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NORMA REGULAMENTADORA Nº 20

SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS COM


INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

PERMISSÃO & ANÁLISE DE


RISCO NOS TRABALHOS COM
INFLAMÁVEIS
IMPORTANTE

• O conteúdo e a avaliação desse curso não


capacita o empregado a ser emitente e ou
requisitante de PT conforme o padrão
Permissão para Trabalho - PG-2AT-00002 do
Abastecimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO CURSO PARA O
SPT/ABAST.
 EMITENTES E REQUISITANTES DE PT

 NOÇÕES GERAIS DE SMS

 PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÕES

 APLICAÇÃO DO LIBRA

 PERMISSÃO PARA TRABALHO

 PADRÕES COMPLEMENTARES
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO NR-20

• ESTUDO NA NR-20;
• ANÁLISE DE RISCO;
• PERMISSÃO PARA TRABALHO
COM INFLAMÁVEIS.
NORMA REGULAMENTADORA

• Comissão tripartite;
• Texto para consulta pública;
• Portaria aprovando o texto;
• Comissão permanente;
• Alterações.
NR - 20

• Decreto nº 5.452 de 1/5/43 – aprova CLT;


• CLT Seção XV, art 200 – medidas de
prevenção com inflamáveis
• Portaria nº 3214 de 8/6/78 - aprova o texto
original;
• Portaria nº 77 de 27/11/08 – Divulgação de
texto para consulta pública;
• Portaria SIT nº 308 de 29/2/12 – aprova o texto;
COMPLEXIDADE DA NORMA
• Classificação das Instalações
• Projeto da Instalação
• Segurança na Construção e Montagem
• Segurança Operacional
• Manutenção e Inspeção das Instalações
• Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho
• Análise de Riscos
• Capacitação dos Trabalhadores
• Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios,
Explosões e Emissões fugitivas
• Controle de Fontes de Ignição
• Plano de Resposta a Emergências da Instalação
• Comunicação de Ocorrências
• Contratante e Contratadas
• Tanque de Líquidos Inflamáveis no Interior de Edifícios
• Desativação da Instalação
• Prontuário da Instalação
NR-20 X PT X AR

• 20.8.8 Deve ser elaborada permissão de trabalho para


atividades não rotineiras de intervenção nos equipamentos,
baseada em análise de risco, nos trabalhos:

a) que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda


que envolvam o seu uso;
b) em espaços confinados, conforme Norma
Regulamentadora n.º 33;
c) envolvendo isolamento de equipamentos e
bloqueio/etiquetagem;
d) em locais elevados com risco de queda;
e) com equipamentos elétricos, conforme Norma
Regulamentadora n.º 10;
f) cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem.
PERMISSÃO DE TRABALHO
COM INFLAMÁVEIS

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 PERMISSÃO DE TRABALHO E
COMUNICAÇÃO
EMITENTES E
REQUISITANTES DE PT
CRITÉRIOS E REQUISITOS

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EMITENTES E REQUISITANTE DE PT

 Emitentes e Requisitantes Próprios


Os empregados próprios, devidamente treinados,
aprovados e autorizados formalmente pela gerência
setorial – Através de DIP: Documento Interno Petrobras.

 Requisitantes Contratados
Os empregados contratados indicados formalmente pela
empresa, referendados (autorizados) pela fiscalização,
devidamente treinados, avaliados, aprovados serão
credenciados formalmente.
EMITENTES E REQUISITANTE DE PT
 Carga horária de 8 (oito) horas para os novos empregados e
contratados.

 Reciclagem sempre que necessário, com tempo nunca


superior a 4 anos e carga horária mínima de 8 horas.

 Será considerado aprovado aquele que obtiver


aproveitamento igual ou superior a 90%.

 Todos deverão possuir o crachá vermelho, com os


treinamentos realizados no sistema Petrobras e/ou
reconhecidos pela REPLAN.
PLANEJAMENTO DE
INTERVENÇÕES

O PROCESSO QUE ANTECEDE

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PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÕES

PLANEJAMENTO

 Realizado no GPI – Grupo de Planejamento de Intervenções;

 Análise e planejamento das intervenções por equipes


multidisciplinares;

 Elaboração de Ordem de Manutenção (OM);

 Elaboração dos pré-requisitos;


Elaboração de Análises de Riscos.
Gestão de Mudança (geralmente antes da abertura da nota).
ADTCP (Autorização para desvio temporário de camada de proteção).
Dados da Intervenção.
PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÕES

APRENDENDO COM OS ERROS:


P-2007 UNIDADE DE DESTILAÇÃO

 Durante a remoção de mangueira após conclusão de


manutenção e condicionamento do equipamento ocorreu
vazamento de RV durante a remoção da mangueira e
dispositivo utilizados.

