Você está na página 1de 163

Treinamento - Detecção de Gases

Curitiba, 11 de Fevereiro de 2016






























Vídeo Curso Internacional de Emergência com Amônia
https://www.youtube.com/watch?v=QyCLhIyNV-I

Vídeo Institucional da Ma’s


https://www.youtube.com/watch?v=h1u3ppEZOrs
Programação:
Tópicos:

• Apresentação Industrial Scientific

• Conceitos Básicos em Detecção de gases

• Espaços Confinados e Outras Aplicações

• Emergência Química e Primeira Resposta

• Tecnologias e Sensores para Detecção de Gases

• Equipamentos: Configurações e Características

• A Gestão da Detecção de Gases na Indústria (“As Três Camadas”)


Tópicos:

• Apresentação Industrial Scientific

• Conceitos Básicos em Detecção de gases

• Espaços Confinados e Outras Aplicações

• Emergência Química e Primeira Resposta

• Tecnologias e Sensores para Detecção de Gases

• Equipamentos: Configurações e Características

• A Gestão da Detecção de Gases na Indústria (“As Três Camadas”)


ISC em números…
• 30 anos de existência com foco em detecção de gases
• Empresa 100% detecção de gás
• Sediada em Pittsburgh-EUA
• 800 colaboradores em 19 países
• Um dos 3 maiores fabricantes de detectores portáteis do mundo
• 17% do mercado mundial
• Líder em vendas e referência máxima nos EUA e Canadá
• Inventora das Docking Stations
• Líder e pioneira na detecção de gás como serviço (iNet)
• Melhor detector de gás do Brasil em 2014 – “Marca Brasil”
• Presente no Brasil desde 2007

Nova Sede Global em Pittsburgh


35
ISC em números…

15 Escritórios Regionais

36
ISC em números…

Certificações Internacionais

1994 2009 2014

37
Nossa Visão…

O Time da Industrial Scientific dedica suas carreiras para eliminar as mortes no


ambiente de trabalho, neste século

38
Nossa Missão…
Preservar vidas humanas

Oferecendo o máximo de qualidade


em produtos, o melhor serviço aos
nossos clientes, sempre e a todo
momento…

Nosso jeito…
Humildade, Garra e Inteligência

39
39
800 colaboradores em 19 países

Australia
Barein
Brasil
Canadá
China
República Theca
França
Alemanha
India
Indonésia
México
Holanda
Qatar
Arábia Saudita
Cingapura
Emirados Árabes
Reino Unido
Estados Unidos
40
Estamos no Brasil

Industrial Scientific do Brasil


Marcelo Piagentini
mpiagentini@indsci.com
19 9 82380254

Osmar Santos
osantos@indsci.com
19 38351254

www.indsci.br.com

41
Tópicos:

• Apresentação Industrial Scientific

• Conceitos Básicos em Detecção de gases

• Espaços Confinados e Outras Aplicações

• Emergência Química e Primeira Resposta

• Tecnologias e Sensores para Detecção de Gases

• Equipamentos: Configurações e Características

• A Gestão da Detecção de Gases na Indústria (“As Três Camadas”)


Primórdios da Detecção de Gases….

43
A Detecção de Gases hoje….

44
Por que detectar gases?

• Os gases estão presentes na maioria das atividades industriais.


• Os riscos provocados pela presença e acúmulo de gases são subestimados. As
pessoas não temem o que não podem ver ou sentir.
• Os gases ocupam espaços rapidamente, sem respeitar fronteiras, divisas e
vizinhança.
• A detecção de gases visa monitorar áreas onde, normalmente, não estão presentes
os contaminantes.
• Os detectores alertam, de forma antecipada, sobre a presença e/ou acúmulo de
gases tóxicos, inflamáveis e níveis de oxigênio.
• Os riscos atmosféricos são os principais causadores de mortes e injúrias graves em
trabalhos em espaços confinados (55%). (NIOSH 2008)
• A detecção cumpre com legislações vigentes (NR33, NR15, NR20, NR31, NR36)
• A detecção atende às exigências de seguradoras na cobertura de apólices industriais
• SALVAR VIDAS HUMANAS!!!!!!!!
• PRESERVAR O PATRIMÔNIO

