SAÚDE PARA
TRABALHADOR EM ESPAÇOS CONFINADOS

A Avaliação Diária de Saúde será necessária


para a classificação de nível 1 do equipamento
e/ou critério médico.

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ELEMENTOS DE UMA PERMISSÃO
DE ENTRADA

• Identificação do local a ser • Resultados de testes, incluindo


adentrado; o nome do responsável;
• O propósito da entrada; • Procedimento de comunicação
• Data e duração da entrada adotado;
autorizada; • Equipamentos especiais;
• Descrição dos Riscos • Identificação de pessoas;
encontrados; • Plano de emergência;
• Medidas de controle; • Espaço para observações;
• Condições aceitáveis; • Assinatura dos envolvidos.
• Diagrama do Local;

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PERMISSÁO
DE ENTRADA

40
PERMISSÁO
DE ENTRADA

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DADOS N0 DA PT:    

ESPAÇO CONFINADO EMITENTE:    

  SETOR:    

LOCAL MATRÍCULA    

   
COLOQUE A VIDA SEMPRE EM PRIMEIRO LUGAR
DATA    

HORÁRIO DE VALIDADE RESP. PELA ENTRADA:    

INÍCIO   EMPRESA :    

TÉRMINO   N0 CREDENCIAL ou MATRÍCULA:      

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO:    

   

   

   
   

  CLASSE DO ESPAÇO CONFINADO  

  NÍVEL I ( ) NÍVEL II ( ) NÍVEL III ( )  

Este espaço apresenta uma situação que é


imediatamente perigoso à vida e a saúde (IPVS), Este espaço confinado tem a potencialidade para É um espaço confinado em que o
esta inclui, mas não limitadas a: ocasionar dano e enfermidades se as medidas perigo potencial não requer nenhuma
   
deficiência/enriquecimento de oxigênio, atmosfera preventivas não se utilizam, mas não é modificação especial ao procedimento
combustível, explosiva e/ou concentração de imediatamente perigoso à vida e a saúde (IPVS). de trabalho.
substâncias tóxicas e mortais.

   

  CONTROLE DE MONITORAMENTO  

  TÉC. DE SEGURANÇA:   MATRÍCULA:   RUBRICA:    

  ITENS DE CONTROLE LIMITES RESULTADO OBTIDO  

  OXIGÊNIO Mínimo de 19.5 % e Máximo de 23 %    

0 % do Limite de Inferior de Explosividade


  EXPLOSIVIDADE ou Conforme, Nota 01 do Item 6.5.2 da N-2637 (10% LIE)    

  H2S (GÁS SULFÍDRICO) 0,0 PPM    

  CO (MONÓXIDO DE CARBONO) 0,0 PPM    

  TEMPERATURA AMBIENTE    

  OUTROS ( ) ( )    

   
   

  LIBERAÇÃO  

  ASSINATURA DO EMITENTE ASSINATURA DO CO-EMITENTE ASSINATURA DO EXECUTANTE  

         

  MATRÍCULA MATRÍCULA SETOR MATRÍCULA  

           

   

  ENCERRAMENTO  

  DATA HORA SIM ( ) ASSINATURA DO EMITENTE  


CONCLUSÃO
      NÃO ( )  
 
  OBSERVAÇÃO  

    ASSINATURA DO EXECUTANTE  

     
 
     

    ASSINATURA DO CO-EMITENTE  

     
 
     

                           
   

  LISTA DE VERIFICAÇÃO    

  ITENS DE VERIFICAÇÃO SIM NÃO N.A.    

01 ( ( (
  BLOQUEIO / TRAVAMENTO / RAQUETEAMENTO / ETIQUETAGEM    
- ) ) )

02 ( ( (
  PURGA E/OU LAVAGEM    
- ) ) )

03 ( ( (
  VENTILAÇÃO / EXAUSTÃO    
- ) ) )

04 ( ( (
  ILUMINAÇÃO EM GERAL - INTRINSECAMENTE SEGURO, COM DISPOSITIVO DE SEGURANÇA    
- ) ) )

05 ( (
  CAPACETE, BOTAS E LUVAS      
- ) )

06 ( (
  MACACÃO / VESTIMENTAS ESPECÍFICAS A FUNÇÃO / OUTRAS ROUPAS ESPECIAIS      
- ) )