 Causa: Falha na liberação da PT no campo.


PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÕES

APRENDENDO COM OS ERROS:


P-2007 UNIDADE DE DESTILAÇÃO
PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÕES

APRENDENDO COM OS ERROS:


LIBERAÇÃO DE LINHA DE ÁGUA DE REFRIGERAÇÃO

 Durante corte e solda da linha de AR ocorreu explosão.

 Causa: Falha na liberação da PT (Não pediu RAS para


trabalho a quente em equipamento classe B interligado a
classe A).
PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÕES

APRENDENDO COM OS ERROS:


LIBERAÇÃO DE LINHA DE ÁGUA DE REFRIGERAÇÃO
ANÁLISE DE RISCO

DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO

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EU REALMENTE IDENTIFICO
OS PERIGOS AO MEU
REDOR?
http://www.melhorgps.com/
CONCEITOS IMPORTANTES

• Atividade a ser executada;


• Perigos;
• Causas;
• Efeitos;
• Recomendações;
• SEVERIDADE/FREQUÊNCIA = RISCO
DESENVOLVIMENTO DE UMA ANÁLISE
DE RISCO

• Conhecer a atividade;
• Conhecer o local do trabalho;
• Conhecer as ferramentas e equipamentos;
• Levantar o histórico de acidentes;
• Envolver equipe multidisciplinar;
multidisciplinar
• Escolher a melhor e mais segura forma de
execução.
ANÁLISE DE RISCO DE TRABALHO

 Análise de Riscos Nível 1 (AR-1):


 Se todas as respostas são negativas, deve-se emitir a PT.
 Se uma ou mais respostas são positivas deve-se elaborar a AR-2.

Análise de Riscos Nível 2 (AR-2):


 Quando indicado na AR Nível 1 com respostas afirmativas.
 É obrigatória quando da emissão de PTT e Área Liberada.
 Participantes Obrigatórios: Responsável pela Unidade/área, responsável
pela intervenção e SMS/SI.
 Não é necessário recomendar medidas de segurança para as situações já
previstas nos padrões de execução ou nos padrões mínimos de segurança.
ANÁLISE DOS RISCO NÍVEL 1
ANÁLISE DOS RISCO NÍVEL 2
EXERCÍCIO PRÁTICO

ANÁLISE DE RISCO NÍVEL 2


 Quais os perigos da liberação e intervenção a
quente em uma bomba de nafta?
EXERCÍCIO PRÁTICO

ANÁLISE DOS RISCO NÍVEL 2


 Quais recomendações você faria?
EXERCÍCIO PRÁTICO
Limpeza de linha de óleo combustível (Caldeira) para posterior
raqueteamento.

TUBULAÇÕES DE VAPOR
> 200 °C
APRENDENDO COM OS ERROS

LIBERAÇÃO DO EQUIPAMENTO
 Nem sempre a energia mais perigosa é a mais fácil de ser
vista.

 Devemos manter em mente que, a energia residual é muitas


vezes a energia que pode gerar acidentes graves.

 Ex1.: Durante a liberação de uma linha de óleo para uma caldeira,


foi deslocado o combustível com um solvente mais leve e drenado
a linha em um ponto baixo a jusante de uma placa de vazão.
Quando abriu o flange da placa de vazão para instalação de
raquete houve vazamento de hidrocarboneto que pegou fogo
quando em contato com linha aquecida abaixo do flange.
APLICAÇÃO
DO LIBRA

CONTROLE DE ENERGIA

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LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

OBJETIVOS DE APLICAÇÃO DO PADRÃO DE LIBRA


 Estabelecer medidas de controle no isolamento das fontes
de energia de equipamentos e sistemas nos quais é possível
ocorrer, de forma inesperada, energização, partida,
vazamento de produto, dissipação ou liberação de energia
armazenada e que possa causar lesões pessoais, danos
materiais ou ambientais.
PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÕES
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO DO LIBRA
 Antes da realização do serviço:

1. Elaboração da Matriz de isolamento.


2. Realização do Isolamento e Etiquetagem.
3. Eliminação das energias residuais.
4. Controle do Isolamento.
5. Disponibilização segura do equipamento.

