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POP – P ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

SEGURANÇA EM TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS Status:

Número: Data: Gestão: Aprovação:


Chefe da equipe
Emissão: Revisão: Validação:
CSO/EST 00 Ricardo Eugênio Gotelip

1. OBJETIVO

Estabelecer os requisitos mínimos para identificação, reconhecimento, avaliação, monitoramento e


controle dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas no interior de espaços confinados, onde exista
possibilidade de ocorrer deficiência de oxigênio, enriquecimento da atmosfera com gases ou vapores diversos, ou
mesmo a presença de substâncias tóxicas / asfixiantes em níveis superiores aos limites permitidos, de forma a
garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes
espaços.

2. CAMPO DE APLICAÇAO

Todas as atividades das Unidades Regionais, Residências e Projetos da CPRM, incluindo empresas
contratadas.

3. REFERÊNCIAS
 Portaria nº 3.214/78, de 8 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego - Normas
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, em especial, a NR 6, 15, 18, e NR33;
 NBR 14.606 – “Postos de Serviço / Entrada em Espaço Confinado”;
 NBR 14.787 – “Espaço Confinado / Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de Proteção”;
 Informações Técnicas do CSO, nº 20170323/01, de 23/03/2017 (Trabalho em Altura em PCD’s),
especificas para os Departamentos de Hidrologia das Unidades Regionais que instalam, operam e
realizam manutenções da rede básica nacional da ANA, nela incluída os tubulões que contenham
PCD’s;
 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;
 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;

4. DEFINIÇÕES E SIGLAS.
CPRM – Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais.
ANA – Agencia Nacional de Águas.
CSO – Centro de Saúde Ocupacional.
PCD’s – Plataforma de Coleta de Dados.
EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva.
EPI– Equipamento de Proteção Individual: todo dispositivo de uso individual destinado aproteger a saúde e
a integridade física do trabalhador.
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SEGURANÇA EM TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS Status:

Espaço Confinado – é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que
possuameios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes ou ondepossa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

SESMT – Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho

Atmosfera Perigosa - Condição em que a atmosfera, em um espaço confinado, possa oferecer riscos ao
local e aos trabalhadores, em função de uma ou mais das seguintes causas:
- Gás/vapor ou névoa inflamável em concentrações superiores a 10 % do seu limite inferior de explosividade
(LIE);
- Poeira combustível viável em uma concentração que se encontre ou exceda o limite inferior de
explosividade (LIE);
- Concentração de oxigênio atmosférico abaixo de 19,5 % ou acima de 23% em volume;
- Concentração atmosférica de qualquer substância cujo limite de tolerância seja publicado na NR-15 do
Ministério do trabalho e Emprego ou em recomendação mais restritiva (ACGIH), e que possa resultar na
exposição do trabalhador acima desse Limite de Tolerância;
Qualquer outra condição atmosférica imediatamente perigosa à vida ou à saúde – IPVS.
Atmosfera IPVS - Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde: qualquer atmosfera que
apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde

NR 33 – Norma Regulamentadora sobre Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaço Confinado.

LSE - Limite Superior de Explosividade: Concentração em que uma mistura ar/combustível possui uma alta
percentagem de gases e vapores inflamáveis, de modo que a quantidade de oxigênio é tão baixa que uma
eventual ignição não consegue se propagar pelo meio.

Aferir: consiste num procedimento de medida (controle metrológico) em que se efetua o controle dos
instrumentos de medição.

5. RESPONSABILIDADES
a) Titulares das Unidades Regionais/ Gestor de Contratos/ Gerente de Projeto / CSO
 Exigir o cumprimento deste POP e disponibilizar os recursos necessários.
 Emitir e revisar procedimentos operacionais de segurança para trabalho em espaço confinado.

 Promover auditorias ou inspeções de segurança nas atividades envolvendo trabalho em espaço


confinado, verificando o atendimento à legislação vigente e às normas e procedimentos internos
associados à atividade.

 Especificar os Equipamentos de Proteção (EPI`s/EPC’s) necessários ao desempenho das atividades


que envolvam trabalho em espaço confinado.

 Identificar e cadastrar os espaços confinados e seus riscos, em conjunto com o supervisor de entrada.

