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P 946 – CASA ALEGRE

Plano de Segurança e Saúde

Fase de Execução de Projecto

Janeiro 2016

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Projecto
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I. Memória Descritiva e Caracterização do Empreendimento ...................................................... 3
I.1 Âmbito e Objectivos do Plano de Segurança e Saúde........................................................... 3
I.2 Controlo da Qualidade .......................................................................................................... 4
I.3 Comunicação Prévia ............................................................................................................. 4
I.4 Gestão Comunicação entre todos os intervenientes ............................................................ 5
I.5 Identificação da Obra e Interveniente .................................................................................. 6
I.5.1 Dono de Obra................................................................................................................ 6
I.5.2 Autores de Projecto...................................................................................................... 6
I.5.3 Fiscalização e Coordenação de Segurança................................................................... 7
I.5.4 Entidade Executante..................................................................................................... 7
I.5.5 Subempreiteiros ........................................................................................................... 7
I.6 Regulamentação Aplicável .................................................................................................... 7
I.7 Definição de Responsabilidades no Domínio da Segurança e Saúde no Trabalho .............. 12
I.8 Organigrama Funcional do Empreendimento..................................................................... 16
I.9 Sistema de Registos dos Intervenientes na Obra ................................................................ 17
I.9.a) Registos a organizar pela Entidade Executante ......................................................... 17

I.9.b) Registos a organizar por todos os empregadores...................................................... 18


I.10 Caracterização do Empreendimento ................................................................................ 19
I.10.1 Descrição Sumária ..................................................................................................... 19
I.10.2 Fases de Execução ..................................................................................................... 20
II. Definição de Planos para a Prevenção de Riscos .................................................................... 22
II.1 Plano de Trabalhos, Processos Construtivos e Cronogramas de Mão-de-Obra ........... 22
II.2 Gestão e Organização Geral do Estaleiro ...................................................................... 24
II.3 Controlo de Subempreiteiros ........................................................................................ 34
II.4 Controlo de Alcoolémia ................................................................................................ 35
II.5 Equipamento de Protecção ........................................................................................... 36
II.7 Avaliação e Prevenção de Riscos ................................................................................... 40
II.8 Desenvolvimento do PSS para a fase de Obra .............................................................. 47
III Compilação Técnica ................................................................................................................. 50

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I. Memória Descritiva e Caracterização do Empreendimento
I.1 Âmbito e Objectivos do Plano de Segurança e Saúde

O presente documento refere-se aos trabalhos da empreitada de “Recuperação e


reabilitação de Habitação Unifamiliar localizada na R. Alegre n.º44, Foz do Douro,
Porto" e destina-se a dar cumprimento às disposições legais, no âmbito da segurança e
saúde no trabalho.

Com este Plano de Segurança e Saúde pretende-se identificar os riscos e as respectivas


medidas preventivas do conjunto de trabalhos a serem desenvolvidos neste
empreendimento. Este é o principal instrumento de inspecção e prevenção de riscos
profissionais nas obras de construção, e visa a melhoria contínua e concreta das condições
de Segurança, Higiene e Saúde dos trabalhadores. Como tal, a implementação deste
documento deve ser encarada como uma tarefa interactiva, e não como um conjunto de
procedimentos administrativos impostos hierarquicamente.

Trata-se de um documento de carácter dinâmico que será permanentemente actualizado e


adaptado, em função de alterações normativas, legais ou de aplicação interna.
Consequentemente, tendo em conta a legislação vigente, as regras e conceitos expresso
neste documento deverão ser consideradas como requisitos mínimos obrigatórios no
âmbito da segurança e saúde.

Pretende-se ainda que fiquem perfeitamente definidas as exigências de complementação


do Plano de Segurança e Saúde, descritas no decorrer deste documento, da
responsabilidade da Entidade Executante, bem como as solicitações que o mesmo deverá
cumprir durante a execução da obra. Cabe igualmente à Entidade Executante propor
alterações ao mesmo, sempre que as suas especificações se revelarem insuficientes ou
desajustadas aos processos construtivos e aos métodos de trabalho previstos.
A Equipa de Segurança poderá suspender os trabalhos sempre que considere não estarem a
ser cumpridas e implementadas as regras de segurança necessárias para o decorrer dos
trabalhos em condições de segurança. Atendendo ao âmbito e objectivos deste documento

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e à estrutura definida na legislação vigente (Decreto-Lei n.º 273/2003 de 29 Outubro)
entendeu-se estruturá-lo da seguinte forma:

- Memória Descritiva e Caracterização do Empreendimento


- Definição de Planos para a Prevenção de Riscos
- Anexos

I.2 Controlo da Qualidade

Este documento está sujeito a alterações sempre que se considere necessário, quer por
exigências do Dono de Obra, quer por necessidades verificadas durante a execução do
projecto. A actualização deste documento é efectuada pela entidade responsável pela sua
execução através da gestão de cópias controladas e definição de edições e revisões
identificadas com letras e números, respectivamente (ex: PSS/P747.Ea.r05 – 5.ª revisão da
1.ª Edição).

I.3 Comunicação Prévia

A realização da comunicação prévia de abertura de estaleiro está prevista no artigo 15.º do


Decreto-Lei n.º 273/2003 e a sua elaboração é da responsabilidade do Dono da Obra.
De acordo com o n.º 1 do artigo 15.º, do Decreto-Lei n.º 273/03, de 29 de Outubro, o Dono
da Obra encontra-se obrigado a comunicar a abertura do estaleiro à “Autoridade para as
Condições de Trabalho” (ACT) se o prazo total da execução da obra for superior a 30 dias e
existir a utilização simultânea de mais de 20 trabalhadores ou se existir um total de mais de
500 dias de trabalho que corresponda ao somatório dos dias de trabalhos prestados por
cada um dos trabalhadores.

Esta comunicação tem como objectivo, para além de dar conhecimento à ACT
(Autoridade para as Condições de Trabalho) da abertura do estaleiro, a publicitação perante

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toda a população presente em obra das características elementares da edificação e
identificação dos intervenientes da segurança e saúde do trabalho.

A Comunicação Prévia e respectivas declarações serão efectuadas com base no impresso e


minutas existentes em anexo. (Anexo I)

A sua fixação no estaleiro em local de fácil acesso e boa visibilidade (vitrine de obra), é
obrigatória e da responsabilidade da Entidade Executante, assim como a substituição dos
documentos desactualizados sempre que se verificarem alterações nos mesmos.
A comunicação prévia deve ser datada, assinada e deve conter a informação constante nos
n.os 2 e 3 do art.º 15º do Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro.

I.4 Gestão Comunicação entre todos os intervenientes

A eficácia do sistema de SHST que se pretende implementado no estaleiro passa em grande


parte pela difusão correcta e atempada da informação referente ao controlo dos riscos e
outras actividades que,embora não directamente relacionadas com segurança no trabalho,
as possam influenciar positiva ou negativamente.
A Entidade Executante deverá propor, para análise e validação técnica da CSO, a
metodologia que pretende implementar para a gestão da comunicação entre os vários
intervenientes do estaleiro em matéria de prevenção dos riscos profissionais. Desta forma,
deverão ser identificados os meios para assegurar a cooperação entre todos os
intervenientes, nomeadamente trabalhadores, subempreiteiros, trabalhadores
independentes e fornecedores assim como os sistemas de informação e formação.
Por regra no dia das reuniões de obra, são também analisados as situações de segurança da
obra, que ficam registadas nas actas de reuniões de obra ou em actas de segurança.
A Entidade Executante deve informar a Fiscalização / Coordenação Segurança Obra, de
qualquer situação anómala que ocorra em obra, nomeadamente condicionalismos, visitas
inspectivas das entidades oficiais, incidente / acidente.
A Entidade Executante tem de divulgar todas as situações de segurança alertadas pela
Fiscalização / Coordenação de Segurança, nomeadamente as actas de reunião a sua cadeia
de subcontratação.

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A Coordenação de Segurança, divulga a informação junto dos Técnicos de Segurança. Estes
têm de divulgar junto da cadeia de empresas em obra, da sua responsabilidade. O
Coordenador de Segurança, tem de divulgar as informações junto das empresas de
responsabilidade directa do Dono Obra.

I.5 Identificação da Obra e Interveniente

I.5.1 Dono de Obra

a) Designação e Endereço da Entidade Promotora

Helmut Olaf Kempin


R. Sá de Albergaria 205-A, 4150-646 Porto

b) Nome da Obra

Recuperação/remodelação e ampliação de uma moradia unifamiliar sita na R. Alegre 44, Foz


do Douro, Porto

c) Tipo de Intervenção

Recuperação e ampliação de uma moradia unifamiliar sita na R. Alegre 44, Foz do Douro, Porto

d) Valor da adjudicação

A definir

I.5.2 Autores de Projecto

Pretende-se apresentar uma identificação dos intervenientes na execução do projecto.

Arquitectura
236 Arquitectos Lda
Av. Montevideu 236, 4150-516 Porto

ITED, Electricidade, AVAC, Instalações Hidráulicas – ENESCOORD


R. da Torrinha n.º75 rch drt - Porto

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Fundações e Estruturas – Newton Consultores de Engenharia
Avenida de Fernão Magalhães 2345 – 4350 – 172 Porto

I.5.3 Fiscalização e Coordenação de Segurança


A definir
DESIGNAÇÃO:
ENDEREÇO PORTO:
TELEFONE:
FAX:

NOME FUNÇÃO
(A definir) Coordenador Geral
(A definir) Director de Fiscalização
(A definir) Fiscal de Construção Civil
(A definir) Coordenador de Segurança

I.5.4 Entidade Executante

A Definir

I.5.5 Subempreiteiros

A Entidade Executante deve identificar as empresas subcontratadas e respectivas


subempreitadas e registar a informação no Plano de Segurança e Saúde de Fase de
Execução de Obra.

N.º IDENTIFICAÇÃO DE SUBEMPREITEIRO (NOME, TIPO DE SUBEMPREITADA


MORADA, ALVARÁ / TÍTULO DE REGISTO,
PESSOAS RESPONSÁVEL
A definir

I.6 Regulamentação Aplicável

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O objectivo da listagem que de seguida se apresenta é permitir e facilitar o melhor e mais
rápido acesso e localização da legislação relacionada com a generalidade das situações
presentes neste empreendimento, salienta-se que não é uma listagem exaustiva.
- Decreto-Lei 273/2003 de 29 de Outubro (Procede à revisão da regulamentação das condições de
segurança e de saúde no trabalho em estaleiros temporários ou móveis, constante do Decreto-Lei
n.º 155/95 de 1 de Julho, assegurando a transposição para o direito interno da Directiva n.º
92/57/CEE, de 24 de Junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde a aplicar nos
estaleiros temporários ou móveis);
- Lei n.º 3/2014 de 28 Janeiro (Procede à segunda alteração à Lei n.º102/2009 de 10 Setembro, que
aprova o regime jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho);
- Lei n.º 23/2012 de 25 Junho (Aprovação Primeira Alteração, aprovado pela Lei n.º7/2009 de 12
Fevereiro);
- Lei n.º7/2009 de 12 Fevereiro (Aprova a revisão do Código de Trabalho – Lei n.º99/2003 de 27
Agosto);
- Decreto-Lei n.º 41 821/58 de 11 de Agosto (Estabelece o regulamento de segurança no trabalho da
construção civil);
- Decreto-Lei n.º 46 427/65 de 10 de Julho (Estabelece o regulamento das instalações provisórias
destinadas ao pessoal empregados nas obras);
- Portaria n.º 101/96 de 3 de Abril (Estabelece as regras técnicas de concretização das prescrições
mínimas de segurança e saúde nos locais e postos de trabalho nos estaleiros);
- Decreto-Lei n.º 347/93, de 1 de Outubro (Transpõe para o direito interno a Directiva n.º
89/654/CEE de 30 de Novembro relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para os
locais de trabalho);
- Decreto-Lei n.º 26/94, de 1 de Fevereiro (Estabelece o regime de organização e funcionamento
das actividades de segurança, higiene e saúde no trabalho);
- Lei n.º 7/95, de 29 de Março (Introduz alterações ao Decreto-Lei n.º 26/94, de 1 de Fevereiro);
- Portaria n.º 101/96 de 3 de Abril (Estabelece as regras técnicas de concretização das prescrições
mínimas de segurança e saúde nos locais e postos de trabalho dos estaleiros);
- Decreto-Lei n.º 133/99 de 21 de Abril (Altera o Decreto-Lei n.º 441/91 de 14 de Novembro relativo
aos princípios de prevenção de riscos profissionais);
- Decreto-Lei n.º 109/00, de 30 de Junho (Introduz alterações ao Decreto-Lei n.º 26/94 de 1 de
Fevereiro);
- Decreto - Lei n.º 128/93, de 22 de Abril ( Estabelece as exigências técnicas de segurança a
observar pelos Equipamentos de Protecção Individual, de acordo com a Directiva n.º 89/689/CEE,
de 21 de Dezembro);

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- Decreto-Lei n.º 348/93 de 1 de Outubro (Estabelece as prescrições mínimas sobre segurança na
utilização de equipamento de protecção individual);
- Decreto-Lei n.º 330/93 de 25 de Setembro (Estabelece as prescrições mínimas de segurança e
saúde na movimentação manual de cargas);
- Portaria n.º 988/93 de 6 Outubro (Estabelece a descrição técnica do Equipamento de Protecção
Individual, de acordo com o art.º7 do Decreto-lei n.º348/93 de 1 Outubro);
- Decreto-Lei n.º 4/2001 de 10 de Janeiro (Estabelece as condições de entrada, permanecia, saída e
afastamento de estrangeiros do território português);
- Portaria n.º 933/91 de 13 de Setembro (Estabelece o método de protecção em caso de
capotagem e protecção contra a queda de objectos de certas máquinas de estaleiro);
- Decreto-Lei n.º 740/74 de 26 de Dezembro ( Regulamento de Segurança de Instalações de
Utilização de Energia Eléctrica e de Instalações Colectivas de Edifícios e Entradas - RSIUEE).
- Decreto-Lei n.º 113/93, de 10 de Abril (Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º
89/106/CEE, de 21 de Dezembro de 1988, relativa aos produtos de construção);
- Decreto-Lei n.º 214/95, de 18 de Agosto (Estabelece as condições de utilização de máquinas
usadas, visando eliminar riscos para a saúde e segurança das pessoas);
- Decreto-Lei n.º 50/2005, de 25 de Fevereiro (Regula as prescrições mínimas de segurança e saúde
dos trabalhadores na utilização de equipamentos de trabalho, transpondo para a ordem jurídica
interna a Directiva n.º 89/655/CEE, de 30 de Novembro de 1989, alterada pela Directiva n.º
95/63/CE, do Conselho, de 5 de Dezembro de 1995).
- Decreto-Lei n.º 12/2004 de 9 de Janeiro (Estabelece o Regime Jurídico aplicável ao exercício da
actividade de construção);
- Decreto-lei n.º 292/2000 de 14 Novembro (Aprova o Regulamento Geral do Ruído);
- Decreto-Lei n.º 182/2006 de 6 de Setembro (Transpõem para a ordem jurídica interna a Directiva
n.º2003/10/CE, do Parlamento Europeu e Conselho, relativa às prescrições mínimas de segurança e
saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devido ao ruído);
- Decreto-lei n.º141/95 de 14 Junho (Transpõem para o direito interno a Directiva n.º 92/58/CEE de
24 Junho, relativa às prescrições mínimas para a sinalização de segurança e saúde no trabalho);
- Portaria n.º 1456-A/95 de 11 Dezembro (Regulamenta as prescrições mínimas de colocação e
utilização da sinalização de segurança e saúde no trabalho);
- Decreto Regulamentar n.º22-A/98 de 11 Dezembro (Regulamenta as prescrições mínimas de
colocação e utilização de sinalização de segurança e saúde no trabalho);
- Portaria 71/2015 de 10 março (Aprova o modelo de ficha de aptidão para o trabalho e revoga a
Portaria n.º299/2007 de 16 Março).

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Diplomas do Âmbito da Construção Civil
- Decreto-Lei 273/2003 de 29 de Outubro (Procede à revisão da regulamentação das condições de
segurança e de saúde no trabalho em estaleiros temporários ou móveis, constante do Decreto-Lei
n.º 155/95 de 1 de Julho, assegurando a transposição para o direito interno da Directiva n.º
92/57/CEE, de 24 de Junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde a aplicar nos
estaleiros temporários ou móveis);
- Decreto-Lei n.º 41 821/58 de 11 de Agosto (Estabelece o regulamento de segurança no trabalho da
construção civil);
- Decreto-Lei n.º 46 427/65 de 10 de Julho (Estabelece o regulamento das instalações provisórias
destinadas ao pessoal empregados nas obras);
- Portaria n.º 101/96 de 3 de Abril (Estabelece as regras técnicas de concretização das prescrições
mínimas de segurança e saúde nos locais e postos de trabalho nos estaleiros);
- Decreto-Lei n.º 12/2004 de 9 de Janeiro (Estabelece o Regime Jurídico aplicável ao exercício da
actividade de construção);
- Decreto-Lei n.º 113/93, de 10 de Abril (Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º
89/106/CEE, de 21 de Dezembro de 1988, relativa aos produtos de construção);

Diplomas Relacionados com os Equipamentos de Protecção Individual e de Trabalho


- Decreto - Lei n.º 128/93, de 22 de Abril ( Estabelece as exigências técnicas de segurança a
observar pelos Equipamentos de Protecção Individual, de acordo com a Directiva n.º 89/689/CEE,
de 21 de Dezembro);
- Decreto-Lei n.º 348/93 de 1 de Outubro (Estabelece as prescrições mínimas sobre segurança na
utilização de equipamento de protecção individual);
- Decreto-Lei n.º 330/93 de 25 de Setembro (Estabelece as prescrições mínimas de segurança e
saúde na movimentação manual de cargas);
- Portaria n.º 988/93 de 6 Outubro (Estabelece a descrição técnica do Equipamento de Protecção
Individual, de acordo com o art.º7 do Decreto-lei n.º348/93 de 1 Outubro);
- Portaria n.º 933/91 de 13 de Setembro (Estabelece o método de protecção em caso de
capotagem e protecção contra a queda de objectos de certas máquinas de estaleiro);
- Decreto-Lei n.º 103/2008, de 24 de Junho (Revoga o dl 320/2001 de 12 Dezembro a partir de 29
Dezembro de 2009);
- Decreto-Lei n.º 214/95, de 18 de Agosto (Estabelece as condições de utilização de máquinas
usadas, visando eliminar riscos para a saúde e segurança das pessoas);
- Decreto-Lei n.º 50/2005, de 25 de Fevereiro (Regula as prescrições mínimas de segurança e saúde
dos trabalhadores na utilização de equipamentos de trabalho, transpondo para a ordem jurídica

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interna a Directiva n.º 89/655/CEE, de 30 de Novembro de 1989, alterada pela Directiva n.º
95/63/CE, do Conselho, de 5 de Dezembro de 1995);
- Portaria n.º172/2000 de 23 Março (Máquina Perigosa);

Diplomas Relacionados com a Sinalização


- Decreto-lei n.º141/95 de 14 Junho (Transpõem para o direito interno a Directiva n.º 92/58/CEE de
24 Junho, relativa às prescrições mínimas para a sinalização de segurança e saúde no trabalho);
- Portaria n.º 1456-A/95 de 11 Dezembro (Regulamenta as prescrições mínimas de colocação e
utilização da sinalização de segurança e saúde no trabalho);
- Decreto Regulamentar n.º22-A/98 de 11 Dezembro (Regulamenta as prescrições mínimas de
colocação e utilização de sinalização de segurança e saúde no trabalho);
- Portaria 178/2015 de 15 Junho (Primeira alteração à Portaria n.º 1456-A/95 de 11 Dezembro);

Diplomas Relacionados com o Ruído e Vibrações


- Decreto-lei n.º182/2006, de 6 Setembro (Relativa à protecção dos trabalhadores contra o risco de
exposição ao ruído durante o trabalho);
- Decreto-lei n.º46/2006 (Prescrições mínimas de segurança e saúde respeitantes à Exposição dos
Trabalhadores aos riscos devidos a Vibrações Mecânicas);

Diplomas Relacionados com a Movimentação Manual de Cargas


- Decreto-lei n.º330/93, de 25 Setembro (Transpõe a ordem jurídica interna a Directiva
n.º90/269/CEE, de Conselho de 29 de Maio, relativa às prescrições mínimas de Segurança e Saúde
na movimentação manual de cargas);

Diplomas Relacionados com Riscos Eléctricos


- Portaria n.º37/70 de 17 Janeiro (Aprova as instruções para os primeiros socorros em acidentes
produzidos em correntes eléctricas);
- Decreto-lei n.º226/2005 de 28 Dezembro (Estabelece o RTIEBT – Regras técnicas das instalações
eléctricas de baixa tensão);

Diplomas e Normas de Harmonização


- HD/CEN 1000 de Junho de 1998 (Classifica os andaimes em função das cargas de cálculo das
plataformas);
- NP EN 10025;1990 (Estabelece as tensões de rotura e de limite elástico de aços dos elementos
estruturais dos andaimes);

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- NF S 77-101(Define a classe e características dos óculos de protecção);
- NF S 77-102 (Define características de filtros para máscaras e viseiras);
- NP 1526 (Define as classes e características a que devem obedecer os capacetes de protecção);
- NP 1798 (Define os ensaios a que obedecem os capacetes de protecção);
- NP 4305 (Estabelece para as plataformas de madeira as classes de Qualidade deste matéria);
- EN 338 (Estabelece para as plataformas de madeira importada a classe de resistência);
- EN 344 (Define tipos de calçado e exigencias);
- EN 345 (Respeita a calçado de segurança);
- EN 346 (Respeita a calçado de protecção);
- EN 352-1 (Define características de protectores de ouvidos tipo concha);
- EN 352-2 (Define características de protectores de ouvido tipos tampões);
- EN 361 (Respeita a ensaios de sistemas pára-quedas);
- EN 420 (Define características de luvas);
- EN 458:1993 (Estabelece recomendações para a selecção, uso e manutenção de protectores
auriculares);
- ISO 9927-1:1994 (Estabelece os procedimentos de inspecção para as gruas);
- ISO/DIS 12485 (Estabelece os requisitos de estabilidade para gruas torres);
- ISO 12482 – 1:1995 (Estabelece as condições de monitorização de gruas);
- ISO/DIS 12478-1 (Estabelece os requisitos de manutenção das gruas);
- ISO / DIS 12480-1 (Estabelece os requisitos para as regras de utilização das gruas de forma segura);
- ISO 13200:1995 (Estabelece as regras e princípios gerais de sinalização de segurança a utilizar na
movimentação de cargas através de gruas).
- ISO 13200:1995 (Estabelece as regras e princípios gerais da sinalização de segurança a utilizar na
movimentação de cargas através de gruas).

I.7 Definição de Responsabilidades no Domínio da Segurança e Saúde no Trabalho

Dono da Obra
O Dono da Obra deve:

1. Nomear o coordenador de obra em matéria de segurança e saúde;

2. Assegurar a existência do plano de segurança e saúde, por si aprovado, sem o


qual não se poderão iniciar os trabalhos no estaleiro; remeter o plano de
segurança e saúde ao coordenador de obra em matéria de segurança e saúde;
aprovar as alterações ao plano de segurança e saúde; dar conhecimento, por
escrito, à entidade executante, do plano de segurança e saúde aprovado;

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3. Enviar a comunicação prévia de abertura do estaleiro à ACT do e entregar cópia
dessa comunicação, bem como as respectivas actualizações à entidade
executante;

4. Comunicar mensalmente à ACT a actualização da identificação dos


subempreiteiros presentes em obra;

5. Remeter o plano de segurança e saúde ao ACT sempre que notificado para tal;
6. Elaborar ou mandar elaborar a compilação técnica da obra.

Coordenador de Segurança da obra


Tem a seu cargo, durante a realização da obra, as tarefas de coordenação de segurança e
saúde inerentes a esta fase do acto de construir. Compete-lhe assim:

1. Promover e coordenar a aplicação dos princípios gerais de prevenção nas


opções técnicas e organizativas necessárias à planificação dos trabalhos;

2. Preparar a comunicação prévia, tendo em vista o seu envio pelo dono da obra à
Inspecção Geral do Trabalho; informar o dono da obra de qualquer alteração
dos elementos constantes da comunicação prévia;

3. Apreciar o desenvolvimento e as alterações do plano de segurança e saúde para


a execução da obra e, sendo caso disso, propor à entidade executante as
alterações adequadas.

4. Aprovar o projecto do estaleiro;

5. Informar o dono da obra sobre os aspectos relacionados com a segurança e


saúde no trabalho;

6. Zelar pelo cumprimento das obrigações do empreiteiro geral, subempreiteiros e


trabalhadores independentes previstas no Decreto-Lei n.º 273/2003 de 29
Outubro e neste plano de segurança e saúde;

7. Coordenar a correcta aplicação dos métodos de trabalho;

8. Promover a divulgação recíproca entre todos os intervenientes no estaleiro de


informação sobre riscos profissionais e sua prevenção;

9. Assegurar que a entidade executante tome as medidas necessárias para que o


acesso ao estaleiro seja reservado a pessoas autorizadas;

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10. Registar as actividades de coordenação em matéria de segurança e saúde no
livro de obra, nos termos do regime jurídico aplicável ou, na sua falta, de acordo
com um sistema de registos apropriado que deve ser estabelecido para a obra;

11. Em caso de acidente de que resulte a morte ou a lesão grave de trabalhadores


independentes, comunicar a ocorrência à ACT;

12. Analisar os acidentes de trabalho, tendo em vista determinar as suas causas e


avaliar a adequação e eficácia das medidas de prevenção e de protecção;

13. Integrar na compilação técnica da obra os elementos decorrentes da execução


dos trabalhos que dela não constem.

Empreiteiro geral, subempreiteiros e trabalhadores independentes

1. assegurar os meios humanos e materiais necessários à efectiva implementação


das disposições de segurança e saúde no estaleiro;

2. Propor ao coordenador de obra em matéria de segurança e saúde as alterações


ao plano de segurança e saúde que entendam necessárias;

3. Dar a conhecer o plano de segurança e saúde para a execução da obra e as suas


alterações a todos os seus trabalhadores e subcontratados;

4. Afixar no estaleiro, em local bem visível as declarações de contratualização do


dono da obra com o(s) coordenadore(s) de segurança em projecto e em obra,
assim como a declaração de aceitação subscrita pelo(s) respectivo(s)
coordenadore(s);

5. Cumprir e fazer cumprir correctamente todas as disposições da legislação em


vigor e neste plano de segurança e saúde;

6. Apresentar todos os elementos que lhes sejam solicitados pelo coordenador de


obra em matéria de segurança e saúde;

7. Utilizar apenas trabalhadores aptos e com formação adequada aos trabalhos a


realizar; todos os trabalhadores estarão cobertos por seguros de acidentes de
trabalho;

8. Preparar o projecto do estaleiro, incluindo o plano de emergência, tendo em


vista a sua aprovação pelo coordenador de obra em matéria de segurança e
saúde;

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9. Montar o estaleiro de acordo com o projecto aprovado, mantê-lo em boa
ordem e tomar as medidas necessárias para que o acesso ao estaleiro seja
reservado a pessoas autorizadas;

10. Garantir o bom estado das instalações e equipamentos do estaleiro e efectuar a


sua manutenção / substituição com uma periodicidade adequada;

11. Garantir as condições de segurança dos postos de trabalho e seus acessos e das
circulações do estaleiro, aplicando os princípios gerais de prevenção;

12. Garantir que os equipamentos de protecção individual são fornecidos aos


trabalhadores em boas condições de funcionamento e que estes são
informados dos riscos contra os quais aqueles equipamentos os visam proteger
e das instruções de utilização necessárias à sua correcta utilização;

13. Garantir as condições de segurança no armazenamento e movimentação dos


materiais;

14. Organizar um registo actualizado dos subempreiteiros e trabalhadores


independentes por si contratados com actividade no estaleiro;

15. Fornecer os elementos necessários à elaboração da compilação técnica;


16. Assegurar a remoção dos lixos e entulhos.

Trabalhadores

17. Cumprir todas as instruções que lhes forem transmitidas, seguir as regras de
boa arte e respeitar as regras de utilização e armazenamento dos equipamentos
do estaleiro e dos materiais;

18. Utilizar os equipamentos de protecção colectiva e individual de acordo com as


instruções que lhes foram fornecidas e manter em bom estado os
equipamentos que lhes foram distribuídos;

19. Comunicar aos superiores hierárquicos todas as avarias, deficiências e situações


de não segurança por si detectadas;

20. Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela das outras pessoas que
possam ser afectadas pelas suas acções ou omissões no trabalho.

O alcance dos objectivos mencionados anteriormente deve basear-se num conjunto de


princípios de actuação que deverão ser assumidos pela Direcção Técnica da Empreitada
perante o Dono da Obra e a Fiscalização, nomeadamente:

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1. Reconhecer a segurança no trabalho como parte influente do desempenho;

2. Cumprir toda a legislação e regulamentação do âmbito da segurança e saúde no


trabalho;

3. Evitar os riscos e avaliar e combater na origem os riscos que possam ser


evitados;

4. Planear para todas as actividades com riscos associados, as medidas de


prevenção e protecção necessárias;

5. Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso;

6. Adaptar o trabalho ao homem, especialmente no que se refere à concepção dos


postos de trabalho, bem como à escolha dos equipamentos de trabalho e dos
processos construtivos e métodos de trabalho utilizados na produção;

7. Dar prioridade às medidas de protecção colectiva em relação às de protecção


individual;

8. Registar o planeamento das acções e a sua realização por forma a evidenciar a


sua preparação e execução;

9. Incentivar os trabalhadores a zelarem pela sua própria segurança e pela dos


colegas que possam ser afectados pelas suas acções;

10. Promover as acções necessárias para dar instruções adequadas aos


trabalhadores, para que seja compreendido por todos as acções a implementar
para assegurar a segurança no trabalho;

11. Alocar todos os recursos humanos e materiais necessários à implementação das


acções planeadas para garantir a segurança no trabalho, tendo em conta o
estado de evolução da técnica.

I.8 Organigrama Funcional do Empreendimento

A apresentação do organograma funcional tem como objectivo identificar os meios


humanos afectos à obra, necessários à elaboração, implementação e controlo do “Plano de
Segurança e Saúde”. Nele deverá constar a definição das responsabilidades e as funções
das pessoas ligadas à área da segurança e saúde no trabalho.

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Neste organograma devem estar identificados todos os intervenientes responsáveis
pela organização e adaptação do PSS e os meios humanos afectos ao mesmo, devendo ser
entregue pela Entidade Executante à Coordenação de Segurança em Obra.
O organograma deve ser afixado em local visível no estaleiro, devendo ser actualizado
sempre que se justifique. Deve ser também anexado a este plano, em local próprio para o
efeito.
Esta informação deve ser preparada pela Entidade Executante e anexada ao Plano de
Segurança e Saúde de fase de execução de obra.
Na elaboração do horário de trabalho deverá ainda ser tido em consideração as
imposições legais a trabalhos ruidosos, conforme o Decreto-Lei n.º 292/2000, de 14 de
Novembro.

I.9
I.9 Sistema de Registos dos Intervenientes na Obra

A entrada em obra de todos os subempreiteiros e trabalhadores independentes deverá ser


precedida da entrega e verificação de um conjunto de documentos, sendo respectivamente
os seguintes:

I.9.a) Registos a organizar pela Entidade Executante – A Entidade Executante


adjudicatária deve organizar um registo de cada Subempreiteiro ou trabalhador
independente por si contratado durante um prazo superior a 24 horas.

DOCUMENTO/ASSUNTO MÉTODO DE CONTROLO

IDENTIFICAÇÃO COMPLETA, RESIDÊNCIA OU SEDE Apresentação dos respectivos dados de registo informativo
PROFISSIONAL E NÚMERO FISCAL

ALVARÁ CORRESPONDENTE AO EXIGIDO EM CADERNO DE Apresentação de cópia actualizada


ENCARGOS DO EMPREENDIMENTO
IDENTIFICAÇÃO DA ACTIVIDADE E TAREFAS A EFECTUAR Apresentação dos respectivos dados de registo informativo
NO ESTALEIRO E DEFINIÇÃO DA SUA CALENDARIZAÇÃO

CONTRATO EM EXECUÇÃO E AO ABRIGO DO QUAL Apresentação de cópia (clausulas contratuais indicativas das
EXERCE ACTIVIDADE NO ESTALEIRO obrigações ao nível da HST)
RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA DO SUBEMPREITEIRO Designação por escrito do interveniente/interlocutor por
NO ESTALEIRO empresa

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I.9.b) Registos a organizar por todos os empregadores – Cada empregador interveniente
neste empreendimento, incluindo a Entidade Executante, deve organizar um registo de
cada trabalhador e trabalhador independente por si contratado num prazo superior a 24
horas.

DOCUMENTO/ASSUNTO MÉTODO DE CONTROLO

MAPA/QUADRO DE PESSOAL Apresentação de cópia (Dec.Lei 332/93 – 25 de Setembro)


LISTAGEM DE TRABALHADORES INDICANDO NOME Apresentação de um registo/ficha informativa da equipa e
COMPLETO, RESIDÊNCIA HABITUAL, N.º FISCAL DE das cópias dos documentos comprovativos
CONTRIBUINTE, N.º DE BENEFICIÁRIO DE SEGURANÇA

SOCIAL , CATEGORIA PROFISSIONAL E DATAS PREVISTAS Designar o responsável de cada empresa pelas questões da
DE INICIO E TERMO DOS TRABALHOS HST
CATEGORIA PROFISSIONAL OU PROFISSÃO Indicação em ficha individual de trabalhador – No caso dos
manobradores (gruas, maquinaria pesada), deverá
inclusivamente ser apresentado um certificado de aptidão
(declaração ou termo de responsabilidade do empregador)
SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHO Apresentação de cópias das apólices dos seguros relativas a
cada trabalhador e recibos correspondentes (actualização
periódica)
FICHAS DE APTIDÃO MÉDICA Apresentação de cópias das FAM de cada trabalhador – O
contrato de prestação de Serviços de Medicina no Trabalho
não será considerado suficiente

Toda a documentação anteriormente referida deve ser mantida em obra durante a


realização da mesma.

