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Edição: 01
Data: 22-09-2016

Ficha de Procedimentos de Segurança

FICHA DE PROCEDIMENTOS
DE SEGURANÇA

IDENTIFICAÇÃO

Designação da Obra: Assistência Técnica da Rede Comum


Localização da Obra: Zona do Alentejo
Dono de Obra: NOWO
Coordenação de
Segurança em Obra:
Drivewiz

Entidade Executante: Telcabo

Elaborador por:
Aprovado por:
Sónia Alves
DO - NOWO
(Telcabo)

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Índice

2.1. Identificação da Obra .................................................................................................... 5


2.2. Duração Prevista da Obra / Instalação .......................................................................... 5
4.1. Âmbito dos trabalhos (assinalar com x o âmbito): ....................................................... 7
4.2. Descrição Sumária da Obra e dos Principais Trabalhos ................................................ 7
4.3. Máquinas e Equipamentos a Utilizar ............................................................................ 8
8.1. Plano de Proteções Coletivas ...................................................................................... 13
8.2. Plano de Proteções Individuais ................................................................................... 13
ANEXOS ............................................................................................................................... 17

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0. Registo de Alterações

Nº Revisão Data Alterações Introduzidas

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1. Campo de Aplicação

A presente Ficha de Procedimentos de Segurança aplica-se à execução da obra de Manutenção


e Instalação de Rede Fixa.

Este documento foi elaborado em cumprimento do Decreto-Lei nº 273/2003 de 29 de outubro,


o qual transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 92/57/CE (Estaleiros Temporários
ou Móveis), do Conselho de 24 de julho, e conterá toda a informação essencial em matéria de
segurança e saúde, constituindo o principal instrumento de prevenção de riscos profissionais
na execução da obra.

Este documento aplica-se a obras não sujeitas a projeto, cuja duração não ultrapasse os 500
dias de trabalho, quando somados os dias de trabalho prestado por cada um dos trabalhadores,
nem um prazo total de realização superior a 30 dias com a utilização simultânea de mais de
20 trabalhadores.

Os trabalhos só poderão ser iniciados pela Entidade Executante quando estiver disponível a
respetiva FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA, cuja adequabilidade deve ser
previamente analisada pela COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA, quando for obrigatória a sua
nomeação.

As FICHAS DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA devem estar acessíveis a todos os


intervenientes nos trabalhos.

A presente FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA reúne todas as informações e


indicações relevantes em matéria de saúde e segurança que se encontram disponíveis,
contribuindo para que a Segurança e Saúde sejam uma preocupação fundamental durante a
realização desta obra.

Após a aprovação da FICHA DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA e consequentes alterações,


compete à Entidade Executante, proceder à distribuição e divulgação da versão atualizada.

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2. Descrição da Obra / Instalação

2.1. Identificação da Obra

Designação da Obra Manutenção da Rede Comum


/ Instalação

Morada Região do Alentejo

Código da Obra / N/A


Instalação
(Código interno ONI)

2.2. Duração Prevista da Obra / Instalação

Duração Prevista 30 dias Horário de Trabalho 09:00 – 13:00


(nº de dias de (8horas diárias/40 14:00 – 18:00
trabalho) semanais)
Início Previsto 01-11-2016 Fim Previsto em: 30-11-2016
em: (dd/mm/aaaa)
(dd/mm/aaaa)

3. Identificação dos Intervenientes

Dono de Obra
Nome: NOWO

Morada: Lugar de Poços, 2950-425 Palmela – Portugal

Representante 937 547 053


Tel. / E-
do Dono de António Pinheiro antonio.pinheiro@nowo.pt
mail:
Obra:

Coordenador de Segurança e Saúde em Obra


Nome: Drivewiz, Lda.

Morada: Zona Industrial de Pinteus, Edifício L, 2660-194 Santo Antão do Tojal

219 730 124


Telefone/
938 659 916 E-mail: coordenacao.seguranca@drivewiz.pt
Telemóvel:
968 478 156
Paulo
CAP nº: 14570909EC3 Validade: -
Representado Castanheiro
por:
Pedro Lopes CAP nº: 0710/11053/02 Validade: -

Fiscalização da Obra (se aplicável)


Nome: N/A

Morada: N/A

Telefone: N/A E-mail: N/A

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Representado
N/A
por:
Entidade Executante
Nome: Telcabo Telecomunicações e Eletricidade, SA.

Morada: Estrada Nacional nº1, Km38.6 Cheganças, 2580-374 Alenquer

Telefone/Fax: 263 731 000 NIF: 501652639


Alvará de Construção
1734 - PUB Validade: N/A
nº:
Seguro Responsabilidade Civil (Companhia Apólice nº: Validade:
de Seguros):
Allianz Portugal, S.A. 203573670 18-01-2017

Seguro de Acidentes de Trabalho Apólice nº: Validade:


(Companhia de Seguros):
Allianz Portugal, S.A. 203551565/0 31-12-2016

Técnico Responsável em Vários


Obra:
Técnico de Segurança: CAP nº: Validade:
Sónia Alves 25901011EC3 N/A

José Tadeia 03650906EC5 N/A

Paulo Almeida 38121105RC3 N/A

Chefe de Equipa / Vários


Supervisor:

Entidade Subcontratada (se aplicável)

O registo de dados de eventuais subempreiteiros e respetivos trabalhadores encontra-se


efetuado Anexo I e II.

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4. Caraterização dos Trabalhos a Executar

4.1. Âmbito dos trabalhos (assinalar com x o âmbito):

Instalação / desinstalação de equipamentos

X Manutenção periódica (preventiva e/ou corretiva)

Reparação de avarias

Outros, Indicar: ______________________________________________

4.2. Descrição Sumária da Obra e dos Principais Trabalhos

As tarefas alvo da presente Ficha de Procedimentos de Segurança são todas aquelas que os
técnicos desenvolvem na rede comum.
São consideradas as seguintes tarefas macro e suas atividades:

Condução de viaturas de trabalho

Trabalhos em postes de madeira ou betão


 Passagem, instalação ou baldeação de cabo;
 Instalação/substituição de acessórios no topo do poste;
 Instalação de calha ou tubo de proteção de descida/subida do cabo no poste;
 Ligações de cabo em Tap aéreo.

Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios


 Execução de furo em parede para entrada do cabo e vedação com silicone ou material
similar;
 Fixação/substituição de cabo em parede por meio de abraçadeiras de serrilha com
prego e bucha ou outro;
 Ligações de cabos.

Passagem de cabo subterrâneo


 Limpeza e desobstrução das condutas;
 Passagem de cabo com auxílio de cabo guia;
 Fixação do cabo nas paredes da CVP;
 Ligação de cabos em Tap.

Trabalhos no interior de edifício (Cliente)


 Manuseio/corte/adaptação de cabo;
 Fixação de cabo em parede;

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 Todos os trabalhos que envolvem a utilização de escadas/escadotes;


 Execução de furos em parede para passagem de cabo entre divisões do edifício;
 Instalação/desinstalação de equipamentos de telecomunicações;
 Limpeza do local;

Trabalhos em Centrais
 Execução de ligações de cabos.

4.3. Máquinas e Equipamentos a utilizar

Para a realização dos trabalhos será necessário utilizar as máquinas e/ou os equipamentos
mencionados no Anexo III.

Atendendo à tipologia e características da maioria dos equipamentos utilizados e uma vez que
estão envolvidas inúmeras equipas no terreno, os equipamentos de trabalho utilizados (placa
compactadora, berbequim, retificadora, pistola de colar, etc.) devem cumprir com as
disposições do DL 50/2005 de 25 de Fevereiro, nomeadamente:
 Garantir a verificação periódica dos equipamentos de trabalho;
 Resultados da verificação devem acompanhar sempre o equipamento (por meio de
etiqueta ou outro método equivalente);
 Trabalhador responsável deverá garantir a correta utilização dos equipamentos,
transmitindo ao seu superior hierárquico quaisquer defeitos ou anomalia que o
equipamento represente.

Os equipamentos considerados de grande porte e suscetíveis de causar danos e/ou


agravamento de risco especial (escavadora mecânica, etc.) encontram-se identificados nos
Anexo III.

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5. Identificação de Perigos, Avaliação de Riscos e Medidas


Preventivas

A avaliação de riscos profissionais é um processo dinâmico dirigido a estimar a dimensão do


risco para a saúde e a segurança dos trabalhadores no seu local de trabalho, decorrente das
circunstâncias em que o perigo pode ocorrer, tendo em vista obter a informação necessária
para adotar medidas preventivas que minimizem a ocorrência de acidentes.

No Anexo IV deverá ser apresentado o Procedimento e o Mapa de Avaliação e Controlo de


Riscos, com a identificação de perigos e avaliação dos riscos, bem como as respetivas medidas
de prevenção.

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6. Identificação dos Trabalhos com Riscos Especiais

De acordo com o artigo 7º do Decreto-Lei nº 273/2003 de 29 de outubro de 2003 devem ser identificados os trabalhos com Riscos Especiais,
nomeadamente:

Riscos Especiais Aplicável Trabalhos Medidas de Prevenção


(S ou N/A)
Acesso a Postes (madeira ou betão): Verificar procedimentos descritos no anexo IV, em suma as
a) Trabalhos que exponham
 Subida/Descida de poste; seguintes FSA´s:
os trabalhadores a risco de  Colocação/ Remoção de escada portátil; FSA 100.14 – Trabalhos em Altura em Postes de Madeira
soterramento, de  Acesso a Tap aéreo; FSA 100.12 – Trabalhos em Altura em Postes de Betão
afundamento ou de queda  Remoção/Passagem, fixação e regulamento de cabo coaxial. FSA 100.48 – Abate e Desrame de Árvores
 Execução de juntas de fibra ótica. FSA 100.92 – Trabalhos em Altura – Regras de Execução
em altura. Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios FSA 300.33 – Escadas e escadotes
 Execução de furo em parede para entrada do cabo e vedação com FSA100.92R0 - Trabalhos em Altura - Regras de execução
silicone ou material similar; FSA 100.87 – Trabalhos em Fachadas - Instalações Verticais
 Fixação/substituição de cabo em parede por meio de abraçadeiras FSA 100.93 – Passagem de cabos em Fachada
de serrilha com prego e bucha ou outro;
FSA100.93R0 - Passagem de cabos em fachada.
S  Ligações de cabos.
Trabalhos no interior de edifício (Cliente)
 Manuseio/corte/adaptação de cabo;
 Fixação de cabo em parede;
 Todos os trabalhos que envolvem a utilização de
escadas/escadotes;
 Execução de furos em parede para passagem de cabo entre
divisões do edifício;
 Instalação/desinstalação de equipamentos de telecomunicações;
 Limpeza do local;
Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios
b) Trabalhos que exponham  Execução de furo em parede para entrada do cabo e vedação com
os trabalhadores a riscos silicone ou material similar. Verificar os procedimentos descritas na:
químicos ou biológicos FSA 100.37 – Utilização de Substâncias Perigosas
suscetíveis de causar S
Passagem de cabo subterrâneo
 Passagem de cabo com auxílio de cabo guia;
doenças profissionais.

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c) Trabalhos que exponham


os trabalhadores a
radiações ionizantes,
N/A N/A N/A
quando for obrigatória a
designação de zonas
controladas ou vigiadas.
d) Trabalhos efetuados na
proximidade de linhas
N/A N/A N/A
elétricas de média e alta
tensão.
e) Trabalhos efetuados em Verificar procedimentos descritos no anexo IV, em suma as
seguintes FSA´s:
vias ferroviárias ou FSA 100.28- Delimitação do local de trabalho
rodoviárias que se FSA 100.67 - Circulação de máquinas e viaturas
encontrem em utilização, S TODOS OS TRABALHOS JUNTO OU NA VIA PÚBLICA. FSA 100.69- Trabalhos na Berma
ou na sua proximidade. FSA 100.70- Trabalhos na Via com Circulação Alternada
FSA 100.71- Trabalhos na Berma com Estreitamento Ligeiro da
Via Adjacente

f) Trabalhos de mergulho com


aparelhagem ou que
N/A N/A N/A
impliquem risco de
afogamento.
g) Trabalhos em poços,
túneis, galerias ou caixões N/A N/A N/A
de ar comprimido.
h) Trabalhos que envolvam a
utilização de explosivos, ou
suscetíveis de originarem N/A N/A N/A
riscos derivados de
atmosferas explosivas.
i) Trabalho de montagem e
desmontagem de
elementos prefabricados ou N/A N/A N/A
outros, cuja forma,
dimensão ou peso

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exponham os trabalhadores
a risco grave.
Trabalhos em postes de madeira ou betão Verificar procedimentos descritos no anexo IV, em suma as
j) Trabalhos que o dono da  Passagem, instalação ou baldeação de cabo; seguintes FSA´s:
obra, o autor do projeto ou  Instalação/substituição de acessórios no topo do poste;
qualquer dos  Instalação de calha ou tubo de proteção de descida/subida do FSA 100.99 – Movimentação Manual de Cargas
coordenadores de FSA 100.28 – Delimitação do Local de Trabalho
cabo no poste;
segurança FSA 300.33 – Escadas e escadotes
 Ligações de cabo em Tap aéreo. FSA 100.11 – Queda de Objetos
fundamentadamente Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios FSA 100.57 – Exposição ao calor
considere suscetíveis de  Execução de furo em parede para entrada do cabo e vedação com FSA 100.62 – Exposição a ambientes térmicos: Frio
constituir risco grave para silicone ou material similar; FSA 100.79 – Condições Adversas
FSA100.3R0 - Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão
a segurança e saúde dos  Fixação/substituição de cabo em parede por meio de abraçadeiras
trabalhadores. de serrilha com prego e bucha ou outro;
FSA 300.3 – Berbequim
Verificar FSA100.72R0 - Como Atuar em Caso de Acidente
 Ligações de cabos. Elétrico
Passagem de cabo subterrâneo
 Limpeza e desobstrução das condutas;
S  Passagem de cabo com auxílio de cabo guia;
 Fixação do cabo nas paredes da CVP;
 Ligação de cabos em Tap.
Trabalhos no interior de edifício (Cliente)
 Manuseio/corte/adaptação de cabo;
 Fixação de cabo em parede;
 Todos os trabalhos que envolvem a utilização de
escadas/escadotes;
 Execução de furos em parede para passagem de cabo entre
divisões do edifício;
 Instalação/desinstalação de equipamentos de telecomunicações;
 Limpeza do local;
Trabalhos em Centrais
Execução de ligações de cabos.

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7. Identificação dos Condicionalismos Existentes

Os condicionalismos existentes no local compreendem o registo de todos os elementos que


podem interferir com a instalação/desinstalação, implantação da obra ou do estaleiro de apoio
(se aplicável), nomeadamente:

- Infraestruturas técnicas e sistemas de transporte de energia enterrados;


- Linhas aéreas de média, alta ou muito alta tensão;
- Vias-férreas eletrificadas ou não;
- Autoestradas, Estradas Nacionais e Estradas Municipais;
- Construções ou outros obstáculos existentes;
- Outras atividades que eventualmente decorram no local que possam ter implicações
na prevenção de riscos.

No Anexo V serão identificados os condicionalismos do meio envolvente e da obra, os riscos


e respetivas medidas de prevenção.

De salientar que esta Lista de Condicionalismos é um documento dinâmico, estando por isso
sujeito a alterações de acordo com o desenvolvimento da obra.

8. Plano de Proteções Coletivas e Individuais

8.1. Plano de Proteções Coletivas

O Plano de Proteções Coletivas é elaborado no Anexo VI de acordo com as atividades


a desenvolver.

8.2. Plano de Proteções Individuais

O Plano de Proteções Individuais é elaborado no Anexo VII de acordo com as


atividades a desenvolver.

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9. Divulgação da Ficha de Procedimentos de Segurança em Obra

A presente Ficha de Procedimentos de Segurança, que contém a informação essencial em


matéria de segurança e saúde relativa a este projeto, constitui o principal instrumento de
prevenção dos riscos profissionais na execução da obra, pelo que o seu cumprimento, por
todos os intervenientes – Dono da Obra, Entidade Executante, Coordenador de Segurança em
Obra (quando aplicável), Subempreiteiros e Trabalhadores Independentes, terá que ser
assegurado.

Para tal, a Entidade Executante da Obra, após aprovação por parte do Dono de Obra, fará a
sua distribuição nas partes aplicáveis, aos seus trabalhadores, subempreiteiros e trabalhadores
independentes por si contratados. A Ficha de Procedimentos de Segurança será divulgada,
através de ações de informação e formação.

O cumprimento deste plano implica a satisfação de um conjunto de procedimentos de


segurança e de um sistema de responsabilização a todos os níveis, envolvendo todos os
intervenientes em obra. Esta responsabilização assenta também no principio que cada
trabalhador é responsável pela sua segurança e saúde, bem como pela de outros trabalhadores
ou terceiros que possam ser afetados pelas suas ações.

10.Sensibilização, Informação e Formação

Nos termos da Lei 102/2009 de 10 de setembro, a entidade empregadora deve assegurar a


formação e informar os trabalhadores dos riscos, para a segurança e saúde, do seu posto de
trabalho.

Antes do início da obra ou durante a sua execução realizar-se-ão ações de formação,


informação e sensibilização em matéria de segurança, que abrangerão todas as categorias
profissionais, com particular incidência para aquelas que envolvam riscos mais elevados, ou
para trabalhadores ou grupos de trabalhadores que executem tarefas com níveis de risco
acrescido.

Para o efeito será realizado o seguinte plano de formação/informação:

Formação / Objetivos gerais Meios Duração


Destinatários
Informação das ações utilizados da ação
Divulgação das FPS;
Sensibilização sobre os
Todos os
Sensibilização/ riscos no local de trabalho, Método
trabalhadores em 1 Hora
Informação medidas de prevenção/ Expositivo
obra
proteção e medidas de
emergência.
Sensibilização sobre
aspetos de segurança, que Todos os
Sensibilização/ Método
sejam observados a quando trabalhadores em --
Informação Expositivo
das visitas à obra pelo obra
Técnico de Segurança

Os Registos de Formação serão arquivados no Anexo VIII.

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11.Prevenção e Resposta a Emergências

Relativamente aos procedimentos a adotar em caso de emergência, o objetivo é a preparação


dos meios humanos e materiais disponíveis, a fim de garantir a salvaguarda dos intervenientes
na obra, bem como uma rápida e eficiente intervenção em caso de incêndio ou sinistro grave.

Assim, deve ser implementado um serviço de primeiros socorros e cuidados médicos,


promovendo as seguintes ações:
 Afixação no estaleiro (quando existir) em local bem visível da listagem de telefones de
socorro e emergência das principais entidades de intervenção nas diversas áreas da
obra. Deverá ser preenchido o Anexo IX – Registo de Telefones de Emergência;
• Listagem de telefones de emergência em todas as viaturas nas diversas frentes de
obra;
• Assegurar os meios de comunicação para chamadas de socorro;
• Acesso fácil e bem sinalizado do posto de socorro no estaleiro da obra (quando existir);
• Caixas de primeiros socorros nas viaturas presentes em obra;
• Socorristas nomeados para a obra;
• Existência de material de socorro ajustado à situação.

No caso de o local da obra possuir PEI - Plano de Emergência Interno deve cumprir-se os
procedimentos de emergência indicados. Destacar-se-ão desse Plano as questões que se
poderão relacionar com a obra, nomeadamente, a sinalização de evacuação, o ponto de
encontro, os percursos a percorrer, deteção e alarme e os procedimentos a adotar em caso de
evacuação, contactos de emergência.

Se o local de obra não possuir PEI - Plano de Emergência Interno, a Entidade Executante
deverá elaborar os procedimentos a adotar em situações de emergência.

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12.Boas Práticas Ambientais - Obra

Consumo de Energia

 Utilizar de forma eficiente e racional a energia elétrica e a água disponibilizadas,


adotando, sempre que possível, equipamentos, materiais e práticas menos
consumidores de energia e água.

Materiais

 Utilize apenas produtos contidos em recipientes devidamente rotulado, respeitando as


instruções de manipulação e utilização dos produtos químicos, óleos e lubrificantes que
constam na rotulagem e fichas técnicas e de segurança dos produtos.
 Coloque os produtos químicos sobre bacias de retenção ou algum material que
contenha o produto em caso de derrame.
 Minimize a utilização de materiais ou produtos contendo substâncias ou preparações
perigosas, nomeadamente metais pesados, amianto ou de outras substâncias cuja
utilização esteja limitada ou interdita de acordo com a legislação em vigor.
 Sempre que possível, devem ser substituídos os produtos perigosos por produtos
menos nocivos para o ambiente, nomeadamente optando por tintas de base aquosa e
sem metias pesados e produtos de limpeza e manutenção biodegradáveis.

Resíduos

 É proibido abandono de qualquer resíduo em obra.


 Os resíduos produzidos durante a intervenção da obra devem ser colocados em
contentores próprios ou em recipientes destinados a cada tipo de resíduo.
 Não efetuar quais quer descarga para o solo, linhas de água ou redes de drenagem
de água (pluviais ou residuais) de:
 Materiais inflamáveis;
 Entulhos, areias e outros materiais;
 Óleos;
 Tintas, Solventes ou outras substâncias, etc.

13.Sistema de Comunicação da Ocorrência de Incidentes

É considerado incidente o acontecimento (anomalia ou ocorrência anormal súbita e imprevista)


relacionada com o trabalho que, não obstante a severidade, origina ou poderia originar dano
para a saúde.

Os incidentes de trabalho devem ser comunicados pela Entidade Executante ao Dono de Obra
e à Coordenação de Segurança, no prazo máximo de 24 horas.

Esta comunicação deverá ser efetuada através de emissão dos Relatórios de Incidente por
parte da Entidade Executante.

A comunicação do incidente que envolva um trabalhador independente deve ser efetuada pela
entidade que o tiver contratado.

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ANEXOS
Anexo I – Registo de Empresas / Subempreiteiros

Anexo II – Registo de Trabalhadores

Anexo III – Registo de Máquinas e Equipamentos

Anexo IV – Mapa de Avaliação e Controlo de Riscos

Anexo V – Condicionalismos

Anexo VI – Plano de Proteções Coletivas

Anexo VII - Plano de Proteções Individuais

Anexo VIII – Registos de Formação

Registo de Telefones e Procedimentos de


Anexo IX –
Emergência

Anexo X – Fichas de Segurança e Ambiente_TELCABO

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Anexo I – Registo de Empresas /


Subempreiteiros

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Anexo II – Registo de
Trabalhadores

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Anexo III – Registo de Máquinas e


Equipamentos

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Anexo IV – Mapa Avaliação e


Controlo de Risco
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Avaliação do Risco: Processo global de estimativa da grandeza do risco e de decisão sobre a


sua aceitabilidade.

