Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. OBJETIVO
2. CAMPO DE APLICAÇAO
Todas as atividades das Unidades Regionais, Residências e Projetos da CPRM, incluindo empresas
contratadas.
3. REFERÊNCIAS
Portaria nº 3.214/78, de 8 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego - Normas
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, em especial, a NR 6, 15, 18, e NR33;
NBR 14.606 – “Postos de Serviço / Entrada em Espaço Confinado”;
NBR 14.787 – “Espaço Confinado / Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de Proteção”;
Informações Técnicas do CSO, nº 20170323/01, de 23/03/2017 (Trabalho em Altura em PCD’s),
especificas para os Departamentos de Hidrologia das Unidades Regionais que instalam, operam e
realizam manutenções da rede básica nacional da ANA, nela incluída os tubulões que contenham
PCD’s;
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
4. DEFINIÇÕES E SIGLAS.
CPRM – Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais.
ANA – Agencia Nacional de Águas.
CSO – Centro de Saúde Ocupacional.
PCD’s – Plataforma de Coleta de Dados.
EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva.
EPI– Equipamento de Proteção Individual: todo dispositivo de uso individual destinado aproteger a saúde e
a integridade física do trabalhador.
Página:2 de 15
POP – P ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Espaço Confinado – é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que
possuameios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes ou ondepossa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
Atmosfera Perigosa - Condição em que a atmosfera, em um espaço confinado, possa oferecer riscos ao
local e aos trabalhadores, em função de uma ou mais das seguintes causas:
- Gás/vapor ou névoa inflamável em concentrações superiores a 10 % do seu limite inferior de explosividade
(LIE);
- Poeira combustível viável em uma concentração que se encontre ou exceda o limite inferior de
explosividade (LIE);
- Concentração de oxigênio atmosférico abaixo de 19,5 % ou acima de 23% em volume;
- Concentração atmosférica de qualquer substância cujo limite de tolerância seja publicado na NR-15 do
Ministério do trabalho e Emprego ou em recomendação mais restritiva (ACGIH), e que possa resultar na
exposição do trabalhador acima desse Limite de Tolerância;
Qualquer outra condição atmosférica imediatamente perigosa à vida ou à saúde – IPVS.
Atmosfera IPVS - Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde: qualquer atmosfera que
apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde
LSE - Limite Superior de Explosividade: Concentração em que uma mistura ar/combustível possui uma alta
percentagem de gases e vapores inflamáveis, de modo que a quantidade de oxigênio é tão baixa que uma
eventual ignição não consegue se propagar pelo meio.
Aferir: consiste num procedimento de medida (controle metrológico) em que se efetua o controle dos
instrumentos de medição.
5. RESPONSABILIDADES
a) Titulares das Unidades Regionais/ Gestor de Contratos/ Gerente de Projeto / CSO
Exigir o cumprimento deste POP e disponibilizar os recursos necessários.
Emitir e revisar procedimentos operacionais de segurança para trabalho em espaço confinado.
Identificar e cadastrar os espaços confinados e seus riscos, em conjunto com o supervisor de entrada.
Treinar todos os empregados que executam trabalhos em espaço confinado, no uso dos equipamentos
de avaliação da qualidade da atmosfera. Em caso de necessidade executar a referida avaliação.
Página:3 de 15
POP – P ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Garantir que todos os colaboradores qualificados e habilitados para atuarem em espaços confinados,
estejam aptos para a realização do trabalho.
Determinar as atividades envolvendo trabalho em espaço confinado que requeiram outros controles
adicionais, como Permissão de Trabalho, Análise Preliminar de Riscos, etc.
Fiscalizar as atividades de trabalho em espaço confinado e registrar o não cumprimento das normas
estabelecidas.
Fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas
atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores.
Acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas
contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com esta
norma.
Garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso aos
espaços confinados.
C) SUPERVISOR DE ENTRADA
Somente profissional qualificado e habilitado poderá exercer função de supervisor de entrada, sendo
responsável pelas seguintes atribuições:
Inspecionar o uso dos equipamentos, EPI e EPC, apropriados para o trabalho em espaço confinado.
Assegurar que os equipamentos para atendimento a emergência estejam disponíveis e que os meios
de acionamento de emergência estejam operantes.