45
Risco Químico / Risco Atmosférico

46
Riscos Atmosféricos

47
Riscos Atmosféricos – dados

48
Riscos Atmosféricos – dados

11%

49
50
Riscos Atmosféricos

51
Risco 1: O2 (deficiência ou enriquecimento)

52
Risco 1: O2 (deficiência ou enriquecimento)

Composição da Atmosfera

78.1 % Nitrogênio

20.9 % Oxigênio
1%
0.9 % Argônio outros

0.1 % Outros
- Vapor d’água
- CO2
- Traços de outros gases

53
Risco 1: O2 (deficiência ou enriquecimento)
Deficiência de O2 é risco primário e determina se
uma área é IPVS para O2 ou não.
Antes de avaliar a presença de gases tóxicos ou
inflamáveis, deve-se sempre responder à pergunta:
TEMOS OXIGÊNIO PARA RESPIRAR??

23,0%vol

20,9%vol

19,5%vol
NR33: abaixo de 20,9%vol é deficiência,
porém 19,5%vol é a concentração que
caracteriza a deficiência tecnicamente, e
representa o alarme de baixa
54
Risco 1: O2 (deficiência ou enriquecimento)

55
Risco 1: O2 (deficiência ou enriquecimento)

56
Risco 1: O2 (deficiência ou enriquecimento)

• Uma atmósfera enriquecida em oxigênio


também representa riscos. (> 24%vv).

• A inflamabilidade de alguns materiais e gases


aumenta e os mesmos podem entrar em
combustão espontânea.

• O principal risco é o vazamento de cilindros de


oxigênio.

57
Risco 2: Explosividade

58
Risco 2: Explosividade

• Tetraedro do Fogo

59
Risco 2: Explosividade

Cada gás ou mistura pode inflamar-se dentro de seu range de flamabilidade LIE - LSE

RANGE DE FLAMABILIDADE

POBRE EXPLOSIVA RICA

60
Risco 2: Explosividade

• Todos os gases inflamáveis sofrem ignição


dentro do “Range de Flamabilidade”.

• Não há ignição na faixa “pobre”, abaixo do


LEL, e na faixa “rica”, acima do UEL.

• A presença de gases e vapores inflamáveis é


feita através do %LEL (% do limite inferior de
explosividade), e a leitura no detector é
compreendida como a % de risco de haver uma
explosão, em uma escala de 0 a 100%.

• Os alarmes do sensor de %LEL são,


geralmente, ajustados em 10%LEL (alarme 1 ou
LOW), w 20%LEL (alarme 2 ou HIGH).

• As tecnologias de detecção mais usadas são


“oxidação catalítica” e “IR”

61
Risco 2: Explosividade

0%LEL 100%LEL
0%vol CH4 5%vol CH4

62
Risco 3: Atmosferas Tóxicas

63
Risco 3: Atmosferas Tóxicas

• Gases Tóxicos podem ser muito perigosos mesmo em


pequenas concentrações. Esses gases são medidos
em ppm (partes por milhão).

• Gases Tóxicos podem ser inalados, ingeridos ou


absorvidos pela pele, a exposição é sempre
cumulativa, ou seja, não temos que monitorar apenas
a concentração de gás, mas também o tempo que
estamos expostos.

• Podem não ter cor e odor, representando sério risco

• Exemplos de principais gases tóxicos na indústria:


H2S, CO, CO2, NH3, SO2, Cl2, ClO2, HCN, ETO, NO,
NO2,.....