Gravidade
Probabilidade
Pouco Nocivo Nocivo Extremamente Nocivo
Provável Risco Moderado Risco Inaceitável Risco Inaceitável

Pouco Provável Risco Aceitável Risco Moderado Risco Inaceitável


Altamente
Risco Aceitável Risco Aceitável Risco Moderado
Improvável

RISCO Acção e Temporização

Aceitável Programação de medidas de controlo/prevenção para a redução do risco

Moderado Implementação de medidas para redução do risco

Inaceitável Eliminação imediata do risco, com suspensão da laboração

Probabilidade do Dano

Provável O dano ocorrerá frequentemente

Pouco Provável O dano ocorrerá ocasionalmente


Altamente
O dano ocorrerá raramente
Improvável

Gravidade do Dano

Pouco Nocivo Quando pode provocar lesões ligeiras


Quando é susceptível de provocar incapacidade temporária, sem
Nocivo
lesões graves
Extremamente
Quando pode provocar a morte ou lesões graves
Nocivo
Avaliação
Atividade/Operação Medidas de prevenção a implementar
A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) a) Queda em altura

FSA 100.14 – Trabalhos em Altura em Postes de Madeira

Apenas trabalhadores com formação STAP podem efetuar trabalhos em altura em Postes.
Utilização de Equipamento de Proteção Individual
O trabalhador, com um desnível superior a 2 metros, deverá utilizar para além do arnês de segurança:
 Capacete de proteção com francalete;
 Calçado de proteção;
 Corda de posicionamento;
 Corda com amortecedor de energia;
 Cinta e mosquetão para pontos de ancoragem;
 Luvas de proteção;
 Colete refletor (alta visibilidade).
Trabalhos em postes de madeira ou betão
 Passagem, instalação ou baldeação de Antes de iniciar a subida
cabo; Avaliar se as condições climatéricas permitem a realização do trabalho em segurança, designadamente:
 Instalação/substituição de acessórios no  Sempre que ocorrer precipitação e/ou nevoeiro que condicionem a visibilidade; ou
 Quando se fizerem sentir ventos fortes.
topo do poste;
X Verificar o estado dos EPI e proteger-se adequadamente;
 Instalação de calha ou tubo de proteção Sinalizar a zona de trabalhos (assegurando a sua proteção e de terceiros);
de descida/subida do cabo no poste; Verificar as condições de segurança do poste/traçado;
Em postes espiados, antes de iniciar a subida, tocar com as costas da mão na espia de modo a assegurar-se que não está eletrizada;
 Ligações de cabo em Tap aéreo.
Quando o trabalho a realizar envolver a alteração das condições de estabilidade do poste, proceder ao espiamento provisório
(utilizando 4 cabos dinâmicos de 5mm, desfasados a 90º);
Iniciar a subida, utilizando os EPI e as ferramentas adequadas, respeitando as regras de segurança na sua utilização.

Verificação do estado de conservação do poste


Inspecionar o poste, procurando indícios de degradação, designadamente, apodrecimento e danos sofridos devido à ação de animais e
insetos, do fogo, intempéries ou resultantes do impacto de veículos;
Efetuar o teste de percussão com um martelo de bola;
Em caso de suspeita de apodrecimento do poste, escavar aproximadamente 35cm abaixo da linha do solo e proceder à inspeção do
mesmo (através de chave de fendas ou qualquer outra ferramenta);
Verificar a inexistência de ferragens soltas ou desapertadas.
Avaliação
Atividade/Operação Medidas de prevenção a implementar
A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) a) Queda em altura


(Continuação)

FSA 100.12 – Trabalhos em Altura em Postes de Betão

Utilização de Equipamento de Proteção Individual


O trabalhador, deverá utilizar para além do arnês de segurança:
 Capacete de proteção.
 Corta para fixação de escada ao poste no topo e parte inferior;
 Subida com recurso a corda com amortecedor de energia;
 Corda de posicionamento;
 Botas de proteção mecânica.
 Luvas de proteção mecânica.
 Colete refletor (alta visibilidade);
Trabalhos em postes de madeira ou betão  Sistema de linha de vida com equipamento deslizante anti quedas.
 Passagem, instalação ou baldeação de Antes de iniciar a subida
cabo; Avaliar se as condições climatéricas permitem a realização do trabalho em segurança, designadamente:
 Sempre que ocorrer precipitação e/ou nevoeiro que condicionem a visibilidade; ou
 Instalação/substituição de acessórios no
 Quando se fizerem sentir ventos fortes.
topo do poste; Verificar o estado dos EPI e proteger-se adequadamente;
X
 Instalação de calha ou tubo de proteção Sinalizar a zona de trabalhos (assegurando a sua proteção e de terceiros);
de descida/subida do cabo no poste; Iniciar a subida, utilizando os EPI e as ferramentas adequadas em bolsim, respeitando as regras de segurança na sua utilização.
Na subida
 Ligações de cabo em Tap aéreo.
O trabalhador deve efetuar a subida recorrendo, sempre que possível, a escada portátil e protegido com um sistema anti-quedas.
Ou, caso não seja possível a utilização de escada portátil, o trabalhador deverá recorrer a um anti-quedas deslizante sobre uma corda,
método que se designa por “linha vida”.
À medida que vai progredindo, o trabalhador deve verificar o estado das peças em que se vai apoiar para subir ou para se posicionar
(verificar se oferecem solidez adequada, se estão em bom estado, se já estão bem fixas, etc). Em caso de dúvida o trabalhador não as
deve utilizar.
Montagem de linha de vida encontra-se descrita na FSA.

FSA 100.48 – Abate e Desrame de Árvores


É proibido desramar sobreiros, oliveiras, azinheiras, castanheiros e carvalhos.
O desrame deverá ser feito recorrendo a uma plataforma elevatória.
Se tal não for possível, poderá ser utilizada uma escada de mão. Neste caso, a escada poderá ser apoiada ao tronco da árvore apenas
na condição de este se apresentar são e for nitidamente capaz de suportar o exigido.
No caso do trabalho se efetuar a uma altura superior a 2 metros, utilizar sistema antiqueda adequado (ver FSA 038.1)
Avaliação
Atividade/Operação Medidas de prevenção a implementar
A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) a) Queda em altura


(continuação)

FSA 100.92 – Trabalhos em Altura – Regras de Execução


Obrigações do chefe de brigada:
- Certificar-se que os colaboradores a seu cargo possuem formação para a utilização dos sistemas anti-queda;
- Determinar os pontos de ancoragem;
- Determinar o equipamento de segurança a utilizar;
- Inspecionar o sistema anti-queda antes da sua utilização;
- Instalar o equipamento de segurança;
- Determinar as medidas de prevenção;

Obrigações do colaborador:
- Cumprir as regras de segurança estabelecidas;
- Analisar as condições de trabalho;
Trabalhos em postes de madeira ou betão - Utilizar o equipamento de segurança fornecido, sem realizar quaisquer alterações no mesmo;
 Passagem, instalação ou baldeação de
FSA 300.33 – Escadas e escadotes
cabo;
Devem ser respeitadas as seguintes regras de segurança mínimas:
 Instalação/substituição de acessórios no  Estabilidade durante a utilização;
 Apoios assentes em suporte estável e resistente;
topo do poste;
X  Degraus em posição horizontal durante a utilização;
 Instalação de calha ou tubo de proteção  Fixação da parte superior ou inferior dos montantes para evitar o deslizamento;
 Ter dispositivos antiderrapantes;
de descida/subida do cabo no poste;
 Ter o comprimento necessário para ultrapassar em, pelo menos, 90 cm o nível de acesso;
 Ligações de cabo em Tap aéreo.  Ter dispositivos de imobilização do conjunto dos segmentos nas escadas de enganchar e telescópicas;
 Imobilização das escadas móveis antes da sua utilização;
 Os trabalhadores devem dispor, em permanência, de um apoio e de uma pega seguros, inclusivamente quando seja
necessário carregar um peso à mão sobre as mesmas;

Na utilização de escadas e escadotes acima dos 2 m de altura (medida a partir do pavimento até ao ponto de posicionamento dos pés)
ou sempre que possa ocorrer uma queda superior a 2 m de altura é necessária a utilização de EPI’s contra quedas em altura;
O local periférico de trabalho deve ser protegido e delimitado por meio de barreiras, controlando o risco contra terceiros.
Caso não haja possibilidade de fixação da escada ao poste por meio de corda de trabalho, e apenas como medida de recurso, o
trabalhador ajudante utilizando capacete de proteção, deverá apoiar o elemento que sobe ao poste fixando a escada na sua base.

Verificar procedimentos na FSA100.92R0 - Trabalhos em Altura - Regras de execução.

Outras:
Todos os trabalhadores devem ter formação adequada (STAP – Segurança nos Trabalhos em Postes de madeira e betão);
Avaliação
Atividade/Operação Medidas de prevenção a implementar
A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) a) Queda em altura

FSA 100.87 – Trabalhos em Fachadas - Instalações Verticais


Dispor dos meios de proteção coletiva e EPI´s necessários para a execução dos trabalhos.
Delimitação adequada das frentes de trabalho.
Conhecer o percurso exato das redes técnicas como canalizações de gás, água, esgotos e eletricidade, se eventualmente existirem na
parede onde se vai trabalhar. Se necessário, para precisar essa localização, voltar a contactar os proprietários do edifício.
Trabalhos em fachadas e coberturas de
edifícios Quando as obras interferirem com a circulação de veículos ou pedonal na via pública, colocar a sinalização adequada e criar corredores
 Execução de furo em parede para de passagem para peões.

entrada do cabo e vedação com silicone


FSA 100.93 – Passagem de cabos em Fachada
ou material similar; Dispor dos meios de proteção coletiva e EPI’s necessários para a execução dos trabalhos.
Quando as obras interferem com a circulação de veículos ou pedonal na via pública, colocar a sinalização adequada e criar corredores
 Fixação/substituição de cabo em parede
de passagem para os peões.
por meio de abraçadeiras de serrilha com Devem ser utilizados coletes, de cor amarela ou laranja, com aplicações de material refletor.
As escadas e outros acessórios das escadas, devem ser revistos frequentemente e deixados em boas condições de funcionamento.
prego e bucha ou outro;
Delimitação adequada das frentes de trabalho.
 Ligações de cabos.
FSA 100.92 – Trabalhos em Altura – Regras de Execução

Trabalhos no interior de edifício (Cliente) X Obrigações do chefe de brigada:


 Manuseio/corte/adaptação de cabo; - Certificar-se que os colaboradores a seu cargo possuem formação para a utilização dos sistemas anti-queda;
- Determinar os pontos de ancoragem;
 Fixação de cabo em parede;
- Determinar o equipamento de segurança a utilizar;
 Todos os trabalhos que envolvem a - Inspecionar o sistema anti-queda antes da sua utilização;
- Instalar o equipamento de segurança;
utilização de escadas/escadotes;
- Determinar as medidas de prevenção;
 Execução de furos em parede para
Obrigações do colaborador:
passagem de cabo entre divisões do
- Cumprir as regras de segurança estabelecidas;
edifício; - Analisar as condições de trabalho;
- Utilizar o equipamento de segurança fornecido, sem realizar quaisquer alterações no mesmo;
 Instalação/desinstalação de
- Manter o material de segurança em boas condições;
equipamentos de telecomunicações;
 Limpeza do local;
Avaliação
Atividade/Operação Medidas de prevenção a implementar
A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) a) Queda em altura


(Continuação)

FSA 300.33 – Escadas e escadotes


Devem ser respeitadas as seguintes regras de segurança mínimas:
 Estabilidade durante a utilização;
 Apoios assentes em suporte estável e resistente;
 Degraus em posição horizontal durante a utilização;
Trabalhos em fachadas e coberturas de
 Fixação da parte superior ou inferior dos montantes para evitar o deslizamento;
edifícios
 Ter dispositivo antiderrapante;
 Execução de furo em parede para
 Ter o comprimento necessário para ultrapassar em, pelo menos, 90 cm o nível de acesso;
entrada do cabo e vedação com silicone  Ter dispositivos de imobilização do conjunto dos segmentos nas escadas de enganchar e telescópicas;
 Imobilização das escadas móveis antes da sua utilização;
ou material similar;
 Os trabalhadores devem dispor, em permanência, de um apoio e de uma pega seguros, inclusivamente quando seja
 Fixação/substituição de cabo em parede necessário carregar um peso à mão sobre as mesmas;
 Fixação segura das escadas suspensas.
por meio de abraçadeiras de serrilha com
prego e bucha ou outro;
Na utilização de escadas e escadotes acima dos 2 m de altura (medida a partir do pavimento até ao ponto de posicionamento dos pés)
 Ligações de cabos. ou sempre que possa ocorrer uma queda superior a 2 m de altura é necessária a utilização de EPI’s contra quedas em altura;
Evitar a sua utilização próximo de portas, pois ao abrirem a porta irá embater contra a escada e propiciar o risco de queda do
trabalhador. Na situação em que não seja possível, deve ser colocado sinal de alerta do lado oposto da porta de forma a reduzir o
Trabalhos no interior de edifício (Cliente) X risco;
 Manuseio/corte/adaptação de cabo; O local periférico de trabalho deve ser protegido e delimitado por meio de barreiras, controlando o risco contra terceiros;
 Fixação de cabo em parede; O local ser mantido limpo e desimpedido, livre de mangueiras, cordas ou cabos que possam originar tropeçamento ou queda.

 Todos os trabalhos que envolvem a


utilização de escadas/escadotes; Verificar procedimentos na FSA100.93R0 - Passagem de cabos em fachada.
 Execução de furos em parede para
passagem de cabo entre divisões do Outras:
Os trabalhos em coberturas devem ser sempre que possível evitados. A equipa deverá esgotar as alternativas possíveis de efetuar o
edifício; trabalho sem que seja necessário aceder á cobertura e por consequência, ficar exposto ao risco de queda em altura;
Caso seja mesmo necessário a ceder á cobertura, deverá ser preferencialmente efetuado por meio de escada extensível, utilizando os
 Instalação/desinstalação de
EPI´s ati queda aplicáveis fixos á escada ou ponto de ancoragem que ofereça resistência adequada para a sua fixação (exemplo:
equipamentos de telecomunicações; Chaminé);
 Limpeza do local; Não é permitido caminhar e/ou permanecer em coberturas sem que se use os EPI´s anti queda necessários (arnês, corda de
segurança, linha de vida);
Caso a cobertura não revele condições adequadas de estabilidade e resistência os trabalhos não devem ser efetuados por meio da
cobertura;
Os trabalhos devem ser suspensos sempre que se verifique que a cobertura não revele resistência ou perante condições
meteorológicas adversas;
Todos os trabalhadores devem ter formação (STAC – Segurança nos Trabalhos em Altura em Coberturas).
Avaliação
Atividade/Operação Medidas de prevenção a implementar
A M I
Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) b) Exposição a Riscos Químicos

FSA 100.37 – Utilização de Substâncias Perigosas


Fazer acompanhar todas as substâncias perigosas da respetiva Ficha de Dados de Segurança;
Utilizar exclusivamente produtos devidamente embalados e etiquetados;
No caso de ser necessário vazar a substância perigosa para outro recipiente, este deverá ser apropriado e estar devidamente
etiquetado;
Quando existam peças em plástico, deve ser feita uma prova antes da operação de limpeza, para verificar se aquelas não são atacadas
pela substância perigosa;
Não fumar nem ingerir alimentos durante a aplicação de substâncias perigosas;
Não manipular substâncias perigosas perto de fontes de calor ou aparelhos que possam provocar arco elétrico, pois podem dar origem
a explosão e/ou incêndio;
Trabalhos em fachadas e coberturas de Evitar o contacto com a pele;
edifícios Evitar a utilização de substâncias perigosas em recintos fechados, assegurando boas condições de ventilação;
 Execução de furo em parede para Os trapos, bem como os resíduos resultantes da utilização de substâncias perigosas devem ser guardados em recipientes fechados e
entrada do cabo e vedação com silicone estanques, sendo encaminhados e armazenados no parque de resíduos da Telcabo, Lda;
ou material similar. Utilizar luvas, máscara e óculos de proteção química.
X
Deverá existir disponível no local para consulta a Ficha de Dados de Segurança correspondente ao tipo de produto que
Passagem de cabo subterrâneo está a utilizar.
 Passagem de cabo com auxílio de cabo
guia;
Avaliação
Atividade/Operação Medidas de prevenção a implementar
A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) e) Atropelamento / Capotamento / Colisão (Ferrovias, rodovias e túneis rodoviários)

FSA 100.28- Delimitação do local de trabalho


Quando as obras interferem com a circulação de veículos ou pedonal na via pública, colocar a sinalização adequada.
Sempre que ocorro um estrangulamento de passagens pedonais, devem ser criados passadiços resguardados lateralmente e bem
iluminados (largura mínimas 0,60 m)

FSA 100.69- Trabalhos na Berma


Todos os trabalhadores deverão utilizar colete refletor de alta visibilidade.
Os produtos de escavação que não satisfaçam as características exigidas para os materiais de enchimento deverão ser removidos para
fora da zona da estrada à medida que forem escavados.
Nas Auto-estradas, nos Itinerários Principais (IP’s) e complementares (IC’s) a sinalização, de acordo com o regulamentado e indicado
pela entidade responsável pela via, deverá ser complementada com equipamento luminoso intermitente, durante a noite e durante o
dia se a visibilidade for reduzida.

FSA 100.70- Trabalhos na Via com Circulação Alternada


Todos os trabalhadores deverão utilizar colete refletor de alta visibilidade.
TODOS OS TRABALHOS JUNTO OU NA VIA A ocupação da faixa com produtos provenientes da escavação não deverá ultrapassar a largura de 1 metro e nas curvas ou zonas em
X que a estrada seja mais estreita, esta largura será reduzida para 0,5 metros e evitar que a sua deposição cubra as passadeiras de
PÚBLICA.
peões.
Todos os materiais e produtos deverão ser removidos para fora da zona da estrada e de passagem para peões.

FSA 100.71- Trabalhos na Berma com Estreitamento Ligeiro da Via Adjacente


Todos os trabalhadores deverão utilizar colete refletor de alta visibilidade.
Colocar painéis informativos, que divulguem a natureza e duração da obra, de acordo com as indicações das autoridades municipais e
reguladoras de tráfego;
Sinalizar e delimitar os trabalhos nos termos do disposto na regulamentação aplicável, em vigor e de colocar a placa que identifica o
Dono de Obra.

Cumprir com os esquemas de sinalização existentes nas FSA´s anteriormente descritas.


Os trabalhadores devem ter formação STVR (Segurança em Trabalhos nas Vias Rodoviárias)
Avaliação
Atividade/Operação Medidas de prevenção a implementar
A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Ruptura/Queda de Carga/Movimentação de carga

FSA 100.99 – Movimentação Manual de Cargas


Devem ser movimentadas por, no mínimo dois trabalhadores, as cargas com peso superior a 30
kg, em operações ocasionais ou a 20 kg.
Sempre que possível, utilizar meios auxiliares de elevação para levantar cargas.
Verificar se há espaço suficiente para fazer a movimentação em segurança.
Avaliar o peso e carga a transportar para determinar o número de trabalhadores necessários.
Usar a força das pernas. Os músculos das pernas devem ser usados em primeiro lugar
em qualquer ação de elevação.
Usar o peso do corpo para reduzir o esforço das pernas e dos braços.
Utilizar ferramentas que facilitem o manuseamento de carga.
Utilização de luvas, calçado e capacete de segurança.

FSA 100.28 – Delimitação do Local de Trabalho


Trabalhos em postes de madeira ou betão
O local dos trabalhos deverá ser devidamente delimitado, de forma a não possibilitar a entrada de terceiros no local.
 Instalação/substituição de acessórios no
topo do poste; FSA 300.33 – Escadas e escadotes
 Instalação de calha ou tubo de proteção Antes da utilização de escadas e escadotes deve verificar o seguinte:
X  Se o equipamento não contém um registo válido da última verificação/inspeção, ou uma etiqueta com o resultado da
de descida/subida do cabo no poste; verificação (APTO);
 Se existem folgas, falta de degraus, acessórios, travessões, cavilhas, fechos, cintas, bases antiderrapantes ou outros
elementos;
 Se existem partes danificadas como rachas ou fendas, peças partidas, amolgadas ou degraus muito gastos;
 Se existem pontos de corrosão ou deterioração da escada ou escadote.

