Você está na página 1de 12

Programa de Segurança ESPAÇOS CONFINADOS Página 1 de 12

DU PONT DO BRASIL S.A. – DIVISÃO PIONEER SEMENTES

PROGRAMA DE SEGURANÇA

Espaços Confinados

Risk Management Revisão #: 3


Risk Management Data Efetiva: 04/2006

Brasil Revisão #: 5
Brasil Data Efetiva: 08/2015

(Líder Brasil) Data de Revisão:


Equipe de Revisão:

Índice

1. Propósito…..........................................................................................................
2. Abrangência........................................................................................................
3. Referências.........................................................................................................
4. Definições............................................................................................................
5. Padrões de desempenho e medidas ..................................................................
6. Responsabilidades..............................................................................................
7. Etapas de ação....................................................................................................
8. Registros..............................................................................................................
9. Flowchart and Exhibits........................................................................................

__X__ Revisões indicadas através da cor vermelha no texto


_____ Diversas revisões não marcadas no texto

Pioneer Brasil Impressão 17/06/2010


Página 1 de 12 Revisão 5
\
Programa de Segurança ESPAÇOS CONFINADOS Página 2 de 12

1. Propósito

1.1 Proteger todos os funcionários e terceiros que tenham contato com espaços
confinados.

2. Abrangência

2.1 Este procedimento se aplica a todos os locais de atividades da DuPont Pioneer


onde pessoas podem estar expostas a perigos em espaços confinados.

3. Referências

3.1 Occupational Safety & Health Administration (OSHA) Standards for General
Industry 29CFR1910.146
3.2 DuPont Engineering Standard S16G, Confined Space Entry
3.3 Rescue Team or Rescue Service Evaluation Criteria-1910.146 App F

Quando aplicável, use padrões, códigos e regulamentações locais, se estas forem


mais restritivas que os padrões citados nesta seção.

NR 33 do MTE – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados


Guia técnico da NR 33 do MTE
NBR 14606 – Posto de Serviço – Entrada em Espaço Confinado
NBR 14787 – Espaço confinado – Prevenção de Acidentes, Procedimentos e
medidas de proteção.

4. Definições

4.1 Vigia (Funcionário Assistente) - O indivíduo que permanece fora de um espaço


confinado e monitora as pessoas autorizadas a entrar, desempenhando todas
as atividades de um assistente.
4.2 Funcionário Autorizado - É o indivíduo autorizado pelo empregador a entrar em
espaços confinados.

Serão considerados funcionários autorizados os participantes aprovados na


capacitação inicial de 16 horas e periódica de 8 horas a cada 12 meses,
conforme a NR33, e que forem considerados aptos na avaliação médica, tendo
esta condição descrita no Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) como “apto
para trabalho em espaço confinado”, conforme a NR-07.

4.3 Perigo Atmosférico – A presença de substâncias tóxicas, o risco de fogo ou


explosão, ou perigo de asfixia devido à falta de oxigênio.
4.4 Buddy System (Sistema de companheiro) – Comunicação entre dois ou mais
funcionários podendo incluir: verbal (pré e pós-entradas), contato por radio, por
telefone celular ou monitoramento visual.

Pioneer Brasil Impressão 17/06/2010


Página 2 de 12 Revisão 5
\
Programa de Segurança ESPAÇOS CONFINADOS Página 3 de 12

4.5 Espaço confinado – Qualquer área ou ambiente que:


4.5.1. Seja suficientemente grande e configurado de tal forma que o funcionário
possa entrar e desempenhar a tarefa que lhe tiver sido designada; e
4.5.2. Apresente meios limitados ou restritos de entrada ou saída; e
4.5.3. Não seja projetado para a ocupação humana contínua.

No Brasil, para atender as regulamentações nacionais (NR33) e ao programa


SHE, um local deve ser classificado como espaço confinado quando enquadrar-
se na definição do item 4.5 e também apresentar qualquer uma das
características do item 4.20.

4.6 Espaço confinado por exceção – Um espaço confinado que requer permissão
de entrada que tiver todos os riscos eliminados pode ser reclassificado como
um “Espaço confinado por exceção”.
Este item não é aplicável ao Brasil. Pela NR33, mesmco controlando-se os riscos
o local ainda é considerado espaço confinado.

