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PADRÃO CORPORATIVO Código PD3406

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Título: ESPAÇO CONFINADO
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1. OJETIVO
Estabelecer métodos seguros para Permissão de Entrada e liberação de trabalhos em áreas de risco
caracterizadas como espaços confinados, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos

a
trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.

lad
2. APLICAÇÃO
Este padrão se aplica a todas as Unidades da Votorantim Cimentos no Brasil.

3. REFERÊNCIAS

ro
 NR 1 Ordem de Serviço, da Portaria 3214/78 do MTE;
 NR 15 Atividades e Operações Insalubres, da Portaria 3214/78 do MTE;


nt
NR 18 Item 18.20 - Locais Confinados, da Portaria 3214/78 do MTE;
NR 33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados;
co
 NBR16577 - Espaço confinado - Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção
 PD 222 Sistema de Bloqueio;
 PD3398 Permissão de Trabalho – PT;
 PD-000276 Isolamento de Área para Manutenção;
o

 PD 3412 – Análise Preliminar de Risco – APR.


4. DEFINIÇÕES

4.1 Espaço Confinado


pia

Qualquer área não projetada para a ocupação humana contínua, a qual tem meios limitados de entrada e saída
e na qual a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos que possam existir ou
desenvolver deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
Sumarizando entendimento para caracterização de Espaço Confinado: tem que ser os 3 itens abaixo

concomitantes, ou seja, (A+B+C).


A) Qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua;
B) Que tem meios limitados de entrada e saída;
C) Cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir ou desenvolver
deficiência ou enriquecimento de O2.

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Ressalta-se que, durante as atividades de reparação, manutenção e/ou execução de serviços o ambiente não
pode ser descaracterizado como espaço confinado.

a
4.2 Espaço confinado “não perturbado”

lad
Característica técnica do espaço confinado, definida no cadastro com os riscos inerentes ao local, antes de o
trabalhador adentrar neste espaço. As medidas de controle de riscos são norteadas pela permissão de entrada e
trabalho (PET)

ro
4.3 Espaço confinado “perturbado”
Característica da alteração ocasionada pela(s) atividade(s) que será(ão) executada(s) no interior do espaço

nt
confinado, sua dinâmica de evolução de riscos associada aos riscos presentes no espaço confinado “não
perturbado”. Neste caso, as medidas de controle de riscos são baseadas na análise preliminar de risco (APR)
co
4.4 Atmosfera Segura
Uma atmosfera em espaço confinado é considerada segura quando puderem ser garantidas as seguintes
características:
o

 Ausência de materiais reativos;


 Concentração de oxigênio entre 19,5 e 23 %;

 Ausência de inflamáveis. Deverá o limite inferior de explosividade ser igual à ZERO;


 Materiais tóxicos em concentrações abaixo do Limite de Tolerância (TWA) previsto na NR 15;
 Ausência de poeiras explosivas. Deverá o limite inferior de explosividade ser igual à ZERO;
pia

Se um dos itens acima não for atendido, é proibida a realização de atividades dentro do espaço confinado em
questão.

4.5 Vigia

Funcionário (próprio ou contratado) designado para permanecer fora do espaço confinado e que é responsável
pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores.

4.6 Trabalhador Autorizado


Funcionário (próprio ou contratado) designado para realizar atividades dentro de espaços confinados e com
conhecimento específico dos riscos e das medidas de controle existentes.

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4.7 Supervisor de Entrada


Funcionário próprio designado a apresentar todos os riscos inerentes ao espaço confinado conforme prontuário
do local, provendo a solução de qualquer anomalia antes de autorizar com a sua assinatura a Permissão da

a
Entrada e Trabalho em Espaços Confinados (PET) para o desenvolvimento das atividades.

lad
4.8 Permissão de Entrada e Trabalho em Espaço Confinado
Formulário padrão conforme Anexo1 – Permissão de Entrada e Trabalho em Espaço Confinado, que deve ser
TOTALMENTE preenchido pelo Supervisor de Espaço confinado, respeitando as informações contidas no

ro
prontuário do Espaço Confinado em questão assegurando a segurança de todos os envolvidos.