Na utilização de escadas e escadotes acima dos 2 m de altura (medida a partir do pavimento até ao ponto de posicionamento dos pés)
ou sempre que possa ocorrer uma queda superior a 2 m de altura é necessária a utilização de EPI’s contra quedas em altura;
Evitar a sua utilização próximo de portas, pois ao abrirem a porta irá embater contra a escada e propiciar o risco de queda do
trabalhador. Na situação em que não seja possível, deve ser colocado sinal de alerta do lado oposto da porta de forma a reduzir o
risco;

Outras:
O transporte de equipamentos, ferramentas e outro tipo de materiais devem ser devidamente acondicionados em local próprio (cesto,
balde ou bolsin de trabalho).
No transporte vertical (em fachadas ou postes) devem fazê-lo com recurso a corda de trabalho, uma vez que não são permitidos
arremeços de materiais, equipamentos e ferramentas.
Avaliação
Atividade/Operação Medidas de prevenção a implementar
A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Sobreesforço / Escorregamento /Tropeçamento /Entalamento / Projeção de partículas

Trabalhos em postes de madeira ou betão


 Passagem, instalação ou baldeação de cabo; FSA 100.99 – Movimentação Manual de Cargas
Devem ser movimentadas por, no mínimo dois trabalhadores, as cargas com peso superior a 30
 Instalação/substituição de acessórios no topo
kg, em operações ocasionais ou a 20 kg.
do poste;
Sempre que possível, utilizar meios auxiliares de elevação para levantar cargas.
 Instalação de calha ou tubo de proteção de
Verificar se há espaço suficiente para fazer a movimentação em segurança.
descida/subida do cabo no poste; Avaliar o peso e carga a transportar para determinar o número de trabalhadores necessários.
 Ligações de cabo em Tap aéreo. Usar a força das pernas. Os músculos das pernas devem ser usados em primeiro lugar
Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios em qualquer ação de elevação.
 Execução de furo em parede para entrada do Usar o peso do corpo para reduzir o esforço das pernas e dos braços.
cabo e vedação com silicone ou material Utilizar ferramentas que facilitem o manuseamento de carga.
similar; Utilização de luvas, calçado e capacete de segurança.
 Fixação/substituição de cabo em parede por
meio de abraçadeiras de serrilha com prego e FSA100.29R0 - Quedas e Escorregadelas
- Evitar fazer o transporte manual de cargas em pisos escorregadios;
bucha ou outro;
- Evitar saltar muros ou vedações;
 Ligações de cabos.
- Usar corrimãos onde necessário;
Passagem de cabo subterrâneo
 Limpeza e desobstrução das condutas; X - Evitar superfícies molhadas;
- Utilizar EPI’s adequados;
 Passagem de cabo com auxílio de cabo guia;
- Utilizar calçado anti-derrapante;
 Fixação do cabo nas paredes da CVP;
- Manter as zonas de movimentação arrumadas;
 Ligação de cabos em Tap.
Trabalhos no interior de edifício (Cliente) FSA 300.3 – Berbequim
 Manuseio/corte/adaptação de cabo; Efetuar a manutenção periódica do equipamento, segundo instruções do fabricante.
 Fixação de cabo em parede; Desligar da rede elétrica antes de mudar de broca. A bucha será aberta utilizando a chave adequada.
 Todos os trabalhos que envolvem a utilização As brocas não podem ser excessivamente pressionadas contra a superfície a furar sob pena de fraturarem.
de escadas/escadotes; Devem ser verificadas as partes elétricas do equipamento.
É obrigatório a utilização de óculos, luvas de proteção e auriculares.
 Execução de furos em parede para passagem
de cabo entre divisões do edifício;
 Instalação/desinstalação de equipamentos de
telecomunicações;
 Limpeza do local;
Trabalhos em Centrais
 Execução de ligações de cabos.
Avaliação
Atividade/Operação Medidas de prevenção a implementar
A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Queda de objetos


Trabalhos em postes de madeira ou betão
 Passagem, instalação ou baldeação de cabo; FSA 100.11 – Queda de Objetos
 Instalação/substituição de acessórios no topo Evitar que pessoas não envolvidas nas tarefas nas zonas de possível queda de objetos;
do poste; No trabalho em vala, prevenir a queda de objetos afastando-os ou colocando resguardos;
 Instalação de calha ou tubo de proteção de Delimitação das zonas de carga e armazenamento;
Acondicionamento adequado das cargas (em bolsim).
descida/subida do cabo no poste;
Devem ser utilizados luvas, calçado e capacete de segurança.
 Ligações de cabo em Tap aéreo.
Trabalhos em fachadas e coberturas de edifícios
 Execução de furo em parede para entrada do
cabo e vedação com silicone ou material Outras:
similar; O transporte de equipamentos, ferramentas e outro tipo de materiais devem ser devidamente acondicionados em local próprio (cesto,
balde ou bolsin de trabalho).
 Fixação/substituição de cabo em parede por
No transporte vertical (em fachadas ou postes) devem fazê-lo com recurso a corda de trabalho, uma vez que não são permitidos
meio de abraçadeiras de serrilha com prego e arremeços de materiais, equipamentos e ferramentas.
bucha ou outro;
 Ligações de cabos.
Passagem de cabo subterrâneo
 Limpeza e desobstrução das condutas; X
 Passagem de cabo com auxílio de cabo guia;
 Fixação do cabo nas paredes da CVP;
 Ligação de cabos em Tap.
Trabalhos no interior de edifício (Cliente)
 Manuseio/corte/adaptação de cabo;
 Fixação de cabo em parede;
 Todos os trabalhos que envolvem a utilização
de escadas/escadotes;
 Execução de furos em parede para passagem
de cabo entre divisões do edifício;
 Instalação/desinstalação de equipamentos de
telecomunicações;
 Limpeza do local;
Trabalhos em Centrais
 Execução de ligações de cabos.
Avaliação
Atividade/Operação Medidas de prevenção a implementar
A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Proximidade de infraestruturas em tensão/ utilização de equipamentos elétricos
FSA100.3R0 - Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão
O pessoal não eletricista, quando utilizar ferramentas, aparelhos ou equipamentos na proximidade de peças condutoras nuas ou
insuficientemente protegidas, e que estão normalmente em tensão, não pode trabalhar a uma distância inferior a:

Distância
Tensão

Trabalhos em postes de madeira ou betão Até 1000 V 1m


 Passagem, instalação ou baldeação de
Até 60 KV 3m
cabo;
U> 60 KV 5m
 Instalação/substituição de acessórios no
topo do poste; FSA 300.5 – Rebarbadora
O operador deverá seguir as instruções do fabricante no que diz respeito á utilização e manutenção.
 Instalação de calha ou tubo de proteção
Assegurar o bom estado das ligações, bocins e o isolamento dos cabos.
de descida/subida do cabo no poste; Ao ligar o interruptor, verificar se a rebarbadora apesenta vibrações deficientes.
 Ligações de cabo em Tap aéreo. É obrigatório a utilização de luvas, óculos de proteção, máscara e proteções auriculares.

X FSA 300.3 – Berbequim


Trabalhos em fachadas e coberturas de Efetuar a manutenção periódica do equipamento, segundo instruções do fabricante.
edifícios Desligar da rede elétrica antes de mudar de broca. A bucha será aberta utilizando a chave adequada.
 Execução de furo em parede para As brocas não podem ser excessivamente pressionadas contra a superfície a furar sob pena de fraturarem.
Devem ser verificadas as partes elétricas do equipamento.
entrada do cabo e vedação com silicone
É obrigatório a utilização de óculos, luvas de proteção e auriculares.
ou material similar;
 Fixação/substituição de cabo em parede Verificar FSA100.72R0 - Como Atuar em Caso de Acidente Elétrico.
por meio de abraçadeiras de serrilha com Outras:
prego e bucha ou outro; Os trabalhos devem ser efetuados de preferência na ausência de tensão;
 Ligações de cabos. Garantir a ausência de tensão através de equipamentos para o efeito (multímetros, busca polos, etc.);
Utilizar os EPI´s obrigatórios, luvas de proteção dielétricas, capacete com viseira e botas isolantes;
As ferramentas utilizadas devem ser isolantes;
Recurso a escada com o último lance com características isolantes;
Os trabalhos na proximidade de infraestruturas em tensão devem ser suspensos sempre que as condições atmosféricas não garanta m
segurança do trabalhador (vendos fortes, chuvas e neblinas).
Os equipamentos elétricos utilizados devem ter evidências do resultado da manutenção/verificação periódica (por meio de etiqueta ou
relatório/checklist).
Trabalhadores devem ter formação em TPIE – (Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão).
Avaliação
Atividade/Operação Medidas de prevenção a implementar
A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Exposição à intempérie

FSA 100.57 – Exposição ao calor


Manter á disposição, em quantidades suficiente e sal para evitar a desidratação;
Beber líquidos regularmente;
Utilizar creme de proteção solar, adequado ao tipo de pele;
Escolher um local mais fresco para pequenas pausas, coordenadas pelo chefe de equipa, se a temperatura ambiente criar
perturbações;
É proibido trabalhar sem vestuário de trabalho aprovado. Nunca use roupas apertadas ou roupas qie dificultem a evaporação do suor.

FSA 100.62 – Exposição a ambientes térmicos: Frio


Colocar água potável á disposição dos trabalhadores;
TODOS OS TRABALHOS A REALIZAR NO Usar vestuário térmico, de formas amplas e adequadas;
X Proteger a cabeça e as mãos do frio.
EXTERIOR, EM POSTO DE TRABALHO EM
ALTURA.
FSA 100.79 – Condições Adversas
Usar vestuário térmico, de formas amplas e adequado;
Utilizar equipamento de proteção individual;
Fazer pausas curtas e frequentes em locais mais quentes;
Aumentar a ingestão de água;
Não ingerir bebidas alcoólicas;
Garantir a ligação à terra de todos os equipamentos e peças metálicas;
Suspender a realização do trabalho até que o tempo mude de condições adversas para condições adequadas.
Não são permitidos trabalhos em altura com ventos fortes, chuvas fortes e na existência de trovoadas.

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Ausência de manutenção e inspeção de segurança dos equipamentos de trabalho

Os equipamentos de trabalho devem obedecer às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores,
expressas no art.º 3 e art.º 4 do DL 50/ 2005. Para o efeito devem existir evidências quanto à sua manutenção e verificação
TODAS AS OPERAÇÕES QUE ENVOLVAM O periódicas, assim como quanto à formação dos respetivos operadores.
RECURSO A EQUIPAMENTO DE TRABALHO, Documentação que acompanha o equipamento:
CONFORME REQUISITOS ESTIPULADOS NO DL  Manual de instruções;
X
 Declaração de conformidade CE;
50/ 2005 DE 25 DE FEVEREIRO.
 Registo de manutenção dos últimos 2 anos;
 Registos de inspeção/ verificação periódica /de acordo com o Decreto-Lei n.º 50/200) de segurança nos últimos 2 anos;
 Seguro de responsabilidade civil (no caso das máquinas).
Os manobradores ou operadores do equipamento de trabalho devem ser portadores de título de habilitação que comprova a formação
específica.
Avaliação
Atividade/Operação Medidas de prevenção a implementar
A M I

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Acidente rodoviário

- Apenas estão autorizados a assumir função de condutor de viaturas aquele que for portador de carta de condução válida;
- Devem ser cumpridas todas as regras gerais de segurança rodoviária de acordo com o Código da Estrada;
Condução de viaturas de trabalho X - Em viagens longas devem ser cumpridas as pausas necessárias atendendo ao cansaço do condutor (mínimo de hora a hora).
- Verificar se os veículos estacionados se encontram em locais seguros e não afetam o fluxo/circulação normal de trânsito;
- Nunca efetuar manobras com velocidades excessivas, faça lentamente cada operação mantendo sempre o controlo da viatura;

Risco especial (art.º 7º DL 273/2003) j) Exposição a Animais

Trabalhos no interior de edifício (Cliente)


 Manuseio/corte/adaptação de cabo;
 Fixação de cabo em parede;
 Todos os trabalhos que envolvem a
utilização de escadas/escadotes;
- Deverá garantir previamente junto do cliente/responsável pelo local acerca da existência de algum animal doméstico;
 Execução de furos em parede para
X - Solicitar que o animal seja recolhido para uma divisão fora do alcance do local onde irão desenvolver o trabalho;
passagem de cabo entre divisões do
- Não deve em qualquer situação fica sozinho no interior da propriedade.
edifício;
 Instalação/desinstalação de
equipamentos de telecomunicações;
 Limpeza do local;
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Ficha de Procedimentos de Segurança

Anexo V – Condicionalismos

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Ficha de Procedimentos de Segurança

Entende-se por Condicionalismo, toda a construção, equipamento, estruturam ocorrência ou


condição, existente no local da obra ou no seu perímetro exterior, que possa de algum modo
interferir negativamente nas condições de Segurança e Saúde durante o desenvolvimento
dos trabalhos.
Foram identificadas as seguintes situações que poderão interferir com as atividades no local
dos trabalhos:

CONDICIONALISMOS EXISTENTES
Riscos
N.º Condicionalismo Medidas de Prevenção
Associados
Trabalhos Junto ou na Via Pública

Sinalização adequada do local de trabalhos de acordo


com o Decreto-Regulamentar n.º 22/98 de 1 de
Outubro, alterado pelo Decreto-Regulamentar n.º
41/2002 de 20 de Agosto;
Todos os trabalhadores e visitantes à obra devem usar
obrigatoriamente colete de alta visibilidade;
Máquinas em movimento devem possuir sinalizador
luminoso de cor amarelo, vulgo “pirilampo”;
Utilização dos EPI obrigatórios, nomeadamente colete
Proximidade de vias Atropelamento refletor;
rodoviárias/
1 Precipícios/ acesso Colisão Durante a movimentação de máquinas perto ou nas
dificultado (muros, vias de circulação automóvel, será destacado um
vegetação) Queda em altura trabalhador, que irá controlar a movimentação e
passagem de todos os veículos e pessoas.
Delimitar zonas de circulação proibida para
trabalhadores e transeuntes através de instalação de
guarda corpos à altura de 0,90 m e com afastamento
da crista do precipício de pelo menos 1,50 m;
O desenrolar de trabalhos neste tipo de condições
deve ser feito através do uso de linha de vida fixa a
um ponto de ancoragem e ao trabalhador através de
arnês de segurança;
Uso obrigatório de calçado antiderrapante.
Consultar a FSA100.66R0 - Trabalhos Junto ou na Via
Pública.

Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão


Antes do início dos trabalhos o responsável deve fazer
levantamento prévio de existência de linhas elétricas e
instalações com partes ativas sob tensão;
Electrocução;
Delimitar zonas de proteção de forma a impossibilitar
Proximidade de Derrube de
o contacto com linhas elétricas por intermédio de
linhas aéreas de elementos;
2 máquinas em movimento;
baixa, média ou alta Queimaduras;
tensão Respeitar as distâncias de segurança e, se necessário,
Incêndio;
solicitar à EDP o corte da energia durante o tempo
Explosão. necessário à execução das tarefas.
Consulta a FSA100.3R0 - Trabalhos Próximos de
Instalações em Tensão
Outras:

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Ficha de Procedimentos de Segurança

CONDICIONALISMOS EXISTENTES
Riscos
N.º Condicionalismo Medidas de Prevenção
Associados
Utilizar os EPI´s obrigatórios, luvas de proteção
dielétricas, capacete com viseira e botas isolantes;
As ferramentas utilizadas devem ser isolantes;
Recurso a escada com o último lance com
características isolantes;
Os trabalhos na proximidade de infraestruturas em
tensão devem ser suspensos sempre que as condições
atmosféricas não garantam segurança do trabalhador
(vendos fortes, chuvas e neblinas).
Trabalhadores devem ter formação em TPIE –
(Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão).

Utilizar viatura adequada ao tipo de terreno.


Progressão deverá ser efetuada em velocidade
reduzida.
Trabalhadores com formação em STVR (Segurança em
Trabalhos nas Vias Rodoviárias).
Estradas e Acessos Acidentes
3
Dificultados Rodoviários Consultar as FSA´s aplicáveis:
 FSA 100.69- Trabalhos na Berma
 FSA 100.70- Trabalhos na Via com Circulação
Alternada
 FSA 100.71- Trabalhos na Berma com
Estreitamento Ligeiro da Via Adjacente

Delimitação do Local de Trabalho


Delimitação e vedação da zona de intervenção de
forma a impedir o acesso por pessoas estranhas à
obra e sinalização adequada que assinale presença de
obras;
Criar uma zona de circulação para peões
Circulação de Queda ao mesmo independente à obra, devidamente sinalizada;
4
transeuntes / peões nível
Organizar o local de trabalho, colocando os materiais
e ferramentas a utilizar dentro da área delimitada.
Consultar as FSA´s aplicáveis:
 FSA100.29R0 - Quedas e Escorregadelas.
 FSA100.28R0 - Delimitação do Local de
Trabalho

Queda e Escorregadela
Antes de iniciar os trabalhos proceder à regularização
da superfície do pavimento cobrindo concavidades,
removendo elementos salientes, aplicando materiais
Circulação em que aumentem a aderência, etc.;
Superfícies Queda ao mesmo
5 Utilizar faixas de sinalização à altura de 0,60 m de
Escorregadias /com nível
material de alta visibilidade para eventuais perigos
pouca aderência
que não foi possível serem eliminados no ponto
anterior.
Consultar a FSA100.29R0 - Quedas e Escorregadelas.

Trabalhos dentro de Esmagamento Trabalhos em Edifícios


6 edifícios Pancadas
habitacionais, Antes do início dos trabalhos o responsável deve fazer
Embates levantamento dos condicionalismos específicos do
escritórios, centrais
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Ficha de Procedimentos de Segurança

CONDICIONALISMOS EXISTENTES
Riscos
N.º Condicionalismo Medidas de Prevenção
Associados
de telecomunicações, Cortes local e adotar as medidas preventivas necessárias;
fábricas e depósitos
de água Se se efetuarem movimentações mecânicas de
cargas, o trabalho deve ser organizado de forma a
evitar que as cargas suspensas passem por cima de
locais com elevada concentração de pessoas;
Tomar precauções especiais na movimentação manual
de cargas longas, de forma a evitar embates contra
terceiros.
Consultar as FSA´s aplicáveis:
 FSA_100.81- Trabalhos em Edifícios
 FSA 100.8- Trabalhos em Cobertura de
Edifícios

Nota: Caso no local de obra e/ou no seu perímetro exterior se detetem condicionalismos não
mencionados no presente documento, deverão ser tomadas as medidas de proteção
consideradas necessárias para fazer face aos riscos, inerentes aos mesmos. Deverá também
ser contatado tanto o supervisor, como o Técnico de Segurança da Entidade Executante se
assim se justificar, e na eventualidade do mesmo condicionalismo interferir e muito com o
desenrolar dos trabalhos.

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Ficha de Procedimentos de Segurança

Anexo VI – Plano de Proteções


Coletivas

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Ficha de Procedimentos de Segurança

Equipamentos de Proteção Coletiva

Atividades
Fita Sinalização Barreiras
Cones Sinalizadora Rodoviária * Manta de Vinil

Condução de viaturas de
-- -- -- -- --
trabalho

Trabalhos em postes de
P P T P T
madeira ou betão

Trabalhos em fachadas e
P P T P T
coberturas de edifícios

Passagem de cabo
P P T P T
subterrâneo

Trabalhos no interior de
T -- -- T --
edifício (Cliente)

Trabalhos em Centrais -- -- -- -- --

LEGENDA: T = uso obrigatório temporário P = uso obrigatório permanente


*Sinalizações obrigatórias caso os trabalhos decorrem na proximidade ou na via rodoviária.

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Ficha de Procedimentos de Segurança

Anexo VII – Plano de Proteções


Individuais

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Ficha de Procedimentos de Segurança

Equipamentos de Proteção Individual Base

Atividades
Capacete Calçado Luvas Óculos Luvas
Colete Auriculares
Dielétricas

Condução de viaturas de
-- -- -- -- -- -- --
trabalho

Trabalhos em postes de
P P P T T T T
madeira ou betão

Trabalhos em fachadas e
P P P T T T T
coberturas de edifícios

Passagem de cabo
P P P T T T T
subterrâneo

Trabalhos no interior de
-- P T T T T --
edifício (Cliente)

Trabalhos em Centrais -- P T T T T --

LEGENDA: T- USO OBRIGATÓRIO TEMPORÁRIO; P – USO OBRIGATÓRIO PERMANENTE

Equipamentos de Proteção Individual para Trabalhos em Altura

Atividades Ponto
Capacete Corda de ancoragem ou
Corda em
Arnês c/ posicionamento linha de vida
y
francalete

Condução de viaturas de
-- -- -- -- --
trabalho

Trabalhos em postes de
P P P P P
madeira ou betão

Trabalhos em fachadas e
P P P P P
coberturas de edifícios

Passagem de cabo subterrâneo -- -- -- -- --

Trabalhos no interior de edifício


-- -- -- -- --
(Cliente)

Trabalhos em Centrais -- -- -- -- --

LEGENDA: T- USO OBRIGATÓRIO TEMPORÁRIO; P – USO OBRIGATÓRIO PERMANENTE

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Ficha de Procedimentos de Segurança

Anexo VIII – Registos de Formação

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Ficha de Procedimentos de Segurança

Anexo IX – Registo de Telefones e


Procedimentos de Emergência

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Ficha de Procedimentos de Segurança

1. Contatos de Emergência

Nº de Emergência Nacional 112

Centro de Informação Antivenenos 808 25 01 43

Autoridade para as Condições no


707 228 448
Trabalho
Évora // Centro Local do Alentejo Central 266 749 620
Faro // Unidade Local de Faro 289 880 200
Lisboa // Centro Local de Lisboa Oriental 217 808 700

EDP – Contacto geral 210 021 400

Avarias Elétricas 800 506 506

GNR / PSP
GNR - Comando Territorial de Lisboa 213 252 500
PSP – Policia Municipal de Lisboa 217 825 200
GNR - Comando Territorial De Évora 266 748 400
PSP – Comando Distrital de Évora 266 760 450
GNR - Comando Territorial de Faro 289 887 600
PSP – Comando Distrital de Faro 289 899 899

Proteção Civil

Lisboa 218 17 05 52
Évora 800 206 405
Faro 289 888 000

Coordenação de Segurança em Obra 219 730 124

Pedro Lopes 968 478 156

Paulo Castanheiro 934 899 091

Telcabo 263 731 000

José Tadeia (TSSHT) 96 132 3675

Paulo Almeida (TSSHT) 91 810 24 81

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Ficha de Procedimentos de Segurança

2. Procedimentos de Emergência
Procedimento em caso de Acidente

Alerta de Acidente com Vítimas

 Ligar 112;
 Identificar-se, indicando o nome e a função;
 Indicar a localização exata da zona de trabalhos e, sempre que possível, com pontos
de referência;
 Indicar a natureza do acidente;
 Indicar o número de vítimas e lesões observadas (tipo de lesão e parte do corpo
atingida);
 Consoante a lesão observada, dar outras indicações complementares;
 Não deve exagerar nas informações;
 Desligar o telefone apenas quando o operador o indicar;
 Depois de desligar, deve mandar um trabalhador para a entrada do edifício de forma a
indicar o caminho mais rápido até às vítimas.

Regras Gerais de Atuação em caso de Acidente

 Deve afastar o perigo da (s) vítima (s) ou a (s) vítima (s) do perigo, de modo a evitar
novo acidente ou o agravamento do estado do sinistrado;
 Deve examinar a vítima e alertar, conservando o sangue frio, fornecendo as
informações necessárias de modo objetivo e conciso;
 Se houver queda do sinistrado, com provável traumatismo da coluna vertebral, não
deve movimentar a vítima;
 O socorrista deve limpar cuidadosamente as mãos, antes de iniciar qualquer
tratamento;
 As vítimas de acidente só devem ser removidas do local se houver perigo de
agravamento do acidente, e, consequentemente, perigo de agravamento das lesões
das vítimas. As vítimas só poderão ser removidas do local por pessoal com formação
adequada. Até que o seu transporte seja possível, devem ser protegidas e, se possível
tapadas com uma manta;
 Comunicar de imediato ao Supervisor, que deverá informar de imediato o Gestor de
Projeto.

Nota: Deverá estar sempre no local um trabalhador com conhecimentos em Primeiros


Socorros.

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Ficha de Procedimentos de Segurança

Como atuar em caso de Acidente Elétrico

Proteger-se e proteger a vítima de novo acidente

Antes de efetuar qualquer gesto para a reanimação do acidentado, verificar que este não está
em contacto com uma peça em tensão, ou susceptível de ficar em tensão, caso contrário deve
primeiro proceder ao afastamento da vítima.

 Afastamento da vítima da peça em tensão:


 Cortar imediatamente a corrente se existir um aparelho de corte no local
do acidente.
 Se não for possível cortar a corrente, a pessoa que vai afastar o acidentado deverá:
 Proteger-se utilizando materiais isolantes adequados ao nível da
tensão - luvas, varas, tapetes, estrados, etc. - recordando que a presença
de humidade pode torná-los condutores;
 Tomar cuidado para não se colocar em contacto direto, ou por intermédio
de objetos condutores, com uma peça em tensão.
 Se o acidente ocorreu em cima de um apoio, e a vítima se manteve em contacto com
peças em tensão, afastá-la; mantendo a distância de segurança, utilizando uma vara
isolante para a afastar;
 Se a vítima ficou inconsciente, aplicar-lhe os primeiros cuidados de emergência ainda
no apoio, caso seja possível;
 Se a vítima ficou consciente, descê-la no mais curto espaço de tempo, utilizando um
dispositivo descensor e a corda “linha de vida”;
 Se a vítima ficou presa nas peças em tensão mas não está presa pelo sistema anti-
queda ou pelo cinto de trabalho, antes de cortar a corrente prevenir na medida do
possível a queda da vítima;
 Se os condutores estiverem em contacto com o solo, diretamente ou através do apoio,
ninguém deve aproximar-se a menos de 18 metros dos pontos de contacto antes de ter
sido desligada a corrente (para evitar acidentes pela tensão de passo no solo);
qualquer pessoa que se movimente dentro dessa distância deve fazê-lo com passos
muito curtos, sempre no sentido do afastamento do ponto de contacto.

