Padrão Técnico de Segurança para Trabalho em Espaço Confinado/Áreas de Gases

SUMÁRIO

1 OBJETIVO

2 APLICAÇÃO

3 FREQUÊNCIA

4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

5 SÍMBOLOS E SIGLAS

6 TERMOS E DEFINIÇÕES

7 RESPONSABILIDADES

8 PROCEDIMENTOS
8.1 Principais riscos existentes nos espaços confinados
8.2 Descrição das atividades para trabalhos em Espaço Confinado
8.2.1 Medidas de prevenção e controle
8.2.2 Comunicação
8.2.3 Equipamentos de proteção individual
8.2.4 Medidas administrativas
8.2.5 Deveres e responsabilidades
8.2.6 Monitoramento
8.2.7 Procedimentos para PET Permissão de Entrada de Trabalho
8.2.8 Condições para execução de atividades nos espaços confinados
8.2.9 Execução de atividades de trabalho a quente
8.2.10 Atendimento a emergência e resgate
8.2.11 Máquinas e equipamentos novos e modificados
8.2.12 Treinamentos
8.2.13 Direito de recusa
8.2.14 Requisitos gerais
8.2.15 Auditoria do padrão corporativo
8.3 Medidas para violação de regras

9 REGISTROS DA ATIVIDADE

10 CONTROLE DE REVISÕES

11 DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS

12 ANEXOS

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1- OBJETIVO

Este documento estabelece o Padrão Técnico de Segurança para o Trabalho em Espaços Confinados,
visando descrever os requisitos mínimos para identificação dos espaços confinados, reconhecimento,
avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a
segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços nas áreas da
JW Mecânica e Manutenções Industriais Ltda, incluindo nas áreas de suas contratadas e subcontratadas.

2- APLICAÇÃO

Este documento deve ser aplicado para qualquer atividade executada em quaisquer dos espaços confinados
identificados pela organização, conforme apresentado no inventário, seja a atividade executada por pessoal
próprio ou terceiro.

3- FREQUÊNCIA

Sempre que houver a necessidade de executar qualquer atividade nos espaços confinados identificados da
organização.

4- DOCUMENTOS DE REFERENCIA E COMPLEMENTARES

4.1 Padrão FPS AM Segurança ST 002 - Espaços Confinados;

4.2 Padrão FPS AM ST 012 - Área com Perigo de Vazamento de Gás;

4.3 Portaria 3214 – NR 01 – “Disposições Gerais”;

4.4 Portaria MTE 202 – NR 33 “Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados”;

4.5 NBR 14606 – “Postos de Serviço – Entrada em Espaços Confinados”;

4.6 NBR 14787 – “Espaço Confinado – Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de Prevenção”;

4.7 NBR 1318 – “Prevenção de Acidentes em Espaços Confinados”;

4.8 Planilha de levantamento de perigos e riscos;

4.9 PS 12 – Tratamento de não-conformidade, ação corretiva e ação preventiva;

4.10 PTS 10 – Padrão Técnico de Segurança para Direito de Recusa;

4.11 PTS 12 – Permissão Para Trabalhos Especiais.

5- SÍMBOLOS E SIGLAS

FPS – Fatality Prevention Standard.

6- TERMOS E DEFINIÇÕES

6.1 Análise Preliminar de Tarefas (APT): avaliação inicial dos riscos potenciais, suas causas,
conseqüências e medidas de controle.

6.2 Área Classificada: área potencialmente explosiva ou com risco de explosão.

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6.3 Atmosfera IPVS - Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde: qualquer atmosfera que
apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde.

6.4 Avaliações iniciais da atmosfera: conjunto de medições preliminares realizadas na atmosfera do

Espaço Confinado.

6.5 Avaliação do local - Processo de análise onde os riscos aos quais os trabalhadores possam estar
expostos num Espaço Confinado são identificados e quantificados.

6.6 Atmosfera de risco - Condição em que a atmosfera, em um Espaço Confinado, possa oferecer riscos
ao local e expor os trabalhadores a perigo de morte, incapacitação, restrição da habilidade para auto-
resgate, lesão ou doença aguda causada por uma ou mais das seguintes causas:

a) Gás, vapor ou névoa inflamável em concentrações superiores a 10% do seu limite inferior de
explosividade (LIE);

b) Poeira combustível viável em uma concentração igual ou que exceda o limite inferior de explosividade
(LIE) e;

c) Gás, vapor ou névoa asfixiantes e/ou tóxicas.

6.7 Bloqueio: dispositivo que impede a liberação de energias perigosas tais como: pressão,
vapor, fluidos, combustíveis, água e outros visando à contenção de energias perigosas para trabalho
seguro em espaços confinados.

6.8 Condição IPVS: Qualquer condição que coloque um risco imediato de morte ou que possa
resultar em efeitos à saúde irreversíveis ou imediatamente severos ou que possa resultar em dano
ocular, irritação ou outras condições que possam impedir a saída de um Espaço Confinado.

6.9 Contaminantes: gases, vapores, névoas, fumos e poeiras presentes na atmosfera do

Espaço Confinado.

6.10 Deficiência de oxigênio: atmosfera contendo menos de 20,9 % de oxigênio em volume na

pressão atmosférica normal, a não ser que a redução do percentual seja devidamente monitorada e
controlada.

6.11 Empregado autorizado: para efeito de acesso a Espaço Confinado, será considerado
empregado autorizado somente o empregado treinado de acordo com o determinado na NR 33,
treinado no Procedimento de Espaço Confinado do site e possuir autorização por escrito do seu líder
imediato.
6.12 Engolfamento: é o envolvimento e a captura de uma pessoa por líquidos ou sólidos
finamente divididos.

6.13 Enriquecimento de oxigênio: atmosfera contendo mais de 23% de oxigênio em volume.

6.14 Espaço Confinado/Áreas de Gases: Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não
projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência
ou enriquecimento de oxigênio. São também considerados espaços confinados: depósitos
subterrâneos, tanques, caixas de armazenamento, fosso, cisterna, silos, tubulações e outros que se
enquadram no conceito acima.

Áreas de perigo de gás são áreas tais como, fornos, coque plantas, áreas com gases de combustão ou
gases provenientes da planta de DRI, subprodutos, tratamentos, combustíveis e /ou solventes, tanques,
motores movidos gasolina ou diesel em áreas parcialmente fechado, mas não inclui os requisitos de entrada
em espaços confinados de acordo com o padrão JW Mecânica e Manutenções Industriais Ltda.
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Nota: Um Espaço Confinado pode conter uma ou mais das seguintes características abaixo:

▪ Contém ou tem potencial para conter atmosfera (s) perigosa (s);

▪ Contém ou tem potencial para engolfar um Entrante;
▪ Contém materiais que tem o potencial de esmagar o entrante;
▪ Possui paredes que convergem para dentro ou andares que se inclinam para baixo e estreitam em
uma área que poderia imobilizar ou asfixiar o entrante e;
▪ Contém qualquer outro Perigo a Saúde e Segurança tal como maquinário desprotegido, cabos expostos,
ou fontes de calor.