 Após a realização do serviço:

6. Restabelecimento da energia.
7. Comunicação Final.
LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

MATRIZ DE ISOLAMENTO
LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

MATRIZ DE ISOLAMENTO
LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

MATRIZ DE ISOLAMENTO
LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

ETIQUETAS DE ADVERTÊNCIA

 As etiquetas indicam a proibição do uso de equipamentos ou sistemas. A


remoção indevida da etiqueta ou operação do equipamento etiquetado é
"Falta Grave".

 Amarela - Emitente;

 Azul - Requisitante;

 As etiquetas devem ser colocadas antes do início dos serviços e só


podem ser retiradas após sua conclusão total, conforme estabelecido no
Padrão LIBRA.
LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

TIPOS DE CADEADOS
 Cadeado de Bloqueio: É o cadeado amarelo (energias envolvidas
no processo) ou vermelho (energia elétrica) numerados e com
segredos diferenciados.

Cadeado Amarelo: Cadeado Vermelho:


Outras Energia Elétrica
Energias
LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

TIPOS DE CADEADOS
 Cadeado individual: É o cadeado azul,
numerado e com segredo diferenciado, sendo
único para cada Empregado Executante ou
Envolvido.

 O cadeado azul deve ser fornecido após a


comprovação da participação do empregado Cadeado Azul:
(próprio ou contratado) no treinamento Empregado
(INTEGRAÇÃO) e deve ser controlado pelo envolvido

programa SCCLIBRA, administrado pela SMS.


LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

TIPOS DE CADEADOS

 O cadeado AZUL é intransferível,


não pode ser emprestado.

 Usar o cadeado AZUL somente para


aplicação no LIBRA.

 Usar somente o Cadeado Individual


fornecido pelo sistema LIBRA.

 Em caso de perda da chave ou cadeado,


justificar junto à SMS e solicitar outro.
LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

TIPOS DE CADEADOS

 Trabalho em Grupo e Mudança de Equipe:


 As pessoas que saem retiram seus cadeados individuais (AZUL) do
Cofre de Segurança.
 As pessoas que irão iniciar suas atividades deverão colocar seus
Cadeados Individuais (AZUL) no Cofre de Segurança.
LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

PARTICIPANTES

 Empregado Autorizado: Responsável pela instalação do


dispositivo mecânico de Isolamento e bloqueio de Energia para
que se possa executar uma intervenção, geralmente é o
responsável pela operação do equipamento.
LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

PARTICIPANTES

 Depois de instalar os Cadeados ou Lacres de Bloqueio e suas


respectivas Etiquetas de Advertência, o Empregado Autorizado
deve entregar as chaves dos cadeados ao Responsável pelo
Isolamento.
LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

PARTICIPANTES

 Responsável pelo Isolamento e Bloqueio: É o responsável pelo


isolamento e bloqueio de energias em sua área de atuação.
LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

PARTICIPANTES

 Concluído o isolamento e bloqueio das fontes de energia pelo


Empregado Autorizado o Responsável pelo Isolamento, deve
verificar a eficiência com que a energia foi isolada.
LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

PARTICIPANTES

 O Responsável pelo Isolamento ao concluir sua jornada de


trabalho, transfere a responsabilidade pelas chaves, bem como
todas as atividades pertinentes ao LIBRA em uso, ao seu substituto
correspondente, documentando este ato através de relatório.
LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

PARTICIPANTES

 Empregado Envolvido: A pessoa que trabalha na área de


influência da energia isolada (executante) ou quando interfere na
tarefa (auditor, fiscal,supervisor).

 É responsável:
 Pelo Cadeado AZUL – todos os envolvidos
devem afixar seu cadeado na aba do cofre de
segurança, enquanto permanecerem na área.

 Pela Etiqueta de Advertência AZUL,


(Requisitante) que deve ser colocada, conforme
orientação do Operador da área.
LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

PARADAS DE MANUTENÇÃO

 Deve-se elaborar previamente as matrizes de isolamento.

 Isolar os sistemas e subsistemas da unidade. (LB


e sistemas secundários)

 Gerenciamento do cofre é do Coordenador Operacional da


Parada.

