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PREVENÇÃO E RISCOS

EM ESPAÇO CONFINADO- NR 33

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ESPAÇO CONFINADO
NR 33

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CONTEÚDO DO CURSO

Definições
Responsabilidades
Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho
Programa de Proteção Respiratória
Identificação dos Espaços Confinados
Critérios de Identificação e Uso de Equipamentos para Controle de Riscos
Reconhecimento, Avaliação e Controle de Perigo
Funcionamento de Equipamentos Utilizados
Procedimento e Utilização da Permissão de Entrada e Trabalho (PET)
Área Classificada
Resgate em Espaço Confinado
Operações de Emergência e Salvamento
Noções de Primeiros Socorros

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OBJETIVO

Capacitar o profissional a realizar práticas sobre operações


e procedimentos sem espaços confinados para reconhecimentos,
análise e percepção de risco associados a esta atividade bem como
Inspeção e utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs),
Equipamentos de proteção coletiva (EPCs) e aplicação de procedimentos
De primeiros socorros específicos, quando necessário.

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Falta de Conhecimento dos Riscos = MORTE

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INTRODUÇÃO

Algum tempo atrás os mineiros


levavam pássaros para trabalhos em minas
como meio de detecção de presença de
gases tóxicos ou deficiência de oxigênio.

Atualmente os trabalhadores continuam


sofrendo acidentes não por falta de
equipamentos de detecção mas
essencialmente por falta de
TREINAMENTO E INFORMAÇÃO.

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Entrada sem as precauções elementares
em ambientes confinados = Morte

Falta de Informação

Desconhecimento dos riscos


E das barreiras de segurança necessários

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Fatalidades entre 1970 e 1990 – OSHA
(Segurança Ocupacional e Administração de Saúde)
65% das mortes por não entendimento do conceito de perigo.
60% dos que morrem são os próprios resgatistas.
40% das fatalidades são em locais liberados e considerados seguros

Causas de Acidentes - NIOSH


(Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional)

100% ponto comum: falta de avaliação atmosférica e a falta de ventilação


65% devidos a problemas com a qualidade do ar
60% dos trabalhadores que morreram foram resgatando a vítima
29% das pessoas com mortes eram supervisores ou chefes de equipe

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Os acidentes continuam a ocorrer e algumas das possíveis razões são as
FALHAS (DESVIOS):

 No reconhecimento dos perigos associados;


 No reconhecimento dos procedimentos para realizar o trabalho de
forma segura, seja entrada ou resgate;
 Resposta incorreta no entendimento de uma emergência;
 Confiança nos próprios sentidos;
 Subestimação dos perigos.

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LEGISLAÇÃO

NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM E.C.

Item 33.1.1 – Objetivo:


Estabelecer os requisitos mínimos para identificação
de Espaços Confinados e o reconhecimento,
avaliação, monitoramento e controle de riscos
existentes, de forma a garantir permanentemente a
segurança e saúde dos trabalhadores que interagem
direta ou indiretamente nestes espaços.

Foi criada em 22/12/2006, através da Portaria MTE nº.202

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LEGISLAÇÃO

SEGUNDO A NR 33

Item 33.1.2 – Definição:


Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado
para ocupação humana contínua, que possua meios limitados
de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente
para remover contaminantes, ou onde possa existir a
deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

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DEFINIÇÃO

SEGUNDO NBR 14787

“ Qualquer área não projetada para ocupação contínua, a qual tem


meios limitados de entrada e saída e na qual a ventilação
existente é insuficiente para remover contaminantes
perigosos e/ou deficiência/enriquecimento de
oxigênio que possam existir ou se desenvolver.”

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DEFINIÇÃO

SEGUNDO OSHA
(Occupational Safety and Health Administration)

1) É grande o suficiente e possui uma configuração que um trabalhador


consegue entrar fisicamente em seu interior e executar um trabalho
designado, e;
2) Possui restrições ou limitações para entrada e saída de uma pessoa,
como, por exemplo: tanques de armazenamento, vasos, porões de navios,
torres, silos, caldeiras, dutos de ventilação e exaustão, túneis, valetas,
tubulações etc., e;
3) Não foi projetado para ocupação continua de trabalhadores.

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DEFINIÇÃO

SEGUNDO NIOSH
(Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional)

“Espaço confinado é aquele que, em função do projeto, possui


aberturas limitadas para entrada e saída; a ventilação natural é
desfavorável, o ar ambiente pode conter ou produzir
contaminantes perigosos e o local não se destina a
ocupação contínua de um trabalhador”.

