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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

POP
POP RS - 005 Revisão.: 000
CONDUÇÃO DE CARROS LEVES
Classificação: USO INTERNO Data: 17/07/2023
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Responsável Técnico: Cícero Sandro Ferreira de Goís –
Técnico de Segurança do Trabalho

REVISÃO HISTÓRICO DA REVISÃO DATA:


0 Emissão inicial 17/07/2023
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1. OBJETIVO

Estabelecer aos condutores de veiculos leves, regras claras e objetivas para executar a
Condução preventiva de veículos automotores por empregados próprios e contratados
em consonância com as diretrizes deste procedimento.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este documento se aplica a todos os colaboradores da RS LOCAÇÕES, que realiza


condução da frota de veiculos leves.

3. REFERÊNCIAS

 NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual


 NR 12 – Segurança no Trabalho em Maquinas e Equipamentos
 NR 26 – Sinalização de Segurança
 NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
 Código Nacional de Trânsito – CNT (Consulta ao site do Ministério dos
Transportes)
 RES CONTRAN 397/11 – Modificações de Veículos
 RES CONTRAN 552/15 – Requisitos Mínimos de Segurança para o Transporte
de Cargas em Veículos de Carga
 CTB - Código de Trânsito Brasileiro
 POP – REV 000 RAC - Requisito de Atividade Crítica

4. DEFINIÇÕES E CONCEITOS

 Condutor autorizado: Empregado que possua a Carteira Nacional de


Habilitação (CNH) definitiva válida e cartão de identificação constando validade
dos treinamentos e dos exames médicos.

 Estacionar: Imobilização do equipamento por tempo superior ao necessário


para embarque ou desembarque de passageiros (Anexo I do Código de Trânsito
Brasileiro) e ausência do operador na cabine.

 Parar: Imobilização do equipamento com a finalidade e pelo tempo estritamente


necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros (Anexo I do
Código de Trânsito Brasileiro).
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 Telemetria: Tecnologia sem fio de transmissão e recepção de dados que tem a


finalidade de monitorar remotamente os equipamentos móveis e veículos
automotores.

 Veículo próprio / veículo arrendado: veículo de propriedade da RS


LOCAÇÕES ou com arrendamentos de longo prazo que pertence a frota de
veículos automotores leves da Vale.
 Talude: Superfície inclinada da frente de um banco.
 Pé Do Talude: E o ponto mais baixo do talude de um banco.
 Face do talude: Superfície inclinada da frente de um banco.
 Canaleta: Local de escoamento da água.
 Crista De Banco: O ponto mais alto do banco, local onde e confeccionada a
leira de proteção.
 Rampa: São acessos aclives ou declives.
 Praça: Local de trabalho ou manobra de um equipamento.
 Acesso: Estrada de mina por onde circulam veículos e/ou equipamentos.
 Paredão: Acesso de via única paralelo a ferrovia que liga ponto de apoio a
barragem do gelado.
 PAEBM: Plano de ação de emergência para barragens de Mineração.
 ZAS: Zona de Auto Salvamento.
 Aspectos Ambientais: São Elementos das Atividades, Produtos ou Serviços de
uma Organização que Podem Interagir com o Meio Ambiente, e que quando
controlados podem evitar ou minimizar o Impacto Ambiental.
 Impactos Ambientais: Qualquer modificação no meio ambiente, adversa ou
benéfica, que resulte no todo ou em parte dos aspectos ambientais da
organização.
 EPC: Equipamento de Proteção Coletiva.
 EPI: Equipamento de Proteção Individual.
 ART: Análise de Risco da tarefa.
 SESMT: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina doTrabalho.
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 PPT: Permissão para Trabalho.