4.7 Configuração – Um formato, tal como pisos inclinados, que podem causar
quedas ou escorregões, em um local onde alguém possa ficar preso, ou em
máquinas e equipamentos próximos.
4.8 Controlar – Regular ou restringir um perigo potencial. O Perigo ainda existe mas
oferece um risco menor.
4.9 DuPont AEL – Limites de exposição aceitáveis para exposição ocupacional
definidos pela DuPont.
4.10 Data Efetiva: Data em que o programa de segurança passa a ser o documento
oficial de referência (Risk Management Effective Date) e o documento oficial
para uma localidae específica (Location Effective Date). A “data efetiva do Risk
management” é quando o programa foi postado no website. A “Data efetiva da
localidade” é quando o programa se tornou uma politica do site (ou seja, todos
os funcionários do local são obrigados a respeitar o conteúdo do programa).
4.11 Eliminar – Remover físicamente um perigo de forma que o risco não exista
mais. NOTA: Energia elétrica e mecânica podem ser eliminadas por um
bloqueio apropriado.
4.12 Engolfamento (Afundamento/Imersão) - Ser afundado ou enterrado pelos
conteúdos mantidos dentro de um espaço.
4.13 Armadilha – Ser preso em um espaço, por objetos estacionário ou em
movimento.
4.14 Entrada – A ação pela qual a pessoa passa através de uma área de acesso
para um espaço confinado. A entrada inclui atividades subsequentes de
trabalho no espaço e é considerada como tendo ocorrido assim que qualquer
parte do corpo do trabalhador ultrapassa o plano da abertura para dentro do
espaço confinado.
4.15 Permissão de entrada – Documento escrito ou impresso, fornecido pelo
empregador, para permitir e controlar entradas em um espaço comfinado, e
que contém informações relativas a este mesmo espaço.
Pioneer Brasil Impressão 17/06/2010
Página 3 de 12 Revisão 5
\
Programa de Segurança ESPAÇOS CONFINADOS Página 4 de 12

4.16 Supervisor de Entrada - A pessoa responsável para:


4.16.1. Determinar se as condições aceitáveis de entrada estão presentes
4.16.2. Autorizar a entrada, emitindo a Permissão.
4.16.3. Supervisionar as operações de entrada, executar os testes, conferir
os equipamentos e os procedimentos contidos na PET.
4.16.4. Encerrar as operações de entrada conforme OSHA standard
29CFR1910.146
4.16.5. Garantir o correto preenchimento da Permissão de Trabalho (PET)
4.16.6. Assinar a Permissão de Trabalho (PET)
4.16.7. Cancelar a permissão.

Conforme a NR33 o Supervisor de entrada é responsável por: Emitir a Permissão de


Entrada e Trabalho antes do início das atividades; Executar os testes, conferir os
equipamentos e os procedimentos contidos na Permissão de Entrada e Trabalho;
Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os
meios para acioná-los estejam operantes; Cancelar os procedimentos de entrada e
trabalho quando necessário; e Encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o
término dos serviços.

4.17 LEL – Acrônimo para “Lower explosive limit” (Limite inferior de explosividade).
Determina o percentual de vapores inflamáveis no ar capazes de manter uma
combustão.
4.18 Espaço confinado que não necessita Permissão de Entrada – Um espaço
confinado no qual não existem perigos presentes além daqueles das
operações normais.

No Brasil não existe essa classificação, a NR33 define que um espaço deve ser
classificado como confinado ou não. Caso o espaço seja classificado como confinado
são aplicáveis todas as regulamentações sobre o tema.

4.19 OSHA PEL – Limites permitidos de exposição definidos pela OSHA para
proteger os trabalhadores contra os efeitos à saúde da exposição à
substâncias perigosas. OSHA PELs são baseados em uma exposição média
ponderada de 8 horas por dia (TWA).
4.20 Espaço confinado que necessita permissão de entrada – Um espaço confinado
que que apresenta uma ou mais das seguintes características:
4.20.1. Contém, ou pode conter, riscos atmosféricos
4.20.2. É configurado de tal maneira que pode prender quem entrar
4.20.3. Contenha material que pode engolfar quem entrar
4.20.4. Contenha qualquer outro(s) risco(s) á segurança das pessoas

No Brasil devem ser considerados espaços confinados os ambientes atendam a


descrição do item 4.5 e que apresentem qualquer uma das características citadas no
item 4.20.