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DEFINIÇÃO

Análise Preliminar de Perigo (APP)


Atmosfera IPVS: Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde.
Contaminantes
Sistema de segurança
Trabalhador capacitado
Análise de Riscos
Condição proibitiva de entrada
Equipamento intrinsecamente seguro (Ex-i)
Programa para entrada em espaço confinado
Permissão de Entrada e Trabalho (PET)
Responsável Técnico
Supervisor de Entrada
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LEGISLAÇÃO APLICADA

NR-33 DETERMINA
Item 33.3.3.2
Nos estabelecimentos onde houver espaços confinados devem ser
observados, de forma complementar a NR-33, os seguintes Atos
Normativos: NBR-14606 e NBR-14787

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LEGISLAÇÃO APLICADA

OUTRAS NORMAS RELACIONADAS


 NR 05 - CIPA

 NR 07 - PCMSO
 NR 09 - PPRA
 NR 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade
 NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão
 NR 15 – Atividades e Operações Insalubres
 NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria

INMETRO 083/2006
Padrões das empresas

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LEGISLAÇÃO

A CLT dedica seu capítulo V, título II, seção XV, art. 200 junto
com a Lei 6.514/77, que criou a Portaria 3214 de junho/78
sendo as NRs complemento da CLT;

As NRs têm sua existência jurídica assegurada em nível


de Legislação Ordinária através dos artigos 154 a 159 da CLT;

A NR-01 – Disposições Gerais, o item 1.7 resume as


responsabilidades básicas do empregador, tornando obrigatório
os treinamentos de acordo com a atividade a ser desenvolvida

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LEGISLAÇÃO

Artigo 927 do Código Civil Brasileiro – Prevê ações indenizatórias no


caso de acidente do trabalho, mesmo sem se comprovar dolo ou
culpa do empregador

O 2º § do art. 19 da Lei 8.213/91 – Acidentes do Trabalho, prevê a


figura da Contravenção Penal, deixar a Empresa de cumprir as NRs.

Art. 121 § 3º do Código Penal – Poderá haver condenação criminal de


quem, por ação ou omissão, der causa ao óbito do trabalhador (homicídio
culposo) ou acarretar lesões corporais (lesão corporal culposa)

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LEGISLAÇÃO

Art. 129 § 6° do Código Penal - Ofender a integridade corporal ou

a saúde de outrem: Se a lesão é culposa: (Vide Lei nº 4.611 de 1965)


Pena - detenção, de dois meses a um ano.

Art. 132 do Código Penal Brasileiro - Expor a vida ou a saúde de outrem


a perigo direto e iminente.
Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato
não constitui crime mais grave..

NR 33.3.5.1 – É vedada a designação para trabalhos em


Espaços Confinados sem a prévia capacitação do trabalhador.

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FALANDO NAS RESPONSABILIDADES

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RESPONSABILIDADES

EMPREGADOR

 Submeter o trabalhador a um ASO específico (NR-07 e NR-31)


 Determinar a quantidade de trabalhadores que irão entrar conforme
análise de risco.
 Não permitir a realização de qualquer trabalho de forma individual ou
isolada. NBR14787
 Indicar formalmente o responsável técnico no cumprimento da NR
 Capacitar os trabalhadores para executarem trabalhos.
 Só realizar trabalho após emissão da PET - Permissão de Entrada e Trabalho.

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RESPONSABILIDADES

SUPERVISOR DE ENTRADA

 Ser capacitado em curso de 40 horas/aula.


 Emitir a PET - Permissão de Entrada e Trabalho.
 Executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos
contidos na PET.
 Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam
disponíveis.
 Cancelar entrada e trabalho quando julgar necessário.
 Encerrar a PET logo após o término do serviço ou saída de todos os
trabalhadores do local de trabalho.

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RESPONSABILIDADES

TRABALHADORES AUTORIZADOS

 Ser capacitado em curso de 16 horas/aula, com validade de 12 meses.


 Colaborar com a empresa no cumprimento da NR-33.
 Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela
empresa.
 Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada as situações de risco
para sua segurança e saúde ou da equipe.
 Cumprir os procedimentos e orientações recebidas nos treinamentos.

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RESPONSABILIDADES

OBSERVADOR “VIGIA”

 Ser capacitado em curso de 16 horas/aula,


com validade de 12 meses
 Manter continuamente a contagem precisa
do nº. de trabalhadores autorizados e
assegurar condições de segurança
 Permanecer fora junto a entrada, em
contato permanente com os trabalhadores.
 Acionar a equipe de Salvamento,
quando necessário.

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RESPONSABILIDADES

OBSERVADOR “VIGIA”

 Operar os movimentadores de pessoas.


 Ordenar o abandono sempre que receber
algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa,
condição proibitiva, acidente, situação não
prevista ou quando não puder desempenhar
efetivamente suas tarefas
 Não realizar outras funções que possam
comprometer o dever principal: monitorar e
proteger os trabalhadores autorizados

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RESPONSABILIDADES

EQUIPE DE SALVAMENTO

 Capacitação para atender as situações


de emergência.
 Deve possuir curso de primeiros socorros e
destreza na utilização de equipamentos
utilizados em resgate.
 Possuir aptidão física e mental compatível
com a atividade a desempenhar.
 Ter conhecimento em Proteção Respiratória,
já que a maioria das intervenções de resgate
pode ser feita em ambientes IPVS.