 PO : Procedimento Operacional.
 Dispositivo de bloqueio: É a estrutura metálica utilizada para bloquear
fisicamente o acesso de equipamentos.
 Identificação do perigo: Processo de reconhecimento de que existe um perigo
e definição de suas características.
 Incidente: Evento ou eventos relacionados ao trabalho, em que uma lesão ou
doença (independente da gravidade) ou fatalidade que ocorreu ou poderia ter
ocorrido.
 Medidas de Controle: Ações definidas para prevenir, reduzir ou eliminar um
perigo e/ou risco à SST.
 Perigo: Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos ao ser
humano em termos de lesão ou doença, ou uma combinação destas.
 Risco: Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento ou
exposição(s) perigosa(s) com a gravidade da lesão ou doença que pode ser
ocasionada pelo evento ou exposição(s).
 RAC: Requisito de Atividade Crítica.
 Credencial: Autorização para conduzir veículos na mina e/ou operar
equipamentos móveis e semimóveis.
 Ponto cego: Pontos não visíveis pelo condutor em relação à área externa do
veículo.
 Veículos leves: São considerados veículos leves e traçados, os veículos de
apoio àoperação, manutenção, transporte de pessoal e materiais.
 Vias de acesso: Vias destinadas ao fluxo contínuo de veículos e equipamentos.

5. RESPONSABILIDADES

5.1 Compete a Segurança do Trabalho elaborar, avaliar e acompanhar a execução das


ações do presente POP.
5.2 Compete a Diretoria assegurar a implementação e os recursos deste procedimento na
sede e nos canteiros de obras.
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5.3 Compete ao gestor da Obra, responsabilizar-se pelo atendimento e as diretrizes deste


POP.
5.4 Compete aos Coordenadores, Supervisores e Encarregados de frente de serviço,
executar e seguir as diretrizes e responsabilizar-se pela gestão deste POP.
5.5 Compete aos Supervisores e Encarregados, aplicar as medidas disciplinares aos
colaboradores que não cumprirem com as obrigações previstas no POP, visando
manter a ordem e a disciplina no local de trabalho. Tais sanções devem ser: justas,
razoáveis e proporcionais à irregularidade cometida pelo colaborador.
5.6 Compete ao operador cumprir as diretrizes constantes nos procedimentos
operacionais, locais e corporativos relativos à operação de equipamentos móveis;
portar crachá e CNH nas áreas operacionais; operar somente equipamentos
autorizados.

6. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

6.1 Cumprir os procedimentos, instruções, normas, ordens e regras gerais de segurança.


Segunraça do Trabalho e Meio Ambiente.
6.2 Ser treinado e habilitado em curso de Direção Defensiva.
6.3 Somente condutores autorizados podem dirigir veículos automotores, ou seja, é
necessário realizar treinamento de Direção Defensiva, Plano de Trânsito da Unidade e
neste procedimento, bem como realizar exames médicos conforme programa de avaliação
de saúde.
6.4 O condutor autorizado deve portar Cracha e Carteira Nacional de Habilitação
(CNH) específico para o tipo de veículo, dentro do prazo de validade, conforme legislação
local.