Pioneer Brasil Impressão 17/06/2010


Página 4 de 12 Revisão 5
\
Programa de Segurança ESPAÇOS CONFINADOS Página 5 de 12

4.21 Dono do Processo – Indivíduo ou grupo responsável corporativo pelo


programa e pela criação, atualização e aprovação dos documentos de apoio ao
programa.

O dono do processo corporativo é a área de Safety and Risk Management da PHI.


Embora exista o Líder Brasil do programa, este não poderá fazer alterações
significativas, somente adaptações à legislação local e outras para facilitar aos
responsáveis locais o entendimento e a aplicação do programa.

4.22 Responsável do Programa – Pessoa responsável em cada unidade, por


assegurar que as exigências deste programa sejam cumpridas em nível local.
4.23 Deve – Quando utilizado em um programa de segurança da PHI, Deve
significa uma ação obrigatória.
4.24 Deveria – Quando utilizado em um programa de segurança da PHI, Deveria
significa uma ação recomendada

5. Padrões de desempenho e medidas

5.1 Para desenvolvimento futuro

6. Responsabilidades

6.1 Gerentes das unidades (ou responsável da localidade):


6.1.1. Designar um responsável local pelo programa.
6.1.2. Implementar o programa na área sob sua responsabilidade.
6.1.3. Identificar todos os espaços confinados no site.
6.1.4. Desenvolver um procedimento de entrada em espaços confinados.

Cada localidade deve formalizar o responsável técnico pelo cumprimento da norma


conforme o anexo 8.5. Este pode ou não ser o lider local do programa.

6.2 Funcionários:
6.2.1. Seguir todas as determinações deste programa.
6.2.2. Obter as permissões necessárias antes de entrar em um espaço
confinado.

6.3 Safety and Risk Management


6.3.1. Safety and Risk Management é o dono do processo, e deve garantir
que as atualizações dos documentos centrais do programa estão
disponíveis para todos os locais assim que forem realizadas ou
estiverem disponíveis. Não são permitidas alterações nos
documentos, exceto pelo dono do processo. As caixas de texto são
utilizadas para informações adicionais de cada local ao programa
original.

Pioneer Brasil Impressão 17/06/2010


Página 5 de 12 Revisão 5
\
Programa de Segurança ESPAÇOS CONFINADOS Página 6 de 12

7. Etapas de ação

7.1 Identificação e avaliação dos espaços confinados.


7.1.1. A localidade deverá conduzir uma avaliação abrangente do site e
identificar todos os espaços confinados conforme a definição em 4.5.
7.1.1.1. A localidade deve registrar todos os espaços confinados e sua
respectiva avaliação de riscos no Registro 8.1 ou equivalente.
7.1.2. A localidade deve avaliar cada espaço confinado para determinar os
riscos.
7.1.2.1. Registrar qualquer risco associado ao espaço confinado no
Registro 8.1 ou equivalente.
7.1.3. Espaços confinados que contenhar perigos, mesmo em potencial,
devem ser clasificados como necessidade de permissão obrigatória.
7.1.4. A localidade deve listar individualmente cada espaço confinado que é
necessário permissão de entrada no Registro 8.2 ou equivalente.
7.1.4.1. A descrição deve listar todos os perigos aplicáveis e os seus
meios de controle ou eliminação.
7.1.4.2. A lista de perigos deve ser detalhada e deve incluir, quando
aplicável:
7.1.4.2.1. Riscos atmosféricos
7.1.4.2.2. Riscos de queda
7.1.4.2.3. Riscos mecânicos
7.1.4.2.4. Iluminação deficiente
7.1.4.2.5. Choque elétrico
7.1.4.2.6. Quaisquer outros riscos identificados

Como na legislação brasileira todos os locais identificados como espaços confinados


necessitam uma permissão de entrada e todos os demais itens aplicáveis, O cadastro
dos espaços confinados no registro 8.1 já atende também ao item 7.1.4, não sendo
necessário utilizar o registro 8.2

7.2 Sinalização de todos os espaços confinados que requerem permissão.


7.2.1. A localidade deverá assegurar que os espaços confinados sejam
trancados ou sinalizados. Quando a sinalização for utilizada, deve
conter “PERIGO. PROIBIDA A ENTRADA, RISCO DE MORTE,
ESPAÇO CONFINADO” ou equivalente.