Página:4 de 15
POP – P ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Emitir a permissão de entrada antes de iniciar os trabalhos em espaço confinado definindo, em caso de
necessidade de monitoramento, quantas avaliações deverão ser feitas e a periodicidade das mesmas.
Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeita de condição de risco, procedendo ao
imediato abandono do local.
Verificar com antecedência, se a condição de trabalho para a atividade em questão oferece riscos à
saúde e a integridade física de qualquer um dos colaboradores envolvidos.
d) VIGIA
Permanecer do lado de fora do espaço confinado durante toda a execução da tarefa e não executar
qualquer outra atividade que interfira em sua responsabilidade.
Recolher os crachás dos empregados que se encontram no interior do espaço confinado, devolvendo
aos mesmos no término do serviço.
Todo e qualquer trabalho a ser realizado no interior de espaços confinados deverá ser feito
obrigatoriamente, por no mínimo 02 pessoas, sendo 01 autorizado ao acesso e o outro vigia
Caso sejam identificadas alterações ou condições de risco que inviabilizem o trabalho, comunicar o
vigia e supervisor de entrada, para que seja reavaliada e reconduzida a situação segura.
Estar preparado para fazer uma evasão, como fazer e de preferência sem ajuda de ninguém.
f) Equipe de Campo
Planejar, elaborar e registrar a análise de risco e medidas preventivas necessárias antes da atividade.
Repassar a lista de equipamentos/materiais necessários à realização da atividade ao setor de logística
antes do início da viagem.
Executar a atividade, conforme cronograma de planejamento prévio.
Receber e devolver os equipamentos ao setor de almoxarifado ou local previamente estabelecido pela
Unidade Regional.
Avaliar as condições de risco e interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de risco graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis, desde que a eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho.
Verificar se as ferramentas estão em boas condições de conservação e qualidade.
Ao retornar da atividade, fazer relatório a ser entregue ao setor de logística e/ou local designado pela
Unidade Regional ou chefia imediata sobre as condições dos equipamentos, a necessidade de
manutenção corretiva, presença de defeitos ou danos sofridos durante a atividade de campo.
Relatar ocorrências, fatores ou situações não previstas para o supervisor e setor de logística.
6. DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO
Todo e qualquer trabalho a ser realizado no interior de espaços confinados deverá ser feito
obrigatoriamente, por no mínimo 02 pessoas, sendo 01 autorizado ao acesso e o outro vigia, sendo proibida
a realização de trabalhos nesses locais de forma individual ou isolada.
Todas as unidades operacionais deverão ter seus espaços confinados identificados (Anexo I –
Identificação de Espaço Confinado), sinalizados, cadastrados sob a responsabilidadedoCSO e com os
riscos identificados (Anexo IIICadastro de Equipamentos Espaço Confinado). Os dados cadastrais
deverão ser atualizados sempre que houver mudança nas instalações do espaço confinado ou alteração
dos riscos identificados.
Página:6 de 15
POP – P ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Todo colaborador designado para executar trabalhos em espaços confinados deverá ser submetidos a
exames específicos para a função que irá desempenhar conforme NR 7Programas de Controle Médico de
Saúde Ocupacional.
Todo trabalho em espaço confinado deverá ser planejado antes do início e possuir permissão de entrada. A
Permissão será válida somente para cada entrada no espaço confinado e deverá ser no mínimo em 3 vias
sendo uma arquivada pelo SESMT, uma via para o vigia e uma via para supervisor de entrada.
A Permissão de Entrada deverá ser emitida pelo supervisor de entrada, com a participação do SESMT, do
responsável do setor onde está instalado o espaço confinado e do responsável pelos colaboradores
executantes da atividade no interior do espaço confinado.
A Permissão de Entrada deverá ser preenchida de forma a identificar todos os riscos possíveis e de modo a
estabelecer as condições mínimas para a realização dos serviços.
Terminado o serviço;
Todos os trabalhos em espaços confinados afetados por condições climáticas (chuva, relâmpago e etc.)
necessitam de avaliação de condições ambientais, medições ou verificações técnicas especiais de
segurança e deverão ser precedidos de vistoria e liberação pelo SESMT, que registrará todas as condições.