Notas:
1. Não serão aceitas fotocópias (xerox, print de tela do aplicativo), da CNH como
comprovação da habilitação do condutor;
2. É proibida a condução de veículos automotores com CNH provisória ou por
estagiários;
3. Caso a CNH do condutor esteja vencida, não é permitida a condução de
veículos, ainda que esteja dentro do prazo de 30 dias previsto na legislação.
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6.5 Nos casos que o condutor venha a optar por utilizar a CNH em meio digital, deve
assegurar que a bateria do dispositivo eletrônico tenha carga suficiente para comprovar a
validade do documento, ou apresentar o documento em meio físico original emitido pelo
órgão competente.
6.6 Fazer um giro em torno do equipamento para a realização da inspeção visual do
equipamento, verificando os itens de segurança conforme o checklist, ter atenção especial
aos itens classificados como de parada obrigatória (Grave). Ao detectar qualquer condição
inadequada do equipamento, o operador deverá informar ao superior imediato.
6.7 Verifique se o veículo possui extintor de incêndio. Inspecione as datas de validade da
carga e do cilindro.
6.8 É obrigatório manter a cabine (interna) limpa e em boas condições operacionais.
6.9 Manter a organização interna da cabine, não deixar objetos soltos.
6.10 Não utilizar telefone celular durante atividade com o veículo.
6.11 É proibido fumar dentro equipamento ou na área de abastecimento.
6.12 Utilize sempre o caminho seguro para acessar os equipamentos e áreas das trocas de
turno.
6.13 Caso seja observado alguma anomalia no equipamento que não esteja no checklist, o
operador deve comunicar imediatamente ao encarregado.
6.14 Quando o equipamento estiver estacionando, não ficar atrás do mesmo.
6.15 Durante o verifique se o equipamento não apresenta nenhuma outra anomalia, além do
que foi checado visualmente, e caso seja constatado alguma anomalia, pare o
equipamento, acione a supervisão imediata, para que seja encaminhado a manutenção.
6.16 É proibido alterar ou danificar o Sistema Anti Colisão (sensor de aproximação).
6.17 É proibido passar sobre cabos de alimentação de energia elétrica com equipamentos
moveis.
6.18 É expressamente proibida a condução/operação de veículos sob efeito de álcool,
substâncias psicoativas ou medicamentos que causem distúrbios do sistema nervoso
central.
6.19 Caso identifique alguma condição física ou emocional que possa interferir
negativamente na execução de sua atividade, é obrigatório informar de imediato seu
Supervisor.
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6.20 Caso haja alguma irregularidade o veículo não poderá ser utilizado até que a
irregularidade seja resolvida. A liderança deve ser comunicada imediatamente para
devidas providências.
6.21 E obrigatório ao condutor respeitar a capacidade máxima de carga do veículo.
6.22 O condutor, deverá utilizar os EPIs ao descer ou transitarem nas áreas conforme
procedimento e sinalização das áreas operacionais.
6.23 Acionar a buzina duas vezes como sinal de advertência, sempre que for iniciar a
locomoção e para avisos de presença em situação de risco.
6.24 Durante toda a atividade o operador / condutor deverá observa as interferências
(matacos, taludes negativos, trincas, rachaduras, redes energizadas, etc.), ao identificar não
arriscar a condução, parar e solicitar que o problema seja solucionado.
6.25 O estacionamento de equipamentos móveis somente será realizado em locais
permitidos devidamente sinalizados.
6.26 Ao estacionar o veículo, deve ser colocado calço no pneu.
6.27 É proibido passar sobre cabos de alimentação de energia elétrica com equipamentos
moveis.
6.28 Manter os faróis acesos durante a movimentação de equipamentos móveis.
6.29 O cinto de segurança deve ser utilizado a partir do momento que o condutor acionar a
ignição do equipamento, bem como todos os passageiros estejam também atracados nos
cintos.
6.30 Na operação de descarregamento em bordas, taludes e paredes, os veículos devem se
aproximar da face em ângulos retos.
6.31 É proibido operar / conduzir os equipamentos descalço ou calçado com chinelos,
sandálias ou similares. Independente da circunstância a botina é EPI obrigatório.
6.32 É obrigatório emitir sinal sonoro (buzina) e aguardar dez segundos, sempre antes de
funcionar o motor ou iniciar a locomoção do equipamento, sendo:
A. Um sinal para funcionamento do equipamento;
B. Dois sinais para locomoção à frente, e;
C. Três sinais para locomoção em ré;

6.33 Em caso de quebra do veículo na frente de serviço, deverá ser feito bloqueio físico com
sinalização para evitar risco de colisão com outros
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6.34 Equipamentos de pesados, podem ser ultrapassados, desde que haja uma
comunicação e autorização via rádio.
6.35 Só realizar a passagem apenas quando estiver parado com implemento apoiado no
piso.
6.36 Em condições adversas de clima (Chuva, cerração e poeira) o condutor deverá avaliar
a situação e decidir pela realização ou não da condução.
6.37 Ser treinado no PAEBM.
6.38 Para atividade na área de ZAS (Zona de Auto Salvamento), em caso de alerta de
rompimento de barragens, seguir como orientado no referido treinamento.
6.39 Durante uma tempestade elétrica se você estiver no veículo, permaneça nele. Não
saia. Caso você se encontre no chão, fique longe do mesmo.