nt
4.9 Fichas Técnicas ou Prontuário do Espaço Confinado
Formulário padrão que deve ser preenchido conforme Anexo 2 – Fichas Técnica do Espaço Confinado, com os
dados obtidos por meio de avaliação do Espaço Confinado (previamente caracterizado).
co
5. RESPONSABILIDADES
o

5.1 Gerentes de Unidade


Indicar formalmente o Responsável Técnico pelos Espaços Confinados da unidade (Anexo 4 - Designação do

Responsável Técnico), e os Supervisores de Espaço Confinado (Anexo 5 – Designação de Supervisores de


Espaços Confinados), assegurando que este procedimento seja cumprido por todos da Unidade; bem como
prover recursos para a melhoria continua do sistema.
pia

5.2 Gerentes/ Coordenadores/ Supervisores de Áreas


 Inventariar todos os espaços confinados das suas áreas conforme Anexo 2 – Fichas Técnica do Espaço
Confinado, (prontuário) bem como assegurar que haja uma avaliação anual ou sempre que houver

modificações significantes garantindo que todos os riscos estejam atualizados e mitigados os seus riscos
conforme recursos obtidos para o fim;
 Autorizar as atividades a serem realizadas em sua área em conjunto com o supervisor de entrada em
EC, assegurando que todos os envolvidos na atividade estejam com a capacitação em dia, bem-dispostos
e com as ferramentas adequadas para o trabalho.

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5.3 Engenheiros/Técnicos de Segurança


 Desenvolver, programar e atualizar os planos de emergência, realizando anualmente simulados,
investigando os desvios levantados em auditorias “in loco”, identificando as causas e colaborando nas

a
ações corretivas, enfim auditar as atividades, inspecionar locais, bem como cobrar a manutenção de

lad
condições inadequadas;
 Quando solicitado, avaliar junto com o Supervisor de Espaço Confinado a Atmosfera inicial para liberação
dos ECs e gerenciar o controle de calibração dos equipamentos de medição de gases da unidade;
 Devem validar e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho no local onde a atividade será executada;

ro
 Armazenar as permissões de entrada e trabalho em espaço confinado, bem como avaliar o perfeito
preenchimento.

 nt
5.4 Funcionários Próprios ou Contratados Autorizados a Trabalhar em Espaço Confinado
Realizar suas atividades de maneira segura e em conformidade com a Ordem de Serviços assinada –
co
OS de acordo com a NR1;
 Contribuir ativamente no desenvolvimento de práticas mais seguras.
o

5.4.1 Vigia
 Conhecer os riscos que possam ser enfrentados durante a entrada no ambiente confinado;

 Manter comunicação verbal e ou visual com executantes (internos) das tarefas no local confinado;
 Portar de um rádio de comunicação durante todas as etapas do trabalho;
 Caso haja necessidade, chamar imediatamente a equipe de resgate quando perceber risco à saúde dos
pia

trabalhadores internos;
 Manter um controle de funcionários autorizados nestes locais e não permitir a entrada de pessoas não
autorizadas no ambiente do espaço confinado;
 Interromper toda e qualquer atividade em caso de suspeita de condição de risco grave e iminente;

 Registrar na PET resultados de monitoramentos realizados durante a execução da atividade

Nota: O vigia não pode abandonar o posto de trabalho a não ser que seja substituído por outro vigia, bem como,
não pode adentrar no espaço confinado, mesmo em situação de emergência. Neste caso, a alteração deverá ser
registrada na PET.