64
Risco 3: Atmosferas Tóxicas

65
Risco 3: Gases vs Indústrias

ESPAÇO CONFINADOS (INDÚSTRIA EM GERAL):

H2S, CO
• H2S: associado ao aprodrecimento e fermentação de grãos dentre outros

• CO: produto da combustão incompleta do petróleo e do carvão

• NH3: Produzido a partir da decomposição bacteriana de compostos


nitrogenados, como proteínas e ácido úrico, existentes nos dejetos das
aves. Muito utilizado em instalações frigoríficas com gás refrigerante

• CO2: associado a adegas, destilarias, cervejarias e alguns processos de


congelamento

66 • PH3: gás utilizado na fumigação


Risco 3: Atmosferas Tóxicas

-Concentração (ppm)
-Tempo de exposição (min)

67
Risco 3: Atmosferas Tóxicas

68
Risco 3: Atmosferas Tóxicas
• Threshold Limit Value (TLV):
Concentração limite de exposição diária a um gás, sem efeitos adversos

• Time Weighted Average (TWA - PEL):


Concentração limite de um gás na média ponderada no tempo. 8 horas. O valor de TWA é
obtido pela soma da porção de cada período de tempo (como um decimal, como ¼ de hora),
multiplicado pelo nível da substância/agente durante o período, dividido pelas horas diárias de
trabalho (normalmente 8 horas).

• Short Term Exposure Limit (STEL):


Concentração limite de um gás na média ponderada no tempo. 15 minutos

• Immediately Dangerous to Life or Health (IDLH-NIOSH):


Concentração suceptível a causar mortes ou efeitos imediatos, sem possibilidade de fuga

• Limite de Tolerância (LT - TWA):


Concentração limite de exposição diária a um gás, sem efeitos adversos

• Unidades de Medida:
Partes por milhão (ppm)
Porcentagem de volume (%vv) - CO2

69
Risco 3: Atmosferas Tóxicas

70
Risco 3: Atmosferas Tóxicas

71
Risco 3: Atmosferas Tóxicas

CO (Monóxido de Carbono):

• Sem cor, sem odor, pouco mais leve que o ar, produto da combustão
incompleta.
• Muito tóxico (pode ser absorvido 200 a 300 vezes mais rápido pela
hemoglobina que o O2)
• Efeito asfixiante
• Explosivo, LEL 12.5%
• 39ppm (NR15 - TWA)
• 400ppm: Dor de cabeça frontal em 1 ou 2 horas
• 1200ppm: IDLH, dor de cabeça, nausea e morte em 1 hora
• 6400ppm: Dor de cabeça em 1 minuto, e morte em 10 min

72
Risco 3: Atmosferas Tóxicas

H2S (Sulfeto de Hidrogênio):

• Sem cor, cheiro de ovo podre em baixas concentrações


• Mais pesado que o ar
• Inflamável, LEL 4.0%
• Reage com enzimas do sangue inibindo a respiração das células
• Extremamente tóxico
• 1.3ppm: Mínima percepção de odor
• 8ppm: (NR15-TWA), sensível início de irritação nos olhos
• 100ppm: IDLH, tosse, irritação nos olhos e perda da sensibilidade do olfato
• 500ppm: Perda da consciência e morte em 30 minutos

73
Risco 3: Atmosferas Tóxicas

• O2 19.5 - 23.5 % indústria e espaços confinados em geral


• LEL 10 % indústria e espaços confinados em geral
LTs
• CO 39 ppm bombeiros, utilidades, siderurgia, metais
• H2S 8 ppm óleo e gás, água e esgoto, papel e celulose
• SO2 2 ppm papel e celulose, refinarias, carvão
• NO2 3 ppm mineração, silos, garagens
• Cl2 0.5 ppm tratamento de água, papel e celulose
• NO 25 ppm mineração, tratamento de metal, diesel
• HCN 5 ppm plantas químicas, metais preciosos
• NH3 25 ppm fertilizantes, plantas com refrigeração
• CO2 3900 ppm indústria de bebidas