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PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Equipamentos com suprimento


de ar respirável usados
quando uma atmosfera esteja IPVS
e não possui níveis aceitáveis.

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PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

NBR 13716
“MÁSCARA AUTÔNOMA DE AR COMPRIMIDO COM CIRCUITO ABERTO”

 Não precisa estar conectado por mangueiras a uma fonte externa de ar


comprimido respirável;
 Cilindro levado nas costas;
 Utilizado quando não se conhece as substâncias presentes no ar ou quando
o ambiente tiver concentrações abaixo de 19,5% de oxigênio (NBR 14787)
Projetados para proteção respiratória em casos de:
 Incêndios
 Vazamentos
 Busca e Salvamento
 Emergências em que não se pode dar combate utilizando ar de linha

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PRINCIPAIS PARTES DO EPR

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

FINALIDADE DO EPR
Impedir que o usuário respire em uma atmosfera imediatamente perigosa
à vida e à saúde (IPVS) devido à deficiência de oxigênio ou presença
de gases tóxicos.

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PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

FILTROS PURIFICADORES DE AR

Deve-se observar o local e atentar para os seguintes cuidados:

 Filtram o ar e não podem ser usados em deficiência de O 2 ou outras


atmosferas perigosas;
 Não podem ser usados com gases tóxicos que não têm cheiro;
 Não podem ser usados onde os níveis de gases tóxicos são mais
elevados do que o filtro possa suportar.

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ARCOFIL OU AR DE LINHA

Unidades estacionárias montadas em cavaletes com estrutura tubular


de uso no solo ou em parede, dotadas de dreno de emulsão de água/óleo,
filtro de carvão ativo para gases contaminantes, com umidificadores,
alguns modelos possuem detectores de CO.

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EQUIPAMENTO DE FUGA

CONJUNTO AUTÔNOMO DE RESPIRAÇÃO COM LINHA DE AR

 Modelo que combina linha de ar com cilindro de fuga


 Autonomia de aproximadamente 5 minutos

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CALCULO DE UTILIZAÇÃO DE EPR
EQUIPAMENTOS COMPOSITE AÇO CARBONO
PT: Pressão de Trabalho Cilindro: 300 bar Cilindro: 200 bar
VL: Volume em Litros Fibra de Carbono: 6.8 litros Aço Carbono: 7 litros
Cálculo de Quantidade de Ar Respirável PT x VL = Quantidade de Ar respirável.

Composite Fibra de Carbono: 300 x 6.8 = 2040 litros de ar respirável


Aço Carbono 200 x 7 = 1400 litros de ar respirável
Cálculo de Autonomia Quantidade de Ar respirável % M.C.H. = Autonomia
M.C.H: Média de Consumo Humano
Consumo por minuto entre 28 a 40 litros/min (Fonte: Air Safety)
O máximo que o ser humano pode consumir são: 132 litros/min

Composite Fibra de Carbono 2040 % 40 = 51 min (tempo total)


Aço Carbono 1400 % 40 = 35 min (tempo total)
Reserva do Cilindro: 50 bar - alarme indicara que o equipamento encontra-se na reserva

Composite 50 x 6.8 = 340 % 40 = 8.5 min


Aço Carbono 50 x 7= 350 % 40 = 8.75 min

O equipamento sempre deverá ser utilizado quando o usuário se encontrar em área IPVS
(Imediatamente Perigosa à Vida e a Saúde).
O executante deverá a todo o momento monitorar seu consumo;
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Sair do local sempre que ouvir o sinal sonoro (alarme) ou determinar o valor aproximado para sua saída segura.
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DO EPR

 Deve estar com pressão positiva;


 O suprimento de ar deve ser de boa qualidade;
 Rigorosa inspeção antes do uso;
 A máscara deve ser ajustada ao rosto antes de entrar no ambiente;
 A máscara NUNCA deve ser removida enquanto estiver dentro do E.C.

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PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

FATORES DE LIMITAÇÃO DO USO DO EPR

 Forma física;
 Estado mental;
 Intensidade de trabalho;
 Condições de trabalho;
 Condição de equipamento;
 Duração do cilindro;
 Qualidade do ar.

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PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

PROCEDIMENTOS DE UTILIZAÇÃO DE EPR

 Colocar o equipamento em área de ar fresco;


 Checar se o conteúdo do cilindro é de no mínimo 90%;
 Entrar e trabalhar em equipe - mínimo de 2 homens;
 Atender os usuários de EPR em pedido de socorro;
 Retornar antes que o alarme dispare.