6.15 Etiquetagem: colocação de rótulo num dispositivo isolador de energia para indicar que o
dispositivo e o equipamento a ser controlado não podem ser utilizados até a sua remoção.

6.16 Permissão de Entrada e Trabalho (PET): documento escrito contendo o conjunto de

medidas de controle visando à entrada e desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de
emergência e resgate em espaços confinados.

6.17 Purga: método de limpeza que torna a atmosfera interior do Espaço Confinado isenta de
gases, vapores e outras impurezas indesejáveis através de ventilação ou lavagem com água ou
vapor.

6.18 Risco grave e iminente: qualquer condição que possa causar acidente de trabalho ou
doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador.

6.19 Salvamento: procedimento operacional padronizado, realizado por equipe com

conhecimento técnico especializado, para resgatar e prestar os primeiros socorros a trabalhadores
em caso de emergência.
6.20 Sistema de Permissão de Entrada em Espaços Confinados: procedimento escrito para
preparar uma Permissão de Entrada e Trabalho (PET).

6.21 Supervisor de Entrada: pessoa capacitada para operar a permissão de entrada com responsabilidade
para preencher e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para o desenvolvimento de entrada e
trabalho seguro no interior de espaços confinados.

6.22 Trabalhador autorizado: trabalhador capacitado para entrar no Espaço Confinado, ciente
dos seus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes.

6.23 Trava: dispositivo (como chave ou cadeado) utilizado para garantir isolamento de dispositivos
que possam liberar energia elétrica ou mecânica de forma acidental.

6.24 Vigia: trabalhador designado para permanecer fora do Espaço Confinado e que é
responsável pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores.

7- RESPONSABILIDADES

As responsabilidades estão definidas nos respectivos itens deste procedimento.

8- PROCEDIMENTOS

8.1 Principais riscos existentes nos espaços confinados

a) Atmosfera Explosiva;

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 b) Asfixia por Deficiência de Oxigênio (Enriquecimento ou Empobrecimento);

c) Choque Elétrico e risco de liberação de eletricidade estática;

d) Cortes com Ferramenta manuais e elétricas, estrutura, entre outras;

e) Quedas em diferença de nível e em mesmo nível, escorregamentos, impactos, esmagamentos, entre

outros;

f) Queimaduras provenientes de atividades com solda;

g) Risco de Incêndio e Explosão em atividades com solda,aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros

que liberem chama aberta, faíscas ou calor;

h) Desidratação por calor (dependendo nesse caso do tempo de exposição de cada empregado);

i) Inundação, soterramento, engolfamento;

j) Fratura, prensamento, impacto contra e;

k) Alteração das condições físicas e psicológicas durante a atividade.

Nota: Para cada tipo de Espaço Confinado deverá ser realizado um levantamento Especial de Perigos e
Riscos, envolvendo os tipos mais comuns de maquinário, equipamentos e ferramentas manuais, não
desprezando a geração de gases ou fumos.

8.2 Descrição das atividades para o trabalho em espaços confinados

8.2.1 Medidas de prevenção e controle

a) Identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados e áreas de gás para evitar a acesso de pessoas não
autorizadas;

b) Antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados e áreas de gases;

c) Proceder à avaliação e controle dos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos;

d) Prever a implantação de travas, bloqueios, alívio, lacre e etiquetagem, exceto em situações em que os
acessos são feitos pela transferência de material;

e) Implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos riscos atmosféricos em espaços
confinados;

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f) Avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada de trabalhadores, para verificar se o seu
interior é seguro;

g) Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos trabalhos,
monitorando, (ventilando, purgando, lavando e/ou inertizando, quando necessário) o Espaço Confinado;

h) Monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os trabalhadores
autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de acesso e
permanência são seguras;

i) Proibir a ventilação com oxigênio puro;

j) Testar os equipamentos de medição antes de cada utilização e;

k) Utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e protegido
contra emissões eletromagnéticas ou interferências de radiofreqüência.

8.2.2 Comunicação

Antes do início de qualquer atividade, o Supervisor de Entrada deverá comunicar a um membro da brigada
de incêndio os locais onde estão sendo realizadas as atividades em Espaço Confinado e designar o Vigia
de Espaço Confinado responsável pelo acompanhamento.

O brigadista por sua vez deverá registrar o seu conhecimento da atividade com a assinatura na Permissão
de Entrada e Trabalho (PET), onde constarão os empregados envolvidos nas atividades, assim como o Vigia
responsável e o próprio Supervisor de Entrada.

Uma vez informado pelo Supervisor de Entrada sobre os locais confinados de execução de serviço, o
membro de Brigada deve comunicar aos demais brigadistas sobre os locais de execução de trabalho em
Espaço Confinado e métodos de resgate que poderão ser aplicados em casos de Emergência.

Após essa informação deverá o Vigia e membro da brigada conferir os métodos utilizados de resgate para
o Espaço Confinado, registrando na Permissão de Entrada e Trabalho (PET), (item 3. Procedimento para
Emergência e Resgate), as técnica que foram definidas.

Nota: São consideradas tarefas especiais, atividades envolvendo solda, oxi-corte, lixadeira, eletricidade,
serviços e/ou produtos utilizados que possam causar impacto a saúde, dificultar o resgate ou qualquer outra
atividade não rotineira e habitual identificada durante a elaboração da Análise Preliminar de Tarefas (APT).

8.2.3 EPI – Equipamento de Proteção Individual

São de uso obrigatório em Espaços Confinado os seguintes equipamentos de proteção individual:

a) Cinto de Segurança com alças para resgate no ombro (quando as atividades estiverem integradas com
o trabalho em altura superior a 1,80m e/ou necessite o resgate por meio de içamento);
b) Capacete com jugular;
c) Óculos de segurança incolor;
d) Protetor auditivo (quando exposição ao ruído);
e) Botina com biqueira;
f) Luva de segurança e;
g) Respirador descartável (quando houver geração de agentes tóxico-químicos respiráveis).

Demais equipamentos serão dimensionados de acordo com atividade executada e ou risco específico no
interior do Espaço Confinado.