Aplicação dos Primeiros Socorros

 Logo que a proteção esteja assegurada é essencial examinar a vítima antes


mesmo de alertar os socorros qualificados. Verificar:
 O tórax e o abdómen movimentam-se com a respiração? O ar sai-lhe
normalmente pela boca e pelo nariz?
 A vítima reage à fala?
 Tem uma lesão evidente?
 Depois de fazer o exame rápido da situação e da vítima, a testemunha deve mandar
alguém alertar os primeiros socorros ou fazê-lo ela própria, mas só depois de
assegurar a respiração da vítima;

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Ficha de Procedimentos de Segurança

 Assegurar a respiração da vítima do seguinte modo:


- Se a respiração está parada (tórax e abdómen imóveis, não havendo saída de ar
pela boca e nariz), é necessário desobstruir as vias respiratórias (boca e traqueia):
Desapertar ou aliviar qualquer vestuário que possa dificultar a respiração.
 Inclinar a cabeça para trás, não deixando que a língua obstrua a entrada
de ar;
 Passar um dedo pelo interior da boca para a limpar, no caso de ter havido
vómito;
 Se a respiração não recomeçar, aplicar imediatamente um método de
respiração artificial, boca-a-boca ou boca-nariz, que deverá manter-se até
que cheguem os socorros qualificados ou que a vítima comece a respirar.

Chamar os Primeiros Socorros e afastar os curiosos

 O alerta deve ser feito para os socorros nacionais (112).


 A comunicação deve:
 Fornecer a localização precisa do acidente bem como o número do
telefone donde está a fazer a chamada;
 Dar indicação da natureza do acidente, do estado aparente da vítima e
dos cuidados de urgência efetuados.
 É, pois, fundamental que todo o pessoal conheça:
 O nome dos socorristas existentes no local de trabalho,
 A lista e números de telefone dos socorros de urgência, que deve estar
afixada junto dos telefones do local de trabalho e nas viaturas,
 A localização da caixa de primeiros socorros.

Outros cuidados a prestar antes da chegada dos Socorros qualificados

 Deitar a vítima
- Se a vítima está consciente e se respira, deitá-la de costas num local plano, salvo
se tem:
 Ferimentos na face - deitar em posição lateral de segurança,
 Ferimentos no tórax - colocar em posição semi-sentada,
 Ferimentos no ventre - deitar de costas mas com as pernas semi-
flectidas.
- Se a vítima está inconsciente mas respira, deitá-la em Posição Lateral de
Segurança (PLS).
 Parar as hemorragias
- No caso de grande hemorragia, comprimir diretamente a ferida com a mão, com os
dedos ou com o punho;

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Ficha de Procedimentos de Segurança

- No caso de hemorragia menos importante, uma compressa pode substituir a


compressão manual.
 Se ocorrem fraturas
- Tentar que a vítima permaneça imobilizada aguardando os primeiros socorros
qualificados.
 Em caso de feridas e queimaduras
- Lavar as feridas com água limpa. Não utilizar qualquer outro produto além da água.
- Nunca lavar as queimaduras de origem elétrica.
Atenção:
 Tratar apenas os ferimentos ligeiros enquanto espera os socorros;
 Nunca dar de beber à vítima; eventualmente humedecer-lhe os lábios com um
lenço húmido;
 Em nenhuma situação dar bebidas alcoólicas à vítima.

Caixa de Primeiros Socorros

Antes de se dar início à atividade a caixa de Primeiros Socorros que se encontra nas viaturas
deverá ser colocada na zona de trabalhos. Deve ser colocada em local limpo e mantida em
boas condições higiénicas. O seu conteúdo deve ser verificado regularmente e no caso de
materiais em falta deve ser imediatamente comunicado. O conteúdo da caixa de 1º socorro
está de acordo com o estabelecido na Nota Técnica da DGS:
 Betadine
 Pomada para Queimaduras
 Soro fisiológico
 Ligadura gaze (5 x 0,05 m)
 Ligadura esterilizada (40x60 cm)
 Compressas (7x5 cm)
 Compressas de gaze esterilizada (10x10 cm)
 Adesivo (1x0,02 m)
 Pensos (19x72 mm)
 Tesoura
 Pinça
 Luvas
 Toalhetes de Limpeza

Extintor

Antes de se dar início à atividade o extintor que se encontra nas viaturas deverá ser colocado
na zona de trabalhos. Cada frente de trabalho possui 1 extintor de pó químico.

Atuação em caso de ocorrência de Incêndio

 Ligar para o 112;


 Identificar-se, indicando o nome e a função;
 Indicar a localização da zona de trabalhos;
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Ficha de Procedimentos de Segurança

 Indicar a localização e características do fogo (que materiais estão a arder e em que


quantidades);
 Indicar se há feridos e, em caso afirmativo, o número de vítimas e lesões observadas;
 Não deve exagerar nas informações;
 Depois de desligar, deve mandar um trabalhador para a entrada do edifício de forma a
indicar o caminho mais rápido até ao incêndio.

Regras Gerais de Atuação

 Evitar o pânico e a sua propagação, atuando com calma e determinação;


 Dar imediatamente o alarme, avisando todos os colegas que se encontrem nas
proximidades;
 Dar prioridade à evacuação relativamente ao combate ao incêndio;
 Alertar os bombeiros com a maior brevidade possível;
 Dar início ao combate ao incêndio com os meios existentes, sem correr riscos
desnecessários;
 Retirar os materiais combustíveis das zonas adjacentes;
 Atuar em equipa, às ordens dos mais calmos e preparados;
 Após a chegada dos Bombeiros deve colaborar com eles, obedecendo às suas
instruções;
 Não usar água para apagar fogos junto a equipamentos ou instalações elétricas;
 O incêndio só se deve considerar extinto quando for essa a indicação dos Bombeiros.

Regras de uso dos Extintores


 Certificar-se que o extintor é adequado e que sabe manejá-lo;
 Não desperdiçar a carga do extintor;
 Retirar o selo ou cavilha de segurança;
 Pegar no extintor com uma das mãos e no difusor com a outra;
 Dirigir o jacto para a base das chamas, aproximando-se o mais possível das chamas
sem correr riscos. Não desperdiçar o agente extintor descarregando-o de qualquer
forma ou a grande distância;
 Abastecer-se de extintores de outras zonas, reunindo um número de extintores que, no
mínimo permita controlar a propagação do fogo até à chegada dos Bombeiros.

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Ficha de Procedimentos de Segurança

Anexo X – Fichas de Segurança e


Ambiente_TELCABO

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Ficha de Segurança e Ambiente
Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão
Código Revisão Data Página
FSA100.3 0 10-03-2015 1 de 4

1. Caracterização

Nas obras de construção ou na manutenção de instalações eléctricas podem ocorrer diversas


situações de trabalho próximo de linhas eléctricas em exploração ou de outras peças nuas em
tensão, nomeadamente:

- Nos cruzamentos de linhas, de energia eléctrica;


- Nos trabalhos de construção e outros trabalhos não eléctricos próximos ou no interior das
instalações eléctricas.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

Electrização ou electrocussão por:


- Contacto directo numa peça em tensão;
- Contacto indirecto por uma peça que fique acidentalmente em tensão na sequência de uma
ocorrência (erro de manobra, acidente, efeito de indução, etc.);
- Arco eléctrico por aproximação perigosa a uma peça em tensão;
- Electricidade estática.

3. Medidas de mitigação

3.1 - Efectuar as ligações à terra


 Efectuar as ligações à terra, de acordo com as regras da arte, nomeadamente:
- Nos postes em construção (logo que possível);
- Nos pórticos auxiliares metálicos dos cruzamentos e travessias;
- No equipamento de desenrolamento e nos condutores em desenrolamento;
- Nos condutores colocados, enquanto durarem os trabalhos;
- Nas linhas, ou outras instalações, sem tensão na proximidade.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
Assinatura:
Ficha de Segurança e Ambiente
Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão
Código Revisão Data Página
FSA100.3 0 10-03-2015 2 de 4

3.2 - Respeitar as Distâncias de Segurança

3.2.1 - Trabalhadores não electricistas

O pessoal não electricista, quando utilizar ferramentas, aparelhos ou equipamentos na proximidade


de peças condutoras nuas ou insuficientemente protegidas, e que estão normalmente em tensão, não
pode trabalhar a uma distância inferior a:

Distância
Tensão

Até 1000 V 1m
Até 60 KV 3m
U> 60 KV 5m

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
Assinatura:
Ficha de Segurança e Ambiente
Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão
Código Revisão Data Página
FSA100.3 0 10-03-2015 3 de 4

3.2.2 - Trabalhadores electricistas

Tensão (kV)

400

220
A
60
0,8

C
30
0,7 B

15

1
0,6 1,6 2,0 2,5 3,0 4,0
Distância (m)

A - Zona de Trabalhos em Tensão

Só é permitido trabalhar nesta zona electricistas com formação e habilitação para Trabalhos em
Tensão (TET).

B – Zona de Vizinhança

 Só é permitido trabalhar nesta zona se forem tomadas medidas para:


- Ou consignar a instalação
- Ou colocar fora do alcance as peças em tensão:
- Por afastamento;
- Por interposição de obstáculos
- Por isolamento das peças em tensão.
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Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Trabalhos Próximos de Instalações em Tensão
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 No caso de não serem possíveis adoptar as medidas anteriormente definidas, dependendo da


tensão da instalação, da natureza do trabalho a realizar, das ferramentas utilizadas, dos
movimentos do trabalhador e da estabilidade da posição de trabalho, o responsável pela
instalação pode autorizar a realização do trabalho, desde que os trabalhos decorram com a
vigilância permanente de uma pessoa instruída, e que estejam claramente definidos os
procedimentos para impedir a penetração na Zona de Trabalhos em Tensão.

C - Zona de segurança

 Zona de trabalhos autorizada, para além do limite exterior da Zona de Vizinhança.

Em qualquer caso a Zona de Trabalho deve ser sempre demarcada por meios apropriados, tais como
bandeiras, fitas de sinalização, cordas...

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Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Trabalhos em Altura em Postes de Betão
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FSA100.12 0 10-03-2015 1 de 5

1. Caracterização

Os trabalhos em linhas suportadas em apoios contêm um grande número de operações com perigo
de queda de altura, nomeadamente na montagem dos postes e na movimentação na cabeça dos
postes para colocação dos acessórios de rede, desenrolamento e instalação de condutores.

Os acidentes acontecem mais frequentemente nas fases de subida e descida ou na movimentação


na cabeça do poste. Isoladores fracturados constituem um perigo adicional.

Para além do perigo de queda de altura, existe ainda o perigo de choque com obstáculos nas fases
de subida, pelo que o trabalhador deve sempre olhar para cima antes de progredir.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

- Queda de altura.
- Choque com objectos na subida/descida.
- Queda de objectos (a partir de pontos superiores).
- Projecção de objectos.
- Cortes (no contacto com perfis e isoladores lascados).
- Entaladelas e sobreesforços
- Electrização ou electrocussão (na vizinhança de outras instalações em tensão).

3. Medidas de mitigação

Utilização de Equipamento de Protecção Individual

 O trabalhador, num posto de trabalho com perigo de queda em altura, com um desnível superior
a 2 metros, deverá utilizar um sistema anti-quedas, para além do arnês de segurança.

(Nota: o cinto de segurança simples não permite a ligação ao anti-quedas num centro de
gravidade adequado)

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Trabalhos em Altura em Postes de Betão
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 O sistema anti-quedas deve incluir um dispositivo de ligação ao arnês ou arnês com cinto, e
ainda:

a) Um dispositivo de ligação a um ponto fixo de ancoragem, que pode ser:


- Ou corda com amortecedor pára-quedas (ver Nota);
- Ou um pára-quedas retráctil, de fita, com amortecedor incorporado;
b) Ou um dispositivo de ligação móvel sobre um suporte de ancoragem deslizante ao longo
de uma corda, de um cabo ou de uma calha.

Nota: sempre que o comprimento de ligação entre o ponto de ancoragem e o arnês do


trabalhador for superior a 1,20 m é obrigatório que o sistema pára-quedas possua um
amortecedor de energia.

Fase da Montagem do Poste

Montagem da corda “linha vida”

Antes de aprumar o poste, fixar no furo superior os estropos de elevação, no furo imediatamente a
seguir a corda “linha vida” e no furo abaixo os cabos de espia.

Depois da betonagem, fecho da cova e espiamento, amarrar esticada a corda “linha vida” no furo do
poste mais próximo do nível do solo.

Antes de iniciar a subida

 Verificar se os equipamentos de protecção individual estão correctamente colocados e


devidamente fechados com a dupla segurança.

 Subir ao poste com apoio na “linha vida” para retirar os estropos de elevação. Terminada a
operação, libertar a extremidade inferior da “linha vida” e transferir a extremidade superior para o
gancho da grua.
 Descer o poste com apoio na “linha vida”. Durante a descida a lança da grua deve permanecer
imóvel.
 O estado do tempo deve ser controlado durante a execução das operações.
MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Fase da Movimentação na Cabeça do Poste

Antes de iniciar a subida

 Verificar se os equipamentos de protecção individual estão correctamente colocados e


devidamente fechados com a dupla segurança.

Na subida

 O trabalhador deve progredir na subida sempre protegido com um sistema anti-quedas.

 A solução preconizada é a descrita acima, recorrendo a um anti-quedas deslizante sobre uma


corda, método que se designa por “linha vida”.

 À medida que vai progredindo, o trabalhador deve verificar o estado das peças em que se vai
apoiar para subir ou para se posicionar (verificar se oferecem solidez adequada, se estão em
bom estado, se já estão bem fixas, etc.). Em caso de dúvida o trabalhador não as deve utilizar.

Montagem da corda “linha vida”

- O primeiro trabalhador que sobe transporta consigo a extremidade da corda linha de vida,
presa à argola frontal do arnês através de um amortecedor pára-quedas.
- No solo, a corda “linha vida” passa através de um dispositivo de travagem, preso a um
ponto fixo de rigidez adequada (por exemplo o furo do poste mais próximo do solo),
controlado por outro trabalhador que permite a passagem gradual da corda à medida que
o trabalhador vai subindo.
- Ao longo da subida, à medida que vai progredindo em altura, o trabalhador deve prender,
nos furos do poste, estropos com mosquetão, fazendo passar dentro deste a corda linha
de vida com a seguinte sequência:

 1.º Estropo – 2 m de altura;


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Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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 2.º Estropo – 3 m de altura;


 3.º Estropo – 4 m de altura;
 4.º Estropo – 6 m de altura;
 5.º Estropo – 8 m de altura.

Para colocar o estropo o trabalhador prende-se previamente com a corda de


posicionamento.

Na cota do posto de trabalho, o trabalhador:


Fixa o anti-quedas com amortecedor (ou com o pára-quedas retráctil) a um ponto escolhido,
tendo em conta a tarefa que vai executar (o ponto de ancoragem pode ser fixo ou móvel num
plano horizontal).
Desliga-se da corda “linha vida” e prende-se a um ponto de ancoragem para possibilitar a subida
de outros trabalhadores.
O segundo trabalhador a subir prende o seu pára-quedas deslizante à corda “linha vida” e à
medida que vai subindo, vai libertando a corda dos mosquetões.
Uma vez chegado ao posto de trabalho prende-se com o sistema anti-quedas e corda de
posicionamento.
Se subirem mais trabalhadores, a subida faz-se directamente com o anti-quedas deslizante sobre
a corda.
Para a descida seguem os passos pela ordem inversa da anteriormente descrita.

3.4. No posto de trabalho


Existem duas ligações distintas, com as funções de:
- Amarração (sujeição e posicionamento) que o trabalhador utilizará quando tiver de se amarrar
para ficar numa posição estável e com as mãos livres para executar o trabalho.

- Protecção contra quedas, assegurada por um sistema antiquedas, que é fixado da seguinte
forma:
Do lado do trabalhador: na argola de fixação dorsal do arnês, ou na argola sobre o externo,
mas nunca ao nível da cintura;

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Trabalhos em Altura em Postes de Betão
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FSA100.12 0 10-03-2015 5 de 5

Do lado da ancoragem: o ponto de ancoragem deve ficar a uma altura tal que o amortecedor
pára-quedas não prejudique ou atrapalhe o trabalho e possa cumprir a sua missão. Em caso de
queda, a altura desta deve ser a mais reduzida possível e sempre inferior à distância a qualquer
obstáculo que fique por baixo do posto de trabalho. Isto condiciona o tipo de dispositivo anti-
quedas a utilizar.

Atenção:

1. Os pontos de ancoragem a utilizar para o anti-quedas e para a corda de posicionamento


devem pertencer, de preferência, a estruturas independentes.
2. Quando estiverem a ser utilizadas em simultâneo as duas ligações (sistema antiquedas e
corda de posicionamento), é preciso atenção para que não fiquem fixas a pontos de
ancoragem localizados em estruturas que possam eventualmente separar-se por algum
motivo durante a realização do trabalho (por exemplo, devido a sobreesforços de
desenrolamento de condutores, ou de afastamento de condutores, montagem de novos
equipamentos ou estruturas...).
3.
As superfícies cortantes devem ser isoladas / encapsuladas para evitar o contacto de qualquer
parte do corpo durante as movimentações no posto de trabalho.

Quando têm de ser elevados materiais pesados com o auxílio de grua, a manobra tem de ser
apoiada no solo por um sinaleiro.

O estado do tempo deve ser controlado durante a execução das operações.

Equipamento de Protecção Individual e Ambiental


Capacete de protecção
Sistema antiquedas (alturas superiores a 2 m)
Sistema de amarração ao posto de trabalho
Botas de protecção mecânica
Luvas de protecção mecânica

Óculos de protecção, quando requerido

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Queda de Objectos
Código Revisão Data Página
FSA100.11 0 10-03-2015 1 de 1

1. Caracterização

A queda de objectos pode resultar do transporte ou armazenamento inadequado dos mesmos.


Os perigos dependem das actividades que estão a ser executadas em pontos elevados e da natureza
do objecto em queda, do seu peso e da posição do acidentado.
O conceito de “objecto” engloba cargas, elementos de pequeno porte, elementos de grande porte e
elementos armazenados.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

− Escoriações;
− Cortes; golpes;
− Contusões;
− Poluição (derrame de produtos);
− Esmagamento;
− Fracturas;

3. Medidas de mitigação

− Evitar que as pessoas que não estão envolvidas nas tarefas se colocarem na zona da queda
possível de objectos;
− No trabalho em vala é preciso prevenir a queda de objectos afastando-os ou colocando
resguardos;
− Delimitação das zonas de carga e armazenamento;
− Usar EPI e EPC adequado;
− Acondicionamento adequado das cargas.

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

- Luvas de protecção mecânica;


- Calçado de segurança com protecção mecânica;
- Capacete de protecção;
- Materiais para delimitação das zonas de trabalho.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Movimentação Manual de Cargas
Código Revisão Data Página
FSA100.99 0 2015.03.23 1 de 2

1. Caracterização

Por movimentação manual de cargas entende-se qualquer operação de elevação e/ou de transporte
de uma carga por um ou mais trabalhadores.

A ocorrência de acidentes neste tipo de operação é consequência de movimentos incorrectos ou de


esforços físicos exagerados, de grandes distâncias de elevação, do abaixamento e transporte, bem
como de períodos insuficientes de repouso, pois estamos em presença, por vezes, de cargas
volumosas.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

 Sobreesforços ou movimentos incorrectos (de que pode resultar hérnia discal, rotura de
ligamentos, lesões musculares e das articulações);
 Choque contra objectos;
 Entalamento;
 Queda de objectos;
 Queda de altura.

3. Medidas de mitigação

 Devem ser movimentadas por, no mínimo dois trabalhadores, as cargas com peso superior a 30
kg, em operações ocasionais ou a 20 kg, em operações frequentes, difíceis de agarrar, com
arestas cortantes ou que tenham de ser manipuladas à distância do tronco;
 Utilizar, sempre que possível carros de mão para transporte de materiais;
 Não transportar em carro de mão cargas longas ou volumosas que impeçam a visão;
 Manter as zonas de movimentação arrumadas e libertas de objectos;
 Sinalizar as zonas de passagem perigosas;
 Utilizar ferramentas que facilitem o manuseamento de carga;
 Tomar precauções especiais na movimentação de cargas longas;
 Adoptar uma posição correcta de trabalho, tendo em atenção os seguintes aspectos:
- O centro de gravidade do trabalhador deve estar o mais próximo possível e por cima do
centro de gravidade da carga;

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Movimentação Manual de Cargas
Código Revisão Data Página
FSA100.99 0 2015.03.23 2 de 2

- O equilíbrio do trabalhador que movimenta uma carga depende essencialmente da


posição dos pés, que devem enquadrar a carga;
- O centro de gravidade do trabalhador deve estar situado sempre no polígono de
sustentação;
- Adoptar um posicionamento correcto. Para tal, o dorso deve estar direito e as pernas
flectidas;
- Usar a força das pernas. Os músculos das pernas devem ser usados em primeiro lugar
em qualquer acção de elevação;
- Fazer trabalhar os braços em tracção simples, isto é, estendidos. Devem, acima de tudo,
suster a carga e não levantá-la.
- Usar o peso do corpo para reduzir o esforço das pernas e dos braços;
- Orientar os pés. Quando uma carga é levantada e em seguida deslocada, é preciso
orientar os pés no sentido em que se vai efectuar a marcha, a fim de encadear o
deslocamento com o levantamento;
- Escolher a direcção de impulso da carga. O impulso pode ser usado para ajudar a
deslocar ou empilhar uma carga;
- Garantir uma correcta posição das mãos. Para manipular objectos pesados ou
volumosos, deve-se usar a palma das mãos e a base dos dedos. Quanto maior for a
superfície de contacto das mãos com a carga, maior segurança existirá. Para favorecer
um bom posicionamento das mãos, colocar calços sob as cargas.

Trabalho em equipa

 Deve ser designado um responsável em manobra, que tem como atribuições:


- Avaliar o peso de carga para determinar o número de trabalhadores necessário;
- Prever o conjunto da operação;
- Explicar a operação;
- Colocar os trabalhadores numa boa posição de trabalho;
- Repartir os trabalhadores por ordem de estatura, o mais baixo à frente.

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

- Luvas de protecção mecânica;


- Calçado de segurança com protecção mecânica;
- Capacete de protecção.
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Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Exposição a Ambientes Térmicos (frio)
Código Revisão Data Página
FSA100.62 0 10-03-2015 1 de 1

1. Caracterização

A exposição ao frio excessivo manifesta-se pelo aparecimento de determinados sintomas, tais como:

- Sensação de desconforto;
- Perda de rendimento;
- Diminuição da produtividade;
- Predisposição para o acidente.