Conforme a NR33, o empregador deve garantir que o acesso aos espaços confinados
só ocorra após a emissão da permissão, então os mesmos devem ter o acesso restrito
com chaves, cadeados, grades ou outro meios, e todas os possíveis locais de entrada
devem ser sinalizados com a placa padrão da NR33.

7.3 Passos para entrada em Espaços confinados que requerem permissão.


7.3.1. Identificar o espaço confinado a ser acessado.
7.3.1.1. Revisar o cadastro do espaço confinado no anexo 8.1 para
identificar os perigos.

Pioneer Brasil Impressão 17/06/2010


Página 6 de 12 Revisão 5
\
Programa de Segurança ESPAÇOS CONFINADOS Página 7 de 12

7.3.1.2. Implementar as medidas de controle dos riscos antes da


entrada.
7.3.2. Emitir a permissão de entrada (PET) registro 8.3 e confirmar que
todos os perigos identificados estão sob controle.
7.3.3. Avaliar perigos adicionais não listados, por mudanças no uso, no
escopo do trabalho ou defeitos surgidos após o cadastro.
7.3.4. Registrar qualquer perigo adicional no cadastro do espaço confinado
(registro 8.2) juntamente com as medidas de controle.
7.3.5. Providenciar qualquer suporte adicional necessário como EPI’s,
equipamentos de comunicação, monitoramento atmosférico,
ventilação, etc, conforme cadastro no anexo 8.2
7.3.6. Revisar a PET e o cadastro com o supervisor de entrada para garantir
que todos os riscos foram reconhecidos e que as medidas de controle
foram tomadas.
7.3.6.1. Trabalhadores, vigia e o supervisor de entrada devem assinar
a PET antes do início dos trabalhos. NOTA: O supervisor de
entrada pode fazer o papel de vigia ou trabalhador.
7.3.6.2. A PET e o cadastro do espaço confinado (registros 8.3 e 8.2)
devem ser mantidas na área de trabalho até o encerramento
dos trabalhos.
No Brasil, o registro 8.2 será substituído pelo registro 8.1, que deve ser mantido
no local até o encerramento dos trabalhos.

7.3.6.3. A permissão de Trabalho (PET) é válida somente pelo prazo


indicado, não podendo exceder um turno de trabalho.
7.3.7. Quando a atividade for concluída, os trabalhadores, vigia e supervisor
de entrada devem finalizar a PET, indicando que o trabalho está
completo e que a área está liberada.
7.3.7.1. Após uma permissão ser encerrada, ela é cancelada e não
pode ser utilizada novamente.
7.3.7.2. A permissão de entrada e o cadastro (regisro 8.2) anexado
devem ser mantidos por um ano e utilizados como parte da
avaliação do programa.

7.4 Passos para entrar em um espaço confinado “por exceção”.

Este item 7.4 não é aplicável ao Brasil, a NR33 não permite esta classificação de
“exceção”.

7.4.1. Espaços confinados que requerem permissão de entrada podem ser


reclassificados como espaços confinados por exceção sob as
seguintes circunstâncias:
7.4.1.1. Não existem riscos atmosféricos, nem mesmo potenciais.
7.4.1.2. Todos os demais riscos podem ser eliminados sem entrar no
espaço.

Pioneer Brasil Impressão 17/06/2010


Página 7 de 12 Revisão 5
\
Programa de Segurança ESPAÇOS CONFINADOS Página 8 de 12