7. DIRETRIZES PARA O VEÍCULO AUTOMOTOR

7.1 Os veículos automotores devem atender as normas de CTB bem como as normas
internas dos clientes, no qual deve sempre ser identificado com O tipo/categoria do veículo deve
ser enquadrado conforme Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo – CRLV.
7.2 Fica proibida qualquer alteração que descaracterize as condições originais do veículo
automotor, exceto mediante laudo técnico do fabricante ou de profissional habilitado. Observar a
RES do CONTRAN 397.
7.3 É proibido adaptar cinto de segurança e/ou encosto de cabeça nos veículos conforme
RES do CONTRAN 397.
7.4 Os veículos devem possuir um programa de manutenção preventiva (revisões) definido
pelo fabricante. Somente poderão ser utilizados veículos com o programa de manutenção em dia
e com evidência de tratamento de todas as correções levantadas pela manutenção.
7.5 Caso seja constatada a recorrência de necessidade de carga auxiliar na bateria, a
área/empresa responsável pelo veículo deve ser acionada a fim de realizar a avaliação
especializada na bateria.
7.6 Fica proibido realizar manutenção em pneus (serviços de borracharia) dentro das
instalações MVV. As manutenções devem ser realizadas por profissional habilitado, salvo quando
se tratar de troca de pneus, lâmpadas, paletas ou aplicação de carga auxiliar na bateria, que
poderão ser realizadas mediante análise de risco da tarefa (ART).
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7.7 É proibida a utilização de pneus recauchutados ou remold, exceto para ônibus e micro-
ônibus que deverão seguir a RES do CONTRAN 445 que proíbe a utilização de pneus
reformados, quer seja pelo processo de recapagem, recauchutagem ou remoldagem, no eixo
dianteiro, bem como rodas que apresentem quebras, trincas, deformações ou consertos, em
qualquer dos eixos dos veículos novos ou em circulação.
7.8 É obrigatório utilização do giroflex nos acessos da mina, (incluindo pilha esteril, cava da
mina, pilha de ocidado, britagem).

8. DIRETRIZES PARA O CONDUTOR

8.1 É proibida a condução de veículos automotores sob efeito de bebidas alcoólicas e


substâncias que alteram a capacidade de raciocínio e/ou psicomotora do condutor, sujeitando o
mesmo às medidas para gestão de conduta.
8.2 O condutor que estiver sob efeito de medicação prescrita deverá solicitar parecer do
médico atestando sua aptidão para dirigir. Em caso de parecer negativo, o empregado deve
comunicar ao superior imediato, ficando impedido de conduzir veículo.
8.3 O checklist de veículos deverá ser preenchido a cada troca do condutor do veículo e
deverá conter no mínimo as informações constantes no Anexo 1 – Checklist de veículos
automotores.
8.4 Caso algum item seja assinalado como “Não”, o veículo deve ser encaminhado para
manutenção.
8.5 Na condução de veículos automotores em sites controlados, deve-se seguir o Plano de
Trânsito Interno da localidade.
8.6 É obrigatório manter os faróis acesos durante todo o tempo em que o veículo estiver em
circulação.
8.7 Quando em movimento, é proibida a utilização de telefone celular, fones de ouvido, viva
voz, bluetooth, aparelho de imagem DVD e TV. A utilização destes é permitida somente com o
veículo estacionado em local seguro.
8.9 É proibido fumar durante a condução do veículo.
8.10 Devem ser respeitadas as velocidades de segurança para as vias considerando
horários de pico, noturno e condições climáticas (chuva, neblina). Nesses casos, deve-se reduzir
para velocidade compatível à segurança no trânsito.
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8.11 É proibido o uso de óculos de modelos espelhados para todos os condutores durante a
condução de veículos automotores. Exemplos de modelos de óculos espelhados proibidos:

8.12 Fica proibido os passageiros ocupantes de qualquer veículo automotor descerem e


auxiliarem o motorista nos casos de manobras ou conversões em rodovias e estradas de acesso,
para sinalização de trânsito no intuito de fazer o papel de guarda de trânsito, devido ao risco de
atropelamento do empregado e histórico de ocorrência. Esta proibição não se aplica para o caso
de manobras de rotina nas garagens dos “sites” e nas frentes de serviço.