07 ( ( (
  ACESSOS E/OU ROTA DE FUGA    
- ) ) )

08 ( (
  PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO      
- ) )

09 ( (
  PROCEDIMENTOS DE RESGATE      
- ) )
  10- TREINAMENTO DO TRABALHADOR AUTORIZADO ( ) ( )      

  11- TREINAMENTO DO VIGIA / OBSERVADOR ( ) ( )      

  12- CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA ( ) ( ) ( )    

  13- CONTROLE DE ACESSO ( ) ( ) ( )    

  14- LINHA DE VIDA ( ) ( ) ( )    

  15- SISTEMA DE AR MANDADO COM CILINDRO DE ESCAPE ( ) ( ) ( )    

  16- DISPOSITIVOS DE RESGATE: TRIPÉ, ROLDANA, CORDA, ETC ( ) ( ) ( )    

  17- AVALIAÇÃO MÉDICA DO TRABALHADOR QUE IRÁ ADENTRAR ( ) ( ) ( )    

  18- LANTERNAS INDIVIDUAIS - INTRINSECAMENTE SEGURAS ( ) ( ) ( )    

  19- EQUIPE DE RESGATE ( ) ( )      

A AUTORIZAÇÃO DE ADENTRAMENTO SERÁ NEGADA CASO ALGUM ITEM DE VERIFICAÇÃO


  NÃO SEJA DEVIDAMENTE PREENCHIDO, OU AINDA, CONTIVER A MARCAÇÃO NA COLUNA “NÃO”.  
LEGENDA: (N.A.) - NÃO APLICÁVEL  

       
       

  AVALIAÇÕES PERIÓDICAS    

  DATA HORA AVALIADOR EXPLOSIVIDADE TEMPERATURA O2 H2S CO    

                     

                     

                     

                     

                     

                     

                     

                     

                     

                     
AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

REGRA FUNDAMENTAL

NÃO CONFIE APENAS NOS


SEUS SENTIDOS

A MAIORIA DOS GASES E VAPORES MORTAIS


NÃO SÃO VISÍVEIS E NÃO TÊM CHEIRO.

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

Nas Avaliações e Monitoramentos devemos identificar:

• Fumaça que obstrua a visão a uma distância de 1,5


metros ou menos ;

• Concentração de O2 (Oxigênio) abaixo de 19,5% ou


acima de 23%;

• Qualquer condição reconhecida como


Imediatamente Perigoso à Vida e à Saúde (IPVS ou
IDLH).

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

Nas Avaliações e Monitoramentos devemos identificar:

• Concentração de qualquer substância acima do


Limite de Tolerância (ppm), conforme NR-15 ou
ACGIH, o que for mais restritivo;

• Misturas inflamáveis, isto é, aquelas cujas


concentrações estejam entre o limite inferior de
explosividade (L.I.E.) e o limite superior de
explosividade (L.S.E.);

• OBS: 1% = 10.000 PPM.

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

Avaliação de explosividade

% Vol
MISTURA RICA

MISTURA EXPLOSIVA

100
MISTURA POBRE

t

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

MONÓXIDO DE
CARBONO

Não possui odor e cor. Este nocivo gás pode


permanecer por muito tempo em ambientes
confinados sem que o ser humano tome
providências de ventilar ou exaurir o local e, desta
forma, em caso de entrada nestes locais,
poderemos ter conseqüências danosas ao homem.

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

Limite de tolerância = 39 ppm


 Acima de 200 ppm : dor de cabeça
 De 1000 a 2000 ppm : palpitação
 De 2000 a 2500 ppm : inconsciência
 Acima de 4000 ppm : morte

Acima de 4000

2000 a 2500

1000 a 2000

ppm de CO
47
AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

SULFETO DE HIDROGÊNIO
Gás Sulfídrico
(H2S)

Este é um dos piores agentes ambientais nocivos


ao ser humano, justamente pelo fato de que em
altas concentrações, o nosso sistema olfativo não
consegue detectar a sua presença.

48
AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

Limite de tolerância = 8 ppm


 De 50 a 100 ppm : irritações
 De 100 a 200 ppm : problemas respiratórios H2S
 De 500 a 700 ppm : inconsciência
 Acima de 700 ppm : morte
Acima de 700

500 a 700

100 a 200

50 a 100

ppm de H2S
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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

NITROGÊNIO: amigo ou inimigo?