Os riscos básicos identificados em espaços confinados são: ambiente com deficiência ou excesso de
oxigênio; ambiente com gases / vapores / névoas contaminados e/ou tóxico e/ou inflamáveis e/ou explosivo;
incêndio; explosão; choque elétrico; temperatura; radiações; pressão; quedas de pessoas / materiais;
aprisionamento de pessoas; ergonomia; stress; bacteriológicos; entre outros;
Página:7 de 15
POP – P ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Atividades de trabalhos que tornam os espaços confinados perigosos são: Atividade de Combustão;
Oxidação no Interior do espaço confinado; Enriquecimento de Oxigênio; Empobrecimento de Oxigênio;
Limpeza de Pós e Poeiras Inflamáveis e Combustíveis; Uso de aparelho de Oxi-acetileno / solda.
O acesso ao interior de espaços confinados deverá ser feito de maneira segura e sem improvisações.
Outros tipos de Gases: Menor que 50% do limite de tolerância, dentre os valores
mencionados no anexo 11 da NR-15. Na ausência, verificar ACGIH.
Sempre que a atmosfera do espaço confinado estiver fora dos parâmetros acima, medidas para ventilação e
exaustão devem ser adotadas para controle do espaço confinado.
Em caso de extrema necessidade, poderá ser permitida a entrada em espaço confinado cuja atmosfera do
seu interior esteja fora dos parâmetros contidos no item anterior. Nesse caso, o funcionário que adentrar ao
espaço confinado deverá utilizar máscara autônoma de demanda com pressão positiva ou respirador de
linha de ar respirável com cilindro auxiliar para escape ou outro equipamento equivalente.
Todos os riscos do espaço confinado identificados na permissão de entrada deverão estar controlados.
Em caso de alteração no ambiente ou na equipe de trabalho, nova avaliação deverá ser realizada e nova
permissão de entrada emitida.
Os riscos adicionais como, afogamento, soterramento, queda, choque elétrico ou mecânico, explosão, etc.
deverão estar identificados e controlados.
Deverão ser avaliadas as condições estruturais (acessos, escadas, paredes, tetos, tubulações), dos locais
de trabalho, dos equipamentos que devem ser introduzidos (ferramentas e máquinas), das instalações
elétricas (existentes e as adicionadas) e da presença de insetos e animais peçonhentos.
Deverá ser mantido permanentemente um vigia do lado de fora do espaço confinado enquanto durar os
serviços.
Deverá ser prevista estrutura para atendimento e resposta a situações de emergência nos trabalhos em
espaço confinado.
Será proibido utilizar oxigênio puro para ventilar ou resfriar espaço confinado.
Antes da entrada e início do trabalho dentro de espaço confinado as condições atmosféricas deverão ser
avaliadas com o auxílio de instrumentos de leitura direta. (Oxímetro, Explosímetro, etc.).
Os instrumentos utilizados para avaliação da atmosfera dos espaços confinados deverão ser aferidos antes
de cada utilização. Estes instrumentos deverão ser de leitura direta, providos de alarme, calibrados e
protegidos contra emissões eletromagnéticas ou interferências de radiofrequência. As avaliações
atmosféricas iniciais deverão ser realizadas fora do espaço confinado.
O resultado das monitorações realizadas deverá ser registrado na Permissão de Entrada em espaço
confinado.
A permissão de entrada deverá ser encerrada quando as operações forem completadas, quando ocorrer
uma condição não prevista ou quando houver pausa ou interrupção dos trabalhos.
Além da avaliação inicial, deverá ser mantido um monitoramento contínuo das condições da atmosfera do
espaço confinado.
Medição da Pressão Arterial (PA) deve ser realizada todas as vezes em que realizar trabalhos no interior de
espaço confinado. Quando os valores estiverem anormais, conforme parâmetros definidos pelo serviço
médico local, encaminhar o colaborador para o serviço médico para as devidas providências.
valor diferente de zero (em percentual do LIE) deve ser razão de preocupação e medidas de prevenção
devem ser tomadas.Lanternas portáteis / equipamentos elétricos deverão ser classificados e
intrinsecamente seguros.
