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MANUAL DO TRABALHO SEGURO

ESPAÇO
CONFINADO
NR 33
DEFINIÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

Qualquer área não projetada para ocupação contínua, a qual


tem meios limitados de entrada e saída, e na qual a
ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes perigosos e/ou deficiência/enriquecimento
de oxigênio que possam existir ou se desenvolverem.
ABERTURA DE LINHA

Alívio intencional de um tubo, linha ou duto que esteja


transportando ou tenha transportado substâncias tóxicas,
corrosivas ou inflamáveis, um gás inerte ou qualquer
fluído num volume, pressão ou temperatura capaz de
causar lesão.
APRISIONAMENTO

Condição de retenção do trabalhador no interior do espaço


confinado que impeça sua saída do local pelos meios
normais de escape ou que possa proporcionar lesões ou a
morte do trabalhador.
ÁREA CLASSIFICADA

Área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente


ou na qual é provável sua ocorrência a ponto de exigir
precauções especiais para construção, instalação e
utilização de equipamento elétrico.
ATMOSFERA DE RISCO

Condição em que a atmosfera, em um espaço confinado,


possa oferecer riscos ao local e expor os trabalhadores ao
perigo de morte, incapacitação, restrição da habilidade para
auto–resgate, lesão ou doença aguda causada por uma ou
mais das seguintes causas:
ATMOSFERA DE RISCO

• Gás/Vapor ou névoa inflamável em concentrações


superiores a 10% do seu Limite Inferior de
Explosividade (LIE) ou Lower Explosive Limit (LEL);

• Poeira combustível viável em uma concentração que se


encontre ou exceda o Limite Inferior de Explosividade
(LIE) ou Lower Explosive Limit (LEL);
NOTA 1
• Misturas de pós combustíveis com ar somente podem sofrer ignição
dentro de suas faixas explosivas as quais são definidas pelo limite
inferior de explosividade (LIE) e o limite superior de
explosividade(LSE).
• O LIE está geralmente situado entre 20 e 60 g/m3, (em condições
ambientais de pressão e temperatura) ao passo que o LSE situa-se
entre 2 e 6 kg/m3 (nas mesmas condições ambientais de pressão e
temperatura) se as concentrações de pó podem ser mantidas fora dos
seus limites de explosividade, as explosões de pó serão evitadas".
NOTA 2
■ As camadas de poeiras, diferentemente dos gases e vapores, não
são diluídas por ventilação ou difusão após o vazamento ter
cessado;
■ A ventilação pode aumentar o risco, criando nuvens de poeira,
resultando num aumento da extensão;
■ As camadas de poeira depositadas podem criar um risco
cumulativo, enquanto gases ou vapores não;
■ Camadas de poeira podem ser objeto de turbulência inadvertida e
se espalhar, pelo movimento de veículos, pessoas, etc.
ESPAÇO CONFINADOS

O trabalho em espaço confinado pode envolver sérios riscos.


O local pode:
✓ Possuir atmosfera pobre ou rica em oxigênio;
✓ Possuir agentes contaminantes;
✓ Possuir Riscos Físicos, químicos e Biológicos;
✓ Causar asfixia, claustrofobia, medo ou insegurança.
ESPAÇOS CONFINADOS

Por que nós devemos conhecer sobre espaços confinados?


✓ Para a prevenção de acidentes do trabalho
✓ Porque a auto-confiança ou desconhecimento são as maiores
causas de acidentes;
✓ Porque acidentes em espaço confinado podem ser evitados.
ESPAÇOS CONFINADOS

Tipos comuns:
➢ Bueiros ou poços de visitas;
➢ Forros de teto;
➢ Pisos duplos;
➢ Tanques, torres ou vasos;
➢ Valas e escavações.
AVALIAÇÃO DO ESPAÇO CONFINADO

Avaliação do local é o processo de análise onde os riscos aos


quais os trabalhadores possam estar expostos num espaço
confinado são identificados e quantificados.
AVALIAÇÃO DO ESPAÇO CONFINADO