2. Riscos mais frequentes

- Golpe de frio (quando a temperatura ambiente e a carga de trabalho são simultaneamente


baixas;
- Deficiências circulatórias;
- Baixas temperaturas;
- Perda de movimentos.

3. Medidas de mitigação
Colocar água potável à disposição dos trabalhadores;
- Usar vestuário térmico, de formas amplas e adequado;
- Proteger a cabeça e mãos do frio;
- Fazer pausas curtas e frequentes em locais mais quentes;
- Não ingerir bebidas alcoólicas;
- Para os trabalhadores não aclimatados (menos de 5 dias no posto de trabalho)
- Aumentar gradualmente a carga de trabalho;
- Beber chá ou café quente em quantidade ligeira, coordenada pelo Chefe de Brigada.

4. Equipamento de protecção
- Gorro;
- Capacete de protecção;
- Luvas de protecção;
- Óculos.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Exposição ao Calor
Código Revisão Data Página
FSA100.57 0 10-03-2015 1 de 2

1. Caracterização

No trabalho ao ar livre frequentemente estamos expostos a um calor insuportável, e precisamos


adoptar medidas para reduzir os efeitos nocivos do calor.

A perda excessiva de água e sal através do suor não é saudável, devemos tentar criar condições em
que não precisemos transpirar tanto. Por outro lado a diminuição da transpiração pela redução na
ingestão de líquidos é perigosa.

As principais fontes de calor são: temperatura do ar, vento e humidade, radiação do sol, máquinas e
trabalho muscular

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

 Golpe de calor
 Esgotamento físico e deficiências circulatórias
 Desidratação
 Perda de sal ou deficiência na sudação
 Prostração térmica (ocorre devido a uma diminuição do fornecimento de sangue ao cérebro).
 Insolação (ocorre devido a um mau funcionamento do mecanismo de transpiração)
 Queimaduras solares

3. Medidas de mitigação

 Manter à disposição água, em quantidade suficiente e sal para evitar a desidratação.

 Beba líquidos regularmente.


 Utilizar creme de protecção solar, adequado ao tipo de pele.
 Escolher um local mais fresco para pequenas pausas, coordenadas pelo Chefe de Brigada, se a
temperatura ambiente criar perturbações.
 Utilizar óculos de protecção solar nos casos em que a posição do sol é desfavorável.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Exposição ao Calor
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FSA100.57 0 10-03-2015 2 de 2

 É proibido trabalhar sem vestuário de trabalho aprovado. Nunca use roupas apertadas ou roupas
que dificultem a evaporação do suor.
 Se sentir tonturas e vertigens deve deitar-se num local mais fresco, de forma a aumentar o fluxo
sanguíneo no cérebro.
 Se a temperatura do corpo atingir temperaturas acima de 40ºC (situação grave), tratar a pessoa
imediatamente e contactar os serviços médicos de urgência do local. Enquanto se aguarda
assistência, é importante resfriar o corpo com uma esponja molhada.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Utilização de Substancias Perigosas
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FSA100.37 0 10-03-2015 2 de 9

g) Se for caso disso, as recomendações de prudência adequadas;

h) Se for caso disso, uma secção de informação suplementar.

Figura 1 – Exemplo de rótulo

3.2. Classificação de substâncias perigosas

SIMBOLOS CLASSIFICAÇÃO

Oxidante

Explosivo

Inflamável

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Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Utilização de Substancias Perigosas
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Tóxico

Nocivo

Corrosivo

Perigoso para o meio ambiente

Gases sob pressão

3.3. O que fazer em caso de acidente?

3.3.1 Tipos de intoxicações

As intoxicações podem essencialmente ter 3 origens:


 Acidental;
 Voluntária;
 Profissional.
O agente tóxico pode entrar no organismo humano por uma das seguintes vias:
 Via digestiva;
 Via respiratória;
 Via cutânea;
MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Utilização de Substancias Perigosas
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 Via ocular.

3.3.1.1 Medidas de prevenção

No caso de agentes químicos, os acidentes mais frequentes resultam da associação de produtos ou


da não utilização de EPI.
Devem cumprir-se as instruções constantes nos rótulos e Fichas de Dados de Segurança dos
produtos.

3.3.1.2 Informações

Quando se estiver perante uma intoxicação importa lembrar que, em muitos casos, o melhor socorro
é não intervir, devendo ter sempre presente que em caso de dúvida, deve ser contactado o Centro de
Informação Anti-Venenos (CIAV) ou ligar para o número europeu de socorro 112.
No contacto com o CIAV ou com o 112 indicar:
a) Em relação ao tóxico:
 Identificar o tóxico:
o Nome do produto;
o Cor;
o Cheiro;
o Tipo de embalagem;
o Fim a que se destina.
b) Em relação à vítima:
 Idade;
 Sexo;
 Peso;
 Doenças anteriores.

3.3.1.3 Actuação

As embalagens devem acompanhar o doente à unidade de saúde, para facilitar a identificação


do agente tóxico e assim permitir uma intervenção no tempo mais curto possível.

a) Actuação para intoxicação por via respiratória

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Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Antes de se actuar, verificar se o local é seguro e arejado. Caso seja possível abordar o doente
em segurança, retirá-lo do local para uma zona arejada, se possível administrar oxigénio e
contactar os meios de socorro.

b) Actuação para intoxicação por via digestiva

Muitas intoxicações por via digestiva são de fácil resolução pela remoção do conteúdo gástrico
através da indução do vómito, no entanto, a sua realização está dependente do tempo decorrido
e do produto em causa. Assim, só deve ser efectuada quando lhe for dada indicação pelo CIAV
ou pelo operador da central 112.

c) Actuação para intoxicação por via cutânea

Nestes casos, remover as peças do vestuário que estiverem em contacto com o tóxico e lavar a
zona atingida durante pelo menos 15 m. Logo que possível contactar o CIAV.

d) Actuação por intoxicação por via ocular

Nestes casos, lavar o olho atingido, com recurso a água. A lavagem deve ser efectuada no canto
interno do olho para o canto externo e deve ser mantida durante 15 m. Assim que possível
contactar o CIAV- 112.

N.º de telefone do CIAV:

808 250 143

3.3.2 Queimaduras

As queimaduras classificam-se em relação a:

Extensão – dimensão da área atingida (quanto maior for a área atingida maior será a gravidade);

Profundidade – grau de destruição dos tecidos.

a) Avaliação da queimadura em relação à profundidade é efectuada em graus.

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Utilização de Substancias Perigosas
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1.º Grau – Trata-se de uma queimadura sem gravidade em que apenas foi atingida a primeira
camada da pele. Trata-se de uma queimadura em que a pele apresenta-se vermelha, sensível e
dolorosa.

2.º Grau – Trata-se de uma queimadura em que é atingida a primeira (epiderme) e segunda
(derme) camadas da pele. Caracteriza-se Caracteriza-se por ser dolorosa e apresenta flictenas
(bolhas).

3.º Grau – Trata-se de uma queimadura em que existe a destruição da pele e de outros tecidos
subjacentes. Caracteriza-se por apresentar com uma cor castanha ou preta (tipo carvão). O
doente, na maioria dos casos, não refere dor devido ao facto de existir destruição dos terminais
nervosos existentes na pele, responsáveis pela transmissão de informação de dor ao cérebro.

3.3.2.1 Actuação

Os perigos de uma queimadura são a infecção e a dor. Por este motivo, a actuação é
condicionada a estes dois factores. Quando na presença de uma queimadura provocada pelo
calor, actuar da seguinte forma:

 Acalmar o doente;
 Ter em atenção a via aérea;
 Limpara a zona queimada, retirando a roupa existente. A roupa que se encontra
agarrada deve ficar;
 Lavar a zona queimada com soro fisiológico ou água;
 Tapar a zona com um penso humedecido e esterilizado;
 Nas zonas articuladas (mãos, pés, etc.) proteger as zonas de contacto.

Atenção

 Aquando do tratamento de queimaduras utilizar somente material esterilizado;


 Quando na presença de uma queimadura provocada por um agente químico, lavar
abundantemente a zona atingida e nunca tapar;
 Não utilizar qualquer tipo de gorduras. Estas contribuem para o aumento da
temperatura e da infeção.

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Utilização de Substancias Perigosas
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FSA100.37 0 10-03-2015 7 de 9

4. Medidas de Prevenção a adoptar

 Ler atentamente as indicações de segurança constantes nos rótulos dos recipientes e nas
respectivas Fichas de Dados de Segurança;
 Não utilizar luvas desgastantes ou impregnadas de produtos;
 As embalagens de produtos químicos devem ser mantidas em bom estado de conservação;
 Os produtos transferidos para outros recipientes devem estar devidamente rotulados e os
mesmos devem ser adequados para o fim em causa;
 As indicações presentes no rótulo dos diferentes produtos químicos devem ser
criteriosamente respeitadas e cumpridas;
 Não devem ser misturados produtos diferentes, excepto quando existam instruções do
fabricante;
 Evitar que produtos alimentares estejam próximos de locais onde existam produtos químicos;
 Não fumar nem ingerir alimentos durante a aplicação de produtos químicos;
 Não manipular produtos químicos perto de chamas, fontes de calor ou aparelhos que possam
provocar arco eléctrico, porque podem dar origem a incêndios e explosões;
 Evitar o contacto com a pele. Não devem ser utilizados produtos químicos para lavar as mãos
ou outras partes do corpo;
 Nos locais de trabalho apenas devem estar armazenadas as quantidades necessárias para
as operações em curso;
 Os locais fechados devem dispor de boa ventilação;
 As instalações devem possuir chuveiros e lava-olhos.

 Armazenagem

 Armazenar em local arejado, em recipientes bem fechados e protegidos da água, humidade,


isolado da exposição directa ao sol e sempre afastados de fontes de ignição;
 Junto dos locais de armazenamento de substâncias químicas deve existir sinalética de
proibido fumar e/ou foguear;
 Na proximidade do local de armazenamento devem existir os meios adequados de combate a
incêndio;
 Os produtos devem ser guardados e armazenados segundo as suas características e
respectivos graus de compatibilidade.

 Abastecimento e trasfega
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Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Utilização de Substancias Perigosas
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FSA100.37 0 10-03-2015 8 de 9

 O abastecimento de reservatórios deve ser assegurado por pessoas devidamente


habilitadas e credenciadas;
 As operações devem ser realizadas com o veículo devidamente imobilizado e o motor
desligado;
 O camião cisterna deve ser eficazmente ligado à terra antes de ser ligada a
mangueira de trasfega, que só deve ser desligado depois do abastecimento;
 É expressamente proibido fumar ou foguear durante as operações de abastecimento
num raio de 5 metros, bem como o uso de ferramentas metálicas susceptíveis de
provocar faíscas;
 Junto ao local de abastecimento deve existir um extintor e o operador de trasfega
deve possuir formação em manuseamento de extintores;
 Terminada a operação deve ser verificado se todas as aberturas e tubagens estão
devidamente fechadas.

 Em caso de incêndio

 Em locais fechados é necessário o uso de máscara adequada, dada a toxicidade dos


produtos de combustão libertados;
 A utilização de água a jacto só poderá ser utilizada para o arrefecimento dos
depósitos.

 Em caso de derrame

 Em caso de derrame, proceder de imediato ao controlo do mesmo através a aplicação de


produtos de contenção adequados.

 Resíduos

 Os trapos bem como os resíduos resultantes da utilização dos produtos químicos


devem ser guardados em recipientes fechados e estanques, para posteriormente se
proceder ao seu encaminhamento para operador de resíduos devidamente
licenciado.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
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Ficha de Segurança e Ambiente
Utilização de Substancias Perigosas
Código Revisão Data Página
FSA100.37 0 10-03-2015 9 de 9

5. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

 Luvas de protecção química;


 Máscara com filtro para vapores orgânicos (em situações em que a contaminação do
ar seja elevada, por exemplo em recintos fechados);
 Óculos de protecção (se o processo de aplicação provocar salpicos);
 Fato de trabalho;
 Recipientes apropriados para transportar e acondicionar as substâncias perigosas;
 Recipientes apropriados para transportar e acondicionar as embalagens vazias
contaminadas por substâncias perigosas.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
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Ficha de Segurança e Ambiente
Quedas e Escorregadelas
Código Revisão Data Página
FSA100.29 0 10-03-2015 1 de 1

1. Caracterização

As quedas e escorregadelas podem ser ocasionados por diversos factores como objectos caídos,
pavimento escorregadio, pavimento com desnível acentuado, etc.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

 Escoriações;
 Contusão;
 Entorse;
 Fracturas.

3. Medidas de mitigação

 Evitar fazer o transporte manual de cargas em pisos escorregadios;


 Evitar saltar muros ou vedações;
 Usar corrimãos onde necessário;
 Eliminar óleos do pavimento;
 Evitar superfícies molhadas;
 Utilizar EPI’s adequados;
 Utilizar calçado com piso anti-derrapante;
 Manter as zonas de movimentação arrumadas;
 Sinalizar as zonas de passagem perigosas;
 Delimitar zonas de acesso restrito;
 Iluminar os locais de circulação.

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

- Luvas de protecção mecânica;


- Calçado de segurança com protecção mecânica;
- Capacete de protecção;
- Sinalização de segurança adequada.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
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Ficha de Segurança e Ambiente
Delimitação do Local de Trabalho
Código Revisão Data Página
FSA100.28 0 10-03-2015 1 de 2

1. Caracterização

A ocorrência de acidentes está muitas vezes associada à circulação de viaturas e cargas.

O Local de trabalho deve ser vedado ou delimitado para prevenir aquelas ocorrências.

2. Riscos e Impactes
- Acidentes viários por deficiente visibilidade, deficiente sinalização ou condicionalismos impostos
ao trânsito de peões e/ou automóveis.
- Atropelamento e entalamento.
- Electrocussão por aparecimento acidental de corrente
- Quedas e escorregadelas
- Queda de objectos.
- Cortes /perfurações resultantes da natureza e/ou ocultação inadequada dos materiais.
- Acidentes diversos envolvendo terceiros por intervenção de pessoas estranhas no perímetro da
obra.
- Depleção de terrenos aráveis e manto vegetal
- Incomodidade da população

3. Medidas de Prevenção
- Colocar painéis informativos, que divulguem a natureza e duração da obra, de acordo com as
indicações das autoridades municipais e reguladoras de tráfego.
- Sempre que possível, com o apoio da autarquia, preparar e distribuir folhetos/panfletos
informativos sobre os trabalhos a realizar e os seus condicionalismos.
- Vedar, quando necessário, com malha electro soldada, pintada de modo a não causar impacte
visual.
- Vedar com tapumes para evitar a propagação do ruído, seleccionando os materiais de forma a
promover o seu enquadramento paisagístico.
- Colocar sinalização destinada a condicionar o acesso a pessoas estranhas à obra.
- Nos estaleiros próximos de vias públicas, colocar sinalização rodoviária adequada.
- Quando as obras interferem com a circulação de veículos ou pedonal na via pública, colocar a
sinalização adequada.
- Sempre que ocorra o estrangulamento de passagens pedonais, devem ser criados passadiços
resguardados lateralmente e bem iluminados.
MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
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Ficha de Segurança e Ambiente
Delimitação do Local de Trabalho
Código Revisão Data Página
FSA100.28 0 10-03-2015 2 de 2

Estes passadiços deverão ter uma largura mínima de 60 cm.

- Se houver o risco de queda de objectos, as zonas de circulação de peões devem ser protegidas
com pala superior com uma largura maior que a zona de circulação.
- Criar, sempre que possível, acessos independentes para viaturas e peões.
- Se tal não for viável criar um resguardo para a circulação de peões.
- Prever locais para a carga e descarga de materiais e de estacionamento de maneira que não
impeçam a normal circulação de viaturas.
- Se houver movimentação de terras ou entulhos será conveniente localizar ou escolher à partida
um vazadouro.
- Sempre que se verifique o levantamento de poeiras será conveniente prever-se a “rega”
periódica das vias.

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

- Luvas de protecção mecânica.


- Botas de protecção mecânica
- Vestuário com características rectroreflectoras (estaleiros na via pública ou na sua proximidade)
- Capacete de protecção.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
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Ficha de Segurança e Ambiente
Trabalhos em Altura em Postes de Madeira
Código Revisão Data Página
FSA100.14 0 10-03-2015 1 de 5

1. CARACTERIZAÇÃO

Os trabalhos em linhas suportadas em apoios contêm um grande número de operações com perigo
de queda de altura, nomeadamente na montagem dos postes e na movimentação na cabeça dos
postes para colocação dos acessórios de rede, desenrolamento e instalação de condutores.

Os acidentes acontecem mais frequentemente nas fases de subida e descida ou na movimentação


na cabeça do poste.

Para além do perigo de queda de altura, existe ainda o perigo de choque com obstáculos nas fases
de subida, pelo que o trabalhador deve sempre olhar para cima antes de progredir.

2. PERIGOS E IMPACTES AMBIENTAIS MAIS FREQUENTES

 Queda em altura;
 Choque com objectos na subida/descida;
 Queda de objectos;
 Projecção de objectos;
 Entaladelas e Sobreesforços;

3. MEDIDAS DE MITIGAÇÃO

Utilização de Equipamento de Protecção Individual

O trabalhador, num posto de trabalho com perigo de queda em altura, com um desnível superior a 2
metros, deverá utilizar para além do arnês de segurança:
 Capacete de protecção com francalete;
 Calçado de protecção;
 Cordas de amarração e de posicionamento;
 Luvas de protecção;
 Colete reflector (alta visibilidade).
Ferramentas:

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Trabalhos em Altura em Postes de Madeira
Código Revisão Data Página
FSA100.14 0 10-03-2015 2 de 5

 Estribos para poste;


 Escada extensível;
 Bolsim;
 Corda de 6mm (diâmetro) com comprimento 30m;
 Martelo bola (259gr)

Antes de iniciar a subida

1. Avaliar se as condições climatéricas permitem a realização do trabalho em segurança,


designadamente:
 Sempre que ocorrer precipitação e/ou nevoeiro que condicionem a visibilidade; ou
 Quando se fizerem sentir ventos fortes.

Se houver trovoada, não deve dar início aos trabalhos. Se a sua realização estiver em curso,
deve ser interrompida, logo que possível.

2. Verificar o estado dos EPI e proteger-se adequadamente;


3. Sinalizar a zona de trabalhos (assegurando a sua protecção e de terceiros);
4. Verificar as condições de segurança do poste/traçado;
5. Em postes espiados, antes de iniciar a subida, tocar com as costas da mão na espia de modo
a assegurar-se que não está electrizada;
6. Quando o trabalho a realizar envolver a alteração das condições de estabilidade do poste,
proceder ao espiamento provisório (utilizando 4 cabos dinâmicos de 5mm, desfasados a 90º);
7. Iniciar a subida, utilizando os EPI e as ferramentas adequadas, respeitando as regras de
segurança na sua utilização.

Verificação do estado de conservação do poste

1. Inspeccionar o poste, procurando indícios de degradação, designadamente, apodrecimento e


danos sofridos devido à acção de animais e insectos, do fogo, intempéries ou resultantes do
impacto de veículos;
2. Efectuar o teste de percussão com um martelo de bola;

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Trabalhos em Altura em Postes de Madeira
Código Revisão Data Página
FSA100.14 0 10-03-2015 3 de 5

3. Em caso de suspeita de apodrecimento do poste, escavar aproximadamente 35cm abaixo da


linha do solo e proceder à inspecção do mesmo (através de chave de fendas ou qualquer
outra ferramenta);
4. Verificar a inexistência de ferragens soltas ou desapertadas.

Equilíbrio de cargas

1. Verificar que não existem cabos invulgarmente soltos ou esticados;


2. Avaliar se existem postes desalinhados ou com sinais de movimentação junto ao solo.

Implantação do poste

1. Avaliar a profundidade de enterramento do poste no solo;


2. Verificar a qualidade da compactação do solo na zona de implantação do poste;
3. Assegurar-se de que não existem alterações ao nível do solo, designadamente, erosão ou
escavação.

Não inicie os trabalhos, caso o poste não reúna as condições mínimas de segurança!
Interrompa os trabalhos, caso verifique que o poste é inseguro. Sinalize-o (fita de sinalização /
tinta vermelha) e alerte, de imediato, o responsável de obra.

Afastamento aos traçados de energia

Verificar sempre se os cabos de telecomunicações têm o afastamento mínimo aos traçados de


energia (Alta e Baixa Tensão).

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Trabalhos em Altura em Postes de Madeira
Código Revisão Data Página
FSA100.14 0 10-03-2015 4 de 5

Subida ao poste com recurso a escada

Há diversos tipos de escadas portáteis, cada uma destinada a um tipo específico de tarefa, sendo
muito importante a sua escolha.

No caso de trabalhos em postes de madeira geralmente são utilizadas as escadas extensíveis:


constituídas por 2 ou 3 secções ou (lanços), ligadas por dispositivos que permitem regular a sua
altura.

Em certos casos poderá existir no local uma escada vertical integrada que consta de uma série de
degraus permanentemente seguros à estrutura.

Escolha da escada mais adequada

a) Use o tipo e o tamanho de escada mais adaptado à natureza da tarefa e à altura a que vai
executar o trabalho;
b) Use apenas escadas em boas condições de segurança:
 Com bases antiderrapantes;
 Sem degraus e montantes partidos ou fendidos, nem presos por processos
improvisados,
 Sem sistemas de engate danificados (escadas extensíveis);
c) Respeite as instruções do fabricante, afixadas nas escadas normalizadas.

Nota: Uma escada normalizada deve possuir, em local bem visível, uma marcação que contenha
indicações relativas às suas dimensões, material, tipo de utilização, nome do fabricante, norma
que obedece, ano de fabrico, carga máxima;

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
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Ficha de Segurança e Ambiente
Trabalhos em Altura em Postes de Madeira
Código Revisão Data Página
FSA100.14 0 10-03-2015 5 de 5

d) Quando exista perigo de contacto com energia eléctrica, nunca utilize escadas ou escadotes
metálicos;
e) Qualquer defeito que diminua a resistência da escada e possa comprometer a segurança do
seu uso deve ser comunicado ao superior, para que a mesma seja retirada do local de
trabalho.

Regras de Segurança:

 Assegure-se que fica sempre de frente para a escada quando estiver a subir e mantenha 3
pontos de contacto (uma mão e dois pés, ou duas mãos e um pé);
 Não tente alcançar longe demais. Mude de posição da escada;
 Não coloque a escada á frente de uma porta, sem antes a ter bloqueado;
 Lubrifique os suportes de metal, os travamentos de segurança e as polias;
 Verifique se os degraus não estão frouxos, rachados ou escorregadios;
 Verifique se os corrimões não estão fendidos e as travas a funcionar;
 A inclinação adequada e segura é aquela em a que a distância entre a base da escada e a
vertical é, aproximadamente, ¼ da altura da escada.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Condições Adversas
Código Revisão Data Página
FSA100.79 0 10-03-2015 1 de 1

1. Caracterização
Considera-se condições de tempo adversas sempre que o estado do tempo não permita o
cumprimento das tarefas com a segurança equivalente à realização das mesmas em condições
normais. São consideradas condições agravantes a chuva intensa, granizo, vento forte, calor intenso,
frio intenso ou gelo.
As condições de tempo adverso é tanto mais importantes quanto maior for o risco inerente ao
trabalho.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes


 Escorregamento;
 Dificuldades de equilíbrio devido à força do vento ;
 Queda de objectos;
 Queda em altura;
 Descargas atmosféricas;
 Inundações;
 Exposição ao frio;
 Exposição ao calor
 Visibilidade reduzida (chuva forte / nevoeiro).