74
Como o Detector opera?
• O detector possui sensor(es) que fazem o monitoramento dos riscos
atmosféricos através da detecção de níveis de O2, gases tóxicos e risco
de explosividade.
• O detector mostra a leitura em tempo real no display, e dispara alarmes
para avisar o usuário, mesmo que ele não esteja olhando para o
equipamento.
• O detector dispara os alarmes em níveis pré-configurados, respeitando
a legislação vigente. O usuário pode ser mais restritivo que a legislação,
mas nunca poderá ser mais permissivo. Os níveis devem ser seguros,
permitindo a reação do usuário. Geralmente há 04 níveis de alarme:
LOW, HIGH, TWA e STEL

75
COFFEE BREAK

76
Tópicos:

• Apresentação Industrial Scientific

• Conceitos Básicos em Detecção de gases

• Espaços Confinados e Outras Aplicações

• Emergência Química e Primeira Resposta

• Tecnologias e Sensores para Detecção de Gases

• Equipamentos: Configurações e Características

• A Gestão da Detecção de Gases na Indústria (“As Três Camadas”)


Detecção de Gases em Espaços Confinados

78
Espaços Confinados

Grande o suficiente para o trabalhador entrar, porém com


meios limitados de entrada e saída....

79
Espaços Confinados

Não projetado para a ocupação humana....

80
Espaços Confinados

Ventilação insuficiente....

81
Espaços Confinados: existem procedimentos...

82
Espaços Confinados

NR-33

83
Espaços Confinados

Norma foi comentada e


interpretada em 2013…..

84
Espaços Confinados

Worker Deaths in Confined Spaces a summary


of NIOSH Surveillance Findings and
Investigative Case reports - January 2010

85
Espaços Confinados

• Por tipo de risco atmosférico…..

Worker Deaths in Confined Spaces a summary of NIOSH


Surveillance Findings and Investigative Case reports - January
2010

86
Espaços Confinados

A maioria dos acidentes em espaços


confinados são causados pela falha
em reconhecer o perigo!

87
Espaços Confinados

Densidade de um Gás ou Vapor

• É a medida do peso de um vapor


comparado ao ar
• Gases mais leves tendem a subir; gases
mais pesdos que o ar tendem a descer

88
Espaços Confinados

Densidades diferentes
criam camadas nos
espaços confinados

89
Espaços Confinados

• Avaliação atmosférica para liberação de entrada

VERTICAL HORIZONTAL

90
Espaços Confinados

91
Espaços Confinados

• GASES – SENSORES:
- %LEL (explosividade)
- O2 (%vol) Detector Multi-gás
- Gases Tóxicos (ppm)

92
Espaços Confinados

• Elevadores de grãos;
• Secadores;
• Moinhos;
• Moegas;
• Túneis
• Silos;
• Armazéns;
• Concentradores;
• Tanques;
• Caixa d´água;
• Cisternas;

93
Revisar dados pode salvar vidas
Conhecendo seus dados, particularmente os eventos de alarmes,
significa que, no mínimo, você….
- reconhece os riscos atmosféricos
- define estratégias de eliminação, substituição e controle
- define a necessidade de uso EPIs

94
Outras Aplicações para um Detector de Gases

95
Outras Aplicações
• Segurança Pessoal (detector é EPI??)
• Combate a Incêndio
• Investigação Ambiental (vapores no solo)
• Emissões Fugitivas (LDAR)
• Monitoramento do entorno de indústrias
• Estudos de Higiene Ocupacional
• Agentes Químicos em Portos e Aeroportos
• Emergências Químicas e Primeira Resposta

96
Tópicos:

• Apresentação Industrial Scientific

• Conceitos Básicos em Detecção de gases

• Espaços Confinados e Outras Aplicações

• Emergência Química e Primeira Resposta

• Tecnologias e Sensores para Detecção de Gases

• Equipamentos: Configurações e Características

• A Gestão da Detecção de Gases na Indústria (“As Três Camadas”)