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8.2.4 Medidas administrativas

a) Todos os Espaços Confinados deverão ser cadastrados e sinalizados, mesmo os desativados deverão
ser cadastrados e mantidos o controle do mesmo;

b) Todo o Espaço Confinado será sinalizado com indicação de Proibição de Entrada sem emissão da
Permissão de Entrada e Trabalho (PET) autorizando o acesso ao interior do Espaço Confinado;

c) Para acesso ao interior do Espaço Confinado, o Empregado Autorizado somente poderá realizar com
Autorização e Assinatura na Permissão de Entrada e Trabalho (PET) pelo Supervisor de Entrada;

d) Para iniciar as atividades em Espaço Confinado todos os Trabalhadores Autorizados envolvidos, Vigia e
Supervisor de Entrada deverão participar da elaboração da Análise Preliminar de Tarefas (APT),
Permissão pata Trabalhos Especiais (PTE) e Permissão de Entrada e Trabalho (PET);

e) A Permissão de Entrada e Trabalho (PET) é válida somente para cada entrada e turno;

f) No caso da ocorrência de Incidente ou Acidente, a atividade deverá ser encerrada e investigada. Para
seu reinicio deverá ser elaborada nova Análise Preliminar de Tarefas (APT) e Permissão pata Trabalhos
Especiais (PTE) e emitida nova Permissão de Entrada e Trabalho (PET), deverá também ser realizado
novo monitoramento da atmosfera do interior e exterior do Espaço Confinado;

g) Em atividade no Espaço Confinado, deverá ser determinado um perímetro para isolamento da área ao
redor do Espaço Confinado, evitando assim a aproximação de empregados não envolvidos na atividade;

h) A Permissão de Entrada e Trabalho (PET) deverá estar preenchida, assinada e datada em três vias antes
do ingresso de trabalhadores em espaços confinados;

i) Disponibilizar os procedimentos e a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para o conhecimento dos

trabalhadores autorizados, seus representantes e fiscalização do trabalho;

j) Este documento deverá ser analisado criticamente no máximo a cada 3 anos e revisado, caso necessário.
E deverá ser revisado, independente de análise crítica, em caso de surgimento de novos riscos
constatados pelo Levantamento de Perigos e Riscos ou quando surgir alguma necessidade de ação
corretiva, preventiva ou de melhoria no SST, em relação ao trabalho em espaços confinados,
especificamente decorrente de:

1. Entrada não autorizada num Espaço Confinado;

2. Identificação de riscos não descritos na Permissão de Entrada e Trabalho (PET);
3. Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada;
4. Qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na configuração do Espaço
Confinado;
5. Solicitação do SESMT ou da CIPA e;
6. Identificação de condição de trabalho mais segura.

k) Desenvolver e implantar programas de capacitação sempre que ocorrer qualquer das seguintes
situações:

1. Mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;

2. Algum evento que indique a necessidade de novo treinamento e;
3. Quando houver uma razão para acreditar que existam desvios na utilização ou nos procedimentos
de entrada nos espaços confinados ou que os conhecimentos não sejam adequados.

8.2.5 Deveres e responsabilidades

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8.2.5.1 Deveres

8.2.5.1.1 Deveres do trabalhador designado a entrar no Espaço Confinado

a) Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;

b) Comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de
terceiros, que sejam do seu conhecimento;

c) Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos espaços
confinados;

d) Conhecer e cumprir os procedimentos específicos da tarefa e do espaço no qual vai adentrar, paralisando
o trabalho para nova avaliação toda vez que novos e/ou diferentes riscos surgirem sendo assim
registrando os novos riscos na Análise Preliminar de Tarefas (APT), Permissão para Trabalhos Especiais
(PTE) e Permissão de Entrada e Trabalho (PET);

e) Conhecer a atividade e requisitar a emissão da Permissão de Entrada e Trabalho (PET) mantendo aos
seus cuidados a sua via;

f) Analisar com o Supervisor, antes do início do trabalho, os riscos potenciais que por ventura possam
aparecer durante a realização da tarefa. Caso sejam identificadas alterações ou condições de risco que
inviabilizem o trabalho, emitir o direito de recusa e comunicar à supervisão imediata, para que seja
reavaliada e reconduzida à situação segura;

g) Acompanhar as medições atmosféricas do exterior e interior do Espaço Confinado antes do início das
atividades e durante o desenvolver desta;

h) Inspecionar todos os seus Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), antes de entrar no Espaço
Confinado atestando sua qualidade e eficiência e;

i) Zelar pela conservação dos dispositivos de segurança utilizados na realização dos trabalhos, bem como
pela organização e limpeza dos equipamentos e periféricos, além, do ambiente de trabalho.

8.2.5.1.2 Deveres do Vigia do Espaço Confinado

a) Manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no Espaço

Confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade;

b) Permanecer fora do Espaço Confinado, junto à entrada, em contato permanente com os

trabalhadores autorizados;
c) Manter meio de comunicação permanente com a Equipe de Brigada de Emergência, através de teste
com o rádio de comunicação e manter o registro no formulário Permissão de Entrada e Trabalho (PET), item
3.2;

d) Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento quando necessário;

e) Operar os movimentadores de pessoas (tripés ou equipamentos para resgate) em situações normais

ou de emergência;

f) Ordenar o abandono do Espaço Confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo,
sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar
efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro Vigia;

g) Ter conhecimento de todos os riscos envolvidos na atividade, conhecer os principais sintomas e

principais meios de exposição;
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h) Averiguar, antes do início das atividades, se a área está devidamente isolada e assegurar que
empregados Não Autorizados da JW Mecânica e Manutenções Industriais Ltda e Contratadas não se
aproximem do Espaço Confinado e invadam a área isolada;

i) Verificar a credencial de todos os executantes que adentrarem ao Espaço Confinado, (incluindo a

sua própria), quanto ao treinamento NR-33 e PTS Espaço Confinado está atualizado e em dia, para fins de
controle de entrada e saída dos autorizados, fiscalizações e auditorias internas e externas;

j) Durante o desenvolvimento das atividades no interior do Espaço Confinado o Vigia deverá manter
constante monitoramento dos agentes nocivos à saúde, neste caso registrando os resultados obtidos no FR
01.16.11 Permissão de Entrada e Trabalho (PET), item 10 e;

l) Quando o empregado acessar o Espaço Confinado fazendo uso de cordas de linha de vida, o Vigia
deve estar atento para que a folga da corda salva-vidas, não permita uma queda superior a 1 metro,
em caso de incidente.

Nota 1: No caso de necessidade de substituição do Vigia, a atividade deverá ser interrompida, informada
ao Supervisor de Entrada o motivo da interrupção e registrar no item 1.8.8 da permissão de entrada em
Espaço Confinado para continuidade da atividade.

Nota 2: Não é necessário que o Vigia faça ou esteja contemplado no bloqueio do(s) equipamento(s) o qual
está envolvido na atividade de Vigia, exceto caso tenha contato/acesso (ao equipamento no momento do
monitoramento interno), devendo somente nestes casos proceder no bloqueio. Este risco deverá ser
avaliado na Análise Preliminar de Tarefas APT junto à equipe envolvida na atividade antes do início desta.

Nota 3: Caso o vigia detecta alguma anomalia durante a conferência das credenciais referente o treinamento
NR-33 e PTS-01.16 Espaço confinado, deverá comunicar ao empregado envolvido que fica proibido
executar qualquer atividade de espaço confinado. Fica sujeito a sansões disciplinares a executar atividade
de espaço confinado com treinamento vencido.