3. Medidas de mitigação
 Utilizar equipamento de protecção individual;
 Suspender a realização do trabalho até que o tempo mude de condições adversas para
condições aceitáveis;
 A realização de trabalhos com equipamento eléctrico não pode ser realizado com chuva;
 O trabalho em tensão ou na proximidade de tensão deve ser suspenso / recomeçado nas
condições prescritas nas respectivas FSA’s.

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental


- Fato de trabalho impermeável;
- Botas de borracha;
- Sistema de amarração ao posto de trabalho
- Sistema anti-quedas
- Luvas de protecção mecânica
- Colete salva vidas;
- Colete retro reflector;
- Capacete de protecção.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
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Ficha de Segurança e Ambiente
Passagem de cabos em fachada
Código Revisão Data Página
FSA100.93 0 10-03-2015 1 de 6

1. Caracterização

Estabelecer e divulgar as normas básicas de execução de trabalhos na vertical de edifícios visando


salvaguardar a integridade de todos os intervenientes.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

 Queda em altura
 Queda de objectos
 Queda e escorregadela
 Esmagamento e entalamento
 Golpes e fracturas
 Sobreesforços
 Electrocussão
 Incêndio
 Explosão

3. Medidas de mitigação

 Dispor dos meios de protecção colectiva e EPI’s necessários para a execução dos trabalhos;
 Delimitação adequada das frentes de trabalho;
 Dar conhecimento a todos os Colaboradores dos riscos presentes em obra;
 Verificar se todos os Colaboradores afectos à realização dos trabalhos possuem as
habilitações requeridas;
 Confirmar que para o desenrolamento de cabos foram adoptadas as medidas preventivas
adequadas;
 Conhecer o percurso exacto das redes técnicas como canalizações de gás, água, esgotos e
electricidade, se eventualmente existirem na parede onde se vai trabalhar. Se necessário, para
precisar essa localização, voltar a contactar os proprietários do edifício;
 Colocar painéis informativos, que divulguem a natureza e duração da obra, de acordo com as
indicações das autoridades municipais e reguladoras de tráfego, caso a duração dos trabalhos
assim o justifique;

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
Assinatura:
Ficha de Segurança e Ambiente
Passagem de cabos em fachada
Código Revisão Data Página
FSA100.93 0 10-03-2015 2 de 6

 Quando as obras interferem com a circulação de veículos ou pedonal na via pública, colocar a
sinalização adequada e criar corredores de passagem para os peões;
 As zonas de trabalhos devem ser delimitadas através da colocação de cancelas tipo CVP, bem
como sinalizar devidamente as escadas a serem utilizadas;
 A sinalização deve estar adequada ao local e às situações de risco e ser perfeitamente visível
e legível;
 A sinalização temporária deverá efectuar-se de acordo com a legislação vigente;
 O uso de sinais deve ser moderado, salvo em situações de perigo e excepcionalmente graves.
Não se devem juntar mais de dois sinais sobre o mesmo suporte, nem lado a lado;
 Devem ser utilizados coletes, de cor amarela ou laranja, com aplicações de material reflector;
 Os sinais devem ser mantidos no melhor estado de conservação, para que não seja
prejudicado o objectivo a que se destinam;
 A sinalização e vedação colocadas devem ser retiradas no final dos trabalhos;
 Criar, sempre que possível, acessos independentes para viaturas e peões, caso o acesso aos
edifícios o justifique;
 Devem ser previstos locais para carga e descarga de materiais e estacionamento de maneira
que não se impeça a normal circulação de viaturas;
 O colaborador deverá utilizar o equipamento de protecção individual necessário para a
realização das suas tarefas e que se encontra descriminado no final desta ficha;
 As escadas e outros acessórios das escadas, devem ser revistos frequentemente e deixados
em boas condições de funcionamento;
 As ferramentas manuais e eléctricas devem ser inspeccionadas periodicamente;
 Utilizar as ferramentas adequadas ao trabalho a realizar.

Escadas de mão
Regras:
 Usar o tipo e tamanho de escada mais adaptado à natureza da tarefa e à altura a que vai
executar o trabalho;
 Usar apenas escadas em boas condições de segurança:
o Com bases antiderrapantes;
o Sem degraus e montantes partidos ou fendidos, nem presos por processos
improvisados;
o Sem sistemas de engate danificados (escadas extensíveis);

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
Assinatura:
Ficha de Segurança e Ambiente
Passagem de cabos em fachada
Código Revisão Data Página
FSA100.93 0 10-03-2015 3 de 6

o Sem sistemas de travamento e encaixe deficientes (escadotes);


o Respeitar as instruções do fabricante que, eventualmente, venham afixadas nas
escadas normalizadas;

Nota:
Uma escada normalizada deve possuir, em local bem visível, uma marcação que contenha
indicações relativas às suas dimensões, material, tipo de utilização, nome do fabricante, norma a
que obedece, ano de fabrico, carga máxima admissível;

 Quando exista perigo de contacto com energia eléctrica, não utilizar escadas ou escadotes
metálicos;
 Qualquer defeito que diminua a resistência da escada e possa comprometer a segurança do
seu uso, deve ser comunicado ao superior imediato, para que a mesma seja retirada do local
de trabalho.
 O transporte de uma escada deve fazer-se com precaução, para evitar atingir terceiros,
caminhando com atenção para não tropeçar em obstáculos. A parte dianteira da escada
deverá ser inclinada para baixo;

 É proibido apoiar a base das escadas de mão sobre locais ou objectos pouco firmes que
possam afectar a estabilidade deste meio auxiliar;
 Antes de iniciar a subida deve comprovar-se que as solas do calçado não têm terra, gordura,
nem quaisquer outras substâncias que possam causar escorregadelas;
 A subida e descida pela escada portátil far-se-á frontalmente;
 A escada terá um comprimento tal, que ultrapasse em 1 metro acima o ponto ou a superfície
onde se pretenda chegar.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
Assinatura:
Ficha de Segurança e Ambiente
Passagem de cabos em fachada
Código Revisão Data Página
FSA100.93 0 10-03-2015 4 de 6

 O comprimento máximo das escadas não poderá ultrapassar os 6 m. Com uma plataforma
intermédia poderá alcançar o comprimento de 7 metros. Para alturas maiores serão usadas
escadas especiais.
 É proibido juntar duas escadas simples;
 Na proximidade de portas e passagens, se for necessário o uso de uma escada, deve ter-se o
cuidado de deixar a porta aberta para que seja visível e protegida para que não possa sofrer
qualquer empurrão.
 Não se podem colocar escadas por cima de mecanismos em movimento ou condutores
eléctricos nus. Se for necessário, deve-se parar previamente o mecanismo em movimento ou
cortar a energia eléctrica;
 Sempre que possível, a escada será amarrada pela sua parte superior. Caso não o seja
possível, será colocada uma pessoa na base da escada para evitar que deslize;
 É proibido a utilização da escada por mais de 1 Colaborador de cada vez.

NÃO SIM

 Se for necessário levar ferramentas ou qualquer outro objecto, devem usar-se bolsas porta-
ferramentas ou caixas junto ao corpo, de forma que as mãos fiquem livres;
MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
Assinatura:
Ficha de Segurança e Ambiente
Passagem de cabos em fachada
Código Revisão Data Página
FSA100.93 0 10-03-2015 5 de 6

 As escadas portáteis simples serão colocadas, na medida do possível, formando um ângulo


de 75º com a horizontal;
 Para trabalhar com segurança e comodidade o Colaborador coloca-se no degrau apropriado,
de forma que a distância do corpo ao ponto de trabalho seja suficiente e permita manter o
equilíbrio. Não deverão ser utilizados os dois últimos degraus duma escada como posto de
trabalho;
 Ao trabalhar sobre uma escada não deve tentar-se alcançar pontos afastados a ponto disso
implicar a perda de e equilíbrio. Deve deslocar-se a escada tantas vezes quantas as
necessárias;
 Os trabalhos sobre escadas, a mais de 2 metros de altura, obrigam ao uso de arnês a não ser
que possam ser criadas medidas de protecção suplementares;
 É proibido o transporte e manipulação de cargas por ou a partir de escadas portáteis quando
pelo seu peso ou dimensões possam comprometer a segurança do Colaborador;
 As escadas portáteis devem manter-se em perfeito estado de conservação, sendo revistas
periodicamente e retirando de serviço as que não estejam em condições;
 Quando não utilizadas, as escadas devem armazenar-se cuidadosamente e não podem ser
deixadas abandonadas sobre o solo, em locais húmidos, etc. Deve existir, tanto em obra
como nas instalações, um lugar coberto e adequado para guardar as escadas após o seu
uso.

4. Equipamento de protecção individual e ambiental

O Equipamento de Protecção Individual mínimo básico para realizar trabalhos em fachadas é o


descrito a seguir:

 Capacete de segurança com franquelete;


 Botas ou sapatos de segurança anti-deslizantes, suficientemente flexíveis de forma a manter
a sensibilidade do pé;
 Luvas de protecção mecânica;
 Bolsa porta ferramentas.

Nos locais com risco de queda a uma altura superior a 2 metros, não protegidos com barreiras, serão
necessários os seguintes EPI’s, para além referidos anteriormente:

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
Assinatura:
Ficha de Segurança e Ambiente
Passagem de cabos em fachada
Código Revisão Data Página
FSA100.93 0 10-03-2015 6 de 6

 Arnês de segurança provido de bolsa para ferramentas;


 Corda semi-estática e com comprimento suficiente;
 Cabo de ancoragem regulável com comprimento suficiente;
 Amortecedor de queda;
 Mosquetões com fecho automático em número suficiente;
 Elos de fixação à estrutura adequados para o elemento ao qual vão ser fixados;
 Anilhas de poliamida cosidas, de resistência superiora 1000 daN e em número suficiente;
 Dispositivo antiqueda, com função de bloqueio automático

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
Assinatura:
FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE
TRABALHOS EM ALTURA – REGRAS PARA EXECUÇÃO

Código Revisão Data Página


FS100.92 0 23-04-2015 1 de 5

TRABALHOS EM ALTURA – REGRAS PARA EXECUÇÃO

Elaborado Aprovado

José Tadeia Janete Chasqueira

MDS050/0
FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE
TRABALHOS EM ALTURA – REGRAS PARA EXECUÇÃO

Código Revisão Data Página


FS100.92 0 23-04-2015 2 de 5

1. Caracterização

Este documento será aplicado a todas as actividades onde se detecte a necessidade de uso de sistema anti quedas devido
à existência de risco de queda em altura, estabelecendo a sequência de actuações, missões e responsabilidades de todos
os intervenientes.

2. Perigos de maior risco


 Queda em altura

3. Medidas de mitigação

3.1 – Obrigações do chefe de brigada

3.1.1 – Certificar-se que os colaboradores a seu cargo possuem formação para a utilização dos sistemas anti-
queda.
A formação dos colaboradores que vão desenvolver trabalhos em altura, deve ser ministrada com rigor. Só desta forma
podemos garantir uma utilização correcta e segura dos sistemas antiquedas. Deve ser específica para os sistemas a utilizar.

A aptidão física dos colaboradores é também um factor controlado através de exames médicos.

3.1.2– Determinar os pontos de ancoragem


Antes de iniciar os trabalhos, devem seleccionar-se os pontos de ancoragem mais adequados tendo em conta que devem
estar próximos do colaborador, por cima da sua cabeça e que tenham uma resistência à queda de pelo menos 1.500 daN.

É importante ter em conta que em caso de queda, o colaborador não vá sofrer golpes ou pancadas contra obstáculos, nem
deve ficar suspenso.

3.1.3– Determinar o equipamento de segurança a utilizar


Para seleccionar o sistema antiqueda mais adequado deve ter-se em conta o tipo de trabalho que se vai realizar, bem como
as condições em que se vai desenvolver.

Todos os componentes do sistema antiqueda deverão ser compatíveis, sendo conveniente que todos os componentes
sejam do mesmo fabricante ou marca.

MDS050/0
FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE
TRABALHOS EM ALTURA – REGRAS PARA EXECUÇÃO

Código Revisão Data Página


FS100.92 0 23-04-2015 3 de 5

3.1.4– Inspecionar o sistema anti-queda antes da sua utilização


Antes da sua utilização, é necessário comprovar que todos os componentes do sistema antiqueda se encontram em perfeito
estado.
Qualquer componente danificado deverá ser imediatamente substituído e assinalado como não utilizável.

3.1.5– Instalar o equipamento de segurança


È necessário indicar aos Colaboradores o local em que devem executar os trabalhos e os pontos de ancoragem, aos quais
vão ligar o sistema antiqueda.

Qualquer alteração dos pontos de ancoragem ou do sistema deve ser autorizada pelo Chefe de Brigada.

3.1.6– Determinar as medidas de prevenção


Pelas características inerentes aos trabalhos em altura, é conveniente que este seja realizado apenas quando as condições
climatéricas sejam favoráveis, sendo conveniente que não se realizem trabalhos em condições de ventos fortes, geada ou
chuva abundante.

De igual forma, é necessário ter planificado o modo de actuação no caso de acontecer algum acidente por queda.

3.2– Obrigações do colaborador

3.2.1 – Cumprir as regras de segurança estabelecidas


Nunca se deve trabalhar sozinho e/ou sem supervisão constante do trabalho. Os trabalhos serão executados sempre dentro
do campo de visão de outro colaborador ou Chefe de Brigada. Desta forma fica pressuposto que pode haver uma actuação
de ajuda rápida.

3.2.2 – Analisar as condições de trabalho


No caso das condições de trabalho se alteraram durante a execução do mesmo, é necessário informar o Chefe de Brigada,
para que este autorize as respectivas modificações.

3.2.3 –O sistema antiqueda fornecido


É necessário utilizar o equipamento de segurança fornecido, sem realizar quaisquer alterações no mesmo. Ter presentes as
indicações do fabricante ou do Formador.

Os sistemas antiqueda não devem ser utilizados para outro fim que não para o qual foi concebido.
Não deve utilizar-se nenhum sistema antiqueda para o qual não se recebeu a formação adequada.

MDS050/0
FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE
TRABALHOS EM ALTURA – REGRAS PARA EXECUÇÃO

Código Revisão Data Página


FS100.92 0 23-04-2015 4 de 5

3.2.4 – Manter o material de segurança em boas condições


O sistema antiqueda deve ser correctamente armazenado e acompanhado de uma correcta manutenção, a fim de garantir a
segurança na sua utilização.

É necessário limpar o equipamento de acordo com as instruções fornecidas pelo fabricante ou pelo Formador.
Não se pode realizar qualquer espécie de modificação no mesmo.

O local de armazenagem deverá ser seco, sem luz natural directa, ter uma temperatura amena (evitar temperaturas
elevadas ou baixas) e isento de produtos corrosivos.
É necessário evitar o contacto com perfis afiados, salpicos de soldadura, substâncias corrosivas ou qualquer outro elemento
que possa danificar o equipamento de segurança.

3.3. Regras básicas de trabalhos em altura

12 REGRAS BÁSICAS

1. Formação necessária para manusear, usar, manter e armazenar o equipamento

2. Identificação e avaliação do risco de queda

3. Definição do sistema antiqueda apropriado para o trabalho e do plano de resgate apropriado


Equipamento de
protecção individual
4. Selecção de todos os componentes dos sistemas do mesmo fabricante (EPI) é equipamento de
segurança projectado
5. Verificação quanto à conformidade dos equipamentos quanto a normas. para economizar vidas
humanas. Este
6. Verificação das condições de utilização do sistema seguindo as instruções de uso de cada equipamento deve ser
componente escolhido, usado,
7. Selecção dum ponto de ancoragem fiável, tão próximo quanto possível do colaborador e, se mantido e armazenado
possível, sobre ele. por pessoas
competentes e
8. Verificação cuidadosa de cada um dos componentes, antes da sua utilização correctamente
treinadas.
9. Proibição para que nenhum colaborador trabalhe sozinho
A afirmação é válida
10. Colocação do equipamento de segurança em condições que não afecte o desempenho dos para EPC.
componentes

11. Proibição quanto à modificação dos componentes do sistema sem a consulta ao fabricante.

12. Informação quanto a qualquer defeito, anomalia, uso, ou queda que possa ter afectado os
componentes do sistema.

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FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE
TRABALHOS EM ALTURA – REGRAS PARA EXECUÇÃO

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4. Equipamento de Protecção Individual

 Capacete de protecção
 Sistema de amarração ao posto de trabalho e sistema antiquedas
 Luvas de protecção mecânica
 Botas de protecção mecânica

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1. Caracterização

Estabelecer e divulgar as normas básicas de execução de trabalhos na vertical de edifícios visando


salvaguardar a integridade de todos os intervenientes.

Este documento abrange unicamente os riscos relativos ao trabalho em fachadas, pelo que devem
também ser tidos em conta outros procedimentos específicos relacionados com trabalhos em
telhados, trabalhos na proximidade de linhas em tensão, etc.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

 Queda em altura
 Queda de objectos
 Queda e escorregadela
 Esmagamento e entalamento
 Golpes e fracturas
 Sobreesforços
 Electrocussão
 Incêndio
 Explosão

3. Medidas de mitigação

Condições prévias:

 Ter presente a análise de riscos e impactes emitido para os trabalhos a realizar;


 Dispor dos meios de protecção colectiva e EPI’s necessários para a execução dos trabalhos;
 Dar conhecimento a todos os Colaboradores dos riscos presentes em obra; emitir o registo de
riscos em obra;
 Verificar se todos os Colaboradores afectos à realização dos trabalhos possuem as
habilitações requeridas.
 Confirmar que para o desenrolamento de cabos foram adoptadas as medidas preventivas
adequadas.
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 Confirmar que o ensaio de detecção de cabos em paredes foi feito, isto é, o detector foi
passado e o percurso de todos os cabos existentes está assinalado com tinta ou fita; nenhum
furo com broca pode ser executado a menos de 40 cm dos percursos assinalados.
 Conhecer o percurso exacto das redes técnicas como canalizações de gás, água, esgotos e
electricidade, se eventualmente existirem na parede onde se vai trabalhar. Se necessário, para
precisar essa localização, voltar a contactar os proprietários do prédio.

Formação específica:

Todo o pessoal que vai participar nos trabalhos deve possuir o certificado individual dos cursos
específicos para trabalhos em altura.

3.1 – Descrição de actuações

A construção de estações para telecomunicações móveis passa pela colocação de antenas no


telhado, em mastros ou na fachada e pela colocação de cabos coaxiais, da rede de terra e da
protecção atmosférica em fachada.
Quando o equipamento rádio frequência é instalado em piso térreo, é quase inevitável ter de proceder
à instalação de cabos coaxiais em fachadas.

Existem várias técnicas para efectuar a colocação destes cabos:

 Colocação de cabos utilizando procedimentos de escalada: os pontos de ancoragem do cabo


à fachada são efectuados por pessoal especializado, que se deslocam desde a cobertura,
utilizando técnicas de escalada;
 Colocação de cabos, aproveitando janelas, terraços ou condutas do edifício: os pontos de
ancoragem serão feitos a partir das janelas, terraços ou reentrâncias;
 Colocação de cabos utilizando plataformas elevatórias ou cadeiras de escalada.

Na TELCABO não se utiliza a primeira técnica referida.

Uma vez colocadas as ancoragens a fase seguinte consiste em entender os cabos. Os cabos vão-se
estendendo a partir da cobertura. É uma fase crítica já que o cabo a estender pode cair com o risco

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de arrastar o instalador, para além dos possíveis danos que o próprio cabo pode provocar no local da
queda.

Sempre que possível, deve recorrer-se ainda a técnicas complementares, com acesso a partir do piso
térreo, como plataforma elevatória, escadas ou andaimes.

3.2 - Equipamento

Cada peça do equipamento deverá ter as marcas que indiquem as cargas de trabalho máximas
permitidas, carga de ruptura e etiqueta de homologação. O factor de segurança contra ruptura das
cordas será igual ou superior a 10.

Serão retirados e destruídos os elementos que não tenham marcação das cargas de trabalho ou
estejam desgastados, cortados, etc.

O equipamento terá de ser identificável pelo número de série, de forma que cada artigo possa ser
relacionado com o lote de fornecimento e com o fornecedor ou fabricante.

O equipamento será armazenado em lugar seguro e em condições ambientais adequadas que evitem
a deterioração devido à humidade, condições climatéricas, produtos químicos ou dano mecânico.

Os trabalhadores deverão estar adequadamente vestidos e equipados, segundo as exigências das


condições de trabalho. O Chefe de Equipa, determinará cuidadosamente, em função do tipo de
trabalho, condições climatéricas, etc., quais os equipamentos de protecção mais adequados e
garantirá a sua utilização.

O equipamento deve adaptar-se ao utilizador, principalmente o vestuário. É importante que seja


cómodo e que se ajuste correctamente. Deve verificar-se o seu estado, antes de iniciar o trabalho.
Também é importante que o equipamento não aumente a dificuldade de realização das tarefas ou a
correcta manipulação dos dispositivos de subida/descida por parte do utilizador.

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Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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3.2.1 Inspecções:

Todo o equipamento novo será objecto de uma inspecção visual no acto de entrega ou antes de
iniciar o seu uso.

O Chefe de Equipa inspeccionará visualmente todo o material da Brigada, antes de cada utilização
pelos técnicos.

Todo o equipamento será examinado por uma pessoa competente, em intervalos não superiores a 12
meses, havendo lugar ao registo das inspecções.

Qualquer elemento que não passe na inspecção ou cuja aptidão seja duvidosa, será marcado com
uma etiqueta “não conforme”, e será destruído tão breve quanto possível.

As cordas têm uma vida limitada, pelo que deverá existir um ficheiro de registos com uma cópia do
registo para cada elemento. Um vida útil de 300 horas de utilização pode servir de orientação mas
esse controlo muitas vezes não é fiável. Por outro lado, antes que tenha passado o período referido,
um equipamento pode vir a ser retirado por falta de aptidão.

As fibras derretidas e enegrecidas/obscurecidas podem ser indicativas de dano por queimadura. O


ataque químico pode detectar-se pela presença de manchas ou pela debilitação da tela, de tal forma
que as fibras superficiais podem ser deterioradas ou eliminadas.

3.3 Preparação da obra

As cordas fixam-se aos pontos de ancoragem. Cada operador estará sempre preso pelo menos a
dois pontos de ancoragem sólidos e independentes. Cada ponto de ancoragem deverá suportar por si
só o peso do operador, das ferramentas e equipamentos de trabalho, mais a carga inerte provocada
pela queda do mesmo desde uma altura de 2 metros. O coeficiente de segurança dos pontos de
ancoragem será de 4, considerando cada um de forma independente, e aplicando-lhe a soma das
forças anteriores.