 Treinar todos os empregados que executam trabalhos em espaço confinado, no uso dos equipamentos
de avaliação da qualidade da atmosfera. Em caso de necessidade executar a referida avaliação.
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 Se houver na localidade Serviço de Resgate de Emergência, garantir a qualificação da equipe bem


como o treinamento dos seus componentes.

 Garantir que todos os colaboradores qualificados e habilitados para atuarem em espaços confinados,
estejam aptos para a realização do trabalho.

 Realizar os exames médicos específicos constantes do Programa de Controle Médico e Saúde


Ocupacional – PCMSO.

 Determinar as atividades envolvendo trabalho em espaço confinado que requeiram outros controles
adicionais, como Permissão de Trabalho, Análise Preliminar de Riscos, etc.

 Fiscalizar as atividades de trabalho em espaço confinado e registrar o não cumprimento das normas
estabelecidas.

 Implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados, por medidas


técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e salvamento, de forma a garantir
permanentemente ambientes com condições adequadas de trabalho.

 Fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas
atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores.

 Acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas
contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com esta
norma.

 Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeita de condiçãoinsegura, procedendo ao


imediato abandono do local.

 Garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso aos
espaços confinados.

b) Supervisor, Coordenador, Fiscal de Contrato e similares.


 Fiscalizar o cumprimento deste POP exigindo sua aplicação, inclusive nas empresas contratadas.
 Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em espaço confinado,
pelo estudo, planejamento e implementação das ações complementares de segurança aplicáveis;
 Fazer o planejamento da atividade e dos recursos necessários;
 Designar um empregado da sua equipe para orientar e fiscalizar o EPI, equipamentos e acessórios de
espaço confinado.

C) SUPERVISOR DE ENTRADA
 Somente profissional qualificado e habilitado poderá exercer função de supervisor de entrada, sendo
responsável pelas seguintes atribuições:
 Inspecionar o uso dos equipamentos, EPI e EPC, apropriados para o trabalho em espaço confinado.
 Assegurar que os equipamentos para atendimento a emergência estejam disponíveis e que os meios
de acionamento de emergência estejam operantes.
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 Emitir a permissão de entrada antes de iniciar os trabalhos em espaço confinado definindo, em caso de
necessidade de monitoramento, quantas avaliações deverão ser feitas e a periodicidade das mesmas.

 Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeita de condição de risco, procedendo ao
imediato abandono do local.

 Cancelar a Permissão de Entrada quando necessário.

 Encerrar a permissão de trabalho em espaço confinado após o término das atividades.

 Identificar e cadastrar os espaços confinados, em conjunto com o SESMT.

 Verificar com antecedência, se a condição de trabalho para a atividade em questão oferece riscos à
saúde e a integridade física de qualquer um dos colaboradores envolvidos.

d) VIGIA

 Manter contato permanente com os trabalhadores dentro do espaço confinado, preferencialmente


visual. Quando não for possível, pode ser usado toques de corda através de linha de vida,
comunicação verbal, rádio, etc.

 Permanecer do lado de fora do espaço confinado durante toda a execução da tarefa e não executar
qualquer outra atividade que interfira em sua responsabilidade.

 Controlar o acesso de pessoas dentro do espaço confinado.

 Manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço


confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade.

 Acionar a equipe de resgate, caso ocorra situação de emergência.

 Recolher os crachás dos empregados que se encontram no interior do espaço confinado, devolvendo
aos mesmos no término do serviço.

E) COLABORADOR AUTORIZADO A TRABALHAR EM ESPAÇOS CONFINADOS

 Somente profissional qualificado e habilitado poderá exercer atividades em espaço confinado.

 Todo e qualquer trabalho a ser realizado no interior de espaços confinados deverá ser feito
obrigatoriamente, por no mínimo 02 pessoas, sendo 01 autorizado ao acesso e o outro vigia

 Seguir todas as instruções adquiridas no treinamento e usar EPI’s indicados.

 Conhecer e cumprir os Procedimentos específicos para acesso e realização de atividades em espaço


confinado de acesso restrito.

 Requisitar e participar da emissão de Permissão de Entrada e check-list.