A regra para manuseio de revestimentos com resina sintética em locais confinados deve garantir a
segurança. As regras descritas abaixo são uma boa prática preventiva contra ocorrências com
solventes inflamáveis e que são um fator a ser considerado:
O primeiro e mais importante ponto é a ventilação, pois eles são da família dos hidrocarbonetos
alifáticos de baixa toxidez ou hidrocarbonetos aromáticos com propriedades fisiológicas muito
perigosas;
Normalmente, nenhum perigo de incêndio existirá se a concentração de vapor do solvente no ar for
mantida abaixo de 1%;
A próxima precaução a ser observada é o uso de equipamentos à prova de centelhas e de explosão;
Os equipamentos elétricos e as lâmpadas precisam ser à prova de explosão;
As ferramentas devem ser a prova de centelhas, por exemplo: ferramentas de bronze;
Proibido fumar, acender fósforos, fazer fogo, abrir chamas, ou acender maçaricos;
Roupas de proteção apropriadas devem ser usadas para evitar o contato com o revestimento líquido.
Nos serviços de solda e oxi-corte cuidados especiais deverão ser tomados, tais como:
Monitorar a área confinada e controlar a concentração de gases gerados por solda e corte dentro do
espaço confinado;
Os cilindros de oxigênio e acetileno devem permanecer fora do Espaço Confinado e todas as válvulas (do
cilindro, reguladores, maçarico) devem ser fechadas e mangueiras despressurizadas imediatamente após o
uso;
Avaliar a concentração de O2, por volume, a concentração de gases combustíveis, tóxicos e verificar a
presença de poeiras explosivas, antes da atividade e durante todo o seu transcorrer;
Ventilar, insuflar e exaurir, mecanicamente, o ar do espaço confinado quando definida esta necessidade
na Permissão de Entrada;
As ferramentas a serem utilizadas no espaço confinado em atmosfera com risco de explosão devem ser
confeccionadas com material que não produzam faísca;
Nos trabalhos onde se executam atividades físicas intensas ou que obrigam o uso de respiração
autônoma, devem ser previstos períodos de repouso ao ar livre.
Nos trabalhos que envolvam utilização de produtos químicos no interior de espaços confinados, tais como
emborrachamento, pintura, revestimento, etc., deverá ser consultada a FISPQ do produto a ser utilizado e
avaliar possíveis incompatibilidades ou reatividades.
A proteção respiratória a ser utilizada deverá ser suficiente para proteger tanto contra os produtos químicos
utilizados como dos produtos processados no espaço confinado, levando-se em consideração as suas
peculiaridades (dimensões, ventilação insuficiente, etc.).
A iluminação provisória utilizada nos trabalhos em espaços confinados deverá ter o cabo elétrico
devidamente isolado, sem emendas improvisadas e adequada às condições do meio em que será utilizada.
Construídos em aço inox ou galvanizado (inclusive o cabo de aço), redução de carga de 5:1 para facilitar
em caso de resgate, resistência mínima do conjunto de 1500 kg, mosquetão de conexão com giro de 360º,
indicador de estresse e possuir o sistema “three-way” (sobe, desce e trava).
6.3.1 Abandono
Sempre que o vigia ou o supervisor de entrada determinar o abandono dos trabalhadores do espaço
confinado, deverá ser procedido imediatamente, independente da etapa do trabalho.
Caso um alarme de abandono seja ativado, ou quando o trabalhador autorizado reconhecer algum sinal de
perigo, risco ou sintoma de exposição a uma situação perigosa, o espaço também deverá ser
imediatamente abandonado.
Ocorrendo um dos cenários previstos no plano, o vigia deverá imediatamente acionar o supervisor de
entrada e a equipe de combate às emergências, utilizando o sistema de comunicação.
Página:11 de 15
POP – P ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Deverá ser Iniciada a operação dos equipamentos e acessórios de movimentação de pessoas, quando
necessário, e ser promovida a retirada do pessoal do espaço confinado.
Deverão ser seguidas as técnicas de resgate e movimentação de pessoas aplicável ao cenário das
emergências, de forma que a retirada seja feita de forma rápida e segura.
Deverão ser promovidos os primeiros socorros às pessoas retiradas do espaço confinado e removidos para
o atendimento médico conforme definição local.
ÍNDICE DE ANEXOS
OBS.:A correta implementação das medidas (regras) estabelecidas nos POP´s mitigarão
osriscos de acidentes decorrentes das atividades identificadas como criticas em toda a CPRM.
Página:13 de 15
POP – P ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
OBS.:A correta implementação das medidas (regras) estabelecidas nos POP´s mitigarão
osriscos de acidentes decorrentes das atividades identificadas como criticas em toda a CPRM.
7. NOTAS DE ALTERAÇÕES
Alteração