Antes da entrada em obra dos subempreiteiros, a Entidade Executante fará chegar à


Coordenação de Segurança uma informação com dados relativos a cada Subempreiteiro ou
Trabalhador Independente, nomeadamente:
- Denominação da empresa, trabalhos e tarefas a realizar, frentes de obra afectas, datas
previsíveis para entrada e saída da obra, identificação do n.º da apólice de seguro de
acidentes de trabalho, bem como o ponto da situação quanto aos outros documentos
previstos no plano de controlo acima descrito.

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A Coordenação de Segurança efectuará inspecções periódicas para verificação do
cumprimento e conformidade do processo documental da obra tendo como base a
informação cedida pela Entidade Executante aquando da entrada das novas empresas e/ou
equipas.

Ao abrigo do Decreto-Lei 273/2003, tanto a Entidade Executante como o Empregador


deverá conservar estes registos até 1 (um) ano após o termo da actividade no estaleiro.

I.10
I.10 Caracterização do Empreendimento

I.10.1 Descrição Sumária

A empreitada em causa é de remodelação/recuperações e ampliação de uma moradia


unifamiliar sita na R. Alegre, 44 do Douro, Porto.

A remodelação em causa consiste na demolição do edifício existente (rés-chão com garagem e


pisos 1º e 2º), mantendo a fachada frontal (virada para a R. Alegre) e a fachada virada para
Noroeste. O escoramento destas fachadas terá de ser verificado com o projectista de
estruturas, antes da Entidade que vai realizar os trabalhos, iniciar as demolições.

A estrutura a edificar será em betão armado (pilares, vigas, lajes e muros de suporte) com
excepção da cobertura que será em estrutura metálica

As actividades a realizar estão definidas no caderno de encargos de cada especialidade;


devendo a entidade executante analisar / consultar esta informação e transmitir à sua cadeia
de subcontratação e trabalhadores independentes por si contratados. Portanto este PSS
Projecto, não substitui em nada cada especificação do caderno de encargo de cada projecto,
assim como, não se sobrepõem ao Projectos de Licenciamento e Execução. Regista-se que o
PSS Projecto, foi desenvolvido quando os restantes projectos também estavam a ser
realizados. Este PSS Projecto, não desresponsabiliza a Entidade Executante desenvolver este
documento e efectuar a avaliação de riscos de acordo com as versões de projecto que irão ser
apresentadas. O caderno de encargo, memória descritiva, desenhos das diferentes projectos,
deve ser igualmente encarado como um elemento importante a consultar e ter em
consideração na preparação das actividades em termos de Segurança para a realização das

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diferentes actividades (definição de medidas de prevenção de acidentes de trabalho) e na
avaliação de riscos.
Chama-se a atenção para o facto do Edifício está a ser construído próximo da zona Costeira,
sendo necessário ter em consideração a natureza do solo, aparecimento de eventuais linhas de
água, nos trabalhos das infra-estruturas e na definição das medidas de prevenção para os
trabalhos.

I.10.2 Fases de Execução

I) Trabalhos Preparatórios
- Limpeza do edifício;
- Demolição de acordo com o definido em projecto;
- Montagem de estaleiro (incluindo a montagem de instalações provisórias de apoio, de
máquinas, equipamento fixo, levantamento das infra-estruturas existentes de electricidade e
mecânicas, delimitação/vedação do espaço da obra. Colocação da sinalização e demais
trabalhos necessários, montagem de zona para separação de resíduos). A dimensão dos
tapumes de obra, tem de ser em função das exigências da Camara Municipal do Porto, ou das
exigências do cliente.

II) Trabalhos de infra-estruturas: Execução das infra-estruturas. Na execução das infra-


estruturas é necessário ter em consideração o estado do edifício.

III) Trabalhos de Construção Civil


1. Trabalhos de construção civil: demolições interiores, alvenarias,
serralharias, carpintarias, trabalhos de pladur; etc.
2. Diversos trabalhos de construção civil de acordo com o definido no
caderno de encargos para a execução da Obra

III) Trabalhos de Especialidades:


1.Instalações Eléctricas, ITED, Acústica;
2.Instalações de AVAC;
3. Instalações Hidráulicas;
4. Instalações de Gás.
5. etc.

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IV. Desmontagem de Estaleiro
- Remoção de todo o equipamento de apoio e limpeza geral da obra com vista à sua
recepção por parte do Dono de Obra.
O Arquitecto estima a duração de 19 meses, no entanto, a calendarização mais real vai ser
definida pelo Empreiteiro que vai realizar os trabalhos.

Trabalho / mês
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

Preparação do
terreno/
Demolições

Escavação /
contenção
periférica

Estruturas

Redes de infra-
estruturas gerais

Alvenarias

Redes técnicas
interiores

Revestimento de
paredes e
fachadas

Revestimentos de
tectos

Revestimento de
pavimentos

Serralharias

Carpintarias

Decoração e
diversos

Limpeza e
afinações

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Nota: Todos os materiais retirados têm de ser encaminhados para operador de
gestão de resíduos autorizado. Têm de ser entregues à Fiscalização da Obra, cópias
de todos os documentos necessários ao transporte e encaminhamento para
operador de gestão de resíduos licenciado.

II. Definição de Planos para a Prevenção de Riscos

II.1 Plano de Trabalhos, Processos Construtivos e Cronogramas de Mão-de-Obra

A Entidade Executante aquando do desenvolvimento e especificações do PSS deverá, de


acordo com o definido no art.º11 e Anexo II do Dl 273/2003 de 29 Outubro, proceder à
entrega do plano de trabalhos detalhado e, tendo em conta os recursos técnicos e humanos
e ainda os materiais e equipamentos a utilizar em obra, reanalisar as actividades, no sentido
de identificar possíveis situações de sobreposição ou sucessão no espaço e no tempo que
coloquem em risco a segurança e a saúde dos diversos intervenientes no estaleiro e ainda,
se for caso disso, propor as medidas que conta implementar no sentido de controlar tais
situações.

O PLANO DE TRABALHOS constitui uma ferramenta importante ao nível da segurança no


trabalho durante a execução da obra.
A responsabilidade pela elaboração e apresentação deste plano é da Entidade Executante.
No “Plano de trabalhos” deverão vir identificados os momentos de maior ocorrência de
trabalho simultâneo, em que o risco de acidentes de trabalho se torna mais elevado. Sempre
que exista trabalho simultâneo, a Coordenação de Segurança em Obra pode propor, se
assim for necessário, a alteração do plano de trabalhos de modo a minimizar esses riscos.
Sempre que se questionar a segurança dos trabalhadores, o plano de trabalhos deverá ser
alterado.

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Em todo o caso, a Entidade Executante deverá elaborar este plano tendo em consideração a
não realização em simultâneo de trabalhos considerados incompatíveis e geradores de
riscos acrescidos.
Este plano deve ser entregue, atempadamente, pela Entidade Executante à Coordenação de
Segurança em Obra, devendo ficar arquivado neste plano, em local próprio para o efeito.
Sempre que haja qualquer alteração ao plano de trabalhos, este deve ser actualizado e
entregue à Fiscalização e CSO, sendo a Entidade Executante responsável por essa
actualização e arquivo.

A adequada utilização deste documento vai facilitar e permitir a rápida identificação


de períodos de trabalho com maiores probabilidades de ocorrência de acidentes de
trabalho.
Inclui os trabalhos executados por empreiteiros, subempreiteiros e trabalhadores
independentes presentes em obra e é constituída pela discrição sucinta dos trabalhos a
efectuar e dos locais de realização, de forma a poderem ser implementadas
atempadamente as devidas medidas de segurança. Esta informação deve ser preparada pela
Entidade Executante e anexada ao PSS de fase de execução de obra assim que for aprovada
pela Coordenação de Segurança e Fiscalização de Obra.

O documento que descreve a METODOLOGIA E PROCESSOS CONSTRUTIVOS deve ser


preparado pela Entidade Executante e anexada ao PSS de fase de execução de obra.
Após a selecção das empresas da especialidade para execução dos trabalhos, serão
desenvolvidas descrições mais detalhadas dos trabalhos a realizar, os quais serão
apresentados conjuntamente com procedimentos de avaliação de riscos profissionais da
respectiva actividade, servindo-lhe de enquadramento.
Estes documentos deverão ser fornecidos obrigatoriamente no prazo de 10 (dez) dias antes
do início da actividade em obra à CSO, que os apreciará sob a óptica da segurança. Nenhuma
actividade poderá iniciar-se sem que estes documentos tenham sido entregues para
validação técnica pela CSO e consequente aprovação por parte do Dono da Obra.

Após a consignação deverá ser entregue pela Entidade Executante o CRONOGRAMA FINAL
DE MOBILIZAÇÃO DE MEIOS HUMANOS previsto, o qual deve ser actualizado e entregue

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semanalmente à Coordenação de Segurança durante a execução da obra (mapa de pessoal,
carga horária e definição de empresas e categorias).

II.2 Gestão e Organização Geral do Estaleiro

A Entidade Executante fica obrigada a apresentar o Projecto de Estaleiro e de Emergência.


Com o plano de estaleiro pretende-se prever a implantação de instalações de apoio,
equipamentos e infra-estruturas provisórias e os restantes elementos determinados em
função das características e dos métodos e processos construtivos utilizados durante a
execução dos trabalhos.
O Plano de Estaleiro deverá ser anexado ao PSS de fase de execução de obra e actualizado
sempre que se justifique.
Relativamente ao espaço de obra, nas reuniões de negociação têm de ser definidos os
espaços que podem ser ocupados para estaleiro de obra e definidos quais os elementos
que compõem o estaleiro de obra.

II.2.1 Instalação e Funcionamento de Redes Técnicas Provisórias

Tendo em conta a localização da obra, antes de iniciar os trabalhos, de preferência nas


reuniões de negociação a(s) Entidades Executantes têm de inteirar-se de qual o espaço que
vai ser cedido para este efeito, pelo Dono Obra, assim como, quais as condições de
utilização. Cada Entidade Executante tem de inteirar-se de quais os condicionalismos
existentes.
Cada Entidade Executante tem de ter em consideração o seguintes:
a) existência de água (grau de pureza, regularidade de abastecimento, etc.);
b) existência de rede de distribuição eléctrica;
c) no caso de ocupação de algum espaço previamente ter de ser solicitada autorização e
após desocupação do espaço garantir que as condições iniciais são mantidas, por exemplo
limpeza;
d) Localização de vazadouros -ter em consideração o DL 46/2008 de 12 Março,
nomeadamente na reutilização de alguns materiais se assim estiver definido em projecto,

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assim como, as restantes obrigações do produtor de Resíduos de Construção e Demolição,
a Portaria 417/2008 de 11 Junho, assim como, o DL 178/2006 de 5 Setembro.

Outras considerações importantes a ter no decorrer da montagem das redes técnicas:


- Sempre que possível as condutas ou cabos dos equipamentos de obra serão suspensos;
- Cada Entidade Executante tem de ponderar se é necessário implementar sinalização para
informar da existência de cabos ou condutas que face à sua localização interfere nos
trabalhos decorrentes, movimentação de cargas ou simples circulação de trabalhadores;
- A cabina do quadro geral ou apenas o quadro geral deve apresentar um sistema de corte
geral de corrente de fácil acesso. As massas metálicas quando existentes devem estar
ligadas entre si e à terra;
- No exterior da cabina ou no próprio quadro colocar sinal de perigo de electrocussão;
- Os quadros volantes devem dispor de interruptor de corte geral, disjuntor diferencial e
disjuntor magneto-térmico por cada tomada de corrente disponível;
- A instalação eléctrica principal quando aérea deverá estar sinalizada com barreiras e altura
suficiente de forma a não interferir na movimentação de veículos ou cargas.

A(s) Entidade(s) Executante(s) têm de definir como vão funcionar as instalações sanitárias
de apoio aos trabalhadores , tendo de ser colocadas em função da carga de mão de obra
que vai estar em obra.

II.2.2 Sinalização, Delimitações, Acessos e Zonas de Circulação

Nos termos do DL n.º 273/2003, de 29 de Outubro, devem ser adoptadas as medidas


necessárias para garantir as condições de acesso, deslocação e circulação necessárias à
segurança de todos os trabalhadores no estaleiro.
Como tal, conjuntamente com o Projecto de Estaleiro a Entidade Executante deverá
preparar um plano de sinalização, acessos e circulação onde contemple:
- Identificação de todos os acessos definidos e delimitações de estaleiro
(exteriores e interiores);
- Existência de colaborador responsável pelo controlo de acessos à obra e
garantir fecho constantes das entradas à obra;
- Distinção entre zonas de passagem de peões, máquinas e cargas;

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- Todas as entradas devem possuir sinalização externa proibindo a entrada de
pessoas estranhas à obra;
- O estudo e a adaptabilidade do acesso à obra tendo em conta o equipamento
que se propõem a utilizar.
- Obrigação de uso de equipamentos de protecção individual como botas, capacete
e colete de sinalização;
- Proibição de entrada de pessoas não autorizadas;
- Sentidos de circulação de pessoas e veículos e indicação da respectiva velocidade
de circulação máxima autorizada;
- Localização das instalações do estaleiro, posto socorros, etc;
- Proibição de aproximação a zonas perigosas, como por exemplo aos quadros
eléctricos em tensão;
- Advertência de perigo de queda de objectos;
- Sinalização da localização dos meios de combate a focos de incêndio.

A sinalização implementada deve ser inspeccionada frequentemente por pessoa ou


equipa designada para o efeito.

A Entidade Executante deverá apresentar no prazo de 5 dias úteis a partir da data de


consignação, o Plano de Sinalização e de Circulação do Estaleiro, bem como o Plano de
Redes Técnicas do Estaleiro.
Estes planos deverão ser validados técnicamente pelo Coordenador de Segurança em Obra
e só após a sua aprovação pelo Dono de Obra, a Entidade Executante poderá dar início à
montagem do Estaleiro.
Estas medidas devem adoptar-se para garantir as condições de acesso, de circulação e
deslocação, necessárias à segurança de todos os trabalhadores dentro do Estaleiro da Obra.
Tendo em conta a natureza, dimensão e localização da obra, deverá a Entidade Executante
realizar sobre a planta do estaleiro, todas as indicações relativas à sinalização de segurança
e à sinalização de circulação de pessoas e veículos no interior do mesmo.
O Plano de Sinalização de Circulação deverá obedecer aos seguintes requisitos:
- As cores a utilizar nos sinais deverão obedecer ao estabelecido no anexo da
Directiva N.º 92/58/CEE;

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- As prescrições mínimas para a Sinalização de Segurança e/ou Saúde no Trabalho
deverão obedecer aos requisitos do anexo II da Directiva N.º 92/58/CEE;
- As prescrições mínimas para a Sinalização de Segurança e/ou Saúde no Trabalho,
de acordo com o Decreto-Lei N.º 141/95 de 14 de Junho, incluindo a respectiva
regulamentação (Portaria 178/2015 de 15 Junho – primeira alteração à Portaria N.º 1456-A/95
de 11 de Dezembro), no caso de Estaleiros que ocupem em geral áreas restritas, assim
como, no Decreto Regulamentar n.º 33/88 de 12 Setembro e no Decreto Regulamentar n.º
22-A/98 de 12 Setembro.
• Os Sinais de Segurança e Saúde deverão compreender sinais de perigo, de
proibição, de obrigação, de indicação e de salvamento ou socorro;
• Salvo disposições regulamentares contrárias, os sinais devem ser colocados à
altura da visão, não devendo ser colocados mais do que três sinais juntos.

Relativamente aos sinais a colocar e ao local no Estaleiro onde os mesmos devem ser
colocados, e tendo em consideração que cada Estaleiro terá as suas próprias exigências,
indicam-se a título indicativo algumas situações a prever:

Os equipamentos e materiais deverão ser posicionados de modo a que não obstruam a


passagem de viaturas e/ou pessoas.

VEDAÇÕES

É obrigação da Entidade Executante tomar as medidas necessárias para que o acesso a


todas as áreas do Estaleiro seja reservado a pessoas autorizadas. O Projecto do Estaleiro
identificará a implantação das vedações e as respectivas características, tendo em conta
que, sempre que possível, deverão impedir fisicamente a entrada de pessoas não
autorizadas.

A vedação bem como o fornecimento e fixação de painéis indicativos da obra são da


responsabilidade da Entidade Executante. As dimensões dos painéis são as indicadas pelo
Dono Obra.

Os portões de acesso ao Estaleiro deverão obrigatoriamente conter a sinalização de


segurança de acordo com o Plano de Acesso, circulação e sinalização. Sempre que

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estiverem abertos deverá existir no local, Pessoa que proceda ao controlo de acessos, de
forma a assegurar que o acesso ao Estaleiro seja reservado apenas a pessoas autorizadas.

Se existir alguma imposição da Câmara Municipal, a Entidade Executante tem de cumprir


com as exigências a cumprir em caso de ocupação da via pública.

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

O Estaleiro disporá de instalações sanitárias adequadas, devidamente resguardadas das


vistas e mantidas permanentemente em bom estado de limpeza e arrumação.

Independente do referido anteriormente, é responsabilidade da Entidade Executante,


apresentar planta de Estaleiro e Emergência com pelo menos uma semana de
antecedência do inicio da obra.

ARMAZÉNS DE MATERIAIS

Todos os materiais e equipamentos de pequena dimensão e/ou que possam deteriorar-se


ao ar livre devem ser adequadamente organizados e arrumados em zonas de
armazenamento fechadas. Os materiais perigosos devem ser separados dos restantes e
devidamente resguardados e identificados, com a existência de meios de extinção
devidamente identificados na aproximidade. A Entidade Executante, tem de ter em conta
a Tabela de Incompatibilidade no armazenamento de Produtos Químicos.

FERRAMENTARIA

As ferramentas e equipamentos de pequena dimensão devem ser guardados diariamente


em zonas destinadas para o efeito as quais terão de ser fechadas.

A Entidade Executante arquivará , cópias de todos os elementos que constituem o Plano


de Acesso, Circulação e Sinalização, assim como, dá a conhecer através de acções de
formação á sua cadeia de subcontratação estes elementos.

II.2.3 Movimentação Mecânica e Manual de Cargas

A movimentação mecânica vertical e horizontal de cargas deverá ser feita com recurso a
equipamento apropriado para o efeito.

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Deverão ser tidas em consideração as capacidades de carga dos variados equipamentos
assim como devidos modos operatórios.
As operações de movimentação manual de cargas demasiadas pesadas (pesos superiores a
30 kg) deverão ser evitadas tanto quanto possível. Os trabalhadores envolvidos em
operações relacionadas deverão respeitar as regras de segurança e as boas práticas de
trabalho conforme instrução recebida.

Todo o equipamento de transporte e elevação deverá possuir dispositivos de comando e


sinalização conforme exigido em regulamentos e especificações técnicas do próprio
equipamento. Os comandos de arranque, aceleração, elevação e travagem devem reunir
condições que impeçam movimentos involuntários.

II.2.4 Utilização e Controlo do Equipamento de Estaleiro

Apenas serão admitidos em obra equipamentos que se encontrem em conformidade com a


legislação em vigor. A legislação para a segurança de máquinas é o Decreto-lei n.º 103/2008
de 24 Junho. A legislação para comercialização de máquinas usadas é o Decreto-lei n.º
214/95 de 18 Agosto conjuntamente com a Portaria 172/2000 de 23 Março. A legislação para
a segurança de Equipamentos de Trabalho é o Decreto-lei n.º 50/2005 de 25 Fevereiro.
Nos casos aplicáveis deverá a Entidade Executante exigir a entrega por parte da empresa
de aluguer do equipamento a instalar no estaleiro uma declaração de conformidade do
mesmo, planos de manutenções e manual de instruções em Português.

São proibidos os seguintes actos inseguros, como por exemplo os trabalhadores se


deslocarem no interior de baldes das giratórias, equipamentos.
Todos os manobradores em obra (plataformas elevatórias, empilhadores, etc.) têm de ter
declaração de como estão aptos a manobrar cada equipamento especificamente. Esta
declaração deve fazer parte do processo documental do trabalhador e estar devidamente
arquivado em obra, para consulta da Fiscalização, Coordenação de Segurança, Entidades
Inspectoras Externas.

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II.2.5 Instalações de Apoio à Produção

A Entidade Executante deverá identificar e correlacionar os diferentes equipamentos e


instalações a implantar para apoio à principal actividade do estaleiro.
De seguida referem-se as regras básicas e obrigatórias para a montagem e utilização das
diversas instalações de apoio.

1. Regras Gerais:
- Os locais de implementação das instalações deverão estar devidamente delimitados,
vedados, garantindo que terceiros não acedem ao espaço;
- Garantir acessos cuidados e iluminados;
- Instalar disjuntor diferencial de 30 mA (de acordo com o definido no Dec. Regulamentar
n.º 90/84 de 26 Dezembro – art. 160.º);
- No caso de utilização de contentores metálicos efectuar a ligação das massas dos
contentores à terra garantindo uma resistividade igual a 20 OHM;
- Os trabalhadores deverão ser informados do funcionamento das instalações;
- Implementação de regras rigorosas para a gestão de resíduos;
- Todas as instalações serão identificadas para evitar que os seus utentes ocasionais se
percam e entrem inadvertidamente em zonas de laboração e/ou de risco acrescido;
- Colocação de meios de extinção de acordo com os riscos existentes (pó químico ABC)
junto às frentes de trabalho;
- As portas de entrada das instalações deverão abrir para o exterior sendo ainda
recomendável que sobre elas se aplique um coberto que abrigue a zona de entrada do sol e
da chuva;

II.2.6 Instalações Sociais

A Entidade Executante, tem de definir na planta de estaleiro, quais as instalações sociais


que vai ter necessidade de implementar em obra.

II.2.7 Controlo e Registo de Acidentes de Trabalho e Índices de Sinistralidade

Sempre que ocorra um acidente em obra a Entidade Executante tem o dever de o


comunicar de imediato ao Coordenador de Segurança da Fase de Obra e Fiscalização da

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Obra, independentemente do tipo de acidente (leve, grave ou mortal) deve ser efectuado
um inquérito registando-se todas as informações relevantes que permitam uma análise
detalhada desse acidente.
No caso de se verificar um acidente que resulte em morte, lesão grave ou que assuma
particular gravidade na perspectiva da segurança no trabalho da obra, deve ser comunicado
à Actividade para as Condições de Trabalho, no mais curto espaço de tempo possível, nunca
excedendo as 24 horas.

Mensalmente, o empreiteiro deverá fornecer ao Coordenador de Segurança os elementos


essenciais para cálculo dos índices de sinistralidade. O registo estatístico de acidentes e
respectivos índices, será elaborado de acordo com o mapa em anexo e em que os índices
têm as fórmulas de cálculo seguintes:
N .º Acidentes
Índice de Incidência (II) = X 1000
N .º médiotraba lhadores

- O Índice de Incidência representa o número de acidentes ocorridos num dado período por
cada mil trabalhadores expostos a risco no mesmo período.

N .º Acidentes
Índice de Frequência (IF) = X 1000000
N .º Homens .horatrabal hadas

- O Índice de Frequência representa o número de acidentes ocorridos num dado período em


cada milhão de Homens-hora trabalhadas no mesmo período, traduzindo a probabilidade
de ocorrência de acidentes.

N .º DiasPerdid os
Índice de Gravidade (IG) = X 1000000
N .º Homens .horatrabal hadas

- O Índice de Gravidade é o número de dias de trabalho perdidos pelo conjunto de


trabalhadores acidentados num período em cada mil Homens-hora trabalhadas nesse
mesmo período, traduzindo as consequências dos acidentes.

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Índice de Duração (ID) = IG/IF

- O Índice de Duração dos acidentes de trabalho é o número médio de dias perdidos por
cada acidente, realçando a gravidade dos acidentes ocorridos.

Os resultados obtidos deverão ser objecto de análise, procurando-se determinar quais as


causas dos acidentes ocorridos e as medidas de segurança a implementar visando reduzir
ao eliminar potenciais riscos.

Todos os registos referidos neste ponto deverão ser, após preenchimento, associados ao
PSS de fase de execução de obra. Os documentos de referência apresentam-se no Anexo II.

II.2.8 Medidas de Socorro e Evacuação

Constitui obrigação do empregador o estabelecimento de medidas a adoptar em caso de


ocorrência de acidente ou mesmo catástrofe (incêndios, explosões, inundações). Deverão
assim ser previstas medidas eficazes para prestação de primeiros socorros e para
evacuação de sinistros ou de todos os trabalhadores em caso de catástrofe.
O plano de emergência deve contemplar a identificação dos meios materiais e humanos à
disposição, em situações de emergência.
a) Riscos mais prováveis que podem potenciar Acidentes de Trabalho:

- Quedas em altura;
- Queda ao mesmo nível;
- Queda de objectos;
- Projecção de partículas;
- Poeiras;
- Cortes / Perfurações;
- Atropelamentos/ Esmagamento (caso usem plataforma elevatórias, empilhadores
ou outros equipamentos de trabalho que sejam usados em obra);
- Electrização e Electrocussão;

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- Incêndio;
- Intoxicação / Asfixia.

b) Meios de primeira intervenção:

- Dados os perigos existentes, os meios de primeira intervenção em estaleiro serão apenas


caixas de primeiros socorros, para acidentes ligeiros.

c) Intervenção em caso de emergência - Regras Gerais:


- Em caso de emergência, independentemente do seu tipo, há a considerar as
seguintes regras gerais:
- Detecção, reconhecimento e avaliação da situação;
- Alerta interno, avisando o chefe de turno, a quem cabe desencadear os passos
subsequentes;
- Apelar a socorros externos, (Bombeiros, INEM, etc.);
- Utilização de meios de primeira intervenção, com combate ao fogo e/ou
assistência aos sinistrados;
- Apoio aos socorros externos, mediante recepção e encaminhamento até ao local
da emergência.

d) O Plano de Emergência deverá:

- Identificar as situações de emergência mais prováveis;


- Descrever as acções de resposta e primeira intervenção, de forma a controlar e
limitar as lesões e danos;
- Descrever quem deve ser informado;
- Ser ajustado, no seu nível de detalhe, às obras a que se refere;
- Definir os meios de articulação com grupos externos (bombeiros, polícia,
protecção civil, entidades exploradoras de serviços, etc.)
Deverá ser instalado um telefone de acesso permanente e junto dele deverá estar afixado
uma lista de telefones de emergência do tipo da que em anexo se propõe, devidamente
preenchida. (Anexo III)
A Entidade Executante, tem de apresentar as medidas de socorro e evacuação que
vão aplicar em obra.

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II.2.9 Arrumação e Limpeza / Gestão de Resíduos

O trabalho deverá ser organizado de forma a evitar a acumulação de resíduos nos locais
onde decorrem os trabalhos.
Os resíduos devem ser removidos sempre que possível e, no mínimo, diariamente no final
de cada jornada.

II.2.10 Medidas Correntes da Organização do Estaleiro

É da responsabilidade da Entidade Executante, a implementação das medidas para a


organização do estaleiro.

II.2.11 Plano para o Controlo da Entrada e Permanência de Pessoas em Obra (Trabalhadores,


visitantes e estranhos)

A Entidade Executantes, antes de iniciar os trabalhos tem de apresentar como se propõem


a efectuar o controlo da entrada em obra dos trabalhadores, visitantes e estranhos.

II.3 Controlo de Subempreiteiros

Relembremos que o DL n.º 273/2003 de 29/10 determina que a empresa adjudicatária deve
assegurar a coordenação dos seus Subempreiteiros e Trabalhadores Independentes através
da organização das actividades de HST previstas naquele diploma.
Assim, todo o Subempreiteiro ficará obrigado a cumprir as prescrições a seguir
mencionadas sobre Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, sendo responsável pela sua
aplicação assim como pelas consequências resultantes do seu incumprimento, tanto no que
refere à sua empresa como ao pessoal por si contratado.
A falta de cumprimento de qualquer das disposições sobre esta matéria confere à
Coordenação de Segurança e Fiscalização a faculdade de determinar a suspensão dos
trabalhos, sendo todos os atrasos provenientes imputáveis ao Subempreiteiro, assim como
todas as consequências daí resultantes nos termos das condições contratuais.

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O Subempreiteiro obriga-se ao total cumprimento na parte aplicável de todas as
disposições legais sobre HST, bem como dar cumprimento às prescrições contidas nas
normas específicas estabelecidas pela Coordenação de Segurança e/ou Entidade
Executante. Estas normas são divulgadas antes do início dos trabalhos e podem ser
consultadas nos painéis informativos existentes em obra.

As normas aplicáveis a este empreendimento descrevem-se de seguida:


- O Subempreiteiro designará um responsável da sua empresa para as questões da HST,
conforme o estabelecido no DL n.º 273/2003 de 29/10;
- O Subempreiteiro é o responsável pelo fornecimento de equipamento de protecção
individual (EPI) indispensável a cada categoria, conforme o definido no anexo IV deste PSS,
assim como a formação sobre a correcta utilização e prevenção dos riscos associados;

Caso o fornecimento não seja assegurado antecipadamente pelo Subempreiteiro a


Entidade Executante poderá tomar a iniciativa da sua aquisição e distribuição, debitando os
respectivos custos no primeiro pagamento contratual que se verifique.
A não observância das disposições sobre esta matéria é considerada não-cumprimento das
condições do contrato.
- A utilização dos equipamentos de protecção individual determinados por sinalização
específica ou por definição da Coordenação de Segurança ou restantes intervenientes é de
carácter obrigatório.

II.4 Controlo de Alcoolémia

O consumo de álcool durante as horas de trabalho é determinantemente proibido a todo o


pessoal envolvido na obra, incluindo os descansos, lanche e durante as refeições. Todos os
trabalhadores que intervirem na execução ou coordenação dos trabalhos poderão ser
submetidos ao controlo de alcoolémia, a ser efectuado pela entidade executante.

Caso o resultado do controlo seja positivo considera-se que o trabalhador está sob a
influência do álcool e como tal deve ser considerado inapto para o trabalho durante um

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período de 8 horas consecutivas, e ficará sujeito a um procedimento disciplinar, o mesmo
acontecendo se o trabalhador se recusar a ser submetido ao teste de alcoolémia.

Considera-se que o trabalhador está sob a influência do álcool quando os resultados


obtidos de taxa de álcool forem iguais ou superiores a 0,5 gramas/litro.

II.5 Equipamento de Protecção

II.5.1 Equipamento de Protecção Colectiva (EPC)

Nos termos da legislação, deve ser dada prioridade às medidas de protecção colectiva
sobre as medidas de protecção individual.

A Coordenação de Segurança de fase de execução de obra deverá em conjunto com a


Entidade Executante assegurar a definição dos adequados métodos e EPC que mais se
ajustem às necessidades da obra e aos processos construtivos.

A Entidade Executante proporá os métodos de protecção colectiva atempadamente antes


do início dos trabalhos a que dizem respeito. Os trabalhos só terão início após aprovação do
equipamento definido. Os registos associados deverão ser registados no PSS de fase de
execução de obra.

Tendo em conta os principais riscos em termos das possíveis consequências para os


acidentados, salientam-se as seguintes medidas de prevenção a implementar
independentemente da operação a decorrer ou processo construtivo selecionado.

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Tabela 1 – Principais riscos e respectivas medidas de protecção colectiva a aplicar

RISCOS MEDIDAS DE PROTECÇÃO COLECTIVA

Queda em Altura - Utilização de guarda-corpos rígidos nas zonas de vão aberto ou sempre que a
platibanda e/ou murete existente apresente uma altura inferior a 0.90 m (Aplicação da
medida nas zonas de trabalho e circulação). Devem ter rodapé a 15 cm, guarda a 45 e a
90cm. Ou outra medida de protecção contra o risco de queda em altura
- Montagem e utilização cuidada de andaimes e plataformas de trabalho
(contraventamento e guarda-corpos). Andaimes cumprem com a norma HD 1000;
- Utilização de outros meios de protecção na falta ou impossibilidade de utilização de
guarda-corpos como redes de protecção ou linhas de vida verticais/horizontais,
certificadas.
- Utilizar guarda-corpos, superior e intermédio, nos bordos dos passadiços de
passagens superiores;
- Delimitar todos os negativos com recurso a guarda-corpos rígidos;
- Utilizar correctamente as escadas-de-mão – travadas na base, amarradas na parte
superior, certificadas. As escadas é só para trabalhos eventuais.
- Executar os trabalhos em altura, recorrendo a plataformas de trabalho certificadas.
Com manobradores com formação específica.
- Para os trabalhos na cobertura dar prioridade às medidas de protecção colectiva,
nomeadamente às redes de protecção anti-queda e/ou guarda-corpos.
- No caso de utilização das plataformas elevatórias, é obrigatório a utilização de arnês
de segurança no interior da plataforma. Os manobradores têm de ser habilitados para
o efeito, é necessário apresentar a documentação da plataforma.
- Nos trabalhos em altura nas coberturas, se não houver implementado um sistema de
protecção contra queda em altura, cada entidade executante antes de iniciar os
trabalhos tem de implementar a respectiva protecção. Os trabalhos não podem
começar sem estar implementada a devida protecção.
- Estes trabalhos só podem iniciar após os trabalhadores terem acção de formação
específica. Cada entidade executante é responsável de ministrar acção de formação
aos seus trabalhadores e respectiva cadeia de subcontratação.
- O acesso há cobertura tem de ser efectuado de forma adequada e segurança, nunca
pondo em causa as medidas a segurança dos trabalhadores que vão realizar o trabalho.

- Proceder à correcta limpeza das frentes de trabalho;


- Arrumação ordenada de materiais de construção e de equipamento de estaleiro;
Queda ao Mesmo Nível
- Organização da frente de trabalho;
- Criação de zonas específicas de circulação.

Electrocussão - Utilização de aparelhos diferenciais de alta sensibilidade (30 mA)


- Ligação à terra das estruturas metálicas existentes;
- Só utilizar cabos e quadros normalizados;
- Desligar todas as fontes de tensão;
- Bloquear aparelhos de corte;
- Delimitar e sinalizar a zona de trabalho;
- Colocação de guardas de protecção (junto a postos de transformação ou linhas
eléctricas).
- Qualquer intervenção no quadro eléctrico tem de ser realizada por electricista.