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5.4.2 Supervisor de Entrada


 Deve conhecer todos os riscos que possam ser encontrados durante a entrada;

a
 Assegurar que uma cópia da ficha técnica do EC conforme Anexo 2 – “Ficha Técnica do Espaço

lad
Confinado” está no local onde autorizará o trabalho;
 Checar o correto funcionamento do equipamento de monitoramento, incluindo calibração e os parâmetros
e valores a serem monitorados;
 Assegurar que todos os testes especificados tenham sido executados, os procedimentos e equipamentos

ro
listados estejam no local; remover as pessoas não autorizadas do isolamento do espaço confinado
durante as operações. Cabe também cancelar os procedimentos de entrada e a permissão quando

nt
necessário, além de verificar se os serviços de emergência e resgate estão disponíveis e os meios para
acioná-los se encontram operantes.
co
5.4.3 Supervisor de Área
 Liberar a área para execução do serviço;
 Manter-se informado e informar ao Supervisor de Espaço Confinado de quaisquer alterações no
o

andamento do serviço que possam implicar em riscos contra a saúde e integridade dos funcionários e
contratados que estão executando serviço no espaço confinado;

 Liberar junto com Supervisor de Espaço Confinado a Permissão de entrada e trabalhos em ambiente
confinado;
 Garantir que todos os funcionários que executam a atividade estão cientes dos perigos e riscos
pia

associados a esta atividade;


 Interromper todo e qualquer trabalho em caso de suspeita de condição de risco grave e iminente.

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6. DESCRIÇÃO DO PADRÃO
A unidade deve implementar o procedimento formal que descreve o funcionamento do sistema de gestão de

a
Espaço Confinado, bem como garantir o seu entendimento por todos os colaboradores próprios, terceiros fixos e

lad
eventuais para todos os envolvidos no processo de entrada em Espaço Confinado.

6.1 Funções, Responsabilidades e Prestações de Contas


A unidade deverá definir os papéis e responsabilidades para cada integrante do processo que tenha algum vínculo

ro
com o sistema de entrada.
Para os locais onde as atividades forem realizadas por empresas terceiras, deverão ser incluída estas

nt
responsabilidades na documentação interna.
Exemplo:
1. Responsabilidade pela Emissão da Permissão de Entrada e Trabalho (PET);
co
2. Responsabilidade pela realização do BumpTest;
3. Realização das medições iniciais de gases antes da entrada em EC;
4. Responsabilidades do Vigia;
o

5. Responsabilidade do entrante.
Deverá ser feita uma lista das pessoas autorizadas, de acordo com os treinamentos recebidos nesse

procedimento (mínimo de uma hora), além dos treinamentos legais. O responsável pela unidade deverá realizar
uma designação formal de responsabilidade para a pessoa que receberá a função de responsável técnico pelos
espaços confinados e do supervisor.
pia

6.2 Avaliação dos espaços e Inventário


Todas as unidades devem realizar uma avaliação dos espaços por meio do Anexo 3. Para justificar uma que
unidade que não possua um espaço confinado será necessário apresentar esse documento como a evidência de

que foi realizada a avaliação e comprovada a inexistência dos mesmos. A unidade deve manter um inventário
contendo todos os espaços confinados. Os locais confinados inventariados devem estar identificados com placas
ou pinturas de sinalização padrão conforme NR33, possuir isolamento físico e TAG.

6.3 Cadastro dos Equipamentos


A unidade deve cadastrar/inventariar os equipamentos utilizados durante o processo de entrada e resgate em
espaço confinado e também as evidências de recertificações, segundo as recomendações do fabricante, tempo
e condições de uso do equipamento e resultados da pré calibração. Estes equipamentos deverão ser

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inspecionados periodicamente através de checklist, para garantir que estarão em perfeitas condições no momento
da utilização.
Nestes equipamentos estão inclusos:

a
 Sistemas de BumpTest (cilindro em uso, cilindros reservas, manômetros e mangueiras)

lad
 EPIs: máscara autônoma;
 Equipamentos de resgate (macas, tripé, cordas);
 Equipamento de comunicação;
 Equipamento de monitoramento, de calibragem externa e de certificação;

ro
 Sistema de ventilação, iluminação e etc.

nt
6.4 Sinalização e Ficha Técnica
Os espaços confinados devem:

co
Ser identificados com a numeração do Espaço Confinado (exemplo: EC001) e placa padrão em todos os
pontos de entrada por meio de placas conforme modelo abaixo:
o

pia

 Ter identificado os riscos específicos de cada espaço existente e os controles necessários (Ficha Técnica
Anexo 2);
 Alguns exemplos de controles são:

o Bloqueio e isolamento de energia (elétrica, mecânica, hidráulica, pneumática, química, energia


armazenada, etc.);
o Raqueteamento ou drenagem, desconexão - sistema de alívio onde necessário;
o Equipamentos e procedimentos de amostragem / monitoramento de ar para todas as
configurações e tipos de trabalhos a serem conduzidos no interior dos espaços confinados;
o Medidas de controle e eliminação do risco atmosférico;
o Controle de fontes de ignição;
o Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s);