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Nota 4: No decorrer das atividades de espaço confinado na área, caso o executante seja autorizado/vigia
não irá participar da atividade mais ou entra uma pessoa novata, deverá ser comunicado a medicina.

Importante: Proibições ao Vigia

Fica o Vigia “PROIBIDO” de entrar no Espaço Confinado em qualquer situação, devendo acionar a equipe
de Resgate e Salvamento em casos de emergência.

É Proibido ao Vigia abandonar a entrada do Espaço Confinado por qualquer razão ou executar outra
atividade que não seja Vigiar os trabalhadores sob sua responsabilidade no interior do Espaço Confinado.

8.2.5.1.3 Deveres do Supervisor de Entrada de Espaço Confinado:

a) Emitir a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) antes do início das atividades;

b) Antes da liberação de execução da atividade em Espaço Confinado, deverá verificar toda(s) as fonte(s)
de Energia(s) Perigosa(s) e proceder com o bloqueio da(s) mesma(s) inclusive durante o teste inicial
atmosférico realizado pelo Supervisor de Entrada caso haja a necessidade de entrada no Espaço
Confinado para medição, ou a medição externa venha ter contato/acesso ao(s) equipamento(s) que
necessite tal bloqueio. Este risco deverá ser avaliado na Análise Preliminar de Tarefas APT junto à equipe
envolvida na atividade antes do início desta.

c) Antes de iniciar qualquer atividade em Espaço Confinado, deverá fazer o teste do comunicado de
emergência via rádio com a medicina, conforme item 3.2 do Formulário, informar a medicina o local da
realização do espaço confinado e nome de todos executantes na atividade. Em seguida executar os testes
iniciais no exterior e interior do Espaço Confinado registrando na Permissão de Entrada e Trabalho (PET);

d) Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para acioná-
los estejam operantes;

e) Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário;

f) Encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) quando as operações forem completadas, quando
ocorrer uma condição não prevista ou quando houver pausa ou interrupção dos trabalhos;

g) Designar Vigia, Brigadista e Equipe de Resgate e Salvamento do Espaço Confinado registrando na

Permissão de Entrada e Trabalho (PET);

h) Testar os equipamentos de medição antes de cada utilização;

i) Realizar a conferência dos equipamentos e dos procedimentos os quais serão aplicados na atividade;

j) Avaliar e aprovar Analise Preliminar de Tarefas (APT) e Permissão para Trabalhos Especiais (PTE)
relacionados à atividade;

k) Impedir a entrada de pessoas não autorizadas no interior do Espaço Confinado quando as operações de
entrada não forem completadas e ou quando identificado alguma situação nova;

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l) Fazer valer a solicitação de Recusa ao trabalho dos que estiverem envolvidos nas atividades em Espaço
Confinado, na observância de situação ou condição insegura que ponha em risco a integridade física e
saúde do trabalhador, bem como cumprir o disposto na NR – 22 nos itens 22.3.4 alíneas A e B e item
22.5.1 alínea A;

m)Garantir que as tarefas sejam paralisadas pelos empregados quando condições de risco forem
identificadas na execução do trabalho;

n) Garantir condições seguras para execução das atividades no interior do Espaço Confinado;

o) Verificar as credenciais de todos os Trabalhadores Autorizados, Vigia e inclusive do próprio Supervisor

Entrada estão atualizadas conforme os treinamentos NR-33 e PTS Espaço Confinado e a utilização dos
Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), obrigatórios e necessários;

p) Autorizar a realização de acessos e trabalhos em Espaços Confinados;

q) Garantir que todos os Espaços Confinados onde serão realizadas atividades estejam devidamente
identificados;

r) Entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao Vigia cópia da Permissão de Entrada e Trabalho
(PET);

s) Registrar os incidentes, informar ao SESMT e proceder com a Investigação do mesmo e;

t) Entregar ao Supervisor “da área executada o serviço” para arquivamento as vias originais da Permissão
de Entrada e Trabalho (PET), de todas as medições realizadas antes do início das atividades em Espaços
Confinados e dos monitoramentos realizados no decorrer do trabalho, devendo estas ser arquivadas por
um período mínimo de 5 (cinco) anos.

Importante: O Supervisor de Entrada poderá exercer a função de Vigia, devendo nesse caso cumprir com
todos os deveres do mesmo. Este acúmulo de função somente poderá ser efetuado quando a frente de
trabalho for à mesma para ambas as funções, (Supervisor e Vigia), não podendo atuar em casos de
emergências.

Nota 1: O Supervisor nunca poderá ser o entrante do Espaço Confinado entre as pessoas envolvidas, “que
acessam” o local.
Nota 2: Caso necessário a entrada no Espaço Confinado para medições, ou a medição externa venha ter
contato/acesso ao(s) equipamento(s) que necessite bloqueio tal procedimento deverá ser realizado
atendendo as regras citadas na letra “b” deste item 8.2.5.1.3.

Nota 3: Caso o Supervisor Entrada detecta alguma anomalia durante a conferência das credenciais referente
o treinamento NR-33 e PTS- Espaço confinado, deverá comunicar ao empregado envolvido que fica proibido
executar qualquer atividade de espaço confinado. Fica sujeito a sansões disciplinares a executar atividade
de espaço confinado com treinamento vencido.

8.2.5.2 Responsabilidades

8.2.5.2.1 Responsabilidades da gerência:

a) Indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento da norma

regulamentadora aplicável – NR 33 juntamente por este procedimento;

b) Identificar e cadastrar/inventariar os espaços confinados existentes na organização;

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c) Identificar os riscos específicos de cada Espaço Confinado;

d) Implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados, por medidas técnicas
de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e salvamento, de forma a garantir
permanentemente ambientes com condições adequadas de trabalho;

e) Garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controle, de

emergência e salvamento em espaços confinados;

f) Garantir que o acesso ao Espaço Confinado somente ocorra após a emissão, por escrito, da Permissão
de Entrada e Trabalho (PET);

g) Fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas
atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores;

h) Acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas
contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com as
legislações vigentes;

i) Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de risco grave e
iminente, procedendo ao imediato abandono do local e;

j) Garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso aos
espaços confinados;

k) Garantir o cumprimento deste Procedimento por todos os empregados diretos e de empresas

contratadas e subcontratadas em suas respectivas áreas de autorização;

l) Garantir a formação do serviço de resgate de emergência e o treinamento dos seus componentes;

m) Adquirir, conservar e calibrar os instrumentos de medição e avaliação de atmosfera;

n) Gerenciar os riscos potenciais identificados em sua área de autorização, para a prevenção de acidentes
em acessos e trabalhos em espaços confinados;

o) Disponibilizar e gerir recursos material, financeiro e humano para cumprimento deste procedimento;

p) Garantir que as tarefas sejam paralisadas pelos seus empregados quando as condições de risco forem
identificadas na execução do trabalho;

q) Garantir a realização dos exames complementares conforme estabelecidos no programa de controle

médico e saúde ocupacional;

r) Realizar o inventario dos espaços confinados ou designar empregado para tal e garantir a identificação
afixando na entrada de cada Espaço Confinado avisos de advertência e numero de registro/TAG e;

s) Garantir ao empregado executante o direito de recusa ao trabalho quando identificar situações que
possam causar danos a sua saúde, integridade física e/ou de terceiros.