Realizar as avaliações em quantidade e periodicidade definidas no check-list(Anexo II – Check-list para


Trabalho em Espaços Confinados).
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 Caso sejam identificadas alterações ou condições de risco que inviabilizem o trabalho, comunicar o
vigia e supervisor de entrada, para que seja reavaliada e reconduzida a situação segura.

 Abandonar o local de trabalho em caso de identificação de risco.

 Estar preparado para fazer uma evasão, como fazer e de preferência sem ajuda de ninguém.

f) Equipe de Campo
 Planejar, elaborar e registrar a análise de risco e medidas preventivas necessárias antes da atividade.
 Repassar a lista de equipamentos/materiais necessários à realização da atividade ao setor de logística
antes do início da viagem.
 Executar a atividade, conforme cronograma de planejamento prévio.
 Receber e devolver os equipamentos ao setor de almoxarifado ou local previamente estabelecido pela
Unidade Regional.
 Avaliar as condições de risco e interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de risco graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis, desde que a eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
 Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho.
 Verificar se as ferramentas estão em boas condições de conservação e qualidade.
 Ao retornar da atividade, fazer relatório a ser entregue ao setor de logística e/ou local designado pela
Unidade Regional ou chefia imediata sobre as condições dos equipamentos, a necessidade de
manutenção corretiva, presença de defeitos ou danos sofridos durante a atividade de campo.
 Relatar ocorrências, fatores ou situações não previstas para o supervisor e setor de logística.

6. DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO

6.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

Todo e qualquer trabalho a ser realizado no interior de espaços confinados deverá ser feito
obrigatoriamente, por no mínimo 02 pessoas, sendo 01 autorizado ao acesso e o outro vigia, sendo proibida
a realização de trabalhos nesses locais de forma individual ou isolada.

Todas as unidades operacionais deverão ter seus espaços confinados identificados (Anexo I –
Identificação de Espaço Confinado), sinalizados, cadastrados sob a responsabilidadedoCSO e com os
riscos identificados (Anexo IIICadastro de Equipamentos Espaço Confinado). Os dados cadastrais
deverão ser atualizados sempre que houver mudança nas instalações do espaço confinado ou alteração
dos riscos identificados.
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Todo colaborador designado para executar trabalhos em espaços confinados deverá ser submetidos a
exames específicos para a função que irá desempenhar conforme NR 7Programas de Controle Médico de
Saúde Ocupacional.

Todo trabalho em espaço confinado deverá ser planejado antes do início e possuir permissão de entrada. A
Permissão será válida somente para cada entrada no espaço confinado e deverá ser no mínimo em 3 vias
sendo uma arquivada pelo SESMT, uma via para o vigia e uma via para supervisor de entrada.

Somente poderão executar atividades em espaços confinados os colaboradores qualificados e habilitados,


conforme NR-33Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados.

A Permissão de Entrada deverá ser emitida pelo supervisor de entrada, com a participação do SESMT, do
responsável do setor onde está instalado o espaço confinado e do responsável pelos colaboradores
executantes da atividade no interior do espaço confinado.

A Permissão de Entrada deverá ser preenchida de forma a identificar todos os riscos possíveis e de modo a
estabelecer as condições mínimas para a realização dos serviços.

A Permissão de Entrada deverá ser encerrada quando:

 Terminado o serviço;

 Ocorrer uma condição não prevista;

 Houver pausa ou interrupção dos trabalhos;

 Em situações de emergência, ainda que em simulações.

6.2 MEDIDAS TÉCNICAS DE PREVENÇÃO

Todos os trabalhos em espaços confinados afetados por condições climáticas (chuva, relâmpago e etc.)
necessitam de avaliação de condições ambientais, medições ou verificações técnicas especiais de
segurança e deverão ser precedidos de vistoria e liberação pelo SESMT, que registrará todas as condições.

O Supervisor de entrada/SESMT deverá acompanhar a preparação do ambiente e arranjo de trabalho,


assegurando que todas as condições definidas na Permissão sejam mantidas. Se houver possibilidade
destas condições serem alteradas no decorrer do trabalho, novas medições e monitoramentos deverão ser
realizados.

É recomendável aos envolvidos na emissão da permissão de entrada, a consulta ao cadastro do espaço


confinado para avaliar se os riscos identificados naquele local foram controlados satisfatoriamente.

Os riscos básicos identificados em espaços confinados são: ambiente com deficiência ou excesso de
oxigênio; ambiente com gases / vapores / névoas contaminados e/ou tóxico e/ou inflamáveis e/ou explosivo;
incêndio; explosão; choque elétrico; temperatura; radiações; pressão; quedas de pessoas / materiais;
aprisionamento de pessoas; ergonomia; stress; bacteriológicos; entre outros;
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Atividades de trabalhos que tornam os espaços confinados perigosos são: Atividade de Combustão;
Oxidação no Interior do espaço confinado; Enriquecimento de Oxigênio; Empobrecimento de Oxigênio;
Limpeza de Pós e Poeiras Inflamáveis e Combustíveis; Uso de aparelho de Oxi-acetileno / solda.

6.2.1 Requisitos para Acesso e Permanência em Espaço Confinado

O acesso ao interior de espaços confinados deverá ser feito de maneira segura e sem improvisações.

Concentrações atmosféricas favoráveis para a entrada:

 Oxigênio: Maior que 19.5% e menor que 23,0%;

 Gases, vapores ou nevoas Inflamáveis: menor que 10% do LIE;

 Monóxido de Carbono: Menor que 35 ppm (partes por milhão);

 Gás Sulfídrico: Menor que 8ppm;

 Outros tipos de Gases: Menor que 50% do limite de tolerância, dentre os valores
mencionados no anexo 11 da NR-15. Na ausência, verificar ACGIH.

Sempre que a atmosfera do espaço confinado estiver fora dos parâmetros acima, medidas para ventilação e
exaustão devem ser adotadas para controle do espaço confinado.

Em caso de extrema necessidade, poderá ser permitida a entrada em espaço confinado cuja atmosfera do
seu interior esteja fora dos parâmetros contidos no item anterior. Nesse caso, o funcionário que adentrar ao
espaço confinado deverá utilizar máscara autônoma de demanda com pressão positiva ou respirador de
linha de ar respirável com cilindro auxiliar para escape ou outro equipamento equivalente.

Todos os riscos do espaço confinado identificados na permissão de entrada deverão estar controlados.

Em caso de alteração no ambiente ou na equipe de trabalho, nova avaliação deverá ser realizada e nova
permissão de entrada emitida.

Os riscos adicionais como, afogamento, soterramento, queda, choque elétrico ou mecânico, explosão, etc.
deverão estar identificados e controlados.

Deverão ser avaliadas as condições estruturais (acessos, escadas, paredes, tetos, tubulações), dos locais
de trabalho, dos equipamentos que devem ser introduzidos (ferramentas e máquinas), das instalações
elétricas (existentes e as adicionadas) e da presença de insetos e animais peçonhentos.

Deverá ser mantido permanentemente um vigia do lado de fora do espaço confinado enquanto durar os
serviços.

O local de trabalho deverá estar isolado/sinalizado.


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Válvulas, registros, tubulações, transportadores e demais equipamentos e estruturas e fontes de energia


que interfiram no espaço confinado deverão estar bloqueados de modo a impedir desprendimentos
acidentais de energias se houver.

O local deverá estar limpo e isento de contaminantes de qualquer natureza.

Deverá ser prevista estrutura para atendimento e resposta a situações de emergência nos trabalhos em
espaço confinado.

Deverá ser avaliada a necessidade de instalação de equipamentos de exaustão e ventilação para os


trabalhos em espaço confinado, considerando os limites 6.2.1

Será proibido utilizar oxigênio puro para ventilar ou resfriar espaço confinado.

6.2.2 Avaliação e Monitoramento do Espaço Confinado

Antes da entrada e início do trabalho dentro de espaço confinado as condições atmosféricas deverão ser
avaliadas com o auxílio de instrumentos de leitura direta. (Oxímetro, Explosímetro, etc.).

Os instrumentos utilizados para avaliação da atmosfera dos espaços confinados deverão ser aferidos antes
de cada utilização. Estes instrumentos deverão ser de leitura direta, providos de alarme, calibrados e
protegidos contra emissões eletromagnéticas ou interferências de radiofrequência. As avaliações
atmosféricas iniciais deverão ser realizadas fora do espaço confinado.

O resultado das monitorações realizadas deverá ser registrado na Permissão de Entrada em espaço
confinado.

A permissão de entrada deverá ser encerrada quando as operações forem completadas, quando ocorrer
uma condição não prevista ou quando houver pausa ou interrupção dos trabalhos.
Além da avaliação inicial, deverá ser mantido um monitoramento contínuo das condições da atmosfera do
espaço confinado.

Medição da Pressão Arterial (PA) deve ser realizada todas as vezes em que realizar trabalhos no interior de
espaço confinado. Quando os valores estiverem anormais, conforme parâmetros definidos pelo serviço
médico local, encaminhar o colaborador para o serviço médico para as devidas providências.

Os seguintes aspectos deverão ser considerados:

 Gases Tóxicos: Analisar o ar do interior do espaço confinado quanto a possíveis contaminantes e


comparar com o limite de tolerância do produto. Se maior, continuar o processo de descontaminação e
promover nova(s) amostragem(s).

 Gases Inflamáveis / Explosivos:Somente será permitida a entrada em espaço confinado mediante


resultado negativo de qualquer concentração de gases inflamáveis ou explosivos no seu interior. Qualquer
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valor diferente de zero (em percentual do LIE) deve ser razão de preocupação e medidas de prevenção
devem ser tomadas.Lanternas portáteis / equipamentos elétricos deverão ser classificados e
intrinsecamente seguros.

A regra para manuseio de revestimentos com resina sintética em locais confinados deve garantir a
segurança. As regras descritas abaixo são uma boa prática preventiva contra ocorrências com
solventes inflamáveis e que são um fator a ser considerado:
 O primeiro e mais importante ponto é a ventilação, pois eles são da família dos hidrocarbonetos
alifáticos de baixa toxidez ou hidrocarbonetos aromáticos com propriedades fisiológicas muito
perigosas;
 Normalmente, nenhum perigo de incêndio existirá se a concentração de vapor do solvente no ar for
mantida abaixo de 1%;
 A próxima precaução a ser observada é o uso de equipamentos à prova de centelhas e de explosão;
 Os equipamentos elétricos e as lâmpadas precisam ser à prova de explosão;
 As ferramentas devem ser a prova de centelhas, por exemplo: ferramentas de bronze;
 Proibido fumar, acender fósforos, fazer fogo, abrir chamas, ou acender maçaricos;
 Roupas de proteção apropriadas devem ser usadas para evitar o contato com o revestimento líquido.

6.2.3 Serviços de Soldagem no Interior de Espaços Confinados

Nos serviços de solda e oxi-corte cuidados especiais deverão ser tomados, tais como:

 Monitorar a área confinada e controlar a concentração de gases gerados por solda e corte dentro do
espaço confinado;

 Os cilindros de oxigênio e acetileno devem permanecer fora do Espaço Confinado e todas as válvulas (do
cilindro, reguladores, maçarico) devem ser fechadas e mangueiras despressurizadas imediatamente após o
uso;

 Os colaboradores qualificados e habilitados para executar trabalhos em espaço confinadosomente


poderão adentrar nesses ambientes após comprovar que não existe atmosfera de risco.

 Providenciar equipamento de resgate necessários e definidos pela Permissão de Entrada;

 Verificar se os instrumentos de medição estão aferidos e funcionando corretamente;

 Adentrar em um espaço confinadosomente os empregados relacionados na Permissão de Entrada;

 Avaliar a concentração de O2, por volume, a concentração de gases combustíveis, tóxicos e verificar a
presença de poeiras explosivas, antes da atividade e durante todo o seu transcorrer;

 Ventilar, insuflar e exaurir, mecanicamente, o ar do espaço confinado quando definida esta necessidade
na Permissão de Entrada;

 Utilizar equipamentos de respiração autônoma para trabalhos em atmosferas IPVS;

 As ferramentas a serem utilizadas no espaço confinado em atmosfera com risco de explosão devem ser
confeccionadas com material que não produzam faísca;

 É obrigatório o uso de equipamentos de ventilação e exaustão com componentes elétricos e mecânicos à


prova de explosão;
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 Nos trabalhos onde se executam atividades físicas intensas ou que obrigam o uso de respiração
autônoma, devem ser previstos períodos de repouso ao ar livre.

6.2.4 Utilização de Produtos Químicos em Espaços Confinados

Nos trabalhos que envolvam utilização de produtos químicos no interior de espaços confinados, tais como
emborrachamento, pintura, revestimento, etc., deverá ser consultada a FISPQ do produto a ser utilizado e
avaliar possíveis incompatibilidades ou reatividades.

A proteção respiratória a ser utilizada deverá ser suficiente para proteger tanto contra os produtos químicos
utilizados como dos produtos processados no espaço confinado, levando-se em consideração as suas
peculiaridades (dimensões, ventilação insuficiente, etc.).

6.2.5 Iluminação Provisória

A iluminação provisória utilizada nos trabalhos em espaços confinados deverá ter o cabo elétrico
devidamente isolado, sem emendas improvisadas e adequada às condições do meio em que será utilizada.

6.2.6 Equipamentos de Guindar

Os equipamentos de guindar utilizados para retirar os trabalhadores em caso de emergência


deverãoatender no mínimo aos seguintes requisitos:

 Ser certificados por órgãos competentes e periodicamente inspecionados e testados, mantendo-se os


devidos registros;

 Construídos em aço inox ou galvanizado (inclusive o cabo de aço), redução de carga de 5:1 para facilitar
em caso de resgate, resistência mínima do conjunto de 1500 kg, mosquetão de conexão com giro de 360º,
indicador de estresse e possuir o sistema “three-way” (sobe, desce e trava).

6.3 SERVIÇO DE RESGATE DE EMERGÊNCIA

6.3.1 Abandono

Sempre que o vigia ou o supervisor de entrada determinar o abandono dos trabalhadores do espaço
confinado, deverá ser procedido imediatamente, independente da etapa do trabalho.

Caso um alarme de abandono seja ativado, ou quando o trabalhador autorizado reconhecer algum sinal de
perigo, risco ou sintoma de exposição a uma situação perigosa, o espaço também deverá ser
imediatamente abandonado.

6.3.2 Procedimentos em casos de Emergência

Ocorrendo um dos cenários previstos no plano, o vigia deverá imediatamente acionar o supervisor de
entrada e a equipe de combate às emergências, utilizando o sistema de comunicação.
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Deverá ser Iniciada a operação dos equipamentos e acessórios de movimentação de pessoas, quando
necessário, e ser promovida a retirada do pessoal do espaço confinado.

Deverão ser seguidas as técnicas de resgate e movimentação de pessoas aplicável ao cenário das
emergências, de forma que a retirada seja feita de forma rápida e segura.

Deverão ser promovidos os primeiros socorros às pessoas retiradas do espaço confinado e removidos para
o atendimento médico conforme definição local.

As proximidades do local deverão ser isoladas, fazendo-se a correspondente sinalização de segurança.

6.4 VERIFICAÇÃO / AUDITORIA

O processo de liberação de trabalhos em espaços confinados deve ser auditado periodicamente a


fim de assegurar que esse processo está estruturado de acordo com as necessidades do
site/empresa.

6.5 CONTROLE DE REGISTROS

Todos os registros relacionados a trabalhos em espaços confinados devem ser mantidos no


site/empresa, conforme a norma administrativa AFB.NA.SSO.31 – Controle de Registros de SSO.

ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo I – Identificação de Espaço Confinado


Anexo II – Formulário de Permissão de Entrada em Espaços Confinados
Anexo III –Cadastro de Equipamentos Espaço Confinado
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SEGURANÇA EM TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS Status:

ANEXO I - Identificação de Espaço Confinado:

OBS.:A correta implementação das medidas (regras) estabelecidas nos POP´s mitigarão
osriscos de acidentes decorrentes das atividades identificadas como criticas em toda a CPRM.
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Anexo II – Formulário de Permissão de Entrada em Espaços Confinados


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SEGURANÇA EM TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS Status:


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SEGURANÇA EM TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS Status:

OBS.:A correta implementação das medidas (regras) estabelecidas nos POP´s mitigarão
osriscos de acidentes decorrentes das atividades identificadas como criticas em toda a CPRM.

7. NOTAS DE ALTERAÇÕES

Alteração

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