7.4.2. A eliminação dos riscos pode ser conseguida esvaziando-se silos,


bloqueando linhas de processo ou descarga, etc.
7.4.3. Controlar os riscos não é suficiente para reclassificação do espaço
confinado, por exemplo, utilizar ventilação forçada para retirada de
contaminantes ou fumos de solda, utilizar EPI para minimizar a
exposição, etc.
7.4.4. A reclassificação exige que o registro 8.2 (ou equivalente) seja revisto
para este espaço quanto a presença de riscos, e também o escopo
da tarefa deve ser revisto para garantir que os riscos não sejam
criados ou trazidos para dentro do espaço.
7.4.5. Se todos os riscos forem eliminados, o trabalhador que realiza os
testes atmosféricos deve documentar o fato assinando e datando ao
final do registro 8.2 (ou equivalente) e anotando os resultados da
medição atmosférica (quando riscos atmosféricos forem identificados,
um teste inicial do ar atmosférico deve ser realizado).
7.4.6. Outros funcionários que entram no espaço devem rubricar a
permissão de exceção e podem então trabalhar naquele espaço.
7.4.7. A reclassificação do espaço confinado por exceção somente é válida
pelo tempo que os riscos forem eliminados. Se qualquer novo risco é
reconhecido ou qualquer risco for reintroduzido no local (desbloqueio
de transportadores, etc.), o espaço deve ser reavaliado antes de uma
nova entrada para garantir que todos os riscos sejam eliminados.
7.4.8. NOTA: Registro 8.2 (ou equivalente) pode ser reutilizado para refazer
avaliações do mesmo espaço (exemplo: diversas entradas no
mesmo silo durante a limpeza) bem como para repetir avaliações de
locais diferentes mas similares (exemplo: diversas entradas em silos
diferentes), mas somente pelas mesmas pessoas que assinaram a
avaliação, e somente no mesmp turno. Neste caso, a hora que o
espaço, (ou similar), foi reavaliado deve ser descrito no anexo 8.2
“permissão de exceção” e rubricada por um dos trabalhadores.
7.4.9. Entrar em um espaço confinado por exceção geralmente não
necessita um supervisor de entrada para assinar a permissão, um
vigia, ou equipamento de resgate. NOTA: Veja a tabela de
exceções de espaços confinados (anexo 9.4) para os requisitos de
“entrada por exceção” e situações que o vigia é necessário, ou
quando a “entrada por exceção” não é permitida.
7.4.10. NOTA: Silos Metálicos, quando acessados pela parte inferior, Não
são espaços confinados e não necessitam de uma permissão de
entrada se todas as recomendações do Anexo 9.4 forem seguidas.
Todas as entradas em silos pela parte superior (pelas tampas ou
túnel superior) necessitam permissão de entrada.
7.4.11. NOTA: Secadores de grãos construídos de concreto ou estruturas
metálicas, quando acessados pela parte inferior não são espaços
confinados e não necessitam de uma permissão de entrada se
todas as recomendações do Anexo 9.4 forem seguidas. Todas as
entradas nos secadores pela parte superior necessitam permissão de
entrada.
Pioneer Brasil Impressão 17/06/2010
Página 8 de 12 Revisão 5
\
Programa de Segurança ESPAÇOS CONFINADOS Página 9 de 12

7.4.12. Uma descrição identificando os espaços confinados que necessitam


permissão/permissões por exceções (Registro 8.2 ou equivalente)
deve ser mantida no local de trabalho, e as permissões de exceção
devem ser mantidas por 30 dias.
7.5 Espaços confinados que não necessitam permissão de entrada.
Este item 7.5 não é aplicável ao Brasil, pela NR33 todos os locais identificados
como espaços confinados necessitam permissão de entrada.

7.5.1. As localidades devem identificar os espaços confinados que não


necessitam permissão de entrada – usar Definição 4.18 e informações
do registro 8.1 (ou equivalente) para compilar uma lista de todos os
espaços confinados que não necessitam permissão e registrar no
registro de espaços confinados que não necessitam permissão
(Registro 8.4 ou equivalente).
7.5.2. As localidades devem reavaliar periodicamente os espaços confinados
que não necessitam permissãopara garantir que a utilização ou as
configurações do espaço não tenham mudado e que não existam
novos perigos.
7.5.3. As localidades devem desenvolver métodos para garantir que as
atividades realizadas em espaços confinados que não necessitam
permissão de entrada, por empregados ou prestadores de seviço, não
introduzam novos riscos ao local, o que poderia alterar o status de
espaço confinado que não necessita permissão de entrada para um
espaço confinado que necessita permissão de entrada.
7.5.4. Não existem requisitos especiais patra entrar em espaços confinados
que não necessitam permissão de entrada.