8.2.5.2.2 Responsabilidades do Supervisor / Chefia imediata:

a) Autorizar a realização de acessos e trabalhos em espaços confinados;

b) Fazer valer a utilização dos Equipamentos de Proteção individual (EPI’s) e de sistemas de prevenção
contra incêndio e explosão, como parte integrante do pré-planejamento do trabalho;

Data: 19/06/2023 Data: 19/06/2023

Elaboração: Aprovação:
12
c) Disponibilizar e manter os equipamentos apropriados para o trabalho;

d) Garantir a participação de todos os empregados no treinamento de capacitação, aplicação, uso e

inspeção, de forma apropriada, dos equipamentos para acessos e trabalhos em espaços confinados;

e) Garantir que as tarefas sejam paralisadas pelos seus empregados quando condições de risco forem
identificadas na execução do trabalho fazendo valer o direito de recusa;

f) Garantir que todas as atividades descritas neste procedimento sejam cumpridas integralmente e;

g) Auditar documentos de área aleatoriamente e conferir os nomes dos empregados que acessaram o
interior do Espaço Confinado. Caso seja identificado que em uma dessas Permissões de Entrada, conste
algum nome de empregado Não Autorizado, deverá o Supervisor/Chefia imediata:

1. Paralisar a atividade;
2. Comunicar o fato ocorrido ao Supervisor de Entrada;
3. Comunicar o fato ocorrido ao Supervisor da Área de realização da atividade e;
4. Encerrar a Análise Preliminar de Tarefas (APT), Permissão para Trabalhos Especiais (PTE) e
Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para avaliação do fato ocorrido, emissão dos novos
documentos e reinício das atividades.

8.2.5.2.3 Responsabilidades da equipe do SESMT:

Segurança do Trabalho:

a) Participar da avaliação e revisão da Permissão de Entrada e Trabalho (PET) e deste procedimento

anualmente e ou quando necessário;

b) Garantir o processo de treinamento e renovação deste de forma periódica conforme determina a

legislação para os empregados diretos e indiretos, quanto ao uso correto dos meios de prevenção em
acessos e trabalhos em espaços confinados;

c) Fornecer apoio técnico para a identificação de perigos e riscos e a identificação dos meios de
prevenção;

d) Especificar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e os métodos de proteção coletiva para

a realização de acessos e trabalhos em espaços confinados, aprovados junto ao Ministério do Trabalho e
Emprego;

e) Emitir credenciamento dos empregados autorizados, Vigia e Supervisores de Espaço Confinado;

f) Participar da elaboração da Análise Preliminar da Tarefa (APT), Permissão para Trabalhos Especiais
(PTE) e Permissão de Entrada e Trabalho (PET) quando solicitado pela equipe e ou Supervisor;

Medicina do Trabalho:

g) Encaminhar o empregado designado para realização dos exames médicos específicos em

cumprimento a NR 07 e 31, incluindo os fatores de riscos psicossociais com a emissão do respectivo
Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) que o comprova apto a atividade;

h) Manter registro das avaliações clínicas de todos os autorizados a executar atividade em Espaço
Confinado e;

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Elaboração: Aprovação:
13
i) Realizar verificação de pressão arterial de todos os autorizados a entrar no Espaço Confinado,
inclusive o Supervisor de Entrada caso haja necessidade de entrada para avaliação atmosférica no interior
do Espaço Confinado.

Nota: Portanto o Vigia não necessita de aferição da pressão arterial, pois permanecerá somente do lado
externo do Espaço Confinado não podendo em momento algum acessar o interior do Espaço Confinado.

Proibições:

Ficará a cargo da Medicina do Trabalho identificar os empregados com problemas respiratórios, pressão
alta, claustrofobia e outras doenças que possam acrescentar risco na realização da atividade, devendo
“PROIBIR” que esses empregados executem atividades no interior do Espaço Confinado, podendo somente
atuar como Vigia;

Empregados com peso igual ou superior a 100 kg não poderão realizar atividades em Espaços Confinados,
e empregados com altura igual ou superior a 1,90 metros, garantindo dessa forma fácil atendimento e
resgate no interior do Espaço Confinado se necessário.

8.2.5.2.4 Responsabilidades da gerência de recursos humanos:

a) Elaborar junto com as áreas operacionais e ao SESMT os programas de treinamento para acessos
e trabalhos em locais confinados;

b) Habilitar por meio de capacitação os empregados designados para acessar e ou trabalhar em

espaços confinados e promover revisão periódica desta habilitação e;

c) Manter cópias dos certificados de treinamento dos empregados Vigias e Supervisores de Espaço
Confinado.

8.2.6 Monitoramento

Deverá ser monitorado o nível de oxigênio, Inflamáveis, Gases/Vapores Tóxicos, Poeiras/Fumos/Nevoas

Tóxicas presente no local para identificar se há deficiência ou enriquecimento de oxigênio ou presença de
gases noviços acima do Limite de Tolerância (LT).

Utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e protegido
contra emissões eletromagnéticas ou interferências de radiofreqüência.

No decorrer da atividade deverá ser mantido constante monitoramento dos agentes nocivos à saúde, nesse
caso podendo ser monitorado pelo Vigia designado e registrado no Formulário Permissão de Entrada e
Trabalho (PET), item 10.

Detectando algum valor acima do permitido, a atividade deverá imediatamente ser suspensa e a informação
deverá ser passada ao Supervisor de Entrada.

No caso acima, havendo possibilidade de reinicio das atividades, deverá ser refeito a Análise Preliminar de
Tarefas (APT), Permissão para Trabalhos Especiais (PTE), Permissão de Entrada e Trabalho (PET) e nova
medição atmosférica.

O detector de gases deverá ser ligado pelo menos uma vez por mês, e verificada se suas leituras estão em
perfeito estado de funcionamento, devendo se necessário carregá-lo em seguida, esta verificação semanal
deverá ser registrada no formulário específico Formulário e mantido sob a guarda do responsável pelo
equipamento.

Nota: Quanto ao cumprimento do item acima aplica-se no site do site ao setor de Segurança e Medicina do
Trabalho.
Data: 19/06/2023 Data: 19/06/2023
Elaboração: Aprovação:
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Anualmente o calibrador de gases atmosféricos deverá passar por calibração em Laboratório especializado
e um laudo deverá ser emitido comprovando que o equipamento está em condições de uso, este
procedimento de calibração e arquivo dos dados fica a atribuição do responsável pela guarda do
equipamento conforme citado na nota anterior.