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o Prevenção de eletrocussão pelo uso de equipamentos de baixa tensão ou equipamentos


protegidos por DR e aterramento;
o Comunicação com vigia, entrante e resgate;

a
o Sistema de resgate sem entrada / uso de linha de vida.

lad
6.5 Treinamento e Autorização
A unidade somente deve autorizar a entrada em EC se comprovado através de certificado que houve treinamento
específico para os empregados e os contratados, que incorpore os seguintes aspectos:

ro
a. Todos os funcionários autorizados (entrante 16hs, vigia 16hs e supervisor / líder de entrada 40hs, equipe
de resgate 16hs) devem possuir o devido treinamento antes de receber as atribuições incluídas neste

nt
tópico, conforme as exigências legais (NR33).
b. O treinamento deverá ser realizado quando: houver mudanças em funções (entrante/vigia/supervisor de
entrada) ou em mudanças no processo de operações em ambientes confinados; e sempre que houver
co
uma alteração no procedimento de autorização que apresente um risco para os qual os funcionários não
tenham sido treinados, ou quando apontada falha no processo de liberação através de uma investigação
acidente ocorrido na unidade.
o

c. Um treinamento de reciclagem, com carga mínima de 8 horas e com teste de retenção de conhecimento
(prova), deve ser realizado a cada 12 meses e imediatamente quando houver desvios de procedimentos

de autorização de entrada em espaços confinados, divergências nos conhecimentos do funcionário ou


no emprego desses procedimentos.
Exames médicos complementares e avaliação clínica devem ser requeridos para a atividade de entrada em
espaço confinado. Deve existir uma autorização médica para os empregados / contratados que realizam entrada
pia

em espaço confinado.
O pessoal responsável pela execução das medidas de salvamento deve possuir aptidão física e mental
compatível com a atividade que desempenha.

Nota: Nas unidades que tiverem serviço médico local, este deve enviar uma cópia do Atestado de Saúde
Ocupacional – ASO indicando a informação “Apto para atividades em Espaços Confinados” para o Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT local, para que este providencie
o treinamento dos funcionários.

Os funcionários (próprios e contratados) que estiverem aptos para atividade em Espaços Confinados e que
receberam treinamento específico devem ser autorizados pelo SESMT local ou Gerente da Unidade, seja por

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meio de carteirinha* ou por formulário padrão da unidade de acordo com sua função (trabalhador/vigia ou
supervisor de espaço confinado).

a
* - carteirinha é um modelo de gestão de matriz de habilidades utilizado por algumas unidades para manter o

lad
gerenciamento dos treinamentos de funcionário e contratados.

Nota: Os funcionários terceirizados devem apresentar uma cópia do certificado de conclusão do treinamento em
Espaço Confinado, Atestado de Saúde Ocupacional indicando a informação “Apto para Trabalho em Espaços

ro
confinados” e obterem nota igual ou superior a 90% em avaliação aplicada na unidade.
Todos os documentos relacionados a Espaço Confinados devem ser “scaneados” (Certificados, ASO e Avaliação

nt
de Contratados) e gerenciado por meio de planilha eletrônica, criando “hiperlinks” que levararão a esta
documentação.
co
6.6 Permissão de Entrada e Trabalho
A permissão de entrada em espaço confinado deve atender aos requisitos legais vigentes e ter o preenchimento
correto antes do acesso a um espaço confinado. A permissão deve seguir critérios de emissão, aprovação,
o

encerramento, cancelamento e arquivamento.