• Apresentação Eduardo Moritz – MA’S

98
Tópicos:

• Apresentação Industrial Scientific

• Conceitos Básicos em Detecção de gases

• Espaços Confinados e Outras Aplicações

• Emergência Química e Primeira Resposta

• Tecnologias e Sensores para Detecção de Gases

• Equipamentos: Configurações e Características

• A Gestão da Detecção de Gases na Indústria (“As Três Camadas”)


Tecnologias de Detecção (Sensores)

• Eletroquímico (gases tóxicos e O2)


• Oxidação Catalítica (explosividade %LEL)
• Infravermelho (explosividade %LEL, hidrocarbonetos, CO2)
• Fotoionização - PID (compostos orgânicos voláteis – VOCs)
Tecnologias de Detecção (Sensores)

• Oxidação Catalítica (explosividade %LEL)

• A maioria dos sensores de baixo custo para detecção de gás combustível são do tipo catalítico.

• Tecnologia aplicada a mais de 50 anos, e usada, inicialmente, para substituir os canários nas minas de
carvão

• Graças à presença de fios de platina, os sensores entram em combustão em temperaturas mais baixas
que as temperaturas de ignição naturais dos principais gases e vapores inflamáveis. Daí o “catalítico”.

• Os sensores catalíticos medem a concentração de gás pela elevação de temperatura, produzida pelo
calor da combustão na superfície catalítica do sensor, ou seja, quando o gás queima na superfície do
sensor, o calor da combustão causa um aumento na temperatura que muda a resistência do sensor, de
forma proporcional à concentração de gás existente no ambiente.
Tecnologias de Detecção (Sensores)

• Oxidação Catalítica (explosividade %LEL)


Oxidação Catalítica

103
Risco 2: Explosividade

Calibrar o
sensor de %LEL
à metano ou
pentano?

104
Oxidação Catalítica

CUIDADOS:

1- Contaminação do catalisador: Existem substâncias químicas que desativam


o sensor. Por exemplo as que contém silicone, as quais causam a perda de
sensibilidade do sensor e eventualmente este não responderá mais à presença
de gases no ambiente.

2- Inibidores do sensor: Substâncias químicas como combinações de


halogênios utilizadas em extintores de incêndio, inibem o sensor catalítico e
causam a perda temporária de funcionamento do sensor. Normalmente, depois
de 24 ou 48 horas de exposição ao ar ambiente, o sensor volta a funcionar
normalmente.

3- Deterioração do sensor: O sensor, quando exposto a uma concentração


excessiva de gás, calor e processos de oxidação na sua superfície, pode ser
deteriorado.

NÃO FUNCIONAM EM CONCENTRAÇÕES


BAIXAS DE OXIGÊNIO
105
Eletroquímico

- Os aparelhos mais antigos datam da década de 50 e eram utilizados para


monitorar níveis de oxigênio. Hoje possuem uma seletividade mais
adequada e são empregados para a detecção de dezenas de gases
tóxicos.\

- Os sensores eletroquimicos operam reagindo com o gás a ser detectado,


produzindo um sinal elétrico proporcional à concentração do gás. Um
sensor eletroquimico típico, consiste em um eletrodo de detecção e um
eletrodo reagente separados por uma fina camada de eletrólito.

- O gás que entra em contato com o sensor, primeiramente atravessa uma


pequena abertura do tipo capilar e então difunde-se por uma barreira
hidrofóbica e eventualmente alcança a superfície do eletrodo, a qual reage
com o gás, estas reações são catalisadas pelos materiais do eletrodo
desenvolvidos especificamente para o gás a ser detectado, envolvendo
uma oxidação ou redução no mecanismo.

- Neste processo de detecção de gás, um resistor conectado aos eletrodos


gera uma corrente proporcional à taxa de concentração do gás, a corrente
pode ser medida para determinar esta concentração.

- Os tempos de resposta, utilizam o T90 (tempo em sec. Para chegar a até


90% da concentração aplicada). São tipicamente de 25 a 45 segundos.