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IDENTIFICAÇÃO

PROGRAMA DE ENTRADA
 Manter permanentemente um arquivo para controle dos documentos.
 Implantar as medidas necessárias para prevenir as entradas não autorizadas.
 Identificar e avaliar os riscos antes da entrada dos trabalhadores.
 Providenciar treinamento periódico para os trabalhadores abordando os
riscos a que estão expostos, medidas de controle e procedimentos seguros.
 Implantar o serviço de emergência e resgate mantendo os membros sempre à
disposição, treinados e com equipamentos em perfeitas condições de uso.
 Providenciar exames médicos (ASO), conforme NRs 7 e 31 do MTE.
Nota: Abordar exames complementares, requisitados pelo médico do trabalho,
de acordo com a avaliação do tipo de espaço confinado

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IDENTIFICAÇÃO

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CONTROLE DE RISCOS

A NR-33.3 DETERMINA QUE:

Atmosfera

Equipamentos de
medição

Equipamentos de
leitura direta

Áreas
classificadas

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DETECÇÃO DE GASES

Na abertura da BV, o detector de gases deve


estar ligado e sua resposta deve ser verificada,
se esta não for condizente, calibrar o
monitor novamente.

Se em algum momento o monitor alarmar, o portador


deve ordenar que todos saiam imediatamente
e procurem o responsável pelo trabalho;

Se houver: parada para descanso, para reavaliação


de trabalho, preparação de material, almoço, etc.,
deve haver novas investigações antes da reentrada,
realizando, antes, o teste de resposta.
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DETECÇÃO DE GASES

Marcação – BR Exia d II C T4 – 20º a + 55ºC

Equipamento certificado no Brasil

Pode operar em atmosfera explosiva, mesmo em zona “0”

Invólucro a prova de explosão – segurança adicional

Pode operar em atmosfera com acetileno ou hidrogênio

Temperatura de superfície não ultrapassa 135º

Circuitos suportam variação de temperatura entre

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PROCEDIMENTOS DE TESTE DE GÁS

POR QUE O TESTE É NECESSÁRIO?

 Garante ambiente seguro;


 Identifica vazamentos;
 Mantém condições seguras;
 Identifica a necessidade do EPI

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QUANDO FAZER O TESTE

 Antes e após a exaustão/insuflação/purga;


 Imediatamente antes da entrada;
 Em intervalos representativos;
 Durante a entrada e trabalho, se as condições mudarem.

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EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DE RISCOS

CALIBRAÇÃO E/OU TESTE DE RESPOSTA DE INSTRUMENTOS

Deve ser feita antes da utilização do equipamento com objetivo de


obter confiabilidade nos dados que aparecem no visor.

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EQUIPAMENTOS PARA CONTROLE DE RISCOS

Os limites dos alarmes do detector de gases, segundo a NR 15

OBS: Verificar limite ACGIH e comparar valores restritivos

Gases Combustíveis – 10% do L.I.E.

Oxigênio – 19,5% Vol. E 23% Vol.

Monóxido de Carbono – Lt – 39ppm

Gás Sulfídrico – Lt – 8ppm

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DETECTOR DE GÁS

NUNCA confie nos seus próprios


sentidos para determinar se a
atmosfera é segura!

Os seus sentidos não são suficientes para


detectar a presença de muitos dos gases tóxicos
ou vapores, nem determinar o nível de oxigênio

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RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E
CONTROLE DE RISCOS

Perigo - É tudo aquilo que pode causar danos.

Risco - É a possibilidade de um dano se materializar.


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ATMOSFERA TÓXICA E IPVS

Imediato
Efeitos Problemas de saúde
Retardado
MORTE

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ATMOSFERA TÓXICA E IPVS

 Armazenamento de materiais
Substâncias  Alguns tipos de revestimentos ou solventes
Tóxicas  Material orgânico em decomposição
 Falhas no sistema de isolamento de redes hidráulicas

A maioria dos gases tóxicos não são perceptíveis


e podem penetrar por:

Absorção

Ingestão

Inalação

Injeção
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ATMOSFERAS TÓXICAS

 Substância
Toxidade  Concentração
 Tempo de Exposição

 partes por milhão – ppm (1% vv = 10.000 ppm)


Unidades
 mg/m3

Limite de Tolerância – LT Exposição por longo período – 8 h

Valor Máximo Não pode ser ultrapassado em nenhum momento


da jornada (NR-15)

Short Term Exposure Limit – STEL


Limite de Exposição por Curto Período – 15 minutos
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GASES TÓXICOS

Podem causar vários efeitos prejudiciais à saúde humana diretamente


ligados à concentração e ao tempo de exposição

Gases bastante comuns:


Monóxido de Carbono (CO)
Gás Sulfídrico (H2S)

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MONÓXIDO DE CARBONO

CARACTERÍSTICAS:

 Inodoro (sem cheiro)


 Incolor (sem cor)
 Absorvido pelo pulmão 200 vezes mais rápido que o O 2

Limite Tolerância – 8 h
39 ppm

Limite Tolerância – 8 h
25 ppm (ACGIH)

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EFEITOS DA ASFIXIA BIOQUÍMICA

> 10.000 ppm Morte


2.000 a 5.000 ppm Inconsciência/morte

1.200 a 2.000 ppm Confusão mental e perda de equilíbrio

1.200 ppm IPVS/IDLH

600 ppm Forte dor de cabeça

200 ppm Dor de cabeça

58 ppm Limite para instantâneo

39 ppm Limite para 8 horas

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GÁS SULFÍDRICO

Proveniente da decomposição de material orgânico

CARACTERÍSTICAS:

Cheiro de ovo podre


Inibidor do olfato

Limite Tolerância – 8 h
8 ppm

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EFEITOS DA ASFIXIA BIOQUÍMICA

> 1.000 ppm Inconsciência e morte por paralisia respiratória em minutos

300 a 700 ppm Inconsciência e morte por paralisia respiratória

200 a 300 ppm Irritação nos olhos e vias respiratórias

100 ppm IPVS/IDLH

50 a 100 ppm Irritações moderadas de olhos e vias respiratórias

16 ppm Limite para instantâneo

8 ppm Limite para 8 horas

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ATMOSFERAS INFLAMÁVEIS

Os gases e líquidos inflamáveis são substâncias que entram


em combustão quando misturada ao ar e recebendo
calor adequado.

IO

CA
ÊN

LO
IG
OX

R
COMBUSTÍVEL

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ATMOSFERAS INFLAMÁVEIS

LIMITES DE EXPLOSIVIDADE

59
ATMOSFERAS INFLAMÁVEIS

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RISCOS RELACIONADOS

Físicos

Químicos

Biológicos

Ergonômicos

Mecânicos

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RISCOS FÍSICOS

RUÍDO CALOR RADIAÇÃO

VIBRAÇÃO PRESSÃO UMIDADE

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RISCOS QUÍMICOS

Provenientes da exposição a líquidos, gases ou vapores.

Podem causar acidentes e prejuízos à saúde.

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RISCOS BIOLÓGICOS

FUNGOS BACTERIAS

VIRUS BACILOS PROTOZOARIO

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RISCOS ERGONÔMICOS

Esforço físico intenso;


Levantamento e transporte manual de peso;
Postura inadequada;

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RISCOS DE ACIDENTES

Contato com engrenagens;


Chamas abertas em função de serviços a quente;
Choques;
Piso escorregadio;
Sistemas mecânicos, hidráulicos e pneumáticos;

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RISCOS ELÉTRICOS

Ocasionados por:
Falta de inspeção nos equipamentos,
Não utilização de etiquetas,
travamento, cadeados e outros
dispositivos de bloqueios
em chaves, disjuntores, painéis etc.

Atender a NR 10 e NBR IEC 60079 -10

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TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCO

Aplicações de técnicas indutivas e dedutivas de associação lógica para


análise dos equipamentos, instalações layout e procedimentos operacionais,
cujo objetivo é propor medidas de controle, evitando acidentes e danos.

68
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCO

A análise de risco objetiva a responder às seguintes perguntas:

 O que pode acontecer de errado?


 Com que freqüência isto pode acontecer ?
 Quais são os efeitos e as conseqüências ?
 Precisamos reduzir os riscos e de que modo isto pode ser feito?

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CONTROLE DE RISCOS

Ao inspecionar o EC para emissão da PET, os riscos devem ser :

 Identificados,
 Avaliados
 Se possível eliminados.

Esta medida de controle é feita da APP-2

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CONTROLE DOS RISCOS

Deficiência ou enriquecimento de oxigênio

Ventilação ou EPR

Atmosférico Gases tóxicos

Ventilação ou EPR

Gases inflamáveis

Qual solução? Qual EPI?

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EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO

É utilizada para manter a atmosfera segura enquanto estiver


sendo ocupado, evitando concentrações atmosféricas nocivas.

Se a ventilação se tornar insuficiente e o alarme do mult gás tocar,


saia imediatamente.
Retorne somente após nova medição.

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FORMAS DE VENTILAÇÃO

Natural
Tamanho da abertura

Vento

Mecânica ou Forçada

Exaustores

Ventiladores

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EQUIPAMENTO DE VENTILAÇÃO

Em bom estado de conservação;


Usado de forma correta;
Monitoramento contínuo enquanto
estiver ocupado;
Controle operacional identificado e
etiquetado a fim de prevenir
interferências não autorizadas.

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EQUIPAMENTO DE VENTILAÇÃO

QUANDO VENTILAR?

 Sempre que a atmosfera interna se tornar perigosa:


 O ar contém pouco oxigênio.
 O ar contém excesso de oxigênio.
 A atmosfera é inflamável.
 O ar é tóxico.

Inicie a ventilação com bastante antecedência de modo


que a atmosfera já esteja em condições segura antes
da entrada de pessoas

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(PET) PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO

 Antes da emissão do formulário da empresa, deve ser preenchido o


procedimento constante no anexo II da NR-33.
 O supervisor de entrada preencherá em conjunto com o encarregado da equipe,
técnico de segurança, e(ou) cipistas.
 Antes da realização do trabalho, os executantes terão que conhecer os
procedimentos internos, recursos para resgate, equipe e equipamentos;
 A atmosfera deverá ser monitorada continuamente;
 Preencher a PET no mínimo em 3 vias, ficando uma via com o vigia
 A PET só serve para uma única entrada segundo o item NR-33.3.3.1.
 Algumas empresas adotam em seus padrões de preenchimento de formulário
de APP/APR antes, declaração física mental independente do ASO, verificação
de sinais vitais junto a equipe de saúde, e dependendo do quadro clínico, o
acesso é liberado ou não.