Estes pontos de ancoragem consistirão em argolas fixas a elementos estruturais do edifício.

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3.4 – Escalada (com ou sem cadeira de apoio)

Este trabalho deve ser realizado única e exclusivamente por especialistas em trabalhos em altura.

Antes de iniciar os trabalhos avisar-se-á convenientemente os proprietários, explicando o trabalho a


realizar. O Chefe de Equipa confirma a fiabilidade dos pontos de ancoragem antes de autorizar as
operações.

O especialista desce a partir do telhado, ficando sempre amarrado por uma corda linha vida a um
ponto de ancoragem independente da âncora onde foi amarrado o cabo de aço da cadeira. A outra
extremidade da corda linha vida é fixada num ponto adequado do arnês do especialista.

Evitar-se-á que a corda deslize sobre arestas ou superficiais ásperas que possam deteriorar ou cortar
a mesma.

O especialista será sempre assistido por uma segunda pessoa, que estará no telhado ou terraço.
Este segundo operador usa um arnês de segurança, devidamente ancorado a um terceiro ponto
sólido.
As ferramentas utilizadas pelos especialistas estarão sempre presas por cordas.

Caso precise de ferramentas eléctricas, a tomada de electricidade será feita através de um cabo
eléctrico estanque, em perfeito estado e sem junções. O fornecimento realizar-se-á sob a protecção
dos disjuntores diferenciais do quadro eléctrico geral. Para evitar acidentes de peões, a dobra deste
cabo não deverá chegar ao nível do solo. É proibido utilizar este cabo eléctrico para colocar
ferramentas, materiais, etc. (incluindo a própria ferramenta eléctrica).

3.5 – Utilização de janelas, terraços ou condutas do edifício

Trata-se de instalar as peças de fixação dos cabos a partir das janelas, terraços ou condutas do
edifício.

NOTE BEM!

Para o efeito é necessário obter previamente a autorização dos proprietários ou residentes.


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Procurar-se-ão pontos de ancoragem para o arnês de segurança sólidos e independentes. Caso não
existam, trabalhar-se-á unicamente em locais onde existam corrimãos suficientemente sólidos, e de
pelo menos 90 centímetros de altura.

Nestes casos, há que ter em conta o seguinte:


 Se se trabalhar utilizando escada de mão ou um banco, a altura do corrimão mede-se desde
a cota de trabalho e não desde o piso. Caso não exista corrimão de pelo menos 90 cm de
altura, desde o nível de trabalho e suficientemente robusto, será necessário procurar outro
procedimento que passe por utilizar pontos de ancoragem.

 É expressamente proibido ultrapassar o tronco do corpo para além do nível do corrimão.

O arnês com amortecedor fixa-se a dois pontos sólidos independentes.

As ferramentas a utilizar estarão sempre presas por cordas.

Caso necessite de ferramentas eléctricas, a tomada de energia será feita através de um cabo
eléctrico estanque, em perfeito estado e sem junções. O fornecimento será feito sob a protecção de
disjuntores diferenciais do quadro eléctrico geral. È proibido utilizar este cabo eléctrico para colocar
ferramentas, materiais, etc. (incluindo a própria ferramenta eléctrica).

O especialista será sempre assistido por uma segunda pessoa. Caso não exista corrimão com pelo
menos 90 centímetros de altura e suficientemente sólido, o segundo instalador usa cinto de
segurança, devidamente ancorado a um ponto sólido e independente do primeiro instalador.

3.6 – Utilização de pátios do edifício

Antes de iniciar os trabalhos solicitar-se-á por escrito uma autorização, caso seja necessário, para
utilizar a plataforma elevatória e/ou entrar em habitações ou locais para efectuar as operações
previstas.

Dependendo do tipo de pátio, utilizar-se-ão as técnicas de escalada, ou colocação a partir de


condutas.
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Caso se utilizem condutas de elevadores ou monta-cargas, deve avisar-se a empresa responsável


pela manutenção dos mesmos, para que autorize o uso da conduta e imobilize o elevador ou monta-
cargas durante a execução dos trabalhos, dispondo das medidas necessárias para evitar que
algo/alguém possa fazer a ligação acidentalmente.

Em qualquer dos casos, deve prever-se a iluminação do pátio, evitando a proximidade das cordas a
superfícies quentes, porque poderiam provocar inflamação das mesmas.

Colocação de cabos

A colocação dos cabos realiza-se a partir da parte superior. É uma operação especialmente delicada
já que o peso do cabo é proporcional à distância a percorrer, e esse peso pode provocar a queda do
Colaborador que está a fazer a sua colocação.

Antes de iniciar os trabalhos delimitar-se-á a zona inferior, através de barreiras, para evitar os danos
que uma eventual queda do cabo poderia provocar.

A colocação do cabo será realizada por pelo menos três Colaboradores: dois deles na parte superior
e outro na parte inferior. Os dois colaboradores da parte superior utilizarão obrigatoriamente arnês de
segurança, devidamente ancorado a pontos sólidos e independentes para cada colaborador, e
independentes do ponto de ancoragem do cabo. O da parte inferior utilizará o arnês se tiver de
realizar alguma operação a partir de alguma janela, terraço ou conduta.

O cabo será desenrolado progressivamente, em troços de 2 metros, estando preso por uma corda a
um ponto de ancoragem independente do utilizado para o cinto de segurança dos Colaboradores.

Prestar-se-á especial cuidado para evitar que o cabo se enrole nos braços ou pernas dos
intervenientes.

Uma vez desenrolado o cabo, será fixado através das ancoragens previamente colocadas.
3.7 - Trabalho com plataformas, escadas de mão, andaimes, etc.

3.7.1 – Plataformas elevatórias


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Estes dispositivos satisfarão as condições gerais de construção, estabilidade e resistência


adequadas e terão os mecanismos ou dispositivos de segurança para evitar:

 A queda da carga devido a avaria na máquina, no mecanismo elevatório, no transportador, ou


ruptura dos cabos, correntes, etc., utilizados;
 A queda das pessoas e dos materiais;
 A colocação em funcionamento de forma acidental;
 Todo o tipo de acidentes que possa afectar os Colaboradores que trabalhem nestes
aparelhos ou nas proximidades.

Os Dispositivos deverão:
 Estar bem projectados e construídos, tendo em conta, na medida do possível, os princípios
da ergonomia;
 Estar equipados com um extintor selado e com as revisões em dia;
 Manterem-se em bom estado de funcionamento,
 Utilizarem-se correctamente.

Os manobradores dos dispositivos deverão ter recebido a formação adequada.

Deve realizar-se uma revisão periódica dos elementos da plataforma elevatória.

Antes da utilização, verificar-se-á o correcto funcionamento das engrenagens giratórias e de elevação


da carga e braço. Esta manobra será realizada sem carga colocada.

Os manípulos de controlo devem estar protegidas por resguardos para evitar contactos acidentais
com objectos.

Não se podem efectuar ajustes com o equipamento em movimento.

Deve estar disponível o diagrama de carga para os diferentes ângulos de inclinação do braço.

Tanto a subida como a descida da plataforma deve realizar-se apenas com o dispositivo parado e
bloqueado.
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Não se pode elevar qualquer carga:


 Sem que a área envolvente, esteja totalmente livre;
 Se a carga ultrapassar o peso máximo que o dispositivo pode elevar;
 Realizar este trabalho sozinho, assim como abandonar a grua ou plataforma com alguém
suspenso.

3.7.2 Escadas de mão

Escadas Portáteis
Antes de utilizar uma escada manual é preciso assegurar-se do seu bom estado, rejeitando aquelas
que não ofereçam garantias de segurança. (Fig. 1)

Todas as escadas
terão nas extremidades inferiores sapatas anti deslizantes.

O transporte de uma escada deve fazer-se com precaução, para evitar atingir terceiros, caminhando
com atenção para não tropeçar em obstáculos. A parte dianteira da escada deverá ser inclinada para
baixo. (Fig. 2).

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É proibido apoiar a base das escadas de mão sobre locais ou objectos pouco firmes que possam
afectar a estabilidade deste meio auxiliar. (Fig. 3)

Antes de iniciar a subida deve comprovar-se que as solas do calçado não têm terra, gordura, nem
quaisquer outras substâncias que possam causar escorregadelas.

A subida e descida pela escada portátil far-se-á frontalmente. (Fig. 4).

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NÃO SIM

A escada terá um comprimento tal, que ultrapasse em 1 metro acima o ponto ou a superfície onde se
pretenda chegar.

O comprimento máximo das escadas não poderá ultrapassar os 6 m. Com uma plataforma intermédia
poderá alcançar o comprimento de 7 metros. Para alturas maiores serão usadas escadas especiais.
(Fig. 5).

É proibido juntar duas escadas simples.

Na proximidade de portas e passagens, se for necessário o uso de uma escada, deve ter-se o
cuidado de deixar a porta aberta para que seja visível e protegida para que não possa sofrer qualquer
empurrão.

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Não se podem colocar escadas por cima de mecanismos em movimento ou condutores eléctricos
nus. Se for necessário, deve-se parar previamente o mecanismo em movimento ou cortar a energia
eléctrica.

As escadas portáteis simples serão colocadas, na medida do possível, formando um ângulo de 75º
com a horizontal. (Fig. 6).

Sempre que possível, a escada será amarrada pela sua parte superior. Caso não o seja possível,
será colocada uma pessoa na base da escada para evitar que deslize.

É proibido a utilização da escada por mais de 1 Colaborador de cada vez.

Se for necessário levar ferramentas ou qualquer outro objecto, devem usar-se bolsas porta-
ferramentas ou caixas junto ao corpo, de forma que as mãos fiquem livres. (Fig. 7).

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Para trabalhar com segurança e comodidade o Colaborador coloca-se no degrau apropriado, de


forma que a distância do corpo ao ponto de trabalho seja suficiente e permita manter o equilíbrio. Não
deverão ser utilizados os dois últimos degraus duma escada como posto de trabalho.

Ao trabalhar sobre uma escada não deve tentar-se alcançar pontos afastados a ponto disso implicar a
perda de e equilíbrio. Deve deslocar-se a escada tantas vezes quantas as necessárias. (Fig. 8).

Os trabalhos sobre escadas, a mais de 3,0 metros de altura, obrigam ao uso de arnês a não ser que
possam ser criadas medidas de protecção suplementares.

É proibido o transporte e manipulação de cargas por ou a partir de escadas portáteis quando pelo seu
peso ou dimensões possam comprometer a segurança do Colaborador.

As escadas portáteis devem manter-se em perfeito estado de conservação, sendo revistas


periodicamente e retirando de serviço as que não estejam em condições.

Quando não utilizadas, as escadas devem armazenar-se cuidadosamente e não podem ser deixadas
abandonadas sobre o solo, em locais húmidos, etc. Deve existir, tanto em obra como nas instalações,
um lugar coberto e adequado para guardar as escadas após o seu uso.

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As Escadas Articuladas:

 Têm na articulação superior topos de segurança contra abertura e um esticador ou cinta de


limitação de abertura máxima; (fig. 10).
 Serão utilizadas abrindo, sempre, ambos os lados de forma a não comprometer a sua
segurança;
 As escadas articuladas nunca devem utilizar-se como cavaletes para suportar as plataformas
de trabalho;
 Em posição de uso estarão montadas com os esticadores na posição de abertura máxima de
forma a não comprometerem a segurança do trabalho;
 Serão sempre utilizadas em pavimentos horizontais.

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3.7.3 – Andaimes

Todos os andaimes deverão cumprir as seguintes condições gerais:


 Os elementos e sistemas de união das diferentes peças que constituem o andaime,
garantirão perfeitamente a sua função;
 O andaime será montado e fixado tendo em conta as regras técnicas, de construção, para
que fique assegurada a sua estabilidade e ao mesmo tempo para que os Colaboradores
possam trabalhar nele nas devidas condições de segurança.

Os andaimes são montados segundo as instruções do fabricante.


Quando o andaime ultrapassar os 2 m de altura, serão colocados corrimões rígidos e guarda-cabeças
em toda a envolvente da plataforma de trabalho.

É PROIBIDO UTILIZAR CAIXAS, BIDÕES, ETC. COMO ANDAIMES PROVISÓRIOS.

Sobre o andaime será colocado o material estritamente necessário e repartido uniformemente pela
plataforma de trabalho, para evitar as sobrecargas que reduzam a resistência dos tabuleiros.

As plataformas de trabalho terão uma largura mínima de 60cm.

Não é permitido transportar pessoas ou materiais sobre os andaimes móveis durante a mudança de
localização. (fig. 11).

É proibido subir ou realizar qualquer trabalho a partir das plataformas sem ter bloqueado previamente
as rodas através dos travões ou dispositivos de bloqueio. (Fig. 12).
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É proibido apoiar as rodas, dos andaimes móveis, directamente em solos pouco firmes.

Andaimes de Cavaletes:

Os cavaletes serão montados bem nivelados, para evitar o risco de escorregamento de estruturas
inclinadas.

Os cavaletes serão colocados a menos de 3,5 metros entre si para reduzir o risco de deformação ou
fractura das placas de piso. Todas as plataformas que formam o andaime deverão estar fixas por
cordas aos cavaletes.

Os andaimes serão formados por um mínimo de dois cavaletes. É expressamente proibido a


substituição destes por bidões ou pilhas de material.

Os cavaletes metálicos devem ter um sistema de fixação na posição de abertura para garantir a sua
estabilidade.

Quando as plataformas de trabalho forem colocadas a 6 metros de altura ou mais, é proibido utilizar
andaimes sobre cavaletes metálicos simples.
É proibido trabalhar sobre plataformas apoiadas em cavaletes se, por sua vez, estejam apoiados
sobre outro andaime.

3.8 – Boas práticas

 Inspeccionar previamente os equipamentos de protecção;


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 Quando a temperatura for extremamente elevada, os trabalhos serão adiados pelo tempo
necessário até que a temperatura baixe, de forma a evitar insolação;
 Respeitar sempre a distância de segurança a linhas eléctricas em tensão. Esta distância
será de 5 metros para linhas de alta tensão;
 Em dias quentes, deve utilizar-se creme de protecção solar, com factor de protecção
adequado, tendo em conta a pigmentação da pele;
 Em dias de calor, deve haver em obra pelo 1 litro de água potável, em recipiente
estanque, por cada Colaborador;
 Cada Colaborador sabe fazer a descrição do local onde de encontra no caso de ter de
pedir ajuda a entidades de socorro.

3.8 – Proibições

Não é permitido:

 Realizar trabalhos em altura por pessoal não especializado;


 Inclinar o corpo por uma abertura ou janela sem corrimão sem cinto de segurança, ou mesmo
com corrimão, colocar o centro de gravidade do corpo para além do corrimão;
 Trabalhar em altura quando se verifiquem condições meteorológicas desfavoráveis
(trovoadas, vento muito forte, chuva intensa, neve, etc.);
 Realizar trabalhos em altura sem a luz suficiente. À noite só se poderão executar estes
trabalhos quando existir luz artificial tanto em intensidade como em uniformidade para evitar
reflexos e encadeamentos;
 Utilizar de capacetes com ventilação (circulação de ar);
 Usar jaquetas ou fatos impermeáveis com capuz, devido à redução do campo visual;
 Repartir um sistema anti-quedas por vários Colaboradores. O sistema anti-quedas é
individual e intransmissível.

4. Equipamento de protecção individual e ambiental

O Equipamento de Protecção Individual mínimo básico para realizar trabalhos em fachadas é o


descrito a seguir:

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 Capacete de segurança com franquelete;


 Botas ou sapatos de segurança anti deslizantes, suficientemente flexíveis de forma a manter
a sensibilidade do pé;
 Luvas de protecção mecânica;
 Creme de protecção solar; o factor de protecção será adequado ao tipo de pele;
 Bolsa porta ferramentas.

Nos locais com risco de queda a uma altura superior a 2 metros, não protegidos com barreiras, serão
necessários os seguintes EPI’s, para além referidos anteriormente:

 Arnês de segurança provido de bolsa para ferramentas;


 Corda semi-estática e com comprimento suficiente;
 Cabo de ancoragem regulável com comprimento suficiente;
 Amortecedor de queda;
 Mosquetões com fecho automático em número suficiente;
 Elos de fixação à estrutura adequados para o elemento ao qual vão ser fixados;
 Anilhas de poliamida cosidas, de resistência superiora 1000 daN e em número suficiente;
Dispositivo antiqueda, com função de bloqueio automático

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Como Actuar em Caso de Acidente Eléctrico
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1. Caracterização

A sobrevivência da vítima de um acidente de origem eléctrica depende muitas vezes da actuação


imediata dos seus companheiros; uma electrização ou uma hemorragia grave podem matar em
alguns minutos, antes da chegada de socorros qualificados, se não forem logo prestados aos
acidentados alguns cuidados essenciais.

Nem só as pessoas com formação de Primeiros Socorros podem salvar vidas nestas circunstâncias.
Qualquer pessoa, ao testemunhar um acidente, se agir depressa mas sem precipitações poderá
ajudar a manter viva a vítima até à chegada dos socorros qualificados.

Proteger-se e Proteger a Vítima de novo acidente

 Antes de efectuar qualquer gesto para a reanimação do acidentado, verificar que este não está
em contacto com uma peça em tensão, ou susceptível de ficar em tensão, por exemplo no
caso de uma religação. Caso contrário deve primeiro proceder ao afastamento da vítima.

Afastamento da vítima da peça em tensão:

 Cortar imediatamente a corrente se existir um aparelho de corte no local do acidente.

 Se não for possível cortar a corrente, a pessoa que vai afastar o acidentado deverá:

- Proteger-se utilizando materiais isolantes adequados ao nível da tensão - luvas, varas,


tapetes, estrados, etc. - recordando que a presença de humidade pode torná-los
condutores.
- Tomar cuidado para não se colocar em contacto directo, ou por intermédio de objectos
condutores, com uma peça em tensão.
- Se o acidente ocorreu em cima de um apoio, e a vítima se manteve em contacto com
peças em tensão, afastá-la; mantendo a Distância de Segurança, utilizando uma vara
isolante para a afastar.

 Se a vítima ficou inconsciente, aplicar-lhe os primeiros cuidados de emergência ainda no apoio,


caso seja possível.
 Se a vítima ficou consciente, descê-la no mais curto espaço de tempo, utilizando um dispositivo
descensor e a corda “linha de vida”.
 Se a vítima ficou presa nas peças em tensão mas não está presa pelo sistema antiqueda ou pelo
cinto de trabalho, antes de cortar a corrente (se não tiver havido disparo da linha) prevenir na
medida do possível a queda da vítima.
MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Como Actuar em Caso de Acidente Eléctrico
Código Revisão Data Página
FSA100.72 0 10-03-2015 2 de 4

 Se os condutores estivem em contacto com o solo, directamente ou através do apoio, ninguém


deve aproximar-se a menos de 18 metros dos pontos de contacto antes de ter sido desligada a
corrente (para evitar acidentes pela tensão de passo no solo); qualquer pessoa que se
movimente dentro dessa distância deve fazê-lo com passos muito curtos, sempre no sentido do
afastamento do ponto de contacto.

Aplicação dos Primeiros Socorros

 Logo que a protecção esteja assegurada é essencial examinar a vítima antes mesmo de
alertar os socorros qualificados. Verificar se:
- O tórax e o abdómen se movimentam com a respiração; o ar sai-lhe normalmente pela
boca e pelo nariz?
- A vítima reage à fala?
- Tem uma lesão evidente?
 Depois de fazer o exame rápido da situação e da vítima, a testemunha deve mandar alguém
alertar os primeiros socorros ou fazê-lo ela própria, mas só depois de assegurar a respiração da
vítima.
 Assegurar a respiração da vítima do seguinte modo:
- Se a respiração está parada (tórax e abdómen imóveis, não havendo saída de ar pela
boca e nariz), é necessário desobstruir as vias respiratórias (boca e traqueia):
- Desapertar ou aliviar qualquer vestuário que possa dificultar a respiração.
- Inclinar a cabeça para trás, não deixando que a língua obstrua a entrada de ar;
- Passar um dedo pelo interior da boca para a limpar, no caso de ter havido vómito.
- Se a respiração não recomeçar, aplicar imediatamente um método de respiração artificial,
boca-a-boca ou boca-nariz, que deverá manter-se até que cheguem os socorros
qualificados ou que a vítima comece a respirar.

 Se o acidente for em alta tensão (> 500V), após a vítima recuperar os sentidos, dar-lhe de
beber uma colher (de chá), de bicarbonato de sódio dissolvido em 3 dl de água.

Chamar os Primeiros Socorros e afastar os curiosos

 O alerta deve ser feito para os serviços de socorros locais ou na sua falta para os socorros
nacionais (112).
 A comunicação deve:

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Como Actuar em Caso de Acidente Eléctrico
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- Fornecer a localização precisa do acidente bem como o número do telefone donde está a
fazer a chamada.
- Dar indicação da natureza do acidente, do estado aparente da vítima e dos cuidados de
urgência efectuados.
 É, pois, fundamental que todo o pessoal conheça:
- O nome dos socorristas existentes no local de trabalho,
- A lista e números de telefone dos socorros de urgência, que deve estar afixada junto dos
telefones do local de trabalho e nas viaturas,
- A localização da caixa de primeiros socorros.

OUTROS CUIDADOS A PRESTAR ANTES DA CHEGADA DOS SOCORROS QUALIFICADOS

 Deitar a vítima
- Se a vítima está consciente e se respira, deitá-la de costas num local plano, salvo se tem:
 Ferimentos na face - deitar em posição lateral de segurança,
 Ferimentos no tórax - colocar em posição semi-sentada,
 Ferimentos no ventre - deitar de costas mas com as pernas semi-flectidas.
- Se a vítima está inconsciente mas respira, deitá-la em Posição Lateral de Segurança
(PLS).
 Parar as hemorragias:

- No caso de grande hemorragia, comprimir directamente a ferida com a mão, com os


dedos ou com o punho.
- No caso de hemorragia menos importante, uma compressa pode substituir a compressão
manual.

 Se ocorrem fracturas:
- Tentar que a vítima permaneça imobilizada aguardando os primeiros socorros qualificados

 Em caso de Feridas e queimaduras


- Lavar as feridas com água limpa. Não utilizar qualquer outro produto além da água.
- Nunca lavar as queimaduras de origem eléctrica.

MDS050/0

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Como Actuar em Caso de Acidente Eléctrico
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Atenção:

 Tratar apenas os ferimentos ligeiros enquanto espera os socorros.


 Nunca dar de beber à vítima; eventualmente humedecer-lhe os lábios com um lenço húmido.
 Em nenhuma situação dar bebidas alcoólicas à vítima.