Queda de Objectos - Pavimentos das plataformas e pisos superiores isentas de aberturas/negativos e


limpas;
- Colocação de rodapés nos guarda-corpos e estruturas elevadas;

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- Colocação de rede sobre estruturas de apoio quando a mesma se encontra virada
para zonas de circulação;
- Colocação de rodapés nos andaimes;
- Não subir a escadas/escadotes com materiais nas mãos;
- Estão proibidas actividades sobrepostas;
- Uso obrigatório dos EPI’s – nomeadamente os capacetes de protecção;
- Evitar a sobreposição de tarefas;
- Usar os EPI´s adequados à actividade, quer sejam de utilização obrigatória ou
específica.

Cortes / projecções - Evitar sobreposição de trabalhos;


- Organização / arrumação da frente do estaleiro e frente de trabalho;
- Trabalhadores equipados com EPI´s obrigatórios – luvas, botas de protecção,
capacete de protecção.

Esmagamento - Organização e arrumação das frentes de trabalho;


- Realizar trabalhos em altura, nomeadamente trabalhos de serralharia com recurso a
andaimes, guinchos eléctricos e outros acessórios de elevação adequados ao peso a
elevar/suportar, certificados. Os trabalhadores têm de ter formação adequada a estes
trabalhos e os trabalhos serem acompanhados por pessoa responsável – encarregado
// director obra e técnico de segurança.

Asfixia / Intoxicação - Em caso de trabalhos de soldadura, garantir a ventilação das frentes de trabalho,
garantir a existência de válvulas anti-retorno nos equipamentos de soldadura, garantir
a existência de meios de extinção nas frentes de trabalho.

Nota_ Nenhuma medida aqui referida, desresponsabiliza a Entidade Executante de


efectuar a avaliação de riscos para as diferentes actividades que vai realizar e definir as
medidas de protecção que vai implementar, em função das metodologias de trabalho
adoptadas. Os trabalhos de risco, só podem ser iniciados/retomados após autorização do
Encarregado Geral/Director de Oba, estes têm de garantir que estão implementadas as
medidas de segurança para os trabalhos serem realizados.
Salienta-se que para todos os trabalhos necessários para a execução das envolventes
projectadas deverão ser observadas, em matéria de segurança todas as medidas de
prevenção previstas na legislação aplicável.

II.5.2 Equipamento de Protecção Individual (EPI)

De acordo com o DL n.º 348/93 de 1 de Outubro e a Portaria n.º 988/93 de 6 de Outubro, são
definidas as regras de utilização do EPI, devendo estes ser utilizados sempre que os riscos
existentes não puderem ser evitados por meios técnicos de protecção colectiva ou por
medidas, métodos ou processos de organização de trabalho.

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A eficácia de um EPI depende fundamentalmente do utilizador. Como tal, cabe ao
empregador informar/formar os trabalhadores acerca da sua utilização e manutenção. Os
EPI têm de ser obrigatoriamente certificados.
A verificação do controlo de uso do EPI é da responsabilidade da Entidade Executante.

No estaleiro deve existir um registo de distribuição individualizada com nome e assinatura


do utilizador. Estes registos devem estar anexados ao Plano de Segurança e Saúde de fase
de execução de obra.
Em anexo apresenta-se um plano tipo, contendo os principais EPI’s, e as situações
correntes de utilização recomendada. (Anexo IV)
Durante a execução dos trabalhos esta listagem deverá ser actualizada, sempre que
necessário.
Sugerem-se as seguintes regras para a coloração do equipamento no sentido de facilitar a
identificação das pessoas dentro do estaleiro.

FUNÇÃO/CATEGORIA COR ATRIBUÍDA AO CAPACETE

VISITANTE Branco
DIRECTORES DE ESTALEIRO/FISCALIZAÇÃO/SEGURANÇA Branco
QUADROS SUPERIORES/ENCARREGADOS/CHEFES DE EQUIPA Branco
TRABALHADORES Amarelo

II.6 Plano de Formação e Informação

O plano de formação e informação pretende definir o modo de difusão da informação aos


diversos intervenientes, nomeadamente empreiteiros, subempreiteiros, técnicos de
segurança e higiene do trabalho, trabalhadores por conta de outrem e trabalhadores
independentes.
Nos termos da Lei 3/2014 de 28 de Janeiro, sobre segurança, higiene e saúde no trabalho,
constitui obrigação da Entidade Executante e/ou Entidade Empregadora assegurar a
formação e informação dos trabalhadores tendo em conta as funções que desempenham e
o posto de trabalho que ocupam.

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Tendo em consideração as características dos trabalhos a realizar, ao prazo de execução da
empreitada, às condicionantes existentes e aos métodos e processos construtivos, a
Entidade Executante e/ou Entidade Empregadora deverá preparar um Plano de Formação e
Informação dos Trabalhadores.
O Plano de Formação e Informação dos Trabalhadores poderá incluir acções de diversa
ordem, de que se salientam:
- Proporcionar condições para a formação específica de trabalhadores;
- Promover acções de sensibilização para a generalidade dos trabalhadores;
- Calendarizar reuniões periódicas por grupos de trabalhadores;
- Afixar informações gerais realçando aspectos essenciais.

Todas as acções do âmbito da Formação e Informação dos Trabalhadores devem ser


registadas, incluindo nomeadamente, registos de presenças, tema abordado, duração, etc.,
devendo a Entidade Executante incluir em anexo a este Plano de Segurança e Saúde o
respectivo Plano de Formação e Informação dos Trabalhadores assim como os registos
comprovativos da realização das acções.
Todos os trabalhadores terão, no mínimo, uma sessão de recepção e acolhimento no
momento de entrada em obra. As restantes sessões de formação deverão ser programadas
consoante as necessidades ocorridas durante o decorrer dos trabalhos, nomeadamente
para os trabalhos de risco especial.

II.7 Avaliação e Prevenção de Riscos


II.7.1 Condicionalismos Existentes no Local

O levantamento dos condicionalismos existentes compreende o registo de todos os


elementos que possam interferir com a execução da obra impedindo a sua implantação ou
criando condições de risco que devam e possam ser prevenidos logo na fase de concepção.
Os condicionalismos existentes no local da obra que podem prejudicar o normal
funcionamento dos trabalhos, devem ser identificados, para que se possam tentar
minimizar.
Na preparação e planeamento dos trabalhos, a(s) Entidade(s) Executante(s) deverá ter em
consideração os condicionalismos identificados, sem prejuízo de outros que venha a
detectar na fase de execução, e planear e implementar todas as medidas necessárias à

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prevenção de acidentes face aos riscos associados. Para a realização de trabalhos que
possam interferir com edifícios existentes, a Entidade Executante deverá, antes de iniciar os
trabalhos, localizar todos os responsáveis e manter, em coordenação com a Fiscalização,
um contacto permanente com as esses responsáveis.
Importa assegurar que eventuais remoções e/ou reinstalações de serviços sejam
executadas de forma a evitar acidentes de trabalho durante a execução da empreitada

Sem prejuízo de outros que o Dono Obra, a Entidade Executante, a Fiscalização e


Coordenação de Segurança em Obra possam identificar, registam-se desde já como
possíveis condicionalismos existentes no local e no meio envolvente os seguintes:
Presença de infraestruturas;
Localização da Obra no centro da cidade;
Construções Vizinhas;
Presença de transeuntes;
Circulação de viaturas e circulação pedonal.
Etc.
A Entidade Executante, tem de efectuar um levantamento antes de iniciar a
empreitada para ter uma noção real dos condicionalismos existentes, in loco.

Tem de haver um rigoroso controlo documental, cumprimento da legislação laboral,


cumprimento da Segurança e Higiene do Trabalho. É da responsabilidade de cada Entidade
Executante, garantir o cumprimento destas exigências legais.

Quando durante a empreitada se verifique algum condicionalismo não previsto, deverá a


entidade executante informar os representantes do Dono Obra: a fiscalização e o
coordenador de segurança da obra da existência deste, não procedendo a trabalhos que
coloquem em risco os trabalhadores.
Salienta-se que cada Entidade Executante, tem a obrigatoriedade de visitar o local, na fase
de concurso e fazer um levantamento de todos os condicionalismos que possam interferir
com o desenvolvimento da Obra, pôr em causa a segurança dos trabalhadores e terceiros,
nomeadamente, transeuntes.

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II.7.2 Identificação de Riscos Especiais

”O PSS deve prever medidas adequadas a prevenir os riscos especiais para a segurança e
saúde dos trabalhadores decorrentes de trabalhos:”
(Artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 273/2003)
1. Que exponham os trabalhadores a risco de soterramento, de afundamento ou de queda em altura,
particularmente agravados pela natureza da actividade ou dos equipamentos, do meio envolvente do
posto de trabalho, ou da situação de trabalho ou do próprio estaleiro;
2. Que exponham os trabalhadores a risco químico ou biológicos susceptíveis de causar doenças
profissionais;
3. Que exponham os trabalhadores a radiações ionizantes, quando for obrigatória a designação e zonas
controlada ou vigiadas;
4. Efectuados na proximidade de linhas eléctricas de média e alta tensão;
5. Efectuados em vias ferroviárias ou rodoviárias que se encontrem em utilização, ou na sua
proximidade;
6. De mergulho com aparelhagem ou que impliquem risco de afogamento;
7. Em poços, túneis, galerias ou caixões de ar comprimido;
8. Que envolvam a utilização de explosivos, ou susceptíveis de originarem riscos derivados de
atmosferas explosivas;
9. De montagem ou desmontagem de elementos pré-fabricados ou outros, cuja forma, dimensão ou
peso exponham os trabalhadores a riscos graves;
10. Que o Dono de Obra, os Autores de projecto ou qualquer dos Coordenadores de Segurança
fundamentadamente considere susceptíveis de constituir risco grave para a segurança e saúde dos
trabalhadores.

Sempre que realizem trabalhos de risco especial a Entidade Executante tem de apresentar
Procedimentos de Trabalho para Riscos Especiais (PTRE). Estes procedimentos têm que
contemplar memórias descritivas contendo os métodos e processos construtivos
elaborados na óptica da segurança e saúde no estaleiro, onde seja ainda patente a análise e
avaliação de riscos e as técnicas de prevenção associadas a cada trabalho específico de
risco em ambiente de Obra.
Estes procedimentos específicos que devem inclusivamente fazer referência aos projectos
associados, prazos, localizações, definição de responsabilidade e identificação de
intervenientes, devem ser apresentados até 10 (dez) dias antes do início de cada actividade
que só poderá ocorrer após a devida aprovação por parte da Coordenação de Segurança de

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fase de execução de obra e Fiscalização. Descrevemos de seguida a estrutura pretendida e
informação a conter:
1. Âmbito;
2. Objectivo;
3. Localização;
3. Sequência dos trabalhos;
4. Riscos associados;
5. Medidas específicas de prevenção;
6. Equipamento e principais materiais a utilizar;
7. Cláusulas técnicas;
8. Empresas envolvidas (categorias, n.º de trabalhadores e definição de responsabilidades).

Tratam-se de trabalhos que exigem cuidados acrescidos. Com a identificação prévia deste
tipo de trabalhos pretende-se avaliar os riscos envolvidos e as correspondentes medidas de
prevenção adequadas.
Tendo em conta o especificado no artigo n.º 7 do Decreto-Lei 273/2003 acima transcrito,
indicam-se de seguida os trabalhos a desenvolver nesta empreitada que apresentam riscos
especiais associados.

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Tabela n.º 2 – Avaliação dos Riscos

AVALIAÇÃO DO RISCO
Nº PRINCIPAIS FACTORES DE RISCO E (estimativa)*
ACTIVIDADE
RISCOS
Tr To Mo Im MI It
MONTAGEM,
QUEDAS, PROJECÇÃO DE PARTÍCULAS, INALAÇÃO DE
MANUTENÇÃO E
POEIRAS, ATROPELAMENTO, COLISÃO DE VEICULOS,
DESMONTAGEM DE
INCÊNDIO, ELECTROCUSSÃO
ESTALEIRO

DESMORONAMENTO DE ESTRUTURAS QUE EXISTAM,


LIMPEZAS INALAÇÃO DE POEIRAS, PROJECÇÃO DE PARTÍCULAS,
FERIDAS VÁRIAS

MONTAGEM DE GRUAS,
ATROPELAMENTO, ESMAGAMENTO, QUEDA EM ALTURA,
EQUIPAMENTOS DE
QUEDA AO MESMO NÍVEL, COLAPSO DA GRUA,
MOVIMENTAÇÃO DE
ELECTROCUSSÃO
CARGAS

QUEDA EM ALTURA, ENTALAMENTO, ATROPELAMENTO,


QUEDA AO MESMO NÍVEL,
DEMLIÇÕES CAPOTAMENTO, QUEDA DE PESSOAS DA MÁQUINA,
COLISÃO, CORTES E
DILACERAÇÕES, RUÍDO, INCÊNDIOS

SOTERRAMENTO, INTERFERÊNCIAS COM REDES TÉCNICAS


EXECUÇÃO DE INFRA- (ELÉCTRICAS,ÁGUAS, GÁS), QUEDA EM ALTURA, QUEDA DE
ESTRUTURAS OBJECTOS, PROJECÇÃO DE MATERIAIS, CORTES,
ESMAGAMENTO, QUEDA AO MESMO NÍVEL

EXECUÇÃO DE SOTERRAMENTO, ESMAGAMENTO, QUEDA EM ALTURA,


ESTRUTURAS DE BETÃO QUEDA AO MESMO NÍVEL, QUEDA DE MATERIAIS, CHOQUES
ARMADO COM OBJECTOS, CAPOTAMENTO, ATROPELAMENTO,
COLAPSO DA ESTRUTURA, ESMAGAMENTOS,EXPOSIÇÃO AO
RUIDO, EXPOSIÇÃO A VIBRAÇÕES, ELECTROCUSSÃO,
DERMATOSES

EXECUÇÃO DE
QUEDA EM ALTURA, QUEDA DE MATERIAIS, CORTES,
TRABALHOS EM
ESMAGAMENTOS, COLAPSO DA
ALTURA:REVESTIMENTO
ESTRUTURA;CORTES/PERFURAÇÕES
FACHADA,COBERTURAS

EXECUÇÃO DE QUEDA EM ALTURA, PROJECÇÃO DE PARTICULAS,


ALVENARIAS ESMAGAMENTO, DERMATOSES, HIPERESFORÇO

IMPERMEABILIZAÇÕES,
QUEDAS EM ALTURA, CORTES E PERFURAÇÕES,
APLICAÇÃO GODO, NAS
INCÊNDIO
COBERTURAS

QUEDAS EM ALTURA, CORTES E PERFURAÇÕES, LESÕES


COLOCAÇÃO DE VIDROS
MÚSCULO ESQUELÉTICAS

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EXECUÇÃO DE QUEDA EM ALTURA, CORTES, CHOQUE / PANCADA CONTRA
SERRALHARIA / OBJECTOS FIXO E/OU MÓVEIS, QUEDA DE MATERIAIS E
ESTRUTURA METÁLICA OBJECTOS, ENTALAMENTO

QUEDA EM ALTURA, CORTES, CHOQUE / PANCADA CONTRA


EXECUÇÃO DE
OBJECTOS FIXO E/OU MÓVEIS, QUEDA DE MATERIAIS E
CARPINTARIA
OBJECTOS, ENTALAMENTO

QUEDA EM ALTURA, QUEDA AO MESMO NIVEL, QUEDA DE


MATERIAIS E OBJECTOS, CORTES, INTOXICAÇÃO POR
EXECUÇÃO DE PINTURAS
INALAÇÃO, IRRITAÇÃO OCULAR, INCÊNDIO, EXPLOSÃO E
QUEIMADURAS

LESÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS, QUEDA EM ALTURA,


TRABALHOS DIVERSOS
QUEDA AO MESMO NÍVEL, CORTES, CORTES/PERFURAÇÕES,
DE CONSTRUÇÃO CIVIL
ETC.

TRABALHOS DE LESÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS, , QUEDA AO MESMO


ARRANJOS EXTERIORES NÍVEL, CORTES, CORTES/PERFURAÇÕES, ETC.

* Tr – Trivial; To – Tolerável; Mo – Moderado; Im – Importante; MI – Muito Importante; It - Intolerável

II.7.3 Hierarquização dos Riscos Reportados ao Processo Construtivo

Independentemente dos riscos identificados em II.7.2 – Identificação de Riscos Especiais, a


Entidade Executante deverá proceder à reanálise do risco durante a fase de
desenvolvimento do PSS, tendo em conta nomeadamente os processos construtivos e as
características dos recursos humanos e técnicos, procedendo à sua avaliação e
hierarquização, identificando as respectivas medidas de prevenção.
No anexo V, apresenta-se a avaliação de riscos elaborada na fase de projecto. Ressalva-se a
seguinte nota: A avaliação de riscos efectuada em fase de projecto, não retira a
responsabilidade da Entidade Executante, efectuar a avaliação de riscos adequada ao
trabalhos / actividades que vai realizar e aos seus métodos de trabalho. A Entidade
Executante tem de efectuar esta avaliação de riscos atempadamente, antes de iniciar as
tarefas e proceder aos devidos aditamentos ao Plano de Segurança e Saúde Fase de Obra.

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A actualização da Avaliação de Riscos tem de ser dada a conhecer há Coordenação
Segurança Obra e Fiscalização, pelo menos uma semana, antes dos trabalhos iniciarem.

Definem-se ainda neste documento regras básicas e obrigatórias de segurança em formato


de Fichas de Risco e Medidas Preventivas (FRMP), que se destinam, a serem utilizadas
como documento informativo (Anexo V) e como complemento à Avaliação de Riscos
apresentada. No entanto, estas fichas não se sobrepõem aos procedimentos da Entidade
Executante, pois são eles que definem como vão realizar os trabalhos e portanto têm de
apresentar as fichas de riscos e procedimentos de trabalho de risco especial de acordo
com os trabalhos que vão realizar.

II.7.4 Identificação de Materiais e Riscos Associados

A lista abaixo apresentada deverá ser actualizada durante a execução física dos trabalhos
sempre que as circunstâncias o justifiquem e, em particular, sempre que se introduzirem
novos trabalhos não previstos que impliquem o emprego de novos materiais que envolvam
riscos na sua manipulação.
Materiais Riscos Associados
Elementos Construção Choques
Elementos / estruturas / ferro Esmagamentos
Perfuração
Queda de Objectos em Altura
Esmagamento
Cimentos Dermatoses / Doenças Respiratórias
Óleo de Descofragem Carcinomas / Dermatoses
Aerossóis Doenças respiratórias / Carcinomas
Tintas e Vernizes Dermatoses / Intoxicação / Incêndio
Betuminoso Queimaduras / Intoxicação
Produtos de Limpeza Dermatoses / Carcinomas
Cal viva Queimaduras
Acetileno / Oxigénio (soldadura) Queimaduras / Intoxicação
Combustível líquido / Gás Incêndio // Explosão // Intoxicações
Quadro 1- Identificativo de Materiais e Riscos Associados

A Entidade Executante deverá proceder à entrega de boletins técnicos e fichas de segurança


para prévia verificação por parte da Coordenação de Segurança das características e

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Projecto
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46
comportamentos a esperar de todos os materiais a utilizar em obra, sempre que aplicável. A
informação referida deverá ser exigida ao fornecedor e redigida em português.
Estas fichas de segurança, deverão ficar anexadas ao Desenvolvimento do Plano de
Segurança e Saúde Fase de Obra.

II.7.5 Planificação das Actividades

A Entidade Executante tem de planificar as suas actividades, de forma a evitar a


sobreposição de tarefas . A planificação tem de ser no espaço e no tempo.

II.8 Desenvolvimento do PSS para a fase de Obra

A Entidade Executante (adjudicatário) deve desenvolver e especificar o Plano de Segurança


e Saúde Fase de Projecto para a Fase de execução de obra, conforme definido no art.º11 do
Dl 273/2003 de 29 outubro e no presente documento.
Os desenvolvimentos do PSS devem ser apresentados concluídos para análise e validação
pelo Coordenador Segurança em Obra (CSO) e aprovação pelo Dono Obra, na data da
consignação da empreitada.
Os desenvolvimentos e as alterações do Plano de Segurança e Saúde devem ser
tecnicamente analisados e validados pela CSO e posteriormente aprovados pelo Dono Obra.
Se o Plano de Segurança e Saúde for alvo de aprovação parcial, a Entidade Executante deve
apresentar ao CSO os desenvolvimentos do PSS, prontos para analisar e validação, no
mínimo 10 dias antes da data prevista para o início das actividades referentes a esses
desenvolvimentos.
Tais desenvolvimentos devem, depois de aprovados, ser inseridos no PSS Obra, nos anexos
que venham a ser criados.

A Entidade Executante deve ter em consideração os seguintes domínios fundamentais no


estudo das especificações a desenvolver no PSS:
- definições do projecto que se afigurem relevantes para a segurança e saúde;
- especificações estabelecidas no programa de concurso e caderno de encargos
relativos à Segurança e Saúde;

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Projecto
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47
- actividades que decorram na proximidade do estaleiro e que possam ter
interferência significativa nas condições de segurança e saúde na execução dos trabalhos;
- actividades incompatíveis do ponto de vista da segurança e saúde que porventura
possam ocorrer durante a execução dos trabalhos;
- processo e métodos construtivos que exijam planeamento detalhado das medidas
preventivas;
- riscos associados a equipamentos, materiais e produtos;
- implicações da programação dos trabalhos nas condições de segurança e saúde;
-trabalhos em que se preveja a intervenção de subempreiteiros e trabalhadores
independentes;
- riscos especiais e planeamento detalhado das respectivas medidas preventivas;
- condições evidenciadas no projecto de estaleiro,
- planeamento da informação e formação,
- sistema de emergência.
A estrutura mínima do desenvolvimento do PSS a propor pela Entidade Executante ao Dono
Obra é a seguinte:
- Avaliação e hierarquização dos riscos: Desenvolvimento agregado à sequência das
operações construtivas e reportado aos factores de risco. Desta análise devem ser
destacados as abordagens relativas aos riscos especiais e aos processos e métodos
construtivos;
- Projecto de estaleiro: Especificações relativas a sinalização, circulações,
equipamentos (controlo e utilização). Movimentação de cargas, apoios à produção, redes
técnicas, gestão de resíduos, armazenagem, controlo de acesso ao estaleiro;
- Requisitos gerais de segurança que devem ser observados no decurso dos
trabalhos;
- Cronograma dos trabalhos;
- Plano de mão-de-obra;
-Especificações relacionadas com a selecção/enquadramento de subempreiteiros,
trabalhadores independentes, fornecedores de materiais e de equipamentos;
- Directizes do empreendimento para os subempreiteiros e trabalhadores
independentes;

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Projecto
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48
- Meios relacionados com a promoção da cooperação entre os intervenientes nas
acções de prevenção;
- Sistemas de gestão da informação e da comunicação no âmbito da segurança e
saúde;
- Planeamento da informação e da formação dos trabalhadores presentes em obra;
- Procedimentos de emergência;
- Procedimentos relacionados com a comunicação de acidentes e incidentes;
- Sistema de transmissão ao Coordenador Segurança Obra de informação relevante
para a Compilação Técnica.

O desenvolvimento introduzidas ao PSS devem ainda incluir como anexos os elementos


seguintes:
- Peças de projecto que sejam relevantes para a compreensão de especificações de
segurança e saúde;
- Especificações relacionadas com trabalhadores envolvendo riscos especiais;
- Organograma do estaleiro com a definição de funções;
- Modelo de registo, das actividades de controlo relacionada com a prevenção, a
promover pelo Empreiteiro tais como:
- controlo de equipamentos;
- relatórios de inspecções / auditorias de segurança;
- inquéritos de acidentes / incidentes;
- estatística de sinistralidade;
- realização de acções de informação;
- realização de acções de formação;
- notificação de subempreiteiros e trabalhadores independentes;
- actas de reunião realizadas em obra.
A Entidade Executante deverá incluir na proposta de desenvolvimento prático do PSS a
análise detalhada dos riscos associados:
- actividades previstas para a execução da obra;
- processos construtivos definidos para a execução das actividades;
- coactividades, ou seja, actividades simultâneas ou incompatíveis que
decorram no estaleiro ou na sua proximidade;

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Projecto
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49
- equipamentos previstos para a realização dos trabalhos.

III Compilação Técnica

A realização da compilação técnica de abertura de estaleiro está prevista no artigo 16.º do


Decreto-Lei n.º 273/2003 e a sua elaboração é solicitada pelo Dono de Obra.
De acordo com a legislação em vigor, o dono de obra pode recusar a recepção provisória da
obra, enquanto a entidade executante não prestar os elementos necessários à elaboração
da Compilação Técnica da Obra.
No anexo I.6, encontram-se a estrutura da Compilação Técnica, assim como, os elementos
que devem reunir para a Compilação Técnica da Obra.
Os elementos para a Compilação Técnica da Obra devem ser entregues ao longo da
empreitada, independente dos elementos que sejam entregues para o processo de
qualidade da Obra.

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Projecto
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50
ANEXO I.1 /B

Minutas de Declarações
Anexo I.1B

MINUTAS DE DECLARAÇÕES PARA ANEXAR À COMUNICAÇÃO PRÉVIA

DECLARAÇÃO DE AUTOR DE PROJECTO _______________

___________________________., com sede em_____________, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de ___________sob o


número __________, com o capital social de ________titular do NIPC_______________, neste acto representada por ________________, para
efeitos do estipulado no n.º 3 do artigo 15º do Decreto-Lei n.º 273/03, de 29 de Outubro, declara que é Autor de Projecto _____________do
empreendimento “____________________________________________________________________”, cujo Dono de Obra é a
_________________________________________________.

________________________________
Local, Mês de Ano

DECLARAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA DIRECÇÃO TÉCNICA DE OBRA/EMPREITADA

Eu, ______________________________, portador de ________, inscrito com ____________ na _____________, com sede profissional em
_________________, para efeitos do estipulado no n.º 3 do artigo 15º do Decreto-Lei n.º 273/03, de 29 de Outubro, declaro que aceito ser o
responsável pela direcção técnica de obra/empreitada do empreendimento______________, cujo Dono de Obra é ________________________.
O estaleiro situa-se na Rua_________________________________________.
As datas previstas do início e do termo dos trabalhos no estaleiro são, respectivamente, __/__/___ e ___/__/___.

Local, Mês de Ano

Assinatura
____________________________________
(responsável pela direcção técnica de obra)

DECLARAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO DE OBRA

______________________________., com sede na___________________________, matriculada na Conservatória do Registo Comercial do


Porto sob o número_____________, com o capital social de _____________€, titular do NIPC__________________, neste acto representada
por____________________________E ____________________, na qualidade de ________________ e _________________, para efeitos do
estipulado no n.º 3 do artigo 15º do Decreto-Lei n.º 273/03, de 29 de Outubro, declara que aceita fiscalizar a obra do empreendimento
__________________________________, cujo Dono de Obra é a________________________________________.
O estaleiro fica localizado na______________________________.
As datas previstas do início e do termo dos trabalhos no estaleiro são, respectivamente, __/__/__ e __/__/__.

O Director de Fiscalização O Fiscal Técnico

________________________________ __________________________________
Local, Mês de Ano Local, Mês de Ano

DECLARAÇÃO DA COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA /FASE DE EXECUÇÃO DEPROJECTO/OBRA

_________________________, com sede em _____________________, matriculada na Conservatória do Registo Comercial do __________sob


o número____________, com o capital social de ________€, titular do NIPC __________, neste acto representada por ____________ para
efeitos do estipulado no n.º 3 do artigo 15º do Decreto-Lei n.º 273/03, de 29 de Outubro, declara que aceita ser a responsável pela Coordenação
de Segurança de Fase de Projecto/Execução de Obra do empreendimento _________________________, cujo Dono de Obra é
________________________________.
O estaleiro fica localizado em _______________________.
As datas previstas do início e do termo dos trabalhos no estaleiro são, respectivamente, __/__/__ e __/__/__.

A Coordenação de Segurança
________________________________
Local, Mês de Ano
ANEXO I.2 /A

Registo de Acidentes
Registo de Acidentes

OBRA: Ref.:

Entidade Empregadora:
Companhia de Seguros:

DADOS DO SINISTRADO
Nome: N.º
Morada:
Estado Civil: Categoria Profissional: Idade:
Sexo: M F Data de Admissão: ____/___/___

DADOS DO ACIDENTE
Data e Hora do acidente: ____/___/___ às ____:____h
N.º/Ident. de sinistrados envolvidos no acidente: ______/____________________________________
Testemunhas
Local do acidente: Trajecto casa/trabalho Trajecto trabalho/casa

Dentro do estaleiro Fora do estaleiro


Breve descrição do acidente: Onde:

DESTINO DO SINISTRADO
Data: ____/___/___ às ____:____h
Posto Médico Hospital

Outro:

CAUSA DO ACIDENTE
Atropelamento
Capotamento Intoxicação
Colisão de vaículos Queda em altura
Compressão por objecto ou entre objectos Queda ao mesmo nível
Contacto com energia eléctrica Queda de objectos
Contacto com substâncias nocivas ou radiações Soterramento
Choque fisico execessivo/Movimento falso Outros:
Esforço físico excessivo/Movimento falso
Explosão/Incêndio/Contacto com temperaturas extremas

TIPO DE LESÃO
Amputação Entorse Queimadura
Asfixia esmagamento Traumatismo
Concussão/Lesões internas Ferida/Golpe Outros:
Contusão Fractura
Distensão Lesões
Múltiplas
Electrocussão Luxação
CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE
Sem incapacidade Incapacidade permanente %

Incapacidade temporária - regresso ao trabalho em: ___/___/___ Morte

MEDIDAS PREVENTIVAS

ENCARREGADO RESP. SEGURANÇA DIRECTOR TÉCNICO DE OBRA


Data: Data: Data:
Ass.: Ass.: Ass.:
ANEXO I.2 /B

Índices de Sinistralidade
ACIDENTES DE TRABALHO E ÍNDICES DE SINISTRALIDADE LABORAL Número :

Empreitada:
Dono da Obra: Fiscalização:
Adjudicatário:
Data N.º médio Pessoas-hora N.º AT Mortais (M) e Não Mortais (NM) N.º Dias Perdidos Índice Incidência Índice Frequência Indice Gravidade Índice Duração
Ano Mês Pessoas trabalhadas M NM s/B NM>0 NM>3 Total NM<=3 NM>3 Total M+NM M+NM>0 M+NM>3 M+NM M+NM>0 M+NM>3 M+NM>0 M+NM>3 NM>0 NM>3
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) (20) (21) (22)
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0
0 0

Total / Média 0

(1) Ano a que respeita a informação (10) N.º de dias de trabalho perdidos nos acidentes com 3 ou menos dias de baixa (19) Índice de Gravidade dos acidentes mortais e não mortais
(2) Mês a que respeita a informação (11) N.º de dias de trabalho perdidos nos acidentes com mais 3 de dias de baixa (20) Índice de Gravidade dos acidentes mortais e não mortais com 1 ou mais dias de baixa
(3) N.º médio de pessoas na obra, incluindo técnicos e adm. (12) N.º total de dias perdidos com todos acidentes não mortais, com baixa (21) Índice de Duração de todos os acidentes não mortais com 1 ou mais dias de baixa
(4) N.º total de pessoas-horas trabalhadas no mês (13) Índice de Incidência dos acidentes mortais e não mortais (22) Índice de Duração dos acidentes não mortais com mais de 3 dias de baixa
(5) N.º acidentes mortais ocorridos no mês (14) Índice de Incidência dos acidentes mortais e não mortais com 1 ou mais dias de baixa
(6) N.º acidentes não mortais sem baixa (15) Índice de Incidência dos acidentes mortais e não mortais com mais de 3 dias de baixa Notas: a) Os índices apresentados referem-se a valores acumulados;
(7) N.º acidentes não mortais com 1 ou mais dias de baixa (16) Índice de Frequência dos acidentes mortais e não mortais b) Consideram-se todos os acidentes declarados às Companhias de Seguros;
(8) N.º acidentes não mortais com mais de 3 dias de baixa (17) Índice de Frequência dos acidentes mortais e não mortais com 1 ou mais dias de baixa c) O n.º de dias perdidos não inclui o dia do acidente e o dia de regresso ao trabalho.
(9) N.º total de acidentes de trabalho (Mortais e não mortais)
Página 1
(18) Índice de Frequência dos acidentes mortais e não mortais com mais de 3 dia de baixa
II.2B - Quadro Acidentes e Indices
ACIDENTES DE TRABALHO E ÍNDICES DE SINISTRALIDADE LABORAL
Empreitada:

Índice de Incidência Índice de Frequência


(N.º de acidentes por 1 000 Pessoas) (N.º de acidentes por 1 000 000 Pessoas-hora)
2 8

0 0
Meses Meses

M+NM M+NM>0 M+NM>3 M+NM M+NM>0 M+NM>3

Índice de Gravidade Índice de Duração


(N.º dias perdidos por 1 000 Pessoas-hora) (N.º dias perdidos por cada acidente não mortal com baixa)
1,00 1

0,50 1

0,00 0
Meses Meses

M+NM>0 M+NM>3 NM>0 NM>3

Página 2 II.2B - Quadro Acidentes e Indices


ANEXO I.3

Contactos Telefónicos
“ Casa Alegre”

ANEXO III / TELEFONES DE EMERGÊNCIA

EM CASO DE ACIDENTE CONTACTAR:

Número Nacional
de Emergência (SOS)

ENTIDADE TELEFONE
HOSPITAL
INTOXICAÇÕES (CENTRO DE INFORMAÇÕES ANTI-VENENO) 808250143

BOMBEIROS SAPADORES DO PORTO 225073700

SMAS (ASSISTÊNCIA
SSISTÊNCIA TÉCNICA) 225190800

POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA 222092000

ACT 226085300

CENTRO SAÚDE ----

PIQUETE EDP (AVARIAS) 800 506 506

LINHA SOS AMBIENTE 808200520

1. Tipo de emergência 4. Identificação


dentificação (da pessoa que reporta)
2. N.º de vitimas envolvidas 5. Confirmar se a mensagem foi bem
3. Local recebida
recebida
DONO DE OBRA
COORDENADOR DE SEGURANÇA
FISCALIZAÇÃO
DIRECÇÃO DE OBRA
ENCARREGADO
TÉCNICO DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA
ANEXO I.4