Nitrogênio é um gás inerte, não tóxico, sem odor,


sem cor, sem sabor. Não é inflamável.
A exposição ao N2 em um ambiente pode ser fatal,
pois ele é um agente supressor e desloca o CO2 e o
O2 completamente.
Na ausência de CO2 perde-se o sinal para o
cérebro, que é o estímulo para a respiração. Na sua
falta, ocorre ASFIXIA.

50
AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

• Detector de gás: quantifica uma atmosfera


tóxica/inflamável;

• Oxímetro: quantifica a concentração de O2 em um


ambiente;

• IBUTG: identifica o calor do ambiente para ser


avaliado o stress térmico;

• Cromatógrafo: qualifica qual gás tóxico/inflamável


está presente;

• E outros, conforme análise de risco.

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

Explosímetro

H2S

O2

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

Multigás

53
AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

IBUTG

54
EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

Arcofil c/ cilindro de ar reserva

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EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

Laringofone
E.P.R de Fuga, Cinto e
Roupas especiais

57
RESGATE

Equipe de Resgate – Pessoal


capacitado e regularmente treinado
para retirar trabalhadores dos
espaços confinados em situações
de emergências e prestar-lhes os
primeiros socorros.

58
RESGATE

NBR 14787 - Prevê que as equipes de


resgate devem:
Desenvolver e implementar procedimentos
para os serviços de emergência
especializada e primeiros socorros para o
resgate dos trabalhadores em espaços
confinados.

59
RESGATE

Auto Resgate - Capacidade desenvolvida


pelo trabalhador, que possibilita seu escape
com segurança de espaço confinado que
entrou em condição IPVS.

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RESGATE
Equipamentos especiais de resgate

Descensores
Freio oito Blocantes
Como o oito,
Utilzado em descidas Serve para travar a corda
serve para
e também para ascensão
descidas

Chapeleta
Malhas rápidas e mosquetões Ancoragens

Cintas de
Cintos de segurança ancoragem
Macas e pranchas

61
RESGATE

Equipamentos especiais e equipe de resgate

1 2 3

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Funções e Deveres dos
Trabalhadores,
Observadores e
Encarregados ou
Supervisores de Trabalhos
em Espaços Confinados

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TRABALHADOR AUTORIZADO

Trabalhador Autorizado
é o empregado treinado,
que recebe autorização
mediante documentação
formal da PT, para entrar
em um espaço
confinado liberado.

76
DEVERES DO TRABALHADOR AUTORIZADO

• Conhecer os riscos do local de trabalho;


• Conhecer as conseqüências da exposição ao risco;
• Saber manusear equipamentos especiais;
• Comunicação permanente com o lado de fora;
• Acatar ordem de abandono IMEDIATAMENTE;
• Alertar o observador em caso de perigo no interior
do espaço confinado;
• Estar adequadamente TREINADO.

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OBSERVADOR

Trabalhador treinado que se posiciona


fora do espaço confinado. Ele controla e
monitora os trabalhadores autorizados,
promovendo a evacuação e ou
solicitando resgate em situação de
emergência

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OBSERVADOR
Profissional determinante para garantir a segurança e o
controle de acesso nos trabalhos em espaços confinados

66
DEVERES DO OBSERVADOR
a) Reconhecer os riscos e as medidas de prevenção
que possam ser enfrentados durante a entrada,
incluindo informações sobre o modo, sinais ou
sintomas e conseqüências da exposição;

b) Estar ciente dos riscos de exposição nos


trabalhadores autorizados;

c) Manter continuamente uma contagem precisa do


número de trabalhadores autorizados no espaço
confinado através do preenchimento do formulário
de Controle de Acesso;

68
FORMULÁRIO DE CONTROLE DE ACESSO

1 2

3 4

69
FORMULÁRIO DE CONTROLE DE ACESSO

70
DEVERES DO OBSERVADOR

d) Permanecer fora do espaço confinado, junto à


entrada, durante as operações até que seja
substituído por outro observador;

e) Acionar a equipe de resgate quando


necessário;

f) Apoiar as ações de resgate quando solicitado;

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DEVERES DO OBSERVADOR

g) Manter comunicação com os trabalhadores,


monitorando suas atividades visualmente ou por
outro meio de comunicação, para alertá-los
quanto à necessidade de abandonar o espaço
confinado;

h) Não realizar qualquer outra tarefa que possa


comprometer o dever primordial que é o de
monitorar e proteger os trabalhadores.