 Instalação do CPS – Comitê Permanente de Segurança.

 Não é utilizada a sistemática do cadeado azul.


LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

PARADAS DE MANUTENÇÃO
 Em paradas de manutenção, a REPLAN utilizará dois outros
tipos exclusivos de cadeado.

 O cadeado VERDE representando a SMS/SI e o cadeado


PRETO representando a manutenção, os dois cadeados
deverão estar no cofre de segurança do LIBRA até o fim da
parada de manutenção.

 O cadeado AMARELO/VERMELHO continuará sendo


utilizado normalmente pela operação conforme a
necessidade.
LIBERAÇÃO, ISOLAMENTO, BLOQUEIO,
RAQUETEAMENTO e AVISO

PARADAS DE MANUTENÇÃO

Cadeado Verde: Cadeado Preto:


Segurança Manutenção
PERMISSÃO PARA
TRABALHO

PROCEDIMENTOS
ADMINISTRATIVOS

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PERMISSÃO PARA TRABALHO
DEFINIÇÃO
 É a autorização, dada por escrito, em
documento próprio, para a execução de
qualquer trabalho que envolvam riscos à
integridade do pessoal, às instalações, ao
meio ambiente, à comunidade ou à
continuidade operacional.

 A PT deve ser específica para o


serviço nela descrito e restrita a
um único equipamento ou sistema,
perfeitamente identificado e
delimitado.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

PARA QUE SERVE UMA PT?

 A proteção não está no papel, mas nas


implicações que a emissão do documento
gera na intervenção.
 Uma Permissão para Trabalho é:
 Solicitada pelo responsável pelo serviço;
 Emitida pelo responsável pelo equipamento;
 Emitida para cada Equipe conforme a especialidade;
 A PT deve estar visível, afixada na área e protegida de intempéries.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

TIPOS DE AUTORIZAÇÃO:

 São consideradas autorizações escritas as seguintes


formas de liberação:
 Permissão para Trabalho – PT;

 Permissão para Trabalho Combinada – PTC;

 Permissão para Trabalho Temporária – PTT;

 Liberação de Área – LA.


PERMISSÃO PARA TRABALHO

SERVIÇOS SUJEITOS A EMISSÃO DE PT

Radiografia Industrial Manutenção em


Circuitos Elétricos
Solda & Trepanação

Trabalho em Altura Espaço Confinado Escavação


PERMISSÃO PARA TRABALHO
ÁREAS SUJEITAS A EMISSÃO DE PT

 Processamento;
 Utilidades;
 Transferência e Estocagem;
 UTDI;
 Centro de Controle Integrado;
 Disposição de Resíduos Perigosos;
 Prédio do Laboratório;
 Armazém de Produtos Químicos (S-3);
 Ruas da Área Operacional;
 Posto de Gasolina;
 Bunker de Fonte Radioativa;
 Faixa de Oleoduto ou Gasoduto;
 Pátio de Estocagem e Carregamento de Coque e S 2.2.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

EQUIPAMENTOS SUJEITOS A EMISSÃO DE PT

 Equipamentos da RACE
 Subestações Elétricas;
 EMHs (caixas de passagem de cabos)
 Equipamentos eletromecânicos fixos;
 Barramentos e cabos elétricos;
 Sistema de água contaminada ou esgoto oleoso.
 Equipamentos da Classe A ou da Classe B
interligados à Equipamentos da Classe A.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

TIPO DE EQUIPAMENTOS

 Equipamentos da Classe A
Aquele que contém ou tenha contido produtos tóxicos,
asfixiantes, corrosivos, inflamáveis ou combustíveis.
 Equipamentos da Classe B
Aquele que não contém ou não tenha contido produtos tóxicos,
asfixiantes, corrosivos, inflamáveis ou combustíveis.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

DESCRIÇÃO DO TRABALHO
PERMISSÃO PARA TRABALHO

LISTA DE VERIFICAÇÃO

 O preenchimento da LV deve ser feito


no local de realização do
trabalho.

 Para cada resposta afirmativa deve ser


elaborada no mínimo uma
recomendação na PT.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

VIAS DA PERMISSÃO PARA TRABALHO

 No mínimo em 2 vias, sendo uma via para o requisitante e


outra para o emitente.