Fornecimento de Equipamento de
Protecção Individual
“ Casa Alegre”

ANEXO IV / EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

A) Plano Geral de Utilização de Equipamento de Protecção Individual

Pág. 1/3
“ Casa Alegre”

ANEXO IV / EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

Pág. 2/3
“ Casa Alegre”

ANEXO IV / EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

B) Atribuição de EPI’s
RISCOS EPI MOTIVO DE
ENTREGA DEVOLUÇÃO
(A) ENTREGA (B)
___ / __ / ___ ___ / __ / ___

Ass.:_______ ___________
___ / __ / ___ ___ / __ / ___

Ass.:_______ ____________
___ / __ / ___ ___ / __ / ___

Ass.:_______ ___________
___ / __ / ___ ___ / __ / ___

Ass.:_______ ___________
___ / __ / ___ ___ / __ / ___

Ass.:_______ ___________
___ / __ / ___ ___ / __ / ___

Ass.:_______ ___________
___ / __ / ___ ___ / __ / ___

Ass.:_______ ___________

DECLARAÇÃO
Declaro que recebi o equipamento de protecção individual registado, comprometendo-me a utilizá-lo de
acordo com as instruções recebidas, bem como a mantê-lo em bom estado de conservação e a participar todas
as deficiências detectadas.
Data: ___/___/___ Ass.: _____________________________________________________

A) Tipo de Riscos/EPI Associado (B) Motivo de Entrega

1- Choque com objectos: capacete; botas 1- 1.ª Entrega


2- Projecção de partículas: óculos; avental 2- Substituição no final da vida última do equipamento
3- Contacto com objectos cortantes: luvas 3- Substituição por incorrecta utilização ou extravio
4- Entalamento: luvas 4- Substituição por danos não imputáveis ao trabalhador
5- Contacto com objectos perfurantes: luvas; 5- __________________________________________
botas 6- __________________________________________
6- Produtos tóxicos: máscaras
7- Queda em altura: arnês
Vida Média de
8- Contacto com energia eléctrica: luvas; botas Equipamento:
9- Queda de objectos: capacete . Capacetes: 24 Meses . Botas de Segurança: 12 Meses
10 - ______________________________
. Luvas: 3 Meses . Protectores Auriculares: 6 Meses
11 - ______________________________ 12--
. Óculos: 3 Meses . Botas Seg. Borracha: 12 Meses

Pág. 3/3
ANEXO I.5

Fichas de Risco e Medidas de


Prevenção
“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Lista de Fichas de Risco e Medidas Preventivas

001 – Instalações Provisórias


002 – Trabalhos de Demolição
003 – Reboco_Estuque
004 – Coberturas
005 – Trabalhos de Serralharia
006 – Trabalhos de Montagem de Envidraçados
007 – Trabalhos de Pinturas e Envernizagem
008 – Trabalhos de Montagem de Instalações Eléctricas
009 – Movimentação Manual de Cargas
010 – Martelo Pneumático
011 – Escada de mão e escadotes
012 – Andaime Fixo
013 – Andaime Móvel
014 – Plataforma Elevatória
015 – Maçarico de soldadura e corte
016 – Instalação Eléctrica
017 – Organização do Estaleiro
018 – Utilização de Empilhadores
019 – Serralharia_Oxicorte
020 – Elevação de materiais com guincho
021 – Compressor
022 – Substâncias e preparações perigosas
023 – Movimentação Mecânica Cargas
024 – Abertura de Valas

PSS Fase Execução de Projecto – C a s a A l e g r e


PSS/P946 Pág.1 /1
“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP001 – INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

RISCOS ESPECÍFICOS

. Incêndio . Queda ao mesmo nível


. Queda de objectos
. Esmagamento/Entalamento
. Contaminação
. Deterioração . Electrocussão

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

1. ARMAZÉM/FERRAMENTARIA/MODO DE ARMAZENAMENTO

- Colocação de prateleiras suficientemente largas para que o material e ferramentas fiquem


perfeitamente seguro e não haja o risco de desequilibro;
- Gerir a arrumação para que materiais e substâncias nocivas não se misturem e danifiquem;
- Deverão existir resguardos ou zonas de retenção para ferramentas susceptíveis de derrame
de óleos de lubrificação;
- Na armazenagem de tubagem ou outro material cilíndrico, colocar calços suficientemente
sólidos de modo a garantir a estabilidade do empilhamento;
- Na armazenagem a céu aberto, colocar os tambores contendo líquidos na posição horizontal,
procedendo ao seu eficaz travamento. No caso de, por algum motivo, se tornar necessário a
sua deposição ao alto, devem ser protegidos das intempéries. (Os tambores colocados ao alto,
no exterior, são mais facilmente contaminados devido às diferenças de pressão que criam no
seu interior. O aumento de temperatura provoca a dilatação do liquido contido no tambor e a
consequente saída de ar pelo “rolhão”. De seguida, uma diminuição de temperatura pode
provocar sub pressões que tendem a aspirar, também pelo “rolhão”, toda a água que
permanece na cabeça do tambor;
- Não armazenar os materiais em pilhas muito altas. No caso da movimentação ser feita
manualmente, o ideal é não executar empilhamentos superiores a 1.80m;
- Ao proceder à deposição de materiais, organizar o empilhamento de forma a evitar
desmoronamentos, como tal a arrumação de todos os sacos, tijolos, blocos e/ou outros
materiais que o permita, deve ser feita em fiadas cruzadas de modo a travar a pilha;
- Os produtos inflamáveis e/ou explosivos não devem ser armazenados em conjunto;

PSS/ P946.FRMP001.eA.R00 Pág.1 /4


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

- Os produtos devem ser preferencialmente armazenados na embalagem de origem,


mantendo sempre em bom estado de conservação os rótulos e fichas de segurança. As fichas
de segurança devem ser exigidas aos fornecedores, em português, aquando da 1.ª entrega;
- Acessibilidades à zona de trabalhos para facilitar o transporte do material;
- Suficiência de equipamento e ferramentas;
- Definição de locais próprios de arrumação;
- Verificação do estado de utilização dos equipamentos e ferramentas, providenciando se
necessário a reparação e/ou substituição sempre que puserem em causa as condições de
segurança;
- Armazenar em local apropriado toda o equipamento de protecção colectiva e individual de
forma a garantir a sua permanente disponibilidade para utilização;
- Conservar os produtos e materiais de acordo com as normas restabelecidas nas fichas de
segurança (armazenamento, utilização/manuseamento, transporte e eliminação);
- Deve evitar-se a sobre-ocupação do espaço;
- Sinalizar sempre produtos nocivos;
- Não devem ser armazenados produtos explosivos na obra.

2. ESCRITÓRIOS
- Os contentores escritórios devem ser colocados o mais próximo possível da entrada do
estaleiro (diminuir os trajectos dos possíveis visitantes estranhos à obra);
- O caminho que o separa da entrada do estaleiro deve estar permanentemente desobstruído
e em bom estado e possuir iluminação adequada;
- As portas devem abrir para o exterior;

3. VESTIÁRIOS
- Assegurar condições de iluminação natural e ventilação no interior das instalações;
- Organizar o interior das instalações. Equipar a instalação com cabides e se possível bancos
corridos;
- Deve estar dimensionados para o número de utilizadores, ter fácil acesso e estar equipados
com assentos;
- Devem estar separados por sexos;
- Devem estar equipados com armários individuais. Estes devem possuir fechadura com chave

PSS/ P946.FRMP001.eA.R00 Pág.2 /4


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

e permitir separar o vestuário de trabalho separado do vestuário pessoal;


- Devem ser contíguos aos balneários, sendo ligados a estes por parede com porta.
- Definir responsabilidades e periodicidade para a limpeza das instalações.

4. BALNEÁRIOS
A implantação de uma instalação sanitária deve obedecer aos requisitos estipulados no
Decreto-lei n.º 46 427 de 10 Julho de 1965.
- Interditar desordem;
- Manter o local limpo e organizado;
- Organizar o interior da instalação de modo a que fique perfeitamente definido o corredor de
acesso a todas as zonas;
- Assegurar condições de iluminação natural e eléctrica,
- Assegurar condições de ventilação no interior das instalações e garantir a ventilação natural
feita por janelas;
- Devem dispor de água corrente em quantidade suficiente para todos os dispositivos
instalados se poderem manter limpos e em boas condições de funcionamento,
- Assegurar o fornecimento de água potável e corrente;
- Deve ter um pé direito mínimo de 2,60m,
- Pavimento de fácil lavagem,
- As quantidades mínimas de equipamento a disponibilizar de acordo com o número de
trabalhadores são as seguintes:
. 1 retrete com sifão por cada 15 trabalhadores;
. 1 urinol por cada 25 trabalhadores;
. 1 chuveiro por cada 20 trabalhadores;
. 1 torneira por cada 5 trabalhadores.
- A drenagem dos esgotos das instalações sanitárias deve ser efectuada para a rede local de
esgotos;
- A água dos lavatórios e chuveiros deve ser potável ou, em caso contrário, devem ser afixados
avisos;
- Os chuveiros devem dispor de água corrente, quente e fria e dispositivos de mistura que
permitam regulara a temperatura da água;
- As bacias de retenção dos chuveiros devem ter piso anti-derrapante;
- As cabinas dos chuveiros devem ter antecâmaras para mudar de roupa, equipadas com

PSS/ P946.FRMP001.eA.R00 Pág.3 /4


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

cabide e chão coberto por estrado em plástico;


- A instalação eléctrica deve ser do tipo estanque e estar protegida por disjuntor diferencial de
30 mA de corrente de defeito;
- As tomadas de corrente devem ter pólos de terra e estar protegidos por disjuntor diferencial
de 10 mA de corrente de defeito ou por transformador de isolamento.

RECOMENDAÇÕES GERAIS

- Acessos cuidados e iluminados;


- Instalar disjuntor diferencial de 30 mA (de acordo com o definido no Dec.
Regulamentar n.º 90/84 – art. 160.º);
- Ligar as massas dos contentores à terra garantindo uma resistividade igual a 20 OHM;
- O electricista do estaleiro deve proceder a revisões periódicas à rede eléctrica;
- Os trabalhadores serão informados do funcionamento das instalações;
- As instalações devem estar identificadas;
- A Entidade Executante deve definir regras claras sobre a limpeza das instalações ao
nível da responsabilidade e periodicidade das mesmas.

ELEMENTOS GERAIS DE VERIFICAÇÃO

- Estado geral da instalação (conformidade geral da estrutura, acessórios e estado da pintura e


corrosão) e limpeza;
- Estrutura, paredes exteriores, cobertura, caixilharias, rede de água, rede de esgotos,
equipamento sanitário, vidros e mobiliário;
- Recolha dos resíduos;
- Organização geral e arrumação dos equipamentos;
- Instalação eléctrica (interruptores, tomadas, disjuntores, caixas eléctricas, ligações,
cablagens e ligações à terra). Iluminação artificial eléctrica;
- Ocupação de espaço, ventilação natural e pavimento lavável e antiderrapante.
Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE
específico para a actividade pela Entidade Executante

PSS/ P946.FRMP001.eA.R00 Pág.4 /4


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP002 – TRABALHOS DE DEMOLIÇÕES

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda de pessoas ao mesmo nível . Choque contra objectos imóveis
. Queda de pessoas a níveis diferentes . Pancadas e cortes por objectos ou
. Queda de objectos por desabamento ou ferramentas
desmoronamento . Projecção de fragmentos ou partículas
. Queda de objectos desprendidos . Entaladela ou esmagamento por ou entre
. Marcha sobre objectos objectos
. Explosão . Entaladela ou esmagamento por
. Incêndio capotamento de máquinas
. Exposição ao ruído . Sobre-esforços ou posturas inadequadas
. Exposição a vibrações . Contactos eléctricos
. Danos causados por seres vivos . Outros (inundações por ruptura de
canalizações)

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

- Deve ser elaborado um plano de trabalhos cuja memória descritiva contenha a


descrição das operações a executar, procedimentos, equipamentos e pessoal
necessário. Devem também constar planos de detalhe de elementos estruturais ou
construtivos que envolvam riscos especiais (amianto, betão pré-esforçado, …);
- Antes de iniciar qualquer trabalho, devem estar cortadas (garantidamente) todas as
infra-estruturas: água, gás, electricidade, telefone, TV cabo;
- Antes de iniciar qualquer trabalho, deve-se verificar o estado de estabilidade e
solidez de todos os elementos construtivos e decorativos, especialmente nos casos
em que a edificação sofreu catástrofes naturais, incêndios ou abandono prolongado;

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

A - Demolição Manual
- Cumprir com as exigências do Centro Comercial, nomeadamente períodos/horários
de demolição;
- Dentro de perímetros urbanos, deve tomar medidas de protecção contra as
projecções de materiais sobre a via pública;
- Devem ser desmontadas e retirados todos os elementos frágeis antes do início da
demolição (portas, janelas, etc.);
- Devem ser escorados, entivados e/ou saneados o elementos construtivos que
apresentem instabilidade ou falta de resistência, antes de iniciar os trabalhos de
demolição;
- Devem ser escorados e/ou entivadas as paredes-mestras das edificações adjacentes,
até uma altura que garanta a solidez das mesmas, caso seja necessário;
- Deve ser delimitado e sinalizado todo o perímetro da área em demolição,
- No início e no final da jornada de trabalho deve sanear todos os elementos
construtivos que estejam instáveis;
- Os andaimes (se forem necessários) devem ficar completamente desligados dos
elementos a demolir;
- Devem-se demolir primeiro os elementos suportados e só depois os suportantes;
- Os acessos aos postos de trabalho devem ser adequados (principalmente em
resistência e largura), exercendo-se vigilância constante sobre os mesmos;
- Os acessos devem-se manter permanentemente desobstruídos e limpos de entulhos;
- Devem ser montadas escadas exteriores à construção ou reforçadas as escadas da
edificação (se necessário). As escadas devem ser os últimos elementos a demolir em
cada piso, porque são necessárias à circulação dos trabalhadores;
- As tubagens, mangueiras e cabos devem ser fixadas e arrumadas de modo que, não
provoquem tropeções, não fiquem sujeitas a esforços que as possam danificar. No
atravessamento de vias de circulação de veículos devem ser enterrada ou protegidas;
- As tubagens e acessórios das redes de ar comprimido devem ser periodicamente

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

inspeccionadas a fim de evitar fugas de ar sob pressão;


- As aberturas no pavimento do piso em demolição devem ser tapadas, excepto se
forem usadas para escoamento de entulho, devendo nesse caso ser protegidas;
- Deve ser rigorosamente proibido atirar entulhos pelas janelas ou aberturas nos pisos;
- Os entulhos devem ser regados e descidos em calhas devidamente vedadas e com
troços nunca superiores à altura de 2 pisos. A saída inferior de cada calha deve ter
uma comporta para fazer parar o material. Deve ser rigorosamente proibido que os
trabalhadores retirem material das calhas usando as mãos;
- O material da cobertura deve ser retirado de forma progressiva e de ambos os lados
para evitar desequilíbrios (da estrutura);
- Os materiais da cobertura, à medida que são retirados devem ser descidos através de
caleiras e/ou com auxílio da grua ou guincho;
- As peças que vão ser soltam, devem ser deslocadas sem conduzirem os
trabalhadores a movimentos bruscos, devendo ser retiradas com cuidado;
- As peças que vão ser soltam, não devem ser arrancadas com o auxílio da grua;
- Os elementos instáveis, não devem servir de apoio aos trabalhadores, devendo ser
utilizadas tábuas de rojo;
- A demolição da laje só deve ser iniciada depois de se conhecerem os seus apoios e
deve ser efectuada na direcção paralela a esses apoios,
- As abóbadas ou arcos devem ser demolidos do centro para as extremidades. No caso
de haver abóbadas múltiplas, devem-se escoar as que não estão a ser demolidas;
- Os trabalhadores não se devem apoiar nas paredes-mestras, que não apresentam
estabilidade e solidez adequadas, devendo executar o seu trabalho a partir de
plataformas ou andaimes externos;
- Devem ser referenciadas as paredes construídas com betão de resistência inferior e
avisados os trabalhadores envolvidos de que esses de que esses elementos irão opor
menor resistência à demolição do que seria suposto;
- As paredes devem ser retiradas e removidas em secções facilmente transportáveis,

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

sem sujeitar os trabalhadores a esforços excessivos;


- As secções de parede não devem ser abaladas e deixadas ruir como uma massa
única;
- Deve-se escorar o soalho de madeira que não tenha estabilidade ou solidez
adequadas, devendo nesse caso, os entulhos serem escoados de imediato;
- O corte de lajes ou elementos de estrutura construídos em betão pré-esforçado,
deve ser rigorosamente efectuado nos locais assinalados pelos técnicos e unicamente
nesses locais;
- As escadas encastradas deverão demolir-se da ponta do balanço para o
encastramento;
- As escadas apoiadas em patamares deverão demolir-se do meio do vão para os
apoios;
- As escadas apoiadas lateralmente em vigas deverão demolir-se do centro do vão
para os lados;
- Os elementos a demolir devem ser molhados regularmente a fim de evitar o
levantamento de poeiras;
- As plataformas de trabalho devem ser estáveis, sólidas e horizontais;
- O ajudante de marteleiro, deve trabalhar a uma distância que evite ser atingido por
projecções;
- As roupas e a pele não devem ser limpas utilizando o ar comprimido;
- Os trabalhos devem ser suspensos em dias de chuva intensa;
- A área de demolição deve estar delimitada / vedada de acordo com as exigências do
Shopping, de forma a não haver projecção de partículas /poeiras para o exterior, nem
emissão de ruído.
- A área circundante à loja deve ser vedada/delimitada de acordo com as exigências do
Shopping;
- Enquanto a operação de demolição estiver em curso, não deve ser permitida a
entrada na loja / área de demolição a nenhum trabalhador;

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

- A operação da operação de demolição não deve abalar prematuramente os


elementos da sólidos da edificação, a fim de evitar um desmoronamento
descontrolado.

ELEMENTOS GERAIS DE VERIFICAÇÃO

. Prestar informação aos trabalhadores sobre a organização do estaleiro e exigir


cumprimentos;
. Deve existir controlo da portaria de modo a impedir o acesso de pessoas estranhas;
. Deve estar instalado um telefone em local acessível com a indicação dos números de
telefone de socorro mais próximo;
. Devem existir caixas de primeiros socorros em número suficiente e devidamente
equipadas e sinalizadas;
. Deverá ser montada a sinalização necessária e adequada nas diferentes áreas do
estaleiro.

. Aspecto geral, limpeza e vedações. Organização geral e arrumação de material e


equipamentos;
. Estado geral das instalações de apoio (Armazenamento, Ferramentaria);
. Caminhos de circulação e zona s de acesso às frentes;
. Dispositivos de combate a incêndio;
. Estado geral das zonas de produção;
. Arrumação, segregação e limpeza da zona de depósito de resíduos e desperdícios;
. Existência e conformidade do equipamento de protecção colectiva e individual;
. Estado de conformidade dos equipamentos (andaimes, guinchos, escadas, giratórias,
martelos pneumáticos).
Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE
específico para a actividade pela Entidade Executante

PSS/ P917.FRMP002.eA.R00 Pág.5 /5


“Casa Alegre”
A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP003 – REBOCO/ESTUQUE

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda de pessoas a nível diferente . Entaladela ou esmagamento por ou
. Queda de pessoas ao mesmo nível entre objectos
. Queda de objectos em manipulação . Sobre-esforços ou posturas inadequadas
. Queda de objectos desprendidos . Atropelamento ou choque de veículos
. Marcha sobre objectos . Exposição ao ruído
. Choque contra objectos imóveis . Exposição a vibrações
. Choque ou pancadas por objectos . Contactos eléctricos
móveis . Projecção de fragmentos ou partículas

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. As bancadas de trabalho de trabalho devem cobrir a totalidade do tecto, evitando
espaços ou buracos entre tábuas;
. Deve ser rigorosamente proibido o uso, como cavaletes, de escadotes ou escadas de
mão, caixas, bidões, etc…. As plataformas de trabalho com altura superior a 1,50
metros devem possuir guarda-corpos e guarda-cabeças;
. As plataformas de trabalho têm de ter um assoalhamento igual ou superior a 60 cm;
. É obrigatório usar andaimes certificados;
. Para alturas superiores a seis metros, devem ser usados andaimes fixos. Para essas
alturas deve ser rigorosamente proibido o uso de plataformas de trabalho;
.Deve ser proibido o uso de plataformas de trabalho em varandas e varandis sem
protecção contra quedas em altura. A execução de trabalhos nestes locais só deve ser
iniciada após a montagem de redes de protecção;
. As réguas devem ser transportadas ao ombro e, a frente, deverá estar a uma altura
superior ao capacete de quem as transporta, de forma a evitar ferimentos na cara dos
colegas;
. O transporte de sacos de cimento e areia deve ser efectuado com recurso ao
carrinho de mão, de forma a evitar sobre-esforços;
. Proibido pegar em mais de 30 Kg;
. A zona de trabalhos deve ser delimitada e sinalizada e, o acesso condicionado, de
forma a evitar acidentes devido a projecções;
. A deposição de sacos de cimento deve ser realizada junto aos pilares para evitar
sobrecarregar as lajes em zonas de maior fragilidade e, fora dos locais de circulação;
. A superfície das plataformas de trabalho, bem como os caminhos de circulação
devem ser mantidos limpos e arrumados a fim de evitar quedas;

Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE


específico para a actividade pela Entidade Executante

PSS/P946.FRMP003eA.r00 Pág. 1/1


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP004 - COBERTURAS

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda de pessoas a nível diferente . Projecção de fragmentos ou partículas
. Queda de pessoas ao mesmo nível . Entaladela ou esmagamento por ou
. Queda de objectos em manipulação entre objectos
. Queda de objectos desprendidos . Sobre-esforços ou posturas
. Queda de objectos por desabamento ou inadequadas;
desmoronamento . Exposição a substâncias nocivas ou
. Marcha sobre objectos tóxicas;
. Choque contra objectos imóveis . Contactos eléctricos;
. Choque ou pancadas por objectos . Exposição ao ruído
móveis . Exposição a vibrações
. Pancadas e cortes por objectos ou
ferramentas

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. Antes de iniciar os trabalhos, deve fazer uma avaliação prévia do estado de
conservação da cobertura, devendo ser escorados e/ou consolidados a asna e os
barrotes que não apresentam resistência necessária. Este trabalho deve ser
executado com muito cuidado e recorrendo a plataformas de trabalho;
. Antes de iniciar os trabalhos deve planear toda a intervenção tendo em conta os
seguintes requisitos:
• tipo de material da cobertura, o seu estado e resistência,
• grau de inclinação do telhado,
• materiais e equipamentos necessários à execução do trabalho,
• definição de trajectos, tendo por objectivo deslocamentos racionais sobre o
telhado;
• delimitação e sinalização das áreas previstas para içar materiais, bem como de
outras áreas susceptíveis de serem afectadas;
• criar um perímetro de segurança no piso inferior, de forma a garantir que não
sobreposição de tarefas, nomeadamente passagem por baixo de cargas em
movimentação;
• condições climatéricas expectáveis;
• necessidade de montar protecções colectivas;
• caso seja necessário, definição dos locais de instalação das linhas de vida para
amarração do arnês anti-queda;
• controlo médico e qualificação técnica dos trabalhadores.

. Antes de iniciar os trabalhos deve proteger todo o perímetro da cobertura e outras


aberturas eventualmente existentes com guarda-corpos (ou redes anti-queda). Se tal
não for possível, todos os trabalhadores têm de usar arnês com pára-quedas auto-
PSS/P946.FRMP004.eA.r00 Pág. 1/3
“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

retráctil amarrados a uma linha de vida, devidamente fixa (fixa a elementos estáveis).
Se os andaimes de construção estiverem montados, poderão ser acrescentados para
subir um metro acima da cota da cobertura (se envolverem todo o perímetro);
. Deve ser instalada uma escada de acesso adequada (principalmente em resistência e
largura), exercendo-se vigilância constante sobre a mesma. No início deve colocar um
sinal de proibido a acesso a pessoal não autorizado. Esta escada deve ser tipo torre,
certificada, com guarda-corpos, alçapões de descanso;
. Sempre que possível deve instalar redes anti-queda (inclinadas a 45º) como
complemento às outras medidas de protecção;
. As paletes devem ser descarregadas sobre plataformas horizontais, montadas sobre
plintos em cunha que atenuem a pendente, de forma a evitar deslizamentos;
. O material das asnas, barrotes e ripado, só deve ser içado, de forma sequencial, para
ser montado de imediato;
. Os rolos de tela asfáltica devem ser repartidos uniformemente pela placa, calçados
com cunhas para evitar que rolem e distribuídos pelas zonas de trabalho;
. Durante a colocação da tela asfáltica deve ser colocado um extintor de 6 Kg de pó
químico polivalente nas frentes de trabalho;
. Se a zona interior da edificação tiver um pé direito superior a dois metros, devem ser
montados redes de protecção anti-quedas;
. Os entulhos devem ser descidos em calhas devidamente vedadas e com troços
nunca superiores à altura de dois pisos. A saída inferior de cada calha deve ter uma
comporta para fazer parar o material. Deve ser rigorosamente proibido que os
trabalhadores retirem material das calhas usando as mãos. Deve ser vedado e
sinalizado todo o perímetro da área de descida de entulhos;
. As peças que vão ser soltas (caso de reparações ou reconstruções), devem ser
desmontadas sem conduzirem os trabalhadores a movimentos bruscos, devem ser
retiradas com cuidado. Não devem, em caso algum, ser arrancadas com o auxílio da
grua;
. O material da cobertura deve ser retirado de forma progressiva e de ambos os lados
para evitar desequilíbrios;
. Os materiais da cobertura, à medida que são retirados deve-se proceder á sua
descida através de caleiras e/ou com o auxílio da grua ou guincho;
. Os trabalhos de betonagem das pendentes devem ser realizado com recurso ao
balde. Se necessário, devem ser criados caminhos de circulação sobre o betão durante
a fase de cura;
. O trabalho deve ser suspenso quando soprar vento superior a 40Km/h ou quando o
trabalho chover com intensidade;
. A zona das clarabóias deve ser protegida com rede anti-queda ou guarda-corpos;
. Os elementos da clarabóia devem ser içados de forma sequencial, somente para
serem montados. As placas de vidro devem ser içadas no porta-paletes, nas
embalagens em que forem fornecidas e devidamente amarradas;
. A zona de trabalhos deve-se manter limpa de detritos e lixo (plásticos, cartões e
restos de embalagens). Para tal, deve ser limpa diariamente;
. Os acessos devem manter-se permanentemente desobstruídos e limpos de entulhos;

PSS/P946.FRMP004.eA.r00 Pág. 2/3


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

. Os acesso devem manter-se permanentemente desobstruídos e limpos de entulhos;


. No caso de ser necessário utilizar equipamento de protecção individual anti-queda,
não deve ser permitido o uso de cordas de sujeição com cumprimento superior a
1,50m. Devem ser usados dispositivos anti-queda com enrolador progressivo (auto-
retráctil). Todos os elementos (arnês, linhas de vida, cordas de sujeição, mosquetões
e outros dispositivos devem ser revistos periodicamente e mantidos de acordo com as
instruções dos fabricantes;
. Não devem ser executados trabalhos em coberturas com linhas eléctricas aéreas a
menos de 5m. Nesses casos deve solicitar ao concessionário o corte de energia ou
protecção das linhas.
. Todos os trabalhadores que realizem trabalhos na cobertura têm de
obrigatoriamente antes de iniciar a actividade, receber uma acção de formação
específica, ministrada pela entidade empregadora / entidade executante que o
contratou.
. Os trabalhos só podem ter inicio na cobertura, após o responsável de cada Entidade
Executante ter dado autorização.

Nota: Cada Entidade Executante tem a responsabilidade de garantir que os trabalhos


só iniciam após a montagem das medidas de protecção anti-queda obrigatórias. Os
trabalhadores têm de ser informados desta obrigatoriedade por cada Entidade
Empregadora, com registo de formação específica.
Não pode ser iniciado qualquer trabalho sem estar implementado as devidas
medidas de segurança, protecção contra queda em altura.

Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE


específico para a actividade pela Entidade Executante

PSS/P946.FRMP004.eA.r00 Pág. 3/3


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP005 – TRABALHOS DE SERRALHARIA

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda de pessoas a nível diferente . Entaladela ou esmagamento por ou
. Queda de pessoas ao mesmo nível entre objectos
. Queda de objectos em manipulação . Sobre-esforços ou posturas inadequadas
. Queda de objectos por desabamento ou . Exposição ao ruído
desmoronamento; . Contactos eléctricos
. Pancadas e cortes por objectos ou . Projecção de fragmentos ou partículas
ferramentas
. Queda de objectos desprendidos
. Marcha sobre objectos
. Choque contra objectos imóveis
. Choque ou pancadas por objectos
móveis

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. Os elementos metálicos, devem ser armazenados em local acessível, sem interferir
com as zonas de passagem. O armazenamento deve ser organizado por dimensões, as
peças devem ser correctamente alinhadas e, a altura das pilhas não deve colocar em
causa a sua estabilidade;
. Os elementos devem ser içados em molhos atados;
. Deve delimitar e sinalizar a zona de trabalhos, especialmente em operações de
soldadura ou rebitagem;
. Deve colocar ventilação em locais com pouca ventilação natural e onde se efectuem
operações de limpeza e desengorduramento;
. Deve existir nos locais onde decorrem trabalhos de soldadura;
. As sacadas, guardas de varandas, estendais e corrimões devem ser colocadas até que
o cimento esteja devidamente seco;
. Os trabalhos de soldadura devem ser executados por trabalhadores com formação
adequada (e devidamente registada) para a função;
. Em locais onde não seja possível manter as protecções colectivas durante a
execução dos trabalhos devem ser instaladas linhas de vida;
. Os locais de trabalho manter-se limpos de recortes metálicos e limalha a fim de evitar
cortes e arranhões;
. Os discos devem ser substituídos sempre que apresentem desgaste superior a 1/5,
fracturas ou empenos e devem ser correctamente afixados.
. Na execução de trabalhos de serralharia nos vãos é obrigatório que os trabalhadores
usem medidas de protecção anti-queda – linhas de vida fixas a um elemento estável
para ancorar o arnês de segurança ou a montagem de redes de protecção anti-queda.
. Os trabalhadores que executam os trabalhos de risco, antes de iniciar a actividade
têm de obrigatoriamente receber uma acção de formação específica, ministrada por
PSS/P946.FRMP005.eA.r00 Pág. 1/2
“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

cada entidade executante/empregadora que o contratou.


Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE
específico para a actividade pela Entidade Executante

PSS/P946.FRMP005.eA.r00 Pág. 2/2


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP006 – TRABALHOS DE MONTAGEM DE ENVIDRAÇADOS

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda de pessoas a nível diferente . Pancadas e cortes por objectos ou
. Queda de pessoas ao mesmo nível ferramentas
. Queda de objectos em manipulação . Sobre-esforços ou posturas inadequadas
. Queda de objectos por desabamento ou . Exposição ao ruído
desmoronamento; . Contactos eléctricos
. Pancadas e cortes por objectos ou . Projecção de fragmentos ou partículas
ferramentas . Incêndios
. Queda de objectos desprendidos
. Marcha sobre objectos
. Choque contra objectos imóveis
. Choque ou pancadas por objectos
móveis

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. A montagem do vidro deve realizar-se, sempre que possível, a partir do interior do
edifício. Os trabalhadores que realizam esta tarefa devem, quando necessário, usar
arnês anti-quedas amarrado a elementos que apresentem resistência suficiente;
. A zona de trabalhos deve ser delimitada e sinalizada. Deve ser rigorosamente
proibido todo e qualquer trabalho por debaixo das zonas de movimentação e
instalações de vidro;
. Em fachadas, o trabalhado deve ser suspenso quando soprar vento superior a 40
Km/h, quando chover com intensidade ou com temperaturas inferiores a 0ºC;
. Os vidros devem ser armazenados em local resguardado, sobre dormentes de
madeira, em posição quase vertical e contra uma base sólida. O local deve ser
delimitado, sinalizado e restringido o acesso;
. Os vidros quando acabam de ser instalados, devem ser de imediato, pintados com
tinta à base de cal (facilmente lavável), a fim de evidenciarem a sua presença;
. A movimentação manual dos envidraçados deve ser realizada com recurso a
ventosas e, na posição vertical, a fim de evitar acidentes por rotura;
. As placas de vidro devem ser içadas no porta-paletes, nas embalagens em que forem
fornecidas e devidamente amarradas;
. No caso de se quebrar um vidro, os fragmentos devem ser imediatamente limpos a
fim de evitar cortes.
. Os trabalhadores têm de usar os EPI´s obrigatórios para a sua actividade.
. Aplicação de vidros em frentes com risco de queda em altura, têm de ser
implementadas com as medidas de segurança contra queda em altura – protecção
colectiva e /ou linha de vida para ancorar arnês de segurança.
. Se os trabalhos forem executados em andaime, os andaimes têm de ser certificados.
Os andaimes móveis têm de ser usados obrigatoriamente com as rodas bloqueadas.
. Os trabalhadores antes de iniciarem os trabalhos de risco de queda em altura têm de
PSS/P946.FRMP006.eA.r00 Pág. 1/2
“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

obrigatoriamente uma acção de formação específica, a ministrar pela Entidade


Executante / empregadora que os contratou.
NOTA: Os trabalhos têm de ser acompanhados por um chefe de equipa.
Os trabalhos que são realizados em zonas com risco de queda em altura, os
trabalhos têm de ser realizados com medidas de protecção contra queda em altura
– colectiva ou individual. Os trabalhos não iniciarem sem estarem implementadas as
devidas medidas de segurança contra queda em altura.
Sempre que a actividade é de risco, os trabalhadores têm de ter acção de formação
específica, ministrada pela entidade executante/empregadora.

Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE


específico para a actividade pela Entidade Executante

PSS/P946.FRMP006.eA.r00 Pág. 2/2


“Casa Alegre”
A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP007– TRABALHOS DE PINTURAS/ENVERNIZAGEM

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda de pessoas a nível diferente . Pancadas e cortes por objectos ou
. Queda de pessoas ao mesmo nível ferramentas
. Queda de objectos em manipulação . Sobre-esforços ou posturas inadequadas
. Queda de objectos por desabamento ou . Exposição a substâncias nocivas ou
desmoronamento; tóxicas
. Pancadas e cortes por objectos ou . Projecção de fragmentos ou partículas
ferramentas . Incêndios
. Queda de objectos desprendidos
. Marcha sobre objectos
. Choque contra objectos imóveis
. Choque ou pancadas por objectos
móveis

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. Antes de iniciar o trabalho, devem ser devidamente protegidos (com guarda-corpos,
com estabilidade e resistência adequadas) os poços dos elevadores e tapadas as
couretes;
. Durante a aplicação de tintas e/ou vernizes, deve ser criada uma corrente de ar,
suficiente para renovar constantemente o ar e, evitar intoxicações;
. Na pintura à pistola, os trabalhadores devem usar equipamentos de protecção das
vias respiratórias;
. As plataformas de trabalho para a pintura em escadas ou rampas, devem ter
superfícies de trabalho horizontais e ser ladeados por guarda-corpos. Em escadas ou
rampas deve ser rigorosamente proibido o uso de escadotes ou escadas;
. Deve ser proibido o uso de plataformas de trabalho em varandas, varandins ou
terraços, sem protecção contra quedas em altura (a protecção mais adequada são as
redes anti-queda);
. Os stocks devem ser geridos de modo que só exista em obra a quantidade mínima
indispensável de produtos com risco associados;
. Devem ser rigorosamente respeitadas as instruções contidas nas fichas de segurança
dos produtos;
. Deve ser rigorosamente proibido o uso como cavaletes de escadotes, caixas, latas,
bidões, etc... As plataformas de trabalho com altura superior a 2metros devem possuir
guarda-corpos e guarda-cabeças;
. Deverá ser rigorosamente proibido fumar e foguear nos locais onde estejam a ser
aplicadas tintas de base não aquosa;
. Se for necessário, as operações de transvaze ou mistura (verniz com diluente ou
tinta com pigmentos, por exemplo) devem ser efectuadas em locais arejados, sobre
tabuleiros de retenção e lentamente e a baixa altura a fim de evitar derrames ou
salpicos e junto a um extintor de pó químico equivalente a 12 Kg;
PSS/P946.FRMP007.eA.r00 Pág. 1/2
“Casa Alegre”
A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

. Durante a aplicação de verniz ou tintas de base não aquosa, deve ser criada uma
corrente de ar, suficiente para renovar constantemente o ar e evitar intoxicações;
. Deve evitar o contacto de dissolventes com a pele. Não deve utilizar dissolventes
para lavar as mãos ou outras partes do corpo;
. Os dissolventes não devem ser utilizados em locais fechados e mal ventilados ou
perto de chamas ou fontes de calor;
. Os trapos e desperdícios bem com resíduos resultantes da utilização de dissolventes
devem ser depositados em recipientes fechados e estanques. Esses recipientes não
devem ser deixados ao Sol ou junto de fontes de calor ou chama;
. Quando se parar ou suspender o trabalho (à hora de almoço, por exemplo) as latas
de tinta, verniz ou diluente, devem ser devidamente tapadas.
. É necessário dar a conhecer aos trabalhadores as fichas de dados de segurança aos
trabalhadores que realizam funções de pintura, assim como, arquivar em obra, para
posterior entrega para o processo de Compilação Técnica da Obra.
Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE
específico para a actividade pela Entidade Executante

PSS/P946.FRMP007.eA.r00 Pág. 2/2


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP008 – TRABALHOS DE MONTAGEM DE INSTALAÇÕES ESPECIAIS

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda de pessoas a nível diferente . Pancadas e cortes por objectos ou
. Queda de pessoas ao mesmo nível ferramentas
. Queda de objectos em manipulação . Sobre-esforços ou posturas inadequadas
. Queda de objectos por desabamento ou . Exposição a substâncias nocivas ou
desmoronamento; tóxicas
. Pancadas e cortes por objectos ou . Projecção de fragmentos ou partículas
ferramentas . Incêndios
. Queda de objectos desprendidos . Exposição ao ruído
. Marcha sobre objectos
. Choque contra objectos imóveis
. Choque ou pancadas por objectos
móveis

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. As zonas de trabalho devem manter-se limpas de recortes e limalhas;
. As zonas de trabalho devem ser diariamente limpas, especialmente as bancadas de
corte e rebarbagem, e os entulhos depositados em local indicado e, periodicamente,
ser enviados para vazadouro;
. Deve ser rigorosamente proibido soldar a chumbo em locais fechados e não
ventilados;
. Deve ser rigorosamente proibido soldar a cobre ou elementos que o contenham
usando acetileno;
. É obrigatório o uso de extintor junto das equipas que estão a realizar trabalhos de
soldadura.
. É obrigatório as botijas serem transportadas num carro de transporte adequado para
o efeito.
. Os elementos “pesados” (torres de refrigeração, extractores, compressores…)
devem ser içados com recurso a pórticos indeformáveis. Os elementos devem ser
pousados no solo, sobre uma superfície preparada à priori com dormentes em
madeira e deste local serão içados para a sua localização;
. Os elementos de grandes dimensões devem ser armazenados em local acessível,
plano e devidamente travados e/ou escorados. Não devem ser colocados em zonas de
passagem;
. As bobines devem ser armazenadas em local acessível, plano e devidamente
travadas. Na obra nunca devem ser deixadas perto de escadas e ou rampas;
. A movimentação mecânica deve ser rigorosamente planeada tendo em atenção a
resistência dos locais onde serão descarregados os equipamentos;
. As cargas suspensas devem ser guiadas com cordas guias, sendo a manobra dirigida
pelo encarregado. Deve ser rigorosamente proibido dirigir estas cargas directamente
com as mãos ou corpo;
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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

. Os troços de tubagem devem ser içados por lingas com pega “boca a boca” e
passando pelo interior dos tubos, a fim de evitar o risco de queda de carga. Devido ao
peso ser muito baixo, o trabalhado de içagem destes troços de tubagem deve ser
suspenso sempre que se verifiquem ventos superiores a 15Km/h;
. Os tubos devem ser armazenados em local acessível. O armazenamento deve ser
organizado por baías indicadoras de tipo e diâmetro, os molhos deverão ser
depositados em cima de barrotes de madeira (e não directamente no solo),
correctamente alinhados e, a altura das pilhas não deve ultrapassar 1,5 metro;
. O transporte horizontal com recurso a rolos deve ser executado com o pessoal
estritamente necessário a fim de evitar atropelos e confusões. A carga deve ser
empurrada pelas laterais a fim de evitar quedas nos rolos;
. A montagem de elementos nas coberturas só deve ser iniciada após a montagem das
protecções anti-queda no perímetro;
. As grelhas deverão ser montadas, tendo o trabalhador que executa o trabalho, por
apoio, plataformas de trabalho ou escadotes. Nunca deverão ser utilizadas escadas de
mão;
. Antes de se iniciarem os ensaios em elevadores, escadas rolantes ou aparelhos de ar
condicionado devem ser colocadas as protecções em todas as partes móveis das
máquinas;
. Para efectuar qualquer ajuste ou reparação nas partes móveis das máquinas deve
desligar o respectivo circuito eléctrico no quadro de alimentação. O circuito desligado
deve ser sinalizado com placa: “Desligado por motivo de trabalhos NÃO LIGAR”;
. Antes de iniciarem os trabalhos d montagem de elevador no interior do poço, devem
ser colocadas as portas nos vários pisos. Se tal não for possível, devem colocar-se
guarda-corpos em todas as aberturas existentes no poço;
. Antes de iniciarem os trabalhos de montagem no interior do poço, devem ser
retiradas todas as torneiras de águas provisórias, eventualmente existentes junto aos
poços dos elevadores, a fim de evitar escorrências e os riscos daí recorrentes;
. Não deve ser instalar a cabine de montagem, antes de decorrido o tempo de
secagem e cura dos elementos resistentes de betão. A cabine deve possuir sistema de
travagem em caso de descida brusca e, antes de ser usada deve ser testada,
carregando-a (posicionada a 30 cm do fundo do poço) com o peso máximo que
deverá suportar mais 40% como medida de segurança. Se o espaço entre a plataforma
e as paredes do poço for superior a 30 cm, a plataforma deve possuir protecções em
todo o perímetro;
. Os componentes dos elevadores (portas, guias, motores, cabinas,…) só devem ser
retirados da zona de armazenagem para serem montados de imediato, a fim de evitar
o risco de interferência com os locais de passagem;
. As portas dos pisos devem ser instaladas como órgãos de segurança, impedindo a
sua abertura intempestiva, a fim de evitar quedas em altura no poço dos elevadores.
As portas em fase de acabamentos que não disponham de órgãos de segurança
devem ser sinalizados com placas “Perigo de Queda em Altura”;
. As zonas de trabalho no poço do elevador devem ter uma iluminação mínima de 200
lux e que não provoque encandeamento;
. Se existirem linhas eléctricas aéreas próximas da edificação, antes de iniciar os

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

trabalhos de montagem de antenas ou pára-raios, deve ser solicitado à empresa


concessionária da distribuição de energia eléctrica, o corte da corrente durante o
período de montagem. Se não for possível, a empresa concessionária deve colocar
nas linhas anteparas isolantes;
. A montagem dos componentes das antenas e pára-raios deve efectuar-se à “cota
zero”, só se devem efectuar em altura as montagens indispensáveis;
. As antenas e pára-raios devem ser montados com recurso a plataformas de trabalho,
equipadas com guarda-corpos e guarda-cabeças. As escadas de mão só devem ser
utilizadas em tarefas rápidas, devendo ser solidamente amarradas ao apoio superior e
possuir base anti deslizante;
. A montagem do cabo da baixada do pára-raios deve ser efectuada paralelamente à
pintura ou revestimento da fachada, a fim de se utilizarem os meios auxiliares e de
segurança utilizados nesse trabalho;
. O transporte manual de tubos deve ser efectuado por dois trabalhadores. Sendo
efectuado por um, deve ser ao ombro, inclinado a carga para trás de forma que a
parte dianteira seja superior à altura de um homem;
. Os troços de tubagem devem ser retirados do estaleiro de montagem e montados de
imediato, a fim de evitar acidentes por aglomeração;
. Durante as operações de corte, as chapas e tubagens devem permanecer bem
apertados nos tornos a fim de evitar movimentos indesejáveis;
. As protecções das couretes só devem ser retiradas quando se vai executar o
trabalho. Após a conclusão do trabalho, as protecções devem ser repostas de
imediato;
. O trabalho deve ser organizado de forma a evitar interferências entre tarefas
complementares (electricidade e telefones, ar condicionado, águas, gás, elevadores)
e a aglomeração de pessoal em determinadas áreas;
. Nos trabalhos em altura, devem utilizar bolsas de ferramentas e, quando deixar de
ser usada, a ferramenta deve voltar para a bolsa e não ser depositada sobre a
plataforma de trabalho;
. Antes de executar ensaios em carga da instalação eléctrica, todos os trabalhadores
devem ser avisados e, os testes só serão efectuados após autorização do
encarregado;
. Caso os trabalhadores recorram a plataformas elevatórias – os trabalhadores têm de
obrigatoriamente usar arnês de segurança no seu interior, assim como, a plataforma
ser manobrada por trabalhador habilitado para a função.
O processo documental da plataforma, trabalhador habilitado a manobrar a
plataforma tem de estar obrigatoriamente arquivada em obra.
Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE
específico para a actividade pela Entidade Executante

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP009 – MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda de pessoas ao mesmo nível
. Queda de objectos em manipulação
. Choques ou pancadas por objectos
imóveis
. Pancadas e cortes com objectos ou
ferramentas
. Projecção de fragmentos ou partículas
. Marcha sobre objectos
. Sobre-esforços ou posturas
inadequadas
. Entaladela ou esmagamento por ou
entre objectos

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. Devem ser adoptadas as medidas de organização do trabalho adequadas ou
utilizados os meios apropriados, nomeadamente equipamentos mecânicos, de modo
a evitar a movimentação manual de cargas pelos trabalhadores;
. Sempre que não seja possível evitar a movimentação manual, o empregador deve
adoptar medidas que atenuem a penosidade do trabalho e evitem os riscos,
nomeadamente, os trajectos efectuados com cargas devem ser os mais curtos
possível;
. Devem ser movimentadas por, no mínimo dois trabalhadores, as cargas com peso
superior a 30Kg, em operações ocasionais ou a 20Kg, em operações frequentes,
difíceis de agarrar, com arestas cortantes ou que tenham de ser manipulada à
distância do tronco;
. O empregador deve facultar períodos de descanso fisiológico que permitam a
recuperação do trabalhador;
. O empregador deve facultar aos trabalhadores expostos formação e informação
sobre os riscos potenciais para a saúde derivados da incorrecta movimentação manual
de cargas bem como acerca da forma correcta de movimentação;
. O empregador deve assegurar que os locais onde se movimentam cargas tem espaço
livre suficiente, piso regular e não escorregadio e temperatura, humidade e ventilação
de ar adequadas, de forma a não colocar os trabalhadores em situação de risco;
. Os trabalhadores devem utilizar luvas de protecção mecânica em algodão ou
poliéster com cobertura em látex rugoso (nível de protecção mínimo 2122), porque
permitem um melhor agarre que as da pele, e calçado de protecção mecânica de
classe S3;
. Quando as cargas são movimentadas por dois trabalhadores, um deles deve dirigir as
manobras.
Elevação da Carga
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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

. Deve observar as características da carga antes de iniciar a sua elevação (volume,


centro de gravidade, peso, distribuição do peso, forma, etc…);
. Deve posicionar-se junto à carga, colocando um pé atrás da carga e outro
lateralmente à mesma, de forma a manter o corpo equilibrado;
. Deve agachar-se dobrando os joelhos, com as costas direitas, de forma a colocar o
peito o mais próximo possível da carga;
. Deve assegurar a carga com ambas as mãos, agarrando-a com as palmas das mãos e
os dedos para evitar que escorregue;
. Deve utilizar a força das pernas porque esses músculos são os mais fortes do corpo.
Por isso, deve baixar-se flectindo os joelhos sem se sentar nos calcanhares;
. Deve elevar mantendo as costas direitas e a carga o mais próximo possível do corpo;
. A carga deve ser elevada e deslocada com os braços estendidos;
. Para pousar a carga, deve flectir os joelhos mantendo as costas direitas.

Transporte da Carga
. Deve transportar a carga mantendo o corpo direito e em equilíbrio;
. Deve assegurar a carga de forma simétrica;
. Deve chegar a carga ao corpo;
. Deve transportar a carga com os braços estendidos, em tracção simples. Devem
suster a carga e não levantá-la;
. Deve procurar o equilíbrio tendo em conta a posição dos pés, afastados, um à frente
do outro. O centro de gravidade da carga deverá estar o mais próximo possível do
corpo;
. Deve transportar as mãos correctamente, usando as palmas das mãos e a base dos
dedos, de forma a que a superfície de contacto com a carga seja a maior possível.

Trabalho em Equipa
. O encarregado ou alguém por ele designado deve, em função do peso e forma de
carga, determinar o número de trabalhadores necessários;
. Deve planear toda a movimentação e explicar aos trabalhadores a sequência de
operações;
. Deve colocar os trabalhadores nas posições de trabalho, por ordem de estatura com
os mais baixos à frente.

Cargas Especiais (devido à forma ou volume)

. Para colocar um bidão (ou garrafa de gás) na posição vertical, deve colocar-se junto
ao topo superior do bidão, com os pés afastados; um ligeiramente à frente do outro,
abaixar-se flectindo os joelhos (até ficar na posição de “sentado”), agarrar o topo
fortemente, com ambas as mãos e elevar-se mantendo as costas direitas e exercendo
a força com as pernas;
. Para transportar um tubo, deve colocá-lo na vertical (utilizando a técnica
anteriormente descrita) e pousá-lo sobre o ombro. Este tipo de carga deve ser
transportada ao ombro, inclinado para cima e com a frente mais alta, de forma a não
embater na cara de quem circula;

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

. As escadas de mão e os escadotes também devem ser transportados ao ombro,


inclinados, com a frente mais alta.
Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE
específico para a actividade pela Entidade Executante

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“Casa Alegre”
A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP010 – MARTELO PNEUMÁTICO

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda de pessoas ao mesmo nível . Contactos eléctricos
. Queda de pessoas a níveis diferentes . Explosão
. Choques ou pancadas por objectos . Incêndio
imóveis . Exposição ao Ruído
. Pancadas e cortes com objectos ou . Exposição a Vibrações
ferramentas
. Projecção de fragmentos ou partículas
. Marcha sobre objectos
. Sobre-esforços ou posturas
inadequadas
. Entaladela ou esmagamento por ou
entre objectos

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. Deve inspeccionar periodicamente as mangueiras, substituindo-as quando
apresentarem qualquer defeito;
. Os racords devem ser apertados às mangueiras com abraçadeiras, de forma a evitar
fugas de ar;
. As mangueiras não devem ser deixadas pelo chão em locais de circulação ou
passagem, onde possam ser pisadas por máquinas ou provocar quedas por
tropeçamento;
. O comando de accionamento não deve estar colocado de forma que o trabalhador
accione o martelo inadvertidamente;
. Para desconectar o martelo, deve primeiro fechar a válvula que corta o ar. Não deve
tentar cortar o ar dobrando a mangueira;
. Os marteleiros não se devem apoiar sobre o martelo, com o peso do corpo, porque o
martelo pode resvalar, provocando-lhe a queda;
. Os marteleiros devem procurar uma posição de trabalho que permita manipular as
ferramentas sem estorvos e sem interferir com o trabalho dos colegas mais próximo;
. Os marteleiros devem manobrar as ferramentas de cima para baixo. Se necessário
devem ser montadas plataformas para melhorar a posição de trabalho;
. Os marteleiros devem manobrar a ferramenta com os braços e não com outras
partes do corpo. O martelo não deve ser utilizado como alavanca para desprender
materiais, forando-o;
. Os guilhos (ou outras peças) devem ficar acoplados ao martelo;
. Deve ser proibido desacoplar os guilhos do martelo, usando a pressão do ar;
. Deve ser rigorosamente proibido soprar o pó da roupa (e dos cabelos) com ar
comprimido.
. Os trabalhadores têm de usar os EPI´s obrigatórios e específicos em Obra, para a sua
actividade, nomeadamente protectores auriculares, máscaras anti-poeiras.
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“Casa Alegre”
A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

. Tem de estar arquivado em obra o processo documental dos equipamentos, em


Português para consulta.
Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE
específico para a actividade pela Entidade Executante

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A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP011 – ESCADAS DE MÃO E ESCADOTES

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda de pessoas a nível diferentes
. Queda de pessoas ao mesmo nível
. Queda de objectos por desabamento ou
desmoronamento
. Queda de objectos em manipulação
. Queda de objectos desprendidos
. Contactos eléctricos

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. As escadas não devem ser utilizadas como estrados em plataforma de trabalho,
andaimes, passadiços ou como padiola para transportar materiais;
. As escadas/escadotes a utilizar têm de obrigatoriamente ser certificadas;
. Deve ser rigorosamente proibido o uso de escadotes como cavaletes para formar
plataformas de trabalho;
. As escadas e escadotes de madeira devem ter montantes formados por uma única
peça, sem defeitos ou nós que possam perigar a sua segurança e os degraus devem
ser entalhados;
. As escadas e escadotes de madeira devem ter uma construção sólida e os degraus
devem ser embutidos e estar separados por distância uniforme em intervalos iguais e
nunca superiores a 33 cm;
. As escadas e escadotes de madeira não devem ser pintadas, devendo ser
envernizadas com verniz transparente;
. As escadas e escadotes de madeira devem preferencialmente, ser usados em
trabalhos no interior;
. As escadas e escadotes de alumínio devem possuir certificado de conformidade;
. As escadas de mão e escadotes devem ser inspeccionadas no início do trabalho.
Antes de subir deve verificar se há degraus em falta, partidos, deformados ou sujos
(de lama, massa …);
. Deve subir ou descer a escada com as mãos livres e de frente para ela, usando a
regra dos três pontos de apoio: 1 mão + 2 pés ou 2 maõs + 1 pé;
. As escadas devem ultrapassar em um metro o ponto de apoio superior (mais ou
menos 5 degraus);
. As escadas devem ser colocadas com um ângulo de inclinação de 60º a 75º, com o
solo (regra: uma escada com quatro metros deve ficar, na base, um metro afastada da
parede);
. O apoio inferior da escada deve ser anti-derrapante ou, em alternativa, terá de ser
eficazmente travado. Só devem ser utilizadas em pavimento estável e firme (só deve
utilizar em solos inclinados com acessórios especiais que permitam posicionar a
escada correctamente);
. Não deve apoiar escadas ou escadotes sobre caixas, bidões ou pranchas;
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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

. O apoio superior da escada deve ser amarrado de modo a evitar o seu deslizamento
lateral;
. Quando trabalhar sobre uma escada deve deixar, no mínimo, quatro degraus por
cima do degrau em que colocar os pés;
. As escadas ou escadotes não devem ser colocados atrás das portas ou em locais de
passagem ou circulação;
. Deve trabalhar de frente para a escada e segurando-se com uma mão. Se isto não for
possível, ou se estiver a uma altura superior a 2m, deve usar arnês anti-quedas
amarrado a um ponto que ofereça solidez suficiente (nunca à própria escada);
. A fivela do cinto do trabalhador posicionado sobre a escada nunca deve ultrapassar
lateralmente os montantes da escada;
. Nunca deve permanecer mais de um trabalhador sobre uma escada ou escadote;
. Não se deve “montar a cavalo” no escadote (com as pernas abertas e um pé de cada
lado);
. Deve assegurar-se que as peças de travamento dos escadotes têm resistência
adequada, estão em bom estado, colocadas a meia altura e impedem o seu fecho
intempestivo bem como a abertura para além do ângulo para que foram previstas;
. Os escadotes devem ser sempre utilizados em posição de abertura máxima;
. A altura dos escadotes não deve ser superior a 3m;
. As escadas/escadotes não podem ser usadas para trabalhos superiores a 1,50m;
. Nunca se deve utilizar o último degrau (no topo) dos escadotes;
. As escadas de mão e escadotes não devem ser colocados junto a redes ou
equipamentos eléctricos desprotegidos, nas proximidades de portas ou áreas de
circulação, nas proximidades de aberturas e vãos ou em locais onde houver risco de
queda de objectos;
. Deve delimitar e sinalizar uma área mínima de um metro quadrado em torno da base
da escada ou escadote;
. As escadas e escadotes que apresentem degraus partidos ou deformações devem
ser, de imediato, colocados fora de serviço e substituídos por outros;
. Quando não estão em uso, as escadas e escadotes devem ser arrumadas em local
protegido do sol e da chuva, penduradas na parede e na posição horizontal. Não se
devem nunca deixar tombada no solo.
Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE
específico para a actividade pela Entidade Executante

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP012– ANDAIME FIXO

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda de pessoas a nível diferentes . Queda do andaime devido a:
. Queda de pessoas ao mesmo nível - falha dos apoios,
. Queda de objectos em manipulação - sobrecargas,
. Queda de objectos desprendidos - acção de forças exteriores,
. Contactos eléctricos por isolamento - deformação e falha dos seus elementos
deficiente dos circuitos eléctricos de constituintes.
iluminação no andaime, de alimentação
das ferramentas eléctricas ou devido a
cabos nus que passem nas proximidades

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
MONTAGEM
. Deve designar uma chefia que conheça bem o trabalho para o qual é necessário o
apoio do andaime, bem como a técnica de montagem de andaimes, escolhendo o tipo
de andaime mais adequado para cada utilização com dimensões que permitam o
acesso fácil a todos os locais de trabalho;
. Antes de iniciar a montagem do andaime devem ser conhecidos todos os
condicionalismos impostos pela progressão da construção ou por equipamentos já
existentes;
. Antes de iniciar a montagem, todas as peças devem ser inspeccionadas elemento a
elemento. Não deve ser misturadas peças de andaime de fabricantes diferentes;
. Devem ser construídos, dimensionados, protegidos e utilizados de modo a evitar a
queda de pessoas, materiais e ferramentas;
. Devem ser montados (e desmontados) unicamente por pessoal especializado e, só
deverão ser colocados em serviço após serem inspeccionados, sendo a autorização
sinalizada com a colocação de uma placa onde deve constar a carga máxima que o
andaime pode suportar;
. Durante a montagem devem ser rigorosamente respeitadas as seguinte regras
básicas:
- Deve delimitar a área da montagem, com um mínimo de 2 metros de lado em torno
da zona de montagem, de modo a impedir a passagem e a permanência de pessoal
debaixo do andaime;
- Não iniciar a montagem de um novo nível sem haver concluído o nível anterior, com
todos os elementos de estabilidade;
- A segurança alcançada no nível anterior deve permitir amarrar a corda de sujeição do
arnês;
- As pranchas de madeira (vulgo tábuas), pranchas metálicas e outros elementos de
andaime devem ser içados mecanicamente formando lingas, ou, manualmente,
atados com nós de marinheiros, usando cordas de sisal;

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

- As plataformas de trabalho devem ser consolidadas logo após a sua montagem, com
abraçadeiras ou grampos (no caso de pranchas metálicas, devem ser travadas logo
após a montagem);
- Todos os apertos das abraçadeiras, grampos e outras de aperto, devem ser
inspeccionadas em todo o nível antes de passar para o seguinte, a fim de detectar
peças soltas ou a falta de alguma delas;
- Os elementos de andaime devem ser elevados e descidos, devidamente lingados,
com recurso a meios mecânicos. As abraçadeiras e outros materiais miúdos devem ser
movimentados dentro de baldes apropriados (não utilizar bidões porque o fundo
destes pode ceder). O material não deve ser descido atirando-o para o chão;
. Os elementos verticais montados no primeiro nível devem possuir bases extensíveis
e/ou articuladas (apoiados em parafusos sem fim) a fim de facilitar o nivelamento do
conjunto. Estas bases devem ser pregados às pranchas de madeira onde assentam;
. Os andaimes devem assentar em pranchas de madeira, a fim de efectuar a
degradação das cargas, que também poderá ser efectuada utilizando elementos em
betão armado com resistência e estabilidades adequadas. Para este efeito deve ser
rigorosamente proibida a utilização de tijolos, blocos de cimento ou outros elementos
que possam fracturar;
. Andaimes com altura superior a 25 metros, devem ser calculados por técnico
responsável, qualquer que seja o material nele empregue;
. Os andaimes metálicos devem ter todos os elementos equipotencializados e ligados
à terra por meio de cabo com uma secção mínima de 6 mm2;
. Junto ao coroamento de taludes (distância mínima 1m), o andaime deve ser
devidamente escorado de modo a garantir que o peso da estrutura não coloca em
risco a estabilidade dos taludes;
. O solo onde assenta o andaime deve ter coesão e resistência necessárias para
suportar as cargas que lhe vão ser aplicadas, caso contrário, deve ser devidamente
compactado e, se necessário, colocar um escada de enrocamento devidamente
compactada e, por cima, betão de limpeza com uma espessura mínima de 5cm;
. Os elementos metálicos não devem apresentar deformações, fissuras, corrosão,
empenos, desgastes ou alterações da geometria;
. A madeira aplicada deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós e
rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura;
. As pranchas de madeira devem ser imbricadas no sentido longitudinal, a sua
sobreposição não deve ser inferior a 35 cm;
. As pranchas de madeira devem ser travadas (solidamente fixadas à estrutura), com
abraçadeiras ou parafusos de aço com anilha, colocadas de modo a não provocarem a
queda dos utilizadores;
. Os alçapões dos acessos interiores devem obrigatoriamente abrir para cima. Devem
ter 50 cm de largura e 60 cm de comprimento e ser executados de forma a que,
quando fechados, a plataforma horizontal tenha um piso uniforme e resistente. As
escadas devem estar solidamente fixadas no topo;
. As escadas de acesso interiores não devem ser utilizadas em simultâneo por dois ou
mais trabalhadores (cada lanço), ter lanços superiores a 3 metros de comprimento,
largura inferior a 50 cm e devem ter uma distância entre degraus de 25 a 33cm;
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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

. Nos andaimes onde esteja prevista a utilização simultânea de mais de 15


trabalhadores, devem ser montadas duas escadas de acesso (preferencialmente nos
topos);
. Se o andaime for coberto com rede de protecção, no cálculo deve ser incluído o
esforço resultante da acção do vento;
. As ancoragens devem ser executadas a elementos resistentes e nunca a estruturas
provisórias. A disposição e número de ancoragens deve ser capaz de suportar as
cargas horizontais, perpendiculares e paralelas (deverá ser executada, no mínimo uma
ancoragem por cada 10m2 de andaime);
. Em obras de construção nova, a largura mínima das plataformas deve ser de 80 cm
(mínimo de quatro tábuas) e o afastamento máximo dos prumos deve ser de dois
metros;
. Em obras de conservação, a largura mínima das plataformas deverá ser de 60cm
(mínimo de duas tábuas) e o afastamento máximo dos prumos deverá ser de dois
metros e meio;
. As plataformas não devem possuir espaços que permitam a queda de objectos,
materiais ou ferramentas (entre duas tábuas, por exemplo);
. A distância máxima das plataformas horizontais à estrutura deve ser de 25 cm. Se tal
não se verificar devem ser montados guarda-costas e guarda-cabeças entre ambos;
. As plataformas de trabalho devem permitir a circulação e intercomunicação
necessárias à correcta execução do trabalho;
. As plataformas de trabalho, situadas a altura igual ou superior a 2m, devem possuir
guarda-corpos superior entre os 90 e 100 cm de altura e intermédio entre os 45 e os
50 cm e guarda-cabeças com 15 cm altura;
. Devem ser retirados das plataformas, para a cota “0”, todos os materiais sobrantes
após a montagem
UTILIZAÇÃO
. Os utilizadores devem ser devidamente informados sobre os limites de estabilidade e
rotura do andaime, bem como da sua correcta utilização;
. Deve ser rigorosamente proibido saltar das plataformas de trabalho para o edifício. A
circulação deve ser efectuada através do passadiço adequado (largura mínima de 60
cm, equipado com guarda-corpos e gurada-cabeças);
. Deve ser interditada a utilização de andaimes durante os temporais. Após o
temporal, o andaime deve ser vistoriado por um técnico responsável antes da sua
reutilização;
. Deve ser rigorosamente proibido montar plataformas de trabalho sobre as tábuas de
pé dos andaimes, excepto se forem tomadas medidas de prevenção contra quedas
em altura;
. Deve ser rigorosamente proibido fazer massa directamente sobre as plataformas do
andaime;
. Os materiais devem ser repartidos de forma uniforme pelas plataformas de trabalho,
a fim de evitar sobrecargas;
. Deve ser rigorosamente proibida a retirada de quaisquer elementos de segurança ou
de sustentação do andaime;

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Nota:

Os trabalhadores envolvidos na montagem de andaime devem usar obrigatoriamente


arnês de segurança, linha de vida, na impossibilidade da montagem de linha de vida,
deve usar obrigatoriamente arnês de segurança, preso aos elementos estruturais do
andaime devidamente montados e estáveis.
Devem antes de montar o andaime, solicitar o plano de montagem do andaime, assim
como, o certificado do andaime, à empresa a que alugaram o andaime.
Após a montagem têm de apresentar o termo de responsabilidade de montagem do
andaime de acordo com o DL 50/2005 de 25 Fevereiro, assim como, o check-list de
verificação.

Durante a fase de montagem, devem colocar a informação, andaime em montagem.