8.2.7 Procedimentos para Permissão de Entrada e Trabalho (PET)

Antes da liberação de entrada no Espaço Confinado e dos trabalhadores autorizados executarem suas
atividades, deverão ser registradas todas as providências para garantia de uma condição segura;

Antes do início das atividades, o Supervisor de Entrada (identificado na credencial) e todos os participantes
deverão assinar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) juntamente aos demais documentos aplicáveis
nos locais indicados para cada função.
A Permissão de Entrada e Trabalho (PET) deverá estar disponível e afixada na entrada do Espaço do
Confinado, visível a todos os trabalhadores autorizados e Vigia.

Somente deverão assinar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) os empregados autorizados a entrar
no Espaço Confinado, os demais envolvidos, incluindo o Vigia, Brigadista e Supervisor do Espaço
Confinado, que deverão também assinar a Análise Preliminar de Tarefas (APT) e Permissão para Trabalhos
Especiais (PTE).

Uma atividade só está liberada após todas as assinaturas da Análise Preliminar de Tarefas (APT), Permissão
para Trabalhos Especiais (PTE) e Permissão de Entrada e Trabalho (PET), incluindo a assinatura e
autorização do Supervisor de Entrada.

8.2.8 Condições para execução de atividades nos espaços confinados

Antes do início de qualquer atividade em Espaço Confinado, a área deverá ser devidamente isolada, mantida
isolada durante toda a jornada de trabalho (mesmo se houver troca de turno e paralisação para almoço) e o
isolamento só deverá ser retirado após o termino da atividade.

Todo trabalho em Espaço Confinado só poderá ser realizado com no mínimo dois trabalhadores envolvidos,
sendo um deles o Vigia (que deverá ser identificado na sua credencial com os dizeres PTS Espaço
Confinado e NR 33 Básico conforme consta no item 8.2.12.1 letra “a”).

Sempre que o Vigia ordenar o abandono do local, todos os trabalhadores envolvidos na atividade deverão
sair com calma e organizadamente.

Nota: O não cumprimento de todas as etapas descritas nesse procedimento será passível de advertência
escrita e no caso de reincidência poderá o funcionário ser proibido de realizar atividades em locais
classificados como Espaço Confinado.

8.2.9 Execução de atividades de trabalho a quente

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Elaboração: Aprovação:
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Antes do início da atividade e na elaboração da Análise Preliminar de Tarefas (APT) e Permissão para
Trabalhos Especiais (PTE), deverá ser verificado se haverá a necessidade de execução de trabalho a
quente.

Os cilindros, manômetros, mangueiras, caneta do maçarico e válvula de retenção de chamas deverão ser
inspecionados para identificação de defeitos ou vazamento.
O empregado deverá acessar o interior do Espaço Confinado com o maçarico já aceso, pois acender o
maçarico dentro do Espaço Confinado pode gerar enriquecimento de oxigênio, gerando uma atmosfera
potencialmente explosiva e maléfica para saúde.

Nota: Na impossibilidade de atender ao item acima, buscar acender o maçarico na entrada do Espaço
Confinado.

Quando necessário deverá ser dimensionado pelo Supervisor de Entrada sistema de exaustão e ventilação
forçada direcionando os gases gerados ao exaustor, orientando os empregados sobre os pontos em que
será posicionado o exaustor e o ventilador.

Na utilização do sistema de exaustão, deverá ser posicionada uma mangueira direcionando os gases
gerados sempre na direção do vento e para longe do transito dos demais empregados.

Do lado externo do Espaço Confinado, deverá ser mantido de prontidão um extintor de incêndio, adequado
a classe do fogo, como medida Preventiva no caso de haver algum princípio de fogo e este deverá estar
posicionado em alcance máximo de 3 (três) metros do local da atividade.

Proibições:

É “PROIBIDO” entrar com cilindros de oxigênio, acetileno, GLP e argônio em Espaço Confinado.

É terminantemente “PROIBIDO” o uso do oxigênio na caneta do maçarico para realizar limpeza de área ou
sopro em locais soldados ou cortados, pois gera enriquecimento de oxigênio, podendo criar uma atmosfera
explosiva, pondo em risco os envolvidos na atividade.

Em nenhuma ocasião deverá ser utilizado oxigênio puro para ventilar o interior do Espaço Confinado.

8.2.10 Atendimento a emergência e resgate

Todo serviço executado em Espaço Confinado deverá ser comunicado a Equipe de Brigada e Emergência.
Ficará a cargo do Supervisor de Entrada ou pessoa designado por ele (brigadista) responsável de passar
às informações necessárias as equipes de Resgate, que são:

1. Local de execução da tarefa;

2. Supervisor de Entrada;
3. Quantidade de empregados envolvidos na atividade;
4. Quantidade de empregados autorizados a entrar no Espaço Confinado e;
5. Serviços e/ou Produtos utilizadas que possam causar impacto a saúde e dificultar o resgate.

No mínimo uma vez ao ano deverá ser realizado um simulado para atender a situações de emergência em
Espaço Confinado.

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Elaboração: Aprovação:
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 PTS 08.13 - Plano de Atendimento a
Emergências

Em caso de incidentes qualquer empregado pode acionar o serviço de emergência pelos contatos listados
abaixo:

3.4 CONTATOS DE EMERGÊNCIA

Departamento
Segurança do Ramal: 1563 ou 1570 -/ Chamada externa: 3025-1563 / 3025-1570
Trabalho
Departamento Ramal: 1564 ou 1597 - Chamada externa: 3025-1564 / 3025-1597ou
Ambulância/Medicina faixa medicina
Departamento de
Brigada de Ramal: 1588 - Chamada externa: 3025-1588
Emergência

8.2.10.1 Equipe de brigada e emergência

É responsabilidade do brigadista ao ser informado sobre atividade no Espaço Confinado, definir os meios
que serão utilizados para realização de possível resgate considerando:

1. Local de execução da tarefa;

2. Área isolada para atendimento, em caso de necessidade;
3. Quantidade de empregados envolvidos na atividade;
4. Quantidade de empregados autorizados a entrar no Espaço Confinado;
5. Quais equipamentos serão utilizados para resgate, nesse caso deverá ser discutido com o Supervisor
de Entrada e;
6. Qual o método que será aplicado para o resgate (registrar na Permissão de Entrada e Trabalho (PET)
item 3.2).

Após a verificação e definição dos itens acima comunicar aos demais membros da brigada.

Os envolvidos no possível resgate deverão disponibilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e

de Resgate, mantendo-os de prontidão para o caso de necessidade.

Inspecionar todos os Equipamentos selecionados para o resgate em Espaço Confinado avaliado, os

equipamentos mínimos para o Resgate são:

a) Tripé;

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Elaboração: Aprovação:
17
b) Corda de poliamida;
c) Cilindro de ar respirável com autonomia;
d) Insuflador de ar intrinsecamente seguro;
e) Exaustor intrinsecamente seguro;
f) Trava quedas;
g) Mosquetão para corda e;
h) Equipamento de monitoramento de ar atmosférico.