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(PET) PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO

PERMISSAO PARA ENTRADA E TRABALHO


EM ESPAÇO CONFINADO

Lembre-se
Entrada para execução do serviço,
somente após emissão da PET

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ÁREA CLASSIFICADA

BASEADA NAS NORMAS IEC


International Eletrotechnical Commision

Norma Brasileira Aplicável

NR 10

NBR 5410

NBR IEC 60079 -10

NBR IEC 60529

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ÁREA CLASSIFICADA

É um local ou ambiente sujeito à probabilidade da formação (ou existência)


de uma atmosfera explosiva pela presença normal ou eventual de:

• Gases/Vapores Inflamáveis
• Poeiras/Fibras Combustíveis.

Gás de aquecimento, Hidrocarbonetos, Solventes de cola e de adesivos,


Solventes e diluentes para pintura, Verniz e resinas, Aditivos de fabricação dos
farmacêuticos, dos corantes, dos sabores e perfumes artificiais. Agentes de
fabricação dos materiais plásticos, borrachas, tecidos artificiais
e produtos químicos de limpeza

· Alumínio, Enxofre, Celulose, Amido de trigo, Resinas epóxi, Poliestirenos, Carvão,


Madeira, Trigo (farinhas), Leite, Açúcar

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ÁREA CLASSIFICADA

CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA
Identificação dos produtos inflamáveis
Possibilidade de ocorrência de risco

EM EQUIPE Elétrica

Manutenção

Processo

Segurança
Não utilize consultorias ou terceiros
Projeto

80
ÁREA CLASSIFICADA

GASES E VAPORES
Ponto de Fulgor Densidade relativa

Temperatura de ignição Limites de inflamabilidade

81
ÁREA CLASSIFICADA

Verificação de Atmosfera (explosiva ou com a possibilidade)


Manter o controle das fontes de calor
Observar instalações elétricas e os equipamentos elétricos e eletrônicos

Pois são os grandes causadores de explosões

Nos anos 80 o Brasil elaborou normas com Base na


IEC – International Eletrotechnical Commision.
A classificação Americana NEC não é válida no Brasil.

82
ÁREA CLASSIFICADA

AS EMPRESAS SÃO DIVIDIDAS EM 2 GRUPOS:

Grupo I – Mineração Subterrânea


Grupo II – Indústrias de Superfícies

Grupo II receberam a subdivisão

Grupo IIA 180 µJ – Propano

Grupo IIB  60 µJ – Etileno

Grupo IIC  20 µJ – Acetileno

83
ÁREA CLASSIFICADA

ZONAS – Limites de área onde a presença de


Gases/Vapores Inflamáveis

Contínua Zona 0 - (Ex.: Interior de tanques)

Provável Zona 1 (Ex.: área de processo aberto,ao redor de respiros)

Pouco Provável Zona 2 (ao redor de tanques e dutos

Somente classificar as áreas de acordo com a IEC

84
ÁREA CLASSIFICADA

ZONAS – Limites de área onde a presença de


Poeiras

Presença da atmosfera explosiva é permanente,


Zona 20
por tempo prolongado ou freqüente

Presença da atmosfera explosiva pode ocorrer


Zona 21
ocasionalmente

Formação da atmosfera explosiva devido ao


Zona 22 levantamento de poeira acumulada e é improvável,
se ocorrer é por pouco tempo

85
ÁREA CLASSIFICADA

EQUIPAMENTO ELÉTRICO X ÁREA CLASSIFICADA

Equipamento que, em condições normais ou anormais de


Zona 0 operação, não produz energia capaz de inflamar uma
mistura explosiva.

Equipamento que não produza, ou produza baixa energia,


Zona 1
em condições normais de operação.

Todos os anteriores e até de uso geral, se a análise de


Zona 2 agravantes assim o permitir.

86
ÁREA CLASSIFICADA

CLASSES DE TEMPERATURA DAS SUBSTÂNCIAS


INFLAMÁVEIS

T1 > 400ºC
T2 > 300ºC

T3 > 200ºC

T4 > 135ºC
T5 > 100ºC

T6 > 85ºC

87
ÁREA CLASSIFICADA

EQUIPAMENTO ELÉTRICO PARA ATMOSFERA EXPLOSIVA

Deve possuir características que garantam que ele não inflame


a mistura inflamável.

O TIPO DE PROTEÇÃO trata como o equipamento deve dificultar o


contato da mistura inflamável com seus circuitos energizados, ou a
dificuldade de inflamar tal atmosfera, quando realiza tal contato.

88
ÁREA CLASSIFICADA

CAUSAS DO CURTO-CIRCUITO:

Fadiga dos condutores e partes do sistema;


Conexões inadequadas;
Penetração de objeto, poeiras e/ou umidade nas partes energizadas
PARA PREVENIR

Realizar uma montagem com pessoal habilitado e ferramental apropriado;


Realizar inspeções e testes periódicos;
Usar grau de proteção adequado à presença de particulados e umidade
no local do uso e/ou instalação.