Nota_ Obrigatório os andaimes obedecerem à norma Hd 1000

Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE


específico para a actividade pela Entidade Executante

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP013 – ANDAIME MÓVEL

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda de pessoas a nível diferentes . Contactos eléctricos
. Queda de pessoas ao mesmo nível
. Queda de objectos por desabamento ou
desmorenamento;
. Queda de objectos desprendidos

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
MONTAGEM
. Estes andaimes, sendo mais leves que os andaimes fixos, são menos resistentes, por
este facto, deve ser maior o cuidado com a sua manutenção, especialmente
deformações e pontos de corrosão;
. É obrigatório que possuam guarda-corpos duplos ( a 1,0 m e 0,50m de altura) e
guarda-cabeças com 15 cm, se tiverem mais de 2m de altura;
. As rodas devem ser dotadas de um sistema de travamento adequado e, é necessário
mantê-lo funcional;
. Devem ser montados e mantidos perfeitamente nivelados para evitar
escorregamentos de pessoas, matérias ou ferramentas;
. Os andaimes com mais de dois metros de altura, devem ser contraventados com
recurso a cruzetas, a fim de evitar movimentos oscilatório que poderão perigar a
estabilidade do projecto;
. Deve ser rigorosamente proibido entrar ou sair do andaime, com este em
movimento;
. Os andaimes devem ser ancorados a elementos resistentes e nunca a estruturas
provisórias, antes de iniciar qualquer trabalho;
. A carga nas plataformas deve ser repartida de forma uniforme, a fim de evitar
instabilidade devida a sobrecargas;
. Deve ser rigorosamente proibido o uso de andaimes deste tipo em solos com
inclinação. Se a inclinação for muito ligeira, a verticalidade poderá ser corrigida ,
regulando os “pés” extensíveis;
. O trabalho efectuado em varandas, rampas ou escadas, só deverá ser efectuado com
os trabalhadores protegidos contra quedas, através da montagem de redes ou do uso
de arnês;
. Deve ser rigorosamente proibido utilizar andaimes móveis sobre solos que não
apresentem resistência e firmeza adequadas;
Nota_ Obrigatório os andaimes obedecerem à norma HD 1000
Tem de ser apresentado o certificado dos andaimes
Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE
específico para a actividade pela Entidade Executante

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP014– PLATAFORMA ELEVATÓRIA

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda de pessoas a nível diferentes . Choque ou pancadas por objectos
. Queda de objectos por desabamento ou móveis
desmorenamento . Entaladela ou esmagamento por ou
. Queda de objectos em manipulação entre objectos
. Queda de objectos desprendidos . Entaladela ou esmagamento por
capotamento de máquinas

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. Antes de iniciar a operação, todos os trabalhadores (que operem a plataforma)
devem ser instruídos sobre o funcionamento da plataforma nomeadamente, função
de todos os dispositivos de controlo e o significado de todos os instrumentos e
lâmpadas de aviso;
. Só os trabalhadores com formação devem ser autorizados a manobrar as
plataformas elevatórias;
. Tem de estar arquivado a declaração de habilitação do trabalhador habilitado para
exercer funções de manobrador da plataforma elevatória;
. Devem ter em atenção que chuva, vento forte, terreno mal compactado (macio)
altera as capacidades operacionais da plataforma;
. Diariamente, antes de iniciar o trabalho, deve verificar o bom estado de
funcionamento, nomeadamente: estado e pressão dos pneus, sistema hidráulico,
verificar se as guardas da barquinha não apresentam fissuras ou outros danos,
verificar visualmente o estado geral dos órgaõs de elevação, especialmente o
acoplamento dos diferentes componentes (cavilhas, parafusos, porcas, freios, etc…)
e verificar se todos os sinais de indicação e de segurança se apresentam legíveis;
. Qualquer anomalia no bom funcionamento da plataforma deve ser de imediato
comunicada ao encarregado da obra;
. Antes de iniciar qualquer movimentação, deve testar os alarmes visuais e sonoros e
os mecanismos de paragem de emergência. Deve também certificar-se que controla
as funções de elevação, velocidade e direcção;
. Quando dois (ou mais, se a plataforma o permitir) trabalhadores se elevarem na
barquinha, só um a deve manobrar;
. Nunca deve passar um comando de uma direcção para a outra sem parar no ponto
central (ponto neutro);
. Deve evitar, as paragens, arranques, rotações ou mudanças súbitas de direcção;
. Quando mover a plataforma com a barquinha em posição elevada, deve faze-lo a
baixa velocidade;
. Deve respeitar rigorosamente todas as instruções do fabricante. Deve ter especial
atenção em nunca ultrapassar a carga máxima indicada;
. Deve manter limpos de massa, óleos e detritos, a barquinha e respectivos acessos;
PSS/P946.FRMP014.eA.r00 Pág. 1/2
“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

. Deve verificar o estado do local onde vai manobrar a plataforma, tendo em atenção,
zonas mal compactadas, buracos, elevações ou socalcos do terreno, manchas de óleo
ou água ou obstáculos que possam interferir com a operação da plataforma;
. Se a operação decorrer na proximidade de outros equipamentos de elevação (grua
automóvel, grua torre, multifunções, etc…) deve diariamente falar com os outros
operadores de forma a compatibilizar a operação de todos os equipamentos;
. O manobrador deve garantir a não aproximação de pessoas o raio de acção da
máquina. Se necessário deve delimitar a zona de operação;
. No interior da plataforma é obrigatório o uso de arnês, que tem de estar amarrado
ao ponto apropriado existente (e sinalizado) na barquinha;
. Nunca deve saltar da barquinha para estruturas próximas;
. Deve planear o trabalho de forma a evitar manobras desnecessárias;
. Antes de abastecer a plataforma deve colocá-la afastada de fontes de calor, baixar a
barquinha e desligar o motor. Deve verificar se o combustível é adequado e evitar
derrames;
. As baterias só devem ser carregados em locais bem ventilados;
. Nunca deve operar em espaços fechados (devido à acumulação dos gases de escape
que são asfixiantes).

Nota: Obrigatório uso de arnês de segurança no interior da plataforma elevatória.


O processo documental da plataforma tem de estar obrigatoriamente arquivado em
Obra, em Português, para consulta.
O processo documental do manobrador tem de estar arquivado em obra para
consulta.
Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE
específico para a actividade pela Entidade Executante

PSS/P946.FRMP014.eA.r00 Pág. 2/2


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP015 – MAÇARICO DE SOLDADURA E CORTE

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda de objectos em manipulação . Exposição a radiações
. Projecção de fragmentos ou partículas . Choques ou pancadas por objectos
. Contactos térmicos móveis;
. Exposição a substâncias noivas ou . Explosão
tóxicas . Incêndio

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. Antes de iniciar o trabalho, deve certificar-se de que as chamas, as fagulhas ou metal
incandescente, não poderão desencadear nenhum incêndio. A área de trabalho deve
ser mantida limpa de papéis (e outro lixo combustível);
. Antes de iniciar o trabalho, deve inspeccionar o maçarico, válvulas, mangueiras,
redutores e certificar-se de que tudo está em bom estado;
. Devem ser colocadas válvulas anti-retorno a 0,5 m do maçarico, assim como, em
cada 10 metros de extensão de mangueira;
. Nunca deve trocar os redutores de oxigénio com os de acetileno, ou vice-versa,
assim como, as mangueiras ou qualquer outro acessório ou equipamento. Deve
assegurar-se de que a mangueira está bem presa e que todas as ligações estão bem
apertadas;
. Não deve usar óleo, gordura ou qualquer outro lubrificante em aparelhagem de
chama (válvulas, redutores, maçaricos …). Este equipamento não necessita de ser
lubrificado. Não deve manipular garrafas ou aparelhos de chama com as mãos, luvas
ou roupa que tenham óleo ou estejam engorduradas;
. Não deve usar oxigénio para soprar ou limpar peças, o excesso de oxigénio na
atmosfera aumenta o risco de incêndio;
. Nunca deve usar gás das garrafas, sem primeiramente o regular para reduzir a
pressão;
. Antes de instalar o redutor, deve abrir levemente as válvulas da garrafa de oxigénio
ou acetileno, para as limpar de qualquer poeira, sujidade, óleo ou qualquer outro
material estranho, que possa ter acumulado durante o transporte ou
armazenamento;
. Deve afrouxar o parafuso que controla o redutor de pressão, antes de abrir a válvula
da garrafa. Abra-a lentamente, até a agulha do contador deixar de vacilar e só então
se abre inteiramente;
. Deve deixar espaço desimpedido entre as garrafas de gás e o local onde está a
trabalhar, de modo a que consiga alcançar facilmente as válvulas, em caso de
emergência,
. Para acender o maçarico, deve usar sempre o isqueiro apropriado (de faísca). Nunca
deve usar fósforos, cigarros ou isqueiro normal;
. Não deve reacender o maçarico com o calor do metal em brasa, especialmente em
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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

espaços reduzidos;
. Nunca deve abandonar um maçarico acesso;
. Quando parar o serviço por mais de uma hora, deve fechar as válvulas da garrafa de
gás e descarregar a pressão no redutor. Deve certificar-se que o maçarico está
apagado, quando não está a ser utilizado e que as válvulas estão bem apertadas.
. Nunca deve deixar incidir a chama do maçarico sobre um piso de betão. O material a
ser cortado deve ser levantado pelo menos 30 cm do betão;
. Antes de iniciar o corte de qualquer peça, deve certificar-se que o local que escolheu
é seguro e que não cairá quando a peça se desprender. Deve assegurar-se também, de
que não cairá quando a peça se desprender. Deve assegurar-se também, de que não
cairá ou flectirá sobre os operários que trabalham nas proximidades;
. Deve certificar-se que as fagulhas ou escumalha quente não atingem cordas ou redes
de segurança, mangueiras de maçarico, cabos eléctricos ou homens que trabalhem
por baixo. Deve colocar uma protecção por baixo do local de corte, quando ocorrer
qualquer destas situações;
. Deve manter as garrafas afastadas de fontes de calor. Não as deve manejar com
violência, nem deixar embater violentamente com outras ou qualquer outro material;
. Nunca deve cortar recipientes fechados que tenham contido substâncias inflamáveis
(tais como: gasolina, gasóleo, lubrificantes, …) Estes recipientes devem ser bem
lavados com água quente antes de se iniciar o corte;
. Para detectar fugas deve usar água com sabão. Em caso algum deve utilizar uma
chama para detectar fugas;
. Deve usar sempre os óculos de protecção, com lentes adequadas;
. Deve utilizar máscara com filtro anti-gás quando cortar material que tenha pinturas
ou que seja susceptível de emanar gases (recipientes de combustíveis, lubrificantes,
tintas, vernizes, selantes, …);
. Qualquer anomalia no bom funcionamento do equipamento deve ser de imediato
comunicada ao encarregado da obra.
. É obrigatório a existência de um extintor junto do equipamento;

MANGUEIRAS
. As mangueiras devem ser adequadas à pressão e tipo de gás. Deve respeitar o
código de cores;
. Deve colocar sempre as mangueiras de forma a não serem pisadas, protegidas de
arestas vivas, das chispas e fontes de calor ou chama e onde não dificultem a
circulação;
. Devem ter comprimento adequado e não devem ter emendas. Não de devem
manter enroladas em volta das garrafas;
. As mangueiras devem ser as mais curtas possíveis e estar protegidas dos
desmoronamentos e projecções de materiais;
. Não de devem estrangular as mangueiras para tentar cortar o gás;
. As mangueiras devem ser as mais curtas possíveis e estar protegidas dos
desmoronamentos e projecções de materiais;
. Não se devem estrangular as mangueiras para tentar cortar o gás;
. A união das mangueiras aos racords deve ser efectuada por abraçadeiras adequadas

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

e não por aperto com arame;

Garrafas

. Qualquer garrafa que não esteja etiquetada deve ser devolvida ao fornecedor;
. As garrafas de acetileno cheias devem ser mantidas na posição vertical 12 horas, no
mínimo, antes de serem utilizadas;
. As garrafas devem ser utilizadas como são fornecidas. Não devem ser retiradas as
etiquetas nem os protectores das válvulas;
. Não devem manejar com as mãos ou as luvas sujas de massa ou óleo lubrificante;
. Deve colocar sempre as garrafas em posição vertical, e bem seguras para evitar a sua
queda;
. As garrafas de oxigénio e acetileno devem ser posicionadas de forma que as bocas
de saída apontem em sentidos opostos;
. Quando vazias, as garrafas de gás devem ser etiquetadas ou marcadas e
armazenadas em posição vertical (se necessário deverão ser amarradas para impedir
que caiam);
. Devem ser sempre transportadas e permanecer nos carrinhos porta garrafas;
. Nunca deve transportar garrafas arrastando-as ou fazendo-as rolar pelo chão. As
garrafas não devem ser utilizadas como rolos ou suportes. Para pequenas
deslocações é aceitável movê-las fazendo-as rodar pela base;
. Se for necessário elevar garrafas com meios mecânicos, a garrafa deve ser elevada
no carro de transporte ou em suporte apropriado;
. Deve verificar se os capacetes estão colocados, quando as garrafas não estão a ser
utilizadas ou quando se procede ao seu transporte;
. Antes de abrir a válvula de uma garrafa deve verificar se o ponteiro do manómetro
está no zero;
. As garrafas nunca devem ter qualquer contacto com cabos eléctricos (mesmo que
sejam cabos de terra) ou outros equipamentos eléctricos;
. Deve manter as garrafas afastadas de fontes de calor. Não as deve manejar com
violência, nem deixar embater violentamente com outras ou qualquer outro material;
. Nunca deve abrir a válvula de qualquer garrafa nas proximidades de fagulhas,
chamas ou qualquer outro trabalho de selagem ou corte;
. As garrafas devem ser instaladas em local onde não possam ser atingidas por
desmoronamentos ou projecções (é aconselhável uma distância entre os 5 e os 10 m
da zona de trabalhos);
. As garrafas de oxigénio, acetileno ou propano, devem ser armazenadas em locais
separados e, sub-separadas em cheias e vazias. O telheiro deve ser vedado, possuir
porta com fechadura, proteger da exposição directa aos raios solares e ser bem
ventilado;
. Os transvazes entre garrafas são muito perigosos pelo que devem ser rigorosamente
proibidos;
. Deve ser rigorosamente proibido aquecer garrafas para aumentar o caudal, ou por
qualquer outra razão;
. Se uma garrafa de acetileno aquecer, deve fechar a válvula e arrefecê-la com água

PSS/P946. FRMP015.eA.r00 Pág. 3/4


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

corrente;
. Não devem ser armazenadas garrafas com fugas.

MAÇARICOS

. O maçarico não é um aparelho muito resistente pelo que deve ser manejado com
cuidado e conservado ou reparado por técnicos especializados;
. Não deve deixar o maçarico pendurado pelas mangueiras;
. Não encerre o maçarico em caixas fechadas quando ligado às garrafas;

EM CASO DE DETECTAR FUGA

. Identificar o gás;
. Identificar o lugar da fuga:
- Se for qualquer ponto do circuito (redutor, mangueira ou acessórios), fechar a
válvula da garrafa e reparar a fuga;
- Se for na garrafa, válvula da garrafa, colocar a garrafa num local ventilado, afastada
de materiais combustíveis e fontes de ignição e avisar o fornecedor.

Nota: Presença obrigatória de extintor junto da frente de trabalho.


Trabalhadores que executam trabalhos de soldadura não deve usar coletes de
sinalização, cujo material seja inflamável.

Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE


específico para a actividade pela Entidade Executante

PSS/P946. FRMP015.eA.r00 Pág. 4/4


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP016 – INSTALAÇÃO ELÉCTRICA

RISCOS ESPECÍFICOS
. Contactos Eléctricos . Queda de pessoas a nível diferente
. Incêndio . Queda de pessoas ao mesmo nível
. Explosão

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. Todos os cabos devem possuir as características adequadas (especialmente a
secção) à carga a alimentar e ao local onde estão inseridos. As protecções devem ser
montadas tendo em conta o critério de selectividade;
. Deve ser instalada uma rede de terra com resistência máxima de 10 ohm;
. Deve-se garantir que todas as massas metálicas (os carris da grua, por exemplo) e
todos os equipamentos e ferramentas estão ligados à terra (com excepção dos
dotados de duplo isolamento);
. Deve ser rigorosamente proibido interromper qualquer ligação à terra, ou utilizar
máquinas que necessitem de ligação à terra, com fichas ou tomadas que não possuam
essa ligação;
. Os cabos de alimentação das máquinas devem ser montados afastados das escadas,
portas e locais de passagem onde possam ser pisadas por máquinas ou pessoas;
. Todas as saídas dos quadros devem estar protegidas por disjuntores térmicos e
diferençais de 30mA;
. Deve ser verificado, semanalmente, o funcionamento dos disjuntores diferenciais e o
bom estado dos cabos eléctricos;
. Os quadros eléctricos devem ser montados em locais acessíveis e protegidos das
movimentações das máquinas e camiões;
. Os quadros devem estar protegidos contra a entrada de pó (e água) e, possuírem
porta com chave;
. Os pimenteiros (quadros móveis) devem ser colocados a distâncias superiores a 2,0
metros dos bordos de valas e /ou taludes;
. Os pimenteiros não devem ser colocados muito próximos dos bordos das lajes;
. Deve ser competência exclusiva de electricistas devidamente habilitados a
montagem, modificação e manutenção do bom estado de funcionamento da
instalação eléctrica, assim como, o acesso a postos de transformação e cabinas
eléctricas;
. Deve ser rigorosamente proibida a utilização de arame e fio como elemento fusível.
Devem ser usados fusíveis normalizados e de calibre adequado;
. Devem ser devidamente instruídos e treinados alguns trabalhadores do estaleiro
(encarregados e chefes de equipa), para operarem os equipamentos de comando e
manobra de instalação. Esses operadores devem comunicar de imediato qualquer
mau funcionamento que detectem;
. Qualquer avaria que seja detectada deve ser imediatamente reparada, se tal não for
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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

possível, o equipamento ou o circuito devem ser retirados de serviço. As reparações


de carácter provisório só devem ser permitidas se assegurarem a instalação, dos
trabalhadores e de terceiros;
. Devem ser colocados fora de serviço todos os troços de cabo que apresentem
defeitos (cortes ou rasgadelas) no isolamento;
. Devem ser rigorosamente proibido efectuar emendas nos condutores flexíveis,
mesmo que se proceda ao isolamento da união através de fita isoladora;
. Deve ser rigorosamente proibido efectuar qualquer trabalho sobre circuitos em
tensão. Antes de iniciar qualquer reparação, a máquina, circuito ou equipamento deve
ser desligado da instalação, sinalizando a saída do quadro com uma placa “DESLIGADO
POR MOTIVOS DE TRABALHOS NÃO LIGAR”;
. Na ausência de instruções precisas, todos os equipamentos, instalações e
condutores devem ser considerados com estando em pressão;
. Se houver necessidade de enterrar cabos, devem ser convenientemente protegidos
e sinalizados;
. Deve ser rigorosamente proibido fazer fogo na proximidade de cabos eléctricos;
. Todos os aparelhos de mão para a iluminação (gambiarras) devem ser alimentados a
tensão reduzida, ter pega isolada e a lâmpada protegida contra choques mecânicos;
. Quando o trabalhador tiver de se ausentar do seu local de trabalho, deve desligar das
tomadas, as máquinas ou ferramentas eléctricas. Uma máquina nunca deve ser
desligada da corrente enquanto estiver em carga;
. Deve ser proibido puxar os cabos de alimentação da corrente eléctrica para desligar
equipamentos ou ferramentas;
. As fichas e as tomadas devem ser compatíveis. Deve ser rigorosamente proibido
efectuar ligações (entre fichas e tomadas incompatíveis) com recurso a pequenas
cunhas de madeira;
. A tensão deve estar sempre nas tomadas (fichas fêmeas) a fim de evitar contactos
eléctricos directos;
. Todo e qualquer disparo dos disjuntores diferenciais deve ser comunicado ao
electricista, para averiguar a sua causa;
. Nas tampas dos pimenteiros e dos quadros eléctricos devem ser colocados sinais
“Perigo de Morte”;
. Deve ser evitado o uso de fichas triplas. Cada saída do pimenteiro ou quadro só deve
alimentar um único equipamento ou ferramenta;
. Deve ser rigorosamente proibido utilizar fio de terra (amarelo e verde), em qualquer
outra utilização que não seja efectuar ligações à terra de protecção;
. A iluminação não portátil das zonas de trabalho deve ser efectuada com projectores,
colocados, no mínimo a 2 metros de altura, em suportes que garantam solidez e
estabilidade adequadas.
Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE
específico para a actividade pela Entidade Executante

PSS/P946.FRMP016.eA.r00 Pág. 2/2


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP017 – ORGANIZAÇÃO DE ESTALEIRO

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda de pessoas a nível diferente . Marcha sobre objectos
. Queda de pessoas ao mesmo nível . Choque contra objectos imóveis
. Queda de objectos por desabamento ou . Pancadas e cortes por objectos ou
desmoronamento ferramentas
. Projecção de fragmentos ou partículas . Sobre-esforço ou posturas inadequadas
. Entaladela ou esmagamento por . Contactos eléctrico
capotamento de máquinas . Explosão
. Queda de objectos desprendidos . Incêndio
. Exposição a vibrações . Exposição ao ruído
. Electrocussão

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. Deve proceder ao levantamento de todas as infra-estruturas e, solicitar às entidades
exploradoras do Shopping o seu desvio, se necessário. Se tal não for possível, deve-se
efectuar um planeamento cuidado do trabalho porque, nesta situação as
concessionárias vão exigir datas e horas para efectuar os cortes;
. No caso de surgir um cabo eléctrico ou uma tubagem de gás, não assinalados, os
trabalhos devem ser suspensos, de imediato, até à chegada de um responsável da
entidade exploradora;
. Deve ser instalada vedação de acordo com as exigências do Shopping;
. Deve ser efectuada comunicação da entrada das equipas de acordo com as
exigências do Shopping;
. Deve ser ocupado o espaço para estaleiro de acordo com as exigências do shopping;
. Deve ser ocupado o espaço para depósito de resíduos de acordo com as exigências
do Shopping;
. Deve-se cumprir sempre com as exigências do Shopping em termos de descarga,
zonas de circulação pedonal, zona de circulação de viaturas, etc..
. Devem ser usadas as instalações sanitárias, vestiários cedidos pelo Shopping;
. As entradas têm de ser realizadas pela portaria / local indicado pelo shopping;
. O resíduos devem ser recolhidos de acordo com as regras do shopping;
. Deve haver o cuidado de não deixar acumular materiais combustíveis.
. Tem de existir nas frentes de trabalho meios de extinção, caixas de primeiros
socorros;
Nota: É necessário cumprir com as exigências legais em termos de HST, resíduos de
construção e demolição, etc.
Nota: Em termos de emergência têm de cumprir com o definido pelo Shopping.
Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE
específico para a actividade pela Entidade Executante

PSS/P946.FRMP017 .eA.r00 Pág. 1/1


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP018 – UTILIZAÇÃO DE EMPILHADORES / MULTIFUNÇÕES

RISCOS ESPECÍFICOS

. Condução a velocidade excessivas . Capotamento


. Não respeito da sinalização aquando do . Esmagamento
manobramento da máquina . Queda de materiais
. Lingagens mal efectuadas . Atropelamento
. Existência de pessoal desnecessária na
área de trabalhos

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

- Respeitar escrupulosamente os limites de carga de acordo com os alcances;


- É expressamente proibido o transporte de pessoas nos garfos;
- Manter e verificar periodicamente a pressão dos pneus nos limites indicados pelo
fabricante;
- O acesso à cabine deve ser mantido limpo e sem gorduras;
- Manter operacional a buzina e a luz avisadora de marcha-atrás;
- Não abandonar a máquina com os garfos levantados;
- Evitar manobras bruscas que possam provocar a queda da carga;
- A carga nos garfos deve ser acondicionada de acordo com o estado do piso e o
percurso a fazer;
- Assegurar que quer a deslocação do multifunções quer a movimentação de cargas
são efectuadas sobre superfícies estáveis;
- Só permitir a condução / manobra por pessoas habilitadas para tal;
- Não circular com pessoas no cesto;
- Nunca utilizar cestos sem que tenha cavilha de segurança;
- Uso obrigatório de arnês de segurança pelos trabalhadores que se desloquem no
interior da cesta;

Nota: É obrigatório a existência em obra, para consulta de todo o processo


documental do equipamento, em Português, assim como, do manobrador. O

PSS P946 FRMP018.eA.r00 Pág.1 /2


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

trabalhador envolvido na operação tem de obrigatoriamente ter formação específica


para a realização desta função.
Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE
específico para a actividade pela Entidade Executante

PSS P946 FRMP018.eA.r00 Pág.2 /2


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP019 – SERRALHARIAS / OXI-CORTE

RISCOS ESPECÍFICOS

. Queimaduras
. Explosão
. Incêndio
. Projecções incandescentes

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

- O equipamento deve possuir maçarico equipado com válvulas anti-retorno;


_ As garrafas deverão ser transportadas em carro próprio;
_ Evitar pancadas nas garrafas;
_ Não trabalhar com as garrafas na posição horizontal;
_ Não abandonar as garras ao sol;
_ Manter as garrafas em local fresco e arejado;
_ Manter o bico do maçarico limpo;
_ Os manómetros redutores devem estar em perfeito estado de funcionamento.
- Presença obrigatória de extintor na frente de trabalho;
- Plataformas de trabalho têm de cumprir as regras de segurança;
- Nas operações de soldadura ter em atenção a utilização de coletes de sinalização (tem de
retirar os coletes por serem inflamáveis).

PSS. P946 FRMP019.eA.r00 Pág.1 /1


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP020– ELEVAÇÃO DE MATERIAIS COM GUINCHO

RISCOS ESPECÍFICOS

. Incêndios
. Queimaduras

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

- Efectuar estudo do local onde o guincho vai estar estabilizado;


- O guincho só pode ser usado após inspecção por pessoa responsável e emitir termo
de responsabilidade de montagem, a apresentar à CSO e fiscalização;
_ Garantir que o Guincho está equipado com sistema de travagem que provoque a
imobilização do tambor em caso de corte de corrente.
_ Garantir a existência de sistema de fim de curso.
_ O cabo de elevação deve ser correctamente dimensionado de modo a que, na sua
amplitude máxima, fiquem pelo menos duas voltas no tambor.
_ Garantir o bom estado de utilização dos cabos no que respeita a deformações, fios
partidos e patilha de segurança do gancho.
_ Seguir as instruções de fixação do conjunto e garantir que são bem executadas.
_ Definir a zona de actuação do guincho e não autorizar a presença de pessoas por
debaixo das cargas em suspensão.
- É necessário garantir que no local do guincho não há sobreposição de tarefas,
nomeadamente passagem na zona inferior, etc.
- É necessário garantir que a zona de montagem do guincho está protegida contra
queda em altura, nomeadamente guarda-corpos;
- É necessário garantir que existe um trabalhador habilitador para as funções de
manobrar o guincho;
Nota: É necessário garantir a existência em obra do processo documental do guincho,
dos seus acessórios, em Português para consulta.
É necessário garantir em obra a existência da declaração de habilitações do
trabalhador que manobra o guincho.

PSS P946.FRMP020.eA.r00 Pág.1 /1


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP021 – COMPRESSOR

RISCOS ESPECÍFICOS
. Queda ao mesmo nível . Ruído
. Projecção de partículas . Derrames para o solo

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

1) CARÁCTER GENÉRICO:
1.1) Os compressores e respectivos equipamentos de condução e distribuição de ar
comprimido utilizados devem observar as normas específicas de segurança e
corresponder a modelos aprovados pelos termos da legislação em vigor
1.2) Não são permitidas alterações aos componentes de fábrica relativos à segurança
do equipamento que lhe retire ou possa retirar fiabilidade
1.3) Só pode ser usado óleo cujas características, nomeadamente ponto de inflamação
sejam indicadas e garantidas pelo fabricante
1.4) O equipamento deve ter um plano de manutenção adequado. As operações de
manutenção devem ser anotadas no livro de registo
2) ANTES DO PERÍODO DE TRABALHO COM O EQUIPAMENTO:
2.1) Antes de colocar o equipamento em funcionamento, o operador deve efectuar
uma inspecção visual ao mesmo (verificado o estado de: mangueiras, acoplamentos e
conexão de ar)

2.2) Se, em resultado da verificação pré-operacional ao equipamento, o operador tiver


detectado anomalias deve comunicar ao seu responsável directo a necessidade de
reparação do equipamento por técnico competente.
3) DURANTE O PERÍODO DE TRABALHO COM O EQUIPAMENTO:
3.1) A instalação do compressor deverá ser feita em zona plana, fora das pistas de
circulação e em locais acessíveis ao veículo de abastecimento de combustível.
3.2) O compressor quando instalado deverá ser imobilizado por calços ou outros

PSS/P946.FRMP027.eA.r00 Pág.1 /3
“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

dispositivos que impeçam o seu deslocamento acidental.


3.3) Os gases de escape devem ser dirigidos para locais que provoquem o mínimo
incomodo e nunca para a boca de valas ou poços.
3.4) Deve-se descomprimir o ar do compressor ou fechar a linha antes de remover
tampões ou acessórios dos equipamentos.
3.5) Devem-se verificar as conexões das mangueiras (principalmente a fiabilidade dos
engates rápidos), para evitar fugas ou desconexão acidental. O chicotear da
mangueira pode ser perigoso.
3.6) Durante o trabalho o capot da máquina deve estar fechado.
3.7) Não é permitido seccionar a circulação de ar por “dobragem” das mangueiras de
distribuição.
3.8) A distribuição das mangueiras nas frentes de trabalho deverá ser feita de um
modo ordenado evitando cruzar caminhos de circulação.

3.9) Não é permitido a utilização de ar comprimido para a sopragem de roupa ou do


corpo
3.10) O ar comprimido produzido por este equipamento não é respirável por isso não
pode ser utilizado para máscaras.
3.11) O abastecimento de combustível deverá ser feito de tal modo que não existam
derrames.
3.12) Ao fim de cada utilização o compressor deve ser desligado e aberta a válvula de
purga permitindo a sangria do depósito.

4) DURANTE O PERÍODO DE TRABALHO COM O EQUIPAMENTO:


4.1) Ao fim do período de trabalho deve-se:
- desligar o compressor e retirar as chaves,
- instalar e bloquear todos os resguardos contra os actos de vandalismo,
- garantir de forma segura a completa imobilização do equipamento.
Documentos de referência:
- Manual de Instruções do equipamento,

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

- Portaria n.º101/96 de 3 Abril,


- Decreto-lei 50/2005 de 25 Fevereiro,
- Decreto-lei 320/2001 de 12 Dezembro,
- Decreto-lei n.º139/95 de 14 Junho

Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE


específico para a actividade pela Entidade Executante

PSS/P946.FRMP027.eA.r00 Pág.3 /3
“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP022 – SUBSTÂNCIAS E PREPARAÇÕES PERIGOSAS

RISCOS ESPECÍFICOS
. Exposição a substâncias nocivas ou . Explosão
tóxicas . Incêndio
. Contacto com substâncias corrosivas ou
cáusticas

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. Antes de iniciar o trabalho com uma substância, deve ler atentamente a etiqueta da
embalagem. Se surgirem dúvidas, devem ser esclarecidas com o encarregado ou com
o director de obra;
. Somente devem ser usados produtos devidamente embalados e etiquetados. Se for
necessário vazar a substância para outro recipiente, este deve ser apropriado (nunca
deverá usar recipientes de bebidas ou outros susceptíveis de induzir em erros) e
devidamente etiquetado;
. Deve verificar o bom estado dos recipientes a fim de identificar e evitar as fugas,
antes de iniciar a manipulação de substâncias ou preparações perigosas;
. Deve existir no estaleiro, para consulta, as Fichas de Segurança das Substâncias e
preparações perigosas. As fichas devem ser datadas e conter obrigatoriamente os
seguintes dados:
• Identificação da preparação e da sociedade/empresa
• Composição/informação sobre os componentes
• Identificação dos perigos
• Primeiros Socorros
• Medidas de Combate a Incêndios
• Medidas a tomar em caso de fugas acidentais
• Manuseamento e armazenagem
• Controlo da exposição/protecção individual
• Propriedades físicas e químicas
• Estabilidade e reactividade
• Informação toxicológica
• Informação ecológica
• Questões relativas à eliminação
• Informações relativas ao transporte
• Informações sobre regulamentação
• Outras informações

. Deve ser rigorosamente proibido, fumar ou ingerir alimentos durante a manipulação


de substâncias ou preparações perigosas;
. Deve evitar (procurando uma posição de trabalho adequada) a inalação dos vapores
produzidos durante a manipulação de solventes;
. Deve evitar o contacto de solventes com a pele. Não deve utilizar solventes para
PSS/P946.FRMP024.eA.r00 Pág. 1/2
“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

lavar as mãos ou outras partes do corpo;


. Os solventes não devem ser utilizados em locais fechados e mal ventilados ou perto
de chamas ou fontes de calor;
. Os trapos e desperdícios bem como os resíduos resultantes da utilização de
solventes devem ser depositados em recipiente fechados e estanques. Esses
recipientes não devem ser deixados ao Sol ou junto a fontes de calor ou chama;
. A armazenagem de substâncias ou preparações perigosas deve ser efectuada em
locais com as condições indicadas, nomeadamente a humidade, a temperatura e a
luminosidade devem estar de acordo com a informação constante do rótulo;
. Quando vazias, as garrafas de gás devem ser etiquetadas ou marcadas e
armazenadas em posição vertical (se necessário deverão ser amarradas para impedir
que caiam);
. Deve manter todas as fontes de ignição (fósforos, cigarros, motores eléctricos …)
longe dos líquidos inflamáveis;
. Ao transferir materiais inflamáveis (reabastecimento de uma máquina, por exemplo)
deve efectuar as ligações à terra para equipotencializar as partes metálicas do
reservatório e do receptor, a fim de evitar incêndios devido à libertação de energia
estática;
. Os materiais oxidantes devem ser armazenados afastados dos materiais inflamáveis;
. Devem ser rigorosamente respeitadas as regras de higiene pessoal, nomeadamente,
lavar as mãos antes de comer, tratar e proteger imediatamente toda e qualquer ferida
e, no final do trabalho, despir o vestuário usado.

Nota: Uso obrigatório de extintor na frente de trabalho


Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE
específico para a actividade pela Entidade Executante

PSS/P946.FRMP024.eA.r00 Pág. 2/2


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP023 – MOVIMENTAÇÃO MECÂNICA CARGAS

RISCOS ESPECÍFICOS
. Esmagamento . Choques
. Colisão com Equipamento . Choques Eléctricos
. Choques de materiais

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. Antes da movimentação de uma carga deverá ser estudado todo o percurso de
modo a determinar a possibilidade de manobra.
. Antes da movimentação, consultar o diagrama de cargas específico do equipamento
tendo em conta o ponto mais desfavorável da movimentação.
. Antes de içar, verificar o modo como a carga está amarrada, se o seu centro de
gravidade foi tido em conta e se a linga se adequa à movimentação a executar.
. Elevar a carga lentamente e parar a pouca altura do solo para reavaliar o seu
acondicionamento. No caso de se verificar que algo não está bem, arriar novamente e
acondicionar.
. Os elementos longos deverão ser “guiados” por um ou mais ajudantes com auxílios
de espias.
. Para movimentar certos tipos de materiais utilizar lingas ou suspensores especiais.
Estão incluídos neste caso os perfis metálicos, que devem ser movimentados com
pinças, os molhos de varões de aço flexíveis devem ser amarrados em dois pontos.
. Nenhuma carga deverá ser levantada com o cabo em posição não vertical (cana de
pesca).
. Ao rodar a lança ou o braço, executar a manobra devagar já que a força centrífuga
pode afastar a carga e deste modo tomar o “momento” mais desfavorável do que
aquele que esteve na base de leitura do diagrama.
. Se não for visível todo o percurso da carga, recorrer a um “ sinaleiro” que através
dos gestos convencionais ou por via rádio, dará as indicações precisas ao
manobrador.
. O manobrador do equipamento de movimentação executará só as manobras
indicadas pelo “sinaleiro” que através de gestos convencionais ou por via rádio, darás
as indicações precisas ao manobrador.
. O manobrador deverá manter os vidros da cabina sempre limpos e desembaciados
de modo a ter a melhor visibilidade possível. Pelo mesmo motivo se desaconselha a
colocação, nas superfícies transparentes da cabina, autocolantes ou outros elementos
que originem “ângulos mortos” de visão.
. No trabalho nocturno, todo o percurso da carga deverá estar iluminado.
. Evitar transitar com a carga sobre pessoas se necessário, vedar a zona de trajecto da
carga com fita sinalizadora ou outro meio de demarcação eficaz.
. Avaliar-se ao efectuar a movimentação, há o risco de entalar pessoas de encontro a
obstáculos fixos. Se tal se verificar, vedar as zonas de risco.
. Só arrear a carga em locais onde se tenha a certeza de que o pavimento é
PSS/P946.FRMP025.eA.r00 Pág. 1/2
“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

suficientemente resistente para a suportar.