 Pode chegar a 4 vias quando ocorrer a emissão de RAS e


Co-emissão de PT.

 As vias do requisitante e do emitente são as que recebem as


assinaturas relativas à aprovação e ao encerramento da PT.

 A via do emitente deve ser arquivada por, no mínimo, 05


dias após o encerramento da PT.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

REQUISITANTE:

 Cumprir as recomendações e providenciar os requisitos


necessários para a manutenção das condições de segurança no
local de trabalho.

 Antes do início dos trabalhos, o requisitante deve instruir os


executantes quanto às recomendações de SMS a serem
observadas.

 A segurança individual dos executantes do trabalho é de


responsabilidade do requisitante da PT e do supervisor da equipe.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

RESPONSABILIDADES DO EMITENTE

 Realizar verificações periódicas na área onde o trabalho está


sendo realizado, confirmando que somente os trabalhos
autorizados na PT estão sendo executados e que as
recomendações de segurança continuam sendo seguidas.

 Verificar se o escopo da PT e a tarefa anexada na PT são


correspondentes:
PERMISSÃO PARA TRABALHO

RESPONSABILIDADES DO EMITENTE

 Verificar a autorização (credencial) do requisitante e a data


de validade da autorização.

 Comparecer ou indicar um representante para examinar o


local onde está localizado o equipamento ou sistema no qual
a intervenção será efetuada, acompanhado do requisitante
da PT, indicando os dispositivos onde as etiquetas azuis
devem estar afixadas.

 Indicar com clareza o serviço que está sendo autorizado e


identificar com precisão o equipamento ou sistema.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

RESPONSABILIDADES DO EMITENTE

 Preencher a lista de verificação da PT.

 Fornecer informações mínimas sobre o processo, enfocando


os cuidados a serem observados.

 Certificar-se que as permissões para as tarefas programadas


não sejam incompatíveis entre si.

 Verificar se o DDSMS está relacionado com os riscos


definidos na tarefa descrita na PT e incentivar para que os
DDSMS sejam focados desta forma.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

RESPONSABILIDADES DO EMITENTE

 Liberar a PT somente depois da emissão da RAS e de


certificar que o executante porta em mãos EPIs e ferramentas
apropriadas para a tarefa a ser executada, evitando desta
forma, atrasos para iniciar trabalhos planejados na OM.

 Certificar-se de que todas as recomendações constantes na


PT e na Análise de Risco estão adequadas para o início da
intervenção.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

RESPONSABILIDADES DO CO-EMITENTE

 Garantir que todas as PT, sob sua responsabilidade, sejam


devidamente encerradas e arquivar suas vias, devidamente
preenchidas e assinadas.

 Participar do grupo de planejamento do trabalho, informando


os riscos de processo ao requisitante e demais pessoas
envolvidas.

 Avaliar o serviço no local, junto com o requisitante,


verificando se há incompatibilidade de tarefas e acompanhar
o desenvolvimento das tarefas.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

PRAZO DE VALIDADE DA PT

 A PT é válida para a jornada de trabalho do requisitante.

 Quando o potencial de risco justificar, o prazo de validade


não deve ultrapassar a jornada de trabalho do emitente. Tal
condição deve constar no campo de recomendações do
emitente da PT.

 Quando da substituição dos emitentes, cabe aos seus


substitutos a responsabilidade de, após inspecionar o local e
verificar as condições de trabalho, decidir quanto ao
cancelamento ou não da PT.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS DE SEGURANÇA - RAS


RESPONSABILIDADE DO TS PETROBRAS

 Trabalhos com radiações ionizantes;


 Trabalhos em Espaço Confinado;
 Trabalhos onde o risco pressupõe o uso de proteção respiratória,
exceto máscaras contra pó.
 Trabalhos onde haverá exposição continuada dos trabalhadores à
temperaturas extremas.

Quando forem necessárias Recomendações Adicionais de Segurança,


a PT só deve ser liberada após assinatura do emitente da RAS.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS DE SEGURANÇA

 Abertura ou entrada de pessoas em equipamentos da Classe A ou


da Classe B interligados com equipamentos da Classe A.

 Trabalhos a quente em equipamentos da Classe A ou da Classe B


interligados com equipamentos da Classe A.

 Execução de raqueteamento e desraqueteamento da Classe A ou da


Classe B interligados com equipamentos da Classe A.