9. Transporte de cargas/ objetos

9.1 Para amarração de cargas em pick-ups (padrão ou compacta), deverão ser seguidas as
recomendações da RES 552 do CONTRAN, sendo proibida a utilização de cordas.
9.2 É obrigatória a adequada fixação e proteção de ferramentas e materiais na carroceria
do veículo, sendo necessária a utilização de compartimento fechado destinado a este transporte.
9.3 As bagagens devem ser devidamente acondicionadas em porta-malas, ou afixadas de
modo a garantir a segurança dos ocupantes do veículo.
9.4 É proibido o transporte de pessoas junto a ferramentas/materiais em um mesmo
compartimento, sem que haja uma separação física.
9.5 Deve-se obedecer a capacidade de carga estipulada pelo fabricante quanto ao uso das
últimas poltronas.
9.6 A sinalização com triângulo deverá ser posicionada de forma a garantir que seja visível
pelos motoristas de outros veículos, antes que eles vejam o veículo parado.
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9.7 A distância para o início da sinalização deve ser calculada conforme abaixo:

Distância para início da


Velocidade
Distância para início da sinalização (chuva,
Tipo da via máxima
sinalização (pista seca) neblina, fumaça, à
permitida
noite)
Vias locais 40 km/h 40 passos longos 80 passos longos
Avenidas 60 km/h 60 passos longos 120 passos longos
Vias de fluxo
80 km/h 80 passos longos 160 passos longos
rápido
Rodovias 100 km/h 100 passos longos 200 passos longos

10. ESTACIONAMENTO

10.1 Os veículos devem ser estacionados em locais autorizados, de ré, com freio de
estacionamento acionado, motor do veículo desligado e com a chave de ignição retirada.
10.2 Em locais onde a identificação das vagas para estacionamento possibilitar, é permitido
estacionar os automóveis de forma paralela à guia do passeio (meio-fio).
10.3 Quando estacionados, devem ter seu movimento bloqueado por calços nos pneus.
10.4 Os calços a serem utilizados nos equipamentos devem ter as dimensões mínimas
previstas na NBR-9735/2020, a saber: 150 mm x 200 mm x 150 mm, conforme figura abaixo:

10.5 É proibida a improvisação de calços a partir de materiais como raspadores de correia,


paralelepípedos, pedaços de madeiras etc. em substituição aos calços, pois isso caracteriza-se
como improviso e descumprimento de Regra de Ouro.
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11. ABASTECIMENTO

 Para realizar abastecimento o operador deverá posicionar o veiculo em local


seguro (plano e longe de fontes de calor/fagulhas/energia elétrica), acionar o freio
estacionário, desligar o equipamento, tirar a chave do contato, colocar o calço nos
pneus, autorizar a aproximação do caminhão comboio, entregar a chave ao
abastecedor e afastar-se para um local seguro, há no mínimo 15 metros do local
do abastecimento, se posicionando ao lado do cone com placa indicando local
seguro.
 Aguardar autorização do motorista do caminhão comboio para sua aproximação
para entrega da chave, fornecer as informações solicitadas pelo abastecedor.
 Aguardar a saída do comboio da área, para retomada das atividades, e ao
retornar para pista, verificar os retrovisores, fluxo de veículos/equipamentos nos
dois sentidos e estar atento ao transito.

Possível Desvio Operacional Ação corretiva imediata


Atropelamento, tombamento, incêndio, Seguir todas as recomendações deste POP.
explosão, queda de diferente nível, batida
contra e prensamento.