. Antes de arrear a carga providenciar, se necessário, dormentes que permitam retirar
os estropos sem necessidade de esforço adicional.
. Não é permitido movimentar cargas com ganchos de elevação que não possuam
patilha de segurança.
. Se a movimentação tiver de se fazer sob linhas eléctricas e não for possível desviá-
las, desligá-las ou isolá-las, manter um afastamento seguro, quer do equipamento
quer da carga.

Nota: É obrigatório entregar os certificados dos equipamentos e equipamentos


manobrados por trabalhadores com formação especifica e devidamente habilitados.

Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE


específico para a actividade pela Entidade Executante

PSS/P946.FRMP025.eA.r00 Pág. 2/2


“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

FRMP024 – ABERTURA DE VALA – INSTALAÇÃO DE INFRAESTRUTURAS

RISCOS ESPECÍFICOS
. Desabamento de estruturas vizinhas por . Desabamento estrutural devido a
desencalce ou descompressão sobreesforços imputáveis à perda de
. Desabamento do coroamento da estabilidade de árvores, postes
escavação telefónicos, muros, etc.
. Queda de terras ou rocha . Alagamento rápido da abertura devido
. Alteração do corte do terreno, e ao corte ou perfuração de tubos de água
consequentemente aluimento, devido às ou rotura nas paredes naturais do lençol
intempéries; freático;
. Desprendimento de terras ou rochas . Enchimento da vala ou sapata com gases
devido a vibrações próximas; mais pesados que o ar e com origem no
. Riscos provenientes do facto de dois ou terreno ou instalações próximas;
mais trabalhadores executarem tarefas . Choques com as estruturas de suporte
não coordenadas, próximos uns dos (entivação);
outros; . Queda de materiais provenientes da
. Colapso das estruturas de suporte parte superior da vala;
devido a sobrecarga introduzidas pela . Choques e entalamentos na
água circundante movimentação de cargas.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
. Antes do inicio dos trabalhos procurar obter toda a informação pertinente acerca: A
Natureza Geológica e demais características do terreno; A Envolvente
(nomeadamente o que diz respeito a linhas de água); A Obra em si (no que diz
respeito aos meios mecânicos a utilizar e à concomitância de outros trabalhos que de
algum modo possam afectar o terreno; e o Subsolo (nomeadamente, se existem
cabos eléctricos ou telefónicos, redes de água ou gás, etc., e de acordo com a
entidade executante, dono de obra, fiscalização, projectistas definir qual o
procedimento a adoptar (desviar, desligar, preservar…).
. Se os trabalhos de escavação são executados com máquinas, não se deve ultrapassar
em mais de 1 metro altura máxima de ataque do braço da escavadora.
. Logo depois da marcação no terreno da zona a escavar, abrir, a uma distância
razoável dos bordos, uma valeta impermeável destinada a desviar as águas das chuvas
ou outro tipo de escorrências.
. Assegurar o controlo da atmosfera na vala, controlo esse que deverá ser quase
permanente se for previsível a necessidade de foguear no seu interior.
. Prever passadiços dotados de guarda-corpos e rodapé para colocar nas zonas de
passagem em valas de comprimento superior a 15 metros.
. Condicionar a circulação de veículos de modo a reduzir ao mínimo as vibrações nos
terrenos vizinhos da escavação.
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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

. Colocar guardas a toda a volta da escavação e reforçar com sinalização luminosa de


balizamento os locais em que haja circulação nocturna de veículos ou pessoas.
. A protecção e sinalização das valas devem ser verificadas com uma periodicidade, de
modo a que seja garantido o seu bom estado de implementação.
. Dotar a escavação com acessos (que poderão ser escadas de mão) e colocá-los na
abertura de modo a assegurar caminhos de fuga suficientes, de tal modo que a
distância a percorrer na vala para atingir uma escada não seja superior a 7,5 metros
. Colocar em reserva bombas de escoamento de água de caudal e potência suficiente.
Nota: se houver suspeita do risco de aparecimento de gases inflamáveis, as bombas
eléctricas deverão ser do tipo “anti-deflagrante”.
. Se for previsível a utilização de equipamento de levantamento e transporte de
cargas (tipo grua móvel) escolher as características da máquina tendo em conta que a
estabilização do equipamento deverá ser feita em média a, pelo menos, 2 metros do
coroamento da vala (atenção ao comprimento da lança e diagrama de cargas).
. Só permitir o trabalho no fundo da vala se as respectivas paredes coincidirem com o
talude natural do terreno (exceptuam-se as aberturas com profundidade inferior a
1,30m ou entivadas).
Nota: Se a vala é quase sempre aberta com o auxílio de meios mecânicos. No entanto,
posteriormente torna-se necessário o trabalho no seu interior, pelo que a entivação é
muitas vezes indispensável já que se a sobreescavação necessária para atingir o talude
natural é, quase sempre, antieconómica.
. Conhecidas as características do terreno, nas escavações sem entivação, para
garantia da posição de equilíbrio de um talude (ângulo do talude natural) devem
utilizar-se os seguintes valores:
Natureza do Talude Talude Natural
Terreno Seco Terreno Húmido
Rocha dura 80º 80º
Rocha branda 55º 50º
Aterro compacto 45º 40
Terra Vegetal 45º 30º
Terra forte (areia + argila) 45º 30º
Argila e marga 40º 20º
Gravilha 35º 30º
Areia Fina 30º 20º

. Calcular a largura da vala para o tipo de trabalho a executar, tendo em conta a


entivação, o equipamento e os modos operatórios.
. Na prática, e como medida de prudência, a largura da vala está também relacionada
com a profundidade da mesma. Se outro condicionalismo, que obrigue a larguras
superiores, não existir, recomenda-se a seguinte relação nas valas com paredes
próximas da vertical.
. Organizar o trabalho, de modo a que a vala permanece aberta o mínimo tenpo
possível.
. Se durante a escavação forem encontradas lajetas, redes ou outro tipo de matérias
para sinalizar infraestruturas, não previstas nos cadastros, suspender de imediato os
trabalhos, sinalizando imediatamente a zona e avisando os técnicos responsáveis.

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Nota: As imagens que se anexam evidenciam algumas regras básicas a ter em


observação

Nota: A apresentação desta ficha não desresponsabiliza a apresentação de PTRE


específico para a actividade pela Entidade Executante

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

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“Casa Alegre”

A NEXO V / FICHAS DE RISCO E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

PSS/P946.FRMP026.eA.r00 Pág. 5/5


Metodologia de Identificação de Perigos, Avaliação e Controlo dos Riscos

A avaliação de Riscos profissionais é um processo dinâmico dirigido a estimar a magnitude


do risco para a saúde e a segurança dos trabalhadores no seu local de trabalho, decorrente
das circunstâncias em que o perigo pode ocorrer, tendo em vista obter a informação
necessária para adoptar medidas preventivas que minimizem a ocorrência de acidentes.
A metodologia adoptada para identificar os perigos associados a todas as actividades
(rotina e não rotina), avaliá-los e classificá-los e planear o modo como serão controlados.
As linhas de orientação são as seguintes:
1.O processo de gestão de riscos baseia-se nos seguintes princípios:
-Identificar todas as actividades;
-Cumprir a legislação prevista na realização das actividades;
-Identificar os perigos relevantes associados às actividades, incluindo:
- Todas as actividades de rotina e ocasionais;
- As actividades de todo o pessoal que tenha acesso ao local de trabalho (incluindo
prestadores de serviço e visitantes);
- Os comportamentos, capacidades e outros factores humanos;
- Os perigos de origem externa aos locais de trabalho capazes de afectar
adversamente a segurança e saúde das pessoas sob o controlo da organização nos locais de
trabalho;
- As infra-estruturas, equipamentos e materiais disponibilizados pela organização ou
terceiros;
- As mudanças na organização, actividades ou materiais;
- Qualquer obrigação legal com necessidade de implementação de controlo e
relacionada com a análise de risco (a organização pode estar sujeita a requisitos legais para
a segurança e saúde em determinados locais de trabalho ou quem está exposto a
actividades de determinados locais de trabalho);
- Os lay-out, processos, instalações, máquinas e equipamentos, procedimentos
operativos e organização do trabalho incluindo a adaptação das capacidades humanas
- Avaliar os riscos (de acordo com a metodologia anexa);
-Classificar os riscos (Aceitáveis ou não aceitáveis);
Implementar acções para os riscos não aceitáveis, tornando-os aceitáveis;
2. Avaliar os riscos de todas as operações e actividades. O PSS é o documento base para o
planeamento, implementação, controlo e comunicação dos riscos. A sequência será a
seguinte:
- Avaliar os riscos das actividades a realizar antes de montar o estaleiro (a partir da
reunião de arranque);
- Avaliar os riscos da montagem do estaleiro (projecto de estaleiro);
- Avaliar os riscos sempre que surja nova actividade. (PSS em permanente
actualização).

3. A metodologia de avaliação dos riscos tem em conta a Probabilidade (baseada na


deficiência e exposição) e a Consequência (gravidade/severidade).

4. Nesta fase a avaliação de riscos a Entidade Executante, teve em consideração as


informações que constam no projecto de arquitectura.

5. Os riscos para os quais existem critérios legais, estes prevalecem sobre a metodologia
utilizada. No IPAR são registados mas não avaliados. A avaliação encontra-se no relatório.

DESCRIÇÃO DO MÉTODO PROPOSTO:

A metodologia que se apresenta permite quantificar a magnitude dos riscos existentes e,


como consequência, hierarquizar racionalmente a sua prioridade de correcção.

Atendendo ao objectivo de simplicidade que se pretende, nesta metodologia não se


empregarão os valores reais absolutos de risco, probabilidade e consequências, mas sim os
seus níveis numa escala de quatro possíveis. Assim, falar-se-á de :
- nível de risco,
- nível de probabilidade,
- nível de consequências.

Nesta metodologia considera-se, de acordo com o já exposto, que o nível de probabilidade


(NP) é função do nível de deficiência (ND) e da frequência ou nível de exposição (NE) à
mesma.
O nível de risco (NR) será por seu lado função do nível de probabilidade (NP) e do nível de
consequências (NC), e pode expressar-se como:

ND
NP
NR
NE NC

NR = NP X
NC

NP = ND X
NE

1. NÍVEL DE DEFECIÊNCIA (ND)


Designa-se nível de deficiência (ND) à magnitude da relação esperada entre o conjunto de
factores de risco considerados e a sua relação causal directa com o possível acidente. Os
valores numéricos empregados nesta metodologia e o significado dos mesmos indicam-se
no quadro 1.

Sendo o nível de deficiência (ND) o critério mais subjectivo, considera-se idóneo os quadros
auxiliares, com os principais parâmetros que influenciam a deficiência, que são:

Protecção Colectiva
EPI
Sinalização
Formação / Experiência ou Comportamento Humano
Procedimentos / práticas

A cada um dos níveis de deficiência faz-se corresponder um valor numérico a dimensional,


excepto no nível “aceitável”, em cujo caso não se realiza uma valorização, já que não se
detectam deficiências (quadro1).
De qualquer modo, o destacável é que é necessário alcançar nesta avaliação um
determinado nível de deficiência com a ajuda do critério exposto ou de outro similar.

Quadro 1
Determinação do nível de deficiência
NÍVEL DE DEFICIÊNCIA
ND SIGNIFICADO

Detectaram-se factores de risco significativos que


determinam como muito possível a geração de falhas. O
Muito deficiente
10 conjunto de medidas preventivas existentes em relação ao
(MD)
risco resulta ineficaz, comportamentos de Risco
permanente (actos inseguros ou condições perigosas).
Detectou-se algum factor de risco significativo que precisa
de ser corrigido. A eficácia do conjunto de medidas
Deficiente
6 preventivas existentes vê-se reduzida de forma apreciável,
(D)
comportamentos de Risco parciais (actos inseguros ou
condições perigosas).
Detectaram-se factores de risco de menor importância. A
eficácia do conjunto de medidas preventivas existentes em
Melhorável
2 relação ao risco não se vê reduzida de forma apreciável,
(M)
comportamentos de Risco esporádicos (actos inseguros ou
condições perigosas).
Não se detectou nenhuma anomalia destacável. O risco está
Aceitável
- controlado. Não se valoriza, comportamentos de Risco
(A)
assertivos (actos inseguros ou condições perigosas).

2. NÍVEL DE EXPOSIÇÃO

O nível de exposição (NE) é uma medida de frequência com que se dá a exposição ao risco.

Para um risco concreto, o nível de exposição pode-se estimar em função dos tempos de
permanência nas áreas de trabalho, operações com máquinas, etc.
Quadro 2

Determinação do nível de exposição

NÍVEL DE EXPOSIÇÃO NE SIGNIFICADO

Continuada Continuamente. Várias vezes durante a jornada laboral


4
(EC) com tempo prolongado.
Frequentemente Várias vezes (mais do que 4) durante a jornada de
3
(EF) trabalho, se bem que com tempos curtos.
Ocasional Alguma vez (menos do que 4) durante a jornada de
2
(EO) trabalho e com um período curto de tempo.
Esporádica Irregularmente.
1
(EE)

3. NÍVEL DE PROBABILIDADE

Em função do nível de deficiência das medidas preventivas e do nível de exposição de risco,


determina-se o nível de probabilidade (NP), o qual se pode expressar como o produto de
ambos os termos.

NP = ND × NE

4. NÍVEL DE CONSEQUÊNCIA

Considerou-se igualmente (quadro 3) quatro níveis para a classificação das consequências


(NC). Estabeleceu-se um duplo significado; por um lado, classificaram-se os danos físicos e,
por outro, os danos materiais. Ambos os significados devem ser considerados
independentemente, tendo mais peso os danos às pessoas que os danos materiais. Quando
as lesões não são importantes a consideração dos danos materiais deve ajudar-nos a
estabelecer prioridades com um mesmo nível de consequências estabelecido para pessoas.
Quadro 3
Determinação do nível de consequências

NÍVEL DE SIGNIFICADO
NC
CONSEQUÊNCIAS DANOS PESSOAIS DANOS MATERIAIS
Mortal ou Catastrófico 1 morto ou mais. Destruição total do sistema
100
(M) (difícil renová-lo).
Lesões graves que podem ser Destruição parcial do sistema
Muito Grave
irreparáveis. (completa e custosa a
(MG) 60
reparação).
Lesões com incapacidade Requer-se paragem do
Grave
laboral temporária. processo para efectuar a
(G) 25
reparação.
Leve Pequenas lesões que não Reparável sem necessidade
10
(L) requerem hospitalização. de paragem do processo.

5. NÌVEL DE RISCO

O quadro 4 permite determinar o nível de risco e, mediante agrupamento dos diferentes


valores obtidos, estabelecer blocos de prioridades das intervenções, através do
estabelecimento também de quatro níveis (indicados no quadro com algarismos romanos).
Quadro 4
Determinação do nível de risco de intervenção

NR = NP × NC
NÍVEL DE PROBABILIDADE (NP)
40-24 20-10 8-6 4-2

I I I II
4000-2400 2000-1200 800-600 400-200
100

II
I I II 240
2400-1440 1200-600 480-360 III
120
60

II
200
I II III
1000-600 500-250 100-50
NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS (NC)

III
150
25

III
II 40
II III
200
400-240 80-60
III IV
100 20
10

O nível de risco, como se viu no item 3, vem determinado pelo produto do nível de
probabilidade pelo nível de consequências. O quadro 5 estabelece o agrupamento dos níveis
de risco que originam os níveis de intervenção e o seu significado.
Quadro 5
Significado do Nível de Intervenção

NÍVEL DE INTERVENÇÃO NR SIGNIFICADO

I 4000-1200 NT - Situação critica. Correcção urgente.

II 1000-240 NT - Corrigir e adoptar medidas de controlo.

T - Melhorar se for possível. Seria conveniente


III 200-40
justificar a intervenção e a sua rentabilidade.
T -Não intervir, salvo se justifique por uma
IV 20
análise mais precisa.
Anexo 1:

Tabela Orientadora

Procedimento EPI’s Sinalização PC’s Formação/Experiência


Ou comportamento
humano
10 Não existe
Não existe ou
Comportamento de
Não existem Não existem Não existe não é
risco (não uso de epi’s
adequada
e incumprimentos)
6 Existem mas Existem mas Existe mas
não são não são está em mau Insuficientes Insuficiente
conhecidos utilizados estado
2 Existem mas
Existem mas são mal Necessita de
È adequada
não são utilizados melhor o
mas não é Insuficiente
conhecidos na e/ou a sua estado de
suficiente
totalidade protecção é conservação
insuficiente
- Adequada e Suficiente e
Existem e são Suficiente e eficaz
Utilização em bom em bom
conhecidos na Comportamento
adequada estado de estado de
totalidade assertivo
conservação conservação
Pág. 1 / 4
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.15
Rev. 0

ACTIVIDADE: Organização/
OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e
Montagem do Estaleiro da Obra Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 1

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO Ref. SINALIZAÇÃO EPI’S
E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA

Todos os
-Será ministrada
trabalhadores
formação as todos os
envolvidos nas
trabalhadores - Garantir que os
tarefas têm
envolvidos nas tarefas caminhos de
conhecimento das _______
Queda ao mesmo nível 1 de forma a garantir que circulação se ________
boas práticas a
os mesmos conheçam encontram
serem adoptadas
todas as práticas a desimpedidos.
durante a
serem adoptadas.
execução dos
trabalhos
Circulação de
trabalhadores na
Trabalhos
envolvente das lojas
Preparatórios
(zona de descarga de
materiais) -Será ministrada Todos os
formação as todos os trabalhadores
trabalhadores envolvidos nas
- Sinalização e
envolvidos nas tarefas - Sinalização e tarefas têm
protecção de
Queda em altura 2 de forma a garantir que protecção de todas conhecimento das
todas as aberturas ________
os mesmos conheçam as aberturas. boas práticas a
e desníveis.
todas as práticas a serem adoptadas
serem adoptadas. durante a
execução dos
trabalhos

Atropelamento 3 - Será ministrada -Equipamentos - Definir caminhos


Elaborado: Aprovado
Pág. 2 / 4
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.15
Rev. 0

ACTIVIDADE: Organização/
OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e
Montagem do Estaleiro da Obra Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 1

formação as todos os possuírem os -Todos os de circulação - Utilização de


trabalhadores dispositivos de trabalhadores independentes para colete reflector
envolvidos nas segurança envolvidos nas trabalhadores e
tarefas de forma a (aviso sonoro de tarefas têm equipamentos.
garantir que os marcha atrás e conhecimento das
mesmos conheçam pirilampo). boas práticas a
todas as práticas a serem adoptadas .
serem adoptadas. durante a
execução dos
trabalhos

-Todos os
trabalhadores
-Será ministrada
envolvidos nas
formação as todos os
tarefas têm
trabalhadores
- Armazenar conhecimento das - Garantir que todos - Utilização dos
envolvidos nas tarefas
convenientemente boas práticas a os produtos epi’s adequados
Ferramentaria Exposição a de forma a garantir que
os produtos. serem adoptadas químicos se mediante produto
Ou local de substâncias nocivas ou 4 os mesmos conheçam
Armazenagem/manus durante a encontram químico a utilizar
armazenament tóxicas todas as práticas a
eamento de produtos execução dos devidamente (luvas, máscaras,
o de produtos serem adoptadas
químicos trabalhos rotulados. óculos…).
(quando
existe)

-Todos os ________
trabalhadores - Sinalizar
Elaborado: Aprovado
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IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.15
Rev. 0

ACTIVIDADE: Organização/
OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e
Montagem do Estaleiro da Obra Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 1

-Será ministrada - Armazenar envolvidos nas correctamente os


Incêndio 5 formação as todos os convenientemente tarefas têm extintores nos
trabalhadores os produtos conhecimento das locais de
envolvidos nas tarefas boas práticas a armazenamento
de forma a garantir que serem adoptadas dos produtos
os mesmos conheçam durante a químicos e
todas as práticas a utilização dos verificar a validade
serem adoptadas produtos químicos dos mesmos.
e utilização
correcta dos
meios de
extinção.

Montagem da 6 - Será ministrada - Instalação


Rede de Electrização formação as todos os eléctrica efectuada
Electricidade trabalhadores por pessoa
ou rede envolvidos nas tarefas habilitada
pimenteiros de forma a garantir que - Posto de
os mesmos conheçam transformação e
todas as práticas a quadros eléctricos
serem adoptadas protegidos com
diferenciais de 30
mA
- Rede eléctrica
exterior protegidas
e isoladas

Elaborado: Aprovado
Pág. 4 / 4
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.15
Rev. 0

ACTIVIDADE: Organização/
OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e
Montagem do Estaleiro da Obra Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 1

AVALIAÇÃO DE RISCOS
Ref NR MEDIDAS SUPLEMENTARES
ND NE NC
CLASSIF.
___________________________________________
1 2 4 25 200
III
Colocar nas aberturas guarda- corpos e/ou rede de sinalização. ( verificar e registar nos relatórios de visita)
2 2 4 60 480
II

360 __________________________________________
3 2 3 60
II

__________________________________________
150
4 6 1 25
III

_______________________________
120
5 2 1 60
III

2 1 60 150 __________________________________
6 III

Elaborado: Aprovado
Pág. 1 / 3
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO : Casa Alegre ACTIVIDADE: Demolições Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 2

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/ FORMAÇÃO
PERIGOS PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO Ref. EXPERIÊNCI SINALIZAÇÃO EPI’S
E PRÁTICAS COLECTIVA
A
. Implementar guarda-
Montagem, utilização e corpos nos trabalhos Formação
Trabalhos em desmontagem dos andaimes em altura. inicial e de Arnês de
Queda em altura – 01 ___
altura de acordo com ficha técnica Guarda corpos do acordo com a segurança
dos mesmos. andaime e acesso actividade
interior.
Formação
Desorganização Garantir a limpeza e
Queda ao mesmo inicial e de
do local de 02 organização do local de ___ ---- -----
nível - acordo com a
trabalho trabalho.
actividade
Formação
inicial e de
Demolições acordo com a Epi’s de uso
Pedir o cadastro
Efetuar uma marcação de actividade obrigatório
previamente as
infraestruturas enterradas ou
entidades
Contactos eléctricos aéreas definidas em Sinalização de
responsáveis.ou ao
Danos em infra- cadastros anteriores; possíveis
Inundação proprietário da loja
estruturas 03 efetuar uma infraestruturas
Efectuar sondagens
existentes marcação/sinalização de enterradas e/ou
pontuais do local,
infraestruturas existentes de existentes
onde seja possível
maior relevância para a
passar
execução dos trabalhos
infraestruturas

Elaborado: Aprovado
Pág. 2 / 3
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO : Casa Alegre ACTIVIDADE: Demolições Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 2

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/ TAREFA PERIGOS FORMAÇÃO
PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO
DESCRIÇÃO Ref. EXPERIÊNCI SINALIZAÇÃO EPI’S
E PRÁTICAS COLECTIVA
A
Utilização adequada dos Formação
Ruído
equipamentos de protecção inicial e de
04 individual mediante tarefas a ___ acordo com a ---- Auriculares
executar actividade
Utilização de
ferramentas Verificação inicial dos
manuais equipamentos a utilizar.
Projecção de
Utilização adequada dos Formação Óculos de
fragmentos e 05 ---- ----
equipamentos de protecção inicial e de protecção
partículas
individual mediante tarefas a acordo com a
Demolições executar actividade
Existir um extintor adequado
em todos os locais onde se
efectuem operações de Extintor adequado Formação
soldadura. em todos os locais inicial e de
Trabalhos com
Incêndio Retirar ou proteger onde se efectuem acordo com a
aparelhos de oxi- 06 ---- ----
devidamente as substâncias operações de actividade
corte
ou materiais susceptíveis de soldadura.
serem atingidos por
materiais incandescentes.

Elaborado: Aprovado
Pág. 3 / 3
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO : Casa Alegre ACTIVIDADE: Demolições Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 2

AVALIAÇÃO DE RISCOS
Ref NR MEDIDAS SUPLEMENTARES
ND NE NC
CLASSIF.
360 • Sensibilizar os trabalhadores para o uso adequado de EPI´s e EPC’s.
01 2 3 60
II
__________________________
02 - 4 25 -

Pedir os cadastros de todas as infraestruturas, ás Entidades Competentes.


240
3 2 2 60 Efectuar pontualmente sondagem manuais para verificar a existência de redes enterradas no local
II
Sinalizar todas as infraestruturas já identificadas, e visíveis que interfiram com os trabalhos

- 4 25 - __________________________
04
360 __________________________
05 2 3 60
II
- __________________________
- 3 25
06

Elaborado: Aprovado
Pág. 1 / 4
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

ACTIVIDADE: Trabalhos em alvenarias,


OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e reboco, cerâmicos, revestimentso
paredes, pavimentos, divisórias, tectos
Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 3

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS Ref PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO SINALIZAÇÃO EPI’S
. E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
Montagem e
Formação de
utilização adequada Arnês de
Trabalho em altura Queda em altura 1 Guarda corpos acordo com a -
dos andaimes. segurança
actividade
Formação de
Queda de objectos na Montagem de acordo com a Capacete de
2 Rodapés -
manipulação andaimes com actividade protecção
rodapés
Trabalhos em
Formação de
alvenarias,
Queda de objectos por Montagem de acordo com a Utilização
reboco, 3 Rodapés -
derrubamento andaimes com actividade adequada
aplicação
rodapés
cerâmicos, Manuseamento de materiais
Formação de
paredes, Cortes e golpes por Utilização adequada
4 - acordo com a - Luvas
pavimentos, objectos ou ferramentas dos epi’s.
actividade
divisórias
Formação de
Movimentação
Sobreesforços 5 - acordo com a -
manual de cargas
actividade -

.
Formação de
Desorganização do local de Arrumação e
Queda ao nível 6 - acordo com a - -
trabalho organização das
actividade
frentes de trabalho.

Elaborado: Verificado: Aprovado


Pág. 2 / 4
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

ACTIVIDADE: Trabalhos em alvenarias,


OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e reboco, cerâmicos, revestimentso
paredes, pavimentos, divisórias, tectos
Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 3

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS Ref PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO SINALIZAÇÃO EPI’S
. E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
7 Arrumação e Formação de Utilização
Pisadas sobre objectos organização das acordo com a adequada
frentes de trabalho. - actividade -

Manuseamento de Projecção de fragmentos 8 Utilização adequada Formação de Óculos de


- -
equipamentos eléctricos e partículas dos epi’s. acordo com a protecção.
actividade
Cumprir com o
Ruído 9 previsto no PTRE. Formação de Auriculares
- -
Utilização adequada acordo com a
dos epi’s. actividade

Contactos eléctricos 10 Utilização de


equipamentos
eléctricos e - Formação de -
-
extensões em bom acordo com a
estado de actividade
conservação

Cortes ou golpes por 11 Utilização adequada Formação de


- -
objectos ou ferramentas dos epi’s. acordo com a Luvas de
actividade protecção.

Elaborado: Verificado: Aprovado


Pág. 3 / 4
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

ACTIVIDADE: Trabalhos em alvenarias,


OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e reboco, cerâmicos, revestimentso
paredes, pavimentos, divisórias, tectos
Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 3

AVALIAÇÃO DE RISCOS
Ref NR MEDIDAS SUPLEMENTARES
ND NE NC
CLASSIF.
_________________________________________
1 2 4 60 480
II
__________________________________________
2 - 4 25 -

3 - 4 25 - __________________________________________
4 - 4 10 - __________________________________________
5 - 4 25 - __________________________________________
6 3 25 - __________________________________________
-
7 3 25 - __________________________________________
-
8 3 25 __________________________________________
- -
9 3 60 __________________________________________
- -
10 2 25 - __________________________________________
-
- __________________________________________
11 4 25 -

Elaborado: Verificado: Aprovado


Pág. 4 / 4
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

ACTIVIDADE: Trabalhos em alvenarias,


OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e reboco, cerâmicos, revestimentso
paredes, pavimentos, divisórias, tectos
Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 3

Elaborado: Verificado: Aprovado


Pág. 1 / 5
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

ACTIVIDADE: Trabalhos de instalações Rotina X Não Rotina


OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e IPAR Nº 04
mecânicas

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO Ref. SINALIZAÇÃO EPI’S
E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
Montagem, utilização e
.
desmontagem dos andaimes Formação inicial e
Trabalhos em Guarda corpos do Arnês de
Queda em altura – 01 de acordo com ficha técnica de acordo com a ___
altura andaime e acesso segurança
dos mesmos. actividade
interior.
Garantir a limpeza e
Desorganização organização do local de Formação inicial e
Queda ao mesmo
do local de 02 trabalho. ___ de acordo com a ---- -----
nível -
trabalho Manter os caminhos de actividade
circulação desobstruídos.
Não danificar e/ou
retirar as protecções de Formação inicial e
Trabalhos
acordo com o tipo de de acordo com a
de
equipamento. actividade
instalações Verificação inicial dos
Substituir/rectificar de
mecâncias Contactos eléctricos 03 equipamentos a utilizar. ___ -----
imediato na
constatação de alguma
Utilização de anomalia no
ferramentas equipamento
eléctricas e
manuais Utilização adequada dos Formação inicial e
equipamentos de protecção de acordo com a
Ruído -
04 individual mediante tarefas a ___ actividade ---- Auriculares
executar

Projecção de Verificação inicial dos


Óculos de
fragmentos e 05 equipamentos a utilizar. ---- ----
protecção
partículas - Utilização adequada dos Formação inicial e
Elaborado Aprovado
Pág. 2 / 5
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

ACTIVIDADE: Trabalhos de instalações Rotina X Não Rotina


OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e IPAR Nº 04
mecânicas

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO Ref. SINALIZAÇÃO EPI’S
E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
equipamentos de protecção de acordo com a
individual mediante tarefas a actividade
executar

Não danificar e/ou


Verificação inicial dos retirar as protecções de Formação inicial e
equipamentos a utilizar. acordo com o tipo de de acordo com a
Cortes ou golpes Utilização adequada dos equipamento. actividade
Luvas de
por objectos ou 06 equipamentos de protecção Substituir/rectificar de ----
protecção
ferramentas individual mediante tarefas a imediato na
executar constatação de alguma
anomalia no
equipamento

Não danificar e/ou


Verificação inicial dos retirar as protecções de
equipamentos a utilizar. acordo com o tipo de Formação inicial e
Utilização adequada dos equipamento. de acordo com a
Trabalhos de Contactos eléctricos
07 equipamentos de protecção Substituir/rectificar de actividade ---- ----
soldadura
individual mediante tarefas a imediato na
executar constatação de alguma
anomalia no
equipamento

Elaborado Aprovado
Pág. 3 / 5
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

ACTIVIDADE: Trabalhos de instalações Rotina X Não Rotina


OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e IPAR Nº 04
mecânicas

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO Ref. SINALIZAÇÃO EPI’S
E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA

Verificação inicial dos


equipamentos a utilizar. Formação inicial e
Contactos térmicos
Utilização adequada dos de acordo com a
- 08 ---- ---- Manguitos
equipamentos de protecção actividade
individual mediante tarefas a
executar

O transporte dos As garrafas devem


equipamentos de soldadura estar fixas, posição
Explosão - Formação inicial e Sinalética existente
09 para as frentes de trabalho vertical e as nas garrafas de ----
de acordo com a
deverá ser feito de modo a mangueiras possuir gás
actividade
não os danificar. válvulas anti retorno.

Existir um extintor adequado


em todos os locais onde se
efectuem operações de Formação inicial e
soldadura. Extintor adequado em de acordo com a
Incêndio Retirar ou proteger todos os locais onde se actividade
10 efectuem operações de ---- ----
devidamente as substâncias
ou materiais susceptíveis de soldadura.
serem atingidos por
materiais incandescentes.

Projecção de Retirar ou proteger


Protecção dos Viseira/óculos
fragmentos ou 11 devidamente as substâncias Formação inicial e __
materiais de protecção
partículas ou materiais susceptíveis de de acordo com a

Elaborado Aprovado
Pág. 4 / 5
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

ACTIVIDADE: Trabalhos de instalações Rotina X Não Rotina


OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e IPAR Nº 04
mecânicas

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO Ref. SINALIZAÇÃO EPI’S
E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
serem atingidos por actividade
materiais incandescentes.
Na eventualidade de se
Na eventualidade de se realizar soldadura ou
realizar soldadura ou corte corte em locais
em locais confinados, dever- confinados, dever-se-á
Exposição a Formação inicial e
se-á previamente assegurar previamente assegurar
substâncias nocivas 12 de acordo com a ---- Máscara
uma ventilação eficaz no uma ventilação eficaz
ou tóxicas actividade
sentido de se removerem os no sentido de se
fumos provenientes da removerem os fumos
operação. provenientes da
operação.