72
DEVERES DO OBSERVADOR

i) Manter controle de acesso ao espaço


confinado por meio de retenção do crachá de
credenciamento de treinamento;

j) Deverá utilizar identificação que destaque, à


distância, sua função. Colete sem mangas, na
cor vermelho com identificação e duas faixas
refletivas.

73
DEVERES DO OBSERVADOR

67
DEVERES DO OBSERVADOR

• Monitoramento constante;
• Registro de ações tomadas;
• Comunicação;
• Controle de acesso das pessoas autorizadas;
• Acionar o plano de emergência;
• SEMPRE estar do lado de fora;
• Dar ordem de abandono do local confinado.

75
DEVERES DO ENCARREGADO
• Assume responsabilidades (Permissão de Entrada);
• Responsável pela segurança individual e coletiva;
• Certifica-se que o plano de emergência está
disponível e pronto para ser utilizado a qualquer
momento, conforme APR;
• Assegura-se que as condições aceitáveis sejam
mantidas durante o trabalho;
• Deverá indicar um representante da equipe de trabalho
para que seja garantido o cumprimento das ações, quando
da sua ausência;
• Dar baixa à permissão de entrada após o serviço
executado, conforme Norma de PT;
• Certificar-se que o local está em condições seguras
de operar novamente ou não.

78
DEVERES DO GRUPO DE TRABALHO

O grupo deverá, ANTES da entrada, certificar-se que:

As condições,
orientações
operacionais e de
segurança
estejam uniformes
e compreendidas
entre todos os
envolvidos.

79
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

QUANTO DURA A “CHAMA DA VIDA” ?

SEM COMER SEM BEBER SEM RESPIRAR


30 DIAS 3 DIAS 3 MINUTOS

80
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

nariz
epiglote
boca

laringe esôfago

traquéia

brônquios

pulmão pulmão
direito esquerdo

Sistema Respiratório

81
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Consumo Médio de Ar por Adulto

ATIVIDADE VOLUME MÍNIMO


(L/min)

DORMINDO 6,0
DESCANSANDO 9,3
TRABALHO LEVE 19,7
TRABALHO MÉDIO 29,2
TRABALHO MEDIANAMENTE PESADO 40,0
TRABALHO PESADO 95,0
MÁXIMO TRABALHO 132,0

82
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Aerodispersóide
POEIRAS
Ex.: aerossol formado na moagem de rochas, no lixamento de
madeira ou metal, no manuseio de grãos, etc.
NÉVOAS
Ex.: aerossol formado na nebulização de agrotóxicos,
pintura tipo spray, etc.

FUMOS
Ex.: aerossol formado na operação de soldagem de metais
ou plásticos, na fundição de metais, etc.
RADIONUCLÍDEOS
Ex.: aerossol de sais de Césio, Radônio, etc.
NEBLINAS
Ex.: neblina de água de ácido, ou de substâncias orgânicas.

83
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Aerodispersóide

GÁS
Substância que, nas condições normais de
pressão e temperatura, está no estado gasoso.
VAPOR
Fase gasosa de uma substância que existe normalmente no
estado líquido ou sólido, na condição ambiente de temperatura
e pressão.
FUMAÇA
Mistura de gases, vapores e aerodispersóides proveniente da
combustão de madeira, plástico, etc.

84
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

SEMI RESPIRADOR MÁSCARA


PANORÂMICA

RESPIRADOR DESCARTÁVEL

85
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

TIPOS DE FILTROS x MÁSCARAS


SISTEMA DE ADUÇÃO DE AR

UMAR
Unidade
Móvel de
Ar
Respirável
SISTEMA DE ADUÇÃO DE AR
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

88
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

CONJUNTO
AUTÔNOMO

89
CONCLUSÃO

• Somente inicie os trabalhos sob orientação do encarregado


e após liberação da Permissão de Trabalho;
• Use os EPIs determinados, nos locais indicados;
• Permaneça atento às suas atividades e às atividades de
seus companheiros;
• Jamais abandone seu posto de trabalho, somente sob
determinação do observador, do encarregado, de algum
risco iminente interno ao E.C ou ao soar o alarme da
unidade;
• Quando identificada alguma condição não prevista
anteriormente, pare o trabalho e comunique aos
responsáveis.

90

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