Todo Brigadista deverá possuir conhecimento dos métodos de Resgate descritos no Plano de Atendimento
a Emergências (PAE), em cenário específico para Espaços Confinados.

Qualquer Brigadista tem autoridade e competência para encerrar qualquer atividade em Espaço Confinado
caso julgue que as condições não são favoráveis, eliminando assim a necessidade de possível resgate.

Todo Brigadista designado para a atividade tem o dever de conferir se o Procedimento de Entrada em
Espaço Confinado foi cumprido, que são:

1. Elaboração da Análise Preliminar de Tarefas (APT) e Permissão para Trabalhos

Especiais (PTE);
2. Monitoramento do ambiente externo e interno;
3. Elaboração e aprovação da Permissão de Entrada e Trabalho (PET) e;
4. Monitoramento constante da atmosfera pelos empregados autorizados do Espaço Confinado.

Discutir com o Supervisor de Entrada as medidas que serão executadas no caso de necessidade de resgate
e salvamento, e essas medidas deverão estar descritas na Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para
equipe de brigada e emergência.

Deverão mensalmente inspecionar os equipamentos de resgate e salvamento utilizados nos Espaços

Confinados.

A equipe de Resgate e Emergência deverá passar por treinamento semestral e simulado de emergência
anual em ambiente Confinado, devendo as lições aprendidas ser transmitidas em reunião para os
empregados autorizados.

Todos os Brigadistas deverão receber treinamento de Primeiros Socorros com ênfase nos principais riscos
e sintomas dos Espaços Confinados.

Os Brigadistas poderão ser escalados de acordo com a necessidade para participar do treinamento dos
empregados autorizados a entrar em Espaço Confinado, com intuito de aprofundar os conhecimentos sobre
os riscos e dúvidas dos entrantes.

Para procedimentos de bloqueios em casos de atendimento a emergências no interior do Espaço Confinado

deverá atender ao que determina o PTS no que tange a “Bloqueio Emergencial” e ao PTS Plano de
Atendimento a Emergências PAE.

O Brigadista não poderão atuar na Permissão de Entrada e Trabalho (PET) como “Vigia e Brigadista” ao
mesmo tempo, somente uma das funções. Portanto em casos que esteja atuando como Vigia não poderá
exercer a função de brigadista quando eventual ocorrência de emergência no local do espaço confinado.

O Supervisor de Entrada em casos de emergências, o mesmo deverá estar do lado de fora do espaço
confinando cumprindo com as suas atribuições, tais como; suporte ao resgate, encerramento da Permissão
de Entrada e Trabalho (PET) dentre outras descritas no item 8.2.5.1.3.

8.2.11 Máquinas e equipamentos novos e modificados

Data: 19/06/2023 Data: 19/06/2023

Elaboração: Aprovação:
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Para funcionamento de nova (s) máquina (s) e equipamento (s) que adicione a condição de Espaço
Confinado, deverá ser atendido o PTS 19 - Padrão Técnico de Segurança para Gestão de Mudanças, onde
os riscos serão levantados e a máquina ou equipamento será liberado para uso.

No caso de máquina (s) e equipamento (s) modificado (s) que adicione a condição de Espaço Confinado,
deverá seguir o mesmo critério do item acima.

Após a liberação das máquinas ou equipamentos deverá ser cadastrado o Espaço Confinado com foto.

Nota: caso haja modificação ou substituição de máquina e equipamentos na Mineração que adicione a
condição de Espaço Confinado e o PTS Gestão de Mudanças não for atendido e Riscos identificados, será
considerado “Falta Grave”.

No caso da aquisição de novas Máquinas ou Equipamentos ou modificação, que adicione a condição de

Espaço Confinado, os empregados deverão receber treinamento de reciclagem sobre o PTS Espaço
Confinado e receber informação sobre todos os riscos identificados.

8.2.12 Treinamentos

O treinamento terá duração de:

a) Teórico: 02 horas sobre o Padrão Técnico para Trabalhos em Espaços Confinados;

b) NR 33 Teórico e Prático: 16 horas para Trabalhadores Autorizados e Vigias e;

c) NR 33 Teórico e Prático: 40 horas para Supervisores de Espaço Confinado;

Todos os Trabalhadores Autorizados, Vigias e Supervisores de Entrada em Espaço Confinado deverão

passar por treinamento anual de renovação de acordo com o estabelecido na NR 33.

Todos os trabalhadores Autorizados, Vigias e Supervisores de Entrada deverão receber treinamento anual
sobre o Procedimento, ou no caso da ocorrência de Acidente, situação que não esteja contemplado no
Padrão ou quando realizado modificação do Padrão.

Terá validade de (1) ano, ficando estabelecida reciclagem imediata, em caso de acidente ou em caso de
modificação de algum dos itens disposto nesse PROCEDIMENTO.

A Equipe de Brigada de Incêndio e Emergência e Equipe de Apoio receberão semestral teórica e pratica
sobre Atendimentos de Primeiros Socorros.

8.2.12.1 Credencial para Espaço Confinado

O empregado deverá portar a credencial emitida pelo SESMT após conclusão dos treinamentos do PTS
01.16 Espaço Confinado e NR 33.

a) Vigia e Trabalhador Autorizado: Na credencial deve ter o título de PTS Espaço Confinado, NR 33
Básico e identificação da validade de ambos treinamentos;

b) Supervisor de Entrada: Na credencial deve ter o título de PTS Espaço Confinado, Supervisor de
Entrada em Espaço Confinado e identificação da validade de ambos treinamentos.

Nota: O Supervisor de Entrada poderá exercer a função de Vigia, devendo nesse caso cumprir com todos
os deveres do mesmo. O acumulo da função somente poderá ser efetuada quando a frente de trabalho for
à mesma para ambas as funções, (Supervisor e Vigia). Caso execute atividade como trabalhador autorizado,

Data: 19/06/2023 Data: 19/06/2023

Elaboração: Aprovação:
19
esta função será única na mesma atividade não podendo de forma alguma acrescentar o acúmulo de
Supervisor assim como também do Vigia.

8.2.13 Direito de recusa

Em cumprimento ao disposto na NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração no item 22.3 Das

Responsabilidades da Empresa e do site subitem 22.3.4;

 22.3.4 - Compete a empresa ou permissionária de lavra garimpeira

a) Interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os trabalhadores a condições de Risco
Grave e Iminente para sua saúde e segurança;

b) Garantir a interrupção das tarefas, quando proposta pelos trabalhadores, em função da existência
de risco grave e iminente, desde que confirmado o fato pelo Superior Hierárquico, que diligenciará as
medidas cabíveis e;

c) Fornecer as empresas contratadas as informações sobre os riscos potenciais nas áreas em que
desenvolverão suas atividades;

Em cumprimento ao disposto no item 22.4 Das Responsabilidades dos Trabalhadores subitem 22.4.1.