■ Quais os riscos?
■ O perigo está presente durante toda a rotina de
trabalho?
■ Existe equipamento adequado para o trabalho e
eventuais resgates.
■ O pessoal envolvido está devidamente treinado?
CONDIÇÃO DE ENTRADA
Condições de entrada são aquelas que devem permitir a
entrada em um espaço confinado onde hajam critérios
técnicos de proteção para riscos atmosféricos, físicos,
químicos, biológicos e/ou mecânicos que garantam a
segurança dos trabalhadores.
RISCOS FÍSICOS
■ Riscos físicos são aqueles que atingem o corpo humano.
Por exemplo:
• Ruído e vibração;
• Sistemas mecânicos, hidráulicos e
pneumáticos;
• Eletricidade.
RISCO BIOLÓGICO
O Risco Biológico está presente em toda atmosfera. Pode
ser acentuado se a mesma for modificada pela atividade
humana.
Como exemplo podemos citar:
➢Microrganismos
➢Todas as variedades de seres vivos peçonhentos)
RISCO QUÍMICO
➢ Risco Químico é aquele proveniente da exposição a
líquidos, gases ou vapores, podendo causar diversos
acidentes e prejuízos à saúde.
ATMOSFERA DE RISCO
■ A presença de gases e vapores perigosos podem trazer
prejuízos à integridade da vida humana.
■ A exata natureza deste perigo depende do gás ou vapor
presente; mas, em geral, nós dividimos em três classes:
ATMOSFERA DE RISCO

● combustíveis
● Metano(CH4);hidrogênio(H2)

● tóxico
● (CO); (H2S)

● asfixiante
● (N2);(CO2)
ATMOSFERA DE RISCO

■ A concentração de oxigênio encontrada em nossa


atmosfera é de 20,9%, em volume;
■ Os limites permissíveis para trabalhos concentram-se na
faixa de 19,5 % a 23%, em volume de oxigênio.
ATMOSFERA DE RISCO EM OXIGÊNIO
▪ Risco de Explosão - Acima de 23 % em Volume

▪ Faixa Normal - De 19,5 a 23 % em Volume

▪ Descoordenação – De 15 a 19 % em Volume

▪ Respiração acelerada – De 12 a 15 % em Volume

▪ Náusea – De 10 a 12 % em Volume

▪ Inconsciência – De 8 a 10% em Volume

▪ Morte após 8 minutos – De 6 a 8 % em Volume

▪ Coma em 40 segundos –De 4 a 6 % em Volume


GASES INFLAMÁVEIS

➢ Os Gases Inflamáveis ou Combustíveis são


aqueles que podem inflamar ou explodir;

➢ Como exemplos podemos citar: Metano,


Hidrogênio, Acetileno, Gasolina, GLP, etc.
GASES INFLAMÁVEIS
Para que ocorra uma ignição de um gás combustível, são
necessárias três condições:
• A presença de gás em quantidade suficiente;
• A presença de ar em quantidade suficiente;
• A presença de uma fonte de ignição;
GASES INFLAMÁVEIS

➢ As três condições fazem parte do tradicional


“Triângulo do Fogo”.

Gás

Ignição Ar
Limite de Explosividade
➢ O Limite Inferior de Explosividade (L.I.E.) é a
mínima concentração necessária antes do gás
inflamar ou explodir.