Para controlar o numero de Permissões de Trabalho e Entrada emitidas e a rápida localização, as PETs devem

ser numeradas ou codificadas. As PETs rasuradas ou canceladas devem ser guardadas juntamente com as
outras.
As permissões de entrada segura em espaços confinados devem ser arquivadas por um período mínimo de 5
anos (se tiver acidente na atividade liberada, arquivar por 20 anos).
pia

A permissão de entrada e trabalho deve ser encerrada, pelo supervisor, quando:


a) as operações de entrada cobertas, pela liberação feita, tiverem sido completadas;
b) houver a saída, pausa ou interrupção dos trabalhos em espaços confinados.

A permissão de entrada e trabalho deve ser cancelada quando acontecer uma condição não prevista dentro ou
nas proximidades do espaço confinado. As permissões de entrada canceladas por motivo de surgimento de riscos
adicionais devem ser arquivadas pelo período de cinco anos e servirão de base para a revisão do programa.
São exemplos de condicoes nao previstas: vazamentos; dificuldade de comunicação, contato visual ou
movimentação; constatação da presença de riscos não identificados antes da entrada ou com intensidade acima
da estimada; danos ou quebra de ferramentas e equipamentos. Os Trabalhadores Autorizados deverão sair,
imediatamente do interior do espaco confinado.

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Notas: O Supervisor de Entrada de Espaço confinado responsável pela liberação da Permissão de Entrada e
Trabalho não pode ser o próprio executante da atividade.

a
Uma Permissão de Entrada e Trabalho não pode ser liberada por funcionário terceirizado, apenas por funcionários

lad
VC (exceto nos casos descritos no PD3398), que devem ter alguns requisitos básicos.

É proibido utilizar uma mesma PET para realização de trabalhos fracionados, onde ocorra a saída de todos os
trabalhadores do espaço confinado e retorno posterior, independente da justificativa. A PET anterior deverá,

ro
obrigatoriamente ser encerrada e nova PET elaborada pelo supervisor responsável.

6.7 Avaliação de Riscos


nt
A unidade deve realizar uma avaliação de risco completa através do formulário da Permissão de Trabalho. A
co
avaliação de risco deve ser realizada durante planejamento e reunião de pré-trabalho com todos os envolvidos,
onde os riscos e medidas de controle são passados antes de cada acesso.
o

Sempre que outras atividades forem realizadas dentro do espaço confinado, deve-se avaliar a possibilidade de
“perturbação” deste espaço, modificando suas características pré avaliadas na PET. Neste caso, a APR deve ser

elaborada e estas possíveis mudanças, como geração de novos gases durante a execução da atividade, devem
ser previstas. Devem ser definidas e implementadas as medidas complementares de prevenção de acidentes e
proteção ao trabalhador.
pia

Devem ser adotadas medidas para eliminar ou controlar riscos de inundação, soterramento, engolfamento,
choques elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas, escorregões, impactos, esmagamentos,
amputações e outros acidentes que possam afetar a saúde dos trabalhadores. Também como parte desta análise

devem ser adotadas medidas de controle para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em
trabalhos a quente, tais como solda, esmerilhamento, aquecimento, corte ou outros que liberem chama aberta,
faíscas ou calor.
Em caso de expulsão de gases, deve ser monitorado e avaliado o risco de atmosfera explosiva no entorno
(externo) ao Espaço Confinado.
No caso de limpeza de silos, além dos controles legais para acesso com relação a NR33, deverá também ser
observado o padrão corporativo para Limpeza de Silo.

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A avaliação de risco deverá ser realizada no formulario da APR com base na matriz de risco da unidade e na
ficha técnica do espaço confinado.

a
6.8 Avaliação Atmosférica

lad
Deve ser realizada a avaliação da atmosfera dos espaços confinados antes da entrada de trabalhadores, a fim
de verificar se seu interior é seguro. As avaliações atmosféricas iniciais devem obrigatoriamente ser executadas
fora do espaço confinado.
Deve ser realizado o monitoramento contínuo da atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os

ro
trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de acesso
e permanência são seguras. É proibida a ventilação com oxigênio puro.

nt
A unidade deve garantir a realização de teste / calibragem dos equipamentos de monitoramento atmosférico,
conforme legislação e normas técnicas.
a. Todos os níveis de alarmes do monitor atmosférico devem ser ajustados segundo os requisitos do padrão
co
ou um requisito legal mais rigoroso.
b. Os empregados que fazem a aferição devem ter treinamento adequado e demonstrar competência nessa
tarefa;
o

c. A unidade deve realizar o “BumpTest” com cilindros de gás padrão antes do início dos trabalhos;
d. A unidade deve estabelecer o prazo de calibração do equipamento, com base na recomendação do

fornecedor, critérios de uso e tempo/ condições do equipamento.