12. ESTACIONAMENTO

 Estacione sempre de ré, em locais permitidos, mantendo uma distância mínima


de 02 metros entre equipamento, quando estacionados em paralelos.
 O estacionamento de veículos leves nas praças deverá ser feito nos locais fora
da área de operação mantendo uma distância mínima de 50 metros dos
equipamentos.
 Ao estacionar em aclive ou declive, deixe as rodas viradas de tal forma se vier a
descer pare em uma leira. Estacione sempre um equipamento de cada vez e a
noite utilize luz baixa durante a operação de estacionamento.
 Em situações anormais de parada do veículo na pista por problemas de
manutenção, o operador deve comunicar ao encarregado e imediatamente
providenciar a sinalização da pista e isolamento do local.
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 Ao fim do turno, limpar o equipamento, colocar horímetro final na parte diária,


colocar o equipamento em local seguro. Retirar chave do contato e desligar a
chave geral do equipamento.
Possível Desvio Operacional Ação corretiva imediata
Atropelamento, tombamento, incêndio, Seguir todas as recomendações deste POP.
explosão, queda de diferente nível, batida
contra e prensamento.

Nota: Qualquer situação adversa que possa interferir na execução da atividade de forma segura,
não iniciar atividade e comunicar a gestão imediata.
Nota: Os passos sequencias acima, aplicam-se a todas as atividades descritas neste POP.

13. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Condutor de veículos leves

 Bota de segurança de couro com biqueira;


 Capacete de segurança;
 Luva de vaqueta;
 Mascara tipo PFF2
 Óculos de segurança;
 Protetor auricular tipo plug;
 Perneira de couro (quando estiver em área de vegetação);

14. VERIFICAÇÕES E TESTES DO EQUIPAMENTO PARA LIBERAÇÃO ANTES


DO PRIMEIRO USO

14.1 Uma lista de verificação inicial deve ser elaborada por cada projeto a fim de garantir
que os veiculos estejam em perfeito estado de funcionamento e conservação.
14.2 É obrigatório a solicitação à MVV/Gerenciadora o comissionamento inicial dos
equipamentos após inspeção prévia. Se houver um item não conforme, o equipamento não deve
ser liberado para utilização.
14.3 As recomendações para correção dos problemas identificados devem ser registradas
nocampo “Observações” da lista de verificação inicial, que deve ser elaborada em duas vias,
ficando uma cópia com a Vale/Gerenciadora e outra com a RS Locações.
14.4 Constatado o atendimento aos requisitos, a MVV/Gerenciadora deve emitir uma
“Etiqueta de Identificação” contendo no mínimo as seguintes informações:
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 Nome do Projeto;
 Data da inspeção;
 Data de validade (máximo de 12 meses):
 Descrição do Equipamento;
 TAG;
 Nome da empresa:
 Nome do responsável da MVV/Gerenciadora pela inspeção;
 Número da ANTT;
 Assinatura do responsável pela inspeção.
14.5 As etiquetas devem ser resistentes ao tempo.
14.6 A etiqueta de autorização, com todos os campos preenchidos, é de porte obrigatório
e deve ser afixada em local de fácil visualização durante a permanência do equipamento no
Projeto.
14.10 Caso o equipamento seja desmobilizado, a RS LOCAÇÕES deve retirar a etiqueta e
devolvê-la para equipe de SSO do projeto.

15. FLUXOGRAMA DE COMUNICADO DE ACIDENTE

Setor SSO
NOME:TEL.

Encarregado geral
NOME:TEL.

Setor Operacional Gestor


NOME: NOME:
TEL. TEL.
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16. ASPECTOS E IMPACTOS DA ATIVIDADE E MEDIDAS DE PREVENÇÃO E/OU