 Abertura ou remoção de acessórios, quando houver a possibilidade


de presença de gases ou vapores tóxicos ou líquidos corrosivos em
equipamentos da Classe A ou da Classe B interligados com
equipamentos da Classe A.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS DE SEGURANÇA

Para os trabalhos rotineiros onde


os riscos são conhecidos e não
mudam, pode-se substituir a
emissão de RAS por um
Padrão de Execução
elaborado conjuntamente com
o órgão Emitente do RAS.

Persistindo dúvidas quanto à suficiência das condições de segurança do


trabalho, proteção à saúde e meio ambiente, deve ser solicitado o
assessoramento da Segurança Industrial ou de empregado qualificado.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

INÍCIO DO TRABALHO
 O início do trabalho deverá ocorrer em até duas horas, contados a
partir da liberação no campo pelo Emitente.

 Nenhuma outra intervenção fora do escopo da PT deve ser


realizada no equipamento ou sistema. Caso necessário, outra
intervenção, deverá ser elaborada e emitida uma nova PT.

 Quando as intervenções não forem realizadas pelo requisitante da


PT, as recomendações contidas na mesma e os riscos envolvidos
no trabalho devem, antes de iniciado o trabalho, ser comunicadas e
explicadas aos executantes, pelo requisitante.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

INÍCIO DO TRABALHO
PERMISSÃO PARA TRABALHO

INÍCIO DO TRABALHO
 A PT, AR e demais documentos pertinentes devem estar expostos em
local visível e acondicionados adequadamente o mais próximo da área de
realização do trabalho.

 Caso a área de realização do trabalho seja muito extensa, podem-se


emitir cópias da PT.

 As condições estabelecidas na PT devem ser mantidas durante todo


período de execução do serviço.

 O atendimento as recomendações contidas na PT e na Análise de Risco


deve ser garantido pelo emitente e pelo requisitante / executante no
decorrer de toda a execução do trabalho.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

EXECUÇÃO DO TRABALHO
 Deve-se liberar a execução do trabalho no campo, em conjunto com
o requisitante e caso necessário o Técnico de Segurança,
ressaltando as recomendações de segurança que foram
adicionadas na PT e na AR, as condições do local, os produtos que
o executante pode ter contato, temperaturas em que será exposto,
etc.

 Deve-se verificar sempre as condições do equipamento e local onde


será realizado o trabalho, a maior parte dos acidentes ocorridos
durante a realização de uma intervenção foram devidos a ausência
da verificação do campo.

 Ex.: P-2007, LT-28009A.


PERMISSÃO PARA TRABALHO
EXECUÇÃO DO TRABALHO

 Na execução de trabalhos que envolvam a necessidade do uso de


máquinas de apoio e movimentação de cargas no interior das
unidades operacionais é obrigação:

 Do Requisitante: Informar ao Elaborador que o serviço necessita de


máquinas de apoio e/ou movimentação de cargas.

 Do Elaborador: Ao elabora a PT, deve preencher o campo específico e


solicitar assinatura do Responsável imediato pela máquina.

 Do Responsável pela máquina ou Motorista: Assinar a PT e tomar


ciência das recomendações e repassá-las à sua equipe.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

CANCELAMENTO DA PT
 Alguma recomendação nela contida não estiver sendo atendida;

 Forem identificadas novas situações de risco, alterações ambientais;

 Surgir qualquer dúvida quanto ao trabalho a ser executado;

 Ocorrer emergência nas imediações do local onde o serviço estiver


sendo executado;

 Ocorrer interrupção na execução do trabalho, por qualquer motivo,


superior a 02 (duas) horas.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

CANCELAMENTO DA PT

 Qualquer empregado pode interromper o trabalho comunicando


imediatamente ao requisitante e ao emitente da PT.

 O cancelamento da PT será decidido pelo emitente.

 O reinício do serviço necessitará de emissão de uma nova PT.

 Em situações de Emergência, a PT estará automaticamente


cancelada, podendo ser revalidada pelo emitente.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

TÉRMINO E ENCERRAMENTO
 No termino do trabalho (Concluído ou Não), o requisitante deve pedir o
encerramento (ou baixa) da PT. E para isso deve-se seguir o
fluxograma.

 O emitente em conjunto com o requisitante devem preencher e assinar


a LV para Encerramento da PT, porém, em casos especiais, o
requisitante deverá entregar a LV preenchida e assinada juntamente
com a PT ao emitente, o qual, fará a verificação em momento
apropriado.