O Grau de Proteção no Brasil, está especificado pela NBR IEC 60529


tem como grau de proteção IP INDEX OF PROTECTION - (XY)

89
ÁREA CLASSIFICADA

A expressão “À PROVA DE EXPLOSÃO” mostrou falha.


À prova de explosão Ex d
Pressurizado - Ex p
Imerso em óleo - Ex o
Imerso em areia - Ex q
Imerso em resina - Ex m
Segurança aumentada - Ex e
Não Acendível - Ex n
Segurança Intrínseca - Ex i
Especial – Ex s

90
ÁREA CLASSIFICADA

A NBR IEC 60079 -10 estipula quais os tipos de equipamentos


são permitidos para cada ZONA de classificação de área.

Zona 0 Ex ia - Ex s; o uso dos demais tipos não é permitido

Zona 1 Ex d - Ex p - Ex q - Ex o – Ex e – Ex ia – Ex ib – Ex m – Ex s

Zona 2 Ex d - Ex p - Ex q - Ex o - Ex e - Ex ia - Ex ib - Ex m - Ex s - Ex n

91
ÁREA CLASSIFICADA

NBR IEC 60529 → IP (Index of Protection)

IP – Fator X Y

Define o grau de dificuldade de contato de pessoas e


X
penetração de material sólido (poeiras).

Y Define a proteção contra a penetração de água

92
ÁREA CLASSIFICADA

DÍGITO X - MATERIAL SÓLIDO


DÍGITO DESCRIÇÃO O QUE NÃO PODE PENETRAR

0 Não protegido Sem proteção especial


Protegido contra objeto sólido maior que
1 50mm Grande parte do corpo, com a mão

Protegido contra objeto sólido maior que Dedos de adulto e objetos maiores que
2 12mm 80mm e com menor dimensão > 12mm.

Protegido contra objeto sólido maior que Ferramentas, fios, etc, cuja menor
3 2,5mm dimensão seja 2,5mm

Protegido contra objeto sólido maior que Fios, fitas, grânulos e objetos cuja menor
4 1mm dimensão seja 1mm

Alguma poeira pode ser admitida, mas se


Protegido contra poeiras e contato com
5 partes internas penetrar não deve prejudicar a operação
do equipamento.

Nenhuma poeira deve ser admitida no


6 Totalmente protegido contra poeira
interior do equipamento.
93
ÁREA CLASSIFICADA

DÍGITO Y - PENETRAÇÃO DE ÁGUA


DÍGITO DESCRIÇÃO O QUE NÃO PODE PENETRAR

0 Não protegido Sem proteção especial; invólucro aberto.

Protegido contra queda vertical de Gotas d’água caindo da vertical (condensação), não
1
gotas d’água prejudicam o equipamento.

Protegido contra a queda de água com Gotas de água com 15º de inclinação, em relação à
2
15º de inclinação vertical, não devem prejudicar o funcionamento.

Não deve ter o funcionamento prejudicado por água


3 Protegido contra água aspergida
aspergida com 60º de inclinação, em relação à vertical.

Projeção de água, de qualquer direção, não deve


4 Protegido contra projeção de água
prejudicar o funcionamento.

Água projetada por bico, de qualquer direção, não deve


5 Protegido contra jatos de água
prejudicar o funcionamento.

Jatos potentes, ou água em forma de onda não deve


6 Protegido contra jatos de água
prejudicar o funcionamento.
Não deve haver penetração de água, sob certas
7 Protegido contra efeitos de imersão
condições de tempo e pressão.

8 Protegido contra imersão Adequado para submersão contínua.


94
ÁREA CLASSIFICADA

ANTES DE ESCOLHER QUAIS EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DEVE-SE:

Classificar a área;

Verificar quais Tipos de Proteção são admitidos para a classificação assumida

Buscar nos arquivos ou solicitar dos fornecedores cópia dos certificados


dos equipamentos elétricos requeridos;

Verificar, na linha MARCAÇÃO, se são condizentes com a ZONA especificada;


Selecionar ou permitir a concorrência entre os que tenham.

95
RESGATE

Envolve técnicas específicas e treinamento constante nas quais


as pessoas atuam com objetivo de salvar vidas.

Todo trabalhador autorizado recebe treinamentos de auto resgate.

O executante também pode ajudar a equipe de emergência e salvamento


que deverá estará disponível pronta para agir em acidentes.

96
OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

Ação desenvolvida pela Equipe de Resgate (Emergência e Salvamento),


cujo objetivo é a retirada da vítima, na maioria das vezes expostas a
um ambiente IPVS.

Nesta operação, existe grande preocupação da equipe com a


própria segurança.