PROTEÇÃO

Aspectos Ambientais Impactos Ambientais Ação Preventiva


 Alteração da qualidadedo ar. Realizar monitoramento com
Emissão de gases de  Agravamento do efeito escala Ringelmann da emissão
combustão estufa. de fumaça de máquinas e
veículos a diesel.
 Alteração da qualidadedo ar. Realizar monitoramento com
 Agravamento do efeito escala Ringelmann da emissão
Consumo de combustíveis estufa. de fumaça de máquinas e
fósseis  Redução da disponibilidade veículos a diesel.
dosrecursos naturais. Em caso de vazamento faz- se
necessário à utilização do kit
ambiental para minimizar os
impactos provenientes ao
vazamento.
 Alteração da qualidade da Em caso de vazamento faz- se
água superficial. necessário à utilização do kit
 Alteração da qualidade da ambiental para minimizar os
Vazamento de óleo diesel, água subterrânea. impactos provenientes ao
hidráulico ougraxa  Alteração da qualidade do vazamento.
solo. Inspecionar máquinas, veículo
 Redução da disponibilidade ou equipamentos verificando a
hídrica. presença de vazamentos.
Treinamento para os
colaboradores que estão
envolvidos com a atividade de
manuseio de combustível,
produto químico ou liquido
inflamável.
Realizar periodicamente
monitoramento de emissão de
 Alteração da qualidadedo ar. particulado.
Emissão de material  Incômodos acomunidade. Utilizar máscara respiratória e
particulado óculos de proteção incolor.
Utilizar caminhão pipa para
umidificar via de acesso /
tráfego.
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 Danos à flora. Realizar manutenção preventiva


 Danos à fauna. / corretiva periodicamente de
 Alteração da qualidadedo ar. equipamentos, máquinas e
 Agravamento do efeito veículos.
estufa.
 Redução da disponibilidade Realizar treinamento para
dosrecursos naturais. colaboradores sobre
 Alteração da qualidade do procedimentos para evitar a
solo. propagação de um incêndio.
 Alteração da paisagem.
Realizar treinamento para
Incêndio colaboradores sobre
procedimentos para aplicação
correta do extintor de incêndio.
Manter equipamento, máquina e
veículo longe de foco / princípio
de incêndio.

Utilizar extintor adequado.

Manter equipamentos de
combate a incêndio disponível
nas frentes de serviço.

17. TREINAMENTOS

12.1 O treinamento será ministrado pelo SESMT ou empresa contratada.


12.2 Deverá ser realizado treinamento nos seguintes casos:
 Contratação.
 Retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por períodos maiores que 6
meses.
 Quando houver modificações significativas nos métodos de trabalho e na
ocorrência deerros seqüenciais na tarefa a ser executada.
 Quando o mesmo se envolver em evento que leve a uma perda real ou potencial
grave.
 O colaborador ao final do treinamento deverá submeter-se a um teste de
verificação deaprendizagem.
 Deverá possuir treinamento de prevenção de riscos em equipamentos
móveis, direção defensiva, para operadores de equipamentos móveis e primeiros
Socorros.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP
POP RS - 005 Revisão.: 000
CONDUÇÃO DE CARROS LEVES
Classificação: USO INTERNO Data: 17/07/2023
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Responsável Técnico: Cícero Sandro Ferreira de Goís –
Técnico de Segurança do Trabalho

18. GENERALIDADES:

Estes procedimentos são normas gerais determinadas para o bom funcionamento do


setor de produção da RS LOCAÇÕES. Qualquer situação omissa a estes deverá ser
encaminhada imediatamente à Diretoria para as devidas providências;
Toda alteração no procedimento deverá ser enviada para a aprovação da Diretoria,
visando assegurar que as modificações e a situação da revisão atual dos documentos
sejam identificadas.

19. PENALIDADES E RESPONSABILIDADES

Todo colaborador poderá ser penalizado pelo não cumprimento ou pela má execução
de qualquer item contido neste Procedimento Operacional, estando ciente que o não
cumprimento implica em punição de acordo com a legislação trabalhista em vigor:
“Em caso de dano sofrido pela empresa, decorrente da Inexecução ou execução
inadequada da presente tarefa, ficando evidenciada, culpa ou dolo do empregado
responsável pela execução procedimento da tarefa que ocorrer o dano, fica desde já
acordado os descontos do dano sofrido pela empresa, nos termos do Art. 462, §1º da
CLT, in verbis:
§ 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que
esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.
(Parágrafo único renumerado pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967).

20. RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO, APROVAÇÃO E VALIDAÇÃO

Data: 17/07/2023 Data: 17/07/2023


Elaborado Por: Aprovado / Validado Por:

Cícero Sandro Ferreira de Gois Representante Legal da Empresa


Técnico de segurança do Trabalho

21. ANEXOS

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