 Caso seja encontrado alguma resposta NÃO na LV, ações devem ser
tomadas para solução do problema antes do encerramento da PT.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

TÉRMINO E ENCERRAMENTO

 Quando a operação (tarefa) possibilitar o retorno do equipamento,


além do preenchimento da Lista de Verificação para Encerramento
da PT, deverá ser preenchida a Lista de Verificação para Entrega do
Equipamento, quando houver.

 Após a conclusão dos serviços, retirar as etiquetas de advertência


do emitente (Amarela)
Amarela e do executante (Azul).
Azul

 O emitente ou substituto deve preencher o campo de quitação da


permissão, assinar e solicitar ao requisitante a sua assinatura na PT.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

CONCLUSÃO DO TRABALHO E BAIXA NA PT


PERMISSÃO PARA TRABALHO

PERMISSÃO DE TRABALHO COMBINADA - PTC


 Quando um trabalho for realizado em algum equipamento ou sistema
situado em uma área de responsabilidade de outra gerência, a PT
deve ser emitida pelo responsável do equipamento ou sistema e ter
co-emissão do responsável pela área.

 Uma PTC deve seguir as mesmas condições de uma PT. O emitente é


considerado o responsável pelo equipamento ou sistema e o co-
emitente é considerado o responsável pela área em que se localiza o
equipamento ou sistema pertinente.

 Para emissão da PTC é utilizado o mesmo formulário para emissão de


PT. A única diferença é a existência da assinatura do
co-emitente em campo específico do formulário.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

PERMISSÃO TEMPORÁRIA PARA TRABALHO - PTT


 Permissão Para Trabalho Temporário: Sistemática de emissão de
autorização para trabalho que substitui a emissão de PT.

 Deve ser aplicada para trabalhos com período mínimo de 10 dias e


máximo de 30 dias.

 Deve ser validada diariamente pelo responsável dos executantes


e pelo responsável dos emitentes.

 É autorizada pelos Gerentes Setoriais e exige a emissão de AR-2.


PERMISSÃO PARA
TRABALHO
COM INFLAMÁVEIS
Conhecer para prevenir

87
PERMISSÃO PARA TRABALHO

AVALIAÇÃO DA INFLAMABILIDADE

 Executar testes para a verificação da presença de vapores


inflamáveis em diversos pontos do equipamento ou sistema.

 Estes testes devem ser realizados após a purga com a


temperatura do equipamento próxima à do ambiente.

 Para trabalhos “A FRIO”, o percentual máximo de


inflamabilidade admitido é de 10% do LII.

 Para trabalhos “A QUENTE”, não deve ser admitida a


presença de inflamabilidade.
POSICIONAMENTO DO DETECTOR

VENTO

VENTO
Sinais sonoros e Células passivas
visuais
Nunca obstrua
Sempre de olhos e
ouvidos atentos.

Bateria
Limite Inferior de
Explosividade Verifique antes de
trabalhar.

Trabalho a quente =
0%
Oxigênio

Enriquecimento = 23 %
Abaixo de 20,9 %, obrigatório
o monitoramento contínuo.
Monóxido de Carbono Atmosfera pobre = 19,5 %

H2S
TWA = 39 PPM
LETAL = 1000 PPM TWA = 8 PPM
20 PPM = 10 min.
www.agenciaecobrasil.com.br

http://ductosycampanasrosario.com

LIXAR
http://bricolage.docecasa.com

www.vtrine.com.br
PERMISSÃO PARA TRABALHO

TRABALHO A FRIO

 Trabalho que NÃO envolve uso ou produção de chama, calor,


centelha e equipamento elétrico energizado;

 Exemplos:
 Serviço de pintura com rolo e pincel;
 Limpeza interna de equipamento;
 Lubrificação de equipamentos;
 Abertura de equipamentos da Classe A ou da Classe B interligado com
equipamentos da Classe A.
PERMISSÃO PARA TRABALHO

TRABALHO A QUENTE

 Trabalho que envolve o uso ou produção de chama, calor


ou centelha e equipamento elétrico energizado.