 22.4.1 – Cumpre aos trabalhadores

a) Zelar pela sua segurança e saúde ou de terceiros que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho, colaborando com a empresa para o cumprimento das disposições legais e
regulamentadas, inclusive das normas internas de segurança e saúde; e

b) Comunicar, imediatamente, ao seu superior hierárquico as situações que considerar representar

riscos para sua segurança e saúde ou de terceiros.

Em cumprimento ao disposto no item 22.5 Dos Direitos dos Trabalhadores subitem 22.5.1

 22.5.1 – São Direitos dos trabalhadores

a) Interromper suas tarefas sempre que constar evidencias que representem riscos graves e iminentes
para sua segurança e saúde e de terceiros, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico
que diligenciará as medidas cabíveis; e

b) Ser informados sobre os riscos existentes no local de trabalho que possam afetar sua segurança e
saúde;

Nota: Para maiores detalhes, ver padrão técnico PTS.

8.2.14 Requisitos gerais

Todas as unidades operacionais devem:

➢ Ter seus espaços confinados identificados e sinalizados individualmente;

➢ Localização e descrição da área ou ambiente a ser caracterizada;
➢ Fotografia dos pontos de acesso e;
➢ Sumário descritivo dos principais riscos.

Data: 19/06/2023 Data: 19/06/2023

Elaboração: Aprovação:
20
Para todo Espaço Confinado identificado deverá ser elaborado um inventário que deverá contemplar, além
das instruções operacionais, todas as instruções de segurança referente a cada atividade que possa ser
realizada nos mesmos, e definindo o nível de proteção adequado e necessário.

Somente poderão executar atividades em Espaços Confinados os empregados autorizados e credenciados

pelo SESMT.

Qualquer atividade em Espaço Confinado somente poderá ser realizada com a emissão da Permissão de
Entrada e Trabalho (PET).

Deverá possuir avaliação e monitoramento do Espaço Confinado atendendo o LT de exposição ao calor,

concentração de oxigênio entre 19,5 e 23% em volume e de agentes químicos e o percentual do LT de
explosividade igual a zero.

Os equipamentos e acessórios de medição de agentes químicos e físicos em Espaço Confinado devem

possuir certificado de aprovação emitido por órgão competente, ser calibrados por laboratórios de
referência/certificados e utilizados dentro do prazo de validade. Devem ser mantidos registros das
calibrações com as respectivas datas de validade.

É proibido realizar atividades em Espaço Confinado sob o efeito de álcool, substâncias psicoativas ou
medicamentos que causem distúrbios do sistema nervoso central.

Antes do início de qualquer atividade deverá ser preenchida a Analise Preliminar de Tarefas (APT),
Permissão para Trabalhos Especiais (PTE) e Permissão de Entrada e Trabalho (PET), como medida de
reconhecimento e eliminação dos riscos existentes.

Deverá ser avaliada a necessidade de Isolamento de Energias Perigosas antes do início das atividades.

O monitoramento da atmosfera deverá ser realizado no exterior e interior do Espaço Confinado, para garantir
a segurança dos entrantes, do Vigia e dos empregados nas proximidades do Espaço Confinado.

O Trabalhador autorizado que tenha acessado o interior do Espaço Confinado deverá deixar sua credencial
do lado de fora para conferência e controle do Vigia de quem entra e sai do interior do Espaço Confinado.

Ficará também a cargo dos empregados das áreas, conferir se todos os Espaços Confinados estão com sua
identificação legível e na entrada principal e repassar esta informação ao Supervisor da área.

Deverá haver manutenção e limpeza nas paradas de manutenção das sinalizações dos Espaços
Confinados.

8.2.15 Auditoria do padrão corporativo

8.2.15.1 O padrão corporativo ArcelorMittal Mineração Serra Azul referente a Trabalho em Espaço Confinado
(incluindo este procedimento) deverá ser auditado pelo menos 1 vez/ano, sob a responsabilidade do gestor
do Processo de Trabalhos em Espaços Confinados.

8.2.15.2 A auditoria deverá levar em consideração pelo menos os objetivos descritos abaixo:

a) Assegurar que todos os espaços confinados e potenciais áreas de perigo de gases foram
identificadas e que a sinalização está claramente visível;

b) Assegurar que somente as pessoas autorizadas foram incluídas na licença para trabalhar nos
espaços confinados;

Data: 19/06/2023 Data: 19/06/2023

Elaboração: Aprovação:
21
c) Assegurar que todas as pessoas presentes em áreas com perigo de gases foram identificadas,
treinadas e autorizadas a entrar nessas áreas e;

d) Assegurar que todas as informações exigidas por lei e pelo padrão AM contidas na licença foram
totalmente completadas.

8.2.15.3 A auditoria deverá ser registrada em um relatório apropriado onde deverá constar, no mínimo, as
seguintes informações:

a) Data e local da auditoria;

b) Identificação do padrão auditado;
c) Responsável pelas áreas auditadas;
d) Nome e assinatura da equipe de auditoria;
e) Objetivo da auditoria;
f) Critérios da auditoria;
g) Pontos fortes das áreas auditadas;
h) Constatações (não-conformidades, observações e oportunidades para melhoria) e;
i) Conclusão da auditoria.

8.2.15.4 O relatório da auditoria deverá ser divulgado para todas as pessoas envolvidas, inclusive para os
trabalhadores autorizados, Vigias e equipe de resgate, quando pertinente.

8.2.15.5 As não-conformidades, observações e oportunidades de melhoria porventura registradas na

auditoria deverão ser tratadas por meio de plano de ação.

8.3. Medidas para violação de regras

Em caso de violação das regras internas da JW Mecânica e Manutenções Industriais Ltda descritas neste
documento, serão adotadas as seguintes medidas:

a) Orientação verbal;
b) Notificação por escrito;
c) Escolinha de Segurança e;
d) Medidas administrativas a critério da Liderança.

9. REGISTROS DA ATIVIDADE

O trabalho em espaços confinados requer os seguintes registros:

9.1 FR - Analise Preliminar de Tarefas (APT);

9.2 FR - Permissão para Trabalhos Especiais (PTE);
9.3 FR - Anexo I – Permissão de Entrada e Trabalho (PET);
9.4 FR - Anexo II Check List de Verificação para Medidor Multigás;
9.5 FR - Anexo III Caracterização do Espaço Confinado;
9.5 FR – Anexo IV Caracterização de Áreas de Gases e;
9.6 FR – Anexo VIII Inspeção de Identificação de Espaço Confinado.

10. CONTROLE DE REVISÕES

Revisão Atual
Descrição das Alterações Realizadas
Nº Data
00 19/06/2023 Elaboração de procedimento.
Data: 19/06/2023 Data: 19/06/2023
Elaboração: Aprovação:
22
11-DISTRIBUIÇÃO DE CÓPIAS

POSTOS:

Não aplicável.

12-ANEXOS

Data: 19/06/2023 Data: 19/06/2023

Elaboração: Aprovação:
23