É proibida a realização da atividade em Espaço Confinado sem a presença/utilização do equipamento de
monitoramento.
pia

6.9 Bloqueio de Energias no Espaço Confinado


Toda atividade executada em espaço confinado deve ser feita após bloqueio das fontes de energia (estado de
energia zero em fontes de origem) conforme procedimento padrão 222 – Sistema de Bloqueio de Energias,

6.10 Controle de acesso e Isolamento do Espaço Confinado


Todo espaço confinado deve ser identificado, sinalizado e isolado para evitar a entrada de pessoas não
autorizadas (uso de cadeado, travas, parafusos, lacres ou outra forma efetiva de bloqueio).
Durante a execução das atividades, em que o espaço confinado estiver sendo acessado, cabe ao vigia manter o
isolamento da área e impedir a entrada de pessoas não autorizadas. Caso a atividade seja paralisada ou
suspensa, o bloqueio original deve ser reinstalado.

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6.11 Seleção, instalação, uso e manutenção de Sistema de Ventilação


Sempre que a avaliação de risco identificar a necessidade, deve—se adotar uma estratégia adequada de
ventilação, considerando os riscos atmosféricos existentes e os gerados pela atividade a ser realizada, pontos de

a
liberação de contaminantes e as suas concentrações, além do número e tamanho das aberturas do espaço

lad
confinado. Deve-se seguir as recomendações da NBR 16577 - Espaço confinado — Prevenção de acidentes,
procedimentos e medidas de proteção – Anexo B - Ventilação para trabalhos em espaços confinados.

6.12 Emergência e Salvamento

ro
A Unidade deve elaborar e implementar procedimentos de emergência e resgate adequados aos espaços
confinados incluindo, no mínimo:

nt
a. descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a partir da análise de riscos;
b. descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem executadas em caso de
emergência;
co
c. seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação, iluminação de emergência,
resgate, primeiros socorros e transporte de vítimas;
d. acionamento de equipe, pública ou privada, responsável pela execução das medidas de resgate
o

e primeiros socorros para cada serviço a ser realizado;


e. exercício de salvamento (simulado) anual nos possíveis cenários de acidentes em espaços

confinados.
O Programa de Atendimento a Emergência – PAE da unidade deve contemplar os brigadistas designados para
resgate em Espaço Confinado, bem como prover capacitação adequada.
O resgate de pessoas em espaço confinado só pode ser feito por, no mínimo:
pia

 Pessoas devidamente treinadas nas técnicas de resgate;


 Tenha participado de simulados e testes;
 Que tenha sido qualificado em testes médicos e psicológicos.

Nota: Em caso de suspeita de atmosfera deficiente em oxigênio ou com mistura inflamável, os membros do
serviço de resgate devem utilizar equipamentos de proteção e manutenção respiratória adequada.
Nota: A retirada do pessoal do interior do espaço confinado deve ser realizada, quando:
For detectada uma situação externa ou interna, ao espaço que possa causar dano aos trabalhadores autorizados;
O vigia e o supervisor de entrada não possam desempenhar efetivamente e com segurança todos os seus
deveres.