 Exemplos:
 Corte e solda a gás;
 Corte e solda elétrica;
 Corte e desbaste por esmerilhamento;
 Corte de concreto a seco;
 Uso de motores a combustão ou elétricos.
DESCUMPRIMENTO DE
PADRÕES DE SEGURANÇA
LÍQUIDOS E GASES
INFLAMÁVEIS

95
Soldador ajustando a pressão no regulador de oxigênio.
ACIDENTE COMtinha
O soldador AUSÊNCIA
ARMAZENAMENTO DE
DE
óleo em suas mãos TESTE
CILINDROS
e havia um –vazamento
EXPLOSÃO deDE CO 2
Sem
oxigênio na capacete
conexão da abraçadeira da mangueira.
Inflamável junto
de oxidante

ROMPIMENTO DE MANGUEIRA DE ACETILENO;


AUSÊNCIA DE VÁLVULA CORTA CHAMA
PRINCÍPIO DE INCÊNDIO APÓS VAZAMENTO DE ACETILENO;
CHAMAS SOBRE CILINDRO DE OXIGÊNIO;
EXPLOSÃO E PROJEÇÃO DE CILINDRO PRESSURIZADO. Piraqueaçu/ ES - 2006.
ESTUDO DE CASOS

SERVIÇOS À QUENTE
ENVOLVENDO LÍQUIDOS
INFLAMÁVEIS

97
1° caso
www.csb.gov

Reparo em telhado metálico


sobre tanque de Metanol
Cenário

http://www.csb.gov/
Recursos

Guindaste

PTA
Sistema oxiacetilêno

http://www.csb.gov/
Produto residual

http://www.csb.gov/
Início do trabalho

http://www.csb.gov/
Condições climáticas

http://www.csb.gov/
Liberação de fagulhas;
Liberação de vapores inflamáveis pelo vent do tanque.

Densidade
Fagulhas

Gases/ Vapores

http://www.csb.gov/
http://www.csb.gov/
Mistura ideal

http://www.csb.gov/
Propagação do fogo pelo tanque

http://www.csb.gov/
Aumento da pressão interna;
Expansão dos vapores

Vent.

drenos
http://www.csb.gov/
Fogo atinge operador de máquina e
caldeireiros.

http://www.csb.gov/
2 trabalhadores mortos e um
gravemente ferido

http://www.csb.gov/
2° caso
www.csb.gov

Interligação de tanques (Óleo cru)


Mississipi/EUA – 06/2006
Reparo no costado de tanque para
interligação

http://www.csb.gov/
Interligação de tanques

http://www.csb.gov/
Limpeza e drenagem do tanque

http://www.csb.gov/
Teste de inflamabilidade

?
?
?
http://www.csb.gov/
Tanques comunicantes

Transferência de produto

Produto residual

http://www.csb.gov/
Liberação de vapores inflamáveis

Contato com fonte


de ignição

Tubo sem cap.

http://www.csb.gov/
Mistura ideal

Inflamação de vapores

http://www.csb.gov/
Explosão de tanque – transferência de calor

http://www.csb.gov/
http://www.csb.gov/
3 trabalhadores mortos
1 trabalhador gravemente ferido

Perdas materiais

http://www.csb.gov/
3° caso
TRABALHO A QUENTE EM PLATAFORMA
SOBRE TANQUE (GASOLINA)
JULHO DE 2001 DELAWARE - EUA
Refinaria de Delaware - EUA

http://www.csb.gov/
Mobilização de equipamentos

http://www.csb.gov/
Aberturas nos tanques

http://www.csb.gov/
Avaliação do LIE

http://www.csb.gov/
Avaliação na parte da manhã
Intervenção na parte da tarde

http://www.csb.gov/
Elevação da temperatura

Vaporização de produto
http://www.csb.gov/ (GASOLINA)
Início da intervenção

Atmosfera explosiva

http://www.csb.gov/
Mistura ideal

Fonte de ignição em contato


com vapores inflamáveis
http://www.csb.gov/
Propagação do incêndio para interior do
tanque

http://www.csb.gov/
Colapso do tanque;
Líquido em chama fora de controle

http://www.csb.gov/
Vazamento atinge o mar

http://www.csb.gov/
http://www.csb.gov/
http://www.csb.gov/
Dois trabalhadores mortos, um dos corpos
não encontrado até hoje.

Vazamento de 1OO mil galões de produto inflamável

Contaminação de solo e água

Destruição de parte da refinaria


http://www.csb.gov/
• OBRIGADO

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