➢ O Limite Superior de Explosividade (L.S.E.), é a


máxima concentração de gás, onde não existe ar
suficiente para provocar a explosão.
Limite Inferior de Explosividade

Mistura pobre Faixa explosiva Mistura rica

AR
AR

GÁS

Pouco Gás Muito Gás


Atmosfera de Risco
➢ Os gases tóxicos podem causar vários efeitos
prejudiciais à saúde humana.
➢ Os efeitos dependem diretamente da concentração ao
tempo de exposição.
➢ Podemos citar dois gases bastante comuns:
- Monóxido de Carbono (CO)
- Gás Sulfídrico (H2S)
Atmosfera de Risco
➢ Os limites dos gases tóxicos em relação ao tempo são dados pela sigla TLV
(Threshold Limit Values) –Valores de limites de tolerância
➢ Unidades: partes por milhão – ppm
mg/metro cúbico – mg/m3
➢ TLV-TWA – Limite de Exposição para um período de 8 Horas/dia,
durante 40 horas/semana
➢ STEL – (Short Term Exposure Limit) – Limite de Exposição por
Curto Período – 15 minutos
Monóxido de Carbono
➢ As características do Monóxido de Carbono (CO) são:
Gás inodoro (sem cheiro), sem cor, é absorvido pelo
pulmão até 100 vezes mais rápido que o O2.
➢ Produzido pela combustão incompleta

➢ Limite de tolerância para 8 horas: 25 ppm


Monóxido de Carbono - CO
4000 ppm – Morte
2500 ppm – Inconsciência
2000 ppm – Confusão Mental
1000 ppm – Náusea
600 ppm – Forte dor de cabeça
200 ppm – Dor de cabeça
100 ppm – Limite para instantâneo
50 ppm – Limite para 15 minutos
25 ppm – Limite para 8 horas
Gás Sulfídrico
➢ As principais características do Gás Sulfídrico são:
- Gás com cheiro de ovo podre
- Inibe o olfato após exposição
➢ Limite de tolerância para 8 horas: 8 ppm
Gás Sulfídrico

700 ppm – Inconsciência, danos cerebrais permanentes

e morte se não for removido imediatamente.

500 ppm – Inconsciência, morte – ½ hora.

200 ppm – Tosse e inflamação nos olhos em 1 hora.

100 ppm – Tosse e irritação dos olhos, perda do olfato.

50 ppm – Odor forte de ovo podre, 15 ppm – Limite

para instantâneo

12 ppm – Limite para 15 minutos

08 ppm – Limite para 8 horas


Gases Asfixiantes
➢ Os Gases Asfixiantes são aqueles que tomam o lugar do Oxigênio.
➢ Podemos citar alguns mais comuns:

- Nitrogênio (N2)

- Dióxido de Carbono (CO2)

Nota: Alguns gases podem estar presentes nas três categorias,


como exemplo o monóxido de carbono.
Atmosfera IPVS
➢ Uma atmosfera IPVS (Imediatamente Perigosa a Vida e
a Saúde) é qualquer condição que cause uma ameaça
imediata à vida ou que pode causar efeitos adversos
irreversíveis à saúde ou que interfira com a habilidade
dos indivíduos para escaparem de um espaço confinado.
Atmosfera IPVS

A concentração IPVS é o nível máximo de exposição,


durante 30 minutos, na qual um trabalhador pode
escapar na eventualidade de o respirador falhar, sem
perda de vida ou a ocorrência do efeito irreversível à
saúde, imediato ou retardado.
Densidade

➢ A Densidade de um gás é a medição de quanto ele é pesado


em relação ao ar.
➢ A Densidade Relativa do gás ou vapor é dado quando o ar = 1
➢ Densidade < 1 : Gás mais leve que o ar
➢ Densidade > 1: Gás Mais pesado que o ar
Densidade

➢ Podemos citar alguns exemplos:


➢Metano: 0,55
➢Monóxido de Carbono: 0,97
➢Gás Sulfídrico: 1,19
➢Vapor de Petróleo: 3,0
Ponto de Fulgor
➢ Ponto de Fulgor é a menor temperatura em que possa existir
100% do L.I.E.
➢ Para temperaturas abaixo do ponto de fulgor, os líquidos não
liberam vapores
➢ A concentração de vapores serão incrementadas com a
elevação da temperatura.
Ponto de Fulgor X Auto Ignição

Gás/Vapor PF(C) AI(C)


Metano <-20 595
Querosene 38 210
Betume 270 310
Medidas de Controle de Atmosfera de
Risco

➢ As medidas de controle de atmosfera de risco


incluem as seguintes etapas:
➢Teste Atmosférico
➢Ventilação e Limpeza
➢Equipamentos de segurança
Teste Atmosférico

➢ O teste atmosférico consiste na monitoração da


atmosfera interna do espaço confinado, antes da
entrada com o monitor de gases calibrado e verificado
antes do uso, para as concentrações de:
➢Oxigênio
➢Gases Combustíveis
➢Gases Tóxicos
Teste Atmosférico
Oxigênio
➢ Teste: deve ser realizado na totalidade do espaço ou
área confinada por intermédio de aparelho específico
(oxímetro) por pessoa qualificada
Teste Atmosférico
Oxigênio
➢ Atmosfera adequada em oxigênio: é definida como a
ideal para a realização dos trabalhos necessários no
interior de espaços ou áreas confinadas, ela possui
um nível entre 19,5%
e 23% de oxigênio
Teste Atmosférico
Oxigênio
➢ Atmosfera deficiente em oxigênio: é definida como a que
contém um percentual de oxigênio inferior à 19,5%. Não deve
ser permitida a entrada ou permanência de pessoas em com
estas condições presentes, sem estar equipado com aparelho
autônomo de ar ou equipamento de
ar mandado.
Teste Atmosférico
Oxigênio

➢ Atmosfera rica em oxigênio: é definida como a que contém um


percentual de oxigênio superior à 25%. Não deve ser permitida a entrada
e/ou permanência de pessoas com estas condições presentes, principalmente
para a realização de serviços que possam vir a provocar faíscas, o local deve
sofrer ventilação artificial ou natural até que atinja o nível acima definido
como atmosfera adequada.
Teste Atmosférico
Oxigênio
➢ O teste deve ser realizado com 10 minutos antes do início da
entrada do(s) trabalhador(es). Os testes subseqüentes devem ser
realizados numa freqüência mínima de 08 horas (salvo casos em
que ocorra geração de gases e/ou fumos em decorrência dos
trabalhos em seu interior, nestes casos o monitoramento deverá ser
constante.
Teste Atmosférico
Oxigênio

➢ Todo o pessoal deve ser imediatamente removido da


área ou espaço confinado se os testes subseqüentes
revelarem um nível de oxigênio inferior á 19,5% ou
superior à 23%.
Teste Atmosférico

INFLAMÁVEIS
➢ TESTE: deve ser realizado na totalidade do espaço ou área
confinada por intermédio de aparelho específico (explosímetro)
por pessoa qualificada. A entrada de trabalhadores não deve ser
permitida se a concentração de inflamáveis estiver 25% do limite
mínimo de explosão. Os testes devem ser efetuados em
diferentes locais e em diferentes níveis de altura da área ou
espaço confinado.
Teste Atmosférico

EXPLOSÍMETRO
➢ O Explosímetro Indicador de Gás Combustível detecta e mede concentrações
de gases ou vapores combustíveis no ar. A unidade possui caixa injetada em
alumínio com bulbo aspirador conectado do lado oposto da entrada de
amostra.

O instrumento pode ser usado diretamente no ambiente em que se está


monitorando ou através de linha de amostragem, extraindo amostras de áreas
remota.
Teste Atmosférico

EXPLOSÍMETRO
➢ É excelente para testar espaços confinados tais como interiores de tanques,
poços e embarcações. A unidade também é efetiva para testar áreas confinadas
encontradas em tratamento de esgoto, refinarias e indústrias de tintas.

O painel do instrumento é muito simples, um único ponto de ajuste que


estabelece a tensão do filamento detector e um indicador com escala
iluminada calibrado de 0 à 100% L.I.E. (limite inferior de explosividade ).
Teste Atmosférico

EXPLOSÍMETRO
Teste Atmosférico
INFLAMÁVEIS
Precauções especiais como a seguir devem ser tomadas quando a entrada é feita
num espaço confinado com concentração de inflamáveis entre 1% e 24% do
limite mínimo de explosão.
➢ Controle contínuo do nível de inflamabilidade do ar deve ser mantido durante a
permanência do trabalhador dentro do espaço confinado;
➢ Recipientes, ferramentas e lâmpadas devem ser aterradas;
Teste Atmosférico
INFLAMÁVEIS
➢ Todo equipamento elétrico deve ser apropriado pra uso no ambiente confinado e
de acordo com a classificação do ambiente;
➢ Todas as fontes de ignição devem ser eliminadas;
➢ Usar equipamentos pneumáticos e ferramentas antifaíscantes;
➢ Deve ser proibido fumar e executar serviço que provoque centelha.
Teste Atmosférico
INFLAMÁVEIS
➢ Concentrações de inflamáveis no ar entre 1% e 24% do limite
mínimo de exposição devem ser testados para determinar se o
nível de exposição está abaixo do limite de tolerância (TLV)
para as substâncias.
Teste Atmosférico
INFLAMÁVEIS
➢ A área de Segurança do Trabalho e/ou Brigada Interna de
Combate à Incêndio deve ser contatada antes do início dos
trabalhos para que o local seja suprido com aparelhos extintores
de incêndio nos tipos e quantidades que se façam necessários.
Teste Atmosférico
MATERIAIS TÓXICOS
➢ TESTE: devem ser realizados por pessoa qualificada para
determinar se o nível de toxicidade da atmosfera na área ou
espaço confinado contém ou é suspeito de ter sido contaminado
por líquidos, vapores ou gases sólidos de natureza tóxica,
corrosiva ou irritante.
Teste Atmosférico
MATERIAIS TÓXICOS
➢ A entrada em espaços confinados onde os testes de toxicidade indicam
concentração acima do limite de tolerância, devem ser discutidos e então
automaticamente condicionados a aprovação pela Segurança do Trabalho.
➢ * pessoa qualificada: é aquela treinada no uso de instrumentos para a correta
avaliação das condições ambientais.
Limites de Alarmes
➢ Os limites dos alarmes do monitor de gases, segundo a norma:
➢Gases combustíveis – 10% do L.I.E.
➢Oxigênio – 19,5% Vol. E 23% Vol.
➢Monóxido de Carbono – Inst. – 200 ppm
Stel – 58 ppm
Ltel – 25 ppm
➢Gás Sulfídrico – Inst. – 15 ppm
Stel – 12 ppm
Ltel – 8 ppm
Ventilação da área ou espaço confinado

➢ Ventilação é o procedimento de movimentar


continuamente uma atmosfera limpa para dentro
do espaço confinado.
Ventilação da área ou espaço confinado

➢ Se possível ventilação mecânica deve ser mantida


quando os testes indicarem a presença na atmosfera de
materiais inflamáveis, tóxicos acima do limite de

tolerância ou em condições de deficiência de oxigênio.


Ventilação da área ou espaço confinado

Precauções adicionais de segurança


são necessárias quando se estiver
usando ventilação mecânica para
evitar:
➢ Recirculação do ar contaminado;
➢ Escape de gases ou vapores que
venham contaminar a entrada de ar
fresco;
➢ Restos de contaminantes que
permaneçam em compartimentos
confinados.
Ventilação da área ou espaço confinado

A entrada nas condições


naturais de ventilação é
permitida se todos os testes
atmosféricos estiverem dentro
dos limites de aceitação
previamente definidos.
Métodos de Ventilação

➢ Existem alguns tipos de ventilação mecânica, que são:

➢Insuflação
➢Exaustão
➢Combinado
Insuflação

➢ É o método mais indicado quando o risco é


decorrente da deficiência em oxigênio.
Exaustão
➢ Esta é a melhor maneira de eliminar atmosferas
tóxicas ou inflamáveis.
Sistema Combinado

➢ Sistema combinado é o uso do sistema de ventilação


juntamente com o sistema de exaustão.
Isolamento de área confinada

➢ Um trabalhador autorizado deve tomar providências adequadas para


isolar a área ou espaço confinado.
➢ Evitando que ele esteja conectado a equipamentos que pode(m) introduzir
materiais perigosos em tubulações, dutos, respiros, drenos ou outras
entradas.

➢ Todos estes equipamentos devem ser flangeados, plugueados ou

desconectados.
Isolamento de área confinada

➢ Um trabalhador autorizado deve tomar providências adequadas para


isolar a área ou espaço confinado.
➢ Evitando que ele esteja conectado a equipamentos que pode(m)
introduzir materiais perigosos em tubulações, dutos, respiros, drenos ou
outras entradas.

➢ Todos estes equipamentos devem ser flangeados, plugueados ou

desconectados.
Inertização

➢ É um procedimento de segurança num espaço


confinado, que visa evitar uma atmosfera
potencialmente explosiva, através do deslocamento
da mesma por um fluido inerte.
Vigia

➢ O vigia é o trabalhador que se posiciona fora do


espaço confinado e monitora os trabalhadores
autorizados, realizando todos os deveres definidos no
programa para entrada em espaços confinados.
Trabalhador Autorizado
➢ É o profissional com capacitação que recebe
autorização para entrar em um espaço confinado.
Autorização de entrada
➢ Uma autorização, por escrito, de entrada em recinto deve ser emitida para
cada ingresso.
➢ A hierarquia de supervisão do pessoal que vai executar o serviço na área ou
espaço confinado, deve certificar-se que todos os pré-requisitos descritos
anteriormente, para ingresso, tenham sido atendidos e que as informações
necessárias tenham sido registradas no formulário de autorização de ingresso.
Somente após o cumprimento das exigências acima citadas é que a
autorização para ingresso será dada.
Autorização de entrada
➢ A permissão de entrada deve ser assinada pela hierarquia do
pessoal que irá executar o serviço, pela supervisão da área física
onde será executado o trabalho, pelos trabalhadores que
executarão o serviço na área, e também pelos empregados e
encarregados dos testes de ventilação, isolação e atmosférico,
bem como pelo pessoal da Segurança do Trabalho.
Autorização de entrada
➢ A permissão completamente preenchida deve ficar afixada
próximo do local de ingresso.
➢ A autorização deve permanecer efetiva até que o trabalho termine
ou até que tenha terminado o turno do pessoal envolvido.
➢ A PERMISSÃO DE ENTRADA é
válida somente para uma
entrada.
Autorização de entrada
Reinício
➢ O reinício dos trabalhos em espaços
confinados sempre deve ser
acompanhado de nova permissão de
entrada, ou se for necessário incluir uma
nova turma no trabalho, verificando
principalmente, se não existe atmosfera
de risco.
Autorização de entrada

➢ A área de Segurança do Trabalho deve


guardar todas as autorizações de
ingresso em área ou espaço confinada
por um período mínimo de 06 (seis)
meses.
Equipamentos de proteção individual

Todos os membros da equipe encarregada de ingressar em área ou espaço


confinado devem usar obrigatoriamente:
➢ Cinto de segurança tipo pára-quedista com um talabarte (para que sejam
içados em caso de necessidade)
➢ Deverá ser instalado um tripé de resgate no local de ingresso, para facilitar o
resgate do trabalhador, caso seja necessário;
Equipamentos de proteção individual

➢ Máscaras, roupas, calçados de segurança ou bota, óculos


protetor ou protetor facial, luvas e capacete de segurança
(quando necessário) apropriados ás atividades que serão
desenvolvidas.
PESSOAL DE RESERVA
➢ Um trabalhador acompanhará ao lado de fora, todo o serviço
que esta sendo executado, tendo à sua disposição uma máscara
autônoma e o cinturão de segurança do mesmo tipo e em
condições semelhantes aos dos outros, para ser utilizado em
caso de emergência.
PESSOAL DE RESERVA
➢ Sob nenhuma circunstância um trabalhador entrará numa área ou
espaço confinado sem existir, pelo menos, uma pessoa treinada
em emergência e salvamento, postada no local de entrada.
PESSOAL DE RESERVA
➢ Deve existir, pelo menos uma pessoa treinada para emergência e
salvamento para equipe na proporção mínima de uma pessoa para
cada três trabalhadores dentro da área ou espaço confinado.
PESSOAL DE RESERVA
➢ O pessoal treinado para emergência e salvamento deve ter um
sistema de alarme eficiente para usar em caso de emergência,
que garanta o alerta para uma equipe de emergência.
EQUIPE DE EMERGÊNCIA
➢ Uma equipe deve ser preparada para assistir na evacuação
quando o alarme de emergência for acionado.
➢ Esta equipe deve ser a brigada interna de combate a incêndio
mais o pessoal treinado em primeiros socorros.
EQUIPE DE EMERGÊNCIA
➢ Os membros da equipe de emergência devem ser informados
quando e onde haverá um serviço em área ou espaço confinado
para ser executado, esta comunicação deverá ser feita pela
própria supervisão da área física onde será executado o trabalho.
Permissão a entrada em espaços confinados
após:
➢ Identificar/avaliar os riscos;
➢ Controlar os riscos;
➢ Procedimentos de permissão;
➢ Informações/comunicação;
➢ Utilização correta de equipamentos;
➢ Treinamento;
➢ Resgate;
➢ Proteção contra riscos externos
ILUMINAÇÃO
➢ Uma iluminação temporária deve ser feita no ponto de entrada de dentro do
espaço confinado;
➢ As lâmpadas e os cabos flexíveis dentro da área ou espaço confinado, não
devem ter chaves interruptoras;
➢ Quando for possível ter uma iluminação temporária elétrica, o trabalhador
poderá usar faroletes e/ou capacetes com lâmpada provida de bateria, após

liberação da segurança do trabalho.


TREINAMENTO
O empregador, ou seu representante com habilitação legal, deve certificar que o
treinamento requerido tenha sido realizado. O conteúdo mínimo programático
requerido de treinamento é:
➢ definição de espaço confinado;
➢ riscos de espaço confinado;
➢ identificação de espaço confinado;
➢ avaliação de riscos;
➢ controle de riscos;
➢ calibração e/ou teste resposta de instrumentos;
➢ certificação correta do uso dos equipamentos;
➢ simulação;
➢ resgate;
➢ primeiros socorros;
➢ ficha de permissão;
Após término dos trabalhos
Atribuições da supervisão da área e da equipe. A supervisão que autorizou o
ingresso deve ser responsável por:
➢ Verificar se toda a equipe não está mais na área ou espaço confinado;
➢ Certificar-se que todo o equipamento usado durante o serviço tenha sido retirado
da área ou espaço confinado.
➢ Retirar a etiqueta de autorização de ingresso e enviá-la a Segurança do Trabalho.
Riscos Elétricos -Travas e Bloqueadores
Riscos Elétricos -Travas e Bloqueadores
Riscos Elétricos -Travas e Bloqueadores
Riscos Elétricos -Travas e Bloqueadores
Riscos Elétricos -Travas e Bloqueadores
Riscos Elétricos -Travas e Bloqueadores
Riscos Elétricos -Travas e Bloqueadores
Riscos Elétricos -Travas e Bloqueadores
Engolfamento/Envolvimento:
Condição em que uma substância sólida ou líquida,
finamente dividida e flutuante na atmosfera, possa
envolver uma pessoa e no processo de inalação,
possa causar inconsciência ou morte por asfixia.

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