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Trabalhos na Berma com Estreitamento Ligeiro da Via Adjacente
Código Revisão Data Página
FSA100.71 0 10-03-2015 1 de 3

1.Caracterização

Os trabalhos junto na berma com estreitamento ligeiro da via adjacente, bem como o depósito dos
materiais e equipamentos a aplicar e de remoção, podem constituir risco particularmente grave para
os utilizadores da via e para os trabalhadores, se não forem adequadamente sinalizados e
protegidos.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

 Proximidade de vias rodoviárias activas;


 Aberturas não assinaladas e desprotegidas;
 Utilização de equipamentos móveis;
 Derrames;
 Compactação do solo.

3. Medidas de mitigação
 Colocar painéis informativos, que divulguem a natureza e duração da obra, de acordo com as
indicações das autoridades municipais e reguladoras de tráfego;
 Sempre que possível, com o apoio da autarquia, preparar e distribuir folhetos/panfletos
informativos sobre os trabalhos a realizar e os seus condicionalismos;
 Antes de iniciar a abertura duma vala ou cova, depositar previamente no local, os materiais a
aplicar, tendo o cuidado de evitar sempre que for possíveis as passadeiras para peões;
 A abertura de valas deverá ser efectuada por troços de extensão não superior a 200 metros, não
se procedendo à abertura de novo troço sem que o anterior esteja tapado e removido as terras
sobrantes;
 Os produtos de escavação que não satisfaçam as características exigidas para os materiais de
enchimento deverão ser removidos para fora da zona da estrada à medida que forem escavados;
 A ocupação da faixa com produtos provenientes da escavação não deverá ultrapassar a largura
de 1 metro e nas curvas ou zonas em que a estrada seja mais estreita, esta largura será reduzida
para 0,5 metros e evitar que a sua deposição cubra as passadeiras de peões;
 Garantir a existência de espaços livres, com extensão de cerca de 30 metros, distanciados entre
si de não mais de 100 metros, para cruzamento de veículos;
 Sinalizar e delimitar os trabalhos nos termos do disposto na regulamentação aplicável, em vigor e
de colocar a placa que identifica o dono da Obra;
MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Trabalhos na Berma com Estreitamento Ligeiro da Via Adjacente
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 Nas Auto-estradas, nos Itinerários Principais (IP’s) e Complementares (IC’s) a sinalização, de


acordo com o regulamentado e indicado pela entidade responsável pela via, deverá ser
complementada com equipamento luminoso intermitente, durante a noite e durante o dia se a
visibilidade for reduzida;
 Sinalizar as máquinas intervenientes nos trabalhos com baias direccionais ou de posição pintadas
ou colocadas na frente e na retaguarda;
 Mitigar os aspectos ambientais associados a fugas ou derrames óleo/combustível nas máquinas,
actuando de acordo com as medidas preconizadas na ficha “Derrames de Substâncias poluentes”

 Mitigar a incomodidade relativa à emissão de ruído quer no que respeita ao trabalhador quer no
que respeita às populações, seguindo as medidas preconizadas nas fichas “Exposição ao Ruído”
(FSA 100.58) e “ Emissão de ruido” (FSA 100.59);
 Sempre que no decorrer das operações, os edifícios envolventes fiquem danificados ou sujos,
registar a ocorrência no relatório de obra e repor sempre que for possíveis as características
originais. Caso isso não seja possível, contactar o Responsável de Área;
 No final dos trabalhos, garantir que a frente de obra fica limpa e que os resíduos produzidos são
recolhidos e encaminhados de acordo com a ficha “Resíduos produzidos em obra”

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

 Capacete de protecção;
 Calçado de protecção;
 Colete reflector.

5. Plano de Sinalização

O presente esquema de sinalização é aplicável a trabalhos cuja implantação do estaleiro exija a


evasão da faixa de rodagem, embora não totalmente, deixando um espaço de circulação em cada
sentido de 2,9m ou de 2,3m, caso se trate de uma via vedada a pesados.

Trata-se de um esquema genérico, interpretativo das directrizes emanadas do Decreto Regulamentar


n.º 41/2002, de 20 de Agosto, o Regulamento de Sinalização do Trânsito, e não deve ser aplicado
sem que se tenha conhecimento da globalidade daquelas directrizes.
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Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Trabalhos na Berma com Estreitamento Ligeiro da Via Adjacente
Código Revisão Data Página
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A implantação deste esquema de sinalização implica obrigatoriamente que sejam respeitadas as


dimensões das vias para passagem para peões no passeio existente. Caso não, será necessário
implementar um sistema de sinalização que preveja a circulação resguardada de peões.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Trabalhos na Via com Circulação Alternada
Código Revisão Data Página
FSA100.70 0 10-03-2015 1 de 3

1.Caracterização

Os trabalhos na via com circulação alternada, bem como o depósito dos materiais e equipamentos a
aplicar e de remoção, podem constituir risco particularmente grave para os utilizadores da via e para
os trabalhadores, se não forem adequadamente sinalizados e protegidos.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

 Proximidade de vias rodoviárias activas;


 Aberturas não assinaladas e desprotegidas;
 Utilização de equipamentos móveis;
 Derrames;
 Compactação do solo.

3. Medidas de mitigação
 Colocar painéis informativos, que divulguem a natureza e duração da obra, de acordo com as
indicações das autoridades municipais e reguladoras de tráfego;
 Sempre que possível, com o apoio da autarquia, preparar e distribuir folhetos/panfletos
informativos sobre os trabalhos a realizar e os seus condicionalismos;
 Antes de iniciar a abertura duma vala ou cova, depositar previamente no local, os materiais a
aplicar, tendo o cuidado de evitar sempre que for possíveis as passadeiras para peões;
 A abertura de valas deverá ser efectuada por troços de extensão não superior a 200 metros, não
se procedendo à abertura de novo troço sem que o anterior esteja tapado e removido as terras
sobrantes;
 Os produtos de escavação que não satisfaçam as características exigidas para os materiais de
enchimento deverão ser removidos para fora da zona da estrada à medida que forem escavados;
 A ocupação da faixa com produtos provenientes da escavação não deverá ultrapassar a largura
de 1 metro e nas curvas ou zonas em que a estrada seja mais estreita, esta largura será reduzida
para 0,5 metros e evitar que a sua deposição cubra as passadeiras de peões;
 Garantir a existência de espaços livres, com extensão de cerca de 30 metros, distanciados entre
si de não mais de 100 metros, para cruzamento de veículos;
 Sinalizar e delimitar os trabalhos nos termos do disposto na regulamentação aplicável, em vigor e
de colocar a placa que identifica o dono da Obra;

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Trabalhos na Via com Circulação Alternada
Código Revisão Data Página
FSA100.70 0 10-03-2015 2 de 3

 Nas Auto-estradas, nos Itinerários Principais (IP’s) e Complementares (IC’s) a sinalização, de


acordo com o regulamentado e indicado pela entidade responsável pela via, deverá ser
complementada com equipamento luminoso intermitente, durante a noite e durante o dia se a
visibilidade for reduzida;
 Sinalizar as máquinas intervenientes nos trabalhos com baias direccionais ou de posição pintadas
ou colocadas na frente e na retaguarda;
 Mitigar os aspectos ambientais associados a fugas ou derrames óleo/combustível nas máquinas,
actuando de acordo com as medidas preconizadas na ficha “Derrames de Substâncias poluentes”
 Mitigar a incomodidade relativa à emissão de ruído quer no que respeita ao trabalhador quer no
que respeita às populações, seguindo as medidas preconizadas nas fichas “Exposição ao Ruído”
(FSA 100.58) e “ Emissão de ruido” (FSA 100.59);
 Sempre que no decorrer das operações, os edifícios envolventes fiquem danificados ou sujos,
registar a ocorrência no relatório de obra e repor sempre que for possíveis as características
originais. Caso isso não seja possível, contactar o Responsável de Área;
 No final dos trabalhos, garantir que a frente de obra fica limpa e que os resíduos produzidos são
recolhidos e encaminhados de acordo com a ficha “Resíduos produzidos em obra”

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

 Capacete de protecção;
 Calçado de protecção;
 Colete reflector.

5. Plano de Sinalização

O presente esquema de sinalização é aplicável a trabalhos cuja implantação do estaleiro exija


ocupação total de uma das faixas de rodagem numa via de 2 faixas e 2 sentidos de trânsito, dentro
das localidades, deixando um espaço de circulação no sentido oposto de 2,9m ou de 2,3m, caso se
trate de uma via vedada a pesados.

Trata-se de um esquema genérico, interpretativo das directrizes emanadas do Decreto Regulamentar


n.º 41/2002, de 20 de Agosto, o Regulamento de Sinalização do Trânsito, e não deve ser aplicado
sem que se tenha conhecimento da globalidade daquelas directrizes.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Trabalhos na Via com Circulação Alternada
Código Revisão Data Página
FSA100.70 0 10-03-2015 3 de 3

A implantação deste esquema de sinalização implica obrigatoriamente q que sejam respeitadas as


dimensões das vias para passagem para peões no passeio existente. Caso não, será necessário
implementar um sistema de sinalização que preveja a circulação resguardada de peões ou de
encaminhamento para passeio do lado oposto ao da intervenção.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Trabalhos na Berma
Código Revisão Data Página
FSA100.69 0 10-03-2015 1 de 3

1.Caracterização

Os trabalhos na berma, bem como o depósito dos materiais e equipamentos a aplicar e de remoção,
podem constituir risco particularmente grave para os utilizadores da via e para os trabalhadores, se
não forem adequadamente sinalizados e protegidos.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

 Proximidade de vias rodoviárias activas;


 Aberturas não assinaladas e desprotegidas;
 Utilização de equipamentos móveis;
 Derrames;
 Compactação do solo.

3. Medidas de mitigação
 Colocar painéis informativos, que divulguem a natureza e duração da obra, de acordo com as
indicações das autoridades municipais e reguladoras de tráfego;
 Sempre que possível, com o apoio da autarquia, preparar e distribuir folhetos/panfletos
informativos sobre os trabalhos a realizar e os seus condicionalismos;
 Antes de iniciar a abertura duma vala ou cova, depositar previamente no local, os materiais a
aplicar, tendo o cuidado de evitar sempre que for possíveis as passadeiras para peões;
 A abertura de valas deverá ser efectuada por troços de extensão não superior a 200 metros, não
se procedendo à abertura de novo troço sem que o anterior esteja tapado e removido as terras
sobrantes;
 Os produtos de escavação que não satisfaçam as características exigidas para os materiais de
enchimento deverão ser removidos para fora da zona da estrada à medida que forem escavados;
 A ocupação da faixa com produtos provenientes da escavação não deverá ultrapassar a largura
de 1 metro e nas curvas ou zonas em que a estrada seja mais estreita, esta largura será reduzida
para 0,5 metros e evitar que a sua deposição cubra as passadeiras de peões;
 Garantir a existência de espaços livres, com extensão de cerca de 30 metros, distanciados entre
si de não mais de 100 metros, para cruzamento de veículos;
 Sinalizar e delimitar os trabalhos nos termos do disposto na regulamentação aplicável, em vigor e
de colocar a placa que identifica o dono da Obra;

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


Assinatura:
Assinatura:
Ficha de Segurança e Ambiente
Trabalhos na Berma
Código Revisão Data Página
FSA100.69 0 10-03-2015 2 de 3

 Nas Auto-estradas, nos Itinerários Principais (IP’s) e Complementares (IC’s) a sinalização, de


acordo com o regulamentado e indicado pela entidade responsável pela via, deverá ser
complementada com equipamento luminoso intermitente, durante a noite e durante o dia se a
visibilidade for reduzida;
 Sinalizar as máquinas intervenientes nos trabalhos com baias direccionais ou de posição pintadas
ou colocadas na frente e na rectaguarda;
 Mitigar os aspectos ambientais associados a fugas ou derrames óleo/combustível nas máquinas,
actuando de acordo com as medidas preconizadas na ficha “Derrames de Substâncias poluentes”
(FSA 008.4);
 Mitigar a incomodidade relativa à emissão de ruído quer no que respeita ao trabalhador quer no
que respeita às populações, seguindo as medidas preconizadas nas fichas “Exposição ao Ruído”
(FSA 100.58) e “ Emissão de ruido” (FSA 100.59);
 Sempre que no decorrer das operações, os edifícios envolventes fiquem danificados ou sujos,
registar a ocorrência no relatório de obra e repor sempre que for possíveis as características
originais. Caso isso não seja possível, contactar o Responsável de Área;
 No final dos trabalhos, garantir que a frente de obra fica limpa e que os resíduos produzidos são
recolhidos e encaminhados de acordo com a ficha “Resíduos produzidos em obra”

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

 Capacete de protecção;
 Calçado de protecção;
 Colete reflector.

5. Plano de Sinalização

O presente esquema de sinalização é aplicável a trabalhos executados exclusivamente e totalmente


em berma, sem que haja qualquer evasão da faixa de rodagem, dentro ou fora das localidades.

Trata-se de um esquema genérico, interpretativo das directrizes emanadas do Decreto Regulamentar


n.º 41/2002, de 20 de Agosto, o Regulamento de Sinalização do Trânsito, e não deve ser aplicado
sem que se tenha conhecimento da globalidade daquelas directrizes.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Assinatura:
Ficha de Segurança e Ambiente
Trabalhos na Berma
Código Revisão Data Página
FSA100.69 0 10-03-2015 3 de 3

A implantação deste esquema de sinalização implica obrigatoriamente que sejam respeitadas as


dimensões das vias para passagem para peões no passeio existente. Caso não, será necessário
implementar um sistema de sinalização que preveja a circulação resguardada de peões.

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Abate e Desrame de Arvores
Código Revisão Data Página
FSA100.48 0 10-03-2015 1 de 4

1. Caracterização
As tarefas de abate e desrame de árvores, sendo o desrame mais frequente nas telecomunicações,
estão habitualmente relacionadas com a necessidade de proteger os cabos.

Os acidentes mais graves ocorrem normalmente durante o abate, embora o maior número se
verifique no trabalho de desrame; a motosserra é o equipamento responsável pela maior parte dos
ferimentos.

Obviamente que estas operações afetam o meio envolvente e, por vezes, são motivos de
reclamações por parte dos proprietários dos terrenos onde ocorrem as obras.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

 Manuseamento de equipamentos, máquinas e ferramentas;


 Atropelamento;
 Sobreesforços;
 Projecção e contacto com partículas
 Quedas em altura;
 Queda de objectos;
 Colisões/Capotamento/Encarceramento
 Ruído e Vibrações;
 Contactos eléctricos
 Incêndio;
 Explosão;
 Afetação da fauna e flora
 Impacte visual
 Electrocussão
 Esmagamento
 Cortes e dilacerações

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Abate e Desrame de Arvores
Código Revisão Data Página
FSA100.48 0 10-03-2015 2 de 4

3. Medidas de mitigação

3.1 - Abate de árvores

 É proibido abater sobreiros, oliveiras, azinh eiras, castanheiros e carvalhos;

 Efectuar um reconhecimento do local de abate;

 Colocar a sinalização adequada se o abate das árvores interferir com a


circulação de peões ou veículos;

 Limpar as imediações da árvore a abater; retirar as pedras salientes do local e


raspar a zona de corte ;

 Verificar se o porte da árvore não é curvo e se não existem ramos secos com
risco de queda;

 Determinar o sentido da queda;

 Determinar a área d a queda e impedir a presença de pessoas na mesma;

 Utilizar uma motosserra adequada, em bom estado de funcionamento e com


manutenção dos dispositivos de segurança;

 A motosserra deverá ser operada por trabalhador habilitado ;

 Efectuar o arranque da motosserra , longe de qualquer reservatório ou deposito


que contenha combustível;

 Proceder ao abate da árvore, de a cordo com as técnicas de abate;

 No caso da árvore a abater ficar presa noutra, baixá -la com o auxílio de um
guincho ou tirfor;

 Impedir a passagem por de baixo de uma árvore presa, delimitando a respectiva


área;
MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Abate e Desrame de Arvores
Código Revisão Data Página
FSA100.48 0 10-03-2015 3 de 4

 Na vizinhança de linhas eléctricas, orientar a direção da queda para fora do


alcance das mesmas, com o auxílio do tirfor;

 No caso de proximidade excessiva, solicitar a intervenção dos serviços de exploração da


linha eléctrica;
 Mitigar a incomodidade relativa à emissão de ruído quer no que respeita ao trabalhador quer
no que respeita à população, seguindo as medidas preconizadas na ficha “Exposição ao
Ruído” (FSA0100.58);
 No final dos trabalhos, garantir que a frente de obra fica limpa e que os resíduos produzidos
são recolhidos e encaminhados de acordo com a ficha “Resíduos produzidos em obra”
(FSA200.9)

3.2 Desrame de árvores

 É proibido desramar sobreiros, oliveiras, azinheiras, castanhe iros e carvalhos.


 O desrame deve ser feito recorrendo a uma plataforma elevatória.

 Se tal não for possível, poderá ser utilizada uma escada de mão; neste caso, a
escada poderá ser apoiada ao tronco da árvore apenas na condição de este se
apresentar são e for nitidamente capaz de suportar o exigido. Da mesma, forma
só poderão ser escaladas árvores ou troncos que se apresentem sãos

 No caso do trabalho se efectuar a uma altura superior a 2 metros, utilizar


sistema antiqueda adequado (ver trabalhos em altura).

 Utilizar serra manual ou motosserra adequada, em bom estado de


funcionamento e com manutenção dos dispositivos de segurança.

 A motosserra deverá ser operada por trabalhador habilitado.

 No caso de proximidade excessiva a linhas eléctricas em tensão, contactar os


serviços de exploração da linha elétrica e acordar o processo de execução
(consignação ou isolamento das partes em tensão).
 Mitigar a incomodidade relativa à emissão de ruído quer no que respeita ao trabalhador quer
no que respeita às populações, seguindo as medidas preconizadas na ficha “Exposição ao
Ruído” (FSA100.58)
 No final do trabalhos, garantir que a frente de obra fica limpa e que os resíduos produzidos
recolhidos e encaminhados de acordo com a ficha “Resíduos produzidos em obra” (FSA009.3)
MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Assinatura:
Ficha de Segurança e Ambiente
Abate e Desrame de Arvores
Código Revisão Data Página
FSA100.48 0 10-03-2015 4 de 4

3.3 Resíduos florestais


o Tanto no abate, como no desrame ou desmatação o corte deve restringir-se ao estritamente
necessário.
o Os resíduos florestais devem ser removidos do local de corte e devem ser submetidos a um
processo de valorização.
A prática implementada consiste em triturá-los, com o auxílio de uma estilhadeira, guardá-los
em ambiente adequado, pelo tempo necessário em função das suas características e
devolvê-los ao meio em local indicado pelas partes interessadas.

4. Equipamento de Protecção Individual e Ambiental

- Capacete de protecção
- Luvas de protecção mecânica
- Calçado de segurança com palmilha e biqueira de aço
- Sistema de protecção antiqueda (trabalhos em altura)
- Casaco de trabalho de alta visibilidade
- Protectores auriculares (utilização da motosserra)
- Viseira de protecção em rede para operador de motosserra
- Calças com entretela de segurança (utilizador da motosserra)
- Recipientes para deposição de resíduos

MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Circulação de Máquinas e Viaturas
Código Revisão Data Página
FSA100.67 0 10-03-2015 1 de 2

1. Caracterização
Esta ficha tem por objectivo transmitir os perigos e aspectos ambientais associados à movimentação
de máquinas e viaturas pesadas no transporte de materiais.

2. Perigos e impactes ambientais mais frequentes

 Queda de carga
 Colisão/Capotagem;
 Atropelamento/Esmagamento;
 Incêndio/Explosão;
 Emissões atmosféricas;
 Derrame de combustíveis.

3. Medidas de mitigação
 Efectuar os planos de manutenção e revisão periódicos;
o Verificar o nível de óleo;
o Travões;
o Direcção;
o Pressão dos pneus;
o Dispositivos de sinalização;
o Nível de ruído.
 Respeitar o limite máximo de velocidade e todas as disposições legais em vigor do Código da
Estrada;
 Somente pessoal habilitado deve conduzir as máquinas;
 Usar roupas que não dificultem os movimentos e calçado de segurança;
 Subir e descer usando ambas as mãos e subir sempre de frente para o camião e pelos locais
apropriados para tal;
 Não subir e descer do veículo com o mesmo em movimento;
 Quando estacionar, retirar as chaves da ignição e fechá-lo;
 Antes de colocar o camião em marcha, confirmar que não existe ninguém em redor do
mesmo;
 Estacionar a viatura em local adequado para o efeito. Caso não exista, estacionar
preferencialmente, em locais ande não se danifique a vegetação existente nem perturbe a
passagem de viaturas ou pessoas;
MDS050/0

Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Assinatura:
Ficha de Segurança e Ambiente
Circulação de Máquinas e Viaturas
Código Revisão Data Página
FSA100.67 0 10-03-2015 2 de 2

 Acondicionar correctamente o material, para que não ocorram quedas durante o transporte;
 No caso do material a transportar se tratar de resíduo, adoptar as seguintes medidas:
o Acondicionar devidamente os resíduos de forma a evitar misturas entre si;
o Os resíduos líquidos ou pastosos são acondicionados em embalagens estanques
cuja taxa de enchimento não deve exceder os 98%;
o Os resíduos sólidos são transportados em veículos de caixa fechada ou, pelo menos,
com a carga devidamente coberta;
 Sinalizar as zonas de passagem perigosas;
 Devem ser definidos caminhos para os peões sempre que necessário;
 Ter em atenção as condições do terreno durante a movimentação das máquinas;
 Sinalizar a via pública, quando necessário;
 Sinalização de máquinas em movimento.

4. Equipamentos de protecção individual e ambiental


 Capacete de protecção;
 Luvas de protecção mecânica;
 Calçado de segurança;
 Colete reflector.

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Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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Ficha de Segurança e Ambiente
Berbequim
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FSA300.3 0 12-03-2015 1 de 2

1. Caracterização

Esta instrução tem por finalidade estabelecer as regras para a correcta utilização de berbequim
eléctrico.

2. Perigos e Impactes ambientais mais frequentes

 Perfuração
 Choque eléctrico
 Exposição ao ruído
 Incomodidade de pessoas
 Projecção de partículas
 Queimaduras

3. Medidas de mitigação

 Desligar da rede eléctrica antes de mudar a broca. A bucha será aberta utilizando a chave
adequada;
 Utilize brocas apropriadas para cada tipo de material;
 Não deixar que as brocas entrem em sobreaquecimento;
 As brocas não podem ser excessivamente pressionadas contra a superfície a furar sob pena de
fracturarem;
 Não alargar o furo oscilando a broca em redor do mesmo; utilizar uma broca de diâmetro superior;
 As peças de tamanho reduzido serão perfuradas desde que convenientemente apertadas em torno
de bancada.
 Mitigar a incomodidade relativa à emissão de ruído quer no que respeita ao trabalhador quer no
que respeita à população, seguindo as medidas preconizadas nas fichas “Exposição ao Ruído”
(FSA100.58) e “Emissão de Ruído” (FSA100.59).

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Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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4. Equipamento de protecção individual e ambiental

 Óculos de protecção
 Protecções auriculares
 Luvas de protecção
 Botas de protecção

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Elaboração: Direcção Sistemas Aprovação (TSSHT)


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