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6.13 Notas Gerais


 Toda atividade desenvolvida em Espaços Confinados deve ser avaliada com base nos dados técnicos do
EC’s anteriormente obtidos por meio do Anexo 2 – Ficha Técnica de Espaço Confinado. Portanto, uma cópia

a
da Ficha Técnica do Espaço Confinado deve estar todo o tempo junto ao local da atividade.

lad
 A medição da Pressão Arterial dos envolvidos nas atividades é considerada uma boa prática da unidade.
Para estes casos, os avaliados devem receber um comprovante da medição a ser apresentada nos momentos
do preenchimento da Permissão de Entrada do Espaço Confinado.
 Devem ser feitos registros na PET, inclusive das medições realizadas durante a atividade.

ro
 A liberação de entrada em ambiente confinado deve ser emitida somente após a verificação dos limites de
concentração de oxigênio (19,5%  [O2]  23,0%) e o índice de explosividade que deve ser 0 (Zero).

nt
 Em equipamentos detectores de gases são configurados, normalmente, 3 alarmes para o limites de exposição
à gases tóxicos:
•1º Limite instantâneo – Alarme determinado quando a concentração alcança o 1º limite configurado.
co
•TWA (Time Weighted Average) – Concentração média ponderada admitida exposição ao gás durante 8
horas consecutivas, sem causar danos à saúde e
•STEL (Short Term Exposure Limit) – Concentração máxima admitida para a exposição ao gás durante 15
o

minutos consecutivos, sem causar danos a saúde.


Exemplo: H2S

- Limite Instantâneo: 16 ppm


- TWA: 8 ppm (vide NR 15)
- STEL: 10 ppm,
Em caso de acionamento do alarme, a atividade não poderá ser iniciada.
pia

Para o Monóxido de Carbono, o Valor TWA (vide NR 15) = 39 ppm


 Em um espaço confinado pode ser necessário o uso de ventilação ou exaustão para remover os gases
perigosos. O método e o equipamento para ventilação/exaustão dependem do tamanho das aberturas do

espaço confinado, do tipo de contaminante a ser removido. Por exemplo, acionamento pneumático onde há
risco de incêndio/explosão ou de choque elétrico. O ingresso em ambiente confinado após (ou durante)
ventilação / exaustão somente pode ser efetivado com re-teste do nível de oxigênio.
 Os espaços confinados também devem ser identificados como Liberados para uso ou não, conforme Anexo
6 – Identificação de Liberação de Espaço Confinado.
 A execução de atividades em espaço confinado deve observar o uso de ferramentas manuais (anti-faiscante),
ferramentas pneumáticas, iluminação a prova de explosão com tensão máxima de 24 V, uso de ferramentas
elétricas (acima de 24 V) com detector de tensão de fuga, entre outras providências aplicáveis à situação.

Responsável: Sigilo: Aprovador:


Dirlane Maria Albino Uso interno ao negócio Maurilo Moura
ADRIANO MATHEUS GOMES. DLI - OPERACOES PORTUARIAS. 11/07/2019 11:25 Rev. 6
PADRÃO CORPORATIVO Código PD3406
Padrão Definição Revisão 05
Área SSO
Título: ESPAÇO CONFINADO
Páginas 14/12

6.14 Melhoria continua


A unidade deve realizar pelo menos 1 vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão de Espaço

a
Confinado e avaliar os pontos de melhoria. Todas as não conformidades identificadas durante o período (seja de

lad
infraestrutura, processo ou pessoas) devem ser tratadas de forma adequada.

7. ELABORADORES

Nome Área

ro
Diego Ribeiro Silva Segurança Xambioá

nt
Ruthe Camila Berbet Alves Segurança Corporativa

8. ANEXOS
co
Anexo 1 - Permissão de Entrada e Trabalho em Espaço Confinado
Anexo 2 - Ficha Técnica do Espaço Confinado
Anexo 3 - Avaliação e Inventário do Espaço Confinado
o

Anexo 4 - Designação do Responsável Técnico


Anexo 5 - Designação do Supervisor de Espaço Confinado

Anexo 6 - Identificação de Liberação de Espaço Confinado


Anexo 7 - Orientação sobre Bump Test e Calibração
Anexo 8 – Check List de Verificação
Anexo 9 – Prova Supervisor
pia

Anexo 10 – Prova Funcionário Autorizado e Vigia


Responsável: Sigilo: Aprovador:


Dirlane Maria Albino Uso interno ao negócio Maurilo Moura
ADRIANO MATHEUS GOMES. DLI - OPERACOES PORTUARIAS. 11/07/2019 11:25 Rev. 6

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