106
Eletroquímico

107
Ranges de Medição dos Sensores

108
Eletroquímico: Sensibilidade Cruzada

109
Fotoionizador (PID)

Muitos gases e vapores explosivos são tóxicos, e em níveis muito abaixo de 1%LEL.
Geralmente em “ppm’. Portanto, não podem ser detectados usando apenas sensores
catalíticos. A detecção confiável destas substâncias é conseguida com detectores de
fotoionização (PIDs).

• Detecção de VOC em ppm(solventes,


combustíveis, fluídos, lubrificantes,…)

• 10.6eV (potencial de ionização)

• BTEX

• Não é seletivo

• Ideal para: segurança ocupacional, estudos


de higiene industrial, espaços confinados,
investigação ambiental, emissões fugitivas,
emergências químicas
110
Fotoionizador (PID)
O vapor ou gás passa pelo sensor e, dentro dele, é atingido por um feixe UV. O gás é ionizado
ao absorver a energia UV, gerando íons positivos carregados. Tais íons geram a corrente
elétrica de saída que será convertida em concentração de gás.
O sensor PID não é específico e/ou seletivo para determinado VOC. A leitura resultante em
ppm será a soma da mescla de gases e vapores.
Assim como o sensor catalítico, é possível aplicar “Fatores de Correção” (gás usado na
calibração VS gás-alvo)

111
Fotoionizador (PID)

Alguns VOCs detectados usando-se a


lâmpada de 10,6eV:

IP: NIOSH POCKET GUIDE

112
Infravermelho (IR)

Luz Infravermelha:

Trata-se da luz que possui um comprimento de onda maior que a luz vermelha
visível ao olho humano. A luz infravermelha é dividida em luz curta, média e
longa, em comprimentos de onda que vão de cerca de 700 nanometros (luz
curta) até 10 micrometros (luz longa).

113
Infravermelho (IR)
• Sensores IR operam usando uma luz específica do sensor para detectar uma luz com
comprimento de onda específico, de espectro IR.

• O método de detecção IR é baseado na absorção, pelo gás, de radiação IR em um


comprimento de onda específico. A concentração do gás é determinada pela
comparação entre a radiação na fonte e a radiação no detector durante a passagem
do gás.

• Gases possuem comprimentos de onda distintos, possibilitando a detecção seletiva.


Exemplo: sensor IR de metano e sensor IR de CO2.

114
Infravermelho (IR)
• VANTAGENS:
Não necessita de O2 para funcionar (funciona em atmosfera inerte)

Não sofre inibição ou envenenamento. Não satura.

Maior vida útil, e menor necessidade de calibrações.

• DESVANTAGENS:
Preço. Cerca de 3 vezes mais caro que o catalítico

Não detecta gases inflamáveis que não sejam hidrocarbonetos, como o H2 por exemplo

Significante interferência com vapor d’água

115
COFFEE BREAK

116
Tópicos:

• Apresentação Industrial Scientific

• Conceitos Básicos em Detecção de gases

• Espaços Confinados e Outras Aplicações

• Emergência Química e Primeira Resposta

• Tecnologias e Sensores para Detecção de Gases

• Equipamentos: Configurações e Características

• A Gestão da Detecção de Gases na Indústria (“As Três Camadas”)


Detectores Portáteis de Gases

118
Tipos de Detector: escolher pela aplicação

119
Tipos de Detector: escolher pela aplicação

PERGUNTAS:
Qual a aplicação? Quais os gases a serem detectados?

• Um gás específico fora de espaço confinado: MONOGÁS

• Mais que um gás e/ou espaço confinado: MULTIGASES

NO CASO DE MULTIGASES:

Quantos e Quais sensores? 2,3,4,5 ou 6?

Equipamento com bomba (aspirado) ou sem bomba (difusão/passivo)?