Fazer um bom PLANEJAMENTO das ações, evitando ações


precipitadas, colhendo informações com o vigia, usando equipamentos
apropriados e uma boa LIDERANÇA, a equipe terá condições
de executar um resgate rápido e eficiente, reduzindo o sofrimento da vítima.

97
OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

SALVAMENTO

Retirada da vítima exposta a um ambiente IPVS.


Sobrevivência e redução de danos ou sofrimento para a vítima

98
OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

RESGATE

Remoção de forma segura até um local seguro, para continuidade


da assistência de socorro dada inicialmente pela equipe de resgate

99
OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

EQUIPE RESGATE

Todos devem ser treinados pelo menos uma vez por ano:

Técnicas de resgate;
Equipamentos usados em resgate;
Primeiros Socorros;
Reanimação Cárdio-Pulmonar (RCP);
Resgate horizontal ou vertical
Macas especiais.

100
OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

TIPOS DE RESGATE

1 - Saída com recursos próprios;

2 - Saída com ajuda externa vítima equipada;

3 - Precisa de ajuda interna e externa

4 - Resgate em ambiente IPVS.

101
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Destinados a preservar e proteger a integridade física do


empregado durante o exercício de suas funções.

102
CORDAS / CABOS

O único tipo de corda recomendável para o uso de resgate é a


construção conhecida como capa e alma (kernmant)

TRÊS TIPOS:
Dinâmicas

Semi-dinâmicas ou semi-estáticas

Estáticas

Vida útil: 12 anos

103
CINTOS DE SEGURANÇA

CLASSE 3

Caso apresente defeito, não use!

Para resgate recomenda-se cintos que tenham pelo menos 5 argolas


com ponto de sustentação.

104
CINTOS DE SEGURANÇA

CLASSIFICAÇÃO

Classe I - Ajustam-se na cintura, entorno das coxas e abaixo das nádegas,


podendo atender cargas do resgate, possui 1 ou 2 pontos de ancoragens.

Classe II - Ajustam-se na cintura, entorno das coxas e abaixo das nádegas,


podendo atender cargas do resgate, possui 3 pontos de ancoragens.

Classe III - Ajustam-se na cintura, entorno das coxas e abaixo das


nádegas e sobre os ombros, podendo atender cargas do resgate e
inversão caso venha ocorrer, possui 5 pontos de ancoragens.

105
ANÉIS DE FITA

UTILIZADO EM ESCALADAS ESPORTIVAS

Cuidados:
Inspeção rigorosa
Armazenamento: guardar as fitas em local seco
e ventilado, não expor ao calor.

Deve-se utilizar fitas certificadas com identificação legível


da capacidade de ruptura

106
GUINCHOS, TRIPÉ/MONOPÉ

Dispositivos utilizados em trabalhos verticais, podem auxiliar no resgate


Oferecem desempenho com tecnologia, sempre mantendo a segurança e
facilidade de manuseio

107
GRIGRI / STOP

Descensores:
Utilizado em atividades de acesso por cordas.

Antes da utilização, deve-se fazer um teste para assegurar


que a colocação do cabo está correta.

108
ID

Descensor com sistema anti-pânico possui as mesmas características


do GRIGRI e STOP, porem oferece maior segurança durante a
sua operação de uso.

109
ASCENSORES COM PUNHO

Sistemas de trava munidos de punho ou não com garra;


Utilizados para progressão em cordas,
Facilita a operação de içamento de pessoas,

110
SHUNT

Sistema de bloqueio (tráva-quedas) fixado no cabo principal ou backup.

111
CROLL

Ascensor
Bloqueador de peito ou ventral
Facilita a progressão

112
POLIAS

Sistemas que têm a finalidade de diminuir a quantidade de força


Aplicada durante o içamento ou descida de pessoas ou cargas,
através de uma combinação de polias, cabos e nós.

113
PLACA MULTIPLICADORA OU DE ANCORAGEM

Permite a conexão organizada dos diversos sistemas de


resgate ao ponto de ancoragem

114
MOSQUETÕES

115
TALABARTES

DISPOSITIVOS PARA ABSORVER O IMPACTO DURANTE UMA QUEDA

116
TRAVA-QUEDAS

UTILIZADOS PARA SEGURANÇA ADICIONAL

117
RÁDIOS

Equipamentos de comunicação, são importantíssimo durante


a operação de resgate.

118
MACAS OU PRANCHAS

UTILIZADOS PARA TRANSPORTE DE ACIDENTADOS.

LEMBRE-SE QUE NENHUM EQUIPAMENTO DE IMOBILIZAÇÃO


DEVE SER APLICADO SE VOCÊ NÃO RECEBEU TREINAMENTO.

119
KIT PARA RESGATE

01 Lanterna
01 Corda de 100 m
02 Grigri
02 Ascensores
02 Stops
10 Mosquetões
06 Anéis de fitas - 80/120
01 Shunt
02 Polias duplas - aço
01 Tráva-quedas
01 Polia simples

120
EQUIPE DE RESGATE

A EQUIPE DE RESGATE PRECISA TER:

Conhecimento
Habilidade
Atitude

121

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