Elaborado Aprovado
Pág. 5 / 5
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

ACTIVIDADE: Trabalhos de instalações Rotina X Não Rotina


OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e IPAR Nº 04
mecânicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS
Ref NR MEDIDAS SUPLEMENTARES
ND NE NC
CLASSIF.
360 • Sensibilizar os trabalhadores para o uso adequado de EPI´s e EPC’s.
01 2 3 60
II
__________________________
02 - 4 25 -
__________________________
03 - 4 50 -

04 - 4 25 - __________________________
05 - 4 25 - __________________________
06 - 4 25 - __________________________
07 - 3 50 - __________________________
08 - 3 50 - __________________________
09 - 3 60 - __________________________
10 - 3 25 - __________________________
11 - 3 25 - __________________________
12 - 3 50 - __________________________

Elaborado Aprovado
Pág. 1 / 2
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO :C a s a A l e g r e ACTIVIDADE: Utilização de Andaime Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 05

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS Ref PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO SINALIZAÇÃO EPI’S
. E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
Formação inicial
Não trepar guarda-
e de acordo com Arnês de
corpos Sistemas de
a atividade segurança;
Respeitar e utilizar guardas em
Trabalhar em Altura Queda em Altura 1 __________ Epi’s de uso
corretamente os todo os vãos
Montagem e obrigatório
EPI’s; Respeitar o de trabalho
Desmontagem
plano de montagem
de andaime
Formação inicial
Evitar o depósito de
Manuseamento de peças do Queda de objectos por e de acordo com Balizamento da Epi’s de uso
2 material em vãos de _____
andaime manipulação a actividade área de intervenção obrigatório
queda
Trabalhar ao Formação inicial
nível e de acordo com
Não trepar guarda- considerado; a actividade
corpos Utilização
Balizamento da Epi’s de uso
Queda em altura 3 Respeitar e utilizar preferencial de
área de intervenção obrigatório
corretamente os proteções
EPI’s coletivas em
Utilização do função das
Trabalhos no andaime individuais
andaime
Formação inicial
Evitar o depósito de
Queda de materiais por e de acordo com Balizamento da Epi’s de uso
4 material em vãos de _____
manipulação a actividade área de intervenção obrigatório
queda
Respeitar o plano de Formação inicial
Desabamento 5 montagem e os _____ e de acordo com _________ Epi’s de uso
sistemas de a actividade obrigatório
Elaborado: Aprovado:
Pág. 2 / 2
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO :C a s a A l e g r e ACTIVIDADE: Utilização de Andaime Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 05

escoramento

AVALIAÇÃO DE RISCOS
Ref. NR MEDIDAS SUPLEMENTARES
ND NE NC
CLASSIF.
Colocar todos os elementos correspondentes ao andaime, nomeadamente os elementos que conferem estabilidade.
720
1 6 2 60 Montar guarda-corpos a 90 cm, 45cm e 15 cm.
II
As pranchas não podem criar espaços entre elas.

720 Se necessário utilizar meios de elevação mecânica.


2 6 2 60
II As pranchas não podem criar espaços entre elas.

800 Montar guarda-corpos a 90 cm, 45cm e 15 cm.


3 2 4 100
II As pranchas não podem criar espaços entre elas.

4 2 3 60 120 Se necessário utilizar meios de elevação mecânica.


III

5 2 4 60 480 O andaime deve ser montado de uma forma segura e estável.


II

Elaborado: Aprovado:
Pág. 1 / 3
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO: C a s a A l e g r e ACTIVIDADE: Ferramentas eléctricas Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 6

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO Ref. SINALIZAÇÃO EPI’S
E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
Manusear
adequadamente as Se necessário
Formação inicial
Queda de objectos na ferramentas e utilizá-las balizamento da
01 - e de acordo com -
manipulação - 040 para o efeito a que se área de
a actividade.
destinam. intervenção

Verificação inicial dos


equipamentos a utilizar.
Utilização adequada dos
Cortes ou golpes por Formação inicial
equipamentos de Luvas de
objectos ou ferramentas 02 - e de acordo com -
protecção individual protecção
– 090 a actividade.
mediante tarefas a
executar.
Manuseamento Trabalhar com
ferramentas ferramentas eléctricas
Verificação inicial dos
equipamentos a utilizar.
Utilização adequada dos
Formação inicial
Projecção de fragmentos equipamentos de Óculos de
03 - e de acordo com -
ou partículas - 100 protecção individual protecção
a actividade.
mediante tarefas a
executar.

Verificação inicial dos Não danificar e/ou


equipamentos a utilizar retirar as
Contactos eléctricos –
04 (Cabos eléctricos em bom protecções de - -
160
estado e ligações acordo com o tipo Formação inicial
eléctricas em de equipamento. e de acordo com
Verificado: Aprovado
Pág. 2 / 3
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO: C a s a A l e g r e ACTIVIDADE: Ferramentas eléctricas Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 6

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO Ref. SINALIZAÇÃO EPI’S
E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
conformidade). Substituir/rectificar a actividade
de imediato na
constatação de
alguma anomalia
no equipamento

Utilização adequada dos Formação inicial


equipamentos de e de acordo com Auriculares/
Ruído - 260 05 - -
protecção individual a actividade abafadores
mediante tarefas a
executar.

Verificado: Aprovado
Pág. 3 / 3
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO: C a s a A l e g r e ACTIVIDADE: Ferramentas eléctricas Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 6

AVALIAÇÃO DE RISCOS
Ref NR MEDIDAS SUPLEMENTARES
ND NE NC
CLASSIF.
----------------------------------------
01 - 2 25 -

----------------------------------------
02 - 2 60 -

----------------------------------------
03 - 2 25 -

----------------------------------------
04 - 2 60 -

----------------------------------------
05 - 2 60 -

Verificado: Aprovado
Pág. 1 / 5
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

ACTIVIDADE: Trabalhos de instalações Rotina X Não Rotina


OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e IPAR Nº 07
eléctricas

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO Ref. SINALIZAÇÃO EPI’S
E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
Montagem, utilização e
desmontagem dos andaimes Guarda corpos do Formação inicial e
Trabalhos em Arnês de
Queda em altura – 01 de acordo com ficha técnica andaime e acesso de acordo com a ___
altura segurança
dos mesmos. interior. actividade

Garantir a limpeza e
Desorganização organização do local de Formação inicial e
Queda ao mesmo
do local de 02 trabalho. ___ de acordo com a ---- -----
nível -
trabalho Manter os caminhos de actividade
circulação desobstruídos.
Não danificar e/ou
retirar as protecções de Formação inicial e
Trabalhos
acordo com o tipo de de acordo com a
de
equipamento. actividade
instalações Verificação inicial dos
Substituir/rectificar de
eléctricas Contactos eléctricos 03 equipamentos a utilizar. ___ -----
imediato na
constatação de alguma
Utilização de anomalia no
ferramentas equipamento
eléctricas e
manuais Utilização adequada dos Formação inicial e
equipamentos de protecção de acordo com a
Ruído -
04 individual mediante tarefas a ___ actividade ---- Auriculares
executar

Projecção de Verificação inicial dos


Óculos de
fragmentos e 05 equipamentos a utilizar. ---- ----
protecção
partículas - Utilização adequada dos Formação inicial e
Elaborado Aprovado
Pág. 2 / 5
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

ACTIVIDADE: Trabalhos de instalações Rotina X Não Rotina


OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e IPAR Nº 07
eléctricas

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO Ref. SINALIZAÇÃO EPI’S
E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
equipamentos de protecção de acordo com a
individual mediante tarefas a actividade
executar

Não danificar e/ou


Verificação inicial dos retirar as protecções de Formação inicial e
equipamentos a utilizar. acordo com o tipo de de acordo com a
Cortes ou golpes Utilização adequada dos equipamento. actividade
Luvas de
por objectos ou 06 equipamentos de protecção Substituir/rectificar de ----
protecção
ferramentas individual mediante tarefas a imediato na
executar constatação de alguma
anomalia no
equipamento

Não danificar e/ou


Verificação inicial dos retirar as protecções de
equipamentos a utilizar. acordo com o tipo de Formação inicial e
Utilização adequada dos equipamento. de acordo com a
Trabalhos de Contactos eléctricos
07 equipamentos de protecção Substituir/rectificar de actividade ---- ----
soldadura
individual mediante tarefas a imediato na
executar constatação de alguma
anomalia no
equipamento

Elaborado Aprovado
Pág. 3 / 5
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

ACTIVIDADE: Trabalhos de instalações Rotina X Não Rotina


OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e IPAR Nº 07
eléctricas

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO Ref. SINALIZAÇÃO EPI’S
E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA

Verificação inicial dos


equipamentos a utilizar. Formação inicial e
Contactos térmicos
Utilização adequada dos de acordo com a
- 150 08 ---- ---- Manguitos
equipamentos de protecção actividade
individual mediante tarefas a
executar

O transporte dos As garrafas devem


equipamentos de soldadura estar fixas, posição
Explosão - 200 Formação inicial e Sinalética existente
09 para as frentes de trabalho vertical e as nas garrafas de ----
de acordo com a
deverá ser feito de modo a mangueiras possuir gás
actividade
não os danificar. válvulas anti retorno.

Existir um extintor adequado


em todos os locais onde se
efectuem operações de Formação inicial e
soldadura. Extintor adequado em de acordo com a
Incêndio - 210 Retirar ou proteger todos os locais onde se actividade
10 efectuem operações de ---- ----
devidamente as substâncias
ou materiais susceptíveis de soldadura.
serem atingidos por
materiais incandescentes.

Projecção de Retirar ou proteger


Protecção dos Viseira/óculos
fragmentos ou 11 devidamente as substâncias Formação inicial e __
materiais de protecção
partículas – 100 ou materiais susceptíveis de de acordo com a

Elaborado Aprovado
Pág. 4 / 5
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

ACTIVIDADE: Trabalhos de instalações Rotina X Não Rotina


OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e IPAR Nº 07
eléctricas

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO Ref. SINALIZAÇÃO EPI’S
E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
serem atingidos por actividade
materiais incandescentes.
Na eventualidade de se
Na eventualidade de se realizar soldadura ou
realizar soldadura ou corte corte em locais
em locais confinados, dever- confinados, dever-se-á
Exposição a Formação inicial e
se-á previamente assegurar previamente assegurar
substâncias nocivas 12 de acordo com a ---- Máscara
uma ventilação eficaz no uma ventilação eficaz
ou tóxicas - 170 actividade
sentido de se removerem os no sentido de se
fumos provenientes da removerem os fumos
operação. provenientes da
operação.

Elaborado Aprovado
Pág. 5 / 5
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

ACTIVIDADE: Trabalhos de instalações Rotina X Não Rotina


OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e IPAR Nº 07
eléctricas

AVALIAÇÃO DE RISCOS
Ref NR MEDIDAS SUPLEMENTARES
ND NE NC
CLASSIF.
360 • Sensibilizar os trabalhadores para o uso adequado de EPI´s e EPC’s.
01 2 3 60
II
__________________________
02 - 4 25 -
__________________________
03 - 4 50 -

04 - 4 25 - __________________________
05 - 4 25 - __________________________
06 - 4 25 - __________________________
07 - 3 50 - __________________________
08 - 3 50 - __________________________
09 - 3 60 - __________________________
10 - 3 25 - __________________________
11 - 3 25 - __________________________
12 - 3 50 - __________________________

Elaborado Aprovado
Pág. 1 / 2
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e ACTIVIDADE: Ferramentas manuais Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 08

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS Ref PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO SINALIZAÇÃO EPI’S
. E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
Interdição a
existência de
Formação inicial Capacete,
Queda de objectos na colaboradores não
01 ___ e de acordo com ___ Botas de
manipulação afectos à actividade
a actividade biqueira de aço
nas imediações da
mesma
Formação inicial Luvas, botas e
e de acordo com os demais
Manuseament Contacto directo com
a actividade equipamentos a
o ferramentas ferramentas manuais Utilização do
Cortes ou golpes por utilizar de
02 equipamento para o ___ ___
objectos ou ferramentas acordo com os
fim a que se destina
riscos
associados ao
equipamento
Utilização do Formação inicial Óculos de
Projecção de fragmentos
03 equipamento para o __ e de acordo com __ protecção e
ou partículas
fim a que se destina a actividade luvas

Elaborado: Aprovado
Pág. 2 / 2
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e ACTIVIDADE: Ferramentas manuais Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 08

AVALIAÇÃO DE RISCOS
Ref NR MEDIDAS SUPLEMENTARES
ND NE NC
CLASSIF.
_________________________________________
01 - 3 10 -

_________________________________________
02 - 3 10 -

_________________________________________
03 - 3 10 -

Elaborado: Aprovado
Pág. 1 / 2
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e ACTIVIDADE: Utilização de Andaime Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 09

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS Ref PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO SINALIZAÇÃO EPI’S
. E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
Formação inicial
Não trepar guarda-
e de acordo com Arnês de
corpos Sistemas de
a atividade segurança;
Respeitar e utilizar guardas em
Trabalhar em Altura Queda em Altura 1 __________ Epi’s de uso
corretamente os todo os vãos
Montagem e obrigatório
EPI’s; Respeitar o de trabalho
Desmontagem
plano de montagem
de andaime
Formação inicial
Evitar o depósito de
Manuseamento de peças do Queda de objectos por e de acordo com Balizamento da Epi’s de uso
2 material em vãos de _____
andaime manipulação a actividade área de intervenção obrigatório
queda
Trabalhar ao Formação inicial
nível e de acordo com
Não trepar guarda- considerado; a actividade
corpos Utilização
Balizamento da Epi’s de uso
Queda em altura 3 Respeitar e utilizar preferencial de
área de intervenção obrigatório
corretamente os proteções
EPI’s coletivas em
Utilização do função das
Trabalhos no andaime individuais
andaime
Formação inicial
Evitar o depósito de
Queda de materiais por e de acordo com Balizamento da Epi’s de uso
4 material em vãos de _____
manipulação a actividade área de intervenção obrigatório
queda
Respeitar o plano de Formação inicial
Desabamento 5 montagem e os _____ e de acordo com _________ Epi’s de uso
sistemas de a actividade obrigatório
Elaborado: Aprovado:
Pág. 2 / 2
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e ACTIVIDADE: Utilização de Andaime Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 09

escoramento

AVALIAÇÃO DE RISCOS
Ref. NR MEDIDAS SUPLEMENTARES
ND NE NC
CLASSIF.
Colocar todos os elementos correspondentes ao andaime, nomeadamente os elementos que conferem estabilidade.
720
1 6 2 60 Montar guarda-corpos a 90 cm, 45cm e 15 cm.
II
As pranchas não podem criar espaços entre elas.

720 Se necessário utilizar meios de elevação mecânica.


2 6 2 60
II As pranchas não podem criar espaços entre elas.

800 Montar guarda-corpos a 90 cm, 45cm e 15 cm.


3 2 4 100
II As pranchas não podem criar espaços entre elas.

4 2 3 60 120 Se necessário utilizar meios de elevação mecânica.


III

5 2 4 60 480 O andaime deve ser montado de uma forma segura e estável.


II

Elaborado: Aprovado:
Pág. 1 / 2
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e ACTIVIDADE: Coberturas Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 10

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS Ref PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO SINALIZAÇÃO EPI’S
. E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
Respeitar o plano de Sistemas de Formação inicial
montagem guardas em e de acordo com Arnês de
previamente todo os vãos a atividade segurança;
Montagem de Trabalhar em Altura Queda em Altura 1 elaborado e o PTRE de trabalho, __________ Epi’s de uso
protecção para a actividade Implementaçã obrigatório
contra queda pela Entidade o de redes
em altura na Executante anti-queda
Cobertura Cumprir PTRE Formação inicial
Evitar o depósito de
Manuseamento de matérias Queda de objectos por elaborado e de acordo com Balizamento da Epi’s de uso
2 material em vãos de
(ex. redes, prumos) manipulação Entidade a actividade área de intervenção obrigatório
queda
Executante
Montar acesso Montar escada Formação inicial
Balizamento da Epi’s de uso
Queda em altura 3 adequado há torre e de acordo com
área de intervenção obrigatório
cobertura certificada a actividade
Montar protecção Formação inicial
Cumprir PTRE
colectiva contra e de acordo com Epi’s de uso
elaborado Balizamento da
Trabalhos na Queda em altura 4 queda em altura de a actividade obrigatório e
Trabalhos na cobertura Entidade área de intervenção
cobertura acordo com o referido eventual
Executante
no PTRE
Cumprir PTRE Formação inicial
Evitar o depósito de
Queda de materiais por elaborado pela e de acordo com Balizamento da Epi’s de uso
5 material em vãos de
manipulação Entidade a actividade área de intervenção obrigatório
queda
Executante

Elaborado: Aprovado:
Pág. 2 / 2
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO : C a s a A l e g r e ACTIVIDADE: Coberturas Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 10

AVALIAÇÃO DE RISCOS
Ref. NR MEDIDAS SUPLEMENTARES
ND NE NC
CLASSIF.

720
1 6 2 60 Proibidas actividades sobrepostas
II

720
2 6 2 60 Delimitar frentes de trabalho
II

800
3 2 4 100 Antes de iniciar os trabalhos solicitar cadastro das infra-estruturas
II

4 2 3 60 120 Antes de iniciar trabalhos pulverizar com água as frentes de trabalho


III

5 2 4 60 480 Uso de EPi´s


II

Elaborado: Aprovado:
Pág. 1 / 2
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO : Casa Alegre ACTIVIDADE: Ferramentas manuais Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 11

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS Ref PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO SINALIZAÇÃO EPI’S
. E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
Interdição a
existência de
Formação inicial Capacete,
Queda de objectos na colaboradores não
01 ___ e de acordo com ___ Botas de
manipulação afectos à actividade
a actividade biqueira de aço
nas imediações da
mesma
Formação inicial Luvas, botas e
e de acordo com os demais
Manuseament Contacto directo com
a actividade equipamentos a
o ferramentas ferramentas manuais Utilização do
Cortes ou golpes por utilizar de
02 equipamento para o ___ ___
objectos ou ferramentas acordo com os
fim a que se destina
riscos
associados ao
equipamento
Utilização do Formação inicial Óculos de
Projecção de fragmentos
03 equipamento para o __ e de acordo com __ protecção e
ou partículas
fim a que se destina a actividade luvas

Elaborado: Aprovado
Pág. 2 / 2
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO : Casa Alegre ACTIVIDADE: Ferramentas manuais Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 11

AVALIAÇÃO DE RISCOS
Ref NR MEDIDAS SUPLEMENTARES
ND NE NC
CLASSIF.
_________________________________________
01 - 3 10 -

_________________________________________
02 - 3 10 -

_________________________________________
03 - 3 10 -

Elaborado: Aprovado
Pág. 1 / 2
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO : Casa Alegre ACTIVIDADE: Pinturas Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 12

RISCOS MEDIDAS EXISTENTES / PREVISTAS (FPS E OUTROS)


ACÇÃO/
PERIGOS Ref PROCEDIMENTOS PROTECÇÃO FORMAÇÃO
TAREFA DESCRIÇÃO SINALIZAÇÃO EPI’S
. E PRÁTICAS COLECTIVA EXPERIÊNCIA
Dar a conhecer a
ficha de dados
Exposição a substâncias Uso de
01 ___ de segurança e ___
químicas máscaras
toxicológica dos
produtos
Dar a conhecer a
Existência de
ficha de dados
Não fumar quando extintor na
Incêndio 02 de segurança e ___ -
Utilização das tintas, usa tintas, vernizes frente de
Pinturas toxicológica dos
vernizes trabalho
produtos
Formação inicial
Não trepar guarda-
e de acordo com Arnês de
corpos Sistemas de
a atividade segurança;
Respeitar e utilizar guardas em
Queda em altura 03 __________ Epi’s de uso
corretamente os todo os vãos
obrigatório
EPI’s; Respeitar o de trabalho
plano de montagem

Elaborado: Aprovado
Pág. 2 / 2
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
(IPAR) Data: 2012.07.16
Rev. 0

OBRA/ESTALEIRO : Casa Alegre ACTIVIDADE: Pinturas Rotina X Não Rotina □ IPAR Nº 12

AVALIAÇÃO DE RISCOS
Ref NR MEDIDAS SUPLEMENTARES
ND NE NC
CLASSIF.
_________________________________________
01 - 3 10 -

_________________________________________
02 - 3 10 -

Colocar todos os elementos correspondentes ao andaime, nomeadamente os elementos que conferem estabilidade.
720
1 6 2 60 Montar guarda-corpos a 90 cm, 45cm e 15 cm.
II
As pranchas não podem criar espaços entre elas.

Elaborado: Aprovado
ANEXO I.6

Compilação Técnica da Obra


C O M P I L A Ç Ã O T É C N I C A – “Casa Alegre” Pág. 1/6
CT/P946.eA.r00
1 Introdução

A presente Compilação Técnica da Obra, refere-se a uma obra de “Recuperação e reabilitação


de Habitação Unifamiliar localizada na R. Alegre n.º44, Foz do Douro, Porto”. Este documento
foi elaborado de forma a responder ao artigo 16º do Decreto-lei n.º 273/2003 de 29 Outubro.
Segundo este, a Compilação Técnica da Obra deverá incluir os elementos úteis a ter em conta
na futura utilização, assim como em trabalhos posteriores à sua conclusão, de forma a
preservar a segurança e saúde de quem os executar.
A Compilação Técnica da Obra constitui um registo que reúne e indexa informação referente
à estrutura implementada, e irá permitir, durante o seu ciclo de vida útil, servir de suporte às
diversas intervenções que poderão ocorrer futuramente.
Assim, este documento permitirá auxiliar e formalizar intervenções posteriores que possam
emergir na utilização corrente do espaço em causa, na sua conservação/manutenção, no
restauro, na alteração e, até na sua eventual demolição, permitindo antecipar riscos de
trabalho e preservar a segurança e saúde de quem os executar.
Este documento integra projectos das diversas especialidades, planos e estudos efectuados
para execução da obra, constituindo-se assim o arquivo desta.
A Compilação Técnica é um documento dinâmico, que se iniciar durante a fase de projecto e
que sofre alterações até a obra estar concluída, momento em que deverá ser entregue ao
Dono Obra. Durante a elaboração do projecto foram adoptadas soluções técnicas e
organizativas que minimizem os riscos na exploração/manutenção da obra, sendo
identificativos no presente documento os elementos a compilar que permitam a sua correcta
caracterização.
Ao Dono Obra compete-lhe posteriormente manter e actualizar a Compilação Técnica
assegurando a transferência de todos os documentos que a compõem (e nela são referidos)
sempre que a propriedade ou a responsabilidade pela gestão da infra-estrutura sejam
alteradas.
Esta actualização incluirá a caracterização de alterações físicas da construção ou a
substituição de equipamentos ou redes técnicas por outros de natureza diferente

C O M P I L A Ç Ã O T É C N I C A – “Casa Alegre” Pág. 2/6


CT/P946.eA.r00
2. Obrigações dos Intervenientes
Dono Obra:
O Dono Obra deve elaborar ou mandar elaborar uma compilação técnica da obra. Deverá
também assegurar que a compilação técnica seja actualizada com os elementos relevantes,
em intervenções posteriores que:
- não consistam na conservação, reparação, limpeza da obra;
- afectam as características e as condições de execução de trabalhos posteriores;
O Dono Obra deve disponibilizar a Compilação Técnica para consulta dos intervenientes em
qualquer tipo de trabalhos subsequentes à construção. No caso de venda ou arrendamento
da loja, deverá colocar á disposição dos novos proprietários ou locatários este instrumento
da prevenção.
Autor de Projecto:
O Autor de Projecto deve colaborar com o dono de obra, ou com quem este indicar, na
elaboração da compilação técnica, iniciar a compilação técnica nas situações em que não haja
coordenador de segurança em projecto e recolher junto da entidade executante os
elementos necessários para a complementar caso não exista um coordenador de segurança
em obra.
Coordenação Segurança:
A Coordenação Segurança em Projecto tem como obrigação iniciar a organização da
compilação técnica da obra e completá-la nas situações em que não haja coordenador de
segurança em obra.
A Coordenação Segurança em Obra tem como obrigação integrar na compilação técnica da
obra os elementos decorrentes da execução dos trabalhos que dela não constem.
Entidade Executante:
A Entidade Executante deve fornecer ao autor do projecto, ao Coordenador de Segurança em
Projecto, ao Coordenador de Segurança Obra ou, em falta destes, ao Dono Obra os elementos
necessários à elaboração da compilação técnica da obra. De acordo com a legislação em vigor, o
Dono de Obra pode recusar a recepção provisória da obra, enquanto a entidade executante não
prestar os elementos necessários à elaboração da Compilação Técnica da Obra.

C O M P I L A Ç Ã O T É C N I C A – “Casa Alegre” Pág. 3/6


CT/P946.eA.r00
3. Identificação da Obra e Intervenientes

Nas tabelas abaixo, encontram-se os elementos relativos á identificação completa do Dono


Obra, do Autor ou Autores de Projecto, da Coordenação de Segurança em Projecto e em
Obra, da Entidade Executante, bem como de Subempreiteiros ou Trabalhadores
Independentes cujas intervenções sejam relevantes nas características da mesma (alínea a),
ponto 2 do artigo 16.º do DL 273/2003 de 29 Outubro.

Endereço Completo da Obra (Morada, Localidade e Código Postal)


R. Alegre 44. Foz do Douro, Porto

Dono Obra (Designação, Domicilio ou Sede e Contactos)


Helmut Olaf Kempin
R. Sá de Albergaria 205-A, 4150-646 Porto

Autor(es) Projecto (Morada, Localidade e Código Postal)

Arquitectura
236 Arquitectos Lda
Av. Montevideu 236, 4150-516 Porto

ITED, Electricidade, AVAC, Acústica, Térmica – ENESCOORD


R. da Torrinha n.º75 rch drt - Porto

Coordenador de Segurança em Projecto (Designação, Domicílio ou Sede, Contactos)

C O M P I L A Ç Ã O T É C N I C A – “Casa Alegre” Pág. 4/6


CT/P946.eA.r00
Coordenador de Segurança em Obra (Designação, Domicílio ou Sede, Contactos)

Entidade Executante (Designação, Domicílio ou Sede, Contactos)

Subempreiteiros (Nome, Especialidade, Morada, Localidade e Código Postal)

Trabalhadores Independentes (Nome, Especialidade, Morada, Localidade e Código Postal)

Trabalhadores Independentes (Nome, Especialidade, Morada, Localidade e Código Postal)

4. Descrição da Obra
A empreitada em causa é de recuperações e ampliação de uma moradia unifamiliar sita na E. Alegre,
44 do Douro, Porto.
A empreitada prevê demolição de paredes exteriores, ficando apenas uma parede, cujo escoramento
está a ser analisado, pelo projectista de estruturas.
As actividades a realizar estão definidas no caderno de encargos de cada especialidade; devendo a
entidade executante analisar / consultar esta informação e transmitir à sua cadeia de subcontratação
e trabalhadores independentes por si contratados. Portanto este PSS Projecto, não substitui em nada
cada especificação do caderno de encargo de cada projecto, assim como, não se sobrepõem ao
Projectos de Licenciamento e Execução. Regista-se que o PSS Projecto, foi desenvolvido quando os

C O M P I L A Ç Ã O T É C N I C A – “Casa Alegre” Pág. 5/6


CT/P946.eA.r00
restantes projectos também estavam a ser realizados. Este PSS Projecto, não desresponsabiliza a
Entidade Executante desenvolver este documento e efectuar a avaliação de riscos de acordo com as
versões de projecto que irão ser apresentadas. O caderno de encargo, memória descritiva, desenhos
das diferentes projectos, deve ser igualmente encarado como um elemento importante a consultar e
ter em consideração na preparação das actividades em termos de Segurança para a realização das
diferentes actividades (definição de medidas de prevenção de acidentes de trabalho) e na avaliação
de riscos.
Chama-se a atenção para o facto do Edifício está a ser construído próximo da zona Costeira, sendo
necessário ter em consideração a natureza do solo, aparecimento de eventuais linhas de água, nos
trabalhos das infra-estruturas e na definição das medidas de prevenção para os trabalhos.

4.1. Memória Descritiva

A memória descritiva está mencionada nos diferentes projectos de Licenciamento e Execução.

4.2. Projecto Telas Finais


Pretende-se com este subcapítulo reunir e indexar os projectos adjudicados pelo Dono Obra nas suas
versões finais, com todos os elementos integrantes dos mesmos.
Deverão constar neste capítulo tanto o projecto geral, assim como, os projectos das diversas
especialidades, que refiram os aspectos estruturais, as redes técnicas e os sistemas e materiais
utilizados.
Paralelamente, devem ser considerados todos os projectos referentes ao edificado, que envolvam
instalações técnicas, nomeadamente condutas e redes enterradas ou aéreas, que existam
previamente ou foram instalados na presente obra.

C O M P I L A Ç Ã O T É C N I C A – “Casa Alegre” Pág. 6/6


CT/P946.eA.r00
ANEXO I.7

Registo de Distribuição de
Documentos
REGISTO DE DISTRIBUIÇÃO DE DCUMENTOS Pág. 1 de ____
Dono da Obra:
Obra:
Empreiteiro

DOCUMENTO
 Plano de Segurança e Saúde (PSS);  Compilação Técnica da Obra (CT);  ___________________________________;
 ____________________________;  _______________________________;  ________________________________

REF.ª NOME DO DETENTOR DO PSS ENTIDADE DATA RUBRICA OBSERV.


1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Nota: Este quadro deverá ser mantido actualizado pelo Adjudicatário à medida que o PSS for sendo distribuído pelos
subcontratados e sucessiva cadeia de subcontratação.

Distribuição de Documentos
ANEXO I.8

Entrega PSS Inicio Obra


Declaração de Recepção do Plano de Segurança e
PÁGINA
Saúde no início da Empreitada
1/1

DECLARAÇÃO
_______________________________________________________________________________________________ ,

Adjudicatário da empreitada de “…”, declara ter recebido o Plano de Segurança e Saúde (PSS) para a mencionada
empreitada comprometendo-se a cumprir o preconizado nesse PSS com proficiência tendo em conta a legislação em
vigor e a propor as alterações que se revelarem necessárias face aos processos construtivos e métodos de trabalho
utilizados no estaleiro.

_____ de ______________________ de 20__

O Representante do Adjudicatário

______________________________________________________

Entrega de PSS - Inicio de Obra


ANEXO I.9

Identificação de Trabalhadores e
Inspecção Médica
Número Página
IDENTIFICAÇÃO DE TRABALHADORES E INSPECÇÃO MÉDICA ______ ___/___
Dono da Obra: Código:

Obra: Fiscalização:

Adjudicatário:

Reg. N.º B.I. Nº da Data de Inspecção Médica


Nome do trabalhador Entidade Patronal (*) Categoria Profissional
N.º ou Passaporte Segurança Social Admissão Data últ. Data próx.

Preparado por: Data: Verificado por: Data: Aprovado por: Data:


(*) E = Empreiteiro; S = Subempreiteiro / Tarefeiro; TI = Trabalhador independente
Identificação de trabalhadores e inspecção médica
Identificação de trabalhadores e inspecção médica
ANEXO I.10

Controlo Subempreiteiros
Número Página
CONTROLO DE SUBCONTRATADOS E SUCESSIVA CADEIA DE SUBCONTRATAÇÃO
______ ___/___
Empreitada: Código:

Dono da Obra: Fiscalização:


Empreiteiro:

Ref.ª N.º max. trab. Período de intervenção Alvará de construção / Registo / Outro alvará
Ref.ª Empregador Tipo de trabalho que executa
Emp. na obra Início Fim Alvará Registo Cat. Subcat. Classe Outro

--- ___/___/____ ___/___/____


___/___/____ ___/___/____
___/___/____ ___/___/____
___/___/____ ___/___/____
___/___/____ ___/___/____
___/___/____ ___/___/____
___/___/____ ___/___/____
___/___/____ ___/___/____
___/___/____ ___/___/____
___/___/____ ___/___/____
___/___/____ ___/___/____
___/___/____ ___/___/____
___/___/____ ___/___/____
___/___/____ ___/___/____
Notas: (1) A referência pode ser um número sequencial (na 1.ª linha deve figurar o empreiteiro); (2) Na 3.ª coluna deve indicar-se o n.º de Ref.ª do empregador com quem possui contrato; (3) Na 4.ª coluna deve indicar-se o n.º máximo de trabalhadores na obra; (4) O fim da intervenção deve ser indicado após a saída do empregador; (5) Indicar
os números dos alvarás de construção ou outros, dou títulos de registo e a s categoria e subcategorias mais relevantes e classes em função do tipo de intervenção nesta empreitada; (6) Anexar cópia dos respectivos Alvarás ou Registos de exercício de actividade

Preparado por: ___/___/______ Verificado por: ___/___/______ Aprovado por: ___/___/______

Controlo de Subempreiteiros
ANEXO I.11

Controlo Equipamentos de Apoio


Número Página
CONTROLO DE EQUIPAMENTOS DE APOIO
______ ___/___
Dono da Obra: Código:

Obra: Fiscalização:

Adjudicatário:

EQUIPAMENTO DE APOIO REVISÕES PERIÓDICAS CERTIFICAÇÃO ACÚSTICA ESTADO DO EQ NÃO Rubrica do Subst.
REG. Data da Data prevista CONF. Resp. pelo Reg.
N.º Ano Em dia ? Não Aplicável / Possui ? Conforme ?
Código Designação NA Última da próxima N.º controlo N.º
N.º Série Fabrico Sim Não NA Sim Não Sim Não

Preparado por: ___/___/______ Verificado por: ___/___/______ Aprovado por: ___/___/______

Equipamentos Apoio
ANEXO I.12

Não Conformidades
Número Página
REGISTO DE NÃO CONFORMIDADE E DE ACÇÕES CORRECTIVAS E PREVENTIVAS
______ ___/___
Dono da Obra: Código:

Obra:

Descrição da não conformidade:

Localização: Documentos de referência:

Descrito por: ___/___/___ Verificado por: ___/___/___

Descrição das acções:  correctivas  preventivas  Aceite a acção proposta


 Aceite nas condições em anexo
 Rejeitado
 ____________________________________

Correcção até: ___/___/___ Proposto por: ___/___/___ Aprovado por: ___/___/___

Execução das acções correctivas / preventivas:

Executado por: ___/___/___ Controlado por: ___/___/___ Verificado por: ___/___/___ Aprovado por: ___/___/___

Registo Não Conformidades


ANEXO I.13

Controlo Seguros
Número Página
REGISTO DE APÓLICES DE SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHO ______ ___/___
Dono da Obra: Código:

Obra: ASC – Fiscalização:

Adjudicatário:

Reg. Nome da empresa (*) Companhia de seguros e Número da Validade da Modalidade (**) Periodicidade
N.º ou do trabalhador independente Ramo de Actividade apólice apólice PF-CN PF-SN PV do pagamento

Preparado por: Data: Verificado por: Data: Aprovado por: Data:


Apólices Seguro
(*) E = Empreiteiro; S = Subempreiteiro / Tarefeiro; TI = Trabalhador independente; (**) PF-CN = Prémio fixo com nomes; PF-SN = Prémio Fixo sem nomes; PV = Prémio Variável

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