120
EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÃO:

SIDERURGIA: (CO ou CO/O2 ou CO/O2/LEL ou CO/O2/LEL/H2S)

FRIGORÍFICOS E FERTILIZANTES: (NH3 ou CO/O2/LEL/H2S/NH3)

BOMBEIROS: (CO/O2/LEL/HCN)

EMERGÊNCIA QUÍMICA: (PID/CO/O2/LEL/H2S/NH3)

APLICAÇÕES COM DIESEL: (CO/O2/LEL/H2S/NO2)

BEBIDAS E ALIMENTOS: (CO/O2/LEL/H2S/CO2)

MINERAÇÃO DE METAIS PRECIOSOS: (CO/O2/LEL/H2S/HCN)

ÓLEO E GÁS: (CO/O2/LEL/H2S/SO2)

ESPAÇOS CONFINADOS – PADRÃO MERCADO: CO/O2/LEL/H2S


121
Com bomba ou sem bomba?

Avaliação atmosférica para


liberação de entrada

Monitoramento contínuo
enquanto houver pessoas

122
Detectores: Requisitos Mínimos
• Multigases para espaço confinado (O2, LEL + Tox)
• Com bomba ou sem bomba. Não usar antigas bombas
manuais
• Leve e compacto
• Certificação Inmetro para uso em áreas classificadas
• Garantia de fábrica com no mínimo 02 anos, incluindo
sensores
• Documentação em português
• Lista de sensores disponíveis. Flexibilidade.
• Assistência técnica no país. Comprovadamente ágil e eficiente
• Capacidade de memorizar dados e interface com PC.
Português
• Alarmes sonoro, vibratório e luminoso
• Corpo resistente e emborrachado com IP 65, 66 e/ou 67
• Limites de alarme ajustáveis dentro da legislação.
Exemplo de
marcação EX:

123
Ranges Ambientais

Temperatura Operacional:
-20 °C a +50 °C

Umidade Operacional:
15% a 95% , não condensada
Flexibilidade no uso do equipamento sem bomba e com bomba

Bomba Bomba
Integrada Externa
Acoplável
Unidades de Engenharia na Detecção

1 %vol = 10.000ppm

126
Certificações

ATEX: Ex d ia I Mb / Ex d ia IIC T4 Gb; Grupo de Equipamentos e


Categorias l M2 e Il 2G
IP66
IP67
UL: Classe l, Divisão 1, Grupos A B C D, T4
Classe ll, Grupos F G
AEx d ia IIC T4
IP66
IP67
CSA: Classe I, Divisão 1, Grupos A B C D, T4
C22.2 No. 152 para leitura de %LEL apenas
Ex d ia IIC T4
IECEx: Ex d ia IIC T4 Gb
IP66
IP67
INMETRO: IEE 11.0105 - Ex d ia IIC T4 Gb
Limites de Alarmes

Limites de Alarme de Baixa (LOW) Limites de Alarme de Alta (HIGH)

128
Registro de Dados

• Memória de dados para configuração de 04 sensores instalados.


• A memória vai sendo atualizando, da maneira que os dados mais recentes vão
sobre-escrevendo os mais antigos

Kit Datalink
Software em Português
Registro de Eventos de Alarmes

Memória que permite o registro dos últimos 24 alarmes de eventos,


sendo registrados dados como: tipo do sensor, número de série, pico de
leitura, duração do alarme, data e hora do alarme, e unidade de medida
do sensor.
Proteção do Corpo Externo

Resistência a água e poeria


O detector deve possuir IP65/66/67, garantindo máxima resistência
a ingresso de poeira e e água, suportando inclusive submersão
em determinadas condições de pressão e por determinado
período de tempo
LIGANDO E OPERANDO O DETECTOR

132
Dock
OS 04 PASSOS FUNDAMENTAIS

Ligar
em área
limpa
Turn On

Checar
Ligar
bateria
em área
e tela de
limpa
leitura
Zero

Checar
Ligar
bateria
em área Zerar
e tela de
limpa
leitura
Clear Peaks

Checar
Ligar Limpar
bateria
em área Zerar os
e tela de
limpa picos
leitura
Telas de inicialização

ATMOSFERA LIMPA E SEGURA!!!!

137
Teste de Resposta (bump test) X Calibração

138
Estações de Teste de Resposta e Ajustes

- Teste de resposta em atendimento a NR33 com geração de certificado


- Ajuste da leitura do detector (CAL)
- Diagnósticos de funcionamento (aprova ou reprova o detector)
- Baixa de dados da memória do detector para servidor e software
- Carga da bateria enquanto acoplado
- Tudo automático e configurável
Acessórios, Capas e Carregadores
Tópicos:

• Apresentação Industrial Scientific

• Conceitos Básicos em Detecção de gases

• Espaços Confinados e Outras Aplicações

• Emergência Química e Primeira Resposta

• Tecnologias e Sensores para Detecção de Gases

• Equipamentos: Configurações e Características

• A Gestão da Detecção de Gases na Indústria (“As Três Camadas”)


Detectores de Gases são a ferramenta central
mas não são tudo. A detecção de gases deve ser
encarada como um programa integrado, onde há
algumas camadas (ou pilares), que devem ser
previstos.

142
O usuário de detectores de
gases precisa sempre fazer
uma reflexão e auto-avaliação
de seu programa de detecção
de gases……

O que funciona bem?

O que não funciona?

O que poderia ser


diferente?

143
Os problemas mais comuns enfrentados por
usuários de detectores de gases
“Não temos 100% de controle da real situação de nossos detectores.”

“Não garantimos que todos estariam com teste de resposta e/ou calibração em dia”

“É complicado fazer os testes de resposta e documentação exigidos pela NR33”

“Temos mais detectores do que precisamos, pois muitos estão em manutenção”

“”Não temos baixado os dados e não registramos os eventos de alarmes.”

“Gastamos uma fortura para adquiri-los e mantê-los funcionando”

“Os detectores tomam um tempo que poderíamos colocar em outras atividades”

“Há o risco de não possuirmos detectores suficientes para as paradas”

Você já se deparou com alguma situação


assim ?
144
Um programa de detecção de gás efetivo necessita
três camadas

1. EQUIPAMENTO CONFIÁVEL

2. VISIBILIDADE

3. ASSISTÊNCIA TÉCNICA EFICIENTE

145
Seu programa possui essas 3 camadas?

GESTÃO INTEGRADA
146
1. EQUIPAMENTO CONFIÁVEL

147
2. VISIBILIDADE

Visualização de tudo que ocorre para tomada de ações corretivas

- DETECTORES: status dos detectores, testes, calibrações, configurações, funcionamento


- GASES: registro de dados de campos, condições de alarmes, eventos, ocorrências
- USUÁRIO: correção de mal comportamento, uso inadequado

148
3. ASSISTÊNCIA TÉCNICA EFICIENTE

Reparo ou Substituição rápida e pró-ativados detectores que apresentarem


falha. A Docking Station detecta a falha e envia um alerta ao fabricante, que
realiza em poucas horas a troca, sem custos adicionais, e com fretes pagos.

149
Nossa solução integral

150
iNet

Contrate a Detecção de
Gases como Serviço

Não compre detectores de gases

151
Adquirir é apenas o começo….

152
153
154

154
155
156
157
Envio de alertas
por e-mail,
garantindo que
estará a par dos
eventos mais
importantes do
dia, e ou
semana

158
O iNet em números…

159
O iNet em números…

160
Alguns Clientes iNet:

161
Contato

Industrial Scientific do Brasil


Rua Capitão Alberto Mendes Junior, 82 – sala 21
Indaiatuba/SP

Marcelo Piagentini
(19) 3835-1254
(19) 98238-0254
mpiagentini@indsci.com

www.indsci.br.com

PARCEIRAS :
162
Perguntas?

163

Você também pode gostar