7.6 Monitoramento atmosférico.


7.6.1. O Site deve identificar os meios para a avaliação dos riscos
atmosféricos e fazer recomendações para entrada e local de trabalho
seguro no caso de haver qualquer motivo para suspeitar-se que exista
ou possa ser criada uma atmosfera de risco num local de trabalho.
7.6.1.1. O Site deve desenvolver um plano para utilizar, manter e
calibrar os equipamentos usados para medir a qualidade do
ar. Os funcionários autorizados a usar esses equipamentos
deverão ser treinados no uso e limitações dos
equipamentos.
7.6.1.2. Antes de entrar num espaço que tenha um possível risco
atmosférico, testar o ar com os equipamentos de
monitoramento. A entrada é permitida se o ar contém
oxigênio entre 19,5 e 23,5%, o Limite inferior de
Explosividade (LEL) estiver abaixo de 5%, a concentração
de CO (Monóxido de Carbono) estiver abaixo de 35 ppm, e
todos os outros níveis de contaminantes estiverem abaixo
dos limites de tolerância estabelecidos pela NR-15, DuPont
AEL ou OSHA PEL, o que for mais restritivo.
Pioneer Brasil Impressão 17/06/2010
Página 9 de 12 Revisão 5
\
Programa de Segurança ESPAÇOS CONFINADOS Página 10 de 12

No Brasil a NR 33 estabelece o limite máximo de 23% de oxigênio para entrada,


então pelo critério mais restritivo deverá ser seguido esta referência. A NR
também estabelece o limite de 39 ppm de Monóxido de Carbono, mas o programa
SHE 7.6.1.3.
limita em 35 gases
ppm. devem fazer parte de um plano de calibração que indique,
Os monitores de
entre outros, o intervalo de realização das calibrações, para garatir a
confiabilidade destes equipamentos.
7.6.1.4. Nota: Todos os espaços confinados que necessitam
permissão de entrada presume-se que contenham riscos
atmosféricos, até que no minimo 5 avaliações atmosféricas
por safra demonstrem não haver riscos. Estas cinco
avaliações devem ser documentadas na permissão de
exceção e devem ser mantidas até serem substituidas pelas
próximas 5 avaliações da safra seguinte.
No Brasil, todo local classificado como espaço confinado que tenha (ou possa vir a
ter) riscos atmosféricos, deve ser avaliado antes da entrada, e ser continuamente
monitorado durante a execução das atividades. A NR 33 não permite a exceção.

7.7 Planejamento de resposta a emergência e resgate.


7.7.1. As localidades devem desenvolver um plano de resgate para cada
espaço confinado que necessita permissão de entrada e determinar
um serviço de resgate (externo ou interno ao site). Os serviços de
resgate devem devem participar do desenvolvimento dos planos de
resgate, e devem percorrer o site uma vez por ano para a revisão dos
espaços confinados e seus riscos.
7.7.1.1. NOTA: As localidades que não tem acesso a serviços de
resgate externo devem utilizar as referências 3.1 (OSHA
1910.146) e 3.3 (OSHA 1910.146 App F) para
orientações e requisitos para formar um time interno de
resgate.
7.7.1.2. Nas localidades que optarem por não formar um time de
resgate interno, e não estiverem disponíveis recursos de
resgate externos, NÃO SERÁ PERMITIDA A ENTRADA
EM ESPAÇOS CONFINADOS QUE NECESSITAM
PERMISSÃO, a não ser por exceção.
7.7.2. A localidade deve contactar o serviço de resgate designado (externo
ou interno ao site) para garantir a disponibilidade do serviço, antes da
entrada em um espaço confinado que necessite permissão de
entrada. Se em qualquer momento durante a atividade o serviço de
resgate estiver indisponível, a atividade deve ser paralisada e todos
os trabalhadores devem ser retirados do espaço confinado.
7.7.3. Os planos de resgate dcevem determinar qual a forma de contato com
os serviços de resgate, quais os meios de resgate sem entrar no
espaço e entrando no espaço, e quaisquer outros itens relacionados
ao espaço confinado. Veja o Anexo 9.3 para um exemplo de plano
de resgate.
Pioneer Brasil Impressão 17/06/2010
Página 10 de 12 Revisão 5
\
Programa de Segurança ESPAÇOS CONFINADOS Página 11 de 12

