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ESPAÇO

CONFINADO
NR 33
1 - Se alguma coisa pode dar errado, dará.
“prepare-se para o pior “, é a base para a prevenção, antecipar
o pior é tomar medidas para evitar. Se acontecer, estar
preparado antes, durante e depois do acidente.

2 - Nada é tão simples quanto parece.


Assuntos de segurança não são simples como parece.
Demandam tempo e esforço de muita gente, nas etapas de
elaboração, implantação e adoção efetiva.
3 - Tudo leva mais tempo do que se pensa.
Devemos entender completamente o problema . Leva tempo
reunir a informação e avaliá-la. O planejamento é fundamental
antes de qualquer tarefa. Todos devem saber o que está
acontecendo e o que se espera de cada um.

4 - Se negligenciadas, todas as coisas, inclusive as


boas, irão de mal a pior.
As pessoas que trabalham em equipe podem resolver
problemas pequenos antes que se convertam em catástrofes.
OBJETIVO DA NORMA

 Estabelecer os requisitos mínimos para


identificação de espaços confinados, seu
reconhecimento, monitoramento e
controle dos riscos existentes, de forma
a garantir permanentemente a segurança
e saúde dos trabalhadores.
DEFINIÇÃO DE ESPAÇO
CONFINADO
Espaço confinado é qualquer área
ou ambiente não projetado para
ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de
entrada e saída, cuja ventilação
existente é insuficiente para
remover contaminantes ou onde
possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.
DEFINIÇÃO ILUSTRATIVA
 SÃO ESPAÇOS QUE
POSSUEM ABERTURAS DE
ENTRADA E SAÍDA
LIMITADAS;
 NÃO POSSUEM
VENTILAÇÃO NATURAL;
  PODEM TER POUCO OU
NENHUM OXIGÊNIO;
 PODEM CONTER
PRODUTOS TÓXICOS OU
INFLAMÁVEIS;
 PODEM CONTER OUTROS
RISCOS, E
 NÃO SÃO FEITOS PARA
OCUPAÇÃO CONTÍNUA POR
TRABALHADORES.
COMO RECONHECER UM
ESPAÇO CONFINADO
O RECONHECIMENTO DO ESPAÇO
CONFINADO: NEM SEMPRE É FÁCIL.
TANQUES ABERTOS, PODEM SER
CONSIDERADOS COMO ESPAÇOS
CONFINADOS, POIS A VENTILAÇÃO NATURAL
INEXISTE, O POTENCIAL DE ACÚMULO DE
FONTES GERADORAS OU DE ESCAPE DE GÁS,
TORNA A ATMOSFERA PERIGOSA. PARA
RECONHECERMOS UM ESPAÇO CONFINADO, É
PRECISO CONHECERMOS O POTENCIAL DE
RISCO DE AMBIENTES, PROCESSOS,
PRODUTOS, ETC., PORÉM O MAIS SÉRIO
RISCO SE CONCENTRA NA ATMOSFERA DO
AMBIENTE CONFINADO
ESPAÇOS CONFINADOS

LEGISLAÇÃO
NO
BRASIL ?
ESPAÇOS CONFINADOS
NBR 14787 – Aspecto Legal ? Futura NR ?
ÍTEM 4- Requisitos
4.5 Antes de um trabalhador entrar num espaço confinado, a atmosfera
interna deverá ser testada por trabalhador autorizado e treinado,
com um instrumento de leitura direta, calibrado e testado antes do
uso, adequado para o trabalho em áreas potencialmente explosivas,
intrinsecamente seguro, protegido contra emissões
eletromagnéticas ou interferências de radiofreqüência, calibrado e
testado antes da utilização para as seguintes condições:

a) Concentração de oxigênio;
b) Gases e vapores inflamáveis;
c) Contaminantes do ar potencialmente tóxicos
4.6 O registro de dados deve ser documentado pelo empregador, ou seu
representante com habilitação legal, e estar disponível para os
trabalhadores que entrem no espaço confinado.
ONDE SE ENCONTRA
EM QUE TIPO DE SERVIÇOS SÃO
ENCONTRADOS
ESPAÇOS CONFINADOS
Exemplos de Espaços Confinados
- Tanques de adubos - Câmaras frigoríficas
- Silos - Misturadores
- Esgotos - Chaminés
- Fossas - Secadores
- Covas - Trituradores
- Trincheiras - Caixas d’água
- Reatores - Tanques de asas de avião
- Escavações - Túneis
ESPAÇOS CONFINADOS

Exemplos de Espaços Confinados


- Vasos - Caixas de inspeção
- Container - Silos de Cimento
- Caixa subterrânea - Compartimentos de navios
- Vagões tanques - Tanques de combustível
- Dutos de Ar condicionado - Incineradores
- Filtros - Reservatórios
- Caldeiras - Estações bombeadoras
- Fornos - Caminhões tanque
- Tanques de químicos - Colunas
ESPAÇOS CONFINADOS
NBR 14787

ÍTEM 6- Equipamentos
Deverão estar disponíveis os seguintes equipamentos, sem custo ao
trabalhadores, funcionando adequadamente e assegurando a utilização
correta:
a) Equipamento de sondagem inicial e monitorização contínua da
atmosfera, calibrado e testado antes do uso, adequado para o
trabalho em áreas potencialmente explosivas. Os equipamentos
que forem utilizados no interior dos espaços confinados com
risco de explosão deverão ser intrinsecamente seguros ( Ex i ) e
protegidos contra interferência eletromagnética e radiofreqüência,
assim com os equipamentos posicionados na parte externa dos
espaços confinados que possam estar em áreas classificadas;
HISTÓRICO
HISTÓRICO - DETECÇÃO
 Antigamente, os trabalhadores de minerações
utilizavam uma " gaiola com canários " para se
detectar a presença do gás metano ( que provocava a
morte do pássaro, por asfixia, por afastar o oxigênio
do local ).

 Felizmente, este " tipo " de detector de gás sofreu


uma evolução nesta seqüência:

 Gaiolas com canários: como o organismo do


pássaro é mais sensível que o do homem, ao morrer o
trabalhador era avisado que deveria sair do local
imediatamente, com o cuidado para não provocar
uma explosão, no caso da presença do gás metano
em proporção perigosa.
HISTÓRICO
 Lâmpadas de Davy: essa lâmpada era um cilindro
blindado, com reservatório de querosene, um
pavio e alça para transporte. Havia uma tela
metálica que permitia que o ar ambiente
penetrasse e entrasse em contato com o pavio
aceso. Ao adentrar nas minas, o trabalhador
acendia o pavio e continuava o seu trabalho de
escavação. Se houvesse a presença do gás
metano no local, este penetrava na lâmpada e se
o gás atingisse a concentração perigosa ( entre o
LIE e o LSE ), acontecia dentro dela o flash da
pequena mistura, seguindo-se de um ruído e o
apagamento da chama. Isso era o sinal de que a
partir desta concentração se deviam tomar todo
o cuidado, pois qualquer centelha poderia
provocar uma explosão.
ESPAÇOS CONFINADOS
 A única forma científica de saber com precisão da
deficiência de Oxigênio ou da presença de gases no
ambiente de trabalho é através dos aparelhos
detectores.
 Esses aparelhos são ajustados, tendo como padrão os
limites de tolerância do corpo humano.
 Os gases detectáveis são: Oxigênio, Gases
Combustíveis (ou explosivos), Monóxido de Carbono,
Gás Sulfídrico, Amônia, Fosfina, Cloro, Dióxido de
Cloro, Óxido Nitroso, Dióxido de Nitrogênio, Dióxido
de Enxofre e Ácido Cianídrico (somente esses).
 Qualquer outro ambiente de trabalho que não seja
confinado, pode estar também sujeito a presença de
gases.
DIREITOS
E DEVERES
ESPAÇOS CONFINADOS

QUAIS OS RISCOS

QUE PODEM
APRESENTAR UM
ESPAÇO CONFINADO?
ATMOSFERA PERIGOSA
 Deficiência ou enriquecimento de
oxigênio;
 Mistura inflamável (NR 23)
ou atmosfera tóxica;
* Em decorrência das duas situações
acima a palavra "entrar” se entende
como
“expor qualquer parte do corpo a ela”
DEFICIÊNCIA DO OXIGÊNIO EM %
OS EFEITOS DA DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO: COMO
SABEMOS, O MÍNIMO PERMISSÍVEL PARA A RESPIRAÇÃO
SEGURA GIRA EM TORNO DE 19,5%. TEORES ABAIXO DESTE
PODEM CAUSAR PROBLEMAS DE: DESCOORDENAÇÃO (15
A 19%), RESPIRAÇÃO DIFÍCIL (12 A 14%),
RESPIRAÇÃO BEM FRACA (10 A 12%), FALHAS
MENTAIS, INCONSCIÊNCIA, NÁUSEAS E VÔMITOS (8 A
10%), MORTE APÓS 8 MINUTOS (6 A 8%) E COMA EM
40 SEGUNDOS (4 A 6%). CONVÉM SALIENTARMOS QUE A
PRESENÇA DE GASES CONSIDERADOS INERTES OU MESMO
DE INFLAMÁVEIS, CONSIDERADOS COMO ASFIXIANTES
SIMPLES, DESLOCAM O OXIGÊNIO E POR CONSEGUINTE
TORNAM O AMBIENTE IMPRÓPRIO E MUITO PERIGOSO PARA
A RESPIRAÇÃO. LOGO, ANTES DE ENTRARMOS NO INTERIOR
DE ESPAÇOS CONFINADOS DEVEMOS MONITORÁ-LO E
GARANTIRMOS A PRESENÇA DE OXIGÊNIO EM
CONCENTRAÇÕES NA FAIXA DE 19,5 E 22%.
PERIGO E POTENCIAL DE RISCOS
EXISTENTES EM ESPAÇO
CONFINADO
RISCOS GERAIS
 ASFIXIA;

 EXAUSTÃO ( por exemplo calor


excessivo);

 FICAR “PRESO” NUMA PASSAGEM


ESTREITA;

 SOFRER DANOS FÍSICOS (por exemplo


quedas, impacto causado por objeto
em projeção, etc.);
RESPONSABILIDADES
EMPREGADOR
FUNCIONÁRIOS
GESTÃO DE SEGURANÇA
MEDIDAS TÉCNICAS DE PREVENÇÃO
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
MEDIDAS PESSOAIS
DAS RESPONSABILIDADES
 CABE AO EMPREGADOR: a) indicar formalmente o
responsável técnico pelo cumprimento desta norma;
 b) identificar os espaços confinados existentes no
estabelecimento
 c) identificar os riscos especificos de cada espaço
confinado
 d) implementar a gestão de segurança e saúde no
trabalho em espaços confinados, por medidas técnicas
de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência
e salvamento, de forma a garantir permanentemente
ambientes com condições adequadas de trabalho,
 e) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores
sobre os riscos, as medidas de controle, de emergência e
salvamento em espaço confinado.
 f) garantir que o acesso ao espaço confinado somente
ocorra após e emissão, por escrito, da Permissão de
Entrada e Trabalho, conforme modelo constante no
anexo II desta NR,

g) fornecer às empresas contratadas informações sobre
os riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades
e exigir a capacitação de seus trabalhadores,
 h) acompanhar a implementação das medidas de
segurança e saúde dos trabalhadores das empresas
contratadas provendo os meios e condições para que
eles possam atuar em conformidade com esta NR,
 i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso
de suspeição de condição de risco grave e eminente,
procedendo ao imediato abandono do local, e
 j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e
medidas de controle antes de cada acesso aos espaços
confinados
DAS RESPONSABILIDADES

 CABE AOS TRABALHADORES: a) colaborar


com a empresa no cumprimento desta NR,
 b) utilizar adequadamente os meios e
equipamentos fornecidos pela empresa,
 c) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de
entrada as situações de risco para sua
segurança e saude ou de terceiros, que
sejam do seu conhecimento, e
 d) cumprir os procedimentos e orientações
recebidos nos treinamentos com relação
aos espaços confinados.
GESTÃO DE SEGURANÇA
Medidas técnicas de prevenção:
a) identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para
evitar a entrada de pessoas não autorizadas;
b) antecipar e reconhecer os riscos nos espaços
confinados;
c) proceder à avaliação e controle dos riscos físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos;
d) prever a implantação de travas, bloqueios, alívio, lacre
e etiquetagem;
e) implementar medidas necessárias para eliminação ou
controle dos riscos atmosféricos em espaços confinados;
f) avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da
entrada de trabalhadores, para verificar se o seu interior é
seguro;

g) manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante


toda a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando,
purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado;
h) monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados
nas áreas onde os trabalhadores autorizados estiverem
desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições
de acesso e permanência são seguras;
i) proibir a ventilação com oxigênio puro;
j) testar os equipamentos de medição antes de cada utilização; e
k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro,
provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões
eletromagnéticas ou interferências de radiofreqüência.
33.3.2.1 Os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de
comunicação e de movimentação vertical e horizontal,
devem ser adequados aos riscos dos espaços confinados;
33.3.2.2 Em áreas classificadas os equipamentos devem estar
certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do
Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - INMETRO.
33.3.2.3 As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas
fora do espaço confinado.
33.3.2.4 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de
incêndio ou explosão em trabalhos a quente, tais como solda,
aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama
aberta, faíscas ou calor.
33.3.2.5 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de
inundação, soterramento, engolfamento, incêndio, choques
elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas,
escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e outros
que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores.
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
a) manter cadastro atualizado de todos os espaços
confinados, inclusive dos desativados, e respectivos riscos;

b) definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar


os riscos do espaço confinado;
c) manter sinalização permanente junto à entrada do espaço
confinado, conforme o Anexo I da presente norma;
d) implementar procedimento para trabalho em espaço
confinado;
e) adaptar o modelo de Permissão de Entrada e Trabalho,
previsto no Anexo II desta NR, às peculiaridades da empresa
e dos seus espaços confinados;

f) preencher, assinar e datar, em três vias, a Permissão de


Entrada e Trabalho antes do ingresso de trabalhadores em
espaços confinados;
g) possuir um sistema de controle que permita a
rastreabilidade da Permissão de Entrada e Trabalho;

h) entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao Vigia


cópia da Permissão de Entrada e Trabalho;
i) encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho quando as
operações forem completadas, quando ocorrer uma condição
não prevista ou quando houver pausa ou interrupção dos
trabalhos;
j) manter arquivados os procedimentos e Permissões de
Entrada e Trabalho por cinco anos;
k) disponibilizar os procedimentos e Permissão de Entrada e
Trabalho para o conhecimento dos trabalhadores autorizados,
seus representantes e fiscalização do trabalho;
l) designar as pessoas que participarão das operações de
entrada, identificando os deveres de cada trabalhador e
providenciando a capacitação requerida;
j) manter arquivados os procedimentos e Permissões de
Entrada e Trabalho por cinco anos;

k) disponibilizar os procedimentos e Permissão de Entrada e


Trabalho para o conhecimento dos trabalhadores
autorizados, seus representantes e fiscalização do trabalho;
l) designar as pessoas que participarão das operações de
entrada, identificando os deveres de cada trabalhador e
providenciando a capacitação requerida;
m) estabelecer procedimentos de supervisão dos trabalhos
no exterior e no interior dos espaços confinados;
n) assegurar que o acesso ao espaço confinado somente
seja iniciado com acompanhamento e autorização de
supervisão capacitada;
o) garantir que todos os trabalhadores sejam informados
dos riscos e medidas de controle existentes no local de
trabalho; e
p) implementar um Programa de Proteção Respiratória de
acordo com a análise de risco, considerando o local, a
complexidade e o tipo de trabalho a ser desenvolvido.

33.3.3.1 A Permissão de Entrada e Trabalho é válida somente


para cada entrada.
33.3.3.2 Nos estabelecimentos onde houver espaços
confinados devem ser observadas, de forma complementar a
presente NR, os seguintes atos normativos: NBR 14606 -
Postos de Serviço - Entrada em Espaço Confinado; e NBR
14787 - Espaço Confinado - Prevenção de Acidentes,
Procedimentos e Medidas de Proteção, bem como suas
alterações posteriores.
33.3.3.3 O procedimento para trabalho deve contemplar, no
mínimo: objetivo, campo de aplicação, base técnica,
responsabilidades, competências, preparação, emissão, uso e
cancelamento da Permissão de Entrada e Trabalho,
capacitação para os trabalhadores, análise de risco e medidas
de controle.
33.3.3.4 Os procedimentos para trabalho em espaços
confinados e a Permissão de Entrada e Trabalho devem ser
avaliados no mínimo uma vez ao ano e revisados sempre
que houver alteração dos riscos, com a participação do
Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho
(SESMT) e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA).

33.3.3.5 Os procedimentos de entrada em espaços confinados


devem ser revistos quando da ocorrência de qualquer uma das
circunstâncias abaixo:

a) entrada não autorizada num espaço confinado;

b) identificação de riscos não descritos na Permissão de


Entrada e Trabalho;

c) acidente, incidente ou condição não prevista durante a


entrada;
d) qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na
configuração do espaço confinado;

e) solicitação do SESMT ou da CIPA; e

f) identificação de condição de trabalho mais segura.

MEDIDAS PESSOAIS
33.3.4.1 Todo trabalhador designado para trabalhos em
espaços confinados deve ser submetido a exames
médicos específicos para a função que irá desempenhar,
conforme estabelecem as NRs 07 e 31, incluindo os
fatores de riscos psicossociais com a emissão do
respectivo Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.

33.3.4.2 Capacitar todos os trabalhadores envolvidos,


direta ou indiretamente com os espaços confinados,
sobre seus direitos, deveres, riscos e medidas de
controle, conforme previsto no item 33.3.5.
33.3.4.3 O número de trabalhadores envolvidos na
execução dos trabalhos em espaços confinados deve ser
determinado conforme a análise de risco.

33.3.4.4 É vedada a realização de qualquer trabalho em


espaços confinados de forma individual ou isolada.

IMPORTANTE
TODO TRABALHO EM ESPAÇO
CONFINADO DEVERA EXISTIR UM
SUPERVISOR DE ENTRADA E UM
VIGIA.
SUPERVISOR E VIGIA
FUNÇÃO DO SUPERVISOR DE
ENTRADA
33.3.4.5 O Supervisor de Entrada deve desempenhar as
seguintes funções:

a) emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início


das atividades;

b) executar os testes, conferir os equipamentos e os


procedimentos contidos na Permissão de Entrada e
Trabalho;

c) assegurar que os serviços de emergência e salvamento


estejam disponíveis e que os meios para acioná-los estejam
operantes;

d) cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando


necessário; e
e) encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o
término dos serviços.
FUNÇÃO DO VIGIA
a) manter continuamente a contagem precisa do número de
trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar
que todos saiam ao término da atividade;
b) permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em
contato permanente com os trabalhadores autorizados;
c) adotar os procedimentos de emergência, acionando a
equipe de salvamento, pública ou privada, quando
necessário;
d) operar os movimentadores de pessoas; e
e) ordenar o abandono do espaço confinado sempre que
reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa,
condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando
não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser
substituído por outro Vigia.
33.3.4.8 O Vigia não poderá realizar outras tarefas que
possam comprometer o dever principal que é o de monitorar
e proteger os trabalhadores autorizados;
MEDIDAS DE
SEGURANÇA
PERMISSÃO DE ENTRADA DE
TRABALHO (PET)
 IDENTIFICAR OS
RISCOS
 CONTROLAR OS
RISCOS
 SISTEMA DE
PERMISSÃO
 INFORMAÇÕES
 PREVENÇÃO
COMPLEMENTAR
 EQUIPAMENTO
 RESGATE
 PROTEÇÃO CONTRA
RISCOS EXTERNOS
ISOLAMENTO DA AREA
ISOLAMENTO: É A
SEPARAÇÃO FÍSICA DE UMA
ÁREA OU ESPAÇO
CONSIDERADO PRÓPRIO E
PERMITIDO AO
ADENTRAMENTO, DE UMA
ÁREA OU ESPAÇO
CONSIDERADO IMPRÓPRIO
(PERIGOSO) E NÃO
PREPARADO AO
ADENTRAMENTO.
TESTE DO AR
VENTILAÇÃO PERIGOSA
VENTILAÇÃO CORRETA
EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
EPI’S
 CAPACETE
 OCULOS DE SEGURANÇA
 BOTA DE COURO COM B/ AÇO
 PROTETOR AURICULAR
 LUVA (APROPRIADA PARA FUNÇAÕ)
 BOTA DE BORRACHA
EPC’S
 CINTO DE SEGURANÇA TIPO
PARAQUEDISTA
 CORDA PARA GUIA
 ESCADA ESTENSIVA
CONDIÇÃO INSEGURA
NUNCA ENTRAR EM
ÁREA DE ESPAÇO
CONFINADO, CASO
AS CONDIÇOES NÃO
SEJAM SEGURAS
PAUSA PARA
UM CAFÉ
PRIMEIROS SOCORROS

 PARADA RESPIRATÓRIA;
 PARADA CARDÍACA;
 QUEIMADURAS;
 FRATURAS.
QUALIDADE
CALMA
CONHECIMENTO
RAPIDEZ
IMPROVISAÇÃO
SOLIDARIEDADE
ATRIBUIÇÕES
Saber o que aconteceu
Manter a vítima calma
Agasalhar se necessário
Evitar comentários e aglomeração
Não dar estimulantes ou bebidas
alcoólicas
Preparar para transporte
CAUSAS DE PARADA
RESPIRATÓRIA
 Corpo Estranho
 Afogamento
 Choque alérgico
 Envenenamento por ingestão de sedativos,
produtos químicos ou medicamentos
 Abalos violentos resultantes de explosão ou
pancada na cabeça, tórax e cervical
 Soterramento (sufocamento)
 Gases e fumaças
MECANISMO DA
RESPIRAÇÃO
Respiração é a função pela qual o
organismo realiza a troca gasosa,
através do sangue que passa pelos
pulmões, que se divide em dois
movimentos distintos:
 Inspiração
 Expiração
PARADA DOS MOVIMENTOS
RESPIRATÓRIOS

SINAIS DE
PARADA
RESPIRATÓRIA

CIANOSE
(Cor azulada dos lábios, língua e unhas)
BLOQUEIO
DURADOURO E
COMPLETO DA
PARADA
FUNÇÃO
RESPIRATÓRIA
VENTILATÓRIA
PULMONAR
PARADA CARDÍACA

Interrupção prolongada
ou permanente da
atividade contráctil do
músculo cardíaco.
CAUSAS
(PARADA CARDÍACA)

CHOQUE ELÉTRICO

HIPOTEMIA ( 14º C)
AUSÊNCIA DOS BATIMENTOS CARDÍACOS

SINAIS DE
PARADA
CARDÍACA

AUSÊNCIA DE MIDRÍASE
PULSO (DILATAÇÃO DA
PUPILA)
QUEIMADURAS
 Toda e qualquer lesão decorrente
da ação
 DO CALOR
 DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
- ácidas
- cáusticas
CAUSAS DE QUEIMADURAS
 Contado direto com chama, brasa ou fogo
 Vapores quentes
 Sólidos superaquecidos ou incandescentes
 Substâncias químicas (ácidos, soda cáustica,
fenol, etc.)
 Emanações ionizantes
 Radiações infravermelha e ultravioleta
(aparelho ou raios solares)
 Eletricidade
CLASSIFICAÇÃO DAS
QUEIMADURAS
Quanto a profundidade
Quanto a extensão

1º GRAU
2º GRAU
3º GRAU
PEQUENAS QUEIMADURAS
TÉRMICAS
 Lavar com água
 Colocar sobre a área queimada uma gaze ou
pano limpo
 Não aplicar ungüentos, graxas ou outras
substâncias.
 Não furar as bolhas
 Não tocar nas áreas queimadas
 Procurar imediatamente o ambulatório de
acidentados.
PEQUENAS QUEIMADURAS
(AGENTE QUÍMICO)
Lavar a queimadura lentamente, com
grande quantidade de água
Não aplicar ungüentos, graxa ou
outras substâncias
Cobrir com gaze ou pano limpo
Procurar imediatamente o ambulatório
de acidentados.
GRANDES QUEIMADURAS
(AGENTES QUÍMICOS)
 Lavar a área atingida com bastante água
 Aplicar jato dágua enquanto retira a roupa da
vítima
 Não aplicar ungüentos, graxa ou outras
substâncias.
 Não retirar corpos estranhos das lesões
 Não furar as bolhas existentes
 Não tocar as áreas queimadas
 Chamar ambulância ou remover imediatamente
para o ambulatório de acidentados.
PRIMEIROS SOCORROS
GRANDES QUEIMADURAS TÉRMICAS

 Deitar a vítima
 Colocar a cabeça e o tórax da vítima em um
plano inferior ao restante do corpo
 Não aplicar ungüentos, graxas ou outras
substâncias.
 Colocar um pano limpo sobre a área
queimada
 Chamar a ambulância ou remover
imediatamente para o ambulatório de
acidentados.
QUEIMADURAS NOS OLHOS
Lavar os olhos com água em
abundância ou, se possível, com soro
fisiológico, durante vários minutos
Vedar os olhos com gaze ou pano
limpo
Levar ao médico imediatamente
TIPOS DE LESÃO
Contusão
Luxação
Entorse
Fratura
LESÃO
Ato ou efeito de lesar
Pancada
FRATURA

É a ruptura total ou parcial de um osso,


com ou sem desvio dos fragmentos
ENTORSE
 Distensão violenta dos ligamentos de uma
articulação.
 LUXAÇÃO
 Deslocamento de um osso da sua
articulação
 CONTUSÃO
 Amassamento nas partes moles
 FRATURA
 É a ruptura de um osso, com ou sem desvio
dos fragmentos.
CAUSAS DE FRATURA
Quedas

Entorses

Traumas Diretos e Indiretos


TIPOS DE FRATURA
1- Fratura Fechada
2- Fratura Aberta
3- Fratura com desvio
4- Fratura sem desvio
5- Fratura Completa
6- Fratura Incompleta
SINAIS E SINTOMAS DE
FRATURAS
 Dor intensa que aumenta com o movimento
 Inchação do ponto fraturado
 Deformidade de contorno
 Perda de função (Dificuldade de movimento)
 Posição anormal do membro fraturado
 Mobilidade insólita de um ponto, como se ali
houvesse uma nova articulação
 Sensação de creptação
PRIMEIROS SOCORROS
Não mover o paciente antes de
conhecer a lesão
Não lhe permitir levantar-se ou
sentar-se
Não lhe dar álcool ou estimulantes
Não remover a vítima, sem uma
prévia imobilização
PRIMEIROS SOCORROS
 Caso não possa fazer imobilização, cubra e
aqueça a vítima
 Em caso de hemorragias, faça compressão
sobre o sangramento com pano limpo
 Imobilize todas as fraturas, usando talas
improvisadas
 Chame a ambulância ou remova
imediatamente para o ambulatório de
acidentados
PRIMEIROS SOCORROS EM
LESÃO DE COLUNA
 Manter a vítima agasalhada e imóvel
 Não mexer nem deixar ninguém tocar na vítima até a
chegada de socorro
 Não virar a vítima
 Observar a respiração e estar pronto para iniciar a respiração
boca a boca.
 NA FALTA DE SOCORRO:
 Transportar o paciente em maca ou padiola
 Evitar abalos no transporte, para não agravar as lesões
 Imobilizar com coleiras as lesões no pescoço
 Deite a vitima em decúbito dorsal (barriga para cima)
colocando por baixo do pescoço e cintura, um travesseiro ou
toalha dobrada, de forma que se eleve
TRANSPORTE DE
ACIDENTADOS
Evitar que o transporte inadequado,
provoque lesões mais graves no
acidentado
LEMBRE-SE

Você é responsável
pela sua segurança e a de
seus companheiros.
TELEFONES UTEIS
CORPO DE BOMBEIROS 193

SAMU (SERVIÇO DE
ATENDIMENTO MÓVEL DE
192
URGÊNCIA)
Obrigado Adriano TST...

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