7.7.4. NOTA: A entrada em um espaço confinado que necessita permissão


que tenha profundidade maior que cinco pés (1,52 m) normalmente
requer o uso de um dispositivo extrator (tripé) conectado ao cinto de
segurança do trabalhador, como meio de resgate sem entrada.
O cadastro do espaço confinado deve prever os meios de resgate, detalhando
os equipamentos, procedimentos e as formas de acesso e saída, e também
quem está autorizado a executar o resgate (equipe interna da BE ou somente
serviço externo – SAMU ou corpo de bombeiros, e as formas de contao e
acionamento dos serviços de resgate. Deve estar previsto também no plano de
emergência das unidades o cenário de resgate em espaços confinados. A
equipe de resgate deve receber o mesmo treinamento dos trabalhadores
autorizados, e cada membro da equipe deve participar, ao menos uma vez a
cada 12 meses, de exercícios simulados de remoção de pessoas de espaços
confinados, conforme NBR 14787.
7.8 Serviços de resgate externos.
7.8.1. Ao utilizar serviços de resgate externos, os seguintes pontos devem
ser revisados com estes serviços, ao menos uma vez por ano:
7.8.1.1. O pessoal de resgate tem os equipamentos necessários e
conhecimento de resgate em espaços confinados?
7.8.1.2. O serviço de resgate está disponível a qualquer hora?
7.8.1.3. O serviço de resgate pode oferecer um efetivo de resgate
apropriado a qualquer momento?
7.8.1.4. Se a resposta para qualquer destas questões for “não”, o site
precisa trabalhar com este serviço local de resgate e
desenvolver um planejamento para corrigir estas
deficiências.

7.9 Treinamento.
7.9.1. A localidade deve determinar quais funcionários serão os
supervisores de entrada e quais serão os trabalhadores e vigias, e
relacionar estes empregados no Registro 8.3 - formulário de
qualificações de espaço confinado.
7.9.2. O site deve desenvolver e implementar um programa de treinamento
para todos os empregados envolvidos em atividades com espaços
confinados.
7.9.3. O treinamento será realizado nas seguintes situções:
7.9.3.1. Quando o funcionário for designado para tarefas no escopo
deste programa, e depois anualmente.
7.9.3.2. Quando houver alteração nas funções atribuídas.
7.9.3.3. Quando houver mudanças nas operações.
7.9.3.4. Quando os funcionários não seguirem os procedimentos de
forma adequada.
7.9.4. O treinamento deve incluir os seguintes aspectos:
7.9.4.1. Identificação e classificação dos espaços confinados no site.
7.9.4.2. Responsanbilidades dos trabalhadores/vigias/supervisores
(ver anexo 9.2).
7.9.4.3. Requisitos básicos de entrada.
Pioneer Brasil Impressão 17/06/2010
Página 11 de 12 Revisão 5
\
Programa de Segurança ESPAÇOS CONFINADOS Página 12 de 12

7.9.4.4. Operação de equipamentos de monitoramento.


7.9.4.5. Operação de equipamentos de resgate sem entrada (tripés,
etc.)
7.9.4.6. Como contactar os serviços de resgate.
Devem ser emitidos certificados de conclusão para os funcionários que forem
aprovados nos cursos de trabalhador autorizado e supervisor de espaços
confinados, conforme modelos dos anexos 8.8 e 8.9. Os certificados devem ser
assinados pelo funcionário, pelo instrutor e pelo representante da empresa.

7.10 Revisão periódica do programa de espaços confinados.


7.10.1. A localidade deverá revisar o programa no mínimo anualmente,
incluindo o programa escrito, as permissões emitidas no período e
quaisquer alterações na utilização, configuração ou riscos adicionais dos
Espaços Confinados.

8. Registros

8.1 Sinalização Espaço Confinado


8.2 Identificação de Espaço Confinado
8.3 Relação de funcionários autorizados, vigias e supervisores
8.4 Teste
8.5 Modelo Indicação Responsável Técnico NR-33
8.6 Modelo PET
8.7 Treinamento
8.8 Modelo de certificado Trabalhador
8.9 Modelo de certificado Supervisor

Para o Brasil, seguir as informações de tempo de retenção e responsável pelo


arquivamento conforme Programa Controle de Documentos, Anexo 9.2 Retenção
Documentos SHE.

Pioneer Brasil Impressão 17/06/2010


Página 12 de 12 Revisão